7 mandamentos para conquistar o sucesso financeiro

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Basta prestar um pouquinho de atenção na história de vida de pessoas ricas e bem-sucedidas pra perceber algo em comum: todas elas – de Steve Jobs às apresentadoras americanas Oprah e Ellen DeGeneres – afirmaram em entrevistas sempre tomar cuidados especiais com as finanças para alcançarem o sucesso financeiro. Pensando nisso, listei sete mandamentos que pra você colocar em prática regularmente e assim ver seu dinheiro render e garantir que o saldo no banco seja sempre positivo – além de poupar uma quantia para viajar, se dar alguns mimos, passear… As dicas você confere abaixo!

1. Valorize não apenas seu tempo, mas seu dinheiro!
Já ouviu aquele ditado de que dinheiro não aceita desaforo? É verdade! Sempre que estiver prestes a fazer uma compra por impulso, pense: “quanto isso vai me custar em horas de trabalho?” O cálculo é simples! Basta dividir o quanto você ganha por 160 (160 corresponde a 40 horas de trabalho por semana, quatro vezes por semana). Aí, então, veja se o gasto extra vale mesmo a pena ou se pode ser deixado pra depois.

2. Procure saber mais!
Poupança, rendimento, juros, correção monetária, opções de investimento… essas palavrinhas parecem verdadeiras incógnitas num primeiro momento, mas ao aprender sobre elas nos cadernos de economia dos jornais, em sites ou até com o gerente do seu banco, fica mais fácil tomar decisões assertivas para fazer seus gastos diminuírem e seus lucros darem um salto.

3. Controle seus gastos!
Não tem jeito, a melhor forma de controlarmos o que entra e o que sai da nossa conta é através de uma planilha de gastos mensais. A ideia é simples: anotar todos os gastos que você tem diariamente, desde contas de luz, água, internet e TV a cabo, até suas refeições, cafezinhos durante a tarde e aquele trocado que você deu no semáforo. Você vai perceber que seu dinheiro não desaparece à toa e que algumas contas excessivas são possíveis sim, cortar de vez.

4. Crie uma reserva financeira!
O famoso “pé de meia” nada mais é do que seu fundo de emergência, ou seja, uma quantia mensal que você guarda numa conta a parte para eventuais problemas, ou para se sentir segura financeiramente quando se aposentar. Esse dinheiro não é para ser mexido nunca. Ele nada mais é do que uma garantia de conforto e comodidade.

5. Aprenda a diferença entre poupar e investir!
Apesar de serem coisas completamente diferentes, para investir primeiro é preciso poupar. Quem consegue alcançar o sucesso financeiro, normalmente gasta menos do que ganha e investe sua renda em produtos com bom potencial de retorno e nível de risco equilibrado.

6. Pense a longo prazo!
Na hora de investir é preciso criar algumas regras pessoais e pensar a longo prazo. Parece cansativo e demorado, né? Mas certamente suas chances de ter sucesso financeiro no futuro serão maiores. Para se sentir motivada, considere o impacto da multiplicação de rendimentos por capitalização. Não entendeu? Imagine que, ao ganhar dinheiro num ano, esse lucro voltará a ser aplicado e, de quebra, vai gerar ainda mais retorno.

7. Não perca dinheiro!
Parece simples, mas quando se trata de investimentos, todo cuidado é pouco. Em primeiro lugar, não invista seu dinheiro em produtos que ainda não conhece ou em esquemas nada convencionais. Antes de tomar qualquer decisão, confira os riscos da sua escolha, seus prós e contras, converse com seu gerente, peça opiniões, procure informações na internet. É preciso ter segurança na hora de aplicar algo que você batalhou tanto para conquistar.

Viu como é fácil? Educação financeira não precisa ser um bicho de sete cabeças!

Bjs,
Fabi Scaranzi

10 maneiras práticas de começar a economizar dinheiro agora mesmo

Precisando economizar dinheiro, mas não sabe como? Muitas vezes a gente nem percebe, mas pequenos gastos diários podem fazer uma diferença absurda no nosso orçamento. Pensando nisso, separei 10 truques simples para você colocar em prática ainda hoje e garantir que sobre um dinheirinho a mais no fim do mês. Espia só!

Faça um faxinão na sua casa

O motivo? Ao organizar seus materiais de escritório ou até mesmo os produtos de limpeza ou ingredientes na despensa, você controla o que está faltando e não corre o risco de gastar dinheiro comprando nada repetido.

Avalie as compras a curto e longo prazo

Não adianta negar: muita coisa a gente compra por impulso. Aquele frigobar pode até deixar sua sala charmosa num primeiro momento, mas com o tempo vai ser só mais uma geladeira ligada à toa. Será que esse gasto é realmente necessário agora?

Coloque todo dinheiro que gastou no papel

Nada de ficar fazendo contas mentais, principalmente depois de receber seu salário, 13º, bônus ou promoção, porque dificilmente você vai conseguir contabilizar seu dinheiro nos lançamentos futuros. Anote todas as entradas e retiradas – inclusive o cafezinho no meio da tarde – numa planilha mensal detalhada.

Troque livros escolares com outros pais

Quem é mãe sabe como livros didáticos custam muito dinheiro e somam um gasto significativo no começo do ano. Minha sugestão? Crie um grupo com outros pais da escola do seu filho e sugira trocarem livros em bom estado. Tudo o que você precisa é doar os usados no ano anterior e procurar quem esteja doando os que seu filho vai precisar no ano seguinte. Essa corrente de troca é sustentável e super econômica.

Pesquise antes de contratar qualquer tipo de serviço

Pintura, conserto, jardinagem… escolha bem os prestadores de serviço que vão reformar a sua casa. Talvez valha mais a pena pagar um bom profissional do que economizar no serviço e ter que fazer pequenos reparos ao longo do ano.

