Os novos empregos com grande futuro

Você sabe quais são hoje os profissionais mais procurados e valorizados do mercado? E para onde apontam as carreiras do futuro? Uma resposta pode ser encontrada no mais abrangente estudo já realizado sobre o assunto, The Shape of Jobs to Come (O Formato dos empregos do futuro), concluído pela consultoria inglesa FastFuture, com o patrocínio do governo britânico. A pesquisa apontou 110 carreiras cujo ponto em comum é o fato de serem fundamentadas e terem surgido na esteira da inovação e dos avanços científicos. A maior parte delas se concentra em áreas como internet, meio ambiente, demografia e tecnologia. O estudo considera que, devido às características próprias, essas carreiras representam uma ruptura na tradição do trabalho, um verdadeiro “novo emprego”. Para ocupá-lo, é preciso ser especialista, ter conhecimento específico e profundo de uma determinada área. Coisa que não significa, necessariamente, exibir um diploma ou um curso de pós-graduação, ainda que a formação universitária seja o mínimo necessário na maioria das atividades.

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A especialização pode muito bem ser decorrente da experiência, do talento e da capacidade de cada um para encontrar soluções originais em um mundo cada vez mais embaralhado. Escolhido há 3 anos como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time, o finlandês Peter Vesterbacka é uma estrela em ascensão desse “novo emprego”. Ele largou um cargo na Hewlett-Packard, o gigante dos computadores, para tentar ganhar a vida com seu hobby, o desenvolvimento de games. Com 200 milhões de downloads em smartphones e tablets em pouco mais de um ano, seu jogo Angry Birds o transformou numa celebridade digital. E também em um homem rico.

Peter Vesterbacka Angry Birds

O novo emprego é um híbrido dos extremos profissionais do século passado. Os títulos atuais tendem a ser referência a atividades tipicamente intelectuais (técnico, especialista, analista), mas quase sempre envolvem executar tarefas com as próprias mãos, como os operários numa fábrica. Um desenhista de animação em 3D, para citar como exemplo uma nova atividade na qual os brasileiros se destacam, realiza um trabalho basicamente cerebral, criativo, mas necessita de habilidade manual e conhecimento técnico para se utilizar do computador e de programas gráficos de última geração. A expansão em ritmo acelerado e, sobretudo, a modernização da economia brasileira abriram espaço no país para as “novas profissões”.

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Prevê-se que o Brasil feche este ano com o acréscimo de vagas, apesar da crise. Ainda assim, possivelmente muitas delas não sejam preenchidas por absoluta escassez de candidatos com a qualificação necessária. O que é lamentável em um país que sofre com o desemprego. Portanto se você está pensando em mudar de emprego, talvez o mais correto seja também mudar de área e buscar qualificação para o que vem por aí. E se o seu filho, ou filha estão em tempo de decidir que profissão seguir, desapegue-se daquele sonho antigo de formar um advogado, um médico ou engenheiro acreditando que o futuro deles está garantido. Na verdade, é numa área onde eles já transitam naturalmente (internet, redes sociais, aplicativos para tablets e smartphones) que despontam algumas das carreiras mais promissoras nestes tempos.
Olhe só algumas dessas funções apontadas pelas pesquisas como as que oferecem melhores chances no mercado do futuro (os salários iniciais variam de 2 a 6 mil reais):
INTERNET
As vendas on-line no Brasil movimentaram 14 bilhões de reais no ano passado e crescem a uma taxa de 30% ao ano. Ter um site tornou-se indispensável para as empresas. Boa parte das companhias usa as redes sociais como Twitter e Facebook para se aproximar de seus clientes. O que mais se busca hoje em termos de especialização está aqui:

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Analista de redes sociais
O que faz: monitora a imagem de uma empresa na internet. Desenvolve planos de comunicação e marketing, produz informação para as redes sociais, como Twitter e Facebook
Qualificação necessária: formação em publicidade, jornalismo ou relações públicas
Quem contrata: agências de comunicação e empresas que atuam nas redes sociais

Analista de palavra-chave (seo)
O que faz: estabelece estratégias eletrônicas para colocar determinada página entre as primeiras a aparecer em pesquisas nas ferramentas de busca, como Google e Yahoo
Qualificação necessária: formação em análise de sistemas, tecnologia da informação e graduação ou especialização na área de marketing
Quem contrata: agências de comunicação, empresas produtoras de sites e organizações que consolidam a marca tanto no site da empresa quanto em redes sociais

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Gerente de e-commerce
O que faz: atua nos processos de logística, de compra e venda de produtos e de cobrança
Qualificação necessária: formação em economia, marketing, administração ou engenharia (produção, computação, eletrônica ou telecomunicação)
Quem contrata: indústrias e empresas com canais de vendas na internet

Especialista em ferramentas de inovação
O que faz: cria sites, aplicativos ou games para identificar desejos e necessidades do consumidor. A partir dos resultados, desenvolve novos produtos
Qualificação necessária: formação em design, publicidade, ciência da computação ou engenharia de telecomunicações
Quem contrata: empresas dos setores automobilístico e de produtos eletrônicos

"FROZEN" (Pictured) Animator Hyun-Min Lee. Photo By: Araya Diaz. ©2013 Disney. All Rights Reserved.

