Artista brasileira se destaca nos Emirados Árabes

Clarisse Meneguetti é uma artista brasileira que vem conquistando o seu espaço no mundo internacional. Nascida em São Paulo, Clarisse mora atualmente nos Emirados Árabes Unidos, onde conseguiu se destacar entre os mais famosos artistas da região.

Em seus 12 anos morando em terras Arabes, Clarisse tem capturado com precisão a essência do país por meio de seu trabalho. Suas pinturas variam desde beduínos, camelos e falcões a cavalos e cavaleiros energéticos – “uma parte da herança cultural do país”. Conhecida pelo uso de cores fortes e pinceladas marcantes em seus trabalhos, suas pinturas exalam uma força dinâmica, que é sua assinatura. Quem não a conhece jamais poderia imaginar que por trás de suas telas há uma mulher tão delicada.

Estive com ela, aqui em Dubai, para descobrir um pouco mais sobre sua arte e sua carreira.

Clarice, quando despertou em você o gosto pelas artes e quem foi a pessoa que mais te influenciou?
Comecei muito cedo. Nunca tive duvidas de qual caminho seguir em minha vida porque me destacava em artes desde muito pequena. Minha primeira e grande influencia foi meu pai, Orley S. Pereira. Grande artista, art finalista de publicidade e, nos últimos anos de sua vida, como artista plástico hiper realista. Ele foi o meu primeiro professor. Depois me formei em artes e terminei meus estudos como bacharel em pintura.

Você tem um maneira bem própria de pintar, você utiliza cores forte e linhas marcantes nas suas telas. Conte pra nós um pouco do seu trabalho, da técnica que usa e como desenvolveu esse seu estilo.
Sou uma artista expressionista evoluindo a cada dia em uma busca pela arte contemporânea. Minha técnica é forte, eu utilizo muito a espátula para me exprimir. Sou apaixonada por cores e sou conhecida por isso. Adoro o figurativo, mas trabalho atualmente com uma linha abstrata. Expressão e técnica evoluem a cada pincelada desenvolvendo e aprimorando a minha linguagem artística.

Recentemente você passou uma temporada na Itália, onde deixou de lado as figuras de cavalos. Foi lá que ocorreu a transição para o abstrato?. Como foi essa mudança?
Tenho tido coleções com flores, cultura local como camelos, mosques e falções. Quanto os cavalos… Ah, essa é uma grande paixão, com sua força e movimento. Cavalos como tema é uma linguagem universal e acho que vou de alguma maneira sempre utilizar. Na Itália fui inspirada pela música, produzi enquanto estava por lá uma coleção de abstratos com inspiração musical. Mostro dentro de minha técnica a minha alegria de pintar por meio das cores. Não creio que haja uma mudança, mas um caminho a seguir em frente com muita paixão.

Você já vive nos Emirados Árabes há 12 anos. Como o país influenciou a sua arte?
Amo viver aqui. Me adaptei rapidamente à cultura, ao clima, à paisagem. Apesar de existir a ausência de cores no deserto, eu me sinto mais à vontade e entusiasmada para mostrar as cores que vejo.

E para quem quiser adquirir uma tela da Clarisse?
Em alguma de minhas exposições ou entrando em contato pelo meu site www.cmeneghetti.com

Você sabe qual é o melhor horário para malhar e emagrecer?

Pratico esportes desde criança e encará-los logo cedo me dá disposição para o resto do dia! (Foto: acervo pessoal)

Pesquisa garante que exercícios físicos realizados logo após acordar são os que mais funcionam para quem quer perder peso.

Você já tentou de tudo: fazer academia à noite, na hora do almoço, segurar a dieta… Nada parece funcionar. Talvez a solução para emagrecer seja mais simples do que a gente imagina: malhar em jejum. Encarar a esteira logo cedo faz toda a diferença para quem assumiu o desafio de perder aqueles quilinhos extras. De acordo com médicos da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, o exercício antes do café da manhã queima mais gordura e glicose (o açúcar no sangue) e, por isso, é mais eficaz na redução da resistência à insulina, substância que facilita o ganho de peso.

A pesquisa, que durou seis semanas, foi realizada em três grupos diferentes: os sedentários, os que malhavam em jejum e os que só podiam se exercitar depois de tomarem um café da manhã reforçado, rico em carboidratos. A rotina para os grupos que praticavam exercícios era a mesma: correr ou pedalar quatro vezes por semana.

