Superendividamento: descubra se você está superendividada e como sair dessa!

dinheiro - superendividamento foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Muita gente acredita que, para ser considerada superendividada, é preciso assumir dívidas absurdas, de 50, 100 mil reais. Errado! Segundo o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), uma pessoa é considerada superendividada quando sua renda fica tão comprometida que ela não consegue quitar suas próprias dívidas e, em casos mais extremos, não consegue pagar contas básicas, como aluguel, água, luz e alimentação.

Ou seja, o superendividamento vai muito além daquela dificuldade de pagar o valor total da fatura do cartão de crédito ou adiar uma conta ou outra e acabar com o nome sujo. A situação é muito mais crítica e pode causar, inclusive, doenças e psicológicas.

Superendividada? Eu?
Sabia que o IDEC estima que existam hoje 30 milhões de brasileiros superendividados? Carol Sandler, especialista em finanças e Fundadora do Finanças Femininas – maior plataforma online do Brasil de empoderamento feminino através da educação financeira – sugeriu em seu site uma série de questões pra você refletir e descobrir se o superendividamento faz parte da sua realidade.  Responda já!

Suas dívidas mensais equivalem aos seus rendimentos ou superam?
Você precisa de um “bico” além do trabalho para conseguir fechar o mês?
Seu salário não dura até o final do mês?
As dívidas provocam discussões familiares?
Você não está conseguindo pagar em dia as contas de luz, água, alimentação, aluguel, condomínio?
Está depressiva ou preocupada por causa das dívidas?
Seu nome foi registrado em algum serviço de proteção ao crédito, como o SCPC?

Como sair do superendividamento
Se você respondeu “sim” para a maioria das questões, é possível que você esteja na lista dos brasileiros superendividados. Mas, calma! Antes de se desesperar, confira as dicas do Finanças Femininas pra você sair do buraco e pagar todas as suas dívidas.

Segundo Carol Sandler, o primeiro passo é anotar todas as suas dívidas. Nada de entrar em negação ou ficar na defensiva, viu? Se comprometa a encarar a situação de frente e listar todos os seus débitos, incluindo, inclusive, seus valores e taxas de juros.

Depois, é superimportante que você procure seus credores para renegociar essas dívidas. Comece sempre por aquelas que têm as maiores taxas de juros – sejam as taxas mais caras ou as que crescem mais rápido.

E, por fim, a expert enfatiza a importância de pedir ajuda! O Procon de SP, por exemplo, possui o Programa de Apoio ao Superendividado (PAS), que orienta e promove audiências de conciliação com os credores para tentar resolver a situação ali mesmo, na hora e sem complicação. Quer se inscrever? É só clicar aqui!

E se você não tem certeza se tem débitos em aberto, o melhor é fazer uma consulta em Órgãos de Proteção ao Crédito, como Serasa, SPC e Consumidor Positivo.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*fonte: financasfemininas.com.br

4 maneiras simples de acabar com hábitos financeiros ruins

Pretty brunette student withdrawing cash at an ATM

(Imagens: Shutterstock)

Não adianta negar: todas nós temos pelo menos um hábito financeiro ruim. Alguns são pequenos e parecem inofensivos – como tomar um cafezinho diferente numa cafeteria todas as manhãs ao invés de fazer o seu próprio – já outros são maiores e perigosos, como gastar de maneira desenfreada o limite do cartão de crédito.

São esses maus hábitos que muitas vezes impedem você de pagar suas dívidas e alcançar a estabilidade financeira que tanto deseja. Mas, calma! Para evitar o acúmulo de dívidas, tudo o que você precisa é fazer pequenas mudanças nos seus hábitos diários e cortar o mal pela raiz. Como? Com alguns truques simples que eu indico abaixo. Espia só!

Acompanhe seus gastos
O primeiro passo é admitir que você tem problemas em controlar seus gastos. Parece simples, mas muitas pessoas têm uma dificuldade enorme de reconhecer que é negligente com seu dinheiro. Pelo contrário, a consciência só pesa quando o peso das dívidas bate à porta.

Uma das maneiras mais fáceis de identificar seus maus hábitos financeiros e encontrar formas de economizar é acompanhando seus gastos. Como? Separando seu salário em categorias e ordem de importância, como aluguel, contas da casa, entretenimento, alimentação, transporte… Alguns aplicativos gratuitos, com o Mint, por exemplo, categorizam automaticamente seus gastos. Tudo o que você precisa é veiculá-lo a sua conta e verificar o extrato regularmente. Com o orçamento em ordem, fica super fácil identificar quais gastos extras você pode cortar.

Crie um orçamento
Criar um orçamento é, provavelmente, o conselho financeiro mais simples e, sem dúvida, o mais importante. Muitas pessoas acreditam que não precisam de um. E normalmente são essas pessoas que levam um susto no fim do mês ao verem o saldo bancário no vermelho.

