9 dicas para economizar na compra de material escolar

arq_5202381c8a21c

Janeiro costuma ser um mês pesado quando o assunto são as finanças, afinal, muitas contas acabam chegando logo nas primeiras semanas do ano: é IPVA, IPTU, matrícula da escola das crianças… e, de quebra, a gente ainda precisa renovar os uniformes e, lógico, comprar toda aquela lista de material escolar que parece ser maior (e mais cara!) a cada ano.

E as estatísticas não ajudam. Sabia que de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae) os preços os itens presentes na lista devem aumentar em até 10% em 2020? Por isso, qualquer forma de poupar um dinheirinho na hora de comprar o material escolar dos filhos é bem-vinda. Dá uma olhada nessas nove dicas abaixo que eu separei especialmente pra você.

1. Reaproveite o que puder
Muitos dos itens do material escolar do seu filho usados no ano passado acabam não sendo aproveitados totalmente e ainda estão em boas condições de uso. É o caso de mochilas, estojos, réguas, tesouras… Então, se a ordem é economizar, antes de ir às compras, cheque com o pequeno quais produtos precisam ser substituídos e quais podem ser reaproveitados. O mesmo vale para quem tem filhos de diferentes idades. Será que o material do mais velho, especialmente os livros didáticos, não podem ser repassados para os mais novo se estiver conservado? A economia será gritante!

2. Não compre tudo de uma vez
Nem todos os itens da lista de material escolar são usados de uma só vez. Principalmente quem tem filhos pequenos sabe que artigos para as aulas de artes, por exemplo, podem ser comprados separadamente, conforme forem sendo solicitados pela escola. Por isso, para que o material escolar do seu filho não pese no seu orçamento, veja se não é possível fracionar a compra e adquiri-los mês a mês.

3. Faça um levantamento de preços
Comprar a lista de material escolar do seu filho pela internet ou na papelaria mais próxima pode facilitar a sua vida, mas também pode fazer você gastar muito mais do que, de fato, precisaria. De acordo com um levantamento do Procon de João Pessoa, na Paraíba, o valor de um mesmo item em diferentes estabelecimentos pode variar em até 584,21%. Absurdo, né? Por isso, não deixe de pesquisar e, se necessário, fragmentar sua compra em diferentes lojas e sites.

economizar-material-escolar-01-780x640

4. Monte grupos no Whatsapp
Mães têm o costume de bater papo na porta da escola, inclusive com outras mães de classes diferentes das do seu filho. Por isso, uma boa ideia é abrir em janeiro um grupo no Whatsapp com mães de crianças em diferentes séries a fim de trocarem os livros didáticos que não serão mais usados. Se conservados, os livros didáticos do seu filho podem ser repassados para crianças mais novas, enquanto ele recebe o livro de outro aluno um grau mais avançado. É economia para todo mundo!

5. Não fuja da lista
As papelarias sabem como fazer os olhos das crianças brilharem e não é à toa que colocam seus produtos mais bonitos (e mais caros!) ao alcance dos pequenos. Nessas horas, não tem jeito. Mesmo que seu filho faça birra ou peça com jeitinho, procure ser firme e comprar apenas o que está na lista. Seu coração pode até partir por ter que dizer “não”, mas não vai demorar até que ele se esqueça desse capricho.

6. Recorra aos sebos
Muita gente torce o nariz, mas na hora de economizar com o material escolar das crianças, comprar livros usados pode significar uma boa economia. Só tenha certeza que os livros estão em boas condições, sem muitos rabiscos ou páginas rasgadas. Ah, cheque também se o antigo dono não resolveu os exercícios no próprio livro e se vai ser possível apaga-los para que seu filho responda às questões ele mesmo.

7. Compre no atacado
Algumas lojas de atacado costumam oferecer preços mais em conta, principalmente em produtos como borrachas, apontadores, canetas esferográficas, já que são vendidos em pacotes e usados por crianças de qualquer idade. Portanto, pode ser um bom negócio juntas alguns pais e comprar o material escolar em conjunto. A economia será geral!

economizar-material-escolar-02

8. Peça descontos e, se possível, pague a vista
Pechinchar é preciso e quanto maior for a sua compra, maiores as chances de você conseguir negociar descontos ou melhores condições de pagamento. Lembre-se que ao dividir o valor no crédito, você pagará a parcela com juros, então, se não for pesar demais no orçamento, procure pagar o valor total numa “tacada só”.

9. Fique atenta às exigências
Notou que na lista aparecem muitos itens de uso comum, como produtos de higiene e limpeza? Não deixe de questionar o excesso com a direção da escola! Sabia que de acordo com a Lei 9.870/99 a escola não pode exigir que você compre os materiais escolares em um determinado estabelecimento ou de uma marca específica? Pois é! Os pais têm o total direito de pesquisar os melhores preços e adquirir os produtos que melhor se adequam ao seu orçamento.

Dicas anotadas? Seu bolso vai agradecer a economia!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

8 dicas para viajar gastando pouco

tumblr_o2clymxCtG1u4zsf9o1_540

Nada de passar o final de semana em casa por medo de extravasar nos gastos com viagem! Sabia que existem vários truques para economizar e fazer seu dinheiro render em qualquer lugar do mundo? Fique de olho nessas oito dicas abaixo e, além de gastar pouquinho, tenha uma viagem super bacana!

