6 hábitos saudáveis diminuem até 92% o risco de infarto em mulheres

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Que delícia começar o ano com uma boa notícia! Segundo o estudo Healthy Lifestyle in the Primordial Prevention of Cardiovascular Disease Among Young Women, publicado no periódico científico Journal of The American College of Cardiology, são necessários apenas seis hábitos saudáveis (todos os dias) para garantir o bom funcionamento cardiovascular:

– Não fumar
– Ter um IMC normal
– Praticar atividade física
– Assistir menos televisão
– Consumir no máximo uma dose de álcool por dia
– Seguir uma dieta balanceada

Nada novo, né? Mas seguindo o pneumologista e clínico médico do Check-Up Einstein, dr. Gabriel F. Rozin, o estudo – que acompanhou por 20 anos mulheres na faixa dos 37 anos – apresenta um dado curioso. “Um ponto interessante, porém, do estudo é a análise do estilo de vida como risco para doenças cardiovasculares em mulheres jovens, de 27 a 44 anos. Nesta idade, o risco de doenças cardiovasculares, como infarto, é muito baixo. Tão baixo que muitas vezes os próprios médicos podem subestimar a importância dos bons hábitos de vida, imaginando que a mulher possa estar completamente protegida pelos efeitos positivos dos hormônios femininos”.

Viu só como é preciso cuidar da saúde desde cedo? Entenda porque os seis hábitos saudáveis citados acima são tão importantes para prevenção de infarto e outras doenças.

Tabagismo
“No estudo, o hábito de fumar foi o principal fator de risco para doença coronariana”, afirma o cardiologista do Einstein, dr. Antônio Bacelar Filho. “Além disso, a pesquisa também confirmou que não existe uma quantidade segura de cigarros. Mesmo os pacientes que fumavam de 1-14 cigarros por dia tiveram maior incidência de infarto. Comparado aos fumantes, os não tabagistas tiveram um risco 70% menor de desenvolver doença coronariana”.

IMC dentro da média
A obesidade continua sendo o principal fator de risco para o infarto, além de aumentar as chances de doenças como diabetes, hipertensão e colesterol elevado. Para mulheres, o IMC ideal é o considerado entre 18,5 e 24,9 kg/m², sempre considerando a distribuição e a porcentagem de gordura corporal. “Podemos evitar o termo “baixo”, pois baixo peso também é ruim. Pessoas com maior percentual de gordura mesmo com IMC considerado normal têm maior chance de ter distúrbios do metabolismo, como aumento do colesterol, triglicérides ou pré-diabetes”, explica o dr. Rozin.

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Atividade física
Segundo a pesquisa, quanto maior a quantidade de atividade física, maior a proteção contra infarto e outras doenças. Recomenda-se duas horas e meia semanais – o equivalente a 30 minutos de exercícios todos os dias. E não precisa ser nada pesado como HIIT, corrida ou pedalada. Uma caminhada é o suficiente para aumentar o gasto metabólico, o que automaticamente facilita o controle do peso.

Menos TV
“Dos fatores de risco analisados, o único que não existe uma recomendação formal é assistir televisão. O benefício de assistir pouca TV provavelmente está relacionado à diminuição do sedentarismo”, diz o cardiologista do Einstein. Além disso, o tempo gasto em frente ao aparelho pode indicar também uma alimentação inadequada. “Pois é frequente o consumo de snacks, salgadinhos e doces enquanto vê TV”, explica Rozin.

Bebida alcoólica
Os especialistas do Hospital Albert Einstein consideram uma média de 0,1 a 14, 9 g de álcool por dia para mulheres. Isso representa uma lata de cerveja, uma taça de vinho de 150 ml ou uma dose de destilado de aproximadamente 50 ml (vodka ou uísque). Está mais do que bom, né?