A boa notícia é que criar um orçamento razoável não precisa ser um desafio. Depois de acompanhar seus gastos por um mês, você pode criar um orçamento simples adicionando as despesas recorrentes, reservando uma certa quantia para economizar e dividindo o restante em diferentes categorias, como: roupas, viagens, restaurantes, balada… E atenção: só separe uma parcela do seu orçamento com gastos pessoais depois de garantir que todas as suas dívidas e contas estejam devidamente quitadas.

dinheiro - hábitos financeiros foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

Use seu cartão de crédito e empréstimos pessoais com responsabilidade
Os cartões de crédito são verdadeiros grandes vilões para quem não tem responsabilidade financeira, afinal, eles dão acesso ao dinheiro fácil a um clique. O problema é que para isso, cobram taxas de juros extremamente altas. Como resultado, você acumula dívidas e se vê numa bola de neve, engolida em multas e juros sem fim.

Os empréstimos pessoais tendem a oferecer taxas de juros mais baixos, mas são igualmente perigosos já que podem levar a gastos excessivos e sem controle. Para evitar cair nessa armadilha e se livrar desse mau hábito financeiro, tente ver seu cartão de crédito da mesma forma como enxerga o de débito: gaste apenas o que você tem e só pegue em empréstimos a quantia que você realmente necessita.

Se você pagar a fatura total do seu cartão de crédito todos os meses, você será capaz de colher as recompensas que esse serviço oferece sem nenhum prejuízo futuro. O mesmo vale para os empréstimos: liquidando suas contas mensalmente, você deixa de acumular taxas e pagará seu saldo dentro do prazo do empréstimo.

Corte gastos por impulso
Quem nunca comprou um sapato sem de fato precisar que atire a primeira pedra. Uma vez ou outra é normal e é preciso reconhecer que você merece, sim, se dar alguns mimos de vez em quando. Só é preciso tomar cuidado com os excessos e com a frequência em que faz essas compras por impulso.

A semana da Black Friday é um ótimo exemplo! Muita gente aproveita os dias de mega descontos para comprar tudo aquilo que jamais considerou comprar antes. O desconto pode até valer a pena, mas será que você precisa mesmo de um frigobar ou um tablet novo?

Tenha em mente que comprar por impulso significa, na prática, comprar algo sem gastar tempo para considerar se aquela compra é realmente necessária e se você tem dinheiro em caixa para cobrir esse custo.

A melhor maneira de evitar gastos por impulso é, simplesmente, esperar alguns dias antes de efetuar a compra. Se você não tem certeza de que precisa mesmo de um determinado item, diga a si mesma que vai compra-lo em cinco dias se ainda quiser ou decidir que precisa dele. Esse tempo vai te permitir pensar sobre suas prioridades. Aliás, na maioria das vezes a gente descobre que perdeu interesse no produto ou se esquece dele completamente, pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 dicas de finanças para mulheres empreendedoras

dinheiro - dicas empreendedoras foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Um dos maiores desafios ao abrir um negócio próprio é organizar as finanças, garantir as contas fiquem sempre equilibradas e que o lucro supere os gastos. Mas, como é difícil, né? Ainda mais nos primeiros anos.

Para ajudar você, mulher empreendedora, a criar uma base financeira sólida, separei seis dicas pra você não só reduzir os gastos, como também manter as finanças da sua empresa sempre no azul!

1. Crie uma reserva de emergência
A reserva de emergência nada mais é do que um fundo disponível para cobrir qualquer despesa inesperada, seja a quebra de uma máquina, furto, falta de estoque, emergência médica… Para quem é empreendedora, minha sugestão é depositar nessa reserva o equivalente a três – seis meses de gastos. Por exemplo, se a sua empresa tem um gasto mensal de R$ 3 mil, o ideal é ter de R$ 3.000 a R$ 18.000 na sua reserva.

2. Cuidado com o cartão de crédito
Nada de acumular dívidas no cartão de crédito para garantir que a sua empresa tenha tudo o que precisa já nos primeiros meses. Dívidas com o cartão de crédito podem te colocar num ciclo vicioso e não vai demorar até que a sua empresa produza apenas para pagar suas dívidas, ou seja: lucro zero! O ideal é economizar bastante antes de abrir seu negócio próprio ou dar um passo de cada vez e só comprar mais máquinas, produtos ou contratar novos funcionários quando, de fato, os lucros superarem os gastos.

3. Não se iluda com a baixa contábil
Muitas mulheres empreendedoras tendem a confundir a prática de amortizar as despesas com não precisar pagar uma despesa ou serviço específico. Para quem não sabe, “amortização de financiamento” nada mais é do que a redução do valor de uma dívida ou de um financiamento, realizando pagamentos parciais. Ou seja, ao pagar mensalmente uma prestação, na verdade, você está amortizando o valor total financiado, ou fazendo uma baixa contábil. Entretanto, é preciso ter em mente que a capacidade de amortizar as despesas comerciais, apesar de ser algo super positivo, não significa que você pode gastar sem medo!

dinheiro - dicas empreendedoras foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

4. Adote a filosofia IPV: impostos, finanças, vida
Uma ferramenta comum usada por empreendedores é a regra 30-20-50, que recomenda que 30% da sua renda bruta seja destinada a impostos, 20% a poupança ou reserva de emergência e 50% com a vida.

Vale lembrar que essas porcentagens podem sofrer pequenas alterações para ajudar você a manter o foco na construção da empresa, sem misturar as contas do seu negócio com as finanças pessoais. Os 20% poupados, por exemplo, devem ser utilizados apenas para suprir alguma emergência da empresa ou até mesmo aumentar o negócio, mas nunca para pagar uma viagem com a família, por exemplo.