INFORMÁTICA DO ENTRETENIMENTO
O tamanho do mercado global de aplicativos para celulares e tablets deve se multiplicar cerca de 12 vezes, até 2020. A indústria de games no Brasil cresce à taxa média de 23% ao ano. O país é referência na animação em 3D, com cerca de trinta empresas da área. O que mais procuram:

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Desenvolvedor de apps
O que faz: planejamento, programação, execução, distribuição e manutenção de aplicativos para celulares e tablets
Qualificação necessária: formação em design, engenharia, sistemas de informação ou ciências da computação
Quem contrata: agências de publicidade, empresas que atuam em redes sociais e operadoras de telefonia móvel

 

Game designer
O que faz: elabora roteiros, cria personagens e cenários de videogames
Qualificação necessária: graduação em design de games ou formação em engenharia, arquitetura e artes com especialização em computação gráfica
Quem contrata: fabricantes de games nacionais e estrangeiros

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Artista digital em 3D
O que faz: cria personagens, vinhetas, cenários e maquetes virtuais
Qualificação necessária: formação em design, engenharia, arquitetura, publicidade ou artes com especialização em computação gráfica
Quem contrata: produtoras de vídeo, estúdios de cinema, emissoras de televisão, agências de publicidade e desenvolvedores de jogos

Sound designer
O que faz: cuida do áudio de games, animações, vinhetas e anúncios publicitários
Qualificação necessária: formação em música com especialização em animação ou game design
Quem contrata: produtoras de vídeo, emissoras de televisão e fabricantes de games

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Espero que as dicas despertem boas idéias para novos rumos profissionais para quem tem achado poucas perspectivas na área em que atua. Boa sorte pra quem se aventurar nestes novos caminhos.

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

Fontes consultadas: Brain Inteligência em Talentos, Cia. de Talentos/DMRH, DBM, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Hospital Albert Einstein, InLumini Treinamentos, Michael Page, Right Management, Robert Half, Universidade Anhembi-Morumbi e Universidade Federal de Minas Gerais  Fotos: GoogleFreeShare

Mulheres inspiradoras no Prêmio Claudia!

Adorei ter sido convidada para entregar o prêmio anual da Revista Claudia a mulheres brilhantes do Brasil, cada uma em sua área, que não se inibem com crise econômica, obstáculos burocráticos, discriminação ou pouca fé no trabalho em que acreditam e vão à luta para defender. É de mulheres assim que o nosso Brasil precisa. É desse Brasil que temos orgulho.

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Este ano foram 7 premiadas. O mestre de cerimônia foi Du Moscóvis. Eu tive a honra de premiar a vencedora da categoria Revelação,  Raíssa Müller, uma estudante de 20 anos, que desenvolveu uma esponja capaz de limpar o óleo da água. “Há dois anos eu estava num laboratório de pesquisa e nunca acreditei que poderia ganhar este prêmio. Agradeço a todos os pais e professores que não limitam seus filhos e alunos”, disse ela ao receber o troféu.

Raíssa Muller

“Esse prêmio é o reconhecimento por todo o trabalho que tive e é por todas as pessoas que me ajudaram a vencer barreiras e a não desistir. Agora quero trabalhar mais e fazer mais projetos com a minha descoberta. Também tenho o sonho de ser neurocientista e trabalhar com crianças”, disse Raíssa.

Raissa

O troféu para a categoria Ciências, foi entregue pela psicóloga Monica Serra, presidente do Instituto Se Toque, voltado à prevenção do câncer de mama à agrônoma Mariangela Hungria. A pesquisadora desenvolveu uma técnica de fertilização que tornou o plantio da soja mais barato e sustentável, o que ajudou o Brasil a ser o segundo maior produtor de soja do mundo.

Mariângela Hungria
Na categoria Cultura, a vencedora foi a pesquisadora Renata Meirelles (de vestido floral, abaixo), que viaja o Brasil para registrar as diferentes brincadeiras das crianças do país. Ela fez questão de subir ao palco acompanhada pelas duas concorrentes , a cineasta Juliana Vicente (à esquerda) e a artista visual Berna Reale (de óculos).

Renata Meirelles
O presidente da Natura, Roberto Lima, entregou o prêmio para a vencedora da categoria Consultora Natura Inspiradora. A gaúcha Lisandra Mazutti Foresti é uma das fundadoras do Projeto Mão Amiga, que subsidia parte das mensalidades de creches particulares para meninos e meninas de até 6 anos, excluídos das escolas públicas por falta de vagas. Porque o jeitinho brasileiro pode ser usado não para levar vantagem mas para ser solidária e Lisandra achou um jeito de convencer gente boa a contribuir para tornar esse sonho real.

