Estudo garante: existem 9 tipos de personalidade. Descubra a sua!

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Será que você é um 6, um 2, um 9? De acordo com o Eneagrama – estudo de psicologia que vem sendo analisado profundamente desde o século passado – cada uma dessas nove pontas da forma geométrica representam a essência de um tipo de personalidade e suas características. O assunto é tão famoso que passou a ser analisado em muitos cursos de psicologia e pode até ter estudado à parte. Sua finalidade? Descobrir traços da sua personalidade e, através dessa descoberta tomar decisões mais assertivas de acordo com o tipo de pessoa que você é, tanto física quanto emocionalmente.

Como funciona o Eneagrama
Em termos práticos, o Eneagrama nada mais é do que uma ferramenta de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal que acredita na ideia de que existem nove tipos fundamentais de personalidade, designados por números, do 1 ao 9. É claro que em cada pessoa existem características mais ou menos importantes de todos os tipos, porém, através do Eneagrama, você é capaz de identificar seus traços de personalidade mais predominantes e, baseando-se neles, crescer e amadurecer positivamente tanto no campo pessoal, quanto profissional.

Como o Eneagrama pode te ajudar
Essa ferramenta de autoconhecimento ajuda você a distinguir quem você é, quem gostaria de ser e aquilo que achamos que os outros pensam de nós, afinal nossa personalidade não é algo que podemos escolher, mas sim o resultado de um conjunto de estratégias de defesa que vamos desenvolvendo, de forma inconsciente, ao longo da vida.

Quer saber mais sobre o Eneagrama? Qualquer pessoa pode se jogar nesse universo, mas recomenda-se fazê-lo depois dos 23 anos (quando a personalidade já está reconhecida) e antes dos 55 (quando estamos mais predispostos a aprender e a crescer). Evite também fazê-lo em momentos de crise ou depressão, uma vez que sua carga emotiva pode estar associada à dinâmica do autoconhecimento.

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(Imagem: samyroad.com)

Qual personalidade é a sua?
Saiba um pouquinho das nove opções e identifique a mais parecida com você!

1. O Perfeccionista: você uma pessoa comprometida em melhorar tudo que estiver a sua volta. Têm um senso prático exigente, que dá prioridade às tarefas a serem realizadas. Pode ser idealista, teimosa e mesquinha. São pessoas duras e intransigentes, apegadas à na filosofia do certo-errado, justo-injusto, adequado-inadequado, acreditando que o esforço as faz merecedoras. Práticas, determinadas e responsáveis, elas são verdadeiros líderes.

2. O Prestativo: amável, altruísta, extrovertida e envolvente, a pessoa que adota esse tipo de personalidade é centrada na emoção e tem uma percepção aguçada dos outros, tornando-se uma conquistadora de primeira. São pessoas orgulhosas, prepotentes, apegadas e autossuficientes, acreditando que são capazes de tudo. Hábeis nas relações, costumam ser conhecidas como pessoas queridas e bem sociáveis.

3. O Bem-sucedido: com objetivos claros e grande capacidade de trabalho, a pessoa do tipo 3 tem o costume de deixar seus sentimentos de lado para dar prioridade ao sucesso profissional. Vaidosas que só elas, esperam ter seus esforços sempre reconhecidos e tem muito apego à imagem física. São flexivos, focados e motivadores, ao mesmo tempo que são nervosos e manipuladores.

4. O Romântico: sensíveis e emocionalmente instáveis a pessoa de personalidade romântica tem o costume de ser detalhista e criativa. Seu maior defeito é a inveja e a insatisfação, mesmo que inconsciente. Críticas, intuitivas, reflexivas e exigentes, essas pessoas são conhecidas também por sua autenticidade e tendência à solidão.

5. O Observador: essa pessoa ama a liberdade e a independência. Tem uma curiosidade incomum pelo entendimento e pelos mistérios da mente, tornando-se uma planejadora extremamente racional. Não tem uma boa relação com dinheiro, muitas vezes gastando bem mais do que pode. São pessoas individualistas e preferem passar um tempo de qualidade consigo mesmas, inclusive nos momentos de lazer.

6. O Questionador: pessoa com forte senso de responsabilidade e fidelidade, por visarem o controle e o equilíbrio, tem dificuldade em aceitar a ambiguidade. São pessoas atentas e desconfiadas, que preferem se preparar a ter que enfrentar qualquer improviso. O medo é o seu maior inimigo, por isso gostam de estar sempre prevenidas, independentemente da situação. Rígidas e leais, a certeza é o seu maior conforto.

