Ciúmes: como e porque homens e mulheres sentem

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(Imagem: Shutterstock)

Ele parece não se importar com as mensagens que você e seu colega de trabalho trocam fora do expediente, mas quase morre quando você sai com as amigas com uma saia curta ou uma blusa decotada demais? Calma, ele não sofre de dupla personalidade. Homens tendem a sentir muito mais ciúmes do físico do que do emocional e o motivo é científico.

Vamos falar sobre este assunto hoje porque foi o tema escolhido por 70% das nossas leitoras na nossa enquete da semana passada! E dá bem para imaginar o porquê. Todas nós já enfrentamos problemas com esse bichinho chamado CIÚME.

Ahhhh, o ciúme! Quem nunca teve uma crise – quase sempre irracional e sem sentido – quando viu seu parceiro próximo demais da colega de academia? Em alguns casos, ele pode até ser o tempero que faltava para apimentar a relação, mas na maioria das vezes, ele costuma ser uma emoção desagradável e bem chatinha que faz a gente se sentir insegura e péssima por dentro. Uma pesquisa da WhatsYourPrice realizada em 2014 descobriu que entre os mais 105 mil solteiros que participaram do estudo, o ciúme foi a terceira razão mais comum para os términos nos relacionamentos. O curioso, entretanto, foram as diferentes formas como o ciúme era demonstrado, mas principalmente, suas razões. Ficou comprovado que o gênero, bem como a orientação sexual, tem um efeito significativo sobre como e porque as pessoas são tão ciumentas as vezes.

Santo estudo

Em dezembro de 2014, os psicólogos da Universidade Chapman e UCLA descobriram que homens héteros são mais preocupados com a infidelidade sexual, enquanto mulheres têm medo de serem traídas afetivamente e emocionalmente pelos parceiros. Os participantes do estudo foram convidados a imaginar dois cenários: seus parceiros tendo relações sexuais com outra pessoa, mas não se apaixonando por eles ou seus parceiros se apaixonando por outra pessoa, mas não tendo relações sexuais. O resultado? 54% dos homens heterossexuais disseram ficar mais perturbados com a ideia da traição sexual, ao contrário de 35% das mulheres. Por outro lado, 65% mulheres garantiram se sentir mais perturbadas pela infidelidade emocional, contra 46% dos homens.

Sim! Eles pensam diferente de nós!

A teoria a partir do estudo é que os homens se preocupam mais com a infidelidade sexual porque esta pode resultar em crianças que não são geneticamente relacionadas a eles, levando-os a investir tempo, dinheiro e recursos em uma criança que não passarão seu material genético a diante. Já as mulheres (que sabem que seus filhos sempre terão parte do seu DNA), precisam de apoio a longo prazo de seus parceiros na educação dos pequenos, por isso consideram as ligações emocionais tão importantes e se sentem ameaçadas quando uma terceira pessoa passa a significar um problema na estabilidade de sua vida familiar.

Portanto, se a sua intenção é provocar um pouquinho de ciúmes no gato, nada de se mostrar “amiguinha” demais dos amigos na firma. O segredo está em uma bela meia-calça e salto alto. Mas tenha em mente de que esse jogo, ao mesmo tempo que pode aumentar sua autoconfiança e melhorar a relação, também pode pôr tudo a perder, já que muitos homens são inseguros e preferem se afastar quando sentem sua reputação ameaçada. O ideal é tentar conter esse sentimento e buscar maneiras mais produtivas para lidar com a insegurança ou com a rotina da relação.

Que tal comprar uma lingerie diferente, sugerir um jogo picante ou passarem a noite em um lugar mais ousado? Isso deve dar um up na relação e você não precisa ter medo de apostar todas as suas fichas em uma brincadeira arriscada demais.

Boa sorte!

