5 hábitos financeiros de mulheres bem-sucedidas pra você copiar já

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Arianna Huffington, fundadora do The Huffington Post. Exemplo de sucesso na carreira e nas finanças (Foto: JEFF LIPSKY/CPI SYNDICATION)

Muito mais ganhar rios de dinheiro, para se tornar uma mulher bem-sucedida e com um bom capital, o segredo está na forma como você administra seus lucros e como são seus hábitos financeiros.

Se a meta é aumentar seu saldo bancário e garantir estabilidade financeira para você e sua família, aqui vai uma boa notícia: cinco hábitos simples de mulheres bem-sucedidas vão te ajudar a chegar lá rapidinho. Ficou curiosa? Reveja suas atitudes e decisões, e anote já essas sugestões certeiras.

  1. Economize… em tudo!

Qualquer centavo que você puder economizar hoje, acredite, vai valer a pena no futuro. Seja cortando o cafezinho no meio da tarde, ou as compras de liquidação, quem já chegou lá e hoje tem uma boa quantia na poupança, garante: valores pequenos somam (e muito!) a longo prazo.

  1. Fique sempre conectada

É isso mesmo! Para quem está buscando poupar e garantir uma maior estabilidade financeira, entender sobre finanças é imprescindível. Por isso, procure por sites, aplicativos ou até mesmo canais no YouTube que te ajudem a verificar seu saldo bancário, te ensinem mais a fundo sobre investimentos ou até programem o seu pagamento de contas. Afinal, não dá pra passar o dia todo pensando em dinheiro, né? O ideal é deixar todas as suas finanças organizadas e ter tempo de sobra para produzir ainda mais. Que tal embarcar comigo no projeto #NósMulheresInvestidoras? Em parceria com a Easynvest eu falo sobre educação financeira e investimento de maneira leve e livre de regras. Clique aqui para saber mais!

  1. Faça das suas dívidas suas prioridades

Em certos momentos da vida, fazer uma dívida ou outra é inevitável. O segredo das mulheres bem-sucedidas financeiramente, entretanto, é que elas não deixam essas dívidas aumentarem com o tempo. Pelo contrário, montar um plano de ação para quitar todas elas no menor espaço de tempo, acaba virando uma missão – seja criando uma poupança, cortando gastos supérfluos, vendendo bens, aumentando a produção, fazendo horas extras… Não importa! Acabar com a dívida deve ser sempre o seu foco, não importa qual seja o tamanho dela ou para quem você está devendo.

  1. Para de comprar, comece a investir

Mais do que mudar alguns hábitos, se tornar uma mulher bem-sucedida financeiramente exige uma mudança de mentalidade. Quer um exemplo? Experimente deixar de comprar várias peças baratas e invista em uma mais cara, mas que vá durar mais. A regra, aqui, se aplica a qualquer tipo de bem: carros, roupas, móveis, celulares, eletrônicos, eletrodomésticos… Qualquer compra que possa ter um “prazo de validade” deve ser repensada e avaliada com cuidado.

  1. Não trabalhe sozinha

Muita gente acha que vai chegar mais longe se percorrer a caminhada sozinha, mas é aí que está o erro! Mulheres bem-sucedidas sabem que não são capazes de dominar todas as áreas de um negócio e admitem a importância de bons companheiros de equipe para atingirem suas metas financeiras. Não tenha receio de contratar um contador, pedir ajuda ao seu gerente, e, no caso de um empreendimento, ter funcionários capazes de suprir todas os setores (produção, venda, marketing, finanças…). O resultado vai ser muito mais rápido e eficiente, pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como ser feliz sem descuidar do seu orçamento financeiro

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Você não precisa sair fazendo vários cortes nos seus gastos mensais para terminar o mês no azul e, principalmente, se sentindo super feliz. Trabalhar e manter as contas em dia é importante, mas você não só pode, como deve receber algumas recompensas por todo o esforço que faz diariamente (e muitas vezes até nos finais de semana).

Esse é o foco dessa matéria: te ensinar como ter qualidade de vida e curtir momentos de diversão e lazer dentro do orçamento que você tem hoje. O segredo está em priorizar aquilo que você mais gosta e adequar os gastos à sua realidade. Aprenda já!

Com o que você anda gastando?

Antes de mais nada, é preciso ser sincera quanto aos seus gastos supérfluos. Por exemplo: você consegue se controlar quando passa a tarde num shopping ou não resiste a levar uma peça ou outra na promoção? No supermercado, você enche o carrinho de besteiras ou compra apenas o essencial? Tenha em mente que as compras impulsivas trarão em efeito de alegria imediata, mas não é difícil imaginar a dor de cabeça e as noites mal dormidas que você terá se extrapolar seu orçamento. Melhor evitar!

O que faz você feliz?

Agora que você já se policiou e sabe onde pode e onde não pode gastar seu dinheiro, o truque para ser feliz com o seu saldo bancário é criar um equilíbrio entre todas as contas que você tem que pagar mensalmente e os prazeres que você não abre mão.

Uma dica simples para quem adora uma vida social ativa e está sempre frequentando bares e restaurantes é substituir os locais mais caros por outros mais em conta, além de ficar sempre atenta aos sites de compras coletivas e dias e horários de promoção.

Outra saída para quem está com as contas mais apertadas é trocar os bares e baladas por encontros em casa com os amigos mais próximos. O ideal é que cada um leve o que for beber e, juntos, vocês dividam os gastos com comida.

