Estudo mostra como homens e mulheres levantam capital para suas empresas (e o que aprender com eles!)

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(Imagem: Shutterstock)

Homens e mulheres administram seus negócios de maneiras muito diferentes e isso não é de hoje. Quer um exemplo? Enquanto nós, mulheres, tendemos a nos preparar para evitar o aumento de uma dívida, os homens preferem juntar um dinheiro extra para fazer seu negócio ir mais longe, mesmo que apostando em jogadas mais ambiciosas.

De acordo com o artigo “Acesso à análise de literatura de capital”, resultado de uma pesquisa conduzida pela economista americana Alicia Robb e pela professora de Finanças na Universidade de Hartford, Susan Coleman, homens e mulheres diferem não apenas na forma que adotam para levantar capital, mas também em quanto capital eles gastam e de que forma preferem gastá-lo.

Ficou curiosa para conhecer os detalhes dessa pesquisa mais à fundo e, porque não, aprender um pouco com os homens? Confira abaixo as cinco principais conclusões desse estudo.

Mulheres levantam quantidades menores de capital

As especialistas descobriram que as mulheres preferem confiar em fontes pessoais de financiamento e são três vezes menos propensas a se aproximarem de “investidores-anjos” – pessoa física ou jurídica que faz investimentos com seu próprio capital em novas empresas com um alto potencial de crescimento, como as startups – para financiamento de capital. E mais: o time feminino é menos propenso a usar contatos pessoais (como amigos íntimos e conhecidos) para pedir ajuda com o financiamento, preferindo sempre recorrer aos bancos para conseguir a quantia desejada.

Homens e mulheres usam os chamados “bootstraps” de maneiras diferentes

Nunca ouviu falar de “bootstrap”? O termo é usado para denominar quem abre uma startup usando somente recursos próprios, sem recorrer a investidores externos. Mulheres tendem a ser mais dependentes do capital próprio e do financiamento interno do que os homens. Ou seja, mulheres preferem usar o capital próprio ao invés de recorrerem ao cheque-especial, enquanto os homens preferem usar uma pequena parcela do capital próprio para cobrir o cheque-especial mais tarde.

Mulheres têm mais controle de suas empresas do que os homens

Outro resultado interessante da pesquisa é que as mulheres se mostram mais preocupadas com possíveis riscos e preferem ter controle total sobre seus empreendimentos. Isso explica, por exemplo, porque empreendedoras preferem manter suas empresas pequenas e gerenciáveis, evitando cair em situações em que um financiamento ou o uso do cheque-especial é inevitável. O lado negativo, porém, é que elas demoram mais para impulsionar o crescimento da empresa, preferindo se manter numa zona segura.

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Mulheres são mais propensas a terem seu pedido de crédito negado

Quando o assunto é dinheiro, a diferença de gênero é uma das razões para dados alarmantes. Ao analisar as taxas de aprovação de empréstimos nos bancos americanos, a pesquisa descobriu que mulheres têm uma taxa de aprovação muito mais baixa que a dos homens. Dois motivos explicam essa diferença: 1. Crédito pessoal abaixo do ideal (uma vez que elas preferem usar o capital próprio a recorrer a terceiros) 2. Muitos negócios dirigidos por mulheres tendem a ser domésticos. Resultado: mulheres precisam adiar várias etapas do seu negócio a fim de promover o crescimento da empresa por conta própria.

Mulheres se dão melhor com o financiamento coletivo

Que tal buscar um financiamento coletivo para levantar capital para sua empresa? Para quem não conhece, esse tipo de financiamento (também chamado de crowdfunding) consiste em captar capital para iniciativas de interesse coletivo através da união de múltiplas fontes de financiamento, normalmente pessoas físicas. O estudo mostrou, por exemplo, que as mulheres têm um sucesso rápido em levantar pequenas quantias de capital de muitas pessoas, especialmente ao usar o apelo emocional naturalmente ligado ao gênero. O fato de pedir quantias menores, aliás, ajuda com que nós, mulheres, alcancemos nossas metas mais facilmente.

Conclusão: mulheres criam metas mais realistas e jogam mais na defensiva. Homens são mais ousados e ambiciosos. A verdade é que, no mundo dos negócios, não existe uma fórmula mágica na hora de levantar capital ou fazer seu empreendimento crescer e ser um sucesso. Assim como num jogo de cartas, quando chegar o momento de tomar uma decisão importante, avalie os prós e contras, meça seus riscos e possíveis prejuízos.

Deu coragem e sentiu que a oportunidade vale a pena? Inspire-se nos homens e arrisque. Se der medo, vai com medo mesmo, desde que ele não tire o seu sono ou faça você se sentir insegura.

Bjs e boa sorte,
Fabi Scaranzi

Planilha de gastos mensais: como fazer?

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(Imagem: Shutterstock)

Não tem jeito, com uma rotina tão corrida, a melhor forma de controlar seus gastos e organizar suas finanças é dando baixa em tudo o que entra e sai da sua conta diariamente, de preferência criando uma planilha. A prática, entretanto, exige muita disciplina e organização.

Para nos ajudar nessa tarefa, existem online alguns modelos de planilha de controle financeiro que categorizam todas as nossas movimentações bancárias automaticamente.

As opções são tantas que o melhor truque na hora de escolher a sua é pensar o seguinte: se você tem pouco tempo e não tem paciência para guardar as notinhas do cartão e anotar todos os seus gastos diariamente, o aplicativo do GuiaBolso.com é a opção mais indicada. Tudo o que você precisa é colocar seus dados no internet banking e deixar que o aplicativo resolva toda aquela parte chata pra você.

