Que dor é essa? 5 sinais de que seu corpo pede atenção

woman-in-pain

A dor, segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor, é classificada como uma experiência física e emocional desagradável, associada, ou não, a uma lesão. Mas, para o anestesiologista e especialista em dor do Hospital Israelita Albert Einstein, George Miguel Freire, ela é mais do que isso: “Ela age como uma alerta para nos avisar e nos prevenir de certos perigos, já que muitas vezes só procuramos orientação médica quando sentimos algum incômodo”, ressalta.

Além de afetarem diretamente em nosso humor (quem é que consegue ficar feliz com uma dor de dente daquelas?), as dores são grandes responsáveis por falta ou queda de rendimento no trabalho, aposentadoria precoce e problemas de convívio social e familiar. Portanto, ela pode ser ignorada! Na verdade, ela é uma aliada do nosso corpo, mostrando que algo não está funcionando como deveria.

Normalmente, assim que sentimos uma dorzinha, corremos para os analgésicos, né? Dr. George Miguel, mesmo não achando a atitude errada, afirma que o melhor é buscar a ajuda de um profissional para diagnosticar o problema corretamente, até porque, o que o remédio que muitas vezes funciona para sua amiga, pode não fazer o mesmo efeito em você. “É o médico, durante a investigação, quem deve fazer o controle álgico do paciente. Por exemplo, uma dor abdominal pode ser causada por um tumor de pâncreas e, enquanto não se tem o diagnóstico preciso, é inútil tentar controlar a dor. Somente depois de decidir por uma cirurgia é que é possível controlar a dor com medicamento mais indicado para o caso.”

E mais: de acordo com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor revela ainda que a dor persegue mais as mulheres, principalmente a de cabeça, nas costas, muscular e pélvica. As causas? Fatores genéticos, hormonais e sobrecarga de trabalho, portanto, atenção redobrada!

Aprenda a identificar sua dor
Dr. George Miguel explica que existem diferentes tipos de dor. Sabendo identifica-las, fica mais fácil diagnosticar o problema e curá-lo o mais rapidamente possível.

Aguda: Surge após cirurgias, traumas, infecções, inflamações e lesões. Assim sendo, assim que a lesão é tratada ou desaparece, a dor, também vai sumindo aos poucos. É o caso da dor após uma cirurgia, por exemplo, ou até mesmo uma queimadura ou traumatismo. Entretanto, ela não deve ser tratada com descaso só por apresentar um “prazo de validade”. Em muitos casos, se deixada de lado, ela pode se transformar em um mal crônico.

Crônica: É aquela que se estende por mais de três meses, mesmo depois do tratamento da doença. Ela está diretamente ligada a casos de depressão, alteração do sono e perturbação das relações sociais. A dor da artrose ou lombalgia, por exemplo, são exemplo clássicos da dor crônica. Essa dor atrapalha a rotina do doente, pois além do sofrimento físico, ela reduz a serotonina do cérebro, diminuindo a sensação de bem-estar e felicidade.

Recorrente: O incômodo dura pouco, mas costuma retornar com frequência, como as enxaquecas, por exemplo. Elas podem acompanhar o paciente a vida toda sem ter, no entanto, um diagnóstico específico!

Feeling awful stomachache. Frustrated young woman holding hands on stomach and keeping eyes closed while lying in bed

Que dor é essa?
Certas dores merecem uma atenção redobrada. Corra marcar uma consulta médica se você estiver sentindo qualquer uma das dores abaixo:

Na cabeça: Se acompanhada de náusea e vômito ou de sinais neurológicos, podem ser sintomas de um aneurisma, alteração vascular ou até de um tumor que precise urgentemente de cirurgia. Quem tem mais de 50 anos, pode apresentar enxaquecas como sintoma de hipertensão.

No peito: Preste atenção à sua dor. Se ela irradiar para o pescoço, ombros e braço esquerdo, pode ser sinal de infarto. No mais, outras doenças estão ligadas a essa dor, como a pneumonia, por exemplo.

No abdome: Aqui, as possibilidades são muitas: apendicite, úlcera, problemas na vesícula ou ainda aneurisma ou tumor abdominal. Dores no abdome também estão ligada a doenças como litíase biliar ou renal, além de endometriose, que piora durante o período menstrual.