Independentemente do que faz você feliz – uma bolsa nova, entradas vips para shows e baladas, restaurantes… – é importante avaliar o impacto que esse gasto terá no seu futuro. No caso da bolsa, por exemplo: o uso justifica o investimento? Você será capaz de usá-la no trabalho, numa reunião, numa boate, ou ela ficará encostada no armário? A peça é curinga e pode ser usada a qualquer hora do dia e estação ou logo cairá de moda? De que outras maneiras voltadas ao seu lazer você poderia usar essa quantia? Será que o valor da bolsa não equivale a uma parcela de uma viagem com o namorado no final de semana, por exemplo?

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Diferente de economizar e usar esse valor apenas para pagar contas, a ideia é que você reflita sobre como usar seu dinheiro de forma a bancar sua felicidade sem 1) estourar seu saldo 2) investir tudo numa “felicidade” que tem tudo para durar apenas algumas horas.

Como digo sempre aqui no site e volto a reforçar, a regra do 50-30-20 é uma das mais eficazes para quem não só tem dificuldade em guardar dinheiro, mas também sofre para direcionar os gastos de lazer com o que realmente importa. O segredo é reservar 50% do seu salário para despesas essenciais (como moradia, alimentação, transporte, saúde e educação); 30% para quitar dívidas e outros gastos e os 20% restantes dividir em dois: 10% para poupança e 10% para manter seu estilo de vida e focar somente em você: seja com viagens, com shows, teatros, spas, tratamentos estéticos, restaurantes, bares, baladas, livros, roupas… não importa. O importante é não se esquecer nunca de ser flexível e tomar cuidado para não se precipitar antes de gastar essa quantia tão preciosa.

Dicas anotadas?

Bjs,

Fabi Scaranzi

Como economizar e sair do vermelho

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(Imagem: Pinterest/oprah.com)

Algumas emergências acontecem mesmo: a perda do emprego, um problema de saúde, uma cirurgia de emergência… situações assim podem mudar a situação financeira de uma família, principalmente quando elas surgem sem o mínimo de planejamento. Em outros casos, simplesmente não somos muito regradas e perdemos a mão no controle dos gastos. Para isso que isso não aconteça, é preciso muita disposição e alguns sacrifícios para se livrar de dívidas ou não cair no vermelho. Com a ajuda da Fundação Procon-SP separamos algumas dicas que vão te ajudar a economizar e manter as contas sempre em dia.

1. Organize suas finanças
O primeiro passo para sair do vermelho é avaliar friamente sua situação financeira. Deixe a vergonha de lado e procure saber exatamente quão grave é o problema. Anote tudo (tudo mesmo!), desde os seus gastos mais simples, até os mais significativos, para sabe com quem você tem dívidas, quanto e há quanto tempo. Depois, liste suas despesas fixas e essenciais, como aluguel, luz, água… Por fim, anote outros tipos de despesas, como roupas, viagens, gastos com cursos. Somente assim você saberá que gastos cortar e assim, quitar dívidas passadas.

2. Controle os gastos
Se a situação estiver crítica e você se vê presa a dívidas a longo prazo, é fundamental controlar os gastos e cortar todos os supérfluos, como a TV a cabo, a assinatura de revista que você mal tem tempo de ler… Tente diminuir as saídas no fim de semana, troque o carro pela bicicleta e procure atividades gratuitas para se divertir em parques ou praias. E nada de levar o cartão de crédito. Saia com uma quantia limitada para gastar, assim você gasta o mínimo possível.

3. Deixe o cartão de crédito de lado por um tempo
Cartão de crédito não é sinônimo de dinheiro grátis! E com a facilidade de comprar pela internet, deixar o cartão em casa já não é mais uma solução fácil para reduzir os gastos. Por isso, o melhor é deixa-lo de lado por alguns meses. Lembre-se que o crédito oferecido através do cartão possui taxas bem altas, atingindo até 200% ao ano. E o pior: se não for paga em até 6 meses, o valor da dívida pode dobrar.

4. Abandone o cheque especial
Se você se vir pendurada no cheque especial, o melhor é pedir um empréstimo mais barato (consignado ou CDC, por exemplo), para cobrir a dívida e ajustar o orçamento sem precisar usá-lo novamente. Por que? Os juros do cheque especial são bem altos e, ao liberar essa linha de crédito automaticamente, o banco faz com que você passe a pagar juros, taxas e tarifas pelo uso sempre que você ficar sem salto e precisar desse plano B.

5. Negocie com quem você deve
Agora é hora de verificar o quanto você tem disponível mensalmente para saldar suas dívidas. Em seguida, entre em contato com seus credores para negociar o pagamento dos seus débitos e assim, limpar seu nome. Se a quantia ainda não for suficiente, que tal trocar uma dívida mais cara como a do cheque especial, por uma mais barata, como o crédito consignado? Analise valores, taxas e juros e sempre, sempre mesmo, documente toda a negociação.

6. Eduque-se
Para controlar seus gastos, é necessário reeducar seus hábitos e avaliar exatamente no que você gasta seu salário. Se for o caso, envolva sua família para que a economia seja feita por todos. Acompanhe diariamente também seu saldo bancário e despesas pagas no cartão.

7. Não saia da linha
Agora que você está com as dívidas negociadas e com os gastos sob controle, é necessário ter muita força de vontade para se manter na linha. Por isso, não ceda a tentações que surgirem pelo caminho! Pague todas as contas em dia, não atrase nenhuma parcela e sempre que possível, escolha o pagamento à vista.