1. Pesquise muuuito!
Quem quer viajar gastando pouco não pode ter preguiça de pesquisar em sites e blogs todas as informações úteis para qualquer tipo de destino. Procure também trocar ideias sobre seu roteiro com quem já fez a mesma viagem. Peça dicas dos lugares mais econômicos para almoçar, hotéis bons e baratos para se hospedar… qualquer corte de gastos conta!

2. Fique em Hostel
Esse tipo de hospedagem é super bacana para quem procura formas de economizar e viajar gastando pouco. E nada de preconceito com a ideia de falta de privacidade. Além do preço ser bem menor do que o de hotéis, você ainda aproveita para conhecer pessoas de diferentes lugares do mundo. A maioria dos hostels tem, inclusive, uma área comum para os hóspedes conversarem e tomarem um bom drink. É ou não é a oportunidade perfeita para fazer amizades, principalmente se você estiver viajando sozinha?

3. Já ouviu falar do CouchSurfing?
Assim como os hostels, essa opção também é uma forma muito interessante e econômica de viajar. No CouchSurfing se cadastram pessoas dispostas a oferecer sua casa para pessoas que procuram hospedagem na sua cidade. Você não paga nada pra se hospedar e ainda tem a chance de conviver com alguém local que pode te mostrar a cidade e te dar dicas quentinhas do que fazer por lá. Bacana, né?

4. Viaje durante a noite
Quem não liga de passar a noite viajando, uma boa opção de economizar é viajar de uma cidade para outra durante a noite, seja de avião, trem ou ônibus. O motivo? As passagens, além de serem mais baratas, fazem com que você economize uma diária de hospedagem.

5. Experimente o Prato do Dia
Os preços dos restaurantes próximos a pontos turísticos normalmente são mais salgados. Por isso, pra dar uma segurada nos gastos, experimente o Prato do Dia (o famoso PF!) um dia ou outro. Em alguns lugares do mundo o preço sai tão em conta que você consegue pagar pela entrada, prato principal, bebida e sobremesa o mesmo preço que pagaria em um único prato em um restaurante mais badalado. O sabor? Em muitos lugares são até melhores, pois tem aquela pitada de comida caseira.

6. Compre em supermercados
Muitos hotéis, principalmente nos Estados Unidos, contam com cozinha como segunda opção para quem não quer gastar em restaurantes ou com serviço de quarto. Então, depois de se hospedar, descubra qual é o supermercado e compre itens básicos para um bom café da manhã: pão de forma, requeijão, presunto, queijo, suco… esses produtos normalmente duram a semana toda e você ainda economiza em pelo menos uma refeição por dia.

Happy Modern pushing trolley in supermarket

7. Use e abuse do transporte coletivo
Usar ônibus e metrô são uma ótima forma de viajar gastando pouco. Várias cidades, principalmente na Europa, tem um transporte coletivo tão organizado, que além de seguros, oferecem até mesmo serviço de internet gratuito. Em cidades maiores e cheias de pontos turístico, compensa até esmo comprar um cartão que vale para várias passagens, assim o preço sai bem mais em conta. E se puder, porque não conhecer a cidade de bicicleta? Além de ser uma opção de transporte mais barata e não agredir a natureza, você aproveita para curtir mais de perto os lugares por onde estiver visitando.

8. Use Wi-Fi gratuito
Em vez de fechar um pacote de dados com sua operadora para usar a internet durante a viagem, aproveite o wi-fi gratuito que vários lugares oferecem. Aí você também pode aproveitar para conversar com sua família e amigos pelo Skype, Whatsapp ou Facebook, sem precisar gastar dinheiro com ligações internacionais.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock
*Fonte: mochilaotrips.com

Descubra a regra de ouro para economizar dinheiro em 2020

educação financeira - guardar dinheiro 2020 foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Existem diferentes motivos pelos quais a gente precisa economizar dinheiro:

Quando lidamos com as nossas finanças de “salário em salário”
Quando não temos um fundo de poupança de emergência
Quando estouramos a fatura do cartão de crédito
Quando não temos controle dos nossos gastos
Quando ainda não começamos a economizar para a aposentadoria

O problema é que, mesmo sabendo que precisamos dar uma segurada nos gastos, pensar no que fazer pode nos deixar completamente paralisadas. É verdade que existem muitos truques inteligentes pra economizar, eu mesma já compartilhei alguns deles com vocês aqui no site, mas se a ideia é sair do vermelho de uma vez por todas e fazer um bom fundo para qualquer emergência futura, existe uma regra de ouro que você não só pode, como deve colocar em prática já: mudar sua mentalidade!

Parece besteira, mas a nossa mentalidade é uma influência poderosa, capaz dos segurar ou nos empurrar rumo ao sucesso. Aliás, algumas pesquisas apontam que os nossos pensamentos são mais poderosos do que nossos conjuntos de habilidades.