Dieta saudável
Quando falamos sobre “dieta saudável” o ideal é sempre incluir todos os grupos alimentares levando encontra as proporções da pirâmide alimentar. O que isso significa? Que você deve evitar o excesso de gorduras saturadas (fonte animal), frituras, does e carboidratos e preferir alimentos nutritivos como frutas, verduras, legumes e carnes brancas. Ah, atenção também na frequência com que se come! O ideal é se alimentar a cada três ou quatro horas e não esperar sentir fome novamente.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: Hospital Albert Einstein

Aprenda a abaixar sua pressão alta de maneira natural

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Você com certeza deve conhecer alguém hipertenso, ou seja: alguém que sofre de pressão alta. Esse aumento na pressão acontece quando o sangue, ao passar por cada veia e artéria exerce uma tensão sobre as paredes desses vasos. Pra simplificar, basta imagina a água passando por uma mangueira.

Quando essa tensão é igual ou acima do considerado normal (14 por 9 em repouso) acontece o que os especialistas chamam de hipertensão. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), uma em cada quatro pessoas hoje são hipertensas. Bastante, né? E engana-se quem acha que só porque se alimenta bem, faz exercícios físicos e tem boas horas de sono todas as noites, está inume à pressão alta. Lógico que isso ajuda (e muito!) a blindar sua saúde, mas o processo natural de envelhecimento e até picos de stress podem ocasionar em quadros do problema.

Especialistas explicam que anualmente 68 mil pessoas morrem por causa de um derrame no Brasil, sendo essa a nossa primeira e principal causa de morte. E mais: a maioria dos problemas cardiovasculares começam com aumento da pressão.

Tendo esses números alarmantes em mente, não tem jeito: o melhor é se cuidar e prevenir! De acordo com o cardiologista Leonardo Aguiar, vez ou outra, nosso organismo precisa de uma breve alteração de pressão para realizar algumas atividades, mas quando o corpo não consegue controlar alguns picos de pressão e ela permanece alta por um tempo maior do que o necessário, passam a surgir lesões nos nossos órgãos-alvo, como rins, coração e cérebro. E, se não cuidados a tempo, seus prejuízos podem ser fatais.

Mas vamos às boas notícias! É possível, sim, gerenciar os fatores de risco e abaixar sua pressão alta de maneira natural, sem precisar da ajuda de remédios. Como? De acordo com o dr. Leonardo Aguiar, o primeiro passo é criar o costume de medir sua pressão com um medido específico (facilmente encontrado em farmácias) e assim ter um controle do seu nível de pressão sempre que possível.

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E se manter uma dieta saudável é fundamental para manter a pressão equilibrada, a dica mais importante talvez seja evitar ao máximo o uso de sal. Devido sua composição química, o principal tempero na mesa dos brasileiros aumenta o volume de sangue dentro das veias e artérias, podendo resultar em picos de pressão.

Enquanto alimentos em conservas e embutidos são um perigo para quem sofre de pressão alta graças à forte concentração de sódio, os grãos integrais devem ser ingeridos diariamente, por serem ricos em fibras. Vale a pena então colocar na sua lista de supermercados alimentos frescos, como tomate, cenoura e brócolis (ricos também em minerais e fibras), aveia, quinoa, arroz integral e milho. O especialista lembra também da importância das nozes, já que elas contêm o famoso colesterol bom, gordura importante para a nossa saúde, mas devem ser sempre consumidas com moderação.

Especialistas sugerem também o consumo de alho como remédio natural contra a pressão alta já que ele possui efeitos extraordinários na dilatação das artérias, o que previne a formação de trombos. Na verdade, basta apenas incluir um dente de alho na dieta diária para obter estes benefícios. O mesmo vale para o chocolate amargo! Alguns estudos, como o realizado na Universidade da Colônia, na Alemanha, sugerem que consumir chocolate preto possui efeitos positivos na diminuição da pressão alta. Isto se deve principalmente ao fato do chocolate conter flavonoides, um elemento que é muito importante para manter a pressão arterial em equilíbrio.chocolate-amargo

As atividades físicas e até meditação, yoga e pilates também fazem parte desse processo. De acordo com um artigo publicado em 2003 na revista do Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), “por meio do treinamento físico, é possível para o paciente hipertenso diminuir a dosagem de seus medicamentos anti-hipertensivos ou mesmo ter sua pressão arterial controlada sem a adoção de medidas farmacológicas”.

