Como tirar os pelos de animais da casa

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Tem gente que não consegue imaginar a vida sem seu animal de estimação. Eu sou uma delas! Minha casa fica muito mais feliz e divertida na companhia do meu cachorro. O problema é que dependendo do animal, da raça ou até mesmo da estação do ano, o bichinho libera mesmo mais pelos e isso pode se tornar uma verdadeira bagunça.

Para manter a casa sempre limpa (inclusive para quem sofre de rinite ou outras alergias respiratórias) é preciso remover os pelos de animais do chão e superfícies constantemente. Como? Eu explico!

Em móveis, estofados e roupas

Faça do aspirador de pó seu principal aliado. Passe-o na cozinha, em móveis da sala e quartos, tapetes, e até mesmo na cama a cada dois dias

Superfícies lisas, como móveis de madeira, tendem a soltar os pelos mais facilmente. Portanto, um pano de algodão umedecido será suficiente para remover os pelos de animais da sua casa

Tecidos mais pesados são mais difíceis de soltar os pelos, por isso, com a mão molhada, faça movimentos para cima e para baixo, imitando uma escova. Repita o processo até tirar todo o pelo.

Esponjas de cozinha também são armas poderosas para se ver livre dos pelos de animais dos tecidos. Sem encharcar, molhe a parte macia da esponja e faça movimentos para cima e para baixo. Retire os pelos que grudarem na superfície e repita o movimento até que o tecido esteja completamente limpo.

Sabe aquelas luvas de lavar louça feitas de látex? Elas são perfeitas para tirar pelos de animais de roupas, colchas e tapetes. O motivo? O material gera estática quando em contato com tecidos. Você só precisa colocar as luvas e fazer movimentos circulares sobre onde deseja limpar. Os pelos se juntarão todos no mesmo lugar. Aí é só removê-los e recomeçar o processo.

Dica esperta: Prefira o couro na hora de forrar seus sofás, cadeiras e poltronas. O material tem pouca aderência aos pelos, o que ajuda a manter a casa limpa!

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Para prevenir a queda

Por mais tentador que seja dar só um pedacinho de comida para o seu bichinho, não faça! Alimente seu pet exclusivamente com rações próprias para sua raça e idade. Elas são balanceadas, têm todos os nutrientes que seu animal precisa e ainda evita a queda dos pelos.

Escove diariamente os pelos do seu bichinho, de forma leve e suave. Nada com colocar força para remover os excessos, ok? Além de machucar, você pode arrancar pelos que não faziam parte da troca natural do seu animal.

Leve seu bichinho todos os dias para passear. É fundamental que eles se exercitem. Sabia que o excesso de peso também está ligada a queda excessiva de pelos?

Marque no seu calendário a data de banho do seu pet. Banhos regulares são extremamente importantes para amenizar a queda de pelos de animais, principalmente se o comprimento do pelo for longo. Nesses casos, o banho e a tosa higiênica devem ser feitas mensalmente.

Mas nada de exagerar na limpeza. O excesso de higiene do seu animal, além de o deixar vulnerável a alergias, também aumenta a queda de pelos.


Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagem: Shutterstock

Bebê e bicho de estimação em casa: pode ou não pode?

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(Photo by Alicia Jones on Unsplash)

No Brasil, há cães ou gatos morando em 44% das residências brasileiras, sendo que 40% dessas são de casais com filhos pequenos, de até 9 anos, segundo a pesquisa Radar Pet 2013 da Comac (Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal). Para ajudá-la a decidir se a sua família vai aumentar, resolvemos aqui seis preocupações:

1. Essa convivência é benéfica? “As pessoas precisam ter a consciência de que é positivo para o desenvolvimento emocional e social do bebê ter a companhia de um bichinho de estimação. Essa convivência ensina muito sobre amizade, carinho, parceria e perda, uma vez que os animais costumam morrer antes”, afirma a veterinária Jacque Felippetto, de Curitiba (PR). Para garantir a saúde tanto do animal quanto do bebê, leve o bichano ao veterinário regularmente para atualizar as vacinas, realizar exames e tirar qualquer dúvida que você possa ter. “Com acompanhamento profissional regular, dificilmente ele passará doenças, como verminoses, sarna ou micoses, para a criança”, diz Jacque.

2. Como preparar seu gato ou cachorro para a novidade? Os cuidados devem começar no início da gestação, se possível. Deixe-o cheirar a sua barriga e acompanhar as mudanças da casa. Quando estiver na maternidade, peça para que seu marido ou uma amiga leve algumas roupinhas do bebê para o animal sentir o cheiro e ir se acostumando. E quando levar seu filho para casa pela primeira vez, em vez de já chegar com o bebê, faça o contrário: leve o cão ou gato até o carro para conhecê-lo e, depois, entrem todos juntos. “A pior coisa para um animal que era tratado como filho é não poder mais ficar perto dos donos nem receber seu carinho com tanta frequência. É o mesmo sentimento do primogênito, que pode alimentar ciúme do irmãozinho, ficar deprimido ou agressivo”, diz Jacque.

3. Como escolher a raça do cachorro? Jacque complementa que o maior motivo para os donos pensarem em afastamento ou doação tem a ver com o comportamento. “Precisa ser dócil para conviver com bebês. No caso de cachorros pequenos, os da raça Shih-Tzu e Yorkshire são tranquilos. Quanto aos grandes, boxer, golden retriever e labrador, por exemplo. Importante: seu grau de docilidade também depende de como esse animal é criado”, avisa a veterinária.

4. O que os pais devem evitar? Estudos como o publicado na revista americana Pediatrics mostram que crianças que convivem nos primeiros anos de vida com cães e gatos estão menos propensas a desenvolver problemas respiratórios e infecções. Mesmo assim não deixe o animal lamber ou cheirar o bebê, já que a imunidade ainda é baixa e nem tomou as vacinas necessárias. Para evitar crises alérgicas, os veterinários recomendam manter a higiene e escovação do bicho em dia e procurar o pediatra se a doença se manifestar. No mais, cada casal estabelecerá novas rotinas para toda a família, conforme seu estilo de vida. Vai definir modos e horários para comer, dormir, fazer barulho, brincar, passear.

5. O que ensinar a seu filho sobre bichos? Como crianças pequenas não distinguem seu bichinho de pelúcia do verdadeiro, podem machucá-lo apertando, jogando-o para o alto, batendo se acharem que ele fez algo “errado”. Essa relação pode causar danos físicos ao animal e à criança. O gato pode arranhar, o cachorro morder e o pássaro bicar. Então, o adulto tem que estar sempre atento e conversar com o filho, levando-o mais às consultas com o veterinário, para ele saber como se relacionar com seu fiel companheiro.