Trabalhar feliz faz qualquer trabalho render mais

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Foi-se o tempo em que o salário era o principal atrativo para manter um funcionário na empresa. Hoje, a conta no fim do mês está longe de ser o maior retentor de talentos em uma organização. Quem garante é a psicóloga e mestre em administração de empresas, Meiry Kamia. Ela afirma que atualmente o dinheiro encontra-se entre os mais baixos fatores de motivação. “Estou falando daquela energia que nos faz levantar todos os dias e superar desafios. É ela que nos leva a transformar projetos em realidade. Isso traz um estado de espírito muito parecido com felicidade e é exatamente esse sentimento – o de trabalhar feliz –  que os empregadores querem proporcionar aos seus funcionários atualmente”, diz Meiry.

Não que o salário não seja importante. Nós sabemos que é – e muito! Mas ao trabalharmos com desânimo ou angústia, nosso rendimento não só se mostra inferior ao esperado, como nos tornamos mais suscetíveis a erros por falta de atenção, além de lentidão de raciocínio. “O dinheiro é fundamental para nossa sobrevivência, entretanto hoje o ser humano deseja mais do que simplesmente trabalhar para pagar suas contas. Ele quer se sentir satisfeito e motivado no trabalho e as empresas estão se dando conta disso”, afirma Meiry.

Trabalho ideal
Ao se tornarem mais atentas aos desejos internos e psicológicos de seus funcionários, as empresas perceberam que investir em qualidade de vida é sim um bom investimento. O ambiente aconchegante, a mesa espaçosa, um espaço bem iluminado… Tudo isso gera a sensação de comprometimento e vontade de se superar. “Ter uma razão maior para trabalhar é o segredo da automotivação para o trabalho. Por isso, tantas pessoas aceitam trabalhar de graça em ONGs e Escolas de Samba, por exemplo, porque nelas o ambiente é alegre e descontraído. Ao se divertir você não sente que está, de fato, trabalhando.”

O papel das empresas
A automotivação é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida. Por isso, as empresas, por meio de seus líderes, podem ajudar seus funcionários a desenvolverem essa habilidade. Meiry explica que, ao conviverem diariamente em um ambiente competitivo e de grande pressão, o risco dos funcionários apresentarem problemas relacionados à saúde física e mental aumenta, obrigando-os a se afastarem do trabalho por muito tempo ao até mesmo de apesentarem antes do tempo, o que, consequentemente leva a queda dos lucros e produtividade da organização.

Pensando nisso, é cada vez mais comum as empresas criarem estratégias para garantir o bem-estar dos seus empregados, adotando medidores como o Clima Organizacional, investimento em programas de treinamento e desenvolvimento, e não apenas treinamento técnico, mas também com foco comportamental. “Dessa forma, os funcionários também têm a possibilidade de desenvolver habilidades como comunicação, feedback e autoconhecimento. Fatores essenciais para o desenvolvimento da automotivação.”

Resultado a longo prazo
Pessoas motivadas são mais felizes por que conhecem o propósito do seu trabalho. Segundo a psicóloga, ao conhecer seu papel na organização e sentir orgulho dos resultados de seus trabalhos, o funcionário se sente realizado e esse sentimento de felicidade e comprometimento gera um ganho maior na atenção aos detalhes, maior responsabilidade nas tomadas de decisões, além, é claro, na maior proatividade. Já quem trabalha apenas pela necessidade de sobreviver e não vê sentido nenhum em seu trabalho, dificilmente tem motivos para se empenhar. “Pessoas desmotivadas demonstram baixa energia, baixo comprometimento, realizando apenas o que lhe pedem e tendem a compensarem a tristeza comendo doces, fumando, consumindo álcool ou drogas, o que trará ainda mais problemas relacionados à produtividade”, explica. Além disso, estão mais expostas ao cortisol (hormônio do stress) que rebaixa a imunidade, dando brechas para doenças físicas e psicológicas.

Portanto, ao trabalhar com vontade, ou dar ao seu funcionário o estimulo que ele precisa para se sentir confortável e confiante em seu ambiente de trabalho o ganho vem em dobro: funcionário feliz é funcionário eficiente. E funcionário eficiente é lucro para empresa na certa!

De volta ao trabalho depois da Licença Maternidade

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(Imagem: Shutterstock)

Se você está passando por este momento natural de ansiedade de ter que voltar ao trabalho depois de quatro ou seis meses de Licença Maternidade – afinal seu filho nasceu e até a lei reconheceu que era seu direito e dever dedicar-se exclusivamente a ele – não pense que é só você que passa por isso!

Principalmente depois do nascimento do primeiro filho, é natural ter a impressão de que todo esse tempo afastada a colocou em outro mundo e que será difícil se readaptar ao ambiente de trabalho, ao mesmo tempo que a sensação de separação do seu pequeno pode gerar sentimentos de culpa, além da própria dor da distância depois desse tempo em que estiveram tão grudados.

O primeiro passo para encarar essa ansiedade, os medos e expectativas da volta ao trabalho depois da Licença Maternidade, é ter em mente que toda essa revolução interna é absolutamente natural e não vai prejudicá-la na sua atuação profissional, desde que você saiba lidar com a nova realidade de ser mãe e mulher profissional, sem que as funções se choquem ou acumulem. É um período de adaptações, concessões e de ouvir bons conselhos também, principalmente de quem já passou por isso.

Na avaliação do psicólogo clínico Eduardo Reis Penido, deixar seu bebê em casa ou numa creche e dedicar-se ao trabalho pode deixá-la incômoda, a princípio, mas isso tende a passar rapidamente. “Aprender a lidar com as frustrações e perdas é uma necessidade do processo de crescimento, que se faz presente a cada momento de nossas vidas”, explica. “Vai existir uma certa sensação de luto, num nível muito menor, pois você e o bebê voltarão a se encontrar em poucas horas.”