Não vá ao supermercado quando estiver com fome

Na hora da fome, tudo no supermercado acaba parecendo tão saboroso que a gente não pensa se, de fato, estamos precisando levar aquele ingrediente ou snack. O mesmo vale para os shoppings. Nada de dar uma passeadinha durante os períodos de promoção. As chances de voltar pra casa cheias de peças que você não está precisando são enormes!

economize dinheiro

Cuide bem do seu carro

Leve seu automóvel para revisão periodicamente e garanta que ele esteja sempre limpo e com as peças em dias. É melhor trocar as pastilhas de freio de vez em quando por um preço em conta do que ter que trocar também os discos, que são bem carinhos.

Confira os valores de parcelas mensais e manutenção

Ainda falando sobre carros, se você está pensando em trocar o seu, antes mesmo de considerar o modelo, o ano e o preço do automóvel, pesquise sobre o valor do seguro, do IPVA e até mesmo das peças de reposição. Será que esses custos cabem no seu orçamento ou é melhor pensar em outro modelo mais acessível?

Tire os eletrônicos da tomada

Aquela luzinha vermelha da sua televisão – o famoso stand by – continua consumindo energia mesmo quando o aparelho não está sendo usado, aí, não tem jeito: a conta de energia sobe mesmo. Que tal tirar todos eles da tomada quando for sair de casa, principalmente durante viagens mais longas?

Use e abuse das chamadas de vídeo

Para quem faz viagens internacionais ou trabalha com empresas no exterior, o Skype, por exemplo, é um aplicativo indispensável. Ele permite que você converse ao vivo com outras pessoas em qualquer lugar do mundo – e sem gastar dinheiro! O programa funciona também pelo computador e notebook, tudo o que você precisa é de uma webcam. Não vai demorar até a sua conta telefônica despencar, pode acreditar!

Dicas anotadas?

Confira outras dicas de educação financeira aqui no site.

Bjs,
Fabi Scaranzi

O dinheiro está atrapalhando o seu relacionamento?

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(Imagem: Shutterstock)

Antes de começar a ler essa matéria, pare e pense na pergunta que fiz acima: “O dinheiro está atrapalhando o seu relacionamento?” Se a resposta for “sim”, acredite, você não está sozinha. Pesquisas recentes comprovaram que o dinheiro é a segunda maior causa de divorcio no mundo todo, ficando atrás apenas de traição.

A verdade é que essa realidade pode ser bem diferente. Se você e o seu parceiro administrarem bem suas finanças, o dinheiro pode não só trazer sensação de paz e segurança, como também garantir muitas felicidades. Pensando nisso, separei uma lista de hábitos financeiros ruins que vocês dois podem estar cometendo e o que fazer para blindar seu casamento desse tipo de problema. Anote aí!

Vocês escondem dinheiro um do outro
Na maioria dos relacionamentos, existe aquele que gasta e aquele que poupa. Muitas vezes, quem tem o hábito de economizar, também tem o hábito de esconder uma quantia e guardar numa “poupança secreta”, seja numa conta bancária diferente ou até mesmo no fundo de uma gaveta.

Apesar da boa intenção, é preciso tem em mente que relacionamentos são construídos na base da confiança. Ao esconder dinheiro do parceiro, você demonstra que não confia no outro e na sua capacidade de comprometimento. Resultado? Briga e frustração na certa!

O que fazer? Se você vê a necessidade de esconder dinheiro do parceiro, é porque a comunicação entre vocês não está rolando com clareza e sinceridade. Que tal combinarem juntos uma quantia fixa para depositarem numa conta poupança, que só deverá ser mexida em caso de emergência? Explique que esse dinheiro é de vocês dois e que qualquer retirada só poderá ser feita com o consentimento de ambos.

Vocês escondem dívidas um do outro
No lado oposto do exemplo acima, está a questão da dívida. Você tem um cartão de crédito que seu parceiro desconhece? Ou parcelou uma compra e agora está com dificuldade para pagar? Não importa qual seja o motivo pelo qual você decidiu esconder suas dívidas do parceiro, esse segredo também gera uma quebra na confiança. Seja por vergonha ou medo, ao esconder problemas financeiros um do outro, vocês criam barreiras na comunicação e não demoram até se distanciarem.

O que fazer? A culpa, a vergonha e a decepção são os motivos mais comuns na hora de esconder uma dívida. Mas, não tem jeito, é preciso ser madura e enfrentar o problema imediatamente. Ao dividir com o outro seus débitos, você abre caminho para que uma nova cabeça pense em soluções diferentes para quita-las o mais rapidamente possível. Quando vocês trabalham em conjunto, a solução vem muito mais rápido. Pode acreditar!

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(Imagem: Shutterstock)

Um de vocês adora economizar… em tudo… o tempo todo!!
Aquele provérbio de que dinheiro não aceita desaforo é verdade, mas, como tudo na vida, até nossos gastos exigem um equilíbrio. Se você, por exemplo, é daquelas que gosta de economizar em absolutamente tudo, não vai demorar até que a sua relação sofra algumas consequências negativas. Quer alguns exemplos? Além de fazer o outro se sentir culpado por comprar qualquer coisa para si mesmo, ele também vai se sentir desvalorizado se cada vez que ele sugerir sair pra jantar, você disser que prefere pedir uma pizza barata, ou se ao invés de fazer uma viagem para comemorarem o aniversário de casamento, você sugerir um filme em casa.

O que fazer? É verdade que esses passeios exigem um gasto maior, mas vale lembrar que eles não acontecem o tempo todo e têm o poder de tirar a relação do modo automático. Quando você se torna muito rigorosa com seu dinheiro, você deixa o outro desconfortável, inclusive para te mimar de vez em quando. Lembra quando eu sugeri uma conta poupança para emergências? Que tal criar um outro fundo para depositar mensalmente uma quantia predeterminada que deve ser gasta com o que vocês quiserem sem se sentirem culpados? Mas, atenção: esses gastos também precisam ser combinados, ok?