7. O Sonhador: também conhecido como o otimista, pessoas de personalidade tipo 7 são alegres, bem-humoradas e de uma energia cativante. Tem uma agilidade mental para lidar com várias coisas ao mesmo tempo e, sempre que podem, dão prioridade ao prazer. Sempre entusiasmadas e otimistas, acabam descontando suas ansiedades na comida. São sonhadores natos, cheios de ideais e planos, muitos beirando, inclusive, ao impossível.

8. O Confrontador: pessoa forte, realista e orientada para a ação e o trabalho. Seu lado prático pode torna-la agressiva e arrogante. Tem facilidade em mandar e liderar, dando prioridade para a realização. Dominantes, tudo ao seu redor pode ser intenso e desafiador, o que deixa qualquer situação mais interessante.

9. O Mediador: calma, amistosa e prática, o maior defeito da pessoa mediadora é a grande dificuldade em dizer “não”. Preocupadas com o bem comum, pessoas com essa personalidade tendem a evitar um conflito em prol da paz e da tranquilidade. Flexíveis, elas acabam se tornando pessoas inseguras por ficarem sempre “em cima do muro”. Preguiçosas, se distraem facilmente, mesmo que sem querer. São agradáveis, carismáticas, amigáveis e vivem pelo outro, colocando as necessidades da família e dos amigos em primeiro lugar.

E aí, agora que você conheceu um pouco mais sobre o Eneagrama, conte pra mim qual personalidade é a sua!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: www.ieneagrama.com.br

Vitamina D: nutriente previne doenças e traz benefícios à saúde

Delícia ficar um pouco no sol. Depois que fui investigar sobre a vitamina D, então, curto ainda mais, mas sempre com cautela  (Foto: acervo pessoal)

Garantir a saúde dos ossos, manter o peso, blindar o coração. Esses são apenas alguns dos benefícios que a vitamina D pode trazer ao nosso organismo. Mas para manter bons os índices desse nutriente, é preciso atuar em várias frentes simultaneamente, já que dificilmente conseguiremos suprir a quantidade necessária de uma única fonte. Com a ajuda do sol, de 15 a 20 minutos sem filtro solar, alimentação saudável e suplementos, é possível colocar nossa taxa de vitamina D em equilíbrio. Quer saber mais? Então dê uma olhada nos oito principais benefícios da vitamina no nosso organismo.

Fortalece os ossos
A vitamina D é essencial para a absorção do cálcio pelos ossos. De acordo com a nutricionista Larissa Magalhães, de São Paulo, o cálcio é responsável principalmente por fortalecer ossos e dentes: “A deficiência deste nutriente pode causar o raquitismo na infância e a osteoporose na vida adulta”, explica.

Protege o coração
Além de ajudar o músculo do coração a controlar as contrações necessárias para bombear o sangue para o corpo, a vitamina D permite o relaxamento dos vasos sanguíneos e influencia na produção do principal hormônio regulador da pressão arterial, a renina. Por isso, pessoas com deficiência dessa substância têm maiores chances de desenvolverem doenças cardiovasculares como, derrame, insuficiência cardíaca e infarto.

Garante uma gravidez segura
A vitamina D é fundamental para as gestantes, já que age diretamente no sistema imunológico. No primeiro trimestre a falta dela pode levar à abortos. Já, no final da gravidez, a ausência da vitamina D pode causar a pré-eclâmpsia, doença na qual a gestante desenvolve a hipertensão, uma vez que a substância influência na produção da renina, principal hormônio regulador da pressão arterial.

Fortalece os músculos
“A vitamina D contribui para a força muscular, portanto, sua ausência leva a perda dessa força e aumenta o risco de quedas e fraturas”, explica Beatriz. Por isso, o nutriente é imprescindível para quem quer reforçar o metabolismo ou para quem pratica exercícios físicos regularmente.

Auxilia no tratamento de doenças autoimunes
A vitamina D vem sendo usada no tratamento de doenças autoimunes, por ser um imunoregulador que inibe o tipo de resposta imunológica que provoca a reação contra o próprio organismo. O tratamento de doenças autoimunes com o nutriente é algo recente, mas pode não só evitar que a doença avance, como também ajudar na recuperação de sequelas recentes.

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(Imagem: Shutterstock)

Ajuda no tratamento contra o câncer
O aparecimento de 17 tipos de câncer (como os de mama, próstata e melanoma) podem estar ligados à carência de vitamina D, já que a substância participa do processo de diferenciação celular, que mantém as células cardíacas como cardíacas, as da pele como da pele e assim por diante. Dessa forma, ela evita que as células se tornem cancerígenas. A vitamina D ainda promove a autodestruição das células cancerosas, auxiliando no tratamento da doença por meio de suplementos.