8. Reserva de emergência
Para não passar pelo susto de se ver endividada novamente, que tal poupar todo mês uma quantia para compor uma reserva de emergência? Escolha um valor fixo para poupar mensalmente e assim que receber seu salário, transfira-o para a poupança. Assim, você não corre o risco de ter que recorrer ao cheque especial quando um imprevisto aparecer e muito menos se encontrar no vermelho novamente. Prevenir é sempre a melhor opção.

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(Imagem: Shutterstock)

Como acabar de vez com as dívidas já existentes:

1. Tenha noção do tamanho da dívida

2. Negocie o pagamento. Explique ao credor que está disposta a pagar o que deve, mas que precisa de um prazo maior e juros mais baixos

3. Troque várias dívidas por uma menor

4. Faça uma planilha e anote seus gastos futuros

5. Planeje suas finanças

6. Liste suas contas atrasadas. Para cada item, anote o valor do pagamento mensal, a taxa de juros e o total da dívida

7. Analise as taxas de jutos dos bancos, já que em muitos casos vale a pena fazer um empréstimo pessoal e quitar todas as dívidas

8. Organize todos os seus gastos para que eles não fujam do controle e avalie a melhor forma de arcar com as despesas

9. Considere a situação atual – não só a sua, mas a do país também – antes de fazer novas dívidas

10. Pense quantas vezes for preciso antes de realizar uma nova compra. Será que esse gasto no momento é realmente necessário?

Mais quais dívidas devo dar prioridade?

1. Dê mais importância para as dívidas com juros mais altos, como cheque especial e cartão de crédito. Afinal, elas só tendem a aumentar e em pouco tempo se tornam uma bola de neve.

2. As que têm bens como garantia. Se existe o risco de perder o veículo ou imóvel, o ideal é pagar essas dívidas primeiro.

3. As que deixarão seu nome sujo. Caso você receba uma notificação de que seu nome será encaminhado ao SERASA ou SPC, é fundamental eliminar essa dívida primeiro para não perder o crédito.

4. A dívida mais alta. Tente se livrar da dívida mais alta, assim você irá se acostumar apenas a pagar uma parcela menor mensalmente.

5. Dívidas com serviços básicos. Nada de deixar o pagamento de contas de água, luz ou outros serviços sempre necessários para depois, hein? Esse tipo de situação sempre gera uma certa dor de cabeça até se normalizar.

Como se manter livre de dívidas?

1. Compre apenas o necessário. Calcule quantas horas de trabalho – inclusive as extras – essa nova aquisição irá lhe custar.

2. Não desista da planilha. Pense no que fará com suas economias e avalie todos os investimentos para fazer o melhor negócio.

3. Respeite seu saldo bancário. Aquele sapato pode ficar perfeito com seu vestido preferido, mas será que o custo vale a pena? Evite comprar apenas pelo prazer de consumo se o gasto pode render dores de cabeça se deixarem seu saldo negativo no fim do mês.

4. Use o débito automático. Assim, você não deixa que as dívidas atrasem e, consequentemente, evita os juros.

Tem dificuldade em economizar? Conte pra mim nos comentários com o que você mais gasta dinheiro. Estou curiosa!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Fontes:
*Sociedade Brasileira de Coaching
* Procon: http://www.procon.sp.gov.br/

Estourou o cartão de crédito? Descubra o que fazer para sair do vermelho

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(Imagem: Shutterstock)

Quem nunca extrapolou nos gastos do cartão de crédito que atire a primeira pedra! Às vezes, acontece mesmo. Seja por conta de um presente mais caro, um conserto no carro, a compra de um celular novo…

Usar o cartão de crédito pode ser uma mão na roda se você for uma pessoa organizada e consciente da sua situação financeira, afinal, com ele você consegue pagar suas contas de uma só vez e ainda aproveita o sistema de milhas e outras promoções. Agora, se você faz parte do time que tem dificuldade em manter suas faturas em dia, usar o cartão para fazer suas compras pode ser uma verdadeira armadilha.

Estourei o cartão de crédito: e agora?
Um erro comum que muita gente comete na hora de pagar a fatura do cartão é pagar apenar o mínimo do valor total, especialmente se o saldo bancário estiver no vermelho.

Apesar de parecer uma opção bastante viável, é preciso ter consciência: você vai pagar juros em cima de juros e a sua dívida pode chegar a valores catastróficos! Sabia que os juros cobrados mensalmente pelos bancos e operadoras se você ficar devendo no seu cartão de crédito podem chegar até 15% ao mês? Absurdo, né?

Então, se acontecer de você dever a sua fatura, o primeiro passo que eu sugiro é tentar negociar sua dívida com o banco ou operadora do cartão.

Não consegui negociar minha dívida. O que fazer?
Em muitos casos os bancos e operadoras acabam se negando a negociar as dívidas com cartão de crédito. Se esse é o seu caso, uma sugestão válida é estudar a possibilidade de fazer um empréstimo para quitar o valor em aberto.

Como o seu foco agora é fugir dos juros do cartão (que,c omo eu disse, costumam ser muito altos!), vale a pena procurar por um empréstimo pessoal que cubra juros menores. Assim, você consegue quitar a dívida do cartão e paga o empréstimo com mais calma, sem perder o sono.

Cheque especial: usar ou não usar?
O cheque especial é mais uma armadilha que pode acabar gerando bastante dor de cabeça, especialmente para quem tem o costume de pagar as faturas do cartão de crédito em débito automático. Sabia que as operadoras de cartão, na maioria dos casos, usam o limite do cheque especial para cobrir o buraco no pagamento da fatura?