5. Seja realista sobre a sua “taxa de queima”
No mundo das finanças existe um termo conhecido como “taxa de queima”. A grosso modo, a taxa de queima é um índice que pode ser usado para analisar a capacidade de sobrevivência de uma empresa uma vez que ela calcula quanto tempo as reservas financeiras irão durar.

Por isso é tão importante entender o gasto mensal total da sua empresa e sempre aumentar em 20% esse valor ao planejar seus próximos passos.  Fique de olho nos seus gastos mensais para entender se você está dentro ou fora das expectativas da sua taxa de queima. Dessa forma, você pode identificar falhas nas suas finanças antes de tomar uma decisão drástica dentro de um curto período de tempo.

6. Se organize financeiramente
De nada adianta organizar sua situação financeira pessoal e deixar as contas da sua empresa uma bagunça. Saiba onde cada centavo está sendo investido e o resultado que esse investimento está trazendo. Dessa forma, você mantém o foco no crescimento dos seus negócios e elimina o estresse de olhar seu extrato bancário sem saber o que todas aquelas baixas significam.

Dicas anotadas? Dúvida com as finanças do seu negócio, nunca mais!

Bjs e sucesso,
Fabi Scaranzi

*fonte: Entrepreneur.com.

5 erros financeiros que seus pais provavelmente cometeram (e como evitar!)

dinheiro - aprender com pais foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Antes de começar essa matéria, aqui vai um primeiro conselho: se tiver a chance, pergunte aos seus pais sobre seus maiores erros e arrependimentos quando o assunto é dinheiro. Uma pesquisa recente realizada nos Estados Unidos descobriu que pessoas da geração X (de 36 a 50 anos) seguem os mesmos padrões negativos que seus pais na hora de cuidar das próprias finanças – seja gastando demais em coisas que não são essenciais, acumulando dívidas ou não economizando o suficiente para se aposentar.

A boa notícia é que ainda dá pra reverter essa tendência. Confira já minhas cinco dicas abaixo.

1. Fale sobre dinheiro
É muito comum pessoas de uma mesma família serem reservadas quando o assunto é dinheiro. Por isso, a não ser que os erros e arrependimentos financeiros cometidos pelos seus pais sejam óbvios, talvez você nunca tenha ficado sabendo de alguns momentos de crise que eles passaram.

Você pode não só aprender com os erros que viu na sua família, como também ensinar com os que já cometeu. Por exemplo: se você sabe que os seus pais não economizaram o suficiente para a aposentadoria, talvez esse seja um bom momento para você começar a poupar mensalmente e garantir um futuro seguro pra você.

2. Seja clara sobre suas próprias expectativas e valores
É fácil permitir que as nossas escolhas financeiras sejam conduzidas pelo nosso parceiro ou pelo o que a mídia diz valer a pena. Muito provavelmente, alguns dos maiores erros financeiros que seus pais cometeram foram resultados de decisões e gastos tomados sem levar em conta seus próprios valores e orçamentos.

Minha dica é que você passe a anotar as metas e objetivos com os quais você realmente se importa e crie um plano de economia para alcança-las, nem que seja fazendo pequenos cortes nos seus gastos diários.

Você não só vai se sentir mais do controle da sua própria vida financeira, como também vai aprender a evitar gastos excessivos.

3. Subtraia um terço do seu orçamento
Se você tem o costume a gastar mais do que deveria com “bobagens”, aqui vai uma dica importante que muito provavelmente seus pais não colocaram em prática: procure enxergar o seu saldo bancário considerando sempre um terço a menos do que você realmente ganha. Além de aprender a fazer cortes importantes, você vai se acostumar a pôr em prática um hábito muito importante para quem precisa aprender a economizar – aproveitar descontos, promoções, xepas, cupons, eventos gratuitos….

dinheiro - aprender com pais foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

4. Pague seu futuro primeiro
Não é preciso muito para começar a economizar a para a sua aposentadoria. Seus pais provavelmente demoraram mais para montar um fundo de aposentadoria, mas acredite, quanto mais cedo você passar a separar uma pequena parte do seu salário em um fundo de emergia, mais bem preparada você vai estar quando chegar o momento de desacelerar.

Começar separando uma pequena quantia e aumentar o valor à medida que a sua renda cresce é uma boa força de garantir que mais pra frente você esteja completamente amparada, inclusive para uma emergência. Que tal colocar um valor mínimo (R$ 50, por exemplo) em transferência automática todo mês para esse fundo? Assim, pouco a pouco você deixa seu futuro protegido e nem sente o peso desse “desfalque”.

5. Se eduque
Lá atrás aprender sobre educação financeira não era uma tarefa tão simples. As informações nem sempre estavam à mão e nossos pais também não contaram com a ajuda da internet para ter acesso rápido a dicas e sugestões sempre que batia qualquer dúvida sobre como aplicar seu dinheiro ou sair de dívidas.

Hoje, essas informações estão gratuitamente à nossa disposição. Se educar financeiramente não precisa ser um exercício chato, demorado ou complicado. Aqui no site eu conto com uma editoria voltada apenas para esse assunto e te ajudo a responder qualquer dúvida ou confusão. Ficou interessada? É só clicar aqui!

