Aprenda como criar uma reserva financeira com o parceiro

Couple Saving Money
(Imagem: Shutterstock)

Nem sempre é fácil ter um relacionamento financeiramente saudável com o parceiro. Mais difícil ainda é criarem uma reserva financeira juntos, principalmente quando os dois ganham salários diferentes. Mas esses planos não só são possíveis, como totalmente atingíveis. Emily Bouchard, conceituada conselheira financeira dos Estados Unidas, traz dicas valiosas na hora de criar sua reserva financeira com o parceiro e principalmente, não deixar que problemas de dinheiro interfiram na sua relação. Atenção às dicas:

1. Seja justa na divisão de contas já nos primeiros encontros
Desde o começo do relacionamento é fundamental que você teste como ele reage quando você sugere que as contas sejam divididas igualmente, mesmo que seja a conta do restaurante. Sugira pagar a primeira saída de vocês, ou combinem que vocês dividam o valor de forma justa. Para não criar uma situação embaraçosa, vocês podem fazer um acordo: você paga os ingressos do cinema, ele paga a pipoca. O importante é ser sempre honesta. Nada de sugerir pagar o programa se você não tiver condições. Abra o jogo e diga que você só poderá sair se a conta for dividida. Isso dará a vocês dois a real condição financeira do relacionamento.

2. Descubra como compartilhar suas finanças
Não importa como está o saldo da sua conta bancária no momento, vocês precisam determinar como e quando gastar seu dinheiro, seja individualmente, ou como casal. Normalmente, não demora a surgir atritos entre o casal quando uma pessoa acaba investindo mais dinheiro na relação do que o outro. A solução, de acordo com Bouchard, é encontrar formas criativas e fáceis de de dividirem os gastos igualmente e garantir que ambos estejam conscientes de quais gastos é responsabilidade de quem.

3. Crie metas de gastos
Depois de colocarem as contas em dia, vocês estão prontos para assumir o controle das finanças, criando para cada uma das despesas como casal. Uma boa ideia é pôr em prática a regra dos 50-15-35, que consiste em dividir a renda de vocês em três grandes grupos:
*50% em gastos essenciais: todos aqueles necessários para que vocês se mantenham no dia-a-dia, como moradia, educação, saúde e transporte.
*15% em prioridades financeiras: se vocês tiverem dívidas, quite-as. Se não, poupem para aumentarem sua reserva financeira mensalmente.
*35% em estilo de vida: gastos que não são essenciais, mas permitem que vocês curtam a vida juntos.

4. Transforme a reserva financeira em prioridade
Quando as despesas mensais de vocês estiverem dentro das metas e as dívidas estiverem controladas, a primeira prioridade de vocês como casal deve ser construir uma reserva de emergência. Como? Poupando 15% da renda de cada um todos os meses (sem pular nenhum!). Depois de um ano e oito meses vocês já terão acumulado seis salários, a quantia ideal para casais que possuem empregos estáveis.

5. Determinem juntos quanto se deve ter de reserva financeira
O valor da reserva financeira varia muito de pessoa pra pessoa, mas em geral recomenda-se que ela some de três a seis vezes a renda de cada um, ou seja, que ela garanta todas as despesas de três a seis meses. Para um casal quatro a cinco salários mais é do que suficiente, já que dificilmente ambos correm o risco de serem mandados embora ao mesmo tempo.

casais_dinheiro

(Imagem: Shutterstock)

Amor, amor… problemas à parte!
Antes de deixar que o dinheiro se transforme em um verdadeiro dilema entre vocês, dê uma olhada nessas dicas para que problemas financeiros não interfiram no amor e na cumplicidade entre o casal.

1. Nunca deixem de conversar abertamente
Para que as finanças não sejam um problema na relação de vocês, comunicar sobre seus desejos e expectativas é fundamental, principalmente se algo não for de acordo com os planos que vocês fizeram lá no passado. “A chave aqui é ter acordos muito claros sobre os gastos como um casal e principalmente, até quando eles devem ser honrados de forma consistente”, diz Bouchard. Para que essa conversa não acabe em briga, que tal criar planilhas mensais com todos os gastos e pagamentos que fizerem juntos? Isso não só aumenta a confiança em vocês, como aumenta a intimidade como casal.

2. Não deixe o ressentimento tomar conta
A única maneira de evitar qualquer tipo de ressentimento entre vocês por causa de dinheiro é resolver os problemas assim que eles surgirem. “A pior coisa que você pode fazer para o seu relacionamento é guardar pra você tudo aquilo que vem te incomodando, principalmente se o assunto for a vida financeira do casal”, explica a especialista. E nada de ter medo de que essa conversa afaste vocês. “Ignorar esses probleminhas e empurrá-los para debaixo do tapete só farão com que eles se acumulem e crie uma barreira enorme entre vocês dois no futuro. Por tanto, não importa se o problema é pequeno, como a conta do almoço, ou algo maior, como os gastos com o aluguel do apartamento, sempre abra o jogo com seu parceiro o mais rápido possível.

3. Fale com jeitinho
Sabia que existe um jeitinho todo esperto para abordar assuntos delicados – como as finanças do casal – com o parceiro? O primeiro passo é reconhecer algo que você realmente ama e aprecia sobre seu parceiro. Por exemplo: “Obrigada por sempre pagar a fatura do cartão de crédito dentro do prazo. Isso significa muito para mim”. Em seguida, peça por aquela mudança que você vem esperando de forma clara, direta e sem rodeios. Discuta não só o que você quer, como também quando você ser que aconteça e porque ela será boa para vocês dois. Por fim, termine mostrando sua gratidão. Emily Bouchard afirma que agora é a hora de ser extremamente carinhosa, afinal, conversar sobre dinheiro é extremamente delicado. E em seguida, comece assuntos mais leves e divertidos, seja sobre esportes, filmes, comida ou sexo.