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É claro que, em alguns casos, o uso de medicamentos diários é fundamental para manter os níveis da pressão sanguínea sempre equilibrados e só um especialista saberá indicar qual é a melhor forma de tratamento para o seu caso. Entretanto, se você não sofre constantemente de pressão alta, mas se vê com picos de pressão de vez em quando, fazer algumas adaptações na sua dieta, na rotina de exercícios e buscar um sono de qualidade pode ser tudo o que você precisa. Pressão alta, nunca mais!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Infarto feminino: conheça as causas, sintomas e como prevenir

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Nunca se ouviu tanto falar em infarto feminino! O principal motivo, dizem as pesquisas, é a quantidade de responsabilidade e stress que nós, mulheres, enfrentamos diariamente.

O assunto é tão sério que fiz questão de dedicar um capítulo inteiro do meu livro “Mulheres Muito Além do Salto Alto” sobre o assunto. Sabia que, por ano, 200 mil mulheres morrem de ataques cardíacos nos Estados Unidos. Com números tão alarmantes não dá pra ser indiferente, né?

Outro fato curioso é que muito ligado ao infarto feminino está o Broken Heart Syndrome (Síndrome do Coração Partido), uma espécie de infarto causado 100% pelo stress emocional.

Dr. Roberto Kalil Filho, diretor clínico do Instituto do Coração (InCor) e diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês explica que o stress, principalmente, está associado à ansiedade e leva à liberação de hormônios, como a adrenalina, que tem efeitos ruins para a circulação, levando ao aumento da pressão arterial e pior dos lipídios no sangue. “O stress também está associado a uma maior incidência de tabagismo e depressão, que são fatores conhecidos no aumento de complicações cardíacas e infarto”, diz.

Por isso, quando algo não vai bem e você sente que suas emoções estão à flor da pele, é sempre bom desacelerar e procurar ajuda profissional, seja ele um psicoterapeuta, acupunturista, nutricionista, aulas de meditação, ioga ou até orientações religiosas. Por que, não?

Infarto feminino e suas particularidades
De qualquer forma, depois de uma certa idade, o coração pode, independentemente do seu estado emocional, apresentar problemas que só um especialista pode diagnosticar. Dr. Roberto Kalil Filho lembra que as mulheres durante a fase fértil da vida têm uma relativa proteção cardíaca e, por isso, a doença acaba aparecendo mais tarde nas mulheres do que nos homens – uma diferença que pode chegar a 10 anos!

Sintomas do infarto feminino
Por apresentar sintomas diferentes dos homens muitas mulheres acabam atrasando o diagnóstico e retardando o tratamento. Segundo a American Heart Association, esse é o guia para sinais de um ataque cardíaco em mulheres:

Pressão desconfortável ou dor no centro do peito, que dura alguns minutos ou vai e volta
Dor ou desconforto em um ou ambos os braços, nas costas, no pescoço, na mandíbula e no estômago
Falta de ar (com ou sem desconforto no peito)
Outros sinais, como suar frio, náuseas ou vertigens

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Fatores de risco
Os sintomas entre homens e mulheres para o infarto podem até ser diferentes, mas os fatores de risco são os mesmos. Olha aí!