Lidando com o desapego
De volta ao trabalho depois de meses de Licença Maternidade, você precisará se organizar emocionalmente e conseguir focar em suas tarefas para ter um bom desempenho. Eduardo Penido destaca que muitas pessoas gostam de dizer que controlam as emoções, porém, isso pode repercutir na saúde física e você precisará mais do que nunca estar saudável com sua nova “dupla jornada”. Então, a dica é trabalhar as emoções para que elas não fiquem bloqueadas. “O uso da respiração como mecanismo de mudança é muito importante”, observa o psicólogo.

Segundo o especialista, para amenizar o impacto da distância, antes do retorno ao trabalho as mães podem adotar alguns comportamentos para passar segurança ao filho. Um deles é fazer pequenos testes para deixá-lo por momentos, minutos ou horas com outra pessoa que possa cuidar dele. Assim, tanto a mãe, quanto o bebê sentem na prática o impacto da distância e conseguem, aos poucos, praticar o desapego.

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Preparando a volta
É superimportante voltar ao trabalho se sentindo segura e acolhida. Minha dica é que você entre em contato com os seus colegas de equipe dias antes da sua Licença Maternidade expirar e pergunte como estão as coisas na empresa, se algum projeto novo está sendo trabalhado, se houveram mudanças na equipe… Assim, você já chega sabendo o que vai encontrar. Um email simpático ou um telefonema para se reconectar com o seu chefe também pode ser um bom caminho, ou até passar no escritório para uma visita e um cafezinho antes de encerrar o período de licença.

Mas e o bebê?
Outra dúvida frequente das novas mamães diz respeito ao que deve ser levado em conta na hora de decidir quem vai ficar com o bebê, enquanto ela trabalha. A orientação do especialista é deixar a criança com quem você mais confia. Pode ser a mãe, a irmã, uma vizinha, a sogra ou até o pai, se ele trabalhar em esquema home-office (se ele topar, é claro!). Outra opção são as creches, que possuem uma estrutura física e multidisciplinar e podem acolher melhor a criança. Eduardo Penido recomenda que se dê preferência às creches onde já estiveram alguns filhos de conhecidos e amigos, além de observar se há uma boa impressão das pessoas que cuidarão do bebê.

Entre as vantagens da creche, estão a facilidade de socialização da criança, o estabelecimento de limites sociais, a imunidade (que vai ficar fortalecida devido as bactérias que circularão por todos) e um controle mais especializado de profissionais credenciados para observar e relatar o comportamento do bebê – experiência que uma babá, ou irmã podem não ter. “A proximidade da creche com a casa ou o trabalho também é importante, principalmente em cidades de trânsito intenso. A comodidade e a segurança da mãe e criança são fundamentais”, reforça Penido.

Estando a segurança e conforto do seu bebê garantidos, é hora de separar esses dois mundos aos poucos, pois você faz parte de ambos e claro, que não quer decepcionar a ninguém. Só não deixe que isso seja uma “preocupação”, ok? No final, tudo dá certo. Sucesso no retorno!

Bjs,
Fabi Scaranzi

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7 maneiras de se reinventar no trabalho

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Existe uma série de razões pelas quais você pode estar querendo se reinventar no trabalho: se você cansou de ser uma assistente e acha que merece um cargo maior, se você se apaixonou por um departamento diferente do que trabalha hoje, ou até se sente que tem muito mais potencial para oferecer do que seu chefe exige de você. Não importa qual seja o motivo da mudança: nós vamos ajudá-la a dar os primeiros passos e se tornar uma nova profissional, completamente repaginada. O segredo? Fazer com que aqueles que trabalham com você estejam cientes de que você está pronta para uma mudança !

1. Entenda como as pessoas veem você
Você tem múltiplos talentos e qualidades quando se trata do seu trabalho, mas será que você está fazendo de tudo para destacá-los? Para ter certeza de que você está passando a imagem certa para seu chefe e colegas de equipe, peça para as pessoas próximas a você para descrevê-la em três palavras. Assim você poderá avaliar quais são seus pontos fortes e quais são as características da sua personalidade, ou até mesmo suas habilidades mais marcantes, que você precisa trabalhar para que os outros prestem atenção.

2. Aprenda a dominar novas habilidades
Se você quer se tornar uma profissional ainda melhor e, porque não, se reinventar e renovar a imagem que você passa dentro e fora do escritório, é fundamental que você conquiste cada vez mais conhecimento e experiência. Dan Shawbel, autor de “Promova-se”, um best-seller do New York Times, disse à revista Business Insider que você pode dominar novas habilidades lendo livros, aprendendo com seus mentores e participando de cursos e aulas. “Assim você fará que com que as pessoas saibam sobre suas novas capacidades, não por vanglória, mas buscando ativamente projetos na empresa onde você pode exibi-los através do seu trabalho”. Seja voluntária em novos projetos e neles, procure incorporar tudo aquilo de novo que você tem aprendido atualmente.

3. Encontre uma fonte de inspiração
Para se reinventar no trabalho e assumir uma postura totalmente nova, procure pensar em mulheres que inspirem você. Em seguida, tente se conectar com elas em busca de inspiração, seja na vida real ou até mesmo pelas redes sociais. Iniciar um networking com pessoas de outras empresas e até mesmo de profissões completamente diferente da sua é uma forma de tornar sua transição mais suave e divertida. Assim, você vai conhecer pessoas que estão na carreira que você está interessada e ainda aprender sobre quais habilidades você precisa trabalhar para ser bem-sucedida na área.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, é vista por muitos como modelo de inspiração.
A ex primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, ainda é vista por muitos como modelo de inspiração.