4. Não deixe que o dinheiro interfira na sua vida sexual
Nossa vida sexual pode sofrer uma grande baixa quando passamos a enfrentar algum problema financeiro. Quando um dos dois se sente vitimizado ou sem poder financeiramente no relacionamento, mesmo que indiretamente, essa pessoa passa a refletir esse sentimento dentro do quarto. O melhor é evitar essa atitude a todo custo. Portanto, quanto mais cedo você se sentir à vontade para discutir os gastos com o parceiro, maiores as chances da sua vida sexual não ser sofrer prejuízos. Conversar abertamente sobre as finanças ainda aumenta o nível de confiança e intimidade entre vocês e isso pode até ser erotizado na cama.

5. Se rolar um “climão”, reveja alguns conceitos
Se surgir qualquer tipo de ressentimento, faça alguma coisa. Mesmo que você e seu parceiro falem sobre dinheiro abertamente, não é difícil encontrar algumas barreiras entre um problema e outro. Então, se você se sentir magoada ou com raiva e a conversa parecer não funcionar, procure entender o que levou você a se sentir dessa maneira. É o problema em si, ou o modo como o assunto foi abordado? Foi o modo como ele foi resolvido ou a forma como seu parceiro tratou você durante a crise? Após identificar a raiz do problema, você saberá o que fazer (e o que não repetir!) quando se deparar com uma nova questão financeira.

Agora é a sua vez: qual é a sua maior insegurança na hora de propor abrir uma reserva financeira com o parceiro? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagem: Shutterstock

Como não deixar a ansiedade atrapalhar sua comunicação

comunicação - ansiedade e comunicação foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

Para quem sofre de ansiedade, só a ideia de ter que se comunicar com outras pessoas já é motivo suficiente para sentir um bolo no estômago e as mãos suarem frios. Quem faz parte desse time, dificilmente consegue identificar a causa da ansiedade, mas têm decorada a lista de sintomas que ela pode desencadear.

Nas situações do dia a dia, então, a ansiedade pode se tornar uma verdadeira armadilha. Adicione esse nervosismo e insegurança com a pressão de ter uma conversa com um possível cliente ou investidor, de marcar uma reunião com o chefe ou de fazer networking num evento ou workshop. Difícil, né?

E é aí que o problema com a comunicação começa! A pessoa sente dificuldade em articular seus pensamentos de maneira que faça sentido e o medo de ser julgada faz com que ela perca a linha de raciocínio ou que sua mente fique completamente vazia, dando o famoso “branco”. Sem contar os efeitos que ansiedade causa na comunicação corporal: tremor, suor excessivo, peito rígido e aquele nó na garganta que impede que as palavras saiam com naturalidade.

E não para por aí! A comunicação após a crise de ansiedade pode pôr tudo a perder. Você pode ficar irritada ou na defensiva e até projetar todos os seus medos pessoais na pessoa com quem está tentando se comunicar, especialmente ao escolher as palavras erradas e que não expliquem suas reais opiniões e ideias.

Ansiedade x Comunicação: o que fazer
Para lidar com esse tipo de frustração, aqui vai a minha dica: a melhor maneira de comunicar o que estamos sentindo, pensando ou precisando é deixando claro para nós mesmas nossas reais intenções.

Um dos grandes gatilhos da ansiedade é nutrir uma variedade de experiências ou raciocínios diferentes sobre um mesmo assunto. Por isso, o que você deve fazer é definir para si mesma qual mensagem é preciso, de fato, passar ao outro. Afinal, a maioria dos problemas de comunicação acontece quando uma ou ambas as partes não entendem os sentimentos e necessidades da outra.

Então, agora é a hora! Antes daquela conversa com um cliente ou investidor, da reunião com o chefe ou o networking que eu citei acima, pegue um papel e caneta e anote exatamente o que você precisa comunicar. Leve o tempo que for para descobrir. Se nem você tem certeza do objetivo da sua comunicação, não dá para esperar que o outro te entenda claramente, né?

Anote seus pensamentos, ideias centrais, pontos principais, palavras-chave. Tenha em mente que, para quem sofre de ansiedade, quanto mais direta, clara, objetiva e rápida for a mensagem, melhor. Faça uma peneira e filtre o que precisa realmente ser dito.

Mantenha suas anotações por perto, afinal a segurança de ter uma “colinha” também ajuda a reduzir os efeitos imediatos da ansiedade. Aí, toda vez que sentir que aquele “branco” está perto de tomar conta da sua mente, é só revisar seus tópicos principais.

Ah, e não se esqueça: a ansiedade não é mais vista como tabu e a maioria das pessoas é bastante compreensiva. Por isso, se preferir, seja honesta antes de começar seu discurso ou apresentação e explique como a ansiedade pode atrapalhar a sua comunicação em alguns momentos.

Por fim, pergunte ao outro se ele entendeu sua mensagem com clareza. Assim, você consegue corrigir qualquer possível falha na comunicação e garante que suas informações, ideias e opiniões sejam transmitidas e absorvidas com clareza.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como começar um negócio online mesmo sem dinheiro

Não dá pra negar: no mundo dos negócios online, ser uma presença marcante e oferecer um produto exclusivo (e de boa qualidade!) é fundamental. Entretanto, uma das dúvidas que eu mais recebo nas minhas redes sociais é: “Fabi, meu negócio ainda está começando. Como faço pra bombar na internet, mesmo sem capital?”

Esse começo parece difícil mesmo, mas aqui vai uma boa notícia: tudo o que você precisa para construir um negócio online de sucesso está disponível 24 horas, sete dias por semana, na própria internet, e o melhor: de graça! Você só precisa saber onde procurar. Dá uma olhada nessas dicas práticas e infalíveis.