Lisandra Mazutti Foresti
Quem recebeu a estatueta da área de Negócios foi a paulistana Alcione Albanesi, fundadora da FLC, empresa hoje responsável por 35% das lâmpadas econômicas no Brasil. Visionária, a empresária investiu num mercado em crescimento e que ajuda na economia dos consumidores e do país numa das áreas críticas, em combate à crise energética.

Alcione Albanese
Representante da ONU Mulheres no Brasil, Adriana Carvalho (à esquerda, abaixo)) entregou o prêmio para a vencedora da categoria Políticas Públicas. A escolhida foi a auditora fiscal Marinalva Dantas, que deixou sua marca no combate ao trabalho escravo no Brasil. O grupo chefiado por ela libertou mais de 2,3 mil trabalhadores rurais pelo país. “Nós estamos completando 20 de trabalho. Choro por todos que ainda não conseguiram fugir nem ser localizados”, desabafou a vencedora.

Marinalva Dantas

Na categoria Trabalho Social  a vencedora foi Dagmar Garroux, pedagoga que abre portas para jovens em situação de risco social em uma das regiões mais perigosas de São Paulo. A Tia Dag criou no Capão Redondo a ONG Casa do Zezinho, onde ensina crianças em idade escolar, propõe atividades esportivas e artísticas e as tira da rua, para formar adolescentes conscientes e multiplicadores da ideia de que a boa educação transforma.

Dagmar Garroux
Às sete vencedoras do prêmio, os parabéns e o respeito de todas nós. Afinal são mulheres extraordinárias que, cada uma em sua área, têm ajudado a transformar o Brasil em um país melhor.

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Gente que trabalha sério, pensando não só em recompensas pessoais, mas numa sociedade melhor para todas nós. Que bom que tiveram seu esforço reconhecido. Eu ali, ficava arrepiada a cada história que ouvia. A gente cresce só de saber o que essas mulheres estão fazendo. Saí de lá com a certeza que tenho que fazer ainda mais pelo nosso país e principalmente pela nossa gente. Meninas, perto de vcs dá muito orgulho de ser mulher!

bj  pra vcs

Fabi Scaranzi

AMOR ou CARREIRA: O que conta mais pra você?

Uma recente pesquisa da revista Glamour apontou a mulher moderna como uma pessoa muito prática e segura de si. Ela já não tem tempo para namoros complicados ou paixões que lhe tirem o fôlego e, junto com ele, o foco – coisa que ela hoje valoriza em primeiríssimo lugar.

Esta pode não ser você… Pesquisas são feitas por amostragem e você bem pode não estar entre a maioria. Mas é fato que a carreira vem na frente, sim, para a maior parte das mulheres entrevistadas entre os seus 25 e 45 anos. E quando perguntadas se não sentem falta de um relacionamento amoroso elas revelam que agora ficou mais fácil “arrumar companhia” através dos aplicativos de encontros.

Muitas mulheres de 30 ainda moram com os pais e não sonham mais com um belíssimo casamento e filhos. Estão economizando e seus planos estão mais voltados para as necessidades do dia-a-dia, a profissão e a estabilidade: uma colocação melhor, viagens, um apartamento próprio e, quando tudo estiver tudo nos eixos, quem sabe… conhecer alguém para um relacionamento mais sério.
Isso reflete num mercado de trabalho de mulheres cada vez mais qualificadas, que se permitem anos de cursos de especialização, pós-graduação e doutorado, sem a culpa de estarem deixando a família de lado. A realização, nesse sentido, parece ter mudado de lado, para a maioria.

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A carreira talvez fale hoje mais alto, como resposta a décadas de mulheres que quando se divorciavam recebiam os filhos para criar, contas para pagar, com um pensão reduzida, e sem coragem de partir para o mercado de trabalho por falta de preparação e experiência. Esse medo elas não passam mais. E elas somos nós. As mulheres que temem, como os homens, o desemprego, ou o fracasso de um negócio, mas hoje não mais o abandono de um provedor, pois o nosso futuro profissional foi tão planejado quanto o tamanho da nossa família.