Um de vocês adora gastar… em tudo… o tempo todo!!
E mais uma vez, o outro lado da moeda! Agora é a hora de analisarmos a situação contrária. Se você e seu parceiro têm um orçamento, é a responsabilidade dos dois seguirem as contas direitinho. Você deve ser justa e ter expectativas claras sobre o dinheiro e o que ele pode gerar pra vocês a curto e longo prazo. A ideia é comprar um apartamento, fazer uma viagem ou trocar de carro? Então talvez agora não seja o momento mais oportuno para aproveitar as liquidações do shopping, certo?

O que fazer? Façam uma lista de todas as metas que você querem realizar e que exigem dinheiro, sejam elas em conjunto ou separados. Depois, criem uma planilha de gastos mensais e anotem tudo: o valor do condomínio, das contas de luz, internet, tv a cabo, as compras de supermercado, a mensalidade da academia, os cafés no meio da tarde… Por fim, decidam juntos o que pode ser cortado ou reduzido. A ideia não é tirar a liberdade um do outro, mas trabalharem em conjunto para um bem maior, explicando principalmente para aquele que tem o hábito de gastar mais, que, numa relação, alguns esforços são necessários se a ideia é se desenvolverem como casal.

Bjs,
Fabi Scaranzi

As 3 melhores dicas para quem não consegue guardar dinheiro

As 3 melhores dicas para quem não consegue guardar dinheiro

Toda vez que dou dicas de dinheiro aqui no site, no meu Instagram ou no Facebook, recebo vários comentários com o mesmo pedido de ajuda: “Fabi, como faço para conseguir juntar dinheiro e não torrar todo o salário que acabei de receber?”

Para facilitar a vida de vocês, lindonas, separei as três melhores dicas para quem ainda não sabe como guardar um dinheirinho no fim do mês. Elas são definitivas e, com certeza, vão colocar suas finanças nos eixos. Bora lá?

1. Guarde 5%

A dica de ouro é mais fácil do que você imagina: na hora que cair o dinheiro na conta, separe uma parte e guarde imediatamente. Essa mania de esperar o mês acabar pra você guardar a quantia que “sobrou” é onde está erro porque, a partir do momento em que você notar que ainda tem saldo, vai se ver mais tentada a comprar só mais uma coisinha.

Agora, é hora de estipular uma meta! Você vai guardar 5% do seu salário? 10%? Assim que receber o pagamento, pegue esse valor e transfira para uma poupança, fundo de investimento ou o que for melhor pra você. Com o tempo, você vai se acostumar com a prática e vai conseguir aumentar esse valor para 20%, o recomendado por especialistas.

As 3 melhores dicas para quem não consegue guardar dinheiro

2. Siga a regra dos 50-30-20

Para quem nunca ouviu falar, a regra do 50-30-20 é super fácil de ser aplicada e uma das mais eficazes para quem tem dificuldade em guardar dinheiro. A ideia é bem simples: reserve 50% do seu salário para despesas essenciais, como moradia, alimentação, transporte, saúde e educação. Depois, use 30% para quitar dívidas e gastos importantes. Os 20% restantes devem ser guardados numa poupança, ou então divididos novamente: 10% para a poupança e 10% para manter o seu estilo de vida, investindo seu dinheiro em atividades de compra e lazer, além de viagens e restaurantes.

3. Ajuste a forma como você gasta seu dinheiro

Se mesmo depois de poupar 5% do seu salário você ainda não está conseguindo pagar todas as contas e termina o mês endividada, é preciso fazer algumas mudanças e rever seus gastos. Vale lembrar que o Brasil é um dos países com maiores juros do mundo, aí não demora até que pequenas dívidas virem uma bola de neve. Veja o que é menos importante pra você e corte mesmo! Outro dia peguei as contas de casa e cortei  minhas despesas cortando alguns canais de tv que ninguém via, cortei pela metade planos de telefone e ainda consegui descontos. Sabe como ? Negociando tudo pelo telefone! Não tenha vergonha não! Afinal, é o seu dinheiro que você está desperdiçando!

Vez ou outra será preciso tirar o pé do acelerador se você quiser guardar dinheiro. E nunca se esqueça: sempre que puder pague suas contas à vista! Quanto menor a quantidade de parcelas pra quitar no futuro, melhor!

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: financasfemininas.com.br
*Imagens: Shutterstock

Fluxo de caixa: aprenda o que é e como organizar as movimentações da sua empresa

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(Imagem: Shutterstock)

Para quem está embarcando agora no mundo dos negócios, alguns termos bastante comuns podem causar uma certa confusão. Um deles é o “fluxo de caixa”!

O fluxo de caixa nada mais é do que administração não apenas do dinheiro que entra na sua empresa através de vendas ou contratos, mas também de toda a quantia que sai, seja por conta de pagamentos, estoque, material…

O maior erro de quem está começando a empreender é levar em conta apenas a quantia adquirida e criar uma visão errada sobre a situação da sua empresa. Afinal, um pico nas vendas em datas específicas ou a data de vencimento dos contratos não significa, necessariamente, que vai ter dinheiro sobrando no final do mês. É preciso considerar também os gastos que virão pela frente e, então criar uma planilha de controle e organização do seu negócio.

Fluxo de caixa: entenda como funciona
Fluxo de caixa nada mais é do que o movimento de entradas e saídas de dinheiro do caixa da sua empresa, ou seja, o que você recebe e o que paga em seu negócio.

Para ter esse registro de forma clara e organizada, não tem jeito, o segredo é registrar numa planilha cada um dos ganhos e gastos, informando não apenas o valor de entrada e retirada, mas também as datas em que essas movimentações aconteceram. Dependendo do tamanho do seu empreendimento, fica a seu critério desenvolver um fluxo de caixa diário, semanal ou mensal.