Ao fim da experiência, o grupo dos sedentários ganhou, em média, três quilos e se tornaram resistentes à insulina. Já os que malhavam após se alimentarem ganharam, aproximadamente, 1,5 quilos. Apenas o grupo que malhou em jejum não engordou.

Mesmo sem uma explicação comprovada, um dos motivos deste resultado é que malhar de barriga vazia estimula o metabolismo a queimar mais gordura. Outra teoria é a de que o aumento de uma proteína muscular – que acontece somente quando gastamos muita energia em jejum – acelera a eliminação da glicose do organismo.
Todo esforço vale a pena — desde que seja com cuidado, claro

É preciso ter cuidado com essa forma de praticar exercícios, principalmente em aparelhos de musculação, já que o jejum pode provocar tontura, fraqueza e até mesmo enjoo. Claro, qualquer forma de exercício é positiva, de barriga cheia ou vazia, principalmente para quem se preocupa especialmente com qualidade de vida e bem-estar. Mas comece aos poucos, com uma caminhada leve, em ritmo moderado. E de preferência, com um personal trainer para orientá-la.

Saiba como se prevenir da dengue, dentro e fora de casa!

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(Foto: Shutterstock)

A dengue continua a fazer vítimas por todo o país, por isso, é fundamental não bobear e manter sua família protegida, dentro e fora de casa. O infectologista do Instituto Emilio Ribas, Jean Gorinchteyn explica que, além de tomar algumas atitudes preventivas, é fundamental repeti-las semanalmente. Por que? “Após depositarem seus ovos na água parada, leva-se uma semana para que ocorra a formação da lava e crescimento do mosquito”, diz. Agora que você já sabe de quanto em quanto tempo deve avaliar se a sua casa está protegida, criamos, com a ajuda do infectologista e do Ministério da Saúde, uma lista de pequenas atitudes que vão ajudar você a se prevenir contra o inseto. Siga à risca!

Área externa
– Certifique-se de ter deixado o reservatório de água bem fechado. O ideal é colocar também uma tela no ladrão da caixa d’água.
– Tonéis, poços, filtros, cisternas e barris de água devem estar sempre vedados ou bem tampados e sem água acumulada sobre as tampas.
– Lave semanalmente os tanques de armazém de água com uma escova e sabão.
– Remova folhas e qualquer tipo de sujeira que possam impedir a água de correr pelas calhas.
– Nunca deixe a água da chuva se acumular sobre a laje ou telhados.
– Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os em local coberto e abrigados da chuva.
– Piscinas devem estar sempre limpas e cobertas durante o inverno. A água deve ser tratada com cloro semanalmente.

Com as plantas e jardins
– Encha de areia até a borda os pratinhos com vasos de plantas.
– Para quem não gosta de colocar areia nos potinhos, certifique-se se lavar os vasos com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana.
– Troque a água dos vasos de plantas aquáticas semanalmente.
– Plantas como as bromélias e as gravatas retém muita água, por isso devem estar sempre secas.

Com o lixo
– Separe o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre fechada. E nada de jogá-lo em terrenos baldios.
– Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como potes, copos, garrafas. Mas tenha certeza de que eles estão sequinhos por dentro.
– Os sacos de lixo devem estar sempre bem fechados e fora do alcance de animais até que o serviço de limpeza urbana passe recolhê-los.

Dentro de casa
– Lave por dentro (com água e sabão!) os utensílios usados para guardar água em casa.
– Guarde garrafas sempre com a boca para baixo.
– Tampe os vasos sanitários menos utilizados e use água sanitária com frequência.
– Desinfete regularmente os ralos.
– Mantenha os subsolos, garagens e elevadores secos.
– Verifique se as bandejas de ar-condicionado não estão acumulando água.
– Algumas geladeiras têm sistema de descongelamento, portanto é jogar fora a água acumulada a cada 15 dias.

Com os animais
– Lave os bebedouros e os potinhos de comida dos bichinhos com bucha, água e sabão pelo menos uma vez por semana.
– Troque a água do potinho do seu pet diariamente.

Ao viajar
– Antes de ir, tenha certeza de não deixar água parada, tanto dentro quanto fora de casa. E cubra bem qualquer lugar que possa vir acumular água caso chova.