Você vai ver que assim que você passa a ler sobre o assunto todos os dias, tomar decisões mais inteligentes com o seu dinheiro vai se tornar mais fácil do que você imagina.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 razões porque a sua compra de supermercado é tão alta (e como economizar)

dinheiro - economizar supermercado foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Nos momentos de crise, o primeiro passo para economizar e manter o saldo bancário no azul é encontrar quais gastos podemos cortar ou diminuir. E isso vai muito além da sua manicure, academia ou conta na Netflix. É possível fazer reduções significativas também naquelas despesas necessárias que acabam fazendo um rombo enorme no nosso orçamento.

A compra de supermercado é uma delas! Já notou como cada comprinha básica parece ficar cada vez mais cara? Pensando nisso, separei uma lista de motivos pelos quais você pode estar gastando muito mais do que precisa e como fazer para economizar daqui pra frente. Espia só!

1. Falta de planejamento
Nunca, nunca mesmo, vá ao supermercado sem uma lista de compras pré-definida. Uma dica simples, mas super eficiente, é criar um cardápio para toda a semana. Defina com antecedência quais serão as suas refeições nos próximos sete dias, liste também o café da manhã e o lanche da tarde e se comprometa a comprar apenas o que foi estabelecido.

2. Não conhecer seus produtos básicos
Alguns itens a gente costuma comprar toda vez que vamos ao supermercado. Limão, leite e banana são bons exemplos. Pensando nisso, faça uma lista daqueles produtos que são presença garantida na sua lista a cada compra e tome decisões mais inteligentes de quando eles valem a pena serem comprados – promoções, estação especifica do ano, xepa…

3. Não experimentar algumas mudanças no cardápio
A carne, por exemplo, costuma ser uma parte cara dos gastos com supermercado. Já pensou então em reduzir o consumo semanal da proteína e fazer trocas inteligentes e mais econômicas? Você pode aumentar o consumo de feijão, incluir hummus, usar especiarias como o coentro e a páprica… Assim, você não só economiza, como também varia o cardápio. Bom, né?

4. Você esquece do seu freezer
Muita gente esquece que é possível, sim, comprar, cozinhar e guardar as sobras das suas refeições no freezer sem perder a qualidade e o sabor. Separar o que vai ser congelado em pequenas porções é uma ótima forma de economizar nas refeições futuras e ganhar tempo, ainda mais naqueles dias em que bate aquela preguicinha de cozinhar.

dinheiro - economizar supermercado foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

5. Você ignora as estações
Essa dica é simples, mas muita gente deixa de lado. Frutas, verduras e legumes, por serem produtos sazonais, variam de preço de acordo com a época do ano. Pesquise o que está em alta nessa estação e escolha receitas que deem prioridade para esses alimentos. É economia na certa!

6. Você exagera nas promoções
“Compre 3, pague 2”, “Receba 50% de graça”… Não dá pra negar que essas promoções chamam muito a atenção, mas será que elas são realmente positivas para o seu bolso e, mais ainda, para a rotina da sua casa? Além de calcular o preço original do produto e o quanto você está prestes a pagar, é importante considerar também se o excesso de comida vai ser aproveitado ou desperdiçado. Vale a pena comprar o dobro de um alimento, por exemplo, se você mora sozinha e grande parte ficará apodrecendo na geladeira? Conheça seus produtos básicos e compre-os em grande quantidade quando estiverem em oferta. Só tenha cuidado para garantir que eles estejam frescos ou sejam congelados. As ofertas de alimentos frescos que você não pode congelar, geralmente acabam no lixo.

Dicas anotadas? A ideia aqui não é tornar suas idas ao supermercado e o preparo das suas refeições numa tarefa difícil, mas sim te ensinar como se planejar para comprar menos, desperdiçar menos e economizar mais.

Bjs,
Fabi Scaranzi

5 gastos desnecessários para cortar do seu orçamento de uma vez por todas

dinheiro - gastos desnecessarios foto de dentro 2

(Imagem: Shutterstock)

Obedecer a um orçamento pré-definido é, pra mim, uma das lições básicas mais eficientes quando o assunto é educação financeira. Se você não sabe para onde vai seu dinheiro todos os meses, encontrar novas maneiras e economizar e otimizar sua renda será praticamente impossível.

É preciso ter em mente, entretanto, que se planejar com antecedência não significa cortar de vez aquela sensação gostosinha de fazer alguns gastos inesperados, mas sim se preparar o melhor possível para pagar todas as suas despesas e estar protegida financeiramente para qualquer emergência ou eventualidade.

Outra coisa importante que você precisa levar em conta é que as nossas prioridades de vida mudam de tempos em tempos. Por isso, certos gastos que antes faziam sentido pra você, hoje podem não fazer mais.

Pensando nisso separei cinco gastos que nós, mulheres, muitas vezes assumimos mensalmente sem, de fato precisar. Não estou dizendo pra você cortar de vez alguns cuidados pessoais com o seu corpo e bem-estar – afinal, a gente merece! – mas quero te mostrar como é possível adaptá-los, e o melhor: gastando bem menos. Espia só!