3 dicas para um fluxo de caixa eficiente

1. Registre valores e datas das contas pagas e recebidas, e faça comparações
Ao anotar os valores e as datas mensais lado a lado fica mais fácil fazer uma comparação dos ganhos e prejuízos e quais gastos extras são possíveis cortar. Leve em conta também diferentes tipos de contas a pagar:

– As operacionais: matéria-prima, bens, serviços, salários
– As financeiras: imposto de renda, juros, dividendos, empréstimos

E nada de se deixar iludir por um dia bom de vendas na empresa, hein? Para entender como anda a real situação do seu negócio compare as entradas e saídas de caixa previstas. Para pensar em novos gastos, as contas precisam estar sempre no azul.

2. Saldo positivo? Aprenda como usar o dinheiro disponível
O fluxo de caixa é considerado positivo quando uma empresa tem mais recebimentos do que pagamentos. Nessa hora, entretanto, muitas empreendedoras têm dúvidas do que fazer com esse lucro. Das duas, uma: ou você pode reinvestir no seu próprio negócio e contratar mais funcionários, aumentar o estoque de material ou investir em publicidade, ou você pode aplicar essa quantia no mercado financeiro. Difícil decidir? Tente considerar por quanto tempo, aproximadamente, o saldo da sua empresa vai se manter positivo. Se passar de um mês, pode ser interessante usar esse dinheiro para quitar dívidas, aumentar o material e fazer novos investimentos. Senão, a aplicação numa poupança ainda é a melhor opção!

3. Saldo negativo? Aprenda como melhorar o ciclo financeiro da sua empresa
Ao comparar suas entradas e saídas, você notou que seu fluxo de caixa é negativo? Não adianta se desesperar. Num primeiro momento você pode reduzir os prazos dos recebimentos concedidos aos clientes ou então negociar com os fornecedores os prazos de pagamento. Outra ideia é diminuir o estoque, aumentar valores de frete (caso haja), enxugar o quadro de funcionários, ou aplicar capital próprio, pelo menos nessa fase. E cuidado ao contratar um empréstimo! Quanto maior a dívida, maiores os riscos para o seu negócio.

Antes de tomar qualquer decisão, analise sua planilha e calcule quanto dinheiro vai precisar, por quanto tempo e quantos meses sua empresa vai precisar até atingir um fluxo de caixa positivo. Viu só como fazer comparações é importante? Só assim você será capaz de tomar decisões mais sensatas, seguras e assertivas.

O que é mais importante pra você atualmente: poupar, sair do vermelho ou controlar seus gastos? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 hábitos financeiros que você deve evitar, de acordo com a sua personalidade

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(Imagem: unsplash.com)

Infelizmente, é verdade: nenhum conselho sobre dinheiro serve pra todo mundo. A vida da sua vizinha, ou da sua colega de trabalho, não é a mesma que a sua, mesmo vocês morando na mesma rua ou trabalhando no mesmo escritório. A personalidade, então, pode ser completamente diferente. Todas nós temos gastos, necessidades e opiniões únicas sobre como abordar a vida e isso inclui, principalmente, a forma como lidamos com as nossas finanças pessoais.

Entretanto, também é verdade que existem categorias de personalidade que a maioria de nós se encaixa e elas são fundamentais para que a gente preveja a maneira como nos comportamos no nosso dia a dia e, especialmente, que hábitos precisamos mudar a fim de usarmos nosso dinheiro de maneira inteligente. Descubra já qual é a sua e o que fazer.

Personalidade: Fugitiva!

Hábito: Evitar tudo aquilo que exige trabalho

Pra muita gente, é mais fácil ignorar qualquer problema que exija trabalho e esforço ou até mesmo que cause ansiedade e preocupação. E isso não acontece só quando o assunto é dinheiro, não. Tem gente que adia a volta à academia, a ida ao dentista, a apresentação de um novo projeto… Até a hora em que não dá mais pra evitar e você se vê forçada a tomar uma decisão imediata, sem medir os prós e contras do que você está prestes a fazer. Com as suas fianças, então, o resultado pode ser catastrófico!

O que fazer: Listas são boas aliadas para quem tem esse tipo de personalidade. Anote as dívidas, as contas que precisam ser pagas nos próximos dias e quanto você precisa poupar para zerar todas elas e terminar o mês com o saldo no azul. E não se esqueça de se dar pequenas recompensas. Ao finalizar cada uma das tarefas – financeiras ou não – que você costumava procrastinar, tome um cafezinho, compre um livro novo, vá à manicure. Você merece!

Personalidade: Hesitante!

Hábito: Ser obcecada por custo-benefício

Eu concordo que vale muito mais a pena pagar um pouco mais caro por um produto de boa qualidade que vá durar anos do que pagar mais barato e ter que repor a mesma peça ou serviço várias e várias vezes. Entretanto, essa busca constante pelo custo-benefício pode se tornar uma obsessão nada saudável.

O que fazer: Tudo na vida exige equilíbrio. Para a sua conta bancária pode até ser uma vantagem que você só compre roupas novas quando as suas já estão gastas e desbotadas, mas pare para pensar de que forma esse hábito tem afetado a sua imagem. Tenha em mente que você é uma marca e, principalmente no mundo dos negócios, uma boa apresentação é fundamental. Talvez valha a pena soltar um pouco as rédeas.

Personalidade: Superconfiante!

Hábito: Não pensar a longo prazo

Quando o assunto é dinheiro, pessoas superconfiantes tendem a achar que não tem problema gastar todo o orçamento naquele exato momento e, no futuro, se a necessidade bater à porta, só é preciso pensar num plano “b”. Elas costumam acreditar que sempre haverá uma graninha extra no fim do próximo mês capaz de cobrir aqueles gastos a mais, seja com um bônus, uma promoção, trabalho como freelancer, ou até mesmo prometendo ser mais responsável a partir do mês seguinte. Será?