Agora, se você é super organizada e perfeccionista, e sabe bem como mexer no Excel, pode criar uma planilha de gastos mensais de acordo com o seu perfil e tipo de contas.

Planilha de gastos: pode onde começar
A criação dessa planilha parece um desafio, mas depois que você pega a prática, fica bem fácil inserir seus gastos, depósitos e retiradas diariamente.

O primeiro passo é levantar todos os seus gastos mensais e acompanhar seu extrato bancário do mês anterior, monitorando todas as pequenas despesas feitas.

É preciso ter em mente que cada uma dessas despesas deve ser inserida na planilha de gastos mensais com uma breve descrição. Por exemplo: almoço – R$ 25; conta de luz – R$ 50 e por aí vai… Assim, no fim do mês,  você só precisa somar tudo, descobrir qual foi sua despesa mensal e verificar se ela foi maior ou menor do que a sua renda.

Seu gasto mensal foi menor? Ótimo! Agora você pode criar até uma segunda página na sua planilha para anotar o montante que conseguiu guardar e o quanto vale a pena ser enviado para uma poupança. Assim, você aumenta suas chances de alcançar seus objetivos financeiros.

Agora, se seu gasto foi maior do que seu saldo, atenção! É preciso rever todos os seus gastos e adequá-los à sua realidade financeira. Já ouviu falar da regra dos 50-15-35? A ideia é bem simples: reserve 50% do seu saldo para despesas essenciais, como moradia, alimentação, saúde, transporte e educação, e 15% para prioridades financeiras, caso você esteja endividada. Com suas dívidas e gastos importantes quitados, sobrou 35% pra você manter seu estilo de vida, investindo seu dinheiro com atividades e compras de lazer, como viagens, restaurantes, shoppings. Viu como é fácil? Dá uma olhada no exemplo abaixo:

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Como escolher a planilha mais indicada pra você
Agora que você já sabe onde estão seus principais gastos e qual área da sua vida exige uma maior movimentação na conta bancária, chegou a hora de escolher o modelo de planilha mais indicado pra você. Para isso, observe que uma se difere graficamente da outra, de acordo com a modalidade de visualização de valores.

Seja como tabela de Excel (baixe aqui!), ou até mesmo com gráficos comparativos com os meses anteriores, o melhor é experimentar mais de uma opção e escolher qual delas se adéqua mais ao seu estilo. O importante é sempre lembrar que você vai precisar alimentar sua planilha mensalmente, anotando todos os gastos – até mesmo aquele cafezinho no fim da tarde. Só assim você conseguirá chegar mais próximo dos seus sonhos financeiros, tendo a certeza de não se perder no caminho, nem dar “passos maiores que a perna”.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Vergonha financeira: por que é tão difícil para as mulheres falarem sobre dinheiro

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(Imagem: iStock)

Lendo algumas pesquisas sobre a relação das mulheres com o dinheiro, descobri que até mesmo aquelas mais bem-sucedidas e ambiciosas se encolhem na hora de falar sobre finanças.

Não é à toa que nos últimos dois anos surgiram grandes iniciativas para encorajar as mulheres a tomarem frente de suas finanças e dominarem questões como investimentos, rendimentos, poupanças… A ideia é conversar com mulheres que ainda sentem vergonha de falar abertamente sobre dinheiro e fornecer ferramentas através de mentores e profissionais da área de economia para sanar dúvidas, dar dicas e acabar com a insegurança.

Quando o assunto é dinheiro, existem três grandes vilões que fazem as mulheres se sentirem acanhadas e desconfortáveis:

– Estereótipos de gênero: a falsa ilusão de que as mulheres não gostam de correr riscos ou não têm interesse em investir.

– A falta de uma estratégia financeira: entender importância do investimento, principalmente quando pesquisas já revelaram que mulheres tendem a viver mais, mas ainda assim ganham menos que os homens.

– Mudanças demográficas: estudos revelam que até 2026, 50% dos ativos financeiros estarão nas mãos das mulheres. Em 2030, esse número pode aumentar para 65%. Mas atualmente não existem recursos financeiros suficientes para nos ajudar a administrar essa riqueza.

Mas afinal, o que é essa tal vergonha financeira?
A professora e pesquisadora na Universidade de Houston, Brené Brown, define vergonha como o medo da desconexão –  esse sentimento de “eu não sou [insira aqui um adjetivo: boa, forte…] o suficiente” ou “eu não sou digna de ….”. Todas nós já pensamos alguma vez na vida que não somos inteligentes o suficiente, não ganhamos o suficiente ou não estamos fazendo o suficiente e, por isso, não mereço *algo*.

Brené Brown descobriu também que a vergonha muda de gênero para gênero. Segundo ela, “vergonha, para as mulheres, é uma rede de expectativas conflitantes e inatingíveis de quem devemos ser”, enquanto para os homens é o conceito de “não ser percebido como fraco”.

Quando o assunto é dinheiro, entretanto, nós mulheres nos identificamos com os dois lados. Sentimos vergonha por não fazermos tudo – aperfeiçoar a gestão da casa, da família, nossa carreira e nossas finanças. E mais: admitimos sermos mais vulneráveis e ignorantes quando o assunto é dinheiro do que o sexo masculino. Essa vulnerabilidade, na nossa cultura, ainda é vista como fraqueza, adicionando uma camada extra de vergonha na nossa autoestima.

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(Imagem: Shutterstock)

Vergonha financeira e seus gatilhos
A pesquisadora explicou ainda que a vergonha precisa de apenas três fatores para crescer:

– sigilo
– silencio
– julgamento

Nós não falamos sobre salários. Nós nos mantemos em silêncio durante uma discussão quando o assunto são hábitos financeiros. Guardamos nossas dívidas em segredo e constantemente nos baseamos nos julgamentos dos outros na hora de fazermos escolhas. “Dez reais num café? Jamais!” Ao acreditamos que não temos força de vontade para poupar ou não somos capazes de administrar nossas finanças, o sentimento de vergonha só aumenta, levando a sensação de impotência e baixa autoestima.