1. Tomar café fora de casa
Nossa vida toma um ritmo tão corrido as vezes, que na pressa de levarmos as crianças para a escola ou nos prepararmos para uma apresentação importante, deixamos alguns cuidados básicos com a nossa saúde em segundo plano, como tomar café da manhã antes de sair, por exemplo. Resultado? Naqueles 10 minutinhos de pausa corremos para comprar um café em alguma padaria ou cafeteria.

Não é segredo que esses cafés são bem mais caros e, se consumidos com frequência, podem fazer um rombo enorme no nosso orçamento. Minha dica? Compre uma quantidade maior de pães e congele. Ao acordar, tire um pão do congelador e coloque no forno enquanto se arruma. Outra dica que vale a pena é investir numa máquina de café em cápsulas. Rápidas, elas preparam cafés super gostosos em poucos minutos e ainda oferecem diferentes opções de sabor: macchiato, ao leite, expresso… Uma delícia!

2. Pagar o pacote anual da academia
Academias costumam oferecer valores bem atrativos para quem paga o plano anual, mas me responda com sinceridade: você é daquelas que encara os exercícios físicos faça chuva, ou faça sol, sem preguiça? Se for, ok! Se não, o melhor é pagar por mês, assim você não corre o risco de sair no prejuízo ao ser cobrada por um serviço que não está usando.

Se você tiver espaço em casa, que tal comprar alguns aparelhos, como bolas, halteres e caneleiras para fazer seus ali mesmo? No YouTube você encontra diversos vídeos com séries e dicas pra você treinar sem precisar ir à academia. Se você pegar firme, o resultado será o mesmo!

dinheiro - gastos desnecessarios foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

3. Manicure e pedicure toda semana
Naqueles momentos de crise, onde é preciso segurar os gastos e diminuir as compras, uma boa ideia é cortar pelo menos por um período, as idas ao salão para fazer pé e mão. Sabia que, em média, quem faz as unhas das mãos toda semana gasta mensalmente R$ 120? Em um ano esse valor pode chegar em até R$ 1800 se você incluir nessa conta o serviço de pedicure pelo menos uma vez por mês.

Minha dica é que você passe a treinar em casa para fazer sua própria unha, nem que no início você só vá ao salão para esmaltar (o que faz o valor do serviço cair significativamente). Pode parecer difícil, mas com a prática você aprende a melhor maneira de cuidar das suas unhas com a mesma excelência de uma profissional.

4. Depilação em salão
Os salões de beleza cobram uma média de R$ 80 para depilarem pernas e virilha. Resultado? Um gasto de R$ 960 por ano se você conseguir fazer depilação apenas uma vez por mês – o que, convenhamos, é bem difícil!

Para economizar, você pode escolher algumas saídas: raspar os pelos com lâmina se isso não irritar sua pele, comprar em drogarias e farmácias folhas de cera fria para fazer depilação em casa, ou se estiver podendo investir, fechar um pacote de depilação à laser. Em médica, 10 seções custam R$ 2 mil que, na maioria dos casos, podem ser divididos em várias parcelas. O gasto pode parecer exagerado agora, mas já imaginou a economia que você vai fazer se não precisar se depilar nunca mais?

5. Superar as expectativas de outras pessoas
Trocar de carro, comprar um celular mais moderno, fazer uma viagem internacional, ter uma bolsa de grife… Todos esses gastos excessivos só vão fazer sentido na sua vida se for algo que você sentiu que realmente quer ou precisa. Se a intenção for gastar de forma desenfreada só para fazer parte de um grupo, porque as revistas de moda dizem que é tendência ou porque você tem algo à provar para alguém, acredite: não vale a pena!

Tudo aquilo que você compra pra você deve ser adquirido para satisfazer uma vontade sua e só! Lembre-se: você é a pessoa mais importante da sua vida e status nenhum vale a pena se você não conseguir deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilamente no dia seguinte.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Imposto de Renda: veja como aproveitar ao máximo as deduções

shutterstock_348759857-min-780x640

Sabia que prazo para a entrega da declaração de Imposto de Renda 2020 vai até o dia 30 de abril? Tempo de sobra você tem e nada melhor do que se preparar com antecedência, né? Porém, vale a pena ficar de olho também nas deduções, assim você diminui o impacto do imposto sobre o seu orçamento.

Se você não sabe muito bem o que são as chamadas despesas dedutíveis, eu explico: elas são gastos que ajudam a reduzir a base de cálculo do Imposto de Renda, fazendo com que você pague menos importo ou tenha direito a restituição.

Teve poucos gastos dedutíveis em 2019? Então o melhor é optar pela declaração simplificada e ter direito a uma dedução de 20% do total dos rendimentos tributáveis. Agora, se no ano passado você teve gastos altos, principalmente com saúde, educação e dependentes, o melhor é optar pela declaração completa e abater o máximo que puder.

Dá uma olhada nos principais itens que devem ser abatidos do seu Imposto de Renda:

1. Dependentes (veja no site da Receita Federal quem faz parte dessa lista)
Tem filhos, enteados ou é responsável por pessoa completamente incapaz? Eles devem ser incluídos na declaração para reduzir o valor pago. O limite de dedução com dependentes é de R$ 2.275,08 para cada um. O que você incluir além desse valor será considerado “outras despesas” (como instrução e saúde) e será lançado no sistema em outras “fichas” do programa. Vale lembrar também que a partir de 2017 tornou-se obrigatória a apresentação do CPF para a declaração de dependentes menores de 12 anos.