Como você muda sua mentalidade?
Não vou mentir, mudar nossa mentalidade pode ser um processo longo. Geralmente, é preciso fazer uma mudança no nosso estilo de vida e isso requer muita prática. Antes de mais nada, você deve listar seus objetivos por ordem de importância.

O que é prioridade pra você nesse momento: trocar de carro? Comprar um apartamento? Criar uma poupança para a faculdade dos filhos? Sair do vermelho? Qualquer que seja a sua meta, todas as suas ações futuras devem ser focadas nela e só nela, a não ser que surja uma emergência.

Questione suas despesas
O próximo passo agora é questionar todas as suas despesas atuais. Você não pode deixar de pagar o plano de saúde, mas será que não dá pra diminuir os gastos com TV a cabo, refeições fora de casa, plano na academia? Essas contas, que aparentemente não são significativas, não são obrigatórias e nem absolutamente necessárias.

No caso dos exemplos acima, você pode economizar fazendo seus exercícios físicos em casa, cozinhando para a semana toda e congelar pequenas porções, cancelando a TV a cabo e pagando apenas serviços de streaming, como Netflix, por exemplo… que tal?

Para todas as suas despesas, reserve um tempo para se perguntar:

  “Eu precisava mesmo disso na hora da compra ou agi por impulso?”
– “Esse gasto foi realmente significativo ou só serviu para matar um desejo de curto prazo que vai passar rapidamente?”

educação financeira - guardar dinheiro 2020 foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

E na hora das compras….

“Quero comprar esse item porque realmente gostei e preciso ou porque é tendência?”
“Essa compra vai agregar algum significado na pessoa que eu quero ser no futuro?”

Embora não haja nada de errado em comprar algo um pouco mais caro ou por impulso simplesmente pela vontade de se dar um presente e se sentir bem, é sempre bom estar ciente da sua verdadeira motivação antes da compra, assim você não só impede essa vontade impulsiva nas compras futuras, como descobre se há outras maneiras de se sentir feliz que não envolva gastar seu dinheiro sem necessidade.

Não deixe de pensar também em diferentes formas de conseguir o que você precisa sem precisar, de fato, comprar. É possível emprestar de alguém? Alugar mais barato ou usado? Obter gratuitamente? Será que dá pra esperar até o mês de Black Friday?

Em seguida, aplique essa mesma linha de questionamento a futuras decisões de compra, independentemente do seguimento: roupas, sapatos e bolsas, itens de decoração para casa, livros e DVDs, maquiagem…

Eu sei que essa é uma longa lista de perguntas, mas quanto mais rápido você começar a fazê-las a si mesma, mais cedo esses pensamentos vão se manter frescos na sua mente sempre que for fazer uma compra.

É preciso mudar sua mentalidade, mas sem pressa, um passo de cada vez. Não crie a falsa expectativa de que você é capaz de fazer essas mudanças da noite para o dia. Faça essas adaptações nos seus hábitos financeiros de maneira ponderada e intencional.

Ah, e uma última dica: suas economias não devem ficar paradas e bem guardadinhas! Coloque seu dinheiro numa conta poupança, na previdência privada ou invista para que você alcance sua meta final muito mais rapidamente.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Inteligência emocional x Dinheiro: como cuidar melhor das nossas finanças

dinheiro - inteligencia emocional foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

Conforme os anos vão passando, vamos perdendo aquela necessidade desenfreada de comprar tudo o que temos vontade e entendemos que dinheiro nem sempre traz felicidade.

É verdade que nada supera a paz de viver uma vida tranquila, com saúde, sem inimizades e cercada de pessoas que a gente ama, mas nada nos impede de curtir bons momentos usando aquele dinheirinho extra que sobrou no fim do mês.

Um estudo realizado nos Estados Unidos pelos pesquisadores Gilbert e Wilson Dunn procurou entender no que as pessoas mais gastavam seu dinheiro e de que forma esse investimento influenciava na sua felicidade e bem-estar. Como conclusão, o estudo sugeriu que o dinheiro resulta num bem-estar maior quando é gasto com experiências, e não em bens materiais. E mais: que são as diferenças individuais que explicam a felicidade que as compras trazem, e não as compras de fato.

Outra conclusão importante da pesquisa foi que aqueles que eram mais felizes com seus gastos eram, automaticamente, os mais conscientes com onde investiam seu dinheiro – um aspecto básico da inteligência emocional.

Por isso, separei cinco maneiras pra você aproveitar melhor o seu dinheiro levando em conta sua inteligência emocional e ser ainda mais feliz. Espia só!

1. Descubra o que te faz feliz
Infelizmente, não é todo mundo que sabe como entrar em contato com as próprias emoções e ter uma ideia real do que querem e do que as faz felizes. Para muitas pessoas, o fato de ter dinheiro disponível na conta e prontinho pra gastar  já é motivo de sucesso. O problema é que essas pessoas dificilmente sabem criar uma relação real entre o que estão gastando e o que de fato lhes dá felicidade. Estar em contato com as suas emoções e o que te faz feliz permite que você concentre o seu tempo e recursos no que realmente importa.