Como combater a vergonha financeira?
Para quebrar esse ciclo negativo, é preciso primeiro reconhecer o que estamos fazendo e o que estamos nos sentindo. Vergonha não é sinônimo de culpa. Enquanto a culpa está associada a comportamentos (“eu fiz algo ruim”), a vergonha está associada ao “eu” (“eu sou algo ruim”).

Quer um exemplo simples? Imagine que você fez uma prova e foi reprovada porque não estudou. Essa consequência é resultado de um comportamento ou falha de caráter?

Agora tente avaliar essa diferença no contexto do dinheiro. Se você não estudar sobre finanças e investimentos, o saldo negativo da sua conta bancária será uma consequência do seu comportamento e não um reflexo de você como pessoa. Se você tem dívidas no cartão de crédito porque exagerou nas compras, isso é um resultado do seu comportamento impulsivo e não uma afirmação de que você é uma pessoa ruim.

O que fazer então? Tenha empatia por si mesma. Entenda que existem questões financeiras que você ainda não aprendeu e que isso não é um problema. Finanças não são assuntos aprendidos na escola. Se você não se sente envergonhada por não saber jogar xadrez, por exemplo, por nunca ter sido ensinada, você também pode se livrar da culpa por não saber o suficiente sobre como investir ou onde aplicar seu dinheiro.

Ao criar essa empatia por si mesma, você vai abrir o caminho para o próximo passo: se permitir ser vulnerável. Tenha coragem de deixar que outras pessoas saibam que você não tem todas as respostas e que não tem medo de ser julgada ou criticada, pelo contrário, que está aberta a tirar dúvidas e aprender.

Converse com quem entende do assunto, não tenha medo de fazer uma pergunta “boba demais”, pesquise, marque uma reunião com o gerente do seu banco ou com seu contador, tire todas as dúvidas que surgir pelo caminho. Nada melhor para se livrar da tão temida vergonha financeira do que a coragem de se mostrar vulnerável.

E você, se sente insegura para falar sobre as suas finanças pessoais? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Autônomas e freelancers: 3 cuidados para proteger suas negociações e pagamentos

Fabiana Scaranzi

Abrir o próprio negócio ou trabalhar como freelancer inclui uma série de novos desafios, entre eles blindar a sua empresa ou serviço de possíveis golpes ou até atraso nas entregas de produtos e pagamentos.

Para garantir que seu negócio esteja sempre protegido e que você receba seus pagamentos ou materiais de produção em tempo e sem crise, separei uma série de dicas práticas pra você usar sempre. Dá uma olhada!

1. Aposte em plataformas seguras

O primeiro passo para quem quer se prevenir de possíveis golpes e calotes é exigir que metade do pagamento seja feito no momento da venda ou negociação e a outra metade na hora da entrega, assim você garante que uma parte do seu trabalho seja remunerado.

Outra dica bacana é usar sites como o PagSeguro para receber pagamentos online já que ele só libera a compra depois que o pagamento é efetuado. Dessa forma, você se previne de clientes mal-intencionados e ainda prevê o fluxo de caixa do seu negócio.

2. Exija um contrato a cada compra ou venda

Mesmo que o valor do serviço ou a quantidade de produtos seja pequena, não se esqueça de exigir ou criar um contrato que firme a negociação. Ele será seu principal instrumento de garantia do trabalho a ser entregue ou recebido.

Vale lembrar que, para quem acaba de embarcar no mundo do empreendedorismo e ainda não tem um faturamento significativo, os contratos ajudam a alcançar essas metas. Por isso, lembre-se de procurar uma assessoria jurídica ou até serviços de criação, gerenciamento e assinatura de contratos online com registro eletrônico na Receita Federal – que, além de confiáveis, não exigem gasto de dinheiro (nem tempo!) com cartórios.

3. Não tenha vergonha de negociar ou cobrar serviços e pagamentos atrasados

Antes de começar a oferecer seus serviços e produtos para empresas e clientes, estipule uma tabela fixa de valores, assim como uma data certa para entregas e pagamentos. Esses dados vão te ajudar (e muito!) no momento da negociação. E nada de ter vergonha de ligar ou mandar e-mails cobrando o serviço ou pagamento caso o prazo seja excedido, hein? Você fez a sua parte e tem todo direito de cobrar pelo o que foi combinado.

dinheiro freelancer e autonomas foto dentro da matéria

Levei um golpe e agora?

Aprenda o que fazer caso você não receba seu pagamento ou serviço negociado:

– Tente uma nova negociação com o cliente e, se necessário, procure meios judiciais para conseguir seu pagamento/serviço
– Só faça transações mediante nota fiscal para preservar a legalidade de imposto
– Avalie cada caso separadamente e acredite na honestidade das pessoas. Pergunte se algo aconteceu e quanto tempo ela precisa para entregar o que foi combinado, antes de partir para medidas mais drásticas
– Tenha uma reserva financeira para que eventuais perdas não prejudiquem seu fluxo de caixa e não impactem diretamente nos seus rendimentos
Viu como é possível blindar seu negócio ou serviço?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: financasfemininas.com.br
*Imagens: Shutterstock

Como gastar seu dinheiro de forma inteligente depois que seu negócio começa a dar lucro

Depois de muito trabalho e investimento, seu negócio começa a apresentar os primeiros lucros. Vendo o dinheiro em caixa, é impossível não bater aquela dúvida: Reinvisto na empresa? Economizo? Gasto comigo?