Idade
Histórico familiar de infarto precoce
Hipertensão
Tabagismo
Diabetes
Aumento dos níveis de colesterol
Excesso de gordura na região abdominal, já que elas liberam na circulação fatores inflamatórios que aumentam as chances de trombose e lesão vascular

Formas de prevenção
Não tem jeito, a melhor forma de prevenir o infarto feminino ainda é manter um estilo de vida saudável e alimentação balanceada. “Praticar exercícios físicos regularmente, interromper o hábito de beber e fumar e restringir a quantidade de gordura saturada e sal ingerida semanalmente são algumas das atitudes que você deve levar pra vida”, lembra o especialista, além de manter a pressão, o açúcar no sangue e colesterol sempre dentro dos níveis recomendados.

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Eu, entretanto, tenho algumas dicas pessoais pra você desacelerar e manter seu coração saudável em todos os sentidos:

Praticar meditação, ioga e exercícios de respiração profunda
Dar uma pausa no computador e ver o que tem de bom lá fora, longe de casa ou do escritório
Dar risada
Passar um fim de semana na praia
Colocar uma música e dançar sozinha
Jogar boliche
Namorar mais
Tomar chá de erva-cidreira, camomila, melissa
Participar de happy hours com os amigos
Celebrar cada conquista da vida, por menor que seja

E aí, pronta pra cuidar do seu coração? 

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Como ter um “bom coração”!

Você pode achar dúbio o título deste post. E está certa! A gente sempre se refere àquelas pessoas mais que especiais com a velha expressão: “Nossa! Ela tem um coração tão bom!” Quando dizemos isso, não nos referimos ao órgão, em si, da pessoa, mas à maneira como ela age. Se é bondosa, compreensiva, afável, também costumamos dizer que ela tem um “coração de mãe”. Você já parou para pensar porque é que atribuímos ao coração, esse órgão vital, que cada um de nós carrega no peito, as nossas emoções, nossa gentileza, nosso espírito humano e até… a nossa capacidade de amar?

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Porque ele é simbolo da vida! Porque ele distribui vida internamente para o resto do nosso organismo; porque ele determina o compasso da nossa respiração e funciona como uma espécie de casa de máquinas do nosso corpo: esse mecanismo tão engenhosamente desenhado. Falo disso hoje porque comemoramos o Dia Mundial do Coração e se às vezes o deixamos de lado, já está mais do que na hora de conhecê-lo melhor, cuidar bem dele e não sobrecarregá-lo com inquietações e ansiedades.

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Não é à toa que dediquei todo um capítulo do meu livro “Mulheres Muito Além do Salto Alto” a ele, o Coração, e que hoje venho falar dele aqui no nosso canto de SAÚDE. No meu livro conto uma experiência bizarra que vivi, de ter sido diagnosticada como cardíaca, por um engano de um exame de laboratório (se quiser saber mais, vai ter que ler o livro… rs ) e por isso senti na pele o que é ter medo e passar pela sensação de “o coração quase sair pela boca”. Impressionante o número de expressões e metáforas em que ele está presente, não é? Mas foi bem assim. Passado o susto, meu coração se acalmou. E eu tratei logo de ter um cardiologista na minha agenda pra ficar sempre atenta, caso ele precise de ajuda algum dia.

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A coisa é séria. Nós, mulheres, sabemos como o estresse do dia-a-dia e nossas emoções à flor da pele mexem com a gente. Às vezes esquecemos o mal que essa dupla pode fazer ao nosso coração – e aqui me refiro ao órgão mesmo, ao motorzinho que pulsa 100 mil vezes por dia e bombeia cerca de 5 litros de sangue por minuto.

O Dr. Roberto Kalil Filho, professor titular de Cardiopneumonia na USP, diretor do InCor e do Hospital Sírio Libanês, simplifica: “No Brasil há um aumento relativo do número de infartos em mulheres – em relação aos homens- o que pode estar relacionado a vários fatores… Em parte, isso pode ser explicado pelas crescentes pressões por resultados e pela competitividade no mercado de trabalho, com consequente aumento dos níveis de estresse”.