1. Invista em sites gratuitos
Sites e blogs podem ajudar (e muito!) a divulgar diferentes tipos de serviço. “Mas isso não significa mais gasto e investimento?” Pelo contrário! Muitas plataformas, com o WordPress ou o WIX oferecem a criação de sites totalmente gratuitos e o melhor: te permitem editar o layout de maneira que o visual da sua página tenha a sua cara e apresente o seu trabalho da melhor maneira possível. As opções de templates são muitas e você pode trocar quando quiser, sem nenhum custo adicional. Bom, né?

2. Passe horas no YouTube
Se você não manja muito de internet e já ficou confusa só de ler palavras como template ou layout na dica acima, calma! No YouTube você encontra vídeos ensinando a fazer praticamente tudo. Por isso, se você não sabe como editar uma foto, criar um modelo para a capa do seu site, trocar ou aumentar a fonte do seu blog, basta dar uma busca no YouTube para aprender tutoriais simples (e totalmente gratuitos!), de maneira bem prática e didática. Não tem erro!

3. Dispare e-mails
Você não precisa mais contratar os serviços de uma agência especializada para disparar criar e disparar newsletter quinzenais ou mensais sobre as novidades da sua empresa. O site MailChimp permite que você envie até 5 mil e-mails de uma vez só, ao mesmo tempo que oferece diferentes opções de automação, integrações diferenciadas e até mesmo a criação de anúncios para o Facebook, Instagram e Google sem sair da plataforma e, lógico, de graça. Oba!

4. Aposte em apps
Smartphones contam com uma infinidade de aplicativos gratuitos que podem ajudar empreendedoras de primeira viagem. Dá uma olhada nos meus três favoritos:

– Typeform: com ele, você pode criar e enviar questionários rapidinho a fim de conhecer melhor seu público e o mercado. Ele também gera um relatório dos dados respondidos bem simples de acompanhar.

– Primer: no Primer você tem lições diárias sobre branding, mídia, SEO e storytelling. Tudo o que você precisa é baixar o conteúdo e acessar offline quando quiser.

– Canva: com o app você cria imagens para redes sociais e materiais de escritório à vontade sem precisar pagar pelo serviço de arte e design.

5. Seja criativa
Num negócio online, criatividade é uma ferramenta importante e totalmente sem custo. Por isso, coloque a imaginação pra funcionar e crie promoções, concursos, posts divertidos, conteúdos intrigantes e sempre (sempre mesmo!) arrase no visual e na qualidade das suas fotos. Escolha cenários diferentes, use e abuse de cores, formas e efeitos. O resultado é surpreendente!

E pra você, qual é o seu maior medo quando pensa em abrir um negócio online? Conte pra mim nos comentários. Eu vou adorar ajudar você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

5 jeitos cheios de estilo de usar calça jeans no trabalho!

fabi calça jeans

Não dá pra negar que a calça jeans é um clássico! Versátil, esse coringa do guarda-roupa é tão democrático e atemporal que já ganhou diversas matérias aqui no site.

A principal vantagem da calça jeans é que, com ela, você pode criar diferentes combinações que vão muito além do casual. Então, nada de deixar seu jeans favorito de lado na hora de escolher seu look para o trabalho. Com as peças certas, é possível arrasar no mood escritório, deixando de lado o visual mais formal da alfaiataria e colocando seu jeans pra jogo.

Duvida? Escolhi cinco looks lindos com jeans pra você arrasar no trabalho, sem perder a classe, a elegância e aquele toque mais profissional que o ambiente exige. Veja como usar sua calça jeans com:

Blazer
Seja com salto ou com sapatilhas clássicas, seu jeans mais sequinho vai ficar lindo e num look super equilibrado se você combinar a calça com peças de alfaiataria, como o blazer. Mas não deixar o look simples demais, que tal investir na estampa florida e bolsas coloridas. Fica lindo e bem moderno!blazer 1

Camiseta
Jeans e camiseta é aquela dupla que nunca sai de moda. Se a ideia é apostar no combo e ainda fugir no óbvio, uma boa ideia é apostar nas sandálias plataforma e bolsas com alça de corrente. Com peças mais pesadas, o look fica elegante e você nem precisa investir em muitos acessórios.jeans-no-trabalho_3

Camisa
Um conjunto que eu adoro é a calça jeans com camisa. Seja com jeans flare, skinny, ou até cintura alta, as camisas fluidas (principalmente as de seda!) criam um visual refinado e profissional. O look é perfeito para um dia de reuniões e apresentações mais formais, principalmente se combinado com um salto alto bem moderno.camisa

Camisa jeans
O look denim está super em alta. Para não ficar caricato, combine sua calça e camisa jeans com acessórios coloridos, como um belo óculos espelhado e sapatos em veludo – tendência que chegou com tudo em 2017. Lindo, esse look é daqueles que a gente monta rapidinho e fica sempre bem vestida. Adoro!denim

Cardigã
Para as mais ousadas, esse look é infalível: regata sequinha, jeans básico, cardigã escuro e um scarpin claro (e bem alto!) para equilibrar a produção. Cool e contemporâneo, essa escolha é elegante, mas perigosa. Por causa da altura do salto, o melhor é investir na produção naqueles dias em que você vai de casa para o escritório, a não ser que você já esteja acostumada a segurar um salto alto desse o dia inteiro. Vai encarar?cardiga

E aí, gostou das minhas escolhas? Uma mais linda que a outra, né? Eu mesma não dispenso uma boa calça jeans, seja ela flare, skinny, destroyed, ou cintura alta. Se precisar de mais ideias pra se inspirar, dá uma passadinha no meu Instagram, você vai encontrar vários looks diferentes!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagem: Pinterest

6 maneiras de dar um up na sua autoconfiança no trabalho

 

bem-estar - autoestima foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Especialmente quando passamos por problemas no trabalho – uma ideia que não foi aceita, reclamações com clientes, desavenças com algum colega da equipe – é normal nos sentirmos pra baixo, desmotivadas e com a autoestima abalada.