 

Além dos portões
De acordo com o infectologista, Jean Gorinchteyn, além de redobrar a atenção dentro de casa, algumas medidas bem simples – e pra lá de surpreendentes – podem ser tomadas no nosso dia a dia para manter o mosquito da dengue sempre longe. Espia só!

Repelente
Já ouviu falar do Exposis? O repelente é eficaz contra o Aedes Aegypti por conter um princípio ativo poderoso chamado Icaridina. “Esse composto é a base de pimenta, por isso ele muda a temperatura e odor da pele, criando uma condição hostil para o mosquito”. O produto pode (e deve!) ser usado em adultos e crianças, sem qualquer restrição e deve ser reaplicado diversas vezes ao dia.

No pulso
Em meio ao atual surto de dengue, as pulseiras de citronela têm sido cada vez mais procuradas. “Devido ao cheiro forte da planta, muitas pessoas usam a pulseira de borracha e silicone para afastar o mosquito transmissor”, explica Jean. Ela pode ser encontrada em farmácias de manipulação pelo preço médio de 5 reais e seu efeito dura, em média, cinco dias. E uma dica: velas feitas com a substância da planta também têm a mesma eficácia e podem ser espalhadas em diferentes cômodos da casa.

Direto do guarda-roupas
Por essa você não esperava, mas de acordo com o infectologista, peças de roupas claras (principalmente as brancas) também tem o efeito de afastar o tão temido mosquito. Como? “Além de identificarmos facilmente a presença do inseto, o branco tem o poder de ofuscar sua visão, tornando-se uma barreira contra as picadas”.

Tudo o que você precisa saber sobre a dengue

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(Foto: Shutterstock)

A dengue é uma doença grave e, apesar de aparentemente ter sintomas fáceis de tratar, se evoluir para quadros hemorrágicos, pode vir a matar. Não é à toa que ela se tornou um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes (exceto a Europa!). Entretanto, os números podem se tornar menos desesperadores com a chegada do inverno. O infectologista do Instituto Emílio Ribas, Jean Gorinchteyn, explica que, a mudança de temperatura trazendo uma queda nos termômetros pode trazer também uma queda no número de pacientes infectados. “Isso ocorre porque entre o fim de março até o fim de setembro podemos esperar períodos mais frios e menos chuvosos, o que diminui a possibilidade de proliferação do mosquito, além de sua dispersão”.

O inverno, entretanto, faz crescer o número de casos de gripes e resfriados, que, infelizmente, têm sintomas bem parecidos com os da dengue. Por isso, preste atenção em como a doença se manifesta tanto nos quadros mais simples, quanto nos mais graves e principalmente: aprenda como se tratar caso se torne vítima desse tão terrível mosquito.

Dengue clássica
Os sintomas da dengue clássica são bem fáceis de identificar. Nos adultos, a doença se manifesta a princípio atrás de febre alta (39º a 40º), ligada à dor de cabeça, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, coceira, prostração e manchas vermelhas pelo corpo. “Espera-se que no período de 7 dias os sintomas comecem a regredir, entretanto, quadros de fraqueza e dores nas pernas ainda podem persistir por mais alguns dias”, afirma Jean.

Já nas crianças, o sintoma inicial também é a febre alta, acompanhada de sonolência, perda de apetite, vômitos e diarreia, o que pode ser facilmente confundido com viroses. Por isso, é fundamental a realização de exames laboratoriais para receber o diagnóstico o quanto antes.

Dengue hemorrágica
A princípio, a dengue hemorrágica se manifesta da mesma forma da clássica, entretanto, a partir do terceiro dia começam a aparecer os sinais da hemorrágica, como sangramento nasal, vaginal, gengival e em alguns casos, até mesmo pelo rompimento dos vasos superficiais da pele. “A dengue hemorrágica nada mais é do que uma resposta inflamatória dos sintomas clássicos”, explica o infectologista. Além dos sangramentos, preste atenção em sintomas, como: dor abdominal, aceleramento do batimento cardíaco e, em alguns casos, irritabilidade. No final do período febril é possível notar ainda algumas alterações neurológicas, como delírio, sonolência, depressão, psicose e amnésia.

Diagnóstico
A única forma de saber se você está mesmo contaminada com o vírus da dengue, é através de exames laboratoriais. O diagnóstico pode ser obtido por isolamento do vírus no sangue nos 3 a 5 dias iniciais da doença, ou até mesmo através de exames de sangue para detectar anticorpos contra o vírus.