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

8 atitudes que podem salvar seu casamento

(Imagem: Flickr)
(Imagem: Flickr)

Nem sempre conviver a dois é fácil. É preciso abrir mão de algumas manias, relevar os defeitos do outro, abstrair e contar até 10 diante de tudo aquilo que te incomoda (melhor nem lembrar da toalha molhada em cima da cama!). Para garantir que seu casamento seja sempre bem-sucedido, pedimos a ajuda do psiquiatra e psicoterapeuta de São Paulo, Luiz Cuschnir – que atualmente está lançando o livro Ainda Vale a Pena – Cultivar para manter os vínculos de amor (Editora Academia) – listar oito atitudes práticas e fáceis de seguir para manter sua relação longe de crises. Anote já!

1. Banheiros separados
Dormir juntinho é uma delícia, mas pensar em um banheiro só para você soa como um sonho, né? Nós, mulheres, gostamos de ter espaço para guardar nossos cremes e perfumes e os homens, por serem mais práticos, muitas vezes parecem não entender nossa necessidade de encher a prateleira com os “milagrosos” produtinhos. Se seu marido não se incomodar, sugira que ele passe a usar o lavabo ou o banheiro do quarto de hóspedes e faça do banheiro principal o seu “ambiente sagrado”. Lá você poderá relaxar e ler aquela revista inteirinha sem se preocupar se tem alguém na fila esperando para usá-lo. “Residências sem essa comodidade podem ser substituídas por uso alternado, dando a chance do banheiro se tornar um ambiente neutro”, ressalta o Dr. Luiz. Mas o acesso está totalmente liberado se ele quiser fazer uma visitinha durante o seu banho, ok?

2. Palavra-chave
Já ouviu falar em “palavra de segurança”? Muitos casais usam a tática para “pausar” uma briga quando precisam conversar sobre outro assunto, tomarem uma decisão ou simplesmente terem um momento de paz. “A palavra de segurança é uma boa ideia para quem precisa de alguns minutos para esfriar a cabeça ou até mesmo refletir sobre a causa do desentendimento”. Ela ajuda a criar um distanciamento saudável e diminui a agressividade nos gestos e palavras, como tons de voz mais alterados ou ofensas que não diríamos se pensássemos duas vezes.

3. Bandeira branca durante as refeições
É cada vez mais comum o casal só se encontrar em casa depois do trabalho então, por que não garantir que pelo menos durante o jantar vocês tenham um tempo de qualidade? Estipulem a regra de que qualquer discussão mais séria pode esperar até a hora da sobremesa ou cafezinho. Cuschnir sugere que, durante a refeição, assuntos amenos sejam debatidos. Isso descontrai e relaxa a mente do dia atribulado que tiveram no trabalho. Pode ser durante o jantar também que você conseguirá organizar suas ideias e se preparar para o momento em que terão que enfrentar as diferenças.

4. Divisão justa
Toda decisão que é feita com o consentimento do casal tem chances menores de se tornar um problema no futuro. Isso cabe até para questões mais simples, como as regras dentro do próprio quarto. Decidam juntos um horário para irem dormir, entrem em acordo se vale a pena dormir com o ar condicionado ligado ou com a janela aberta, e se vocês gostam mais de edredom ou se acham o cobertor mais confortável. De acordo com o psiquiatra, o cuidado com o sono é um aspecto importante para a estabilidade psíquica, que por sua vez interfere diretamente no bom andamento do casamento. “Há casais que cuidam inclusive dos cheiros dos lençóis com talco ou aromatizadores específicos para a roupa de cama. O ato cria um clima de romance e inspira a aproximação e cumplicidade”, explica.

5. Lava, passa e cozinha
Foi-se o tempo em que as tarefas de casa eram responsabilidades exclusivas da mulher. Dividir as funções domésticas é fundamental para não sobrecarregar o outro. “Ao oferecer ao parceiro o conforto de ser servido, ou sugerir que hoje você lave a louça, você passa a mensagem de zelo e cuidado. É quase como dizer um ‘eu te amo’”, diz Cuschnir.