Com a autoconfiança em crise, tarefas simples se tornam um problemão! Ficamos receosas de pedir uma avaliação do nosso rendimento, com medo de compartilharmos nossas ideias e até inseguras de assumirmos novos cargos.

Se você passa por isso constantemente e sonha em aumentar sua autoconfiança e se destacar dentro do escritório, veja o que fazer seguindo cinco dicas rápidas.

1. Evite ter conversas negativas dentro da sua cabeça
Pessoas inseguras tendem a ouvir aquela voz interior que tende a aparecer nos momentos mais inapropriados.  É essa voz interior, inclusive, a principal vilã da nossa autoconfiança, já que ela tem o poder de nos colocar pra baixo em poucos minutos.

Mas, acredite: raramente essa voz interior diz algo significativo. Mesmo que seja impossível silenciá-la de vez, é possível controlar esses pensamentos sabotadores. Como? O primeiro passo é reconhecer que você tem o costume de cultivar pensamentos negativos sobre si mesma e, em seguida, procurar a raiz dessa autocritica tão rigorosa. Ajuste sua maneira de pensar, trate a si mesma como você tem o costume de tratar os outros e, quando sua voz interior insistir em sabotar sua autoconfiança, lembre a si mesmo que aquele não é o momento.

2. Mantenha o foco nas críticas construtivas
Não dá pra negar, críticas podem ser bem difíceis de ouvir. Elas são um lembrete constante de que não somos perfeitas e, se não forem bem absorvidas, conseguem destruir qualquer nível de coragem e autoconfiança que demoramos anos pra conquistar.

Aceitar com mais graça e leveza uma crítica construtiva, no entendo, pode pouco a pouco te ajudar a criar um escudo protetor em torno da sua autoconfiança. Ao invés de pensar: “Mais uma vez meu chefe menosprezou meu trabalho. Ele deve me odiar”, que tal pensar em algo como “Ele está tentando me ajudar e passou boa parte do seu tempo analisando meu trabalho a fim de me ajudar melhorar ainda mais”?

3. Trabalhe o seu relacionamento com chefes, gestores ou sócios
A ideia aqui não é fazer seu chefe acariciar seu ego sempre que sentir sua autoconfiança abalada, mas sim construir um relacionamento melhor de maneira que você tenha uma chance real de defender suas ideias, projetos, mensagens e opiniões, sem se sentir insegura ou colocar seu emprego em risco.

Quando seu chefe se mantém ciente de todas as suas tarefas e funções, fica mais fácil pra ele enxergar seu crescimento e o tempo que você investe nos projetos da empresa. Resultado: reconhecimento e respaldo sempre que necessário.

bem-estar - autoestima foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

4. Celebre suas vitórias
Não fique muito ocupada conferindo todas as tarefas que ainda estão na sua lista de compromissos. Tire um tempinho para parar, respirar e celebrar tudo o que você já conquistou. Dê a si mesma o famoso “tapinha nas costas” que nem sempre vem espontaneamente de chefes, gestores e colegas de equipe.

Ao celebrar seu sucesso, por menor que tenha sido, você lembra sua autoconfiança a mulher poderosa e competente que você é, e se sente ainda mais motivada para ser mais… e melhor!

5. Faça algo em que você é boa
Sentiu sua autoconfiança abalada? Volte sua atenção para fazer aquilo que você é realmente boa. Nossa carreira nunca vai ser um completo mar de rosas, é verdade, mas ao voltar às coisas em que a gente se destaca, somos capazes de nos lembrar que somos merecedoras de assumirmos o cargo que ocupamos hoje.

Essas tarefas, habilidades e conhecimentos nos ajudam a lembrar que temos aptidão para algo e que é por causa delas que somos peça fundamental na equipe.

6. Compartilhe suas dúvidas e preocupações
Manter seus sentimentos em segredo só vai aumentar a pressão dentro de você. Pode parecer um sinal de fraqueza compartilhar medos e preocupações com os outros, mas eles podem ser uma boa fonte de ajuda.

Normalmente, para quem está de fora, é mais fácil analisar o problema por outra perspectiva e criar novas soluções, além de ressaltar qualidades e potencial que nem sempre somos capazes de enxergamos em nós mesmas.

Você tem capacidade de ir muito longe se tiver confiança em si mesma, o segredo é nunca desistir e sempre seguir em frente. Não se esqueça que o que funciona para os outros, pode não funcionar pra você e que precisar da ajuda dos outros para se lembrar da mulher e profissional maravilhosa que você é não é sinal de fraqueza ou incompetência. Não existe maior sinal de coragem do que se permitir ser vulnerável!

Agora eu quero saber de você: qual é o maior sabotador da sua autoconfiança? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Amizade e dinheiro: saiba como não entrar em conflito

Friends season 10

Amizade, de acordo com o dicionário, significa ter empatia, compreender, respeitar e ajudar-se mutualmente. Valores fáceis de manter no plano emocional, mas será que a regra se aplica ao material? Nem sempre! Muitas amizades entram em conflito, principalmente quando o assunto é dinheiro. Seja ao dividir a conta do restaurante, ao abrir um negócio juntas, pedir um empréstimo, ter saldo suficiente para viajar no fim de semana ou simplesmente sair no meio da tarde pra tomar um café, essa diferença na conta bancária pode afastar e até terminar grandes amizades.

Como lidar com o famoso: “paga pra mim”
Quem nunca precisou de uma ajudinha para pagar uma conta no restaurante? Às vezes, acontece mesmo! A gente esquece de tirar dinheiro, o cartão não passa, é normal. O problema aparece quando a sua amiga solta o famoso: “paga pra mim, depois eu te pago” a cada saída e a conta só aumenta.