4. Crie novos relacionamentos profissionais
É natural criar vínculos com certos colegas de escritório. O cargo, o departamento, a idade… tudo isso são fatores que levam você a se aproximar mais de um companheiro de trabalho do que de outros. Para crescer e se reinventar no trabalho, entretanto, é preciso expandir ou até mesmo mudar esse círculo. Schawbel lembra o papel essencial que essas relações desempenham para quem está procurando mudar sua imagem no trabalho. “Pessoas de círculos diferentes podem ajudá-la a descobrir novas ideias e identificar seus pontos fortes. Estabeleça, como meta, se conectar com pelo menos um novo profissional por mês. Essas conexões podem fornecê-la a orientação que você precisa para criar uma marca pessoal forte esse ano”. Mostre interesse nas habilidades dos novos colegas e, durante uma pausa para o café, pergunte como eles chegaram ao cargo que ocupam e peça para que eles compartilhem seus conhecimentos sobre a empresa.

5. Dê um up no visual
Se sua meta for um determinado cargo ou posição, avalie como se vestem os profissionais que atuam nessa mesma área. Schawbel explica que a sua aparência determina como as pessoas veem você. Não é preciso fazer nenhuma mudança drástica, mude apenas o necessário para que você se sinta mais confiante na nova área de trabalho e para que passe a imagem correta que seus novos colegas de trabalho terão sobre você.

6. Proponha uma competição saudável
Todo escritório tem aquela pessoa que trabalha para ser o destaque da equipe. Ela pode ser assustadoramente eficiente na maioria do tempo, mas ao invés de se afastar dela, ou até mesmo sentir aquela pontinha de inveja, faça da sua missão tornar-se uma pessoa melhor que ela. De acordo dom Lindy DeKoven, vice-presidente executiva da NBC, o pensamento de competir com seus colegas de trabalho pode ser assustador, no entanto, ele é essencial para que você cresça na carreira, se destaque diante do seu gestor e descubra quais são os fatores externos que distraem você e constantemente tiram seu foco e concentração.

7. Seja persistente
Leva tempo para se reinventar no trabalho, portanto, tenha paciência. Esse processo de rebranding deve levar muito mais que uma semana, afinal, não é de um dia para o outro que você vai provar para o seu chefe seu valor e capacidade de crescimento, certo? DeKoven enfatiza que as mulheres tendem a esperar sua vez. “Parece que estamos condicionadas a querer mais, mas aceitar menos. Temos de fazer perguntas e também dizer o que queremos. Não devemos desistir. A persistência compensa”.

Lembre-se: você trabalhou duro para reinventar -se. Não desista e mantenha-se firme e forte na busca por seus sonhos!

Bjs,
Fabi Scaranzi

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8 dicas para quem quer começar a empreender

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Sabia que hoje, segundo dado da PNAD e do relatório GEM Brasil 2014, dos 130,7 milhões de brasileiros entre 18 a 64 anos, 45 milhões são empreendedores? Bastante, né? E a pesquisa mostra ainda que a taxa de sucesso de quem se prepara antes de abrir um negócio próprio é bem superior à de quem não toma as medidas necessárias antes de abrir uma empresa por necessidade.

A verdade é que abrir um negócio próprio sempre é motivo para ansiedade, euforia… e medo! Afinal, se aventurar em um universo totalmente novo gera uma certa insegurança. Para não pisar em um campo minado e começar a empreender se sentindo segura e confiante, antes de tudo é preciso muito planejamento. Por isso, nada de ser impulsiva! Confira algumas dicas oferecidas pela Small Business Trends para começar a empreender com cautela e cuidado.

1. Comece criando um plano de negócio, estabelecendo, inclusive seu público-alvo e área necessária para montar seu estabelecimento. Depois, pesquise a situação do mercado atual e se o seu plano de negócio se encaixa nessa oferta e procura.

2. Avalie os custos. É preciso lembrar que leva tempo até que sua empresa passe a dar lucros. No começo, além do pagamento mensal dos funcionários, é preciso tentar recuperar todo o dinheiro investido no negócio e ainda pagar taxas comerciais, como a emissão do alvará, por exemplo. E elas não são nada baratas!

3. Aprenda a economizar. Quem está começando a empreender vai ter que aceitar a fazer pequenos cortes, seja nos gastos com funcionários ou até mesmo na quantidade de material de escritório. Para isso, a melhor saída é dividir seus gastos compartilhando o escritório com estabelecimentos, unificando as despesas.

4. Aumente sua rede de contados. Lembra do famoso ditado: “quem é visto sempre aparece”? Só com muita propaganda e visibilidade para fazer seu negócio crescer. Crie perfis nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), amplie a rede de contatos e, principalmente no começo, invista em uma boa jogada de marketing, como um site ou anúncios no rádio e televisão.

5. Faça cursos de capacitação. Quanto mais você estudar, melhores serão suas chances na hora de fazer contatos ou consultar especialistas. A boa notícia é que você não precisa gastar nada com isso, já que atualmente existem várias plataformas que oferecem cursos gratuitos para quem quer começar a empreender. Disponíveis tanto em inglês, quanto em português, vale a pena dar uma olhada no coursera.org, FGV online, edx.org e endeavor.org.br e começar sempre com cursos básicos. Assim que você tiver as primeiras noções de empreendedorismo bem embasadas, parta para estratégia e plano de negócios, inovação, vendas e marketing, inclusive a digital.

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6. Aprenda com os profissionais da área. Procure quem já tem seu negócio estabelecido ou é um expert no assunto e não tenha medo de pedir dicas e conselhos. Escute as dicas com cuidado e tente identificar pontos em comum com o seu negócio. Pergunte sobre seus erros e acertos, o que faria de diferente e quais as principais dificuldades existentes no mercado atual. Se necessário, anote as dicas e lembre-se delas antes de tomar qualquer decisão futura.

7. Frequente encontros e palestras sobre o assunto. Sabia que muitas escolas de negócios e até universidades têm centro de empreendedorismo que oferecem encontros e palestras gratuitos? Essa pode ser uma ótima maneira de aprender como empreender ouvindo conceitos e dicas práticas, além de aumentar seu leque de empreendedores conhecidos que, porque não, podem vir a se tornar futuros parceiros. É preciso ter em mente que um negócio só vai pra frente se você fizer um networking com pessoas do meio antes mesmo do momento da inauguração do seu estabelecimento.