2. Pensão alimentícia
Dá para deduzir os valores pagos com pensão alimentícia se você tiver guardado os documentos relativos à fixação da obrigação, os dados do beneficiário e como deve ser satisfeita a obrigação. Ao pagar a pensão alimentícia, se você tiver registro em carteira, o desconto será feito em folha de pagamento e a informação aparecerá no informe de rendimento fornecido pela empresa.

3. Educação
Também é possível deduzir do Imposto de Renda as despesas com educação, tanto suas, quanto dos seus dependentes. Nesse quesito, se encaixam: ensino infantil, fundamental, médio, profissional (técnico e tecnológico) e superior (graduação e pós-graduação). Se a despesa com educação for superior ao limite antes indicado (conforme o pagamento da mensalidade e anuidade escolar), o sistema só levará em conta o valor limite. Mas, nada de lançar o valor errado, hein? Se a despesa com instrução for de R$ 6 mil, por exemplo, essa importância deve ser lançada na declaração.

imagens_10420151549240

4. Despesas médicas
Gastos com saúde também podem ser deduzidos integralmente do seu Imposto de Renda quando relacionados a tratamentos próprios e de dependentes. Para fazer valer a dedução, é preciso comprovar o gasto através de recibo ou nota fiscal, ou pedir aos profissionais de saúde a DEMED (Declaração de serviços e atividades médicas e correlatos). Podem ser consideradas despesas médicas ou de hospitalização qualquer pagamento feito a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais e despesas com exames laboratoriais, serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos, próteses ortopédicas e dentárias.

5. Contribuições à Previdência Social e Complementar
Contribuições feitas à Previdência Social, descontadas de rendimentos isentos ou recolhidas na condição de autônima, podem ser deduzidas sem limites. No caso da Previdência Complementar, estão autorizadas deduções das contribuições realizadas por meio de plano PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e Fapi (Fundo de Aposentadoria Programada Individual).

6. Doações a programas incentivados
Sabia que doações realizadas a programas incentivados também podem ser abatidas do Imposto de Renda? Fazem parte dessas deduções contribuições relativas ao Estatuto da Criança, Fundos do Idoso, Incentivo à Cultura, Audiovisual e Esporte. A dedução fica limitada ao máximo de 6% do imposto de devido. Para saber mais, acesse o site DeduzIR.me

Fim das dúvidas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

**Fontes: Receita Federal e financasfemininas.uol.com.br
*Imagens: Shutterstock

 

Tudo o que você precisa saber sobre o orçamento de um casamento

fernanda-mendez-531843-unsplash
(Photo by Fernanda Méndez on Unsplash)

Na hora de planejar seu casamento, existem detalhes importantes que você não pode deixar de fora: os gastos com papelaria, bufê, decoração… Mas como saber quanto você deve investir em cada um? Pedimos para a assessora de eventos Ana Lúcia Ribeiro revelar as melhores dicas dos especialistas. O ponto de partida é organizar seu budget e, a partir disso, definir suas prioridades. “O importante é saber exatamente o que você quer que seja o destaque da sua festa. O casal não dispensa uma boa música? Então, reserve uma quantia maior para os gastos com a banda ou dj”, explica.

Para não extrapolar em nenhuma área, nem esquecer de qualquer detalhe, uma sugestão é dividir os gastos da seguinte maneira:
– 33% em alimentação e bebidas
– 15% em decoração e buquê
– 12% com o local da cerimônia e recepção
– 10% com a roupa do noivo e da noiva
– 8% em fotografia e filmagem
– 8% com a música (tanto da cerimônia, quanto da festa)
– 8% em gastos extras
– 3% com as cerimônias religiosa e civil
– 3% em papelaria

Toda ajuda é bem-vinda
Não tenha vergonha de pedir ou aceitar a ajuda de amigos e parentes se eles se oferecerem para pagar algum dos itens do seu casamento, mas garanta que eles se envolvam em áreas que, de fato, tenham interesse. Sabe aquele seu tio que não nega um bom uísque? Caso ele se ofereça, deixe que ele assuma as despesas com as bebidas, afinal, ele saberá escolher a melhor opção e o gasto não pesará no seu orçamento. Ana lembra ainda que aquela história de que é o pai da noiva é quem deve arcar com a festa, hoje virou lenda. “Não é vergonha nenhuma sugerir que os pais dos noivos paguem metade da festa e a outra metade seja dividida entre o casal, assim as despesas não pesarão tanto no bolso de cada um”, diz a assessora.