Na panturrilha: Se a região além da dor, apresenta sintomas como vermelhidão e inchaço, tome cuidado com doenças como trombose profunda, ou problema vascular sério, pois se não tratado imediatamente, pode evoluir para a perda do membro. No caso do tromboembolismo pulmonar, a veia da perna se entope causando um coágulo. Se ele entrar na corrente sanguínea, indo direto ao coração, há o risco de paralisia do pulmão, levando a morte.

No corpo todo: O sintoma pode ser consequência de doenças como infecções ou até mesmo uma fibromialgia. Se acompanhadas de cansaço e dores difusas, dores por todo o corpo tendem a ser também um dos sinais da depressão, exigindo um longo e sério tratamento.

Viu como é melhor ficar atenta?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagem: Shutterstock

Dor nas costas: 4 hábitos comuns podem ser a causa

Woman rubbing aching back
(Foto: mediabakery.com)

Todo mundo já sofreu com dores nas costas alguma vez. As mais simples, causadas por uma longa tarde de trabalho em frente ao computador, por exemplo, podem ser facilmente resolvidas com uma boa série de alongamentos. Já as mais sérias, exigem tratamentos médicos e até exercícios de pilates ou RPG durante meses. Uma pesquisa realizada no Reino Unido descobriu que a dor nas costas é a principal causa de faltas no trabalho: 70% sofrem do problema diariamente e, entre esses, 90% precisam de analgésicos para amenizar o incômodo. O que mais chamou a atenção dos pesquisadores é que as principais causas da dor são atividades que realizamos diariamente e não percebemos o quanto podem nos prejudicar. Dê uma olhada em quais são elas e surpreenda-se, tanto quanto nós:

1. Usar demais o celular
Nosso corpo (principalmente costas, cabeça e pescoço) não foi projetado para olhar para baixo por tantas horas, por isso, é normal sentir dor depois de passar horas fuçando as fotos no Instagram. Nessa posição, nosso pescoço se flexiona e a postura incorreta gera inflamação nas costas, além de tensão e rigidez nos músculos.

Que tal: Estipular um limite de uso do smartphone e tablets? Em vez de ficar horas a fio conectada, tente acessá-lo várias vezes ao dia, mas por um período menor de tempo, no máximo 20 minutos. Outra solução é tentar segurar o aparelho na altura dos olhos. Vai ser esquisito, mas pelo menos pode resolver o incômodo.

2. Não se mexer com frequência
Não, não estamos falando (apenas) sobre faltar aos treinos da academia. A pesquisa mostrou também que pessoas que trabalham em escritórios desenvolvem mais dores nas costas do que aquelas que fazem trabalhos manuais. Isso porque ao nos movimentarmos, usamos nossas articulações e fortalecemos a coluna vertebral, reduzindo assim o risco de lesões. Quem trabalha sentado o dia inteiro têm mais chances de enfraquecer os músculos, tornando-se propenso a problemas de saúde.

Que tal: Fazer exercícios regularmente para melhorar a força e a flexibilidade? Caminhada e natação são boas escolhas para quem quer começar de leve, além de gerarem baixo impacto na área da coluna, diferentemente de exercícios mais pesados, como os aparelhos de musculação, que forçam a região com movimentos bruscos. Acostume-se também a parar,  a cada uma hora, no escritório e alongar um pouco o corpo, mexer as articulações dos braços e das pernas.

3. Ficar estressada
Os músculos das costas são os mais afetados nos momentos de tensão, já que costumamos flexioná-los quando estamos sob pressão. Com a agenda de compromissos lotada e a correria do dia a dia é normal que essa dor se torne corriqueira, virando um ciclo eterno. O stress também é responsável por estimular o cortisol a subir, o que aumenta riscos de inflamações.

Que tal: Fazer uma massagem ou, se a estiver incomodando com frequência, talvez esteja na hora de procurar um especialista.

4. Fumar
Se você ainda não conseguiu largar, aqui está outro motivo para abandonar o vício. Além de a posição “curvada” que você mantém enquanto fuma, os pesquisadores descobriram que o cigarro pode danificar o tecido da parte inferior das costas, diminuindo a circulação e reduzindo o fluxo de nutrientes para as articulações e músculos, causando dor e desconforto.