6. Recite o mantra
Invente uma frase – por exemplo: “foram as diferenças que nos aproximaram!” – e repita a si mesma um milhão de vezes quando se sentir incomodada pelo outro não ser ou pensar como você. Seu parceiro não é uma pessoa nem melhor, nem pior por ter crenças diferentes às suas. O psiquiatra compara o relacionamento de marido e mulher com um complexo jardim, que deve ser cuidado e regado diariamente. “É necessário aparar os pequenos espinhos que nascem da noite para o dia. Muitas vezes o que passa despercebido para um, marca a vida do outro, como atrasar-se para chegar em casa ou esquecer-se de trazer o pão que foi pedido”.

7. Longe da escola
Nada de agir como uma professora ou mãe do seu marido. Para uma relação dar certo, é preciso investir na busca pela intimidade e afeto, deixando o controle e a repreensão de lado. Ao cuidar demais, querer ensinar demais, e até mesmo, compartilhar demais, você sufoca o outro e tira dele sua individualidade, atitude que provavelmente foi o estopim para que você se apaixonasse por ele, certo? Essa cobrança e presença abusiva, com o tempo acabarão intoxicando a relação e será preciso muito trabalho (e terapia!) para que ele se sinta confiante e confortável dentro da relação novamente.

8. Brigas zeradas
Muitos casais acreditam que para uma relação dar certo é imprescindível nunca – nunca mesmo! – dormir sem ter feito as pazes após uma discussão. Mesmo que leve tempo e vocês percam algumas horas de sono, o melhor é resolver as diferenças imediatamente. Ao ir para cama brigada com o parceiro, além daquele climão horrível, tanto você, quanto ele, passarão a noite magoados e ressentidos, remoendo várias e várias vezes as ofensas que trocaram. Não é melhor começar um novo dia em clima de reconciliação? Entretanto, Cuschnir alerta para a importância de não tornar o momento na cama, uma invasão. “A reconciliação está associada a um contato físico que ocorrerá quando dormirem. Isso pode levar a uma relação sexual cheia de constrangimentos, uma vez que algumas diferenças ainda não tenham sido dissolvidas totalmente. Então, nada de forçar a barra!

Casamento pode fazer bem para a pressão sanguínea

 

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Trocar alianças nunca foi tão bom… Até mesmo para a nossa saúde! (Flickr)

A novidade foi divulgada pelo The Journal of Hypertension, onde pesquisadores da Harvard Medical School avaliaram a pressão de um grupo de 325 adultos durante os momentos de sono durante dois anos.

Com a pesquisa – que já desconsiderava fatores básicos, como status socioeconômico, idade, dieta e índice de massa corporal – ficou comprovado que pessoas casadas, principalmente os homens, têm pressão mais baixa durante a noite que os solteiros (será que tem alguma coisa a ver com dormir agarradinho com alguém?) , por isso, apesar de bem discretos, os resultados atingiram um nível significativo nas estatísticas.

Sim, a causa dessa diminuição na pressão sanguínea pode ser o casamento, já que o apoio do parceiro ajuda a pessoa a controlar melhor o nível de stress, dividir problemas, etc. Entretanto, para o cardiologista Sílvio Reggi, da Universidade Federal de São Paulo, o resultado vai além do apoio que casais oferecem um ao outro. Juntos, também se incentivam a cuidar da saúde: “Pessoas comprometidas se alimentam melhor e se exercitam mais, pois contam com o estimulo e a companhia do parceiro para manterem a boa forma. Já os solteiros, principalmente os homens, tendem a ser mais negligentes com a alimentação e exercícios físicos”, explica.

Por isso, se você procurava motivos para engatar uma relação, pode mudar já seu status de relacionamento nas redes sociais. Além da felicidade de encontrar um amor e achar alguém com quem dividir os melhores momentos da vida, o relacionamento ainda ajuda a manter a saúde do seu coração em dia.