Previne o autismo
Importante para o desenvolvimento do cérebro, a vitamina D ajuda a prevenir o autismo durante a gestação. Mesmo diante dessa condição, é importante continuar obtendo vitamina D, não apenas por meio de alguns alimentos e suplementos vitamínicos, mas também com a ajuda da exposição solar.

Elimina gripes e resfriados
Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition com 340 crianças comprovou que os riscos de contrair gripe diminuíram no grupo que ingeriu um suplemento de vitamina D. Já entre os adultos, ficou comprovado que aqueles que consomem uma quantidade menor do nutriente estão mais predispostos a resfriados, além de apresentarem problemas respiratórios.

Onde encontrar

Na cozinha:
– Gema de ovo, peixes e óleo de fígado de peixe.
O ideal seria consumir cinco microgramas da vitamina por dia, o que equivale a quase dois quilos de peixe! Nem mesmo eu que adoro peixei conseguiria cumprir com essa exigência! Por isso, fale com seu médico e, veja se está com deficiencia deesa vitamina. Com vitamina D melhor não brincar.

Nas prateleiras: * DePURA (R$ 49,90)  * Vitamina D 2000UI – Sundown Naturals (R$ 79,90)

Bjs,
Fabi Scaranzi

Reflexologia: ótima alternativa para relaxar e livrar-se de dores

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(Imagem: Shutterstock)

Antes de recorrer a analgésicos, que tal experimentar exercícios de reflexologia para aliviar dores nos ombros, nas costas, pescoço e relaxar pés e tornozelos? Comigo já funcionou algumas vezes.

A pressão do dia­-a-­dia, a rotina puxada, o stress e o cansaço… Quer combinação mais perigosa para tensionar os músculos do corpo e fazer você se sentir como se tivesse acabado de participar de uma luta de box?

A boa notícia é que você não precisa (e nem deve!) recorrer aos analgésicos por conta própria para aliviar esses pontos de tensão, já que alguns medicamentos são tão fortes que, apesar de resolver o problema, acabam atacando nosso estômago, fazendo apenas que troquemos uma dor por outra. O ideal é procurar um médico e se a consulta tiver um período de espera, recorrer a uma técnica alternativa, como a da massagem chamada reflexologia. Ela funciona basicamente pela aplicação de pressão em pontos de áreas reflexas do nosso corpo, como as mãos, pés e a face. Cada um desses pontos nessas áreas corresponde a um órgão, glândula ou sistema em particular.

O resultado? Além de melhorar nossa circulação, a prática do exercício reduz nossa tensão corporal e relaxa algumas áreas do nosso corpo, quase que imediatamente. Vamos tentar?

Para aliviar a tensão no pescoço:

Com o polegar direito, pressione com força ao redor da base do polegar esquerdo. Repita o exercício algumas vezes.

Para reduzir dores nas costas:

Segure a lateral do pé esquerdo, colocando uma mão de cada lado. Balance o pé de um lado para o outro, entre as palmas das mãos, fazendo movimentos rápidos quantas vezes achar necessário. Em seguida, realize o mesmo movimento com o pé direito.

Para relaxar os ombros:

Lentamente, deslize o polegar direito no dedo mindinho da mão esquerda. Realize o exercício partindo da base do dedo até à ponta. Repita o movimento algumas vezes e depois faça o mesmo com a outra mão, usando agora o polegar esquerdo para massagear o dedinho direito.

Para liberar a tensão dos pés e tornozelos:

Quem sofre de artrite nos pés deve praticar esse exercício regularmente. Ponha as mãos em volta dos tornozelos, com as pontas dos polegares apontadas em direção aos pés. Delicada, mas rapidamente, balance o pé em movimentos circulares. Nada de colocar força nos movimentos, nem pressionar demais a área do tornozelo. Faça o mesmo com o outro pé!

Se não conseguir fazer sozinha, chame um reflexologista! Ele faz uma super-massagem e lhe ensina todos os pontos. Outra opção também é pedir pro maridão te ajudar!

Bj pra vcs
Fabi Scaranzi

*Imagem de destaque: Shutterstock

5 maneiras de combater a solidão e ser mais feliz

bem-estar vencer solidão foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Antes de mais nada, é preciso ter em mente de que a solidão é um sentimento perfeitamente normal. Entretanto, você não precisa senti-la o tempo todo. Afinal, além de gostoso, é super saudável ter uma companhia para conversar, dividir os problemas, das boas risadas…

A solidão afeta a todas nós em diferentes momentos e, principalmente, de maneiras diferentes. Às vezes, ela é momentânea e aparece quando passamos por mudanças bruscas de rotina, como uma transferência para outra cidade, a demissão de um emprego ou o término de um relacionamento. Em outros casos, nos vemos sozinhas quando nos sentimos esgotadas física e emocionalmente e precisamos de um pouco de espaço para nós mesmas.