Se ganhar dinheiro é um desafio, saber o que fazer com ele pode ser ainda mais difícil, afinal não é todo empresário que entende de gestão de lucros. Para te ajudar, separei alguns truques que vão te ensinar como gastar seu dinheiro, gerenciar suas finanças pessoais e investir em um futuro financeiro sólido sem crise. Dá uma olhada!

Investindo dinheiro na sua empresa

Não dá pra negar que o dinheiro é uma ferramenta fundamental para nos ajudar a chegarmos ao topo, principalmente para quem é empreendedor. Entretanto, antes de sair investindo o dinheiro suado que você acabou de conquistar, minha dica é definir claramente o que você quer ele faça por você.

Eu, particularmente, acredito que dinheiro gera mais dinheiro, por isso recomendo, sim, que você reinvista essa quantia na sua empresa, mas não sem antes definir algumas metas: você quer aumentar seu negócio? Deseja contratar mais funcionários? Comprar mais ou melhores equipamentos? Cada um desses serviços será capaz de fazer sua empresa crescer de maneiras diferentes, por isso é preciso ter em mente exatamente quais são as suas expectativas e objetivos a curto e longo prazo.

Peça ajuda a um profissional

Para quem está embarcando agora no mundo dos negócios, é superimportante contar com o aconselhamento de um contador. Ele vai te ensinar como guardar dinheiro, como ficar em dia com seus impostos e, principalmente, vai te nortear em como investir uma quantia desse lucro, principalmente no que diz respeito à contratação de novos funcionários.

Não esqueça de si mesma

Usar esse dinheiro para fazer sua empresa crescer e progredir é importante, mas não enquanto você tiver contas pessoais acumulando na gaveta. Por isso, atenção: só invista esse lucro em novas máquinas, divulgação ou equipe se estiver com todas as suas contas pessoais em dia.

Caso contrário, se tiver qualquer dívida para quitar (por menor que seja!) essa deve ser a sua prioridade. Seja a conta do cartão de crédito, do aluguel ou condomínio, é fundamental encerrar todas as parcelas atrasadas. Só então você vai conseguir dormir com a consciência tranquila e vai analisar com mais clareza no que investir a seguir.

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 maneiras de gastar menos nos finais de semana

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(Imagem: Shutterstock)

Aproveitar o fim de semana é uma delícia, especialmente depois de todo o estresse da rotina corrida, mas é preciso concordar: essas saidinhas podem fazer um buraco enorme no nosso orçamento se não tomarmos cuidado com os gastos excessivos!

Pensando nisso, separei algumas dicas pra você pôr em prática já e economizar na balada, em bares e restaurantes, mas sem nunca abrir mão da diversão. Anote aí!

1. Não use o Uber
Se a sua cidade tiver um bom sistema de ônibus ou metrô, prefira esses meios de transporte quando der aquela esticadinha no happy hour depois do expediente. Além de economizar na corrida, você vai ser motivada a deixar o bar mais cedo para não correr o risco de encontrar o metrô fechado e vai resistir à tentação de gastar dinheiro com aquele drink caro que você está pensando em pedir. Mas, atenção: cuidado com a segurança! Sugira a um amigo para irem embora juntos, ok? Assim ele economiza também e você acompanham um ao outro.

2. Promova encontros na sua casa
Crie um grupo no WhatsApp e diga que o encontro do próximo final de semana será na sua casa. Pense num prato fácil e barato de fazer, ou aposte em petiscos, como amendoins e queijos. Peça para o pessoal levar o que for beber. Dessa forma, vocês gastam menos e se divertem juntos, em um ambiente muito mais relaxado e descontraído.

3. Seja a motorista da rodada
Se você e seus amigos têm uma festa em outra cidade, por exemplo, se ofereça para ir dirigindo e peça para que vocês dividam os gastos com gasolina e pedágio. Assim, além de levar todo mundo em segurança e não ter um gasto a mais com taxi ou Uber, ao se dispor a ser a motorista da turma você se obriga a não beber e economiza na consumação do bar ou balada.

4. Encontre um drink gostoso que use bebidas mais baratas
Bebidas da moda, como o gim e o rum, tendem a ter um valor mais alto nos cardápios de bares, restaurantes e baladas. Por isso, vale a pena procurar quais drinks têm preços mais em conta e analisar se os ingredientes combinam com o seu paladar. Ah, e também dá para economizar na comida! Prefira as porções aos pratos individuais, já que você mata a fome e ainda divide a conta com a galera.

5. Limite-se a apenas um drink por saída
Além de fazer bem para a sua saúde, tomar apenas uma bebida alcoólica quando for a um bar ou restaurante pode fazer maravilhas pelo seu orçamento. Dê preferência para os destilados, como a vodca, que costumamos beber mais devagar. Quando o drink acabar, parta para a água ou refrigerante. Além de economizar, no dia seguinte você vai estar livre de qualquer sinal de ressaca.

6. Coma e beba antes de sair
Foi convidada para um bar ou balada e sabe que lá pratos e drinks costumam ter preços bem salgados? Faça um lanchinho leve antes de ir e tome uma taça de vinho enquanto se arruma. Além de te deixar mais solta e animada, eles previnem você se gastar por impulso com pratos e bebidas caras simplesmente porque estava de barriga vazia e morrendo de fome. Mas, atenção: nada de beber antes da festa se você estiver dirigindo, hein?

Bjs e bom divertimento,
Fabi Scaranzi

7 hábitos inteligentes para reduzir seu estresse financeiro!