O que fazer: Esqueça essa falsa ilusão de que suas finanças vão se resolver sozinhas e, principalmente, pare de arranjar desculpas para gastar de uma só vez o dinheiro suado que você trabalhou o mês inteiro para conquistar. Não dá para contar com a sorte de um bônus ou trabalho extra sempre que a próxima fatura do cartão chegar. O segredo, na verdade, é considerar os imprevistos: uma demissão, uma doença que exija tratamentos mais caros, uma viagem inesperada… Ao se programar para possíveis contratempos você passa a poupar de maneira mais consciente e termina o mês muito mais segura financeiramente.

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Personalidade: Culpada!

Hábito: Não esperar por épocas de descontos e promoções

A diferença desse tipo de personalidade para as pessoas superconfiantes é que ao gastar de maneira impulsiva, sem considerar se aquela compra é mesmo necessária e, principalmente, sem esperar por épocas de promoções e quedas nos preços, a pessoa se sente culpada e arrependida.

O que fazer: O arrependimento não vai desfazer o gasto impensado e, se o sentimento de culpa aparece repetidamente, isso significa que ele não está sendo forte o bastante para te ensinar a ter autocontrole. A partir de agora, que tal anotar na agenda a melhor data para ir às compras? Crie lembretes no celular para os períodos de black friday e promoções em sites e lojas. E fique longe das tentações. Nos finais de semana, troque o cafezinho no shopping por uma tarde gostosa em casa lendo um bom livro. Além de relaxar, você vai perceber aos poucos a quantidade de compras desnecessárias que já fez simplesmente por passar em frente às lojas.

Personalidade: Consumista!

Hábito: Cadastrar seu e-mail em sites de compras

Se você é viciada em compras, seu e-mail pode ser seu principal inimigo. Ao cadastrar seus dados em sites e lojas para receber as novidades e coleções, você se mantém num ciclo de gastos constante, afinal, é impossível resistir a só mais uma comprinha, né? Aí, adeus saldo no azul no fim do mês.

O que fazer: Crie um e-mail específico somente para esse tipo de cadastro e policie-se para dar uma checada rápida a cada 15 dias ou uma vez por mês, mas somente depois que você já tiver separado uma parte do seu orçamento com gastos pessoais que não vão afetar sua reserva financeira ou contas essenciais, como água, luz e condomínio.

Personalidade: Emotiva!

Hábito: Decorar o número do seu cartão de crédito

Para quem adora fazer compras online, decorar o número do cartão de crédito é um perigo, ainda mais se as suas compras normalmente são frutos do seu estado emocional. Pare para pensar quantas compras você já deixou de fazer só de ter que sair de frente do computador, ir até a sua bolsa e pegar o cartão na carteira. Pessoas emotivas tendem a descontar no dinheiro suas alegrias e frustrações, seja para comemorar o sucesso no trabalho, para minimizar a dor do fim de um relacionamento ou simplesmente para matar o tempo num domingo tedioso.

O que fazer: Se você faz parte desse time, tenha em mente que você se tornará ainda mais vulnerável ao decorar o número do seu cartão ou criar maneiras simples de ter acesso a ele – como anotar os dados no bloco de notas do seu celular, por exemplo. Antes de finalizar suas compras, separe alguns minutinhos para pensar duas vezes se aquele produto é mesmo essencial na sua vida naquele momento e que impactos esse desfalque no orçamento trará para o seu saldo no fim do mês. Monte uma planilha de gastos e anote cada coisinha que você comprar, desde um sapato mais caro até uma bala no semáforo. Você vai ver o quanto poderia ter economizado se não tivesse sido tão precipitada.

E aí, qual desses hábitos financeiros tem mais a ver com a sua personalidade? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Desmotivada financeiramente? 5 fatos importantes pra você lembrar já!

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(Imagem: Shutterstock)

Muitos especialistas dizem que o primeiro passo para dominar suas finanças é encarar a realidade da sua planilha de gastos e montar um plano de ação a partir dela. Mas, convenhamos, nem sempre é fácil! Vira e mexe a gente sabe que ultrapassou alguns limites, que gastou mais do que devia e prefere ignorar o saldo bancário, pelo menos até entrar o salário no fim do mês.

Se você está se sentindo desmotivada financeiramente e ansiosa com as contas que estão por vir e com todos os planos que fez a longo prazo, eu separei 5 motivos pelos quais você deve se orgulhar de todo o progresso financeiro que conquistou até aqui e de tudo o que ainda vai conquistar nessa sua jornada financeira. Acredite: até os menores detalhes fazem a diferença quando o assunto é dinheiro!

1. Lembre-se: se você soubesse mais, teria feito melhor
Não é fácil se educar financeiramente, eu concordo. O caminho é longo e exige muitas adaptações e mudanças de hábitos. Mas, ficar se perguntando porque você cedeu a tentação de comprar aquele vestido ou porque não foi a pé ao trabalho ao invés de pedir um Uber, não vai te levar a lugar nenhum.

Esse diálogo interno negativo não é válido e nunca foi. Tenha em mente que você tomou essas decisões no passado porque não sabia como usar ou investir seu dinheiro. Esse é um erro comum e acontece até que a gente se eduque financeiramente. Para não se sentir desmotivada, repita para si mesma: “a pessoa que tomou essas decisões não era a pessoa bem-esclarecida financeiramente que estou me tornando”. Você vai se sentir muito mais motivada se deixar os erros do passado para trás.

2. Lembre-se: você sabe que vale a pena cuidar de si mesma
Sentir-se desmotivada financeiramente pode te deixar vulnerável, especialmente quando você reconhece que precisa fazer algumas mudanças no seu estilo de vida. Entretanto, mesmo nos momentos de crise é preciso cuidar de si mesma. A boa notícia é que existem diferentes maneiras gratuitas de se divertir enquanto conserta a sua vida financeira. Algumas cidades, por exemplo, oferecem aulas gratuitas de yoga e alongamento, assim como shows e peças de teatro. Outra ideia é procurar nos seus hobbies, a oportunidade de ganhar um dinheiro extra, seja cozinhando, costurando, dando aulas de inglês, oferecendo serviço de manicure… Tenha em mente que toda economia agora é bem-vinda, especialmente se você puder usufruir desse dinheiro guardado consigo mesma lá na frente.