Agora, se você se vê constantemente sozinha e essa solidão tem afetado a sua vida negativamente, desencadeando, inclusive, quadros de depressão, autodepreciação e ansiedade, além de problemas para dormir e se alimentar, é preciso ficar de olho e buscar ajuda médica.

Abaixo, separei uma lista de cinco maneiras simples de não se sentir tão sozinha e ser mais feliz!

1. Encontre um lugar público para chamar de seu
Se você está fazendo algum tipo de curso, trabalha como freelancer ou tem um negócio próprio, minha dica é que você encontre um lugar movimentado, gostosinho e aconchegante em que possa estudar ou trabalhar, ao invés de ficar fechada em casa. Com o tempo, não vai demorar até você conhecer funcionários ou outras pessoas com hábitos semelhantes. Novas amizades são fundamentais para tirar de si mesma sensação de impotência ao se achar incapaz de criar vínculos duradouros.

2. Mantenha-se ocupada
Seja colocando os projetos profissionais em prática, se matriculando em algum curso, participando de algum grupo (clube do livro, coral, jardinagem…) ou fazendo trabalho voluntário você será capaz de conhecer outras pessoas que compartilham de interesses semelhantes aos seus. Assim, fica mais fácil puxar assunto e até criar novos laços de amizade ao mesmo tempo que se diverte. Bom, né?

3. Seja gentil consigo mesma
Lembra que eu comentei acima sobre autodepreciação? Pessoas solitárias tendem a se colocar pra baixo; tendem a achar que não são dignas de amor, companheirismo e amizade. Que tal começar a trabalhar para aprender a amar a si mesma? Consertar essa visão negativa vai requerer muito cuidado e paciência, mas eu te garanto que você é capaz. Ao mudar o modo como você encara suas falhas, traços da sua personalidade e até forma física, você vai se sentir muito mais capaz de trabalhar seu relacionamento com os outros.

bem-estar vencer solidão foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

4. Eduque-se
Quando mais você aprende e entende sobre solidão e como ela é comum, menos você se sente sozinha. Não é fácil ser solitária, é verdade, mas é mais difícil ainda quando você não compreende a condição em que vive e não aprende formas de mudar sua realidade.

5. Tenha um ombro amigo
Seja um parente, um colega ou um terapeuta, ter pelo menos uma pessoa com quem conversar sobre a sua situação pode fazer uma diferença enorme no seu estado de espírito. Pode ser que essa pessoa não entenda 100% sobre o que você está passando, mas só o fato de se mostrar inteiramente disposta a te oferecer ajuda, ouvir seus desabafos ou simplesmente te relembrar a pessoa maravilhosa que você é, vai fazer uma diferença enorme no seu emocional, acredite!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como a meditação muda seu cérebro para melhor

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Meditação é uma prática que me acalma e faz bem para o meu corpo, minha saúde, minha alma…

Está na hora de dar uma segunda chance à meditação, principalmente se você nunca levou a prática tão a sério ou é daquelas que “simplesmente não conseguem desligar”. Um novo vídeo do canal superhypado do YouTube, o ASAP Science, fala de forma bem divertida sobre os benefícios da meditação para cérebro. O clipe não tem tradução ou legenda em português, mas é possível acompanhar a explicação do narrador pelos desenhos na tela.

“Durante a meditação, regiões do cérebro relacionadas à ansiedade e depressão são ativadas e, quanto mais forem estimuladas pela prática, mais baixos são os níveis dessas doenças”, explica o vídeo. Faz sentido, afinal, certas regiões do cérebro se tornam menos ativas durante o desempenho de tarefas e mais ativas quando as pessoas estão descansando. É o caso da Rede em Modo Padrão, um circuito de regiões neurais que aumenta sua função durante o descanso, o que melhora a memória, o auto-conhecimento e a capacidade de cumprir metas — ótima notícia para quem já tinha abandonado as resoluções do Réveillon!

Para a mestre de ioga Márcia de Luca, a meditação ajuda a curar também doenças crônicas: “A partir do momento em que nos desligamos do que está ao redor e nos comunicamos com esse outro campo, o corpo e a mente relaxam, o que resolve problemas crônicos, como enxaqueca e pressão alta”. Além de aumentar a tolerância à dor.

Mas se você ainda não está convencida a se sentar na posição de lótus, há mais benefícios somando pontos para a meditação: pesquisadores da Associated Professional Sleep Societies descobriram que a meditação tem relação direta com a qualidade do sono, já que o exercício reduz a tensão, a tristeza, a raiva e o mau humor. “Ao meditarmos, aquietamos a mente e potencializamos nossa produtividade, criatividade, intuição, capacidade de foco, memória e concentração”, diz Márcia de Luca. Ou seja, ficamos mais inteligentes e bem-sucedidas! Segundo pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, para alcançar todos esses benefícios, é preciso dedicar 30 minutos todos os dias para prática. Experimente e tenha mais sucesso em todas as áreas da sua vida!