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(Imagem: Shutterstock)

Você pode fazer exames regulares, ir à academia e seguir uma dieta saudável, ainda assim seu bem-estar físico e mental correm perigo se um fator poderoso e importante não for levado em consideração: suas finanças!

Sabia que o dinheiro é uma das maiores fontes de estresse de acordo com a American Psychological Association? De hipotecas a fundos de emergência; custos com assistência médica e seguro de vida; fatura do cartão de crédito e até mensalidade das crianças; preocupações financeiras vivem tirando nosso sono. Já reparou? O estresse financeiro piora ainda mais quando passamos a comparar nosso estilo de vida com aqueles amigos que estão sempre viajando, que trocaram de carro ou compraram um apartamento maior.

Resultado? Insônia, crises de ansiedade, depressão, taquicardia, pressão alta, entre outras doenças que podem, inclusive, colocar nosso rendimento em risco e até afetar a nossa capacidade de trabalhar e produzir.

Pensando nisso, separei sete hábitos simples para você pôr em prática já! Assim, você reduz seu estresse financeiro e aumenta sua felicidade, bem-estar e qualidade de vida. Ficou curiosa? Dá uma olhada abaixo!

Identifique a fonte do seu estresse e ansiedade
O primeiro passo para resolver um problema é identifica-lo. Por isso, reflita sobre o que, especificamente, causa o seu estresse financeiro e entenda que, embora seus sentimentos sejam reais, seus gatilhos podem não ser tão terríveis assim.

Desvie 10%
Preocupada por ainda não ter um fundo de emergência ou uma poupança para a sua aposentadoria? Você consegue resolver esse problema rapidinho! Tudo o que você precisa é separar 10% da sua renda mensal e depositar nesse fundo de emergência. Se no começo 10% parecer muito, diminua para 5% e aumente gradualmente, conforme você for se reeducando financeiramente e conseguindo poupar mais a cada mês.

Ah, e que tal reservar dois minutos por semana para checar seu extrato bancário e as movimentações do seu fundo de emergência, aposentadoria ou poupança? Ver o valor aumentar é motivador e vai te inspirar a poupar cada vez mais.

Monte um orçamento pequeno
Segundo a pesquisa americana, menos de 20% das famílias da América do Norte afirmam ter um orçamento sério. Entretanto, é essa pequena minoria quem mais se sente em controle sobre as próprias finanças. Sendo assim, siga o exemplo e procure reconhecer o quanto você gasta por mês em categorias amplas, como contas fixas, compras, entretenimento e combustível. Esse comparativo vai indicar se você está gastando demais ou se está dentro das suas possibilidades reais. E nada de se sentir culpada pelos gastos excessivos no passado, ok? Depois de criar uma boa noção da sua situação financeira, você será capaz de se reeducar e dificilmente cometerá os mesmos deslizes.

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(Imagem: Michael Longmire on Unsplash)

Faça um pouco de cada vez
Não consegue quitar suas dívidas de uma vez? Tente renegociar e pagar em diversas parcelas, mas sempre aumentando pelo menos R$ 50 do valor anterior. Por exemplo: imagine que você está devendo R$ 1.000. Renegocie a dívida para pagar, se possível, R$ 100 hoje, R$ 150 mês que vem, R$ 200 no mês seguinte, R$ 250 no próximo…

Avalie seus serviços pagos
Já parou para pensar quantos gastos extras você acumulou nos últimos anos? Netflix, Spotify, App Store, Google Play… os valores parecem baixos e inofensivos, mas quando somados, no final do ano podem gerar um rombo significativo no seu orçamento. O melhor a fazer é avaliar o quanto você realmente usa desses serviços e o que pode ser cancelado.

E nada de gastar esse dinheiro que juntar após cancelar alguns serviços com outras “bobagens”, hein? Aproveite para depositar esse valor em uma das suas metas financeiras, ou naquele fundo de emergência que falamos no começo.

Crie um hábito de substituição
Identifique qual comportamento financeiro você gostaria de mudar urgente. Por exemplo: você tem o costume de fazer compras online sempre que tem um dia ruim ou estressante? Substitua esse mau hábito por uma resposta mais saudável, como por exemplo 20 minutos de ioga, caminhada ou exercícios de respiração. Ou então, tire meia hora para ler um bom livro ou ligar para um amigo. A conversa pode ser tão estimulante e prazerosa quanto as comprinhas, além de ser muito mais barata.

Pechinche
Muita gente tem vergonha de pechinchar, pedir descontos, fazer acordos… mas, acredite, o hábito é super comum e faz um efeito enorme no nosso orçamento. Se bater a insegurança, lembre-se que o “não” você já tem! Agora, é a hora de fazer a proposta e colher os frutos. No pior dos cenários vocês podem chegar num meio termo ou adiar a parceria, o importante é só não sair no prejuízo.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

7 perguntas vão te impedir de comprar por impulso!

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Vamos confessar: comprar uma roupa nova, ainda mais se for em liquidação, é uma delícia! E dependendo do caso, uma vez ou outra a gente até merece se dar um pequeno mimo, né? Seja para comemorar algo que deu certo, ou até mesmo melhorar um pouquinho o humor depois de uma frustração.

Mas a compra por impulso exige atenção se for realizada constantemente e principalmente: se for para compensar algum buraco interno. Afinal, não demora até que ela comece a causar problemas, que vão desde um guarda-roupas lotado até limite do cartão de crédito estourado.

Por isso, antes de comprar uma roupa nova por impulso, aqui vão sete perguntinhas básicas que você deve fazer a si mesma. Anote já!