3. Lembre-se: você tomou as rédeas das próprias finanças. Se orgulhe!
Checar seu extrato mensal e destacar quais gastos você pode reduzir ou cortar no mês seguinte é a parte mais difícil. Depois de concluir essa etapa, você está pronta para avançar. É um grande passo para o seu amadurecimento pessoal cuidar das próprias finanças. Por mais que você cometa um deslize aqui, outro ali, é fundamental que você se orgulhe por administrar mais esse campo da sua vida. Essa liberdade não tem preço!

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(Imagem: Shutterstock)

4. Lembre-se: você é capaz de reconhecer seus erros e pedir ajuda
A situação financeira de cada um é diferente e não merece julgamentos. Se você estourou o limite do seu cartão de créditos e só pode pagar o valor mínimo, o primeiro passo é reconhecer que errou e recorrer à ajuda de quem não vai jogar seus fracassos na sua cara. Procure o gerente do seu banco, converse com especialistas, peça dicas para amigos e parentes que costumam cuidar bem das próprias finanças.

Alguns centros de apoio como o Devedores Anônimos, por exemplo, foram criados pensando especialmente em pessoas desmotivadas financeiramente, que precisam aprender como gerenciar seus gastos. Que tal?  Você não precisa ter vergonha em admitir que precisa de ajuda. Você é uma mulher forte e reconhecer seus fracassos é uma qualidade importante para o seu crescimento pessoal.

5. Lembre-se: você cuida do seu dinheiro e blinda a sua saúde
Preocupação e ansiedade podem ter um efeito negativo enorme na sua saúde. No melhor dos casos, um problema financeiro pode arruinar o seu dia. No pior cenário, ele pode afetar a sua saúde a longo prazo, desencadeando problemas cardíacos, crises de estresse, insônia e diabetes. Por isso, o quanto antes você enfrentar seu extrato bancário, mais cedo você blinda a sua saúde de doenças físicas e mentais, e mais você economiza com contas médicas, remédios e tratamentos. Bom, né?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Aprenda como criar uma reserva financeira com o parceiro

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(Imagem: Shutterstock)

Nem sempre é fácil ter um relacionamento financeiramente saudável com o parceiro. Mais difícil ainda é criarem uma reserva financeira juntos, principalmente quando os dois ganham salários diferentes. Mas esses planos não só são possíveis, como totalmente atingíveis. Emily Bouchard, conceituada conselheira financeira dos Estados Unidas, traz dicas valiosas na hora de criar sua reserva financeira com o parceiro e principalmente, não deixar que problemas de dinheiro interfiram na sua relação. Atenção às dicas:

1. Seja justa na divisão de contas já nos primeiros encontros
Desde o começo do relacionamento é fundamental que você teste como ele reage quando você sugere que as contas sejam divididas igualmente, mesmo que seja a conta do restaurante. Sugira pagar a primeira saída de vocês, ou combinem que vocês dividam o valor de forma justa. Para não criar uma situação embaraçosa, vocês podem fazer um acordo: você paga os ingressos do cinema, ele paga a pipoca. O importante é ser sempre honesta. Nada de sugerir pagar o programa se você não tiver condições. Abra o jogo e diga que você só poderá sair se a conta for dividida. Isso dará a vocês dois a real condição financeira do relacionamento.

2. Descubra como compartilhar suas finanças
Não importa como está o saldo da sua conta bancária no momento, vocês precisam determinar como e quando gastar seu dinheiro, seja individualmente, ou como casal. Normalmente, não demora a surgir atritos entre o casal quando uma pessoa acaba investindo mais dinheiro na relação do que o outro. A solução, de acordo com Bouchard, é encontrar formas criativas e fáceis de de dividirem os gastos igualmente e garantir que ambos estejam conscientes de quais gastos é responsabilidade de quem.

3. Crie metas de gastos
Depois de colocarem as contas em dia, vocês estão prontos para assumir o controle das finanças, criando para cada uma das despesas como casal. Uma boa ideia é pôr em prática a regra dos 50-15-35, que consiste em dividir a renda de vocês em três grandes grupos:
*50% em gastos essenciais: todos aqueles necessários para que vocês se mantenham no dia-a-dia, como moradia, educação, saúde e transporte.
*15% em prioridades financeiras: se vocês tiverem dívidas, quite-as. Se não, poupem para aumentarem sua reserva financeira mensalmente.
*35% em estilo de vida: gastos que não são essenciais, mas permitem que vocês curtam a vida juntos.

4. Transforme a reserva financeira em prioridade
Quando as despesas mensais de vocês estiverem dentro das metas e as dívidas estiverem controladas, a primeira prioridade de vocês como casal deve ser construir uma reserva de emergência. Como? Poupando 15% da renda de cada um todos os meses (sem pular nenhum!). Depois de um ano e oito meses vocês já terão acumulado seis salários, a quantia ideal para casais que possuem empregos estáveis.

5. Determinem juntos quanto se deve ter de reserva financeira
O valor da reserva financeira varia muito de pessoa pra pessoa, mas em geral recomenda-se que ela some de três a seis vezes a renda de cada um, ou seja, que ela garanta todas as despesas de três a seis meses. Para um casal quatro a cinco salários mais é do que suficiente, já que dificilmente ambos correm o risco de serem mandados embora ao mesmo tempo.

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Amor, amor… problemas à parte!
Antes de deixar que o dinheiro se transforme em um verdadeiro dilema entre vocês, dê uma olhada nessas dicas para que problemas financeiros não interfiram no amor e na cumplicidade entre o casal.