Tratamento
O tratamento da dengue é apenas assintomático, ou seja, trata-se apenas os sintomas que acompanham a doença, por exemplo: medicamentos para abaixar a febre alta e analgésicos para minimizar as dores no corpo… O mais importante para o tratamento da dengue clássica é a hidratação constante. “Além da medicação para baixar a febre e amenizar os sintomas, sugerimos que o paciente consuma alimentos como a melancia e o abacaxi e esteja sempre hidratado com muita água e sucos”, explica Jean.

No caso da dengue hemorrágica, no entanto, o tratamento vai além. A hidratação é feita na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de forma intravenosa, além, é claro das medidas suporte para tratar as áreas afetadas.

Vacina
Os dados atualmente podem não ser muito animadores, mas uma boa notícia vem por aí: de acordo com o infectologista, até o final do ano um laboratório privado lançará uma vacina quadrivalente, desenvolvida a partir de uma cepa do vírus, geneticamente modificado, composta pelos quatro subtipos da doença. E o melhor: até o momento nenhum voluntário apresentou reações adversas. Sabe-se também que o Instituto Butantã tem uma vacina contra dengue em fase de estudo atualmente. “A produção em larga escala da vacina deve ocorrer, muito possivelmente, no prazo de um ano e meio”.

Como falar sobre sexo com as crianças

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(Foto: everystockphoto.com)

Os pequenos estão cada vez mais curiosos e parecem que descobrem a sexualidade cada vez mais cedo. Calma, você não deve pirar por causa disso! Para garantir que eles tenham uma vida sexual prazerosa e segura, o ideal é ter uma conversa franca sobre o assunto… consigo mesma! A educadora sexual Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan (SP), dá todas as dicas para essa conversa rolar sem crises

A hora é agora
Não existe idade certa para pais e filhos tocarem nesse assunto. Espere que a criança te procure para tirar dúvidas. E não faça cara de espanto, nem trate o tema como um tabu. A família deve estar preparada para responder conforme a curiosidade da criança for aparecendo.

Investigue o motivo
Um caminho para facilitar a conversa é entender o porquê do interesse repentino da criança e até onde vai sua curiosidade. Portanto, antes de dar qualquer resposta, pergunte: Para que você quer saber sobre isso? Mas nunca em tom de repreensão! Desta forma, você poderá ir direto ao ponto, sabendo exatamente qual rumo sua resposta deve tomar.

Converse de forma leve
Ao usar respostas claras, curtas e com uma linguagem que a criança entenda, ela vai perceber que o assunto não é motivo de vergonha e que pode confiar em você em todos os aspectos da vida. Por mais absurda que a pergunta possa parecer, tente responder com naturalidade, já que na infância a curiosidade sexual nem sempre vem acompanhada de malícia. E nem tente esconder ou omitir alguma informação. Se ela tocou no assunto, é porque já tem algum conhecimento sobre o assunto e é melhor que ela tire suas dúvidas com você e não com terceiros.

É ok querer saber mais
Ao atingir os 2 ou 3 anos a criança já sabe andar, falar e é a partir daí que sua curiosidade sexual vem à tona. Por isso, não é difícil encontrá-los se tocando e examinando a região genital, inclusive comparando-a com o dos amigos. Ao perceber que a criança quer saber mais sobre o próprio corpo, converse sobre o que ela pode ou não fazer em público. Uma outra boa opção é mostrar figuras ou modelos do corpo humano e ensinar à ela o nome correto dos órgãos sexuais.

Explique a masturbação
Em algum momento, essa palavra vai passar a fazer parte do cotidiano do seu filho. Se ele perguntar o que ela significa, tente explicar da forma mais simples possível que “masturbação” é provocar prazer em si mesmo, tocando e estimulando os órgãos genitais. Com a dúvida sanada, faça com que ele foque sua atenção em outro assunto, sugerindo alguma atividade diferente, como jogos e brincadeiras.

Cumplicidade na relação
Uma boa relação dentro de casa, auxilia a criança a tomar decisões mais assertivas em relação ao sexo, como se prevenir durante a relação com preservativos e pílulas anticoncepcionais. É a orientação, apoio e o diálogo aberto entre pais e filhos que garantem escolhas saudáveis na vida sexual de crianças e adolescentes.

Saiba como a ciência está trabalhando para melhorar sua vida sexual!