8. Invista em uma consultoria especializada. Depois de usufruir tudo o que puder do planejamento que criou por conta própria e começar o colher os frutos do seu investimento, vale a pena começar a considerar os serviços de consultoria, que servem para alavancar seu negócio com jogadas de marketing um pouco mais diferentes. Só não se esqueça que esses serviços normalmente custam caro e só devem ser requeridos se você tiver uma reserva segura de lucro para gastar, afinal, no mundo dos negócios nós estamos sempre aprendendo.

Bjs e boa sorte!
Fabi Scaranzi

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Networking: saiba como criar uma rede de contatos

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Quem trabalha fora sabe a importância de criar uma rede de contados. Aliás, é essa rede – conhecida como networkingque muitas vezes fazem a nossa carreira alavancar. Afinal, nunca se sabe quando um desses relacionamentos não vai ter um conselho profissional pra te dar, ou conhece uma vaga pra te indicar.

E o ponto de partida para a criação desse networking é mais fácil do que se imagina. O primeiro passo é adicionar às suas redes sociais todo os conhecidos em geral, desde amigos, até vizinhos, colegas de faculdade ou academia. Em seguida, deixe claro seus projetos e pretensões profissionais, preenchendo seu perfil da forma mais clara e objetiva possível.

Networking: aumentando sua rede de conexões
Agora é a hora de descobrir novas conexões dentro do mercado de trabalho. E pra isso, não tem jeito, só através de muito boca a boca mesmo. Como? Pedindo indicações para seus conhecidos e agendando encontros com aquelas pessoas na mesma área e em cargos superiores ao seu. Que tal um convite para um café?

“Nesse encontro, tente levar a conversa da forma mais casual possível, sem destacar num primeiro momento seus talentos e aptidões. Use o encontro para conhecer melhor a empresa e ter certeza que se encaixa no perfil de profissional que eles costumam contratar antes de sair pedindo um emprego”, explica Alinne Correa, coach de carreira de São Paulo.

Sentiu que aquela empresa tem tudo a ver com você? Então use o networking pra mostrar seu interesse pela companhia, tirando, inclusive, qualquer dúvida que possa surgir ao longo da conversa. Alline aconselha até mesmo perguntar que tipo de competências você precisa ter para conquistar uma possível vaga, ou se o cargo exige alguma especialização. “Pedir para ser apresentada para alguém que já passou por essa transição também é super válido”, afirma.

Cursos extracurriculares e bom mentor = sucesso!
Frequentar cursos, palestras e grupos de discussões (tanto presenciais, quanto virtuais) ligados à sua área de atuação ou a área que pretende trabalhar também é uma boa forma de networking, afinal, você vai estar se relacionamento diretamente com pessoas mais experientes que você.

Se apresente, conte brevemente onde trabalhou ou trabalha atualmente e porque achou importante se inscrever naquele curso e, assim que possível, escolha um mentor para guiar você no seu processo de promoção na carreira.

E não precisa ser desconhecido. Só tenha certeza se ser guiado por um profissional mais experiente. “Na verdade, é até mais indicado que você escolha um ex-chefe ou gestor como mentor. Alguém em quem você confie e que admire a personalidade e forma de trabalhar”, diz a especialista.

É nessa etapa de networking que vocês planejarão juntos uma forma de você alcançar seus objetivos. E não tenha medo de pedir que ele te apresente bons contatos e que aja liberdade entre vocês para que você entre em contato com ele sempre que precisar de ajuda.

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Redes sociais: grandes aliadas!
Depois de criar seu networking, é preciso cuidar para que sua rede de contatos se mantenha sempre ativa e atualizada. Como? Sendo presença marcante nas redes sociais – em especial no Facebook e LinkedIn. Quer aumentar sua conexão com o líder da empresa que trabalha ou deseja trabalhar? Então entre em contato com ele em momentos significativos, como aniversários ou quando souber que rolam boatos de uma promoção ou abertura de vaga. Mas lembre-se de sempre fazer essa abordagem de forma leve, sem ser inconveniente nem invasiva e somente quando sentir que teve abertura, aí sim marque uma reunião ou aquele bom e velho cafezinho e entregue seu currículo.

No caso do LinkedIn, ainda dá pra ir além. Siga as empresas onde gostaria de trabalhar e pesquise o máximo que puder sobre elas. O próprio site vai te mostrar como chegar à conexões importantes, por meio dos seus conhecidos. Nos grupos de discussões, você poderá conhecer outros colegas de profissão. E não se esqueça de manter seu perfil sempre atualizado, compartilhando vídeos, notícias e artigos pertinentes à sua área de atuação.

Bjs,
Fabi Scaranzi

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Documentário ‘Pausa: O intervalo do mundo’.

Você está no auge da sua carreira profissional, mas percebe que não tem mais tempo pra nada, que está insatisfeita, que não era exatamente essa a vida que você sonhou ter, e percebe que precisa parar, que precisa fazer um mergulho interno. A alternativa que você encontra é tirar um ano sabático, não para viajar para Índia, ou percorrer o mundo todo não, nada disso, essa é apenas uma justificativa para parar, e repensar, porque do jeito que estava indo a sua vida não dava para continuar.  

Essa era a realidade do jornalista e escritor antes da pandemia, e acredito que de muitas outras pessoas. 

Parte do enredo do filme, escrito e também narrado por ele, é um recorte profundo das angustias que se passam dentro de todos nós quando nos tornamos eternos fazedores compulsivos, ou seja, quando chegamos ao ponto de não termos mais tempo para nada,até que esse comportamento acelerado começa a prejudicar a nossa saúde mental.  

“O mundo teve que tirar um ano sabático. O mundo vai mudar muito”, disse Milton Borner, rabino e escritor. 