Pior ainda é quando você nunca chega de fato a ver a cor do dinheiro novamente e até tem vergonha de cobrar. Infelizmente, não tem jeito, a melhor solução é não deixar que a situação se prolongue e abrir o jogo de forma franca e direta. A amizade é baseada em confiança e o diálogo ainda é a melhor solução para esse tipo de confronto.
Para não deixar a situação desconfortável, a psicóloga de São Paulo, Marisa Vieira sugere que você exponha um problema pessoal financeiro. “Uma boa solução é começar a conversa contando que você tem um presente pra comprar, ou uma conta pra pagar e está com um saldo super baixo. Depois, pergunte se ela já tem condições de transferir pra você a quantia emprestada, assim você consegue resolver seu problema financeiro sem sustos”, diz.

Nem sempre é intencional
Antes de começar a duvidar das intenções da sua amiga, tente descobrir se ela não está passando por algum problema específico. É natural que ela recorra a sua amizade e peça um empréstimo diante de problemas mais sérios de saúde ou até uma demissão surpresa. Pode acontecer também que esqueça do dinheiro que está te devendo em meses mais tumultuados no trabalho, volta às aulas dos filhos, crises no relacionamento. Aí, é preciso ter boa vontade e paciência para entender que a situação é passageira e que assim que as coisas se normalizarem, ela colocará as contas em dia com você.

Quando falta dinheiro
Se a amizade da sua best friend é tão importante, não custa ter um pouco de bom senso. Está vendo que sua amiga está passando por um período de crise financeira? Então tente diminuir as baladas e passeios caros e troque por convites de jantares na sua casa, onde ela só vai precisar levar seu sorriso e alegria. “Ao sugerir que você financie os passeios da sua amiga, você pode faze-la se sentir humilhada e inferior. O melhor é sempre criar alternativas divertidas, mas baratas e até gratuitas, para que vocês vivam bons momentos juntas, mesmo gastando pouco”, sugere Marisa Vieira.

friends-hollywood_00410608

Ida e volta
Ao fazer um empréstimo à sua amiga, é preciso levar alguns aspectos em consideração, tais como o tipo de amizade entre vocês, suas condições financeiras (será que essa grana não vai fazer falta?), o prazo em que ela conseguirá devolver esse dinheiro pra você… Parece óbvio, né? Mas as vezes o medo de perder a amizade é tanto que você se precipita ao tomar uma decisão tão importante. “Se você realmente não possui dinheiro suficiente no momento ou acha que precisaria reaver o empréstimo em um período menor de tempo, é melhor ser sincera e abrir o jogo. Uma amizade verdadeira não será rejeitada frente a questões financeiras”, diz a psicóloga.

Vale a pena arriscar?
Para abrir um negócio de sucesso com a sua amiga é preciso respeitar os objetivos comuns e, principalmente, ter uma comunicação clara e sincera. As chances de vocês cortarem laços no futuro se não souberem separar a amizade da vida profissional são enormes. “Para que o seu negócio vá em frente, recomendo que vocês estabeleçam juntas um plano de ação: decidam o que querem conquistar e como vão chegar lá, tendo em vista qual será a função de cada uma e como os lucros serão divididos”, sugere Marisa. Só assim a relação de amizade não será abalada caso o negócio de vocês enfrente problemas financeiros no futuro.

Nos finais de semana, continuem marcando seus passeios juntas normalmente e tentem não falar sobre negócios. Lembrar porque vocês se tornaram amigas lá no começo e se esforçarem para fortalecerem esses laços é fundamental para levarem essa amizade adiante.

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Imagens: Divulgação/Friends

Escuta ativa: 5 maneiras de melhorar essa habilidade

comunicação - escuta ativa foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Existe uma frase do escritor americano Ralph G. Nichols que eu gosto muito: “A mais básica de todas as necessidades humanas é a necessidade de entender e ser entendido. A melhor maneira de entender as pessoas é ouvi-las”.

Temos a tendência de prestar muita atenção à nossa capacidade de falar. Treinamos nossas apresentações, discursos, agradecimentos… só que pouca gente lembra que a capacidade em ouvir é tão importante quanto a capacidade de falar.

Muito mais do que nos ajudar a compreender e assimilar a mensagem do outro, a escuta ativa permite nos comunicarmos e nos relacionarmos com confiança (em nós mesmas e nos outros).

Precisando melhorar sua escuta ativa? Confira já minhas cinco dicas abaixo!

1. Esteja com a mente totalmente concentrada
Quando alguém está falando, é superimportante estar com a mente totalmente presente e livre de qualquer distração. Se algo a mais estiver ocupando o seu pensamento, como uma ligação que você precisa fazer ou um e-mail que precisa responder, informe ao outro, faça o que precisa fazer e só então se disponha a conversar. No momento da conversa, preste atenção ao tom de voz do outro, às suas expressões faciais e linguagem corporal. Esses detalhes vão te dar informações tão importantes quanto aquelas que estão sendo ditas verbalmente.

Ah, e mais uma dica: uma boa maneira de mostrar que você está de fato ouvindo e prestando atenção é provar que você está conseguindo identificar, inclusive, o estado emocional do outro. Como? Você pode dizer frases do tipo: “você parece irritado” ou “tem algo preocupando você?”