1. O que essa roupa trás de diferente ao meu look?
É logico que você não precisa pensar muito pra saber que aquela calça jeans usada durante a gravidez não te serve mais, mas será que essa nova peça traz algum acréscimo para a pessoa que você é hoje? Comprar por comprar significa apenas um guarda-roupas lotado, difícil de organizar e até de encontrar o que você procura. Por isso, o melhor é sempre avaliar se você já não tem uma peça similar a essa e se ela “casa” bem com outras peças que você já tem e se, juntas, vão formar looks poderosos.

2. Essa roupa valoriza suas curvas?
A peça pode até ser linda, mas nem sempre é perfeita para o seu tipo físico. Lembre-se que você tem que se sentir confortável e confiante dentro da roupa e não comprar algo apenas porque “está na moda”. Não adianta comprar uma calça skinny se você for baixinha e vai acabar aposentando a peça em breve por se sentir pequena demais toda vez que está com ela.

3. É possível criar mais de um look com essa peça?
O segredo para um guarda-roupa completo sem estar abarrotado de roupas é aquele que tem a menor quantidade de peças, mas com a maior possibilidade de combinações. Suas roupas devem ser sempre versáteis, concisas e precisam casar entre si. Por isso, antes de sair comprando desenfreadamente, tenha a certeza que essa peça vai combinar com pelo menos outras três roupas que você já possui, ou se não tem nada que combine com ela. Nesse último caso, será que o gasto vale a pena?

4. Já tenho algo parecido?
Pra que levar mais uma saia preta pra casa se você já tem outras três bem parecidas? Antes de passar pelo caixa, pense bem: não é muito mais gostoso gastar seu dinheiro (e tempo!) escolhendo uma roupa que vai te dar um look totalmente novo ao invés de comprar algo que vai te deixar mais uma vez “com a mesma cara”?

5. Essa peça combina comigo?
Quem vive antenada nas últimas novidades de moda ou segue algumas fashionistas no Instagram, não tem dificuldade de enxergar o que em breve vai virar tendência. Mas por mais que a tal roupa fica linda em celebridades ou it-girls por aí, será que elas combinam com seu estilo e personalidade? Se você faz a linha mais romântica, adora um babado e salto alto, de nada adianta comprar um sneaker só porque está super na moda. Basta pensar duas vezes para ter certeza de que ele não combina com nada no seu armário e, provavelmente, não vai nem sair da caixa.

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6. Será que preciso comprar essa roupa agora?
Quando a nossa vontade de comprar é mais por impulso e ansiedade do que, de fato, amor pela roupa, minha sugestão é colocar a peça de volta no cabide e voltar para a casa. Se a vontade passar ou se você esquecer rapidinho da peça que experimentou, é porque você não precisava dela, agora, se depois de dias aquela roupa não sai da sua cabeça, aí sim você tem cartão verde para voltar na loja e compra-la rapidinho.

7. Eu posso pagar por essa comprar agora?
Antes de sair comprando sua “roupa desejo”, certifique-se de que ela não vai criar um buraco no seu orçamento. Esse excesso no extrato do cartão normalmente acontece em épocas de liquidação e você precisa ter certeza que esse dinheiro gasto não fará diferença no fim do mês e, mais do que tudo, se a roupa em questão vale tanto a pena assim fazer um desfalque no orçamento.

Para criar o guarda-roupa perfeito
Antes de mais nada, faça uma autoavaliação: para qual tipo de ocasião serve a maioria das suas roupas? Se você passa a maior parte do seu dia trabalhando, deve focar na compra por roupas sociais, agora se você faz home office, mas não dispensa a academia, roupas esportivas devem ser o seu principal foco de compra, e por aí vai!

Em seguida, certifique-se de fazer um levantamento de tudo o que você já tem. Desde camisas e calças até lingeries, meias e sapatos. Assim fica mais fácil focar no que de fato precisa ser substituído ou preenchido no seu armário.

Por fim, retire os excessos. Será que 10 calças jeans não é demais? Nessa hora vale a pena reler minhas dicas sobre como escolher o que vale dar ou manter no guarda-roupa. Assim você não ocupa espaço à toa, nem comprar uma roupa semelhante àquela que está esquecida no fundo da gaveta.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

 

6 lições sobre dinheiro que você pode aprender com Oprah Winfrey

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(Imagem: Divulgação)

Quem me acompanha aqui no site e nas minhas redes sociais, sabe que eu sou muito fã da Oprah, não apenas por sua história de força e superação, mas também pela forma inteligente como ela sabe conduzir sua carreira, projetos e finanças.

Ouvindo a um podcast sobre a carreira da apresentadora chamado “Making Oprah”, eu não só aprendi um pouco mais sobre os papos que ela deu para chegar ao topo, como também peguei dicas ótimas sobre dinheiro que podem muito bem serem aplicadas na minha e na sua realidade financeira. Anote aí!

1. Conquiste algo pra chamar de SEU!
Chega um ponto na nossa vida onde precisamos possuir coisas e não apenas viver e trabalhar para pagar por aquilo que consumimos.

Na história da Oprah, especialmente no início da sua carreira, ela trabalhava para um programa de televisão e guardou tudo aquilo que ganhava para comprar exatamente os direitos do seu próprio programa. Não só isso, ela comprou seu próprio estudo – o que era inédito na época, não apenas para uma mulher, mas para um mulher afro-americana!

Como ela tomou as medidas necessárias para se tornar dona do seu próprio programa, ela tinha não só mais flexibilidade de horários, como também liberdade, inclusive criativa. Ou seja, ela passou a ter poder para fazer as coisas do seu jeito.