Uma vez que os juros aplicados em cima do cheque especial também são bastante abusivos, essa saída acaba apenas aumentando o problema a longo prazo e tornando cada vez mais difícil o pagamento total da dívida em poucos meses.

Cuidado com possíveis golpes
Na hora de negociar suas dívidas, procure sempre ter essa conversa pessoalmente. É comum, assim que o banco detecta clientes inadimplentes, entrar em contato via telefone várias vezes por dia a fim de propor um acordo.

O que muita gente não sabe é que essas negociações, na maioria das vezes, são feitas de maneira irregular. Os funcionários se aproveitam, inclusive, do momento de insegurança e fragilidade do cliente para oferecer condições de parcelamento desfavoráveis, fazendo a dívida se tornar uma bola de neve.

E atenção: bancos e operadoras não podem NUNCA fazer nenhum tipo de ameaça à clientes inadimplentes. Se isso acontecer, entre em contato com o Procon para relatar qualquer situação de abuso ou constrangimento.

Dicas anotadas? Conte pra mim: você alguma vez já estourou seu cartão de crédito? Que solução você encontrou para quitar suas dividas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Fonte: https://financasfemininas.com.br

5 dicas práticas para lidar com ansiedade financeira

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Se responsabilizar 100% pelo seu futuro financeiro pode assustar – e muito! As circunstâncias da vida mudam, o mercado de trabalho por muitas vezes é incerto e não é todo mundo que entende de investimentos e aplicações.

Uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Psicologia descobriu que 67% das pessoas são extremamente ansiosas quando o assunto é finanças, principalmente no que diz respeito a manter o saldo no azul.

Se você também sente essa pressão mensalmente, abaixo apresento cinco tipos de problemas e diferentes estratégias. Assim você pode tomar decisões de maneira mais assertiva e aprende, inclusive, quando é a hora de pedir ajuda.

1. Se você está endividada

Se você tem dívidas, enfrente seu medo e descubra exatamente o quanto você deve e para quem. Mesmo que seja assustador, esses dados te dão um certo controle. Ignorar suas dívidas e se manter no escuro sobre a extensão dos seus problemas só vai aumentar a sensação de ansiedade.

Eduque-se através de fóruns online, aplicativos bancários e planilhas mensais, e tente não comparar sua situação financeira com a de outras pessoas. Não se esqueça também de estabelecer metas financeiras a curto e longo prazo. Grandes ou pequenas, ao alcança-las você vai se sentir mais confiante em relação às suas contas no futuro.

2. Se você fez um grande investimento

Alguns dos nossos sonhos acabam custando caro! Se depois de investir uma grande quantia em um produto ou projeto você se sentir ansiosa e insegura, tente se lembrar dos motivos pelos quais você assumiu o risco financeiro. O preço a pagar à princípio pode ser um pouco alto, mas, se for feito com responsabilidade, a longo prazo o investimento terá valido a pena. Não se esqueça que o dinheiro deve ser seu caminho, não seu objetivo.

Se preferir, faça algumas contenções pelos próximos meses: deixe de passar por shoppings, diminua a ida a bares e restaurantes e corte os planos de viagens até que as contas se normalizem. Mesmo que os cortes sejam baixos, você se sentirá mais segura em relação às suas finanças e a ansiedade diminuirá pouco a pouco.

3. Se você está desempregada

A demissão é um dos maiores motivos de ansiedade financeira. Ao perdermos o emprego, vivemos sob a pressão de reduzirmos gastos e cortamos supérfluos imediatamente. Entretanto, esse desespero só piora. Reduza o plano da academia para um mais simples ou passe a fazer atividades ao ar livre; continue jantando fora ou fazendo tratamentos estéticos, mas recorra à cupons de descontos, sites de compras coletivas e períodos de promoção. Procure viver dentro da sua normalidade, mesmo que isso exija adaptar sua rotina e frequentar lugares mais simples por um período.

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4. Se você perdeu a noção dos seus gastos

Não adianta, a melhor maneira de dormir tranquila é criando uma planilha de gastos e anotando cada um deles, desde condomínio, escola das crianças, conta de luz e seguro do carro, até o cafezinho no meio da tarde ou a bala que comprar no semáforo. A princípio, o resultado pode até assustar, mas só assim você será capaz de avaliar quais gastos podem ser evitados e quais contas são prioridade. Tendo acesso ao seu cenário financeiro como um todo, será mais fácil colocar todas as contas em dia.

5. Se você não entende seu saldo bancário

É preciso concordar: nem sempre é fácil entender o extrato da nossa conta corrente – o que entra, o que sai, o limite do cartão, as taxas obrigatórias… Se você sente a falsa ilusão de que suas contas estão em dia, mas vire e mexe vê o saldo no vermelho, minha dica é procurar por cursos de alfabetização financeira. Fica muito mais fácil aprender a economizar e a decidir onde aplicar a partir do momento que você passa a entender o que significa seu demonstrativo bancário. Como primeiro passo, que tal passar a aplicar uma parcela do seu salário num fundo de investimento? Assim, você fica segura e amparada caso enfrente algum imprevisto no futuro.