2. Não se preocupe com as expectativas dos outros
Quantas pessoas você conhece que seguiram a carreira do pai ou da mãe para, anos mais tarde, descobrirem que não eram apaixonadas por aquela profissão? O mesmo vale na hora de gastar dinheiro. Pessoas que não se conhecem bem, podem facilmente cair na armadilha de gastar dinheiro com aquilo que outras pessoas julgam ser bacana ou interessante. Pessoas autoconscientes diferenciam suas necessidades e expectativas das dos outros e são capazes de suportar a pressão e críticas da sociedade.

dinheiro - inteligencia emocional foto de dentro 1

(Imagem: Shutterstock)

3. Deixe pra depois pequenos mimos
Definirmos o que queremos na vida a longo prazo nos permite negar a nós mesmas recompensas imediatas, como aquela blusinha em promoção ou um sapato novo. Quando vemos os resultados da luta por uma meta ou objetivo que desejamos profundamente, somos capazes de apreciar muito mais os resultados. Saber o que queremos e nos esforçar para chegar lá cria um senso maior de propósito e dá significado à nossa vida.

4. Aprecie a jornada
As pessoas com mais inteligência emocional são capazes de encontrar formas de se recompensar em sua jornada rumo ao sucesso, mesmo que seja de maneira pequena e que não exija, necessariamente, gastando dinheiro. Para elas, pequenos prazeres que custam pouco, mas que não deixam de ser satisfatórios, ajudam a alcançar objetivos maiores e melhores. Saber o que nos agrada nos permite cuidar do nosso bem-estar psicológico e nos dá mais motivação para seguir em frente. Troque as compras por produtos alugados, visite brechós, faça passeios gratuitos… todas essas trocas inteligentes ajudam você a economizar, sem descuidar do carinho e afeto que você deve ter por si mesma.

5. Pratique a gratidão
Quem é grato pelo que tem, têm mais chances de se divertir quando puder gastar seu dinheiro com novas compras. É menos provável, inclusive, que pessoas com inteligência emocional caiam em um ciclo de compras intermináveis que só causam satisfação a curto prazo. Isso permite que elas gastem tempo e esforço para curtir e realmente desfrutar daquilo que compraram. Sentir-se grata e feliz por cada uma das suas conquistas aumenta o valor do seu tempo, esforço e dinheiro, e te ensina a valorizar ainda mais os gastos futuros.

Bjs,
Fabi Scaranzi

10 truques para gastar pouco com presentes de Natal

fabi e papai noel

Dezembro chegou e, com ele, aquela lista enorme de pessoas para presentear no fim do ano. Filhos, marido, irmãos, pais, primas, tias, funcionárias da empresa, pessoal da academia… É verdade que todo mundo merece uma lembrancinha, mas quando a gente vê a quantidade de presentes de Natal para comprar é enorme e o buraco no orçamento, maior ainda.

Pensando nisso, descobri algumas dicas infalíveis pra você se planejar com antecedência, aproveitar ao máximo as promoções, gastar de maneira consciente e comprar presentes de Natal para todo mundo. Aprenda já!

1. Pesquise (e muito!)
Ainda mais nessa época do ano, criar um planejamento antes de ir às compras é sempre uma opção segura. Anote o nome de todos que vão ganhar presentes de Natal e duas ou mais opções para cada um, além do quanto você poderá gastar no total sem interferir no seu orçamento mensal.

2. Faça uma lista
Muitas vezes a gente se deixa levar tanto pelo “espírito natalino” que acaba esquecendo que até presentes de Natal pedem um limite de gastos. Por isso, faça uma lista com tudo o que você precisa comprar e para quem vai cada presente. Dessa forma você consegue pesquisar com antecedência em que loja encontrar o produto pelo preço mais em conta.

3. Fique de olho nas promoções
Dezembro é período de grandes promoções, como a Black Friday, por exemplo. Enquanto algumas lojas baixam os preços significativamente, outras camuflam o desconto, levando o preço do frete lá pra cima. Portanto, cuidado para não cair em armadilhas. Pesquise se o preço de fato está com desconto e se você pode comprar mais de um produto na promoção para diferentes pessoas da sua lista.

4. Compre em atacado
Quem gosta de presentear tias e primas, funcionários da empresa, professores da academia não só pode, como deve comprar em atacado. Além de conseguir preços mais baratos e economizar, você garante que ninguém ganhe um presente melhor que o outro e crie uma situação embaraçosa ou desconfortável. Se preciso, peça descontos e negocie. Esse tipo de loja costuma ser bem maleável, especialmente com pagamentos à vista.

5. Resista às tentações
Lembre-se que você está ali para comprar presentes de Natal e mesmo que os letreiros e outdoors chamem sua atenção, resista à vontade de comprar uma “coisinha” pra você. Deixe isso pra depois, até porque, depois das festas os valores nas lojas costumam cair bastante.

presente1
(Imagem: Shutterstock)

6. Vá ao shopping apenas uma vez (duas no máximo!)
Quem adora uma comprinha deve controlar aquela vontade de ir ao shopping, ainda mais nessa época do ano. Assim que terminar de comprar suas lista de presentes, vá direto pra casa. Nada de conferir se tem algo interessante pra você nas liquidações. Lembre-se que você estará na lista de presentes de alguém. Espere passar o Natal para ter certeza se precisa mesmo daquilo que estava prestes a comprar.