Não perca o controle
São tantas coisas lindas nas revistas e sites de noivas que fica difícil não querer extrapolar os gastos um pouquinho para ter o casamento dos sonhos, né? Mas, lembre-se de quanto você e seu parceiro batalharam para conquistar aquele dinheiro no fim do mês e não gastem mais do que realmente podem. Para não passar do limite e se ver toda endividada meses depois do casamento, o ideal é ter em mãos pelo menos 50% do custo total da festa e deixar para financiar os outros 50%. Se a festa de casamento ainda é uma deia a longo prazo, Ana Lúcia sugere que você e seu noivo estipulem juntos uma quantia que poderão guardar todo mês para gastos exclusivos com a festa e, assim que começarem a fechar contratos, criarem uma planilha, essas no Excel mesmo, para não perderem o controle do que já foi pago e no ainda falta investir.

casamento

(Imagem: Shutterstock)

Compare orçamentos
Nada de fechar contratos com a primeira empresa que você visitou só porque deixou a emoção tomar conta. Para fazer bons negócios é preciso agir racionalmente e pesquisar (e muito!) valores e condições de pagamentos em diferentes estabelecimentos. Se você gostou muito do serviço de uma empresa, mas o preço está um pouco salgado, marque uma reunião e apresente as outras propostas que recebeu. Com jeitinho, tente negociar um desconto ou se o estabelecimento em questão não pode cobrir a oferta do concorrente.

Na hora de fechar o negócio, tome cuidado para não contratar uma empresa fantasma, que provavelmente vai sumir do mercado e levar com ela todo o seu dinheiro. Para não correr o risco, pesquise muito as referências do fornecedor e, principalmente, pague apenas 50% do valor na hora da contratação e os outros 50% nas vésperas da sua festa.

Acerte na conta
Existe uma continha que nos ajuda a calcular exatamente a quantia ideal de comes e bebes para cada convidado. Tome nota antes de fechar o contrato com o bufê:
– Uísque e vodca: 1 litro para cada dez pessoas.
– Espumante: 1 garrafa para cada duas pessoas (que tal checar no Duty Free por preços mais em conta?)
– Doces: cerca de cinco unidades por pessoa.
– Bem-casados: de dois a três por pessoa se forem entregues como lembrancinha.

Somente o necessário
Existem alguns detalhes que podem facilitar a vida dos noivos, mas podem levar os gastos do orçamento às alturas. E, se pensarmos duas vezes, será que são mesmo necessários? Ana Lúcia acredita que uma cerimonialista é imprescindível para que tudo corra bem no grande dia, mas será que você precisa mesmo dela um ano antes do evento? Peça a ajuda de toda a família para garantir que cada item do seu casamento esteja definido e pronto para ser entregue, e só contrate o serviço de uma assessora no último mês, para alinhar se tudo o que você fechou nos contratos está sendo entregue. O valor pode sair até 30 vezes menos que o pacote completo.

Para economizar no bufê e no salão, abra mão da festa durante o final de semana. Locais de eventos costumam cobrar até 50% menos se a festa for realizada durante um dia útil. E para finalizar: mesmo que se vestir noiva seja um sonho seu desde a infância, talvez seja melhor considerar a opção do aluguel na hora de escolher o vestido. Peças já usadas podem sair até 30% mais em conta do que uma exclusiva. Agora, se você não abre mão de ter um vestido só seu, considere comprá-lo no exterior, ou em sites internacionais, mas tenha certeza de suas medidas antes de efetuar a compra para não correr o risco de receber um vestido curto ou apertado, semanas antes do casamento.

E muitas felicidades pra você!!

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 ideias criativas para ganhar um dinheiro extra no Carnaval

dinheiro - grana extra carnaval foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Que tal deixar a folia de lado e aproveitar o feriado de Carnaval para dar um up no saldo bancário? Principalmente para quem está com o orçamento apertado, a data é perfeita para colocar a mão na massa e apostar na criatividade para fazer um dinheirinho extra. Abaixo, separei seis sugestões de produtos e serviços que podem ser vendidos na rua, pela internet ou até de casa mesmo. Dá uma olhada!

  1. Fantasias

Se você é criativa e adora costurar, agarre já essa ideia! Fantasias de Carnaval estão a cada ano mais em alta e podem ser usadas por qualquer tipo de folião, inclusive por aqueles que também estarão na rua trabalhando. Aproveite a ousadia da data para criar fantasias bem diferentes. Vale de tudo: glitter, plumas, brilho, transparência… só não se esqueça que, nesse calor, quanto mais leves e fresquinhas forem suas fantasias, melhor! Depois, é só divulgar seu trabalho nas redes sociais com fotos lindas e até aceitar encomendas para modelos específicos, por que não?

  1. Maquiagem

Não tem o dom da costura, mas faz uma make como ninguém? Divulgue no Instagram, Facebook e grupos do WhatsApp seu serviço como maquiadora! Em lojas de produtos de beleza você encontra de tudo – desde sombras purpurinadas, até sprays de cabelo coloridos, glitter, batons metalizados e pedras adesivas para colar no rosto. E o melhor: por preços bem em conta! Aí é só definir o que é melhor pra você: ir até a casa da cliente ou pedir que ela vá até você.