Monja Coen, sobre a pandemia e a necessidade de fazermos uma pausa disse que espera que “nós, enquanto humanidade, tenhamos um despertar da consciência”.  

Amyr Clink acredita que agora nós seremos obrigados a repensar as nossas reais necessidades e vamos aprender muito, a começar por buscar o que é essencial.  

Patrick traça um paralelo importante quando questiona a brevidade e a fragilidade da vida frente a tudo o que acreditamos e fazemos dela.  

Lindonas, deixo o link abaixo de “Pausa: O intervalo do mundo” para que a gente possa  fazer uma reflexão interior. 

9 maneiras de ser uma freelancer bem-sucedida

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(Imagem: Pinterest/startupcamp.com)

A princípio parece um sonho: acordar a hora que quiser, não precisar gastar com gasolina, nem pegar trânsito ou ter que escolher uma roupa diferente para ir ao escritório todos os dias… Mas trabalhar como freelancer definitivamente não é para todos. Se você gosta de estabilidade, horas razoáveis, salário regular, ter apenas um chefe para saber lidar ou ter um grupo de amigos para fazer um happy hour toda sexta-feira, o trabalho como freela não vai funcionar para você. Para ser bem-sucedida nesse ramo, você tem que ser independente e ter uma ética de trabalho bem séria e responsável. Lembre-se que é assim que você vai pagar suas contas pelo mês, por isso, talvez não valha a pena fazer aquela pausa para assistir um filme imperdível que está passando na sessão da tarde. Agora, se este for mesmo o seu sonho, preste atenção nessas nove dicas para tornar seu trabalho em casa em uma carreira de sucesso.

1. Saia de casa
Pode parecer uma vantagem fazer seus próprios horários quando se trabalha em casa, mas se você for uma pessoa sociável e comunicativa, em algumas semanas você estará surtando pela falta de companhia. É importante para um freelancer manter o estimulo social de um ambiente de trabalho, mesmo que não seja necessariamente dentro de um escritório. Por isso, procure passar a tarde trabalhando em lanchonetes e cafés. Isso ajuda na produtividade, uma vez que você deixa de se sentir solitária e para de se distrair a cada 15 minutos só para dar uma fuçadinha nas suas redes sociais.

2. Faça uma planilha financeira
Você pode perder um pouco a noção dos seus gastos e lucros ao trabalhar como freelancer, principalmente se passar a atuar em mais de uma empresa ao mesmo tempo. Para não perder o controle do quando está ganhando mensalmente e se esse valor é necessário para cobrir suas contas, faça uma planilha no Excel anotando quando está sendo paga, quanto e por quem. A irregularidade desse tipo de trabalho significa que você precisa saber sobre qualquer risco de prejuízo financeiro antes que eles aconteçam. Ao ter esse controle, você consegue medir quantos projetos precisará assumir no próximo mês para cobrir as lacunas dos meses anteriores. Como freela, é fundamental ter um olho no futuro e planos a longo prazo.

3. Não jogue fora seus contratos
Ao longo do ano, é provável que você tenha pego trabalhos diferentes para diferentes empregadores. Portanto, uma boa ideia é listar para quem você trabalhou, quando e por quanto tempo atuou naquela empresa e quanto recebeu por cada trabalho realizado. Essa é uma boa maneira de controlar quanto tempo trabalhou para uma empresa em particular e o quanto você fez por ela. Assim, além de poder mostrar seus resultados caso descubra que existe uma vaga aberta a qual você deseja se candidatar no futuro, você ainda pode negociar melhor o valor do seu trabalho no futuro, uma vez que tem se dedicado ao mesmo empregador a tanto tempo.

4. Certifique-se de assinar um contrato antes de iniciar um trabalho
Mesmo como freelancer, você tem direitos garantidos por lei. No caso de um jornalista freelancer, por exemplo, a empresa passará a deter todos os direitos sobre o seu trabalho e também vai defende-lo se, por exemplo, uma outra empresa plagia-lo. Por isso, procure saber o que a sua área de atuação lhe garante como direito e faça questão de exigi-lo antes de fechar qualquer negócio.

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(Imagem: Shutterstock)

5. Leve seu trabalho a sério
Trabalhar como freelancer pode parecer sinônimo de um estilo de vida despreocupado. Entretanto, aquela sensação de pisar no freio e desacelerar a rotina estressante é pura ilusão. A necessidade de cumprir diferentes tipos de prazo pode levar você a loucura se você não criar uma rotina regrada e cheia de disciplina. O ideal é priorizar os trabalhos de acordo com o prazo, mas todos devem ser feitos – e com qualidade.

6. Faça amizade com outros freelas
Aqui o conselho vai além do networking fundamental no ambiente de trabalho para conseguir novos contatos e abraçar projetos futuros. A verdade é que a maioria dos nossos amigos atuais são do tempo de faculdade ou do último emprego fixo e, por isso, a maioria terá horários diferentes dos seus e quase nunca estarão disponíveis para um drink ou dois depois do expediente. Ao fazer amizade com pessoas que trabalham dessa mesma forma, você passa a ingressar em um novo círculo social, conhece pessoas que entendem as loucuras dos seus horários e, portanto, serão mais maleáveis quando a loucura dos seus horários caso você precisar desmarcar um compromisso ou outro em cima da hora.

7. Crie uma rotina
Antes de começar a trabalhar, avalie qual horário do dia você é mais produtiva. De manhã, à noite, ou até de madrugada? Então cerifique-se de criar uma agenda que esteja adequada ao horário de melhor concentração, foco e criatividade. Coloque o despertador sempre no mesmo horário, tome um bom banho, almoce sempre no mesmo horário. Tente agir exatamente como faria se estivesse trabalhando em uma empresa. Apesar de atuar como freelancer, tome algumas posturas do trabalho fixo para o seu estilo de vida atual. Por exemplo, você pode até gostar de trabalhar de madrugada, mas não tem obrigação de responder e-mails ou Whatsapps do seu chefe depois do horário comercial. Freelancer é um trabalho sério como todos os outros e, se dentro das empresas você não é obrigada a responder mensagens ou atender pedidos durante os finais de semana, não é só porque você está em casa que pode abrir uma exceção. Você merece um tempo de qualidade para curtir seu tempo livre, esvaziar a cabeça e relaxar.