7. Não compre por impulso
Sabe que alguns dos presentes de Natal são fáceis de ser encontrados em diversas lojas? Então não compre na primeira que entrar só para “agilizar” a ida ao shopping. Confira o valor em outras lojas, cheque se elas cobrem preços mais baratos, negocie. A diferença pode ser significativa dependendo do produto!

8. Considere sebos e brechós
Muitos sebos e brechós (inclusive os online) vendem produtos semi-novos em perfeito estado e por um preço bem mais em conta. Fique de olho em sites, grupos de desapego no Facebook, aplicativos de trocas…. Você não só economiza bastante, como ainda garante um presente único, especial e cheio de personalidade.

9. Faça você mesma
Nada melhor do que dar um presente que além de lindo, vem recheado de significado. Se você tem um tempinho livre e adora pôr a mão na massa, porque não fazer você mesma os presentes de Natal? Um álbum de fotos, porta-retratos, canecas personalizadas… além de serem presentes diferentes e criativos, você mostra ao presenteado um carinho especial e será lembrada sempre. Tem coisa melhor?

10. Pratique a solidariedade
Mais do que presentes, Natal é tempo de solidariedade, compaixão, doação. Se você quiser contribuir, mas está com o orçamento apertado para comprar lembrancinhas para uma creche ou asilo, agende pelo menos uma visita e passe uma tarde ao lado de quem precisa. Só a sua atenção e companhia com certeza será um presente e tanto na vida de muita gente, pode acreditar.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: Andreia Fernanda, planejadora financeira da Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar)/Finanças Femininas

10 dicas para fazer o vale-refeição durar até o fim do mês

vr

É cada vez mais comum ouvir o pessoal dizer que “sobra mês no fim do vale-refeição”. E é verdade! Além do aumento no valor dos pratos nos restaurantes, são poucas as empresas que reajustaram o benefício para cobrir os gastos a mais. Aí, não dá outra: fica quase impossível fazer o vale chegar até a última semana do mês. Como resultado, você precisa bancar do seu bolso suas próprias refeições. Ruim, né?

Por isso, separei algumas dicas infalíveis pra você fazer o vale-refeição durar os trinta dias. Nada mais justo!

1. Calcule bem
Antes de sair gastando seu vale-refeição, é fundamental fazer algumas continhas. Por exemplo: imagine que você ganhe R$ 400 por mês para gastar com alimentação e que almoce fora, normalmente, 20 dias. Ao dividir, você descobre que só poderá gastar, em média, R$ 20 por dia. Aí, tudo o que você precisa é levar esse valor em consideração na hora de decidir o que pedir e se vale a pena pagar com VR.

2. Escolha os restaurantes certos
Agora que já sabe mais ou menos quanto pode gastar por dia, mapeie os restaurantes próximos do seu trabalho em que é possível gastar esse valor. Tente aliar suas opções com escolhas saudáveis, afinal, você merece comer bem todos os dias.

3. Escolha os restaurantes por quilo
Restaurantes à la carte são bem mais caros. Por isso, vale a pena procurar por estabelecimentos onde o buffet é por quilo. Além de comer pouco, você gasta menos e equilibra os gastos no VR.

4. Não exagere nos “extras”
Seja um suco ou refrigerante, ou até uma sobremesa ou cafézinho depois das refeições, é preciso lembrar que, além de fugirem da dieta, eles também contam como gastos a mais e normalmente são os maiores vilões na hora de fazer seu vale-refeição durar o mês inteiro. Com a crise, o preço das bebidas e sobremesas aumentou bastante e podem aumentar mais de R$ 10 na sua conta. Melhor escolher uma coisa, ou outra!

5. Se você tem o costume de repetir
Quem gosta de comer, uma boa dica é procurar o restaurante onde você paga um valor fixo e pode se jogar no buffet à vontade, quantas vezes quiser. O preço, entretanto, pode ser um pouco mais alto, então pense se vale realmente a pena.

6. Programe as refeições mais caras
Seja para comemorar uma promoção, o aniversário de alguém da equipe, ou um projeto aprovado, você não só pode, como deve se dar pequenos luxos e escolher um restaurante mais refinado às vezes. Mas aí, vai ser preciso compensar: se gastar mais hoje, vai ter que comer apenas uma saladinha amanhã.

7. Um dia da semana pra marmita
Que tal combinar com os colegas do trabalho um dia da semana pra todos levarem uma marmitinha de casa? Assim todos economizam e continuam almoçando juntos. Bom, né?

8. Procure por promoções em deliveries e sites
Toda promoção é bem-vinda, mas pra isso, não tem jeito: tem que pesquisar bem! Alguns restaurantes fazem descontos bem amigos, principalmente em regiões mais comerciais. Nos sites também de várias promoções “pague 1, leve dois”, além de ofertas coletivas, como as do “Groupon”, onde você pode pagar por uma refeição em preços bem mais em conta e ainda dividi com vários amigos.