Bjs,

Fabiana Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

9 truques para fazer seu dinheiro virar um dinheirão

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O projeto “Nós, Mulheres Investidoras”, em parceria com a Easynvest, continua a todo vapor! Engana-se quem pensa que, quando o assunto é educação financeira, aprender como economizar e gastar seu dinheiro de maneira consciente é o suficiente. É importante também adequar alguns hábitos da sua rotina diária para multiplicar sua renda e transformar seu dinheirinho em um dinheirão.

Por isso, separamos abaixo 9 truques práticos, simples e infalíveis para fazer seu dinheiro render sem esforço. Fique de olho!

1. Tenha planejamento e anote seus gastos
Crie uma planilha de gastos mensais e anote tudo (tudo mesmo!) que entra e que sai da sua conta bancária, desde as compras no supermercado até o cafezinho no fim do dia. Assim você consegue calcular os gastos desnecessários e fazer ajustes essenciais.

2. Crie uma reserva financeira
Se você organizar direitinho sua renda mensal dando prioridade para as contas mais importantes (água, luz, condomínio, cartão de crédito…) vai conseguir separar uma quantia para aplicar mensalmente na renda fixa. Por exemplo: 500 reais aplicados todo mês (com juros de 0,8% ao mês), viram, em 25 anos, 620 mil reais. Bom, né?

3. Fique de olho nas taxas bancárias
Para muita gente, essas despesas passam despercebidas, mas vale a pena ficar de olho nas taxas cobradas pelos bancos não apenas com tarifas de manutenção, mas também com custos de DOC ou TED ou até mesmo anuidades do cartão de crédito. Segundo o Banco Central, itens bancários essenciais, como receber um cartão de débito, fazer consultas pela internet, realizar duas transferências por mês entre contas de um mesmo banco e descontar cheques podem ser realizados sem nenhum custo.

4. Conta digital x conta-salário x conta corrente
Não conhece as diferenças entre elas? Dá uma olhada e escolha qual tem mais a ver com o seu perfil.

– Conta digital: esse tipo de conta é isenta de tarifas, desde que as movimentações sejam realizadas por internet banking em tablets, smartphones e caixas eletrônicos. Você pode consultar saltos, extratos e realizar pagamentos online sem nenhum custo adicional. Tarifas só serão cobradas em caso de transações feitas no caixa, por atendimento telefônico ou com o seu gerente.

– Conta-salário: se você trabalha numa empresa, pode ser uma boa manter uma conta-salário, ainda mais se tudo o que você precisa é fazer apenas alguns saques ao mês, ou compras no cartão de débito. Cheque se o seu banco permite outras operações sem cobrança, como transferência de quantias via DOC ou TED. Ah, e atenção: com a conta-salário você não tem direito à talão de cheques, e qualquer outra operação é tarifada.

– Conta corrente: se você é do tipo que vai ao banco com frequência e vive fazendo transações, talvez o melhor seja manter uma conta corrente. Ela te oferece um pacote de serviços que costumam variar de banco para banco. E se não esqueça de negociar. Mostre ao seu gerente uma média de operações que você realiza mensalmente, peça descontos e facilidades. Uma boa relação com o seu banco traz benefícios para ambos os lados.

5. Aproveite ao máximo os períodos de liquidação e black friday
Mais do que comprar produtos que você já vinha namorando por preços bem mais baixos do que os originais, que tal criar uma “poupança de liquidações”. Como? Colocando o valor economizado em uma aplicação. Assim, ao comprar por R$ 100 um sapato que custaria R$ 200, a metade poupada deve ser considerada uma renda a ser aplicada.

dinheiro - dinheiro virar um dinheirão foto de dentro

6. Cuidado com as taxas do cheque especial

Elas estão entre as mais altas do mercado e só perdem para as do cartão de crédito e dos empréstimos de financeiras. Portanto, nada de usar esse extra de maneira inconsciente, ok? Considere a opção apenas em situações de emergência e sempre a curto prazo.

7. Comece a investir
Agora que você já sabe como usar seu dinheiro de maneira responsável minha dica é que você reserve 20% do seu salário para investimentos. Já ouviu falar em corretoras de valores? Elas são instituições financeiras que comercializam produtos de investimentos, como ativos de renda fixa ou fundos de investimento, e, de quebra, fazem a negociação de ações e títulos públicos. A vantagem? Como não é vinculada a nenhum banco, a corretora tem liberdade total para oferecer diferentes produtos de renda fixa com prazos, taxas e emissores variados.

8. Escolha o melhor tipo de investimento pra você
Já pensou em dar preferência aos Fundos de Investimento Imobiliário? Eles são investimentos bem parecidos com os já conhecidos fundos de investimento, mas todo o recurso captado é investido exclusivamente no setor imobiliário. Além de ser muito mais prático do que investir de fato num imóvel, o FII exige um valor de investimento muito mais baixo e te permite, inclusive, comprar apenas uma cota. Quer mais? Com esse tipo de investimento, você pode lucrar, tanto através da valorização da cota, como por meio do aluguel pago aos fundos e que são repassados aos cotistas ou até através da dissolução do fundo.

Outro tipo de investimento pra ficar de olho são os fundos da categoria de Sustentabilidade e Governança Corporativa. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), eles tiveram, em média, 10,54% de retorno em um ano em 2016.

9. Pesquise sobre títulos do Tesouro Direto
Por fim, uma última sugestão: o Tesouro Direto. Nunca ouviu falar? Ele nada mais é do que um Programa do Tesouro Nacional para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, através da internet. O diferencial desse tipo de investimento é que você pode compra-los com pouco dinheiro – a partir de R$ 30! Super acessível, o Tesouro Direto apresenta opções de investimento que se encaixam aos mais diferentes objetivos financeiros, além de oferecer boa rentabilidade e ser a aplicação de menor risco do mercado.