8. Cada chefe, uma postura
Ser freelancer é se tornar uma especialista em se comunicar através de redes sociais. Isso pode ser uma benção se você tem dificuldade em conversar com seu chefe pessoalmente, principalmente se for para pedir alguma coisa: sair mais cedo, aumentar o salário, ganhar uma promoção… Mas ao trabalhar para diferentes empresas e empregadores, é fundamental lembrar que cada uma tem necessidades e estilos de comunicação diferentes. Algumas vão esperar que você responda e-mails imediatamente e ficarão indignados se você não o fizer, outras vão ficar surpresas com a sua ansiedade e poderão ver sua atitude como desespero. Para não errar, procure responder e-mails e pedidos sempre no mesmo dia e aposte na linguagem formal. Com o tempo, o vínculo entre vocês possibilitará uma conversa mais informal e até um prazo maior nos prazos de entrega.

9. Esteja preparada para os comentários maldosos
Tem muita gente que ainda pensa que trabalhar como freela é ter um olhar despreocupado e até mesmo irresponsável sobre a vida. Tente não se irritar (nem se sentir frustrada) quando lhe perguntarem o que você vai fazer quando tiver uma carreira de verdade. Lembre-se que trabalhar como freelancer vai te dar diferentes novas habilidades: independência, confiabilidade, concentração, foco, disciplina e capacidade comprovada de fazer o malabarismo de trabalhar em cinco projetos ao mesmo tempo. Um último conselho? Não tenha medo de mudar de direção quando sentir vontade ou necessidade. Você tem liberdade total para fazer e ser quem você quiser! Assuma o controle da sua vida e vá em frente!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Oito conselhos de mulheres bem-sucedidas

Chegou a hora de você fazer história dentro da empresa onde trabalha. Se você quer dar um impulso na carreira ou planeja abrir seu próprio negócio, anote as dicas dessas oito mulheres bem-sucedidas e poderosas que fizeram a diferença como empresárias e ativistas.

“A primeira regra da ópera é a primeira regra de vida: fazer tudo sozinho.” – Nellie Melba
Uma das primeiras mulheres consideradas celebridades no mundo da ópera dizia que, para ter sucesso é preciso tomar as rédeas de suas obrigações e delegar aos outros somente o que fosse extremamente necessário!

Nellie Melba
Nellie Melba (Imagem: Governo Australiano)

“A criatividade muitas vezes consiste em aproveitar o óbvio.” – Bernice Fitz-Gibbon
Ela foi uma das pioneiras da comunicação como publicidade e contribuiu muito para a evolução das propagandas comerciais como conhecemos hoje. Em vez de ir atrás do impossível, ela se destacava no mercado de trabalho por perceber que certas ideias são tão óbvias que poucas vezes recebiam atenção e, portanto, valia a pena investir nelas.

Bernice Fitz-Gibbon
Bernice Fitz-Gibbon (Imagem: Publicidade Calçada da Fama)

“Eu nunca trabalhei um dia na minha vida sem vender. Se eu acredito em algo, eu vendo-o, e eu vendo-o, custe o que custar. ” – Esteé Lauder
O império da linha de cosméticos de Esteé Lauder continua firme e forte, mesmo após a morte da empresária. Entretanto, a própria garantiu só ser possível erguer uma empresa de US $ 2 bilhões (e receber uma Medalha Presidencial da Liberdade por isso!) por acreditar 100% na qualidade dos seus produtos.

“Se não tivéssemos inverno, a primavera não seria tão agradável. Gosto da adversidade; sem ela a prosperidade não seria tão bem-vinda. ” – Ann Bradstreet
Foi a primeira mulher americana a ter sua poesia publicada. Parte de uma família puritana, ela conseguiu ter seu trabalho reconhecido mesmo durante uma época em que o trabalho realizado por mulheres era visto com desprezo e repulsa na América.

Ann Bradstreet
Ann Bradstreet (Imagem: Poetry Foundation)

“Este sempre foi meu lema: tentar o impossível, a fim de melhorar o seu trabalho.” – Bette Davis
Estrela durante a idade de ouro de Hollywood, a atriz muitas vezes arriscou sua carreira para defender a posição da mulher na mídia, tornando-se uma negociadora hábil e protagonista de grandes clássicos do cinema.

Bette Davis em “Jezebel” (Imagem: Reprodução)

Bette Davis em “Jezebel” (Imagem: Reprodução)

“Não é fácil ser um pioneiro – mas oh, é fascinante! Eu não trocaria um momento, nem mesmo o pior momento, por todas as riquezas do mundo.” – Elizabeth Blackwell
A médica foi um grande nome na lista das pioneiras femininas que quebrou tabus simplesmente por não acreditar que existia uma boa razão para que alguém se metesse em seu caminho. Considerada a primeira profissional na área da saúde qualificada da história, ela sempre adorou seu papel na ascensão de profissionais do sexo feminino no mercado de trabalho.

Elizabeth Blackwell
Elizabeth Blackwell (Imagem: Wikimedia Commons)

“Trabalhe duro, esse é o ponto de partida. Não gaste mais dinheiro do que você tem. E não gaste dinheiro antes de, de fato, recebê-lo. ” – Lillian Vernon
Uma das empresárias mais bem-sucedidas da América. No auge do sucesso de suas empresas, ela sempre dava conselhos práticos e inteligentes aos colegas com vontade de crescer profissionalmente, mas sem visão de mercado.