9. Afaste-se dos amigos gastões
Mesmo que seja importante socializar, de vez em quando é preciso segurar um pouco os gastos. Por isso, tenha em mente que você terá que recusar alguns almoços com os amigos e levar comida de casa ou optar por um restaurante onde o vale-refeição consiga cobrir o custo médio diário. Mas não esquenta! Eles vão entender, principalmente se você recusar o convite educadamente!

10. Vale-refeição para o trabalho…. e só!
Não tem problema usar o vale-refeição uma vez ou outra no final de semana para pagar uma pizza, mas não deixe que a prática se torne um hábito. Lembre-se que ele é feito para cobrir suas refeições no trabalho e que essa deve ser sua prioridade.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fotos: Shutterstock
*Fonte: financasfemininas.uol.com.br

3 maneiras de investir seu dinheiro em pequenos caprichos sem deixar o orçamento no vermelho

dinheiro - caprichos foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Como tudo na vida, caprichos também exigem moderação. São eles que dão aquela quebra na rotina do trabalho ou estudo e fazem a gente se sentir mais animada, motivada, feliz… Afinal, ser adulta não significa viver exclusivamente em função das nossas responsabilidades.

Quando trabalhamos duro todos os dias, passamos a poupar onde podemos e, especialmente nos momentos de crise, são os nossos caprichos que normalmente sofrem cortes rigorosos. Abrimos mão do cinema no final de semana, do cafezinho depois do almoço, da balada, dos tratamentos estéticos…

Entretanto, é preciso lembrar de “se tratar” de tempos em tempos e se dar pequenos mimos, mesmo com o saldo bancário um pouco apertado. Esses caprichos vão ajudar você a manter corpo e mente sã e vão gerar combustível pra você se empenhar ainda mais no mês seguinte.

Quer aprender como gastar com responsabilidade e ainda criar oportunidades para cuidar do seu bem-estar? Confira minhas dicas!

1. Fala uma lista dos caprichos que você não abre mão e monte um orçamento
O primeiro passo para encontrar uma brecha em meio a tantas responsabilidades é determinar quais são os caprichos que mais fazem você feliz. Seja comer fora uma vez por semana, assistir a shows, viajar ou aproveitar liquidações, não importa, desde que você seja honesta consigo mesma. Até porque existe uma grande diferença entre gastar dinheiro em coisas que você realmente gosta e em coisas que você acaba comprando por impulso.

Depois de identificar seus maiores caprichos, você deve calcular mais ou menos o quanto eles devem custar e o quanto você tem para gastar com eles. Se você se sente mais confortável com um orçamento rigoroso, minha dica é determinar quanto dinheiro extra você terá em sua conta todos mês, subtraindo o restante dos seus gastos necessários com contas fixas, como aluguel, conta de luz, condomínio… O valor restante vai te permitir calcular o quanto você pode gastar com esses caprichos e com que frequência. Seu salário pode, por exemplo, permitir que você almoce fora toda semana, mas pode ser que ele exija que você economize por alguns meses se quiser comprar algo mais caro ou fazer uma viagem no final de semana.

dinheiro - caprichos foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

2, Se possível, programe seus caprichos
Agora que você sabe quais caprichos não abre mão e o quanto pode gastar, minha dica é que você determine com que frequência vai se render a eles. Será que você precisa mesmo comprar uma peça de roupa nova todo mês?

Programar seus caprichos com antecedência evita que você passe por cima de gastos fixos e não corra o risco de perder o sono por ver sua conta no vermelho. Com um pouco de planejamento, você avalia melhor suas opções e aproveita ao máximo aquelas vontades que você não abre mão, mesmo que isso signifique aumentar o espaço entre elas.

3. Faça trocas inteligentes
A dica aqui não é trocar seu restaurante italiano favorito por um fast food, mas fazer trocas que te permitam economizar sem que você deixe de aprovar ao máximo os caprichos que não abre mão.

Quer um exemplo? Se você gosta de ler, mas sabe que comprar livros novos todo mês fazem um rombo significativo no seu orçamento, que tal pedir livros emprestados para amigos e parentes, frequentar uma biblioteca pública ou até mesmo comprar o exemplar no formato digital, que costuma ser bem mais em conta?

Outra alternativa é cortar os gastos com a academia, ainda mais se você for o tipo de pessoa que não frequenta aulas e treinos religiosamente. Como? Comprando alguns halteres, caneleiras e um tapete de ioga e seguindo canais específicos de exercícios disponíveis no YouTube.

Guarde cupons de desconto, aguarde liquidações e black Fridays, experimente fazer compras em brechós, frequente xepas, espere por dias grátis ou com descontos para fazer passeios em museus, cinemas e teatros. Assim, você garante que não está gastando mais do que precisa e se diverte da mesma forma.

Não importa o tamanho da sua renda, você não só pode, como deve fazer o seu melhor para priorizar as coisas que você gosta. Afinal, a vida pode ser curta demais para ser irresponsável com seu dinheiro – mas também é curta demais para não se divertir.

Agora eu quero saber de você: com qual capricho você gasta mais dinheiro? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Dicas para usar seu 13º salário com sabedoria

dinheiro

Não dá pra negar que o 13º salário faz uma diferença enorme no orçamento, né? Esse dinheirinho extra ajuda (e muito!) quem está com contas atrasadas ou com o orçamento apertado.