Loving couple lying in bed
(Foto: Shutterstock)

Antes de mais nada, que fique claro: a culpa é dos hormônios. Afinal, o desejo sexual, tanto no homem quanto na mulher — é controlado por eles. Funciona assim: quando ficamos excitadas, algo é “ligado” em nosso cérebro, mandando um sinal para a nossa pélvis. Logo, os vasos sanguíneos se dilatam, a frequência cardíaca aumenta, nosso cérebro libera a dopamina e… Pronto, nosso corpo entra em êxtase com alguns minutos de prazer.

Para turbinar nossa “performance” cada vez mais, tentamos de tudo: lingerie, alimentos afrodisíacos (abacate, ostras, chocolate… quem nunca?), um pouco de sacanagem (que, desde que haja o consentimento de ambos, não faz mal à ninguém, viu?)… E agora temos mais uma solução para nos apegar. Cientistas da University of Washington School of Medicine descobriram, durante uma pesquisa sobre bronzeamento artificial, que a melanocortina, proteína que controla a pigmentação da pele, se injetada até 10 miligramas no homem, é capaz de gerar uma ereção de até oito horas completas. O problema é que oito horas é um exagero — tanto que causou, inclusive, náuseas e vômitos nos voluntários da pesquisa. Mas, depois de alguns testes, descobriu-se que diminuindo a dose para 1,25 miligramas, a ereção ainda ocorria, só que em menos tempo e sem nenhum efeito colateral. E o melhor: pode ser administrada como um spray nasal, iguais aos que a gente usa para descongestionar o nariz durante uma gripe.

Novas pesquisas confirmaram que o efeito também ocorre nas mulheres, mas, por enquanto (a gente disse por enquanto!) esse elixir sexual não foi aprovado, nem regulamentado em nenhum lugar do mundo. Mas seu derivado, chamado “bremelanotide”, já está em fase de ensaios clínicos, buscando principalmente tratar transtornos sexuais nas mulheres.

Então, você já pode comemorar. Em breve vai poder comer abacates e chocolates simplesmente porque são gostosos. O resto, a ciência resolve!

Saiba como seu smartphone pode causar envelhecimento precoce

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(Photo by Luke Porter on Unsplash)

Você já ouviu falar na expressão “tech neck”? O termo, já antigo, surgiu para relacionar dores nas costas com aquela posição que fazemos ao digitar uma mensagem no celular ou dar uma checadinha básica nas atualizações no Facebook: coluna cervical curvada e ombros corcundas. Mas, recentemente, “tech neck” ganhou novo significado: pesquisas estéticas garantem que é por causa dessa posição corporal que iniciamos, precocemente, o envelhecimento de uma área do corpo difícil de esconder – o pescoço!

Todo cuidado é pouco
Já ouviu falar que para conhecer a real idade de alguém é só reparar na pele de suas mãos e pescoço? Isso acontece porque, em comparação com a pele do rosto, a pele do pescoço é bem mais fina, mas, por não haver necessidade de expô-la diariamente, acabamos negligenciando os cuidados com a região.
A solução é fazer da correção de postura, um hábito. De acordo com Ed Williams, presidente da Academia Americana de Cirurgia Facial e Reconstrutiva, uma pessoa que passa um ano sentada olhando para o telefone, com certeza vai ganhar ruguinhas a mais no pescoço, já que as linhas são consequência da perda de elasticidade e envelhecimento da região, além do resultado de um excesso de atividade nos músculos naquela área específica.
Portanto, a partir de agora tente se policiar para manter a coluna ereta e queixo erguidos quando for digitar uma mensagem. Erga o celular até a altura dos olhos, ok? Peça a ajuda de amigos e parentes para que chamem sua atenção ao notarem que mais uma vez você está com a postura errada. E por mais que não tenha o hábito de aplicar protetor solar na região, agora virou regra! Além do hidratante, claro — dica: o de corpo é bem melhor para a pele do pescoço do que o de rosto, sabia?

Outros vilões
Você não precisa abandonar seu smartphone só para não ganhar alguns anos a mais na aparência. Os tablets e celulares passam longe de serem os únicos culpados para o envelhecimento antecipado do pescoço. A perda de colágeno e elasticidade também faz com que a pele pareça flácida à medida que ficamos mais velhas e isso se torna ainda mais gritante aos expormos nossa pele em contato direto com os raios UV ou outros fatores ambientais, como a poluição. Mas não se preocupe: com os cuidados básicos creme + protetor + celular na altura dos olhos, você consegue não acelerar o envelhecimento do seu pescoço.