E então, bora tentar?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Regra 10/10/10: como tomar decisões mais assertivas no trabalho e na vida

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(Imagem: Shutterstock)

Não dá pra negar que nem sempre é fácil tomar decisões, afinal, a cada escolha que fazemos, abrimos mão de várias outras. E se a sensação de ter que escolher entre isso ou aquilo já é ruim, perder oportunidades (especialmente na carreira!) por conta dessa insegurança é infinitamente pior.

Já ouviu falar da regra 10/10/10? Criada pela escritora americana Suzy Welch para ajudar as indecisas de plantão, a ideia é simples: ela sugere que você visualize diferentes cenários de uma determinada situação levando em conta o que aconteceria em 10 dias, 10 meses e 10 anos depois que você “batesse o martelo”.

Na prática, a ideia é considerar os resultados e as consequências de cada uma das suas decisões a curto, médio e longo prazo. E faz sentido! Ao levar em conta os efeitos de uma decisão através da regra 10/10/10, você pensa nas consequências positivas e negativas de diversas etapas ao invés de enxergar apenas o cenário como um todo ou avaliar somente as respostas imediatas.

E não é difícil imaginar os efeitos dessa regra no nosso dia-a-dia. Por exemplo: você está considerando enxugar o seu quadro de funcionários. Nos primeiros 10 dias a decisão pode parecer arriscada, afinal você vai precisar dividir as tarefas dos funcionários dispensados entre aqueles que permaneceram na empresa e ainda corre o risco de ver o trabalho acumular até que toda a equipe se organize. Entretanto, nos próximos 10 meses e 10 anos você vai notar que, dividindo as responsabilidades de forma justa (assumindo, inclusive, para si algumas das tarefas) é possível manter o ritmo de produção enquanto diminui a folha de pagamento. Resultado: lucro na certa!

Trabalha em empresa? A regra 10/10/10 também pode te ajudar a definir se vale a pena vender suas férias, se é melhor viajar agora e tirar alguns outros dias no fim do ano… Ou então, imagine que já faz um tempinho que você está insatisfeita com seu emprego atual e pensando em jogar tudo para o alto e até mesmo mudar de área, mas aí vem a indecisão e tira toda a sua coragem. Caso você decida ficar mais um pouquinho nesse cargo, em 10 dias nada vai mudar – ou seja, você vai continuar ganhando o mesmo, fazendo as mesmas coisas, vivendo a mesma rotina. A médio prazo a chance de você continuar se sentindo insatisfeita e desmotivada é grande. Aí, não tem jeito: baixa produtividade! Consegue imaginar como você vai estar se sentindo em 10 anos? Uma vida de arrependimentos, acompanhada de um medo e desânimo enormes de recomeçar depois de tantos anos “perdidos”.

Vendo por outro lado, caso decida largar tudo e começar uma vida nova, você pode até sentir um medinho inicial, mas em 10 dias vai se sentir mais aliviada, animada e com motivação de sobra para começar algo novo. Em alguns meses pode estar trabalhando em novos projetos e, em 10 anos, com uma carreira consolidada e bem-sucedida… Ou não!

Mas é aí que está a grande sacada da regra 10/10/10: mesmo que o caminho escolhido não traga bons resultados e você precise dar um passo para trás para dar dois para frente, o que é certo é que o caminho anterior já não te satisfazia como profissional ou até mesmo como amiga, esposa… e só de você ter tido a coragem de deixar esse passado para trás já é uma grande vitória.

E a regra vale para tudo, viu? Você pode avaliar a curto, médio e longo prazo a troca do carro, uma viagem mais cara, a matricula na academia, parar de fumar, morar junto com o namorado, engravidar…

Que tal começar a colocar a regra 10/10/10 em prática ainda hoje? Conte pra mim nos comentários que aspectos da sua carreira e vida pessoal te deixam mais indecisa atualmente e que cenários você imagina para eles a curto, médio e longo prazo. Quero ouvir você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

4 exercícios de respiração para relaxar em 10 minutos

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Nos poucos momentos que estou em casa, adoro fazer atividades simples de ioga e meditação capazes de ajudar a relaxar corpo e mente. Podem ser feitos em qualquer cantinho!

Copie já meus quatro exercícios de respiração favoritos. Com eles você alivia o estresse e a ansiedade em menos de 10 minutos. Bom, né?