Dicas anotadas? Que tal participar do #nosmulheresinvestidoras você também? Clique aqui para conhecer melhor o projeto e ficar por dentro dos serviços oferecidos pela Easynvest.

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Imagens: Shutterstock
*Fonte: Easynvest

8 dicas de investimento que toda mulher precisa saber

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Quando o assunto é segurança financeira, receber um salário decente no fim do mês é apenas uma parte do quebra-cabeça. Existem também as contas de poupança, fundo de emergência, plano de aposentadoria…

Pensando no seu futuro e no futuro da sua família (logo, logo tem a faculdade das crianças, o primeiro carro…) separei oito dicas de ouro sobre investimento para toda mulher, independentemente da idade, carreira, família ou renda mensal. Espia só!

  1. Pense em porcentagens

Reserve 50% do seu rendimento para despesas obrigatórias, como moradia, alimentação, transporte, saúde e educação. Depois, use 30% para quitar dívidas e gastos importantes. Os 20% restantes devem ser guardados numa poupança, ou então divididos novamente: 10% para a poupança e 10% para manter o seu estilo de vida, investindo seu dinheiro em atividades de compra e lazer, além de viagens e restaurantes.

  1. Anote seus objetivos

Antes de mais nada, você precisa saber para o que está economizando. Tem vários objetivos, a curto e a longo prazo? Sem problemas! Liste todos eles em ordem de prioridade e o quanto você precisa investir para chegar lá o quanto antes.

  1. Siga sempre a ordem: dívida, aposentadoria, emergência, investimento extra

A educação financeira segue um princípio bem simples: primeiro, você paga suas dívidas a fim de liquidar qualquer juros alto que você precise pagar no futuro. Depois, foque na poupança de aposentadoria e como economizar uma quantia fixa todo mês para um fundo de emergência. Só então se permita a comprar aquela bolsa cara que você vem namorando a tempos!

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(Imagem: Shutterstock)

  1. Você não precisa de muito dinheiro

Uma crença muito comum (e errada!) é a de que você precisa ter bastante dinheiro guardado para começar a investir. Atualmente existem diversos serviços disponíveis para te ajudar a entender sobre opções de investimento, mesmo que você só possa investir 30 reais por mês.

  1. Conheça a si mesma

Quando o assunto é dinheiro, você precisa ser capaz de deitar a cabeça no travesseiro sem perder o sono. Seus amigos podem ganhar mais que você com um tipo de investimento ou outro, mas não vale a pena se o investimento em questão for de risco e você não se sentir confortável. Sabia que a média típica de um mercado em baixa é que o valor dos seus investimentos caixa 35%? Se a ideia te aterroriza, melhor ainda não dar esse passo.

  1. Simplifique

Investir tudo em um só lugar permite que você não só acompanhe seus investimentos, como também garante que eles ainda estejam alinhados com as suas metas e expectativas a longo prazo. Esse plano também permite que sua família participe do ajuste de contas quando necessário.

  1. Divida seu investimento dentro de uma mesma empresa

Muita gente prefere dividir o valor em diferentes investimentos acreditando que, caso haja uma crise, toda a quantia não terá sido colocada numa mesma “cesta”. A atitude é segura, é verdade, mas isso não significa que pode não possa diversificar seu investimento dentro de uma mesma empresa. Cheque suas opções mais seguras, quais investimentos oferecem um rendimento maior a curto e longo prazo, como eles se adequam as suas necessidades… Nada melhor do que uma boa pesquisa para clarear as ideias.

  1. Desconfie de altos desempenhos

Os fundos de investimento negociados na Bolsa de Valores como se fossem uma ação (também chamados de ETFs) que se saíram muito bem num passado recente, aumentam a probabilidade de desempenho mais baixo no futuro. Essa variante – que os economistas chamam de “regressão à media” – não é segura e oferece muitos riscos. Com dinheiro, não dá pra brincar.

E por fim, uma última dica: por mais difícil que seja poupar e investir, mantenha-se fiel ao seu plano. Mais importante que definir suas metas e alinhar suas expectativas, é preciso seguir o plano de ação pré-estabelecido para finalmente alcançar todas elas. Você consegue!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Planilha de gastos mensais: como fazer?

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(Imagem: Shutterstock)

Não tem jeito, com uma rotina tão corrida, a melhor forma de controlar seus gastos e organizar suas finanças é dando baixa em tudo o que entra e sai da sua conta diariamente, de preferência criando uma planilha. A prática, entretanto, exige muita disciplina e organização.

Para nos ajudar nessa tarefa, existem online alguns modelos de planilha de controle financeiro que categorizam todas as nossas movimentações bancárias automaticamente.

As opções são tantas que o melhor truque na hora de escolher a sua é pensar o seguinte: se você tem pouco tempo e não tem paciência para guardar as notinhas do cartão e anotar todos os seus gastos diariamente, o aplicativo do GuiaBolso.com é a opção mais indicada. Tudo o que você precisa é colocar seus dados no internet banking e deixar que o aplicativo resolva toda aquela parte chata pra você.

Agora, se você é super organizada e perfeccionista, e sabe bem como mexer no Excel, pode criar uma planilha de gastos mensais de acordo com o seu perfil e tipo de contas.

