Saiba como a ciência está trabalhando para melhorar sua vida sexual!

Loving couple lying in bed
(Foto: Shutterstock)

Antes de mais nada, que fique claro: a culpa é dos hormônios. Afinal, o desejo sexual, tanto no homem quanto na mulher — é controlado por eles. Funciona assim: quando ficamos excitadas, algo é “ligado” em nosso cérebro, mandando um sinal para a nossa pélvis. Logo, os vasos sanguíneos se dilatam, a frequência cardíaca aumenta, nosso cérebro libera a dopamina e… Pronto, nosso corpo entra em êxtase com alguns minutos de prazer.

Para turbinar nossa “performance” cada vez mais, tentamos de tudo: lingerie, alimentos afrodisíacos (abacate, ostras, chocolate… quem nunca?), um pouco de sacanagem (que, desde que haja o consentimento de ambos, não faz mal à ninguém, viu?)… E agora temos mais uma solução para nos apegar. Cientistas da University of Washington School of Medicine descobriram, durante uma pesquisa sobre bronzeamento artificial, que a melanocortina, proteína que controla a pigmentação da pele, se injetada até 10 miligramas no homem, é capaz de gerar uma ereção de até oito horas completas. O problema é que oito horas é um exagero — tanto que causou, inclusive, náuseas e vômitos nos voluntários da pesquisa. Mas, depois de alguns testes, descobriu-se que diminuindo a dose para 1,25 miligramas, a ereção ainda ocorria, só que em menos tempo e sem nenhum efeito colateral. E o melhor: pode ser administrada como um spray nasal, iguais aos que a gente usa para descongestionar o nariz durante uma gripe.

Novas pesquisas confirmaram que o efeito também ocorre nas mulheres, mas, por enquanto (a gente disse por enquanto!) esse elixir sexual não foi aprovado, nem regulamentado em nenhum lugar do mundo. Mas seu derivado, chamado “bremelanotide”, já está em fase de ensaios clínicos, buscando principalmente tratar transtornos sexuais nas mulheres.

Então, você já pode comemorar. Em breve vai poder comer abacates e chocolates simplesmente porque são gostosos. O resto, a ciência resolve!