1. Respiração igual
Inspire contando até quatro e então solte o ar pelo nariz contando até quatro novamente. Para deixar o exercício de respiração ainda mais completo, leve os braços (esticados) até o topo da cabeça e abaixe-os quando soltar o ar. Esse exercício é ótimo para quem tem dificuldade de pegar no sono e precisa desacelerar corpo e mente.

2. Respiração abdominal
Com uma mão no tórax e outra na barriga, respire fundo através do nariz, garantindo que o diafragma (não o tórax!) se infle com ar suficiente para criar um estiramento nos pulmões. Solte o ar bem devagar e repita o exercício mais 10 vezes. Exercícios de respiração abdominal são indicados para quem está prestes a fazer uma apresentação importante e precisa controlar os níveis de tensão, a pressão arterial e a frequência cardíaca.

3. Relaxamento progressivo
Para diminuir a tensão da cabeça para os pés e melhorar o foco e a concentração, feche os olhos e concentre-se em tencionar e relaxar cada grupo muscular por dois a três segundos cada. Comece com os pés, em seguida joelhos, coxas, bumbum, abdômen, peito, braços, mãos, pescoço, maxilar, olhos e topo da cabeça. Sua respiração deve ser profunda e lenta.

4. Técnica KAPALABHATI
Está prestes a encarar um dia estressante? Desperte o cérebro e dê um boost na sua energia com uma inspiração comprida e longa, seguida de uma rápida e poderosa exalação gerada pela barriga inferior (não pelo diafragma). Ao se sentir confortável com essa contração, suba o ritmo de inalar-exalar a cada um ou dois segundos, fazendo um total de 10 repetições.

Que tal colocar esses exercícios de respiração em prática ainda hoje? Tenho certeza que você vai se sentir bem melhor!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Geração “calmívora”: Porque a busca pelo fim da ansiedade nos deixa ainda mais estressadas

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Quando o assunto é estresse, as pesquisas são bem alarmantes. Estudos revelam que 7 em cada 10 brasileiros se consideram estressados e 40% afirmam estar mais estressados se comparados com o ano passado.

Pela busca desesperada de nos tornarmos pessoas mais zen e relaxadas, surgiu o termo geração “calmívora”. De acordo com a Thrive Global – um projeto americano que visa reduzir o estresse e o burnout mudando o comportamento das pessoas dentro de casa e no trabalho – “calmívoros” são todas aquelas pessoas que estão sempre buscando e consumindo tudo aquilo que promete reduzir o estresse e aumentar a calma e tranquilidade, seja através de fórmulas manipuladas, alimentos, exercícios físicos, aplicativos no celular ou medicamentos. Mas será que é seguro?

Somos cercados de promessas para acabar com o estresse por todos os lados: é chá calmante, aplicativos de meditação, pílula de melatonina antes de dormir… Com tanta oferta, é cada vez mais difícil separar o que verdadeiramente funciona e o que pode ser prejudicial à nossa saúde a longo prazo. A medida que consumimos um mar de produtos e serviços que prometem diminuir nosso nervosismo, direcionamos nosso foco para longe das raízes do problema. Resultado? Se pra você, encontrar a calma se tornou cada vez mais estressante, você está vivendo o que especialistas chamam de “dilema da geração calmívora”.

O estresse de precisar se acalmar

Foi-se o tempo em que estresse era sinônimo de sucesso! O que antes era visto como resultado de esforço e trabalho, hoje é tratado como doença mental e requer ajuda. Vivemos numa constante competição, com os colegas de trabalho, com os irmãos, com os posts dos amigos nas redes sociais… Sabia que essa necessidade de mostrar que estamos vivendo nossa melhor versão se tornou a principal queixa de estresse nos consultórios de psicólogos de todo o mundo?

Para alcançar a tão desejada “vida perfeita”, muitos de nós acaba experimentando qualquer promessa que tenha o potencial de nos fazer sentir melhor e mais centrados. É verdade que algumas práticas – como adesivos, livros de colorir e cristais – são bem inocentes e inofensivas e não apresentam perigo, mas outras, como o uso de melatonina e ansiolíticos de maneira desenfreada, são prejudiciais e podem não surtir o efeito esperado. No entanto, alguns tratamentos calmantes parecem funcionar para algumas pessoas, como o uso de cobertores pesados (que agem por meio da terapia de pressão profunda, estimulando o sistema nervoso a conter a necessidade de lutar e fugir, trazendo a sensação de relaxamento, quase comparado com a de um abraço), aplicativos de meditação e acupuntura.]

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Dilema calmívoro: como se livrar dele?

Não precisa desanimar! Existem muitas formas apoiadas pela ciência para tratar a ansiedade e que são de fato seguras. Entretanto, é preciso enxergar a doença de maneira realista e lembrar que não há uma solução rápida para pôr fim ao seu estresse.