Planilha de gastos: pode onde começar
A criação dessa planilha parece um desafio, mas depois que você pega a prática, fica bem fácil inserir seus gastos, depósitos e retiradas diariamente.

O primeiro passo é levantar todos os seus gastos mensais e acompanhar seu extrato bancário do mês anterior, monitorando todas as pequenas despesas feitas.

É preciso ter em mente que cada uma dessas despesas deve ser inserida na planilha de gastos mensais com uma breve descrição. Por exemplo: almoço – R$ 25; conta de luz – R$ 50 e por aí vai… Assim, no fim do mês,  você só precisa somar tudo, descobrir qual foi sua despesa mensal e verificar se ela foi maior ou menor do que a sua renda.

Seu gasto mensal foi menor? Ótimo! Agora você pode criar até uma segunda página na sua planilha para anotar o montante que conseguiu guardar e o quanto vale a pena ser enviado para uma poupança. Assim, você aumenta suas chances de alcançar seus objetivos financeiros.

Agora, se seu gasto foi maior do que seu saldo, atenção! É preciso rever todos os seus gastos e adequá-los à sua realidade financeira. Já ouviu falar da regra dos 50-15-35? A ideia é bem simples: reserve 50% do seu saldo para despesas essenciais, como moradia, alimentação, saúde, transporte e educação, e 15% para prioridades financeiras, caso você esteja endividada. Com suas dívidas e gastos importantes quitados, sobrou 35% pra você manter seu estilo de vida, investindo seu dinheiro com atividades e compras de lazer, como viagens, restaurantes, shoppings. Viu como é fácil? Dá uma olhada no exemplo abaixo:

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Como escolher a planilha mais indicada pra você
Agora que você já sabe onde estão seus principais gastos e qual área da sua vida exige uma maior movimentação na conta bancária, chegou a hora de escolher o modelo de planilha mais indicado pra você. Para isso, observe que uma se difere graficamente da outra, de acordo com a modalidade de visualização de valores.

Seja como tabela de Excel (baixe aqui!), ou até mesmo com gráficos comparativos com os meses anteriores, o melhor é experimentar mais de uma opção e escolher qual delas se adéqua mais ao seu estilo. O importante é sempre lembrar que você vai precisar alimentar sua planilha mensalmente, anotando todos os gastos – até mesmo aquele cafezinho no fim da tarde. Só assim você conseguirá chegar mais próximo dos seus sonhos financeiros, tendo a certeza de não se perder no caminho, nem dar “passos maiores que a perna”.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Vergonha financeira: por que é tão difícil para as mulheres falarem sobre dinheiro

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(Imagem: iStock)

Lendo algumas pesquisas sobre a relação das mulheres com o dinheiro, descobri que até mesmo aquelas mais bem-sucedidas e ambiciosas se encolhem na hora de falar sobre finanças.

Não é à toa que nos últimos dois anos surgiram grandes iniciativas para encorajar as mulheres a tomarem frente de suas finanças e dominarem questões como investimentos, rendimentos, poupanças… A ideia é conversar com mulheres que ainda sentem vergonha de falar abertamente sobre dinheiro e fornecer ferramentas através de mentores e profissionais da área de economia para sanar dúvidas, dar dicas e acabar com a insegurança.

Quando o assunto é dinheiro, existem três grandes vilões que fazem as mulheres se sentirem acanhadas e desconfortáveis:

– Estereótipos de gênero: a falsa ilusão de que as mulheres não gostam de correr riscos ou não têm interesse em investir.

– A falta de uma estratégia financeira: entender importância do investimento, principalmente quando pesquisas já revelaram que mulheres tendem a viver mais, mas ainda assim ganham menos que os homens.

– Mudanças demográficas: estudos revelam que até 2026, 50% dos ativos financeiros estarão nas mãos das mulheres. Em 2030, esse número pode aumentar para 65%. Mas atualmente não existem recursos financeiros suficientes para nos ajudar a administrar essa riqueza.

Mas afinal, o que é essa tal vergonha financeira?
A professora e pesquisadora na Universidade de Houston, Brené Brown, define vergonha como o medo da desconexão –  esse sentimento de “eu não sou [insira aqui um adjetivo: boa, forte…] o suficiente” ou “eu não sou digna de ….”. Todas nós já pensamos alguma vez na vida que não somos inteligentes o suficiente, não ganhamos o suficiente ou não estamos fazendo o suficiente e, por isso, não mereço *algo*.

Brené Brown descobriu também que a vergonha muda de gênero para gênero. Segundo ela, “vergonha, para as mulheres, é uma rede de expectativas conflitantes e inatingíveis de quem devemos ser”, enquanto para os homens é o conceito de “não ser percebido como fraco”.

Quando o assunto é dinheiro, entretanto, nós mulheres nos identificamos com os dois lados. Sentimos vergonha por não fazermos tudo – aperfeiçoar a gestão da casa, da família, nossa carreira e nossas finanças. E mais: admitimos sermos mais vulneráveis e ignorantes quando o assunto é dinheiro do que o sexo masculino. Essa vulnerabilidade, na nossa cultura, ainda é vista como fraqueza, adicionando uma camada extra de vergonha na nossa autoestima.

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(Imagem: Shutterstock)

Vergonha financeira e seus gatilhos
A pesquisadora explicou ainda que a vergonha precisa de apenas três fatores para crescer:

– sigilo
– silencio
– julgamento

Nós não falamos sobre salários. Nós nos mantemos em silêncio durante uma discussão quando o assunto são hábitos financeiros. Guardamos nossas dívidas em segredo e constantemente nos baseamos nos julgamentos dos outros na hora de fazermos escolhas. “Dez reais num café? Jamais!” Ao acreditamos que não temos força de vontade para poupar ou não somos capazes de administrar nossas finanças, o sentimento de vergonha só aumenta, levando a sensação de impotência e baixa autoestima.