Se hoje você se vê rodeada de contas e faturas, vale a pena se inspirar na história da Oprah para tentar mudar pequenas atitudes na sua rotina. A caminhada pode ser lenta, talvez demore um pouco pra você chegar lá, mas tenha em mente que a Oprah também começou de baixo, como uma funcionária para, então, se tornar dona. Por isso, tente pagar parcelas maiores para sair das dívidas. Corte gastos que não são obrigações e economize no que puder. Não vai demorar até você sentir que tem um maior controle financeiro.

2. Faça ajustes
Apesar de todas as reviravoltas na carreira de Oprah, ela nunca teve medo de fazer ajustes e mudanças dos seus planos de vida. Quer um exemplo? Mesmo no auge da popularidade de seu programa, ela teve a coragem de demitir o produtor do seu programa (que também era seu amigo!) e o substituiu por outra pessoa.

Essa mudança levou o show a uma direção mais positiva e alcançou números ainda maiores de popularidade. Mas, isso só aconteceu porque ela estava no auge e não sentiu que precisava mudar, mas sim porque ela quis mudar para alcançar resultados melhores.

Muitas vezes, nos acostumamos a lidar com nossas finanças sempre de uma mesma maneira e só fazemos ajustes no nosso orçamento quando é extremamente necessário. Oprah, não! Ela mudava sua forma de agir não só nos momentos de crise, mas também quando estava no topo. Ao tentar coisas novas, ela alcançou resultados diferentes, ganhou mais confiança e se sentiu mais confortável para mudar seu comportamento na hora de criar uma relação com seu próprio dinheiro.

3. Invista em você mesma
Oprah investiu muito dinheiro há hora de montar a equipe ideal para levar seu show ao topo do sucesso. Ela não se importava de gastar dinheiro em seu estúdio, aparelhos de iluminação, cenário… Ela era uma mulher com ideias inovadoras, sempre investindo seu dinheiro em determinadas ferramentas e plataformas para construir algo que fosse realmente seu. Mais do que isso, ela também investiu em si mesma, se certificando de estar rodeada de pessoas de qualidade.

Você pode se inspirar na apresentadora ao investir em si mesma quando o assunto é dinheiro.  E não precisa ser algo grande, ou que coloque em risco suas finanças ou reserva financeira, mas sim em algo que te de um norte, um plano de ação. Que te estimule a continuar motivada e produzindo para chegar onde você deseja, não importa quanto tempo leve.

4. Seja única e faça disso o seu diferencial
Quando Oprah recebeu a ligação de foi escolhida para apresentar seu primeiro programa de televisão, ela respondeu ao produtor: “Você sabe que eu sou uma mulher, certo? Sabe que eu sou afro-americana e estou acima do peso, não sabe?”

Foi sua singularidade que fez com que ela se tornasse quem é hoje e é exatamente isso que você também precisa estar disposta a fazer: ser única, inclusive na hora de pensar nas suas escolhas financeiras.

Por exemplo: muitos dos seus amigos não vão entender o fato de você trabalhar até tarde ou aos finais de semana e feriados para organizar suas finanças. Muitos não vão aceitar bem você recusar convites para restaurantes, festas e baladas para poupar no fim do mês, mas são essas pequenas atitudes que vão fazer você se destacar. São esses “sacrifícios” que vão fazer você chegar lá, mesmo que isso faça algumas pessoas se afastarem de você.

Só não se esqueça que essas mudanças têm que fazer sentido pra você. Você tem que se sentir feliz, confortável. Senão, nada feito. Ok?

(Imagem: Divulgação)

5. Aprenda com as suas falhas
No início da carreira de Oprah, ela fez alguns programas em que realmente não se sentia bem. Houve, inclusive, um episódio em particular que ela recebeu um casal e a amante do marido, que aproveitou o programa para anunciar em rede nacional que estava grávida. Ao ver a dor, mágoa e choque no rosto da esposa, Oprah se sentiu péssima e disse que nunca mais permitiria que alguém usasse a sua plataforma dessa maneira, para ferir os sentimentos de outras pessoas.

Foi então que ela começou a mudar o rumo do seu show e é através dessa atitude que podemos tirar outra lição financeira valiosa: Não importa o quanto você precise gastar para ser popular ou para fazer parte ou ser aceita por um grupo (seja do trabalho, da faculdade, da academia…), com certeza, no final, não vai valer a pena ir contra a sua própria essência.

Mantenha-se fiel a quem você é! Diga “não” para programas que não condizem à sua realidade financeira quando for necessário. Explique para suas amigas, namorado ou familiares que infelizmente seu orçamento atual não permite gastos altos. Não deixe que os desejos dos outros tirem o seu sono ou façam você se sentir mal, apenas pela vontade de fazer parte de algo. Quem gostar de você de verdade, vai estar do seu lado, mesmo que o programa de final de semana seja pedir uma pizza em casa.

6. Faça doações
A Oprah é conhecida mundialmente, não só pelo seu bom humor e superação, como também por sua generosidade. Dentro e fora da televisão, ela sempre fez questão de fazer doações e apoiar diferentes causas. E isso é algo que todos nós podemos aprender.

É tão importante que, mesmo enquanto você estiver tentando sair de uma dívida e construir sua riqueza, que você mantenha suas mãos abertas e ajude a quem precisa. Afinal, é tudo uma questão de energia. Assim como Oprah, eu acredito que essa troca faz com que a vida nos devolva em dobro tudo aquilo de que fazemos aos outros – tanto de bom, quanto de ruim.

E a ajuda não precisa ser financeira. Você pode doar seu tempo, mesmo naqueles dias em que a cabeça estiver cheia de problemas. Você pode ser voluntária em um abrigo, ou doar alimentos parados na despensa e que você sabe que não vai consumir até o prazo de validade.