Mas, antes de sair gastando seu 13º salário sem pensar duas vezes, é importante lembrar que essa grana é fundamental para cobrir todos aqueles gastos de começo de ano –  IPTU, IPVA, matrícula da escola das crianças… – e começar 2020 com as finanças em dia.

Se você tem um orçamento bem regradinho e pode aproveitar o 13º salário para curtir as férias, ou comprar um vestido incrível para a festa da virada, maravilha. Agora, se você faz parte do time que precisa desse dinheiro para organizar a vida financeira, dá uma olhada nessas dicas que eu separei pra você.

1. Liste suas prioridades. Não é só porque o 13º salário é um dinheiro extra que você pode gastá-lo impulsivamente. Faça uma lista com todas as contas e boletos que precisam ser quitadas imediatamente e só então acrescente os gastos com prazer. Assim fica mais fácil saber onde investir primeiro.

2. Pague suas dívidas. Use esse dinheiro extra para quitar contas em aberto, cheque especial, empréstimos e cartão de crédito. Priorize aquelas com maiores taxas de juros.

3. Reserve uma quantia para as contas de início de ano. IPTU, IPVA, matrícula e material escolar… tudo isso gera um gasto e tanto entre janeiro e fevereiro. Por isso, vale a pena guardar nem que seja uma parcela do seu 13º salário para quitar esses gastos sem gerar crises no orçamento.

4. Negocie parcelas. Agora que você recebeu uma grana extra, tente abater prestações de financiamentos e empréstimos e, se possível, peça por descontos.

5. Crie uma reserva financeira. Não tem jeito, poupar ainda é a melhor solução para garantir comodidade e segurança diante de uma crise ou emergência.

6. Faça seu dinheiro render. Agora que você já montou sua reserva, invista uma outra parte do seu 13º salário em modalidades de aplicações pertinentes ao seu perfil. Se necessário, peça ajuda ao seu gerente no banco.

dinheiro2

7. Pense a longo prazo. Que tal investir em uma previdência privada? Além de ser uma opção de aposentadoria mais confortável, você já deixa seu futuro garantido e monta o tão famoso “pé de meia”.

8. Estude. Cursos, seminários e workshops nem sempre são baratos, mas seus benefícios valem a pena. Se suas contas permitirem e ainda sobrar um pouco do seu 13º salário, invista em educação e aprimore seu desenvolvimento pessoal e profissional. Quanto mais capacitada você for, melhor!

9. Gaste com consciência. Junto com o fim de ano vem uma lista enorme de gastos: presentes de Natal, ingredientes para a ceia, festa de fim de ano, viagem… Para não gastar seu dinheiro extra sem planejamento, faça uma lista de tudo o que é imprescindível comprar e estabeleça um teto de gastos (inclusive para o valor dos presentes). Assim fica bem mais fácil andar na linha e não exagerar.

10. Viaje. Sobrou dinheiro? Aproveite para procurar pacotes com descontos e organize uma viagem inesquecível. Vale até curtir um Réveillon mais sossegado e reservar essa renda extra para um Carnaval bem animado com toda a turma. Que tal?

Dicas anotadas? Lembre-se: dinheiro não aceita desaforo! Seu uso organizado e consciente ainda é a melhor estratégia para manter as contas sempre no azul.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Gabriela Correa, fundadora do Lady Driver, dá dicas de investimento e sucesso na carreira

fabi e gaby

Em mais uma edição do Mulheres Protagonistas, quadro especial do “Nós, Mulheres Investidoras”, projeto criado pela Easynvest – maior corretora independente do Brasil e 100% online – tive o prazer de entrevistar a Gabriela Correa, fundadora do Lady Driver, um aplicativo de transporte privado urbano com apenas motoristas mulheres e destinado exclusivamente ao público feminino.

A ideia da Gabi nasceu como a maioria das ideias bem-sucedidas: através de uma necessidade. Depois de sofrer assédio por um motorista de aplicativo, surgiu o start: por que não abrir um aplicativo de motoristas mulheres que também só atendam mulheres? Assim, a segurança, tanto para motoristas, quanto para passageiras, é garantida.

É não é que deu certo? Hoje, a Lady Driver já conta com 46 mil motoristas cadastradas, só em São Paulo. Mas, não pense que foi fácil. Na entrevista, Gaby Correa contou que esse tipo de negócio exige um investimento alto, especialmente para alavancar o aplicativo.

A saída? Além de contar com a ajuda de “investidores anjos”, abrir um equity crowdfunding – uma forma de capacitação pública de investimento online em startups e empresas em expansão onde qualquer um pode investir a partir de R$ 1 mil. Só com esse tipo de investimento (feito 70% por mulheres) o Lady Driver já arrecadou R$ 2.4 milhões.

Hoje, o app já conta com R$ 6 milhões em investimento e é a própria Gaby quem cuida do controle financeiro da empresa. Quer saber como ela consegue e ainda aprender outras dicas de educação financeira com essa empreendedora poderosa? Aperte o play e confira a entrevista completa.

É como eu sempre digo: nós, mulheres, podemos tudo e juntas somos muito mais fortes!