Lillian Vernon
Lillian Vernon (Imagem: Universidade de Nova York)

“Não perca tempo batendo em um muro na esperança de transformá-lo em uma porta. ” – Coco Chanel
A estilista sempre serviu de inspiração para os empresários do mundo da moda: a partir de uma loja de chapéus, ela construiu a Chanel, potência global de moda com base no que ela considerava chique, clássico e elegante. Coco Chanel fugia do convencional e tinha como lema transformar em coisas novas os desafios que encontrava em seu caminho.

Coco Chanel
Coco Chanel (Imagem: Wikimedia Commons)

Mulheres fortes e empoderadas, né? Exemplos de garra e superação!
Qual desses conselhos poderosos mais se encaixa com a sua realidade hoje? Conte pra mim nos comentários!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Hábitos para abrir mão e ser bem-sucedida no trabalho

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É natural sentirmos que só seremos pessoas completas se tivermos sucesso no trabalho. Para muitos, inclusive, ter uma carreira sólida e consistente entra em primeiro lugar no ranking “O que faz de você uma pessoa bem-sucedida”. O problema é que nem sempre nosso esforço é suficiente para chegarmos ao topo.
Muitas vezes nossas próprias atitudes acabam sabotando nosso caminho em direção ao sucesso na carreira. Não acredita? Então dá uma olhada nessa lista de hábitos que você definitivamente precisa abrir mão para ser bem-sucedida no trabalho (e na vida!)

1. Sempre dizer SIM
Dizer “sim” pra tudo pode ser realmente prejudicial à sua carreira. Embora recomenda-se aceitar e assumir a maioria dos projetos possíveis, principalmente se você estiver acabado de ingressar na empresa, você não pode se sobrecarregar ao ponto de executar cada função sem dar o seu melhor. Lembre-se: qualidade é melhor que quantidade, sempre! O “sim” normalmente vem acompanhado de uma imensa necessidade de agradar os outros, mas será que isso não vai acabar prejudicando o crescimento da sua empresa a longo prazo, e até mesmo afetando a qualidade do seu serviço? Um artigo sobre estilo de vida publicado pelo jornal americano The Muse, garante que sim: dizer “sim” o tempo todo pode ainda afetar você na hora de tomar decisões. Você perde o foco e deixa de lado o campo racional na hora de avaliar cada situação.

2. Ter pessoas tóxicas na sua vida
É difícil de sentir bem sobre si mesma, seja na vida pessoal ou profissional, se você se manter rodeada de pessoas negativas e pessimistas. Ser realista é importante, mas quando você se cerca de pessoas que não acreditam em você ou no seu potencial, fica fácil acreditar que você jamais alcançará o topo. Você precisa cortar essas amizades o quanto antes! Um estudo realizando pela TalentSmart com mais de um milhão de pessoas, descobriu que 90% das profissionais bem-sucedidos sabem como neutralizar pessoas tóxicas em sua vida. A conclusão da pesquisa? Em casos mais simples, sugere-se limitar o quanto você deve absorver das queixas feitas por pessoas negativas. Outras medidas, mais radicais, afirmam que você deve cortar de vez o laço com qualquer pessoa que possa interferir negativamente na sua produtividade.

3. Não planejar o seu dia
Essa é uma ótima maneira de definir suas metas e saber exatamente o que você precisa realizar durante o expediente. Se você não se planejar previamente, as chances de você perder o foco são enormes. De acordo com um artigo da Forbes, Laura VanderKam, autora de “O que as pessoas mais bem-sucedidas fazem no trabalho”, diz que muitas pessoas se encontram no modo de triagem, o que basicamente significa dar prioridade aos compromissos que são super urgentes, lidando com uma situação de cada vez. VanderKam sugeriu ainda ter uma sucessão de planejamento pelo menos uma vez por semana ou montar uma grande planilha no final do ano. Essa prática funciona ainda melhor se semanalmente você fizer uma autoavaliação da sua proatividade em relação aos compromissos que planejou cumprir. Será que você conseguiu tirar todos eles da sua lista?

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4. Medo de rejeição ou fracasso
Não me entenda mal, mas o fracasso é o melhor caminho para você crescer profissionalmente. Pessoas perfeccionistas tendem a demorar ainda mais para aceitar que é através das nossas falhas e necessidade de começar de novo que aprendemos com nossos erros e finalmente descobrimos o caminho para o sucesso. O fracasso, por si só, não é algo ruim e as pessoas bem-sucedidas tomam isso como mantra. O próprio artigo da Forbes que citei anteriormente comenta que pessoas bem-sucedidas corajosamente falham porque já entenderam que a melhor maneira de aprender é com seus próprios erros.

5. Procrastinação
Por que será que quando a gente tem mais de 10 páginas de um relatório para estudar, nosso Facebook parece incrivelmente atraente? É difícil negar que preguiça e procrastinação são uma delícia, mas essa mania de deixar seus compromissos para última hora acaba prejudicando você, tanto no trabalho, quanto na vida pessoal. Ao completar suas tarefas com antecedência, você permite que outras portas sejam abertas ou até mesmo que você tenha tempo de sobra para resolver um problema caso algum empecilho surja no meio do caminho.

6. Se importar com a opinião dos outros
Você deve ouvir a si mesma na hora de tomar decisões que podem fazer de você uma mulher bem-sucedida. Se você está começando seu próprio negócio, ou liderando algum projeto, o melhor é ouvir sempre a sua intuição na hora de escolher o que é melhor para o futuro da empresa. De acordo com um artigo Fast Company, Robert Greene afirma que a maioria das pessoas se preocupa mais com a imagem que passa para os outros, ao invés de fazer aquilo que realmente ama. Não existe trabalho bem-feito que seja realizado sem paixão e não há como se tornar uma mulher poderosa e bem-sucedida que você não acreditar em você, no seu potencial e capacidade na hora de assumir riscos.