  1. Acessórios

Outra ideia simples e super bacana para quem está a fim de fazer uma grana extra nesse Carnaval é confeccionar acessórios! Tudo o que você precisa é de cola quente, pedras coloridas, conchas, lantejoulas, plumas, glitter e muita criatividade para fazer adereços lindos. E as opções são muitas, viu? Chapéus, coroas, tiaras, colares, pulseiras… O preço pode variar de acordo com a quantidade de detalhes presentes no acessório. O bom desse tipo de negócio? Ele não toma muito do seu tempo e pode ser facilmente desenvolvido nos finais de semana. Quer outra sugestão? Pochetes! Cada vez mais em alta, elas são uma “mão na roda” para quem vai curtir a folia nos blocos de rua e não quer levar bolsa ou colocar celular e documentos no bolso. Escolha tecidos ousados e diferentes, aposte em modelos divertidos. É sucesso  garantido!

dinheiro - grana extra carnaval foto de dentro

(Foto: Shutterstock/Canaltech)

  1. Comidinhas rápidas

O seu forte é cozinhar? Invista já nesse dom para fazer um dinheiro extra no Carnaval! Tenha em mente que os dias costumam ser quentes, por isso vale a pena apostar em opções leves e refrescantes, como lanches naturais, pratos vegetarianos, poke (famosa receita havaiana!) geladinho ou sucos detox. Que tal? E não se esqueça: higiene sempre, hein, além de coolers ou bolsas térmicas para manter os snacks sempre refrigerados e bem conservados.

  1. Transporte

Não, a sugestão aqui não é trabalhar como taxista ou motorista de aplicativo, mas sim propor uma permuta com foliões que estiverem indo para o mesmo lugar que você, como uma “carona paga”. Você pode, inclusive, fechar pacotes com amigos e familiares, com os vizinhos do seu prédio ou com o pessoal do seu trabalho e fazer várias “viagens” durante as tardes e noites de folia. É um jeito fácil de garantir uma grana a mais e ainda se divertir em meio a bagunça.

  1. Banheiro

Se você já curtiu os blocos de rua ou pulou atrás do trio sabe como é desesperador morrer de vontade de ir ao banheiro e não ter nenhum por perto. Então, aqui vai uma ideia simples e diferente, mas bastante lucrativa: que tal alugar um dos banheiros da sua casa durante o Carnaval? Especialmente para quem mora em cidades turísticas ou pertinho de onde vão acontecer as festas, aproveitar a localização privilegiada e cobrar pelo uso do banheiro é uma ótima estratégia. Quer cativar seus clientes? Deixe balas, fio dental, absorventes, curativos, grampos de cabelo e outros produtos de primeira necessidade sobre a pia. Eles vão adorar a hospitalidade e você com certeza terá fregueses o dia todo. Simples assim!

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

3 dicas para reorganizar as finanças depois do divórcio

dinheiro - finanças pós divorcio foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Depois que passa a morar junto, é normal o casal criar uma rotina e compartilhar as tarefas domésticas, as responsabilidades com os filhos e os gastos e contas com a casa. O problema é que, diante de um divórcio, além de todo o desgaste emocional, é preciso ajustar novamente essa divisão. E, especialmente quando o assunto é dinheiro, essas novas adaptações podem dar uma grande dor de cabeça.

Se você está passando por um divórcio e precisa reorganizar suas finanças – afinal, contas como as de condomínio, água, luz, TV a cabo e a internet, por exemplo, agora serão só suas – eu separei algumas dicas inteligentes e super simples pra você ajustar o orçamento e tomar as rédeas, sozinha, do próprio dinheiro.

1. Crie uma nova planilha
Agora é hora de recomeçar! O primeiro passo pós divórcio é fazer uma lista de todas as despesas fixas que você tem mensalmente e o quanto elas consomem do seu salário. Especialmente depois de um divórcio, o melhor para colocar a vida em ordem é focar apenas no essencial. Depois de ter um custo médio fixo por mês, você será capaz de incluir outros tipos de gastos, como um passeio ou até mesmo a troca de um eletrodoméstico ou eletrônico.

2. Faça trocas inteligentes nas contas da casa
Depois que você criou uma planilha com os gastos fixos mensais, sugiro que você faça o mesmo com aquelas compras que você faz algumas vezes a cada 30 dias, outras vezes a cada duas semanas, como as compras de supermercado, por exemplo. Depois de três ou quatro meses compare os gastos e veja onde você pode economizar. Que tal tomar banho na academia e diminuir os gastos com a água na sua casa? Ou aproveitar os preços baixos da xepa ou invés de comprar frutas e verduras no mercado? Já pensou em fazer um esquema de rodízio com outros colegas de trabalho ao invés de ir de carro todos os dias e gastar mais do que precisa com gasolina? Essas trocas parecem inofensivas, mas fazem uma diferença enorme no nosso extrato no fim do mês.

3. Considere mudar para um espaço menor
Agora que você é uma mulher solteira, será que precisa de todo esse espaço onde mora? Especialmente para quem não tem filhos, a casa ou apartamento depois do divórcio, além de estar repleto de memórias da vida a dois, tende a ser muito maior do que a gente realmente precisa. E o pior: os gastos permanecem os mesmos, apesar de você não ter mais com quem dividi-los.

Pensando nisso, talvez valha a pena considerar uma mudança para um espaço menor depois do divórcio, onde você não precise se preocupar com gastos mensais como jardineiro e diarista. Além de ser mais prático e econômico, um lugar menor vai te permitir poupar uma parcela maior do seu salário mensal e, com o tempo e as contas em ordem, gastar com o que realmente importa: se divertir, espairecer, curtir os filhos, viajar…

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Fonte: finançasfemininas