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

Personalidade financeira: descubra a sua e aprenda como gastar seu dinheiro

dinheiro - perfil financeiro foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Todo mundo tem um estilo único e bastante pessoal. Essa personalidade pode ficar bastante visível no trabalho, nos relacionamentos e até mesmo na maneira como você gasta seu dinheiro.

Quando o assunto são finanças, dentro de uma mesma família, inclusive, é possível encontrar aqueles que poupam para uma emergência, aqueles que gastam tudo o que ganham, os que investem… Nossa personalidade financeira é baseada nas habilidades que desenvolvemos, nos valores que aprendemos desde a infância e até mesmo nas experiências que vivenciamos ao longo da vida.

Curiosa pra saber qual é a sua personalidade financeira e como você cuida do seu dinheiro a longo prazo? Confira abaixo os quatro tipos mais comuns!

Líder
A pessoa líder é aquela que gosta de matemática, números e tem uma boa relação com seu dinheiro. É essa pessoa quem normalmente assume a gestão financeira de toda a casa – mensalidade da escola dos filhos, contas de luz, condomínio, supermercado…

Quer mais? Se a sua personalidade financeira é a “líder”, com certeza a palavra final nas compras e investimentos é sempre sua, uma vez que você passa segurança a todos a sua volta. Até mesmo na hora de programar uma viagem, a cotação de preços de passagens e hotéis fica por sua conta, afinal, pra você vale a pena pechinchar qualquer centavo.

Mas, atenção: cuidado para não excluir seu parceiro, familiares e amigos de decisões importantes. O convívio só é bacana se todos se sentirem importantes e valorizados.

Delegador
Quem tem o perfil financeiro delegador normalmente prefere se concentrar em compromissos que costumam ser prioridade (carreira, filhos…) e passa para o outro a tarefa de cuidar das contas. O perfil delegador sabe da importância de dividir gastos e conquistas, mas prefere que o parceiro ou outra pessoa da família lide com tudo o que for relacionado a dinheiro.

A principal preocupação com esse tipo de personalidade financeira é que, aos poucos, quem tem esse perfil passa a perder a tão importante educação financeira que tanto falo aqui no site e consciência básica sobre o funcionamento diário de um orçamento doméstico. Resultado? Gastos desenfreados e até mesmo algumas dívidas no futuro se não houver um “líder” do lado para controlar as finanças.

Minha dica? Mesmo que você prefira delegar as contas da família, tente participar ativamente, ainda que de maneira mais sutil, seja anotando os gastos com um cafezinho no meio da tarde, um presente, o conserto de uma roupa… Parece simples, mas esses pequenos valores, quando somados, fazem uma diferença enorme no orçamento de uma família.

dinheiro - perfil financeiro foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

Colaborador
O perfil financeiro “colaborador” preza pelo poder da união. Dentro de um relacionamento, por exemplo, quem tem esse tipo de personalidade gosta de dividir as contas, além de contribuir igualmente para novos projetos financeiros (quitação de dívidas, compras de imóveis, fundo de emergência…) Embora possa haver algumas divisões de trabalho nos projetos, há coerência nas conscientização financeira e consenso em torno de projetos financeiros maiores.

A princípio, o perfil “colaborador” parece ser a dinâmica ideal, especialmente em um relacionamento a dois. Mas, atenção: quanto mais vocês dependerem um do outro na hora gastarem e investirem, mais estreita será a sua relação com o dinheiro ganho mensalmente. Será que não vale a pena separar uma quantia para você gastar como quiser, sem pressão?

Distante
“Eu odeio matemática. Números nunca foram a minha praia, então não tenho outra escolha a não sei deixar rolar”. Se o seu perfil financeiro for o “distante”, com certeza você já deu alguma das desculpas a cima para ignorar os gastos no cartão de crédito e comprar só mais uma blusinha, mesmo que isso signifique entrar no cheque especial.

Pode até ser que você não tenha tirado boas notas em matemática lá no ginásio, mas não dá pra deixar que um boletim ruim dite a sua narrativa futura. Essa mentalidade, inclusive, pode ser contagiosa e até passada para as crianças.

Num primeiro momento, pode até parecer o cheque especial pode até parecer inofensivo, pois nada te impede de cobrir os gastos com o salário do mês que vem. Mas, será que vale a pena passar a vida inteira vivendo no limite, sem considerar uma emergência? As opções são muitas: você pode perder o emprego, ficar doente, precisar fazer uma cirurgia, ter problemas com o carro, receber um convite imperdível para uma viagem… Sem um fundo de garantia, fica possível deitar a cabeça no trabalho e dormir sem a preocupação de estar desprotegida.

Como indivíduos, parceiras e profissionais, convido você a se perguntar: o que eu sei sobre educação financeira? Se a resposta te assustar, vale a pena tomar medidas para mudar essa dinâmica em sua própria vida e além dela, e estreitar sua relação com seu dinheiro. Aqui no site, todo mês tem uma matéria nova sobre educação financeira especialmente para mulheres que, assim como você, sabem da importância de controlar o próprio destino.

E aí, qual dessas quatro personalidades financeiras mais combina com você? Conte pra mim nos comentários!

Bjs,
Fabi Scaranzi