1. Nunca deixem de conversar abertamente
Para que as finanças não sejam um problema na relação de vocês, comunicar sobre seus desejos e expectativas é fundamental, principalmente se algo não for de acordo com os planos que vocês fizeram lá no passado. “A chave aqui é ter acordos muito claros sobre os gastos como um casal e principalmente, até quando eles devem ser honrados de forma consistente”, diz Bouchard. Para que essa conversa não acabe em briga, que tal criar planilhas mensais com todos os gastos e pagamentos que fizerem juntos? Isso não só aumenta a confiança em vocês, como aumenta a intimidade como casal.

2. Não deixe o ressentimento tomar conta
A única maneira de evitar qualquer tipo de ressentimento entre vocês por causa de dinheiro é resolver os problemas assim que eles surgirem. “A pior coisa que você pode fazer para o seu relacionamento é guardar pra você tudo aquilo que vem te incomodando, principalmente se o assunto for a vida financeira do casal”, explica a especialista. E nada de ter medo de que essa conversa afaste vocês. “Ignorar esses probleminhas e empurrá-los para debaixo do tapete só farão com que eles se acumulem e crie uma barreira enorme entre vocês dois no futuro. Por tanto, não importa se o problema é pequeno, como a conta do almoço, ou algo maior, como os gastos com o aluguel do apartamento, sempre abra o jogo com seu parceiro o mais rápido possível.

3. Fale com jeitinho
Sabia que existe um jeitinho todo esperto para abordar assuntos delicados – como as finanças do casal – com o parceiro? O primeiro passo é reconhecer algo que você realmente ama e aprecia sobre seu parceiro. Por exemplo: “Obrigada por sempre pagar a fatura do cartão de crédito dentro do prazo. Isso significa muito para mim”. Em seguida, peça por aquela mudança que você vem esperando de forma clara, direta e sem rodeios. Discuta não só o que você quer, como também quando você ser que aconteça e porque ela será boa para vocês dois. Por fim, termine mostrando sua gratidão. Emily Bouchard afirma que agora é a hora de ser extremamente carinhosa, afinal, conversar sobre dinheiro é extremamente delicado. E em seguida, comece assuntos mais leves e divertidos, seja sobre esportes, filmes, comida ou sexo.

4. Não deixe que o dinheiro interfira na sua vida sexual
Nossa vida sexual pode sofrer uma grande baixa quando passamos a enfrentar algum problema financeiro. Quando um dos dois se sente vitimizado ou sem poder financeiramente no relacionamento, mesmo que indiretamente, essa pessoa passa a refletir esse sentimento dentro do quarto. O melhor é evitar essa atitude a todo custo. Portanto, quanto mais cedo você se sentir à vontade para discutir os gastos com o parceiro, maiores as chances da sua vida sexual não ser sofrer prejuízos. Conversar abertamente sobre as finanças ainda aumenta o nível de confiança e intimidade entre vocês e isso pode até ser erotizado na cama.

5. Se rolar um “climão”, reveja alguns conceitos
Se surgir qualquer tipo de ressentimento, faça alguma coisa. Mesmo que você e seu parceiro falem sobre dinheiro abertamente, não é difícil encontrar algumas barreiras entre um problema e outro. Então, se você se sentir magoada ou com raiva e a conversa parecer não funcionar, procure entender o que levou você a se sentir dessa maneira. É o problema em si, ou o modo como o assunto foi abordado? Foi o modo como ele foi resolvido ou a forma como seu parceiro tratou você durante a crise? Após identificar a raiz do problema, você saberá o que fazer (e o que não repetir!) quando se deparar com uma nova questão financeira.

Agora é a sua vez: qual é a sua maior insegurança na hora de propor abrir uma reserva financeira com o parceiro? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagem: Shutterstock

Como começar um negócio online mesmo sem dinheiro

Não dá pra negar: no mundo dos negócios online, ser uma presença marcante e oferecer um produto exclusivo (e de boa qualidade!) é fundamental. Entretanto, uma das dúvidas que eu mais recebo nas minhas redes sociais é: “Fabi, meu negócio ainda está começando. Como faço pra bombar na internet, mesmo sem capital?”

Esse começo parece difícil mesmo, mas aqui vai uma boa notícia: tudo o que você precisa para construir um negócio online de sucesso está disponível 24 horas, sete dias por semana, na própria internet, e o melhor: de graça! Você só precisa saber onde procurar. Dá uma olhada nessas dicas práticas e infalíveis.

1. Invista em sites gratuitos
Sites e blogs podem ajudar (e muito!) a divulgar diferentes tipos de serviço. “Mas isso não significa mais gasto e investimento?” Pelo contrário! Muitas plataformas, com o WordPress ou o WIX oferecem a criação de sites totalmente gratuitos e o melhor: te permitem editar o layout de maneira que o visual da sua página tenha a sua cara e apresente o seu trabalho da melhor maneira possível. As opções de templates são muitas e você pode trocar quando quiser, sem nenhum custo adicional. Bom, né?

2. Passe horas no YouTube
Se você não manja muito de internet e já ficou confusa só de ler palavras como template ou layout na dica acima, calma! No YouTube você encontra vídeos ensinando a fazer praticamente tudo. Por isso, se você não sabe como editar uma foto, criar um modelo para a capa do seu site, trocar ou aumentar a fonte do seu blog, basta dar uma busca no YouTube para aprender tutoriais simples (e totalmente gratuitos!), de maneira bem prática e didática. Não tem erro!

3. Dispare e-mails
Você não precisa mais contratar os serviços de uma agência especializada para disparar criar e disparar newsletter quinzenais ou mensais sobre as novidades da sua empresa. O site MailChimp permite que você envie até 5 mil e-mails de uma vez só, ao mesmo tempo que oferece diferentes opções de automação, integrações diferenciadas e até mesmo a criação de anúncios para o Facebook, Instagram e Google sem sair da plataforma e, lógico, de graça. Oba!