Psicólogos garantem que a maioria das mudanças comportamentais significativas acontecem através de uma série de mudanças incrementais, chamadas de “microsteps” – abordagem onde se trabalha, em especial, a causa da ansiedade. “A ansiedade aparece em pessoas que decidem evitar as coisas que as deixam ansiosas. A maneira mais verdadeira apoiada pela pesquisa de lidar com o estresse é abordar, ao invés de evitar, as situações que provocam essa ansiedade – especificamente se as situações em questão são aquelas que temos que enfrentar se quisermos aproveitar nossas vidas”, explica a psicóloga clínica Kelly Moore ao site da Thirve Global.

Então, o que de fato funciona?

Não tem jeito, para deixar de ser uma calmívora, o ideal é implementar no seu dia-a-dia práticas e hábitos que melhorem seu bem-estar geral, seja através de exercícios de yoga e meditação, atividades físicas, boas horas de sono ou alimentação balanceada.

Outro truque subestimado para gerenciar seus picos de estresse, mas que apresenta um resultado imediato? Limitar a quantidade diária de cafeína. Apesar de três ou quatro xícaras de café parecerem indispensáveis para encarar um dia cheio, o excesso de cafeína pode desencadear ataques de pânico e a outros sintomas comuns das crises de estresse e ansiedade, como taquicardia, tontura e suor.

Cuidado também com o uso exagerado da tecnologia. Experimente desligar celulares, computadores e televisões meia hora antes de ir para cama. Desative as notificações, silencie as mensagens… Além de garantir uma boa noite de sono, os aparelhos desligados impedem que essa seja a primeira coisa que você olhe imediatamente ao acordar – o que resulta em um indesejável pico de cortisol logo pela manhã.

Estreite as relações interpessoais, tenha um espaço para fazer exercícios de respiração, tire uma hora por dia (pelo menos!) para cuidar da sua saúde mental. Os efeitos no seu corpo e mente serão imediatos e você não vai mais se sentir escrava da estressante necessidade de se acalmar o tempo todo.

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Fonte: Thrive Global

4 truques para dar um up na sua autoconfiança e blindar sua saúde mental

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Quando a gente chega em casa depois de um dia cheio e corrido e percebe que muitas das tarefas da nossa lista não foram cumpridas, bate um desânimo, né? Aí é natural se sentir frustrada, incapaz e com a autoestima lá embaixo. Essa constante necessidade de provar nosso valor e exercer nosso papel de mãe, esposa, empreendedora e amiga coloca em cheque nossa capacidade de gerir melhor o tempo, superar as expectativas, administrar os compromissos sem jamais perder a graça, a leveza e o bom humor. E como é difícil!

Pensando nisso, separei quatro truques simples para você levar sua autoconfiança lá em cima e blindar sua saúde mental de pensamentos negativos, mesmo quando você se vir obrigada a abrir mão de um compromisso vez ou outro, ou até mesmo pedir ajuda. Descubra já por onde começar!

Liste todos os seus sonhos e objetivos

De acordo com a psicóloga Fabianne Vieira, traçar alguns planos e metas faz com que a nossa mente trabalhe de maneira positiva. “São esses sonhos que vão nos dar o impulso para passarmos por dias difíceis e que vão nos lembrar de que nos importamos o suficiente para continuarmos tentando, mesmo que as primeiras tentativas falhem”, explica.

Se sente incapaz? Faça uma segunda lista, dessa vez com todos os objetivos que você já alcançou. Lembrar cada uma de suas pequenas conquistas vai te dar força e estímulo para batalhar cada vez mais.

Passe um tempo ao ar livre

Se sentiu sobrecarregada, desestimulada e sem confiança para continuar trabalhando naquilo que acredita? Faça uma caminhada ao ar livre! Na correria do dia a dia é bem provável que você não tenha uma oportunidade para apreciar tudo o que está acontecendo lá fora. Observar a história do outro, seus esforços e problemas vai te ajudar a lembrar que todos lutamos diferentes batalhas e superamos medos e obstáculos todos os dias. Inspire-se na história de quem está ao seu lado e vá à luta!

E tem mais: o contato direto com a natureza reduz nosso nível de cortisol – famoso “hormônio do estresse”. Tem coisa melhor?

bem-estar - autoconfiança foto de dentro

Comece um diário

Não é a primeira vez que falo aqui no site sobre a importância de colocarmos nossos sentimentos na ponta do lápis. Entretanto, dessa vez a dica é que você faça um diário das suas qualidades, por mais bobas e insignificantes que elas pareçam. Ajudou alguém na fila do supermercado? Bondade. Segurou a porta do elevador para um estranho? Pró-atividade. Assim, no fim do dia, ao invés de lembrar de tudo o que você fez de errado ou não soube como fazer, lembre-se de cada boa ação que deu certo e pode ser motivo de orgulho.