2. Coloque-se no lugar do outro
Se você concorda com o outro ou pelo menos se interessa pelo o que ele tem a dizer, deixe isso claro! Durante a conversa, faça um esforço para se colocar no lugar da pessoa, procure levar em conta sua história de vida, suas motivações e quais lutas ela pode estar enfrentando. Com certeza ela vai apreciar o seu esforço extra em tentar entende-la e realmente ouvi-la.

comunicação - escuta ativa foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

3. Pontua as palavras-chave
Se o seu problema é a dificuldade em se concentrar por mais de um minuto e por isso não absorve as mensagens do outro facilmente, aqui vai outra dica importante: tente captar algumas palavras-chave da conversa. Assim que a pessoa terminar de falar, mostre que você realmente a ouviu mencionando todos esses pontos captados e peça uma explicação mais detalhada sobre eles. Dessa forma, você não vai precisar se sentir culpada por não acompanhar toda a conversa, ao mesmo tempo que faz um esforço honesto para compreender e assimilar a comunicação do outro.

Só não tente blefar ou fingir que ouviu, ok? Se você se desconcentrar totalmente, o melhor é admitir que perdeu o foco e pedir que repitam o que foi dito. Nessas horas, a sinceridade é o melhor caminho!

4. Pratique
Muita gente tem o hábito de pensar no que vai responder ao mesmo tempo que escuta a mensagem do outro. Resultado? Grande parte da comunicação acaba sendo perdida. O ideal é tentar se concentrar completamente no que a pessoa está dizendo.

Para praticar a escuta ativa, minha sugestão é que você se sente com um amigo ou parente e pergunte sobre algum acontecimento ou novidade e, em seguida, tente repetir exatamente a história que acabou de ouvir. Você vai perceber que fica muito mais fácil se concentrar nas palavras dos outros quando para de se preocupar com a resposta que terá que dar em seguida.

Quer mais? Para treinar sua escuta ativa, tente conviver com alguém que a língua nativa não seja a mesma que a sua. Uma vez que o sotaque do outro pode dificultar a compreensão da mensagem, você vai se esforçar em dobro para simplesmente compreender totalmente as palavras que está ouvindo.

5. Seja curiosa (e mente aberta!)
Pessoas naturalmente curiosas vêem conversas como oportunidades de aprendizado. Elas estão sempre procurando descobrir ou aprender algo novo, e, consequentemente, praticar a escuta ativa. Além de curiosas, essas pessoas têm mais facilidade para entender que o seu modo de ver as coisas pode não ser o único ou necessariamente o melhor, e não sentem a necessidade de sempre defender seu ponto de vista.

Para fazer parte desse time, minha sugestão é que você se inscreva em cursos, seja voluntária em novos projetos e abrace novas experiências. Assim, além de memórias e aprendizados incríveis, você vai passar a ouvir e compreender melhor o outro, e avançar ainda mais na sua jornada de autodesenvolvimento.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Trabalhar feliz faz qualquer trabalho render mais

trabalhe feliz
(Imagem: Shutterstock)

Foi-se o tempo em que o salário era o principal atrativo para manter um funcionário na empresa. Hoje, a conta no fim do mês está longe de ser o maior retentor de talentos em uma organização. Quem garante é a psicóloga e mestre em administração de empresas, Meiry Kamia. Ela afirma que atualmente o dinheiro encontra-se entre os mais baixos fatores de motivação. “Estou falando daquela energia que nos faz levantar todos os dias e superar desafios. É ela que nos leva a transformar projetos em realidade. Isso traz um estado de espírito muito parecido com felicidade e é exatamente esse sentimento – o de trabalhar feliz –  que os empregadores querem proporcionar aos seus funcionários atualmente”, diz Meiry.

Não que o salário não seja importante. Nós sabemos que é – e muito! Mas ao trabalharmos com desânimo ou angústia, nosso rendimento não só se mostra inferior ao esperado, como nos tornamos mais suscetíveis a erros por falta de atenção, além de lentidão de raciocínio. “O dinheiro é fundamental para nossa sobrevivência, entretanto hoje o ser humano deseja mais do que simplesmente trabalhar para pagar suas contas. Ele quer se sentir satisfeito e motivado no trabalho e as empresas estão se dando conta disso”, afirma Meiry.

Trabalho ideal
Ao se tornarem mais atentas aos desejos internos e psicológicos de seus funcionários, as empresas perceberam que investir em qualidade de vida é sim um bom investimento. O ambiente aconchegante, a mesa espaçosa, um espaço bem iluminado… Tudo isso gera a sensação de comprometimento e vontade de se superar. “Ter uma razão maior para trabalhar é o segredo da automotivação para o trabalho. Por isso, tantas pessoas aceitam trabalhar de graça em ONGs e Escolas de Samba, por exemplo, porque nelas o ambiente é alegre e descontraído. Ao se divertir você não sente que está, de fato, trabalhando.”

O papel das empresas
A automotivação é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida. Por isso, as empresas, por meio de seus líderes, podem ajudar seus funcionários a desenvolverem essa habilidade. Meiry explica que, ao conviverem diariamente em um ambiente competitivo e de grande pressão, o risco dos funcionários apresentarem problemas relacionados à saúde física e mental aumenta, obrigando-os a se afastarem do trabalho por muito tempo ao até mesmo de apesentarem antes do tempo, o que, consequentemente leva a queda dos lucros e produtividade da organização.

Pensando nisso, é cada vez mais comum as empresas criarem estratégias para garantir o bem-estar dos seus empregados, adotando medidores como o Clima Organizacional, investimento em programas de treinamento e desenvolvimento, e não apenas treinamento técnico, mas também com foco comportamental. “Dessa forma, os funcionários também têm a possibilidade de desenvolver habilidades como comunicação, feedback e autoconhecimento. Fatores essenciais para o desenvolvimento da automotivação.”