4. Aposte em apps
Smartphones contam com uma infinidade de aplicativos gratuitos que podem ajudar empreendedoras de primeira viagem. Dá uma olhada nos meus três favoritos:

– Typeform: com ele, você pode criar e enviar questionários rapidinho a fim de conhecer melhor seu público e o mercado. Ele também gera um relatório dos dados respondidos bem simples de acompanhar.

– Primer: no Primer você tem lições diárias sobre branding, mídia, SEO e storytelling. Tudo o que você precisa é baixar o conteúdo e acessar offline quando quiser.

– Canva: com o app você cria imagens para redes sociais e materiais de escritório à vontade sem precisar pagar pelo serviço de arte e design.

5. Seja criativa
Num negócio online, criatividade é uma ferramenta importante e totalmente sem custo. Por isso, coloque a imaginação pra funcionar e crie promoções, concursos, posts divertidos, conteúdos intrigantes e sempre (sempre mesmo!) arrase no visual e na qualidade das suas fotos. Escolha cenários diferentes, use e abuse de cores, formas e efeitos. O resultado é surpreendente!

E pra você, qual é o seu maior medo quando pensa em abrir um negócio online? Conte pra mim nos comentários. Eu vou adorar ajudar você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Amizade e dinheiro: saiba como não entrar em conflito

Friends season 10

Amizade, de acordo com o dicionário, significa ter empatia, compreender, respeitar e ajudar-se mutualmente. Valores fáceis de manter no plano emocional, mas será que a regra se aplica ao material? Nem sempre! Muitas amizades entram em conflito, principalmente quando o assunto é dinheiro. Seja ao dividir a conta do restaurante, ao abrir um negócio juntas, pedir um empréstimo, ter saldo suficiente para viajar no fim de semana ou simplesmente sair no meio da tarde pra tomar um café, essa diferença na conta bancária pode afastar e até terminar grandes amizades.

Como lidar com o famoso: “paga pra mim”
Quem nunca precisou de uma ajudinha para pagar uma conta no restaurante? Às vezes, acontece mesmo! A gente esquece de tirar dinheiro, o cartão não passa, é normal. O problema aparece quando a sua amiga solta o famoso: “paga pra mim, depois eu te pago” a cada saída e a conta só aumenta.

Pior ainda é quando você nunca chega de fato a ver a cor do dinheiro novamente e até tem vergonha de cobrar. Infelizmente, não tem jeito, a melhor solução é não deixar que a situação se prolongue e abrir o jogo de forma franca e direta. A amizade é baseada em confiança e o diálogo ainda é a melhor solução para esse tipo de confronto.
Para não deixar a situação desconfortável, a psicóloga de São Paulo, Marisa Vieira sugere que você exponha um problema pessoal financeiro. “Uma boa solução é começar a conversa contando que você tem um presente pra comprar, ou uma conta pra pagar e está com um saldo super baixo. Depois, pergunte se ela já tem condições de transferir pra você a quantia emprestada, assim você consegue resolver seu problema financeiro sem sustos”, diz.

Nem sempre é intencional
Antes de começar a duvidar das intenções da sua amiga, tente descobrir se ela não está passando por algum problema específico. É natural que ela recorra a sua amizade e peça um empréstimo diante de problemas mais sérios de saúde ou até uma demissão surpresa. Pode acontecer também que esqueça do dinheiro que está te devendo em meses mais tumultuados no trabalho, volta às aulas dos filhos, crises no relacionamento. Aí, é preciso ter boa vontade e paciência para entender que a situação é passageira e que assim que as coisas se normalizarem, ela colocará as contas em dia com você.

Quando falta dinheiro
Se a amizade da sua best friend é tão importante, não custa ter um pouco de bom senso. Está vendo que sua amiga está passando por um período de crise financeira? Então tente diminuir as baladas e passeios caros e troque por convites de jantares na sua casa, onde ela só vai precisar levar seu sorriso e alegria. “Ao sugerir que você financie os passeios da sua amiga, você pode faze-la se sentir humilhada e inferior. O melhor é sempre criar alternativas divertidas, mas baratas e até gratuitas, para que vocês vivam bons momentos juntas, mesmo gastando pouco”, sugere Marisa Vieira.

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Ida e volta
Ao fazer um empréstimo à sua amiga, é preciso levar alguns aspectos em consideração, tais como o tipo de amizade entre vocês, suas condições financeiras (será que essa grana não vai fazer falta?), o prazo em que ela conseguirá devolver esse dinheiro pra você… Parece óbvio, né? Mas as vezes o medo de perder a amizade é tanto que você se precipita ao tomar uma decisão tão importante. “Se você realmente não possui dinheiro suficiente no momento ou acha que precisaria reaver o empréstimo em um período menor de tempo, é melhor ser sincera e abrir o jogo. Uma amizade verdadeira não será rejeitada frente a questões financeiras”, diz a psicóloga.

Vale a pena arriscar?
Para abrir um negócio de sucesso com a sua amiga é preciso respeitar os objetivos comuns e, principalmente, ter uma comunicação clara e sincera. As chances de vocês cortarem laços no futuro se não souberem separar a amizade da vida profissional são enormes. “Para que o seu negócio vá em frente, recomendo que vocês estabeleçam juntas um plano de ação: decidam o que querem conquistar e como vão chegar lá, tendo em vista qual será a função de cada uma e como os lucros serão divididos”, sugere Marisa. Só assim a relação de amizade não será abalada caso o negócio de vocês enfrente problemas financeiros no futuro.

Nos finais de semana, continuem marcando seus passeios juntas normalmente e tentem não falar sobre negócios. Lembrar porque vocês se tornaram amigas lá no começo e se esforçarem para fortalecerem esses laços é fundamental para levarem essa amizade adiante.

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Imagens: Divulgação/Friends