Que tal: Tentar parar de fumar, aos poucos? A medida não precisa ser radical. Peça para o seu médico informações sobre clínicas especializadas em tratamentos para fumantes, ou até mesmo adesivos, chicletes e outros medicamentos que vão ajudá-la a reduzir a quantidade diária de cigarros, até que você se livre do vício completamente.

Lembre-se que investir em saúde é investir numa vida com mais qualidade, feliz e sem dores! Aproveite para corrigir a postura enquanto lê este post. Relaxe os ombros, mas fique com as costas eretas. Perca os maus hábitos e troque-os por novos. Vamos juntas? Eu sei que você pode. É só querer!

E não esqueça de contar pra mim nos comentários: qual dos hábitos citados nessa matéria você comete com mais frequência?

bjs,
Fabi Scaranzi 

Dores nas articulações? Conheça oito possíveis causas

saúde - dor nas articulações foto de destaque

Não é incomum sentirmos uma dorzinha ou outra nas articulações, principalmente depois de esforços físicos muito grandes. Entretanto, se a dor é constante, isso pode ser um sinal de que algo um pouco mais sério está acontecendo.

Para quem não sabe, as articulações são responsáveis por conectar dois ou mais ossos. E temos muitas, viu? Das mãos até os cotovelos, dos quadris até os joelhos, nos pés, na coluna, no maxilar…

Especialistas em reabilitação e medicina física do hospital americano Mount Sinai explicam que as dores nas articulações podem aparecer por diferentes razões e, para todas elas, é fundamental consultar um médico. Mas, aqui vai uma boa notícia: a maioria das causas é benigna e, se tratada corretamente, a dor desaparece em algumas semanas. Se você faz parte do time que sofre constantemente com essa dorzinha super chata, dá uma olhada nessa lista de possíveis causas.

Artrite

A causa mais comum de dores nas articulações vem da osteoartrite – um desgaste degenerativo que ocorre nas articulações à medida que envelhecimento. Ou seja, com o passar dos anos, a cartilagem que protege as nossas articulações começa a se romper, deixando a região desprotegida e causando o incomodo.

Lesões

Outro tipo de dor muito comum nas articulações é a causada por lesões e aparece frequentemente em quem tem o hábito diário de praticar atividades físicas. Acompanhada de sintomas aparentes, como inchaço e vermelhidão na pele, essa dor é causada principalmente por conta de um alongamento excessivo dos ligamentos.

Gota

A gota é uma forma de artrite caracterizada por dor intensa, vermelhidão e sensibilidade nas articulações. Ela geralmente se desenvolve repentinamente e ataca apenas uma articulação, especialmente no dedão do pé, no tornozelo ou no joelho.

Bursite

A bursite nada mais é do que uma espécie de artrite. A dor, aqui, não é causada pela articulação, mas sim pela Bursa – um tipo de “almofada” encontrada entre as estruturas móveis do nosso corpo. Quem sofre de bursite constantemente se vê com regiões inflamadas, sensação de rigidez, sensibilidade e muita dor.

saúde - dor nas articulações foto de dentro 1

Tendinite

De acordo com especialistas americanos da Clínica Mayo, a tendinite é a inflamação de um tendão – cordão que liga o músculo ao osso. Como as articulações são frequentemente cercadas e apoiadas por tendões, a tendinite pode se manifestar como dor articular. Suas causas? Movimentos repetitivos, principalmente no trabalho ou na prática de esporte, com destaque para os ombros, cotovelos e pulsos.

Gripe

Parece estranho, né, mas a gripe pode, sim, causar outros sintomas além de febre, coriza e sensação de mal-estar. Pesquisas realizadas pela Harvard Medical School comprovaram que em casos de grifes fortes, as dores das articulações vêm acompanhadas de dores musculares, por isso a necessidade do repouso por alguns dias.

Doença de Lyme

Embora rara, a doença de Lyme, transmitida pela picada de certos tipos de carrapatos, pode causar dores e inchaços nas articulações, além de fadiga, febre, manchas na pele, dor de cabeça, fraqueza e mal-estar.