Fora os maus hábitos (se ainda fuma, considere parar em consideração a ele), a falta de sono adequado, a alimentação desregrada, o consumo de álcool em excesso, o sedentarismo… Se você ainda carrega essas práticas com você, literalmente “ouça o seu coração” e descubra que é tempo de cuidar melhor de você, cuidando dele.

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Os números assustam. O Brasil tem cerca de 17,5 milhões de pessoas com problemas cardíacos e registra mais de 300 mil mortes, por ano, causadas por doenças cardiovasculares. Muitos descobrem tarde demais. Os fatores de risco se agravam na maturidade. E por isso a Sociedade Brasileira de Cardiologia pede a participação de todos nas campanhas de prevenção. A deste ano usa a hashtag #cuidedeseucoração. No site da SBC você encontra receitas saudáveis, testes para o seu coração e material informativo que vai fazer você tomar novas atitudes em relação a esse órgão amigo, guardado a sete chaves dentro do peito, e que tantas vezes você desenha, pra falar de amor, mas que bate aí dentro, pedindo que você se ame mais e leve uma vida mais saudável. Ouça mais o seu coração em todos os sentidos.

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Fabi  Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Amores antigos fazem bem ao coração

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(Photo by Sylwia Bartyzel on Unsplash)

Sabe aquele amor antigo, que mexeu com você loucamente, mas infelizmente não deu certo? Vai ver precisou acabar simplesmente porque não era certo para você — não porque o amor ou a paixão, necessariamente, tenham diminuído. Ou, sei lá, um dos dois foi morar fora, o timing não bateu, alguém pisou na bola… Enfim, o tempo passou, sua vida mudou — mas ele não saiu da sua cabeça. Não, não é pecado se seu coração sair pela boca toda vez que vocês se esbarram — mesmo se hoje você já estiver comprometida e feliz com outra pessoa. Também não significa que você ainda seja apaixonada pela pessoa. “Na maioria das vezes, você nem está presa ao cara, mas, sim, ao relacionamento que idealizou e que por algum motivo não foi pra frente”, explica a terapeuta de casal Arlete Gravanic, de São Paulo.

A boa notícia é que você não precisa mais fazer terapia para tentar entender ou matar de vez esse sentimento. Até porque… Talvez nem dê para matá-lo. Afinal, essa pessoa pode ser alguém de quem você vá gostar por toda a vida. Que só de encontrá-la, vai despertar felicidade, carinho, ternura e até saudade. Mas nem por isso fará com que você largue tudo — muito menos seu relacionamento atual –, para lutar por essa relação. Mesmo porque, você já tentou uma vez e não deu certo. Fora que sentimentos assim fazem bem ao coração e têm muito a ensinar ao seu relacionamento atual ou ao futuro. “Você aprende a ver o outro como alguém que te complemente em vez de te completar, além de ajudá-la a ser mais paciente, a relevar bobagens e a ceder a alguns desejos do parceiro. Descobre, também, que pode mostrar ao seu amor (do seu jeito, é claro!) tudo aquilo que gostava no antigo relacionamento e mudar o que não gostava.”

Pense que ao preservar esse amor antigo no peito é como guardar uma joia de família, que você guarda a sete chaves, sem ter coragem de usar ou mostrar para alguém. Mas que te traz boas memórias e que, vira e mexe, quando você reencontra, é familiar, confortável. “Quando se tem um grande amor, independentemente da idade, o coração se acalma e, nesse caso, passa a ocupar um cantinho próprio na memória, que não precisa ser remexido a toda hora. E, com o tempo, vai ficando menor”, completa Arlete.

Portanto, agora é a hora de mudar! Passar a ver o sentimento que antes te incomodava de um jeitinho diferente. Trate-o como uma motivação para correr atrás de tudo o que você idealiza em um novo relacionamento. Ele pode pode ser a peça que faltava para você encontrar o equilíbrio na sua vida amorosa e, por mais que tenha feito sofrer você antes, hoje não faz ideia do bem que lhe traz. Que seja sempre assim!