Resultado a longo prazo
Pessoas motivadas são mais felizes por que conhecem o propósito do seu trabalho. Segundo a psicóloga, ao conhecer seu papel na organização e sentir orgulho dos resultados de seus trabalhos, o funcionário se sente realizado e esse sentimento de felicidade e comprometimento gera um ganho maior na atenção aos detalhes, maior responsabilidade nas tomadas de decisões, além, é claro, na maior proatividade. Já quem trabalha apenas pela necessidade de sobreviver e não vê sentido nenhum em seu trabalho, dificilmente tem motivos para se empenhar. “Pessoas desmotivadas demonstram baixa energia, baixo comprometimento, realizando apenas o que lhe pedem e tendem a compensarem a tristeza comendo doces, fumando, consumindo álcool ou drogas, o que trará ainda mais problemas relacionados à produtividade”, explica. Além disso, estão mais expostas ao cortisol (hormônio do stress) que rebaixa a imunidade, dando brechas para doenças físicas e psicológicas.

Portanto, ao trabalhar com vontade, ou dar ao seu funcionário o estimulo que ele precisa para se sentir confortável e confiante em seu ambiente de trabalho o ganho vem em dobro: funcionário feliz é funcionário eficiente. E funcionário eficiente é lucro para empresa na certa!

Óculos de grau! Escolha a armação perfeita para seu rosto

IMG_8535

Já faz tempo que os óculos de grau deixaram de ser apenas um item de primeira necessidade e se tornaram um acessório cheio de estilo. Modernos e com armações cada vez mais diferentes, eles ajudam a compor looks divertidos e sofisticados, substituindo muitas vezes, outros acessórios mais convencionais, como colares e brincos.
Mas será que qualquer armação cai bem para o seu formato de rosto? Fique de olho nos modelos de óculos de grau que estão em alta e descubra qual armação é perfeita pra você!

Armação quadrada
quadrado
Clássicos e atemporais, os óculos de grau quadrados são perfeitos para as menos ousadas. Super confortáveis, esse modelo de armação é perfeito para quem tem o rosto mais arredondado, já que sua lateral quadrada disfarça a largura exagerada das maçãs do rosto.

Armação transparente
transparente
Chegou a vez das armações transparentes invadirem as óticas. O lado bom desse modelo de óculos de grau é que ele suaviza os traços do rosto e não deixa o visual tão pesado. É perfeito, inclusive, para quem prefere óculos mais sérios e comportados. Normalmente fabricado com acetato, a armação transparente pode ser usada por quem tem rostos mais cheinhos, já que ela passa a impressão de bochechas menores.

Armação tartaruga
tartaruga 2
Elegante e charmoso, esse modelo de óculos de grau continua em alta em 2019 e se destaca dos demais por sua armação mais rústica, que mistura tons de marrom e bege. Portanto, cuidado na hora de compor o look com roupas muito chamativas.

Armação gatinhogatinhoMuito popular nos anos 50, o modelo gatinho está de volta em várias versões, tanto em óculos de grau, quanto de sol. Moderna, essa armação possui as laterais de cima menos anguladas do que o formato convencional, acompanhando lentes levemente arredondadas ou quadradas. Se você tem rosto pequeno ou muito fininho, cuidado. Por ser maior que as armações tradicionais, esse modelo de óculos de grau pode ficar um pouco exagerado.

Armação redonda
redondo2
Sabe aquela armação redondinha da década de 70, a lá John Lennon? Se primeiro ela chegou com tudo nos óculos de sol, em 2019 ela é a grande sensação para quem precisa de modelos de grau. E o melhor: a armação redonda combina com todos os formatos de rosto, por isso pode ser usada a vontade. Só tome cuidado com o tamanho, pois esse modelo de óculos não deve nunca cobrir as sobrancelhas.

Armação colorida
vermelho2
As armações transparentes podem até ser o modelo da vez, mas quem prefere adotar um estilo mais descontraída, pode se jogar nos óculos de grau coloridos. Eles são um toque moderno ao look e combinam com (quase!) tudo, principalmente em tons de vermelho e azul.

Sem dúvida na hora de escolher
Não basta gostar do modelo, essas cinco dicas abaixo vão ajudar você a comprar seus óculos de grau sem stress!

1. Leve em conta seu estilo: óculos gatinho é lindo, mas será que combina com suas roupas clássicas de trabalho? É preciso escolher a armação que mais descreva sua personalidade, afinal, óculos de grau é um investimento e você não quer se sentir desconfortável com algo que pagou tão caro, quer?
2. Formato do rosto: na hora da compra, é preciso escolher armações que harmonizem os traços do seu rosto. Quer saber qual modelo é perfeito pra você? Continue lendo essa matéria!
3. Tom da pele e cabelos: para as loiras, as armações em metal dourado caem muito bem. Já as morenas devem apostar em armações de acetato, em preferência pretas ou envelhecidas. Para quem tem pele morena, os tons de marrons, inclusive os “tartarugas”, são os mais indicados. É negra? Armações de metal ficam lindas e super charmosas!
4. Sobrancelhas aparentes: uma regra é básica: seus óculos de grau não devem nunca cobrir as sobrancelhas, mas sim delineá-las. Uma dica: se elas forem grossas ou bem marcadas, evite as armações mais pesadas para não deixa-las ainda mais acentuadas e destacar em excesso a região dos olhos.
5. Preze sempre pelo conforto: o nariz e a parte de trás das orelhas são uma base importante na hora de escolher seus óculos de grau. Os óculos que marcam ou pressionam demais essas regiões não são indicados, afinal, em poucas horas você passará a sentir dor e incomodo. O mesmo vale para as armações que não se fixam 100% no rosto. Tem algo mais desagradável do que ficar ajeitando os óculos o tempo todo?

destaque

Escolha o modelo certo pra você!
Se apaixonou por todos e agora não sabe qual modelo de óculos de grau escolher? Fica atenta ao modelo ideal ao seu tipo de rosto e acerte na hora da compra!