Febre reumática

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a febre reumática provoca inflamação – especialmente no coração – nos vasos sanguíneos e nas articulações. Seus sintomas incluem febre, palpitação, fadiga, dor de garganta e articulações sensíveis e dolorosas. O tratamento envolve medicação, muitas vezes pela vida inteira.

Tratando dores nas articulações em casa

Parece estranho, mas especialistas garantem que uma das maneiras mais eficazes de aliviar a dor nas articulações de forma natural e longe de qualquer remédio é colocando o corpo pra se mexer. Diferente do que muita gente pensa, o repouso não é recomendado, uma vez que ao limitar o movimento a fim de não agravar a dor, você torna os músculos ao redor das articulações mais fracos e suscetíveis a novos problemas de saúde.

Então bora malhar? Não precisa ser nada muito pesado, viu? Caminhadas, yoga, natação, hidroginástica e pilates farão você se sentir melhor instantaneamente.

saúde - dor nas articulações foto de dentro 2

Quando pedir ajuda

É fundamental procurar um especialista se a dor nas articulações estiver afetando a sua rotina, seja no trabalho, na prática de esportes ou vida social. Se a dor não melhorar em uma semana ou duas, ou se for intensa e não permitir atividades normais do seu dia-a-dia (até mesmo o seu sono!), recomenda-se procurar um médico o quanto antes.  Eles ajudarão você a voltar ao seu ritmo normal e receitarão tratamentos mais específicos, seja com remédios ou até mesmo com fisioterapia.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Dor de cabeça: a diferença entre enxaqueca e cefaleia e suas causas

stress-and-anxiety-at-work

Quem é que nunca perdeu um dia inteiro de trabalho por conta de uma dor de cabeça? Ou deixou de curtir uma festa, um jantar entre amigos, a apresentação de teatro dos filhos ou até uma noite mais quente com o parceiro por conta dessa dorzinha incômoda e latejante?

O que muitos não sabem é que existe, sim, uma diferença entre cefaleia e enxaqueca. Enquanto a cefaleia pode ser causada por tensões do dia a dia e dura apenas algumas horas, a enxaqueca pode durar dias e vem acompanhada de uma série de outros sintomas. A Sociedade Brasileira de Cefaleia explica cada uma!

Cefaleia
Provoca dores que dão a sensação de cabeça pesada ou pressionada
É fraca ou moderada
Normalmente não nos impede se continuar realizando nossos compromissos
Não vem acompanhado de nenhum outro sintoma
Surgem principalmente por conta do estresse, ansiedade, depressão, alteração hormonal, noites mal dormidas, muitas horas sem comer
Geralmente é tratada com medicamentos

Enxaqueca
– Costuma começar com uma dor latejante em um dos lados da cabeça, aumentando aos poucos
– Além da dor, a pessoa com enxaqueca também apresenta aversão a luz e/ou ao som
– A visão pode ficar turva ou até enxergar pontos luminosos
– Episódios de náusea e vômito também são comuns durante uma enxaqueca
– É causada principalmente por alterações hormonais (principalmente durante a TPM), excesso de café ou muitas horas de atividade física
– Para algumas pessoas, certos alimentos como queijos, chocolate, frutas cítricas, adoçante, alimentos gelados ou gordurosos também causam crises de enxaqueca
– Ela pode durar entra quatro horas a três dias e, mais do que ser tratada com remédios, o recomendável é que se controle os sintomas, prevenindo o surgimento de novas crises

Agora que você já identificou se sua dor de cabeça não passa de uma cefaleia ou se você sofre de enxaqueca, é preciso levar outro fator em conta: o local da sua dor. De acordo com o neurologista, dr. Paulo Junqueira, explica que o incômodo de uma pontada localizada pode indicar (e muito!) como anda sua saúde.

Imagem relacionada

Dor de cabeça lateral
Sintoma clássico da enxaqueca, ela é latejante e vem acompanhada de uma alta sensibilidade a luz e som, enjoo e náusea. Essa dor de cabeça costuma ocorrer normalmente em um dos lados apenas, podendo migrar para o outro. O mais indicado é procurar um especialista em dor ou médico neurologista para indicar o melhor método de tratamento. Num primeiro momento vale a pena deixar num quarto escuro e ficar de olhos fechado.

Dor na testa ou no topo da cabeça
O especialista explica que essa é uma variação da