Mas importante também é você não se sentir obrigada a optar por uma ou outra coisa. Conciliar nem sempre é fácil, mas como bem aconselha a Dra. Rosana Braga, Consultora de Relacionamento e Comunicação, e autora do livro “Faça o Amor Valer a Pena”, “assim como quem anda numa corda bamba, tendo de pender o corpo ora mais para a direita, ora mais para a esquerda, a fim de não cair, nós também, na tentativa de não deixar sucumbir nem o sucesso e nem a felicidade, nem a carreira e nem o amor, teremos de pender ora mais para um, ora mais para o outro. E se parece tão simples, por que será que, na maioria das vezes, é tão difícil? Simplesmente porque os extremos -por mais paradoxal que seja- nos parecem mais fáceis. E quase sempre, é a partir deles que funcionamos: ou investimos tempo e energia demais no amor, ou investimos tempo e energia demais no trabalho. Resultado? Desequilíbrio, sensação de falta, de incompetência, de frustração.”

Assortment of unusual confusing road signs over a blue sky background.

Portanto, mulherada, eis aqui o nosso desafio: o de achar o equilíbrio entre as metas que realmente desejamos alcançar na vida, seja no profissional, ou afetivo. E quando for inevitável, fazer a escolha certa, com sacrifícios deste ou daquele lado. Caminhar entre esses objetivos paralelos, com sabedoria, já que ambos apontam para a nossa felicidade e podem se unir. Os riscos existem nos dois percursos, as frustrações também podem ocorrer. Só é preciso sim ser prática em relação à realidade. Se o relacionamento não der certo, ainda teremos a nós mesmas e uma carreira a prosseguir. Se o trabalho entrar em colapso, é sempre bom ter um companheiro para dividir um insucesso, mas precisaremos não só de apoio, e sim tempo, extra paciência do outro e espaço para nos reinventar…

Tenho sorte de contar com essas duas bases e sei que nem sempre é fácil. Para isso tive que escolher com o mesmo cuidado tanto a profissão, quanto o companheiro e me certificar de não permitir abusos nem de um lado, nem de outro, pra que a vida siga em harmonia, com produtividade de um lado e afeto do outro.

Boa sorte em cada pequena escolha nesse caminho!

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Marissa Mayer: “ousar” foi um conselho que ela guardou

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Dona do terceiro maior salário anual entre as executivas do mundo em 2014, 59,1 milhões de dólares, Marissa Mayer, aos 39 anos, CEO do Yahoo.com, com certeza tem muito a ensinar a todas nós. E a primeira lição que ousa compartilhar é dividir um conselho dado por um colega de área, igualmente vencedor na promissora carreira de marketing digital e redes sociais…

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Você pode pensar que o conselho que um titã do mundo coorporativo dá a outra executiva super-bem sucedida , bem às vésperas de ela se tornar uma CEO… é algo que não vai lhe interessar e você pode ignorar, com certeza. No entanto, a última coisa que o fundador do Google, Sergey Brin, disse Marissa Mayer, pouco antes dela assumir o trono de presidente-executiva do Yahoo é algo que foi fundamental no seu caminho de sucesso e todas nós deveríamos ouvir. Especialmente as mulheres.

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Em uma entrevista, à revista Fortune, Mayer contou sobre a orientação valorosa que Brin lhe deu, minutos antes de o Yahoo anunciar sua nomeação em 2012. Ela disse que Brin já tinha lhe dado todos os tipos de conselhos menores (que, mais tarde, ela acabou seguindo um a um- como por exemplo -mudar, de cara, o logotipo Yahoo, uma das primeiras coisas que ela fez como CEO), mas que o que mais a impressionou e marcou mesmo sua trajetória ficou para o fim da conversa entre os dois.

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Ela estava saindo do escritório dele e já fechando a porta, quando Brin chamou-a de volta, e disse: “Marissa, espere! Só mais uma coisa: Não se esqueça de ser ousada”. E ela guardou isso como um verdadeiro talismã. É isso aí. Esse é o conselho que as mulheres (todas nós) precisam ouvir. Porque muitas de nós podemos ter problemas de confiança.

Há sempre um novo estudo que oferece mais evidências do problema. A última pesquisa anunciada pela Universidade da Pensilvânia, revelou que estudantes universitárias do sexo feminino são menos confiantes sobre suas perspectivas de emprego e salário do que os homens. Cicatrizes de tempos já passados? Não é um absurdo?
É o mais recente dos tijolos de uma parede dura de evidência que mostra as mulheres inseguras, inclusive no seu ambiente de trabalho, por não acreditarem ter um futuro de carreira promissor.

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A chefe do setor de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, falou sobre o assunto em seu recente livro “Lean In” (Curve-se) altamente divulgado e discutido sobre a mulher ter que adaptar-se a um mundo coorporativo de regras masculinas. Em um novo livro, detalha uma série de exemplos deprimentes da propensão das mulheres a se resignar a posições insignificantes.

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Em um artigo crítico, as autoras Katty Kay e Claire Shipman (“The Confidence Code”) contam a história de uma amiga que supervisiona dois subordinados diretos de um diretor de multinacional: Rebecca e Robert. Rebecca é sempre muito reservada em seu trabalho. Diligentemente cumpre suas funções. Quando ela precisa falar com o chefe, ela marca um horário da agenda dele. Ela não fala nada em reuniões com clientes. Quando ela recebe uma crítica direta, às vezes ela chora. Enquanto isso, Robert (mesmo nível hierárquico) entra no escritório do chefe, sem bater na porta, constantemente com novas idéias. Muitas delas, nada criativas, mas ele não parece se importar e arrisca sempre.
Kay e Shipman escreveram: Nossa amiga supervisora relatou que Rebecca tinha idéias valorosas, mas as guardava para si. Ela tinha a sensação de que se Robert acertasse uma sugestão qualquer, subiria de cargo, sem dificuldades. Era apenas uma questão de tempo. Enquanto Rebecca seria deixada para trás, contando com o respeito de seus colegas, mas nunca um salário mais elevado, por maior que fosse sua contribuição. Mais responsabilidades, ou um título mais importante era o máximo que iria alcançar. Claro que, como observam os autoras, as mulheres estão muitas vezes em uma sinuca de bico quando se trata de ousadia. As mulheres que se mostram mandonas e decisivas no trabalho, muitas vezes rotuladas de “oferecidas”. Mas as coisas estão mudando… Graças a pessoas como as próprias Sheryl Sandberg e Marissa Mayer.

Então faça do conselho recebido por Mayer, um mantra para a sua vida: – Não se esqueça de ser ousada! De confiar em você mesma e não seguir regras machistas que vão ser obstáculos no seu caminho de sucesso. Boa sorte!

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

Fonte: Huffington Post  Fotos: Google FreeShare

A crise não deve assustar. Procure nela uma oportunidade.

“Não pretendamos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.
                                                                                                                                      Albert Einstein

O termo crise, do Latim “Crisis”, significa “ato de separar, decisão, julgamento, evento, momento decisivo”. Por outro lado, temos o termo “oportunidade”, que é descrito como uma circunstância ou conjunto de circunstâncias propícias para que algo aconteça. Se esses dois termos forem avaliados, é possível perceber que eles se completam.

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Recentemente, um bom exemplo a se observar é o de empresas que aproveitaram esta oportunidade em meio à crise e entenderam o que pede o novo mercado. As empresas fabricantes de lápis de cor e cadernos de pintura estão aí para provar. A febre adulta de combater o estresse “colorindo” desenhos, como terapia, ganhou corpo. As indústrias do setor (editoras, inclusive) foram afetadas positivamente pela crise. Afinal, onde há ansiedade e insegurança, métodos de relaxamento alternativo estão em alta! Daí que: encontrar as caixas de lápis de cor de 48 cores virou uma saga, de tanta procura que há por elas. E a produção tem aumentado para suprir a surpreendente demanda. O segredo está em encontrar o que está em alta e apostar nesse mercado.

Outra boa aposta tem sido encontrada no ramo de alimentação, que sempre tem o mercado ativo, desde que o foco seja adaptado aos novos tempos. Isso porque as pessoas nunca deixam de consumir neste setor. Há sempre a procura pelo alimento e a vontade de consumir o que agrada o apetite. Mas… até aí, tudo encareceu e é preciso inovar. Os consumidores querem comer mas buscam opções mais baratas. Muitos profissionais, desempregados e com experiência no setor, apostaram na oportunidade dos food trucks… Uma moda que chegou em plena crise, estabeleceu-se e já deu certo. Há de tudo um pouco e para todos os gostos… Saladas no pote, bolos no pote, comida japonesa, wraps, especialidades mexicanas, italianas, portuguesas… Aqui houve um boom, enquanto os restaurantes tradicionais reclamam da queda de movimento. Os demitidos de um lado, correm para o outro… Novidades de alimentação práticas, rápidas e saborosas, parecem estar em alta.

O empreendedor, de verdade, sabe que todo momento pode ser um bom momento para se ter um bom negócio, basta encontrar o nicho, a oportunidade e transforma-los em negócio. Apostando na auto-gestão, somando esforços e focando objetivos, a fim de que os lucros brotem, em geral, têm obtido êxito. Precisa ter coragem, correr riscos, mas para muitos, vale a pena.

A crise traz medo e insegurança, o que – muitas vezes – não nos deixa enxergar direito as oportunidades. Por este motivo, conseguir ter boas ideias para empreender e ganhar dinheiro, ou pelo menos sobreviver dignamente, em tempos de crise não é fácil. Mais do que coragem é preciso ter determinação e planejamento para assumir o risco e apostar em suas ideias.

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Estude, leia, se informe, converse com as pessoas ao seu redor, descubra o que está faltando, qual a demanda do momento. Pratique sempre a arte de descobrir novas oportunidades, desta forma, quando você perceber algo excelente, esperando por você, saberá como proceder, para melhor tirar proveito dela. O Sebrae tem uma ótima equipe de assessoria gratuita e também de consultoria em novos negócios. Vale sempre procurar ajuda.

Lembre-se: sempre que o presente parecer negativo, não se renda ao pessimismo. Relaxe, respire fundo e tente encontrar qual pode ser o lado bom da situação… pois essa é a direção que você deve tomar. E pode transformar sua vida. Reclamar e estagnar-se diante dos dragões financeiros… Isso é que não! Não é, meninas?

Bj pra vcs,
Fabiana Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Redes Sociais: ferramentas poderosas para promover ou comprometer sua imagem

(Foto: Shutterstock)

Em tempos de banda larga, em que as informações, inclusive pessoais, flutuam na web, em ambiente virtual, é preciso saber utilizar bem as ferramentas de promoção pessoal e profissional a seu favor e evitar que elas revelem aos seus potenciais empregadores informações que “queimem” a sua imagem. Os principais “head hunters” (consultores profissionais que trabalham na área de recursos humanos e procuram as pessoas certas para altos cargos em grandes empresas) do mercado, aconselham que você não se exponha demais nas redes sociais para evitar ser eliminado em pré-seleções de vagas, por não passar uma “imagem” muito confiável.

A seu favor, contam: um bom currículo online, por exemplo, com informações precisas de sua experiência prévia; prêmios e indicações que possa ter recebido em sua área de trabalho; registros de outros profissionais que já trabalharam com você e a indicam como pessoa responsável e dedicada; referências de empresas anteriores onde possa ter trabalhado, que lamentem tê-la perdido para uma concorrente em determinada ocasião e que a recomendem como funcionário leal; amigos influentes que deixem elogios em apresentações suas ou palestras públicas e sites de busca onde você possa aparecer, com características positivas.

Sites como o  Infojobs, Indeed, Curriculum, Catho e outros, oferecem plataformas para que você cadastre o seu currículo (é importante que você tenha sempre um arquivo atualizado com seus dados profissionais) e se posicione em relação ao que já realizou e o que deseja encontrar. A poderosa rede Linked In, no entanto, com mais de 20 milhões de usuários, supera os demais sites por ter reunido profissionais com perfis próprios, gratuitamente, que estão interligados, disputam e oferecem vagas em ambiente praticamente público (basta se cadastar). Se você pensa em mudar de emprego ou se recolocar, ter o seu perfil bem apresentado nesse meio é fundamental. Mas se você é do tipo participativo e se comunica utilizando o Instagram e Twitter, cuidado para não falar demais, nem se deixar ser fotografado em situações indesejáveis. Isso pode contar pontos contra você.

O Facebook, a maior rede social do momento – são 1,4 bilhões de usuários no mundo, sendo 89 milhões só no Brasil- também pode falar bem ou mal de você para o mercado profissional. É preciso saber usar a rede e de preferência filtrar informações extremamente pessoais. Aliás, um bom filtro aconselhado por profissionais de RH é você acessar o seu perfil na rede como se fosse um empregador e avaliasse que tipo de pessoa você é através das fotos, posts e comentários que lá estão. Cuide para que desabafos pessoais, preferências religiosas e políticas, ou intimidades em geral não destruam um currículo tão bem cuidado, colocado em outras redes.

Lembre-se que hoje em dia a sua postura pode ser ditada pelo que é visível no seu perfil virtual e que algumas informações indesejadas são muito difíceis de se deletar, uma vez que sejam publicadas na Internet. Sua carreira não depende do que os outros pensam sobre você, mas você pode potencializá-la com uma postura low-profile – em que o seu currículo fale mais alto do que os seus check-ins e selfies em lugares públicos. Outro bom conselho dos head-hunters é: antes de procurar uma nova posição no mercado de trabalho procure pelo seu nome completo no Google e veja o que há de informação pública a seu respeito. Neste caso, “nada” é melhor … do que qualquer foto ou comentário que a desabone. Cuide bem do seu perfil público e a rede estará a seu favor. Sucesso na empreitada!

Bj pra vcs,
Fabi Scaranzi

*Imagem de destaque: mediabakery.com

Como conciliar sua vida profissional e pessoal

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Mesmo como uma rotina corrida, é importante reservar um tempo para a família, os amigos e os pets!

Se você vive encontrando dificuldades para equilibrar sua vida pessoal e profissional porque sente que o trabalho geralmente fica no caminho, saiba que você não está sozinha. Um estudo americano publicado pela Ernst & Young descobriu que um terço das pessoas que trabalham em período integral têm achado o desafio de equilibrar o trabalho e a vida pessoal ainda mais difícil nos últimos cinco anos. O estudo pesquisou mais de 9.000 adultos de oito países diferentes com idades entre 18 e 67 anos. O objetivo era saber mais sobre o porque de as pessoas abandonarem seus empregos e o que eles procuram ao se inscrever em um processo seletivo. O resultado mostrou que os jovens e aqueles que têm crianças são os mais afetados pela falta de equilíbrio entre a vida pessoal/profissional.

Para não fazer parte do grupo que vive nessa realidade estressante, fique de olho nas cinco dicas abaixo. Elas vão ajudar você a manter todos os campos da sua vida em perfeita harmonia.

Realidade: As despesas estão aumentando, os salários, não!
Você pode: Fazer trocas inteligentes
Dentre o grupo entrevistado, 49% disseram que apesar do valor de suas despesas terem aumentado consideravelmente, seus salários continuam os mesmos. É a falta de aumento de salário, inclusive, o principal motivo para as pessoas estarem largando seus trabalhos atualmente. Porém, antes de tomar medidas extremas, é possível fazer trocas gostosas que vão ajudar (e muito!) você a poupar um dinheirinho no fim do mês. Que tal trocar o cinema por uma sessão de filmes em casa, ou ir de bicicleta até o trabalho para poupar o dinheiro da gasolina? Está programando o casamento? Já pensou em viajar pelo Brasil ao invés de programar uma viagem para o exterior na sua lua de mel? Além de mais barato, nosso país tem lugares incríveis que você e ele vão adorar conhecer.

Realidade: Horários cada vez menos flexíveis
Você pode: Propor uma escala diferente de trabalho
Ter flexibilidade no seu emprego pode e deve ser considerado uma prioridade. Seja na quantidade de horas extras, seja no seu período de licença maternidade, ou na sua escala de finais de semana. No estudo americano, 69% dos entrevistados alegaram estarem dispostos a deixar o país para trabalharem em empresas mais maleáveis quanto as regras e dispostas a abrirem concessões à seus funcionários, conforme suas necessidades. Portanto, converse com seu chefe sobre a possibilidade de trabalhar em finais de semana intercalados, ou em horários alternados para ter a possibilidade de levar seus filhos na escola pelo menos duas vezes por semana. O tempo durante o trajeto com os pequenos pode ser pouco, mas já ajuda você a se aproximar das crianças nessa fase tão importante dos seus filhos.

Realidade: Disponibilidade total à empresa
Você pode: Estipular seus limites
Além de trabalhar das 9h às 17h, as empresas têm exigido cada vez mais que seus funcionários mantenham seus celulares conectados aos e-mails da firma durante 24 horas. Apesar da praticidade de poder resolver qualquer problema a qualquer hora e lugar, a prática não é saudável. Ninguém merece ver sua caixa de e-mails e até o Whatsapp lotados de mensagens do chefe em plena sexta-feira às 20h. Você precisa ter um tempo de qualidade para relaxar e espairecer. Por isso, proponha ao seu chefe que essas mensagens também tenham um horário determinado para serem enviadas e respondidas. Ligações? Somente em casos extremos! Mensagens durante os finais de semana? Só se for muito, muuuuito importante. Explique que esse tempo longe dos assuntos profissionais é necessário para você recarregar as energias e voltar para o trabalho no dia seguinte ainda mais proativa e pronta para render e dar o melhor de si.

Realidade: Estamos trabalhando mais
Você pode: Otimizar o seu tempo
Verdade seja dita, 40 horas semanais de trabalho é coisa do passado. Na pesquisa americana, 40% dos entrevistados disseram que sua carga horária de trabalho aumentou nos últimos cinco anos. É importante lembrar ao seu chefe, porém que quantidade não significa, necessariamente, qualidade. Agora, se ele não abre mão da escala que criou, tente ao máximo otimizar o seu tempo: matricule-se na academia ao lado do escritório, use o horário do almoço para passar um tempinho com o marido, matricule as crianças em cursos complementares enquanto você estiver no trabalho… Assim, você poderá combinar seus horários livres com toda a família e, mesmo com a rotina tão tumultuada, ainda encontrarão bons momentos para dividirem juntos.

Realidade: Assumimos muitos compromissos profissionais e pessoais
Você pode: Delegar funções
Não tenha vergonha em pedir ajuda. Ser mulher hoje implica necessariamente em assumir múltiplas tarefas: levar as roupas na lavanderia, fazer compras no supermercado, ajudar as crianças com a lição… E as vezes é totalmente normal não ter tempo, nem condições – físicas e mentais – realizar todas elas. Por isso, aposte mais nas pessoas que convivem diariamente com você. Mais ainda, confie nelas! Deixe que seu marido colabore com o trabalho escolar, entregue a lista da feira para a sua empregada, peça para sua mãe que leve o cachorro no pet shop. Ninguém vai te achar uma mulher menos poderosa por precisar de uma mãozinha. Pelo contrário, as vezes é bom para o outro se sentir útil e importante. Ao dividir o peso de suas obrigações, você mostra aos amigos e parentes o quanto precisa deles e ainda encontra um tempinho relaxar e curtir. Afinal, você merece.

Aprenda com a Mulher Maravilha como ser mais confiante

mulher maravilha
(Imagem: Divulgação)

Nossa super-heroína preferida continua dando o que falar. Além de ser um sucesso de bilheterias, descobrimos que a Mulher Maravilha é, de fato, a arma secreta das mulheres poderosas. Como? Sua postura vem sendo apontada com um grande atalho para mulheres que se sentem diminuídas ou deixadas de lado, principalmente no local de trabalho. É isso mesmo: mãos nos quadris, pés afastados, ombros para trás e olhar para frente com confiança aumentam a sensação de poder e superioridade nas mulheres. Quem garante é Amy Cuddy, socióloga da Universidade de Harvard. De acordo com a pesquisadora, manter o peito estufado, pés afastados e coluna reta, como a super-heroína, passa a mensagem de que você é uma pessoa séria, poderosa e tem todas as situações sob controle, irradiando confiança.

Use a dica a seu favor
Se você está prestes a enfrentar uma situação estressante no trabalho (apresentar um novo projeto, pedir um aumento, encarar uma entrevista de emprego…) ou até mesmo na vida pessoal (discutir a relação com seu marido, ou fazer uma cirurgia), escolha um lugar calmo, dentro de um banheiro, por exemplo e, sozinha, mantenha-se na pose da Mulher Maravilha por aproximadamente cinco minutos. Além da postura, procure visualizar respostas positivas daquilo que está prestes a encarar: seu projeto sendo elogiado, a conquista da promoção, sua cirurgia sendo um sucesso… Isso ajudará você a enfrentar o problema com mais confiança, aumentando as chances de um bom resultado final.

A ciência por trás da pose
Manter-se como a Mulher Maravilha não é apenas uma maneira de se mostrar segura, confiante e merecedora na hora de pedir um aumento ou defender seus direitos; é uma ótima maneira de melhorar seu senso de autoestima. Ao manter seu corpo nessa postura poderosa, sua taxa de testosterona se eleva em até 20%, fazendo você se sentir automaticamente mais dominante, e sendo vista como uma pessoa segura e confiável pelo olhar dos que te rodeiam.

Quem não iria querer uma profissional como você na equipe? O mais interessante, porém, é o efeito que a pose da Mulher Maravilha tem sobre quem a usa constantemente. A postura não é apenas uma maneira de se comunicar em público, ela é um impulso para a sua autoestima. Sabia que nossa postura corporal pode afetar diretamente nossa autoavaliação, o que pensamos de nós mesmos e nossas capacidades? Segundo Amy Cuddy, pessoas que adotam uma postura confiante (com peito estufado e coluna ereta), são muito mais propensas a se auto-avaliarem com confiança do que aquelas com costas arqueadas. Muitas vezes, é essa posição cabisbaixa e falta de confiança em si mesma – e pelo olhar dos outros – que atrasa a realização nossa de metas, como a de ocupar uma posição de destaque na empresa, por exemplo.

Portanto, para estar no controle e alcançar seu lugar mercado de trabalho, liberte já a “Mulher Maravilha” que existe dentro de você! Bora tentar?

bjs,
Fabi Scaranzi

Conheça Bliive, a rede social de troca de conhecimento

Com o Bliive, você troca seu troca seu tempo e habilidades com as mais diferentes pessoas  (Foto Divulgação)
Que tal aprender algo novo hoje?
(Foto Divulgação)

Todo dia ouvimos falar de alguma rede social nova, mas nessa vale realmente a pena prestar atenção. Com a intenção de espalhar conhecimento sem nenhum custo, o Bliive propõe que as pessoas continuem a se conectar, mas dessa vez para um bem maior: dividir seu tempo e ensinar suas maiores habilidades a quem estiver interessado a aprender. A ideia deu tão certo que hoje já são mais de 13 mil usuários conectados por mais de 50 países — e esse número só tende a crescer.

Como funciona:
Ensinar e aprender agora ficou bem mais simples. Após se cadastrar no site, você oferece uma habilidade que estaria disposta a ensinar. Vale tudo: exercícios de meditação, sabonetes artesanais, fuxico… Em troca, você receberá o “TimeMoney”, que age como a moeda vigente do site. Por exemplo, se você ensinar alguém uma técnica de pintura ou bordado diferente, você receberá “créditos de tempo”, que podem ser usados mais pra frente quando você tiver interesse em aprender algo diferente. O legal é que não existe nenhum tipo de cobrança monetária, apenas sua dedicação e tempo.

Resultados:
De acordo com os dados da rede social, desde sua fundação em agosto de 2013 até janeiro de 2015, foram realizadas 609 trocas, com mais de 21 mil horas oferecidas. Bacana, né?
Quem gostou da ideia só precisa acessar o site: www.bliive.com e começar a trocar já suas experiências. Que tal começar hoje a aprender alemão, por exemplo?