Como identificar se você está com fome ou com vontade de comer?

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(Photo by Rod Long on Unsplash)

Essa história você certamente já conhece. Algo deu errado no trabalho, alguém querido está doente, enfim, um fator externo abala as estruturas psicológicas, em maior ou menor grau.

Eis que, sem pensar, a pessoa devora uma pizza tamanho família ou fica beliscando doces o dia inteiro. É tão automático que parece até que o próprio indivíduo não se dá conta, mas se permite o direito de esmagar aquele mal-estar com algumas barras de chocolate.

O chocolate, aliás, é o maior representante dos comfort foods, alimento bastante procurado para aliviar uma situação emocionalmente desconfortável. Nessas horas, os carboidratos tendem a cair muito bem, já que facilitam a síntese do neurotransmissor serotonina, que, no cérebro, promove a sensação de bem-estar.

O problema é que esse misto de emoções pode levar a um estresse crônico, que, é altamente tóxico para o nosso organismo, pois hormônios como cortisol, adrenalina e noradrenalina são liberados e, em longo prazo podem trazer algumas consequências desagradáveis.

O cortisol, especialmente, causa o maior estrago. Ele faz o organismo armazenar triglicérides, uma gordura que altera a os receptores de insulina, impedindo que o hormônio se encaixe como deveria – essa condição, chamada de resistência insulínica, é um dos estopins para o diabetes…

Por isso, a maneira como reagimos às emoções e problemas do cotidiano também ditam o ritmo com que o nosso corpo funciona e a mensagem que queremos deixar aqui é clara: procure se policiar nesses momentos, afinal, comida não é calmante. Gente, fome da alma nenhuma comida acalma!

Por que você deve perdoar

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(Photo by Kirushanthan Krishnapillai on Unsplash)

Por Joyce Moysés

Não, não é fácil perdoar. Mas todos nós possuímos essa capacidade internamente. A questão é decidir quando e como usar. Para animá-la, saiba que é umas das formas mais eficientes de destravar a sua vida. Pode ser que nesse exato momento você esteja acumulando mágoas porque alguém pisou na bola, não fez o que prometeu ou foi agressivo sem necessidade — e para quê? O que você está ganhando com isso? Hora de deixar certas coisas pra lá e ser feliz! Não sabe por onde começar? Veja o que diz a life coach Susanne Andrade, consultora na área de desenvolvimento humano e autora do livro O Segredo do Sucesso é Ser Humano (Editora Primavera Editorial):

Por que é tão difícil perdoar?
A dificuldade do perdão vem em função de um medo que as pessoas têm relacionado, principalmente, a dois aspectos: de que o comportamento volte a se repetir e de ser criticado pelos outros. É essencial lembrar que para existir a necessidade do perdão alguém se sentiu traído, magoado ou ferido de alguma forma. E isso demanda um tempo para elaborar o que aconteceu, o que depende da personalidade de cada um e da capacidade de resgatar a confiança na relação, que por um momento foi abalada. Pode haver o receio de que o perdão abra espaço para que a ação volte a se repetir, levando novamente a esses sentimentos.

O que precisamos superar, se quisermos reatar uma relação de afeto?
Uma das atitudes é se livrar da preocupação com “o que os outros vão pensar”. Vivemos hoje com o foco no mundo externo, esquecendo muitas vezes dos valores internos, do real significado de nossas ações para nós mesmos. Com isso surge o receio da crítica, de ter o valor diminuído por conta da imagem que fica diante do mundo. Para reatarmos uma relação de afeto é preciso a coragem de enfrentar a situação e identificar os ganhos para todas as partes. Quem perdoa demonstra a humildade para aprender, para se valorizar, para ensinar e abrir possibilidades de crescimento na relação. Essa relação de afeto pode ser reatada até mesmo com pessoas que faleceram, perdoando-as por atos do passado, abrindo assim um canal de libertação espiritual. É importante lembrar que por meio do perdão conquistamos uma paz interior, o que alimenta a nossa alma.