Como combater a vergonha financeira?
Para quebrar esse ciclo negativo, é preciso primeiro reconhecer o que estamos fazendo e o que estamos nos sentindo. Vergonha não é sinônimo de culpa. Enquanto a culpa está associada a comportamentos (“eu fiz algo ruim”), a vergonha está associada ao “eu” (“eu sou algo ruim”).

Quer um exemplo simples? Imagine que você fez uma prova e foi reprovada porque não estudou. Essa consequência é resultado de um comportamento ou falha de caráter?

Agora tente avaliar essa diferença no contexto do dinheiro. Se você não estudar sobre finanças e investimentos, o saldo negativo da sua conta bancária será uma consequência do seu comportamento e não um reflexo de você como pessoa. Se você tem dívidas no cartão de crédito porque exagerou nas compras, isso é um resultado do seu comportamento impulsivo e não uma afirmação de que você é uma pessoa ruim.

O que fazer então? Tenha empatia por si mesma. Entenda que existem questões financeiras que você ainda não aprendeu e que isso não é um problema. Finanças não são assuntos aprendidos na escola. Se você não se sente envergonhada por não saber jogar xadrez, por exemplo, por nunca ter sido ensinada, você também pode se livrar da culpa por não saber o suficiente sobre como investir ou onde aplicar seu dinheiro.

Ao criar essa empatia por si mesma, você vai abrir o caminho para o próximo passo: se permitir ser vulnerável. Tenha coragem de deixar que outras pessoas saibam que você não tem todas as respostas e que não tem medo de ser julgada ou criticada, pelo contrário, que está aberta a tirar dúvidas e aprender.

Converse com quem entende do assunto, não tenha medo de fazer uma pergunta “boba demais”, pesquise, marque uma reunião com o gerente do seu banco ou com seu contador, tire todas as dúvidas que surgir pelo caminho. Nada melhor para se livrar da tão temida vergonha financeira do que a coragem de se mostrar vulnerável.

E você, se sente insegura para falar sobre as suas finanças pessoais? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Autônomas e freelancers: 3 cuidados para proteger suas negociações e pagamentos

Fabiana Scaranzi

Abrir o próprio negócio ou trabalhar como freelancer inclui uma série de novos desafios, entre eles blindar a sua empresa ou serviço de possíveis golpes ou até atraso nas entregas de produtos e pagamentos.

Para garantir que seu negócio esteja sempre protegido e que você receba seus pagamentos ou materiais de produção em tempo e sem crise, separei uma série de dicas práticas pra você usar sempre. Dá uma olhada!

1. Aposte em plataformas seguras

O primeiro passo para quem quer se prevenir de possíveis golpes e calotes é exigir que metade do pagamento seja feito no momento da venda ou negociação e a outra metade na hora da entrega, assim você garante que uma parte do seu trabalho seja remunerado.

Outra dica bacana é usar sites como o PagSeguro para receber pagamentos online já que ele só libera a compra depois que o pagamento é efetuado. Dessa forma, você se previne de clientes mal-intencionados e ainda prevê o fluxo de caixa do seu negócio.

2. Exija um contrato a cada compra ou venda

Mesmo que o valor do serviço ou a quantidade de produtos seja pequena, não se esqueça de exigir ou criar um contrato que firme a negociação. Ele será seu principal instrumento de garantia do trabalho a ser entregue ou recebido.

Vale lembrar que, para quem acaba de embarcar no mundo do empreendedorismo e ainda não tem um faturamento significativo, os contratos ajudam a alcançar essas metas. Por isso, lembre-se de procurar uma assessoria jurídica ou até serviços de criação, gerenciamento e assinatura de contratos online com registro eletrônico na Receita Federal – que, além de confiáveis, não exigem gasto de dinheiro (nem tempo!) com cartórios.

3. Não tenha vergonha de negociar ou cobrar serviços e pagamentos atrasados

Antes de começar a oferecer seus serviços e produtos para empresas e clientes, estipule uma tabela fixa de valores, assim como uma data certa para entregas e pagamentos. Esses dados vão te ajudar (e muito!) no momento da negociação. E nada de ter vergonha de ligar ou mandar e-mails cobrando o serviço ou pagamento caso o prazo seja excedido, hein? Você fez a sua parte e tem todo direito de cobrar pelo o que foi combinado.

dinheiro freelancer e autonomas foto dentro da matéria

Levei um golpe e agora?

Aprenda o que fazer caso você não receba seu pagamento ou serviço negociado:

– Tente uma nova negociação com o cliente e, se necessário, procure meios judiciais para conseguir seu pagamento/serviço
– Só faça transações mediante nota fiscal para preservar a legalidade de imposto
– Avalie cada caso separadamente e acredite na honestidade das pessoas. Pergunte se algo aconteceu e quanto tempo ela precisa para entregar o que foi combinado, antes de partir para medidas mais drásticas
– Tenha uma reserva financeira para que eventuais perdas não prejudiquem seu fluxo de caixa e não impactem diretamente nos seus rendimentos
Viu como é possível blindar seu negócio ou serviço?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: financasfemininas.com.br
*Imagens: Shutterstock