Rosto redondo: Opte por armações grossas, de preferência retangulares ou quadradas, já que estes cobrem a largura das maçãs do rosto.
Rosto quadrado: Armações redondas ou ovais ajudam a suavizar seus traços.
Rosto oval: Sortuda, você pode escolher quase todas os modelos que quiser! Apenas fique atenta às proporções. Óculos de grau com armações muito grandes, como os gatinhos, podem tornar o tamanho do seu rosto menor do que ele realmente é.
Rosto triangular: As armações curvadas para cima favorecem quem tem esse tipo de rosto, assim como os modelos quadrados. Uma sugestão? Escolha o tipo aviador. Além de combinar com tudo, eles cairão como uma luva para você.
Rosto em formato de coração: As armações ovais são perfeitas pra você, já que assentam muito bem no seu tipo de rosto. Procure óculos de grau com contornos redondos e sem aro.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Pinterest

Que dor é essa? 5 sinais de que seu corpo pede atenção

woman-in-pain

A dor, segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, é classificada como uma experiência física e emocional desagradável, associada, ou não, a uma lesão. Mas, para o anestesiologista e especialista em dor do Hospital Israelita Albert Einstein, George Miguel Freire, ela é mais do que isso: “Ela age como uma alerta para nos avisar e nos prevenir de certos perigos, já que muitas vezes só procuramos orientação médica quando sentimos algum incômodo”, ressalta.

Além de afetarem diretamente em nosso humor (quem é que consegue ficar feliz com uma dor de dente daquelas?), as dores são grandes responsáveis por falta ou queda de rendimento no trabalho, aposentadoria precoce e problemas de convívio social e familiar. Portanto, ela pode ser ignorada! Na verdade, ela é uma aliada do nosso corpo, mostrando que algo não está funcionando como deveria.

Normalmente, assim que sentimos uma dorzinha, corremos para os analgésicos, né? Dr. George Miguel, mesmo não achando a atitude errada, afirma que o melhor é buscar a ajuda de um profissional para diagnosticar o problema corretamente, até porque, o que o remédio que muitas vezes funciona para sua amiga, pode não fazer o mesmo efeito em você. “É o médico, durante a investigação, quem deve fazer o controle álgico do paciente. Por exemplo, uma dor abdominal pode ser causada por um tumor de pâncreas e, enquanto não se tem o diagnóstico preciso, é inútil tentar controlar a dor. Somente depois de decidir por uma cirurgia é que é possível controlar a dor com medicamento mais indicado para o caso.”

E mais: de acordo com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor revela ainda que a dor persegue mais as mulheres, principalmente a de cabeça, nas costas, muscular e pélvica. As causas? Fatores genéticos, hormonais e sobrecarga de trabalho, portanto, atenção redobrada!

Aprenda a identificar sua dor
Dr. George Miguel explica que existem diferentes tipos de dor. Sabendo identifica-las, fica mais fácil diagnosticar o problema e curá-lo o mais rapidamente possível.

Aguda: Surge após cirurgias, traumas, infecções, inflamações e lesões. Assim sendo, assim que a lesão é tratada ou desaparece, a dor, também vai sumindo aos poucos. É o caso da dor após uma cirurgia, por exemplo, ou até mesmo uma queimadura ou traumatismo. Entretanto, ela não deve ser tratada com descaso só por apresentar um “prazo de validade”. Em muitos casos, se deixada de lado, ela pode se transformar em um mal crônico.

Crônica: É aquela que se estende por mais de três meses, mesmo depois do tratamento da doença. Ela está diretamente ligada a casos de depressão, alteração do sono e perturbação das relações sociais. A dor da artrose ou lombalgia, por exemplo, são exemplo clássicos da dor crônica. Essa dor atrapalha a rotina do doente, pois além do sofrimento físico, ela reduz a serotonina do cérebro, diminuindo a sensação de bem-estar e felicidade.

Recorrente: O incômodo dura pouco, mas costuma retornar com frequência, como as enxaquecas, por exemplo. Elas podem acompanhar o paciente a vida toda sem ter, no entanto, um diagnóstico específico!

Feeling awful stomachache. Frustrated young woman holding hands on stomach and keeping eyes closed while lying in bed

Que dor é essa?
Certas dores merecem uma atenção redobrada. Corra marcar uma consulta médica se você estiver sentindo qualquer uma das dores abaixo:

Na cabeça: Se acompanhada de náusea e vômito ou de sinais neurológicos, podem ser sintomas de um aneurisma, alteração vascular ou até de um tumor que precise urgentemente de cirurgia. Quem tem mais de 50 anos, pode apresentar enxaquecas como sintoma de hipertensão.

No peito: Preste atenção à sua dor. Se ela irradiar para o pescoço, ombros e braço esquerdo, pode ser sinal de infarto. No mais, outras doenças estão ligadas a essa dor, como a pneumonia, por exemplo.

No abdome: Aqui, as possibilidades são muitas: apendicite, úlcera, problemas na vesícula ou ainda aneurisma ou tumor abdominal. Dores no abdome também estão ligada a doenças como litíase biliar ou renal, além de endometriose, que piora durante o período menstrual.

Na panturrilha: Se a região além da dor, apresenta sintomas como vermelhidão e inchaço, tome cuidado com doenças como trombose profunda, ou problema vascular sério, pois se não tratado imediatamente, pode evoluir para a perda do membro. No caso do tromboembolismo pulmonar, a veia da perna se entope causando um coágulo. Se ele entrar na corrente sanguínea, indo direto ao coração, há o risco de paralisia do pulmão, levando a morte.

No corpo todo: O sintoma pode ser consequência de doenças como infecções ou até mesmo uma fibromialgia. Se acompanhadas de cansaço e dores difusas, dores por todo o corpo tendem a ser também um dos sinais da depressão, exigindo um longo e sério tratamento.

Viu como é melhor ficar atenta?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagem: Shutterstock