Lista de qualidades anotadas, fique de frente a um espelho e repita todas elas em voz alta. Depois, deseje coisas positivas para si mesma, como: “que eu seja saudável”, “que eu seja feliz”, “que eu termine minha lista de compromissos”, “que eu tenha serenidade para encarar os desafios do meu trabalho”. Seja gentil com você mesma. É uma injeção de autoestima na certa!

Aprenda a dizer não

De acordo com a especialista, para quem tem problema de autoconfiança, dizer “não” parece uma tarefa quase impossível, seja por medo de decepcionar o outro ou por parecer fraca e incapaz. E é aí que está o erro! “Quando deixamos de dizer ‘sim’ a tudo aquilo que achamos que deveríamos fazer, acabamos tendo mais tempo para nos dedicar ao que realmente importa, seja um projeto no trabalho, a relação com o marido, o crescimento dos filhos, a saúde física e mental ou até mesmo o cuidado com nós mesmas”, explica dra. Fabianne.

E por fim, uma última dica: autocuidado e autoconfiança andam juntas! Blindar sua saúde mental e acreditar que você é capaz de ser a mulher que sempre sonhou é uma necessidade e não um luxo. Não se sinta culpada por planejar algo especial para si mesma, desistir de um compromisso ou outro ou pedir ajuda quando necessário. Você é humana e merece dar um passo para trás, para dar dois (ou mais!) rumo ao sucesso!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Saúde mental no trabalho: 3 atitudes para pôr em prática já

fabi trabalho

Especialmente no nosso trabalho, todos os dias somos obrigadas a fazer escolhas e são essas decisões que normalmente afetam diretamente nossa satisfação e saúde mental! Durante a segunda edição do Congresso Internacional de Felicidade, em Curitiba, profissionais explicaram que são os momentos desagradáveis de tensão que nos ensinam o real valor de tudo o que nos acontece de bom.

O segredo? Procurar viver em equilíbrio, valorizando cada vitória e não dando tanta importância para as derrotas. Parece difícil, né? Mas quando se trata de saúde mental, três profissionais têm as dicas perfeitas para você colocar esse plano de ação em prática. Aprenda já!

1. Gerencie seus sentimentos
Nossa saúde mental está diretamente relacionada à maneira como lidamos com nossos sentimentos. Qual a sua reação quando leva uma bronca do chefe? Ou quando vê um colega de trabalho levando o crédito por uma ideia que foi sua? Manter as emoções sob controle é imprescindível para uma vida mais leve e feliz. Entretanto, isso não acontece de uma hora pra outro. Saber gerenciar os sentimentos exige tempo, paciência e uma boa dose de determinação.

Durante o congresso, o médico psiquiatra e escritor Augusto Cury, de São Paulo, explicou que não adianta apenas querer mudar o padrão negativo. É preciso treinar a mente diariamente para aprender a olhar o lado bom de cada situação, julgar menos e acreditar cada vez mais em si mesma.

2. Se dê uma pausa
Com quanta coisa você tem que lidar no trabalho: planilhas, apresentações, reuniões, prazos apertados, contas pra pagar… Com uma agenda tão tumultuada, encontrar a plenitude e o equilíbrio parece impossível! “Medito para desenvolver a sabedoria, deixar de ver a superfície e chegar à profundidade do ser”, diz a monja Coen, de São Paulo.

Quer seguir o exemplo? Reserve alguns minutinhos todos os dias para sentar em um lugar silencioso, encontre uma posição confortável e tente não pensar em nada por um minuto. Parece pouco, mas esses 60 segundos são o suficiente para você iniciar uma verdadeira revolução na sua consciência, melhorando sua saúde mental e física rapidinho.

3. Mantenha o corpo em movimento
A rotina corrida não deve ser desculpa pra você abandonar os exercícios físicos e descuidar do corpo. Além de melhorar a boa forma e deixar tudo durinho, atividades regulares melhoram nossa autoestima, promovem a sensação de bem-estar, aumentam nossa felicidade e nos garantem noite melhores de sono. O resultado? Energia renovada para encarar qualquer problema no dia seguinte.

“Uma mente sã depende de um corpo saudável, que deve obrigatoriamente estar em movimento”, diz o preparador físico Marcio Atalla, de São Paulo, durante o evento. Não importa qual seja a sua escolha – corrida, natação, musculação, balé, pilates, tênis – o importante é não ficar parada. Sua saúde mental agradece!

Bjs,
Fabi Scaranzi