Dicas anotadas? Agora é só trilhar sua carreira rumo ao sucesso!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Mudança de profissão. Qual é a hora?

O chamado da verdadeira vocação, o chefe ranzinza, o salário baixo, a escassez de trabalho, a rotina na qual você não se encaixa… Mil e um motivos podem levá-la a dar uma guinada na sua vida profissional. Uma coisa muito importante é não ignorar a sua intuição e confiar nela. Qualquer carreira tem excelentes chances de sucesso se você faz o que gosta. É difícil. Exige sacrifícios e às vezes leva um bom tempo. Mas o conselho é: não se conformar com a segurança que não a faz feliz…

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Da publicidade para a Cozinha…

Roberta Spinola, 43 anos, prestou vestibular aos 18 para jornalismo e propaganda & marketing. Para a felicidade dos pais, foi aprovada em ambos e optou por Propaganda. “Naquela época (1989) era um curso e uma profissão que estavam muito em alta. Era o auge dos Yuppies, os publicitários estavam com tudo. E na minha cabeça de estudante eu queria fazer parte daquilo. Parecia super promissor”, conta Roberta. Informação, dinheiro e glamour eram a promessa que ela via. E gostava disso.

Ela foi estudar à noite e trabalhava de dia, como vendedora no Shopping. Para engrossar o orçamento, fazia quitutes em casa e vendia nos intervalos de aula na faculdade e de dia para os colegas vendedores no Shopping. “Eles adoravam os meus doces. Eu adorava cozinhar… Mas nunca me dei conta de que ali estava uma profissão e que ela me daria prazer”, Roberta revela, com ar de “era aí que morava o segredo”.
Para abreviar a história de Roberta, ela se formou, foi trabalhar numa agência e percebeu que não se identificava nem com a profissão, nem com o ambiente que a cercava. Adeus, propaganda… e bem-vindos cursos de bartender (a primeira paixão dentro do universo de alimentos e bebidas), de assistente disso e daquilo na cozinha e, por final… Chef de Cuisine. Morar no exterior, ajudou…

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Ela voltou com know-how e partiu para o trabalho.Passou por bares, restaurantes e hoje é Coordenadora da parte gastronômica de eventos, personal chef e dá aulas e consultoria… Ela AMA o que faz! Se ela ainda pensa no mundo da Propaganda e onde estaria se tivesse seguido esse caminho? Não. É na alquimia da cozinha que ela encontrou a sua alegria de trabalhar e ter prazer.

Do mundo da televisão para o universo do bem-estar e saúde

Mas nem sempre a “guinada” na escolha vem cedo. Logo depois da faculdade e dos primeiros trabalhos. Adriana de Mesquita, 51 anos, tinha certeza de estar trilhando o caminho certo para o seu sucesso pessoal. Jornalista de formação, dedicou-se à televisão. E seguiu a carreira como se espera: estagiária, assistente, auxiliar de produção, produtora e diretora. Ganhava bem, era muito querida pelos colegas mas… faltava alguma coisa.

“Eu era boa, correta no que fazia. Mas não tinha aquele “prazer” no trabalho. Era estressada, exigente, brava- dizia minha equipe. Meu excesso de comprometimento não me permitia relaxar. Vivia para a TV: decupagens, roteiros, gravações, ediçoes madrugada a dentro… Tudo isso pra que? Se não tinha tempo de viver? Não podia fazer um curso de ingles ou ir semanalmente a um pilates, por exemplo? Isso era impossível.”, lembra Adriana. Além dessa insatisfação, ela tinha medo do futuro da profissão que foi sendo cada vez mais mal paga e oferecia poucos benefícios e garantias.

“Paralelamente a tudo isso sempre me interessei por terapias alternativas: saúde, principalmente as escolas orientais. Fazia massagens nos amigos, por prazer e sempre ouvia a célebre frase: -Nossa que mão boa você tem! E num desses intervalos de projetos pra TV, acabei fazendo um curso extensivo de shiatsu. E o destino me colocou diante de um excelente professor e acupunturista. Depois disso vieram diversos cursos complementares ao shiatsu e o meu primeiro curso básico de acupuntura por volta dos 36, 37 anos… mas sempre trabalhando com TV. e tentando migrar para as massagens… Até que me deu um estalo e resolvi abandonar o mundo das produções. Foi muito difícil sair. Mas resolvi que tinha que tentar e que, se queria que funcionasse, eu tinha que ser boa, competente. Então, depois da acupuntura, resolvi fazer uma faculdade de fisioterapia e me dediquei integralmente a uma nova realidade”, conta a jornalista, hoje fisioterapeuta, que só atende à domicílio.

No período de transição, ela passou maus bocados. A faculdade foi bancada parcialmente pelo governo e depois pelo Fies, porque trabalhava simultaneamente em hospitais do estado, como estagiária, o que lhe deu muita experiência. Foi preciso muita coragem para deixar para trás a bagagem acumulada em 18 anos de televisão e os altos cachês, para embarcar numa área completamente diferente, mas hoje ela se sente uma vencedora: ” Estou com 51 anos, e a unica coisa de que me arrependo foi não ter ouvido esse meu chamado antes. Mas estou feliz! Transformada! Tenho vida própria, faço cursos periódicos , nunca mais parei de estudar, tenho vários pacientes que saem sorridentes e sem dor da minha maca. Que mais posso querer?”

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Quando a gente ouve histórias de sucesso com as mudanças, é que passa a entender que o trabalho nunca será bem remunerado o suficiente, se você não fizer o que gosta e não lutar para encontrar o seu lugar ao sol, numa praia em que você se sinta essencialmente bem. Está infeliz com sua ocupação atual? Ficou desempregada? Talvez seja a hora de fazer aquilo que sempre quis. Não tenha medo de mudar, seja de trabalho, de área ou de profissão. Auto-realização não tem preço e você sempre está em tempo de se transformar. Acredite!

bj pra vcs
Fabi Scaranzi