Ao perdoar, como agir?
Antes mesmo de desculpar, é fundamental abrir espaço para um diálogo para tentar entender o que de fato aconteceu e os motivos que possam ter levado a pessoa a ter atitudes que te feriram. Todo comportamento tem uma intenção positiva por trás e é essencial a reconhecermos para compreendermos, o que também ajuda. A comunicação é uma importante chave para a solução dos maiores conflitos. As pessoas devem ter a oportunidade de expressarem o que se passa dentro delas. Afinal, ao abrirmos essa possibilidade, podemos aprender muito — inclusive com o sentimento de rejeição, de traição e de raiva que possa estar em nós. Ao perdoarmos, substituimos esses sentimentos por leveza, grandiosidade e aprendizados.

E se o perdoado nos magoar de novo?
Se o outro insistir no comportamento errado, estará jogando fora uma grande oportunidade de mostrar sua nobreza. E o problema é dele. Você fez a sua parte. Ser generoso não significa ser bobo. Melhor nos afastarmos e deixar que cada um construa sua história.

Carisma: a chave para o sucesso!

Fim de uma palestra divertidíssima para a Semana da Mulher - Bayer Brasil
Fim de uma palestra divertidíssima para a Semana da Mulher – Bayer Brasil

Por Joyce Moysés

Há tantas mulheres bonitas, chiques, poderosas e do bem por aí… Você mesma deve ser uma! Mas já reparou que são sempre as mesmas poucas a serem fotografadas e admiradas (ou no caso das redes sociais, seguidas)? O que elas têm que a maioria não tem? Elas são carismáticas. E esse tipo de pessoa causa um impacto por onde passa, pois inicia projetos, modismos, conceitos ou, até mesmo, impérios… Mas sempre foi e será um tema intrigante e polêmico, segundo o livro O Mito do Carisma – A Força do Magnetismo Pessoal para Atingir o Sucesso Profissional (Campus), da autora e coach de carisma Olivia Fox Cabane. Afinal, ficam as dúvidas: carisma é um dom que nasce somente em algumas pessoas privilegiadas? Ou qualquer uma pode ter também, conforme sua disposição para aprender? Vamos descobrir.

Sim, você pode aprender
Quando Olivia Fox Cabane conta que “ensina carisma” a executivos de grandes empresas, as pessoas reagem com estranhamento. Perguntam: “Mas eu pensava que era uma característica inata”. A quem deseja ter um pouco dessa magia, Olivia tem boas notícias: “É uma habilidade que você pode aprender e praticar”, anima, reforçando que passa por desenvolver poder, presença e calor humano.

Os ingredientes
“Carisma é uma palavra que todo mundo conhece, mas não sabe exatamente descrever. Isso porque visualizamos apenas seu efeito, sua consequência. Mas ele é composto de diversos ingredientes”, diz Richard House, que junto com outro expert em comportamento, David Green, chegou a uma metodologia de autoavaliação chamada Communicate Charisma, trazida ao Brasil pela empresa Nextar. Resumidamente, você melhora seu carisma com autoconhecimento, trabalhando em si mesma sete dimensões:

1. Autoconfiança;

2. Crença (na capacidade de se moldar a novas realidades);

3. Colaboração (para atingir as necessidades de um grupo);

4. “Drive” (em outras palavras, motivação, entusiasmo e assertividade);

5. Empatia (para mexer com a inteligência emocional e compreensão humana) e valores (princípios que norteiam as ações);

6. Visão (quanto você inspira futuras possibilidades).

Não mude sua personalidade
A lista mostra que você pode se tornar mais carismática sem ficar imitando as outras mulheres, e sim voltando-se para dentro, para o seu potencial de influenciar utilizando seus próprios atributos. Não é tão difícil, não. Experimente fazer sua autoavaliação. Identifique, dentre as sete dimensões acima, quais são suas fortalezas, quais são suas fraquezas e pense em como pode equilibrar as duas sempre que precisar se relacionar com as pessoas.

Não há certo nem errado
Se uma pessoa tem forte empatia e autoconfiança, e fraco “drive”, significa que é de sua natureza exercer seu carisma menos pelo convencimento e mais pela empatia, segundo Richard House. Com certeza, ela consegue motivar e mostrar novas perspectivas aos seus interlocutores, que se sentem confortáveis ao seu lado. Nesse caso, se tivesse mais “drive”, sua facilidade de obter atenção e simpatia talvez ficasse prejudicada por uma sensação de ser intolerante. Colocar-se na pele do outro é o que dá credibilidade aos seus projetos e aproxima os outros.

Agora é sua vez
Quanto mais conhecer seus pontos fortes, melhor vai poder balancear a sua energia — ou melhor, o seu carisma — para atingir seus objetivos.