Se a ideia for fazer uma doação financeira, procure guarda todos os dias aqueles R$ 5 que você normalmente gastaria num café à tarde. No fim do mês, junte essa quantia e ofereça a quem precisa, seja dando o valor integral ou comprando peças de roupas ou alimentos.

Pode acreditar, todas as dicas acima vão até ajudar a chegar um pouco mais perto de onde você realmente quer estar, seja financeiramente ou como pessoa. A Oprah conseguiu, não conseguiu?

Bjs,
Fabi Scaranzi

10 dicas sobre finanças para novos empreendedores

Owner Of A coffee shop Showing Her Tasty Cakes

(Imagem: Shutterstock)

Quem está embarcando agora no mundo do empreendedorismo provavelmente já perdeu algumas noites de sono pensando nos gastos, lucros, prejuízos e investimentos, a curto e a longo prazo. Os riscos podem ser assustadores, mas, às vezes, eles são necessários para levar seu negócio até o topo.

Quando se trata de pequenas empresas, os problemas podem parecer muito maiores e até mais difíceis do que para empresas com mais de 300 funcionários. É extremamente importante manter a cabeça fria e tomar decisões inteligentes, especialmente quando o assunto é dinheiro. Financiamentos são difíceis de conseguir, ao mesmo tempo que o mundo dos negócios parece confuso e intimidados. As opções parecem ilimitadas e alguns conselhos, conflitantes.

Parece familiar? Antes de desistir do seu negócio dos sonhos, aqui fica a minha primeira dica: nenhuma pergunta é boba o bastante. Não tenha medo de pedir conselhos a pessoas mais experientes sobre o quanto aplicar, quanto economizar, quais gastos cortar, quanto investir em propaganda, estoque, material… Quando o assunto é dinheiro, é melhor garantir o óbvio do que sofrer diante de qualquer prejuízo.

Para te ajudar ainda mais a se tornar uma empreendedora com controle total das suas finanças, separei 10 dicas para você acompanhar todo o processo de crescimento do seu negócio – desde fundo de emergências até a abertura de uma conta empresarial. Assim, você aprende a aproveitar ao máximo seu financiamento e investe seu dinheiro com sabedoria. Confira!

1. Plano para aumentar seu capital: Ao determinar quanto de capital você vai precisar para abrir sua empresa, planeje tudo para custar o obro e demora duas vezes mais do que você pensava originalmente. Especialistas apontam, inclusive, que o custo médio inicial de uma pequena empresa é de R$ 30 mil.

2. Conheça a sua pontuação de crédito: Tanto a sua situação de crédito pessoal, quanto comercial afetam as suas opções de financiamento. Pesquisas mostram que pontuações de crédito pessoais mais altas estão diretamente ligadas a maior legibilidade para empréstimos comerciais, valores de empréstimos maiores e taxas de juros mais baixas.

3. Acompanhe suas compras e identifique pequenas oportunidades para economizar: Para evitar ficar sobrecarregada e cheia de metas financeiras antes mesmo de abrir sua empresa, procure por pequenas áreas onde você possa economizar de forma consistente. Que tal cortar aquele cafezinho no meio da tarde, hein? Sabia que ele é responsável por um gasto de mais de R$ 1 mil ao ano?

4. Separe suas contas pessoais das contas do seu negócio: Ter cartões de crédito e contas bancárias separadas para suas despesas pessoais e de negócios vai te ajudar a se manter organizada e a ter uma visão mais clara das suas finanças. E mais: ao usar seu cartão de crédito pessoal para criar sua empresa pode fazer com que a sua pontuação de crédito caia em até 100 pontos.

dinheiro - dicas financeiras novos empreendedores foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

5. Gaste seu dinheiro de maneira inteligente: Ao ingressar no mundo dos negócios, você pode se sentir pressionada a acompanhar o ritmo de crescimento dos concorrentes. Mantenha o foco em suas metas para tomar decisões financeiras inteligentes. Crie um orçamento que funcione pra você e evite fazer parte da maioria da população brasileira com menos de R$ 2 mil em economias.

6. Trabalhe com um profissional: Peça a ajuda de um especialista sobre estratégias de vendas para que você possa concentrar no que realmente importa: construir seu negócio. De acordo com a Fundera, empresa americana especializada em auxiliar financeiramente microempreendedores, 75% das pessoas que trabalham com um consultor financeiro estão satisfeitos com essa decisão.

7. Crie uma reserva para aposentadoria: Se você trabalha por conta própria, não terá direito a benefícios tradicionais oferecidos à funcionários, por isso, economizar se torna uma missão ainda mais crucial.

8. Reserve uma quantia fixa para um fundo de emergências: O mundo do empreendedorismo pode ser imprevisível, e poupar mensalmente um valor pré-definido vai te dar uma base de conforto e confiança se as coisas não saírem exatamente como o planejado. Trabalhe para ter de oito a 12 meses de despesas salvas. Assim, você garante estabilidade para lidar com qualquer empecilho que possa surgir em seu caminho.

9. Seja inteligente com seus impostos e contas: Guarde seus recibos para garantir que seu imposto de renda não se torne um bicho de sete cabeças. Converse com a gerente do seu banco sobre o cancelamento de taxas extras, além de descontos e outras vantagens.

10. Não se esqueça do seu objetivo a longo prazo: Assim como abrir um negócio, criar uma vida financeira estável leva tempo. Com uma noção básica de educação financeira e um sólido plano de negócio, você tem grandes chances de fazer parte dos mais de 30% de microempreendedores com empresas consolidadas no mercado há mais de 10 anos. Boa sorte!

Você se sente preparada financeiramente para abrir um negócio próprio? Quais dúvidas e inseguranças ainda tiram o seu sono? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi