
Para trabalhar em casa, não basta abrir o notebook, sentar no sofá e começar a digitar. Pode apostar: um mês depois, você vai estar com as costas machucadas e com consulta marcada no oftalmologista — e, provavelmente, com feedback negativo do chefe. Ok, talvez você nunca tenha pensado nesses detalhes, mas em casa você também precisa levar em consideração todo o espaço necessário para a circulação, na altura da mesa, na ergonomia da sua cadeira, na luminosidade da sala… Caso contrário, sua saúde e produtividade vão sair perdendo com a troca. Siga os conselhos do consultor de carreira Roberto Shinyashiki e garanta o seu sucesso sem sair de casa:
– Compre móveis próprios para escritório, ergonomicamente projetados para seu conforto (se o orçamento não permitir, guarde um valor determinado todo mês para investir nisso);
– Para se sentar, experimente usar também uma bola de Pilates (ela ajuda a manter a coluna reta e os quadris relaxados);
– Ajuste a altura do monitor do computador para que você não precise inclinar, nem levantar a cabeça e o pescoço (use livros ou outros suportes para que o meio da tela fique da mesma altura dos seus olhos);
– Mantenha a mesa de trabalho organizada, sem papelada solta, nem objetos que não fazem parte do escritório (isso provoca distração);
– A melhor luminosidade é a natural, mas ela não pode brigar com a luz do monitor, senão você vai forçar a vista (se a mesa de trabalho fica perto de uma janela, a tela precisa ficar de costas pra ela);
– Mantenha um pequeno espaço vazio, onde você possa fazer exercícios de alongamento a cada uma ou duas horas;
– Abasteça a geladeira de casa com frutas, legumes e castanhas (assim, quando bater aquela vontade de comer alguma coisa, você não vai cair em tentação e arruinar a dieta).
Ah! E avise quem está em casa para fazer de conta que você não está ali e para só te interromper caso seja necessário. Porque quando as pessoas te veem em casa acham que você está disponível e aí é um entra e sai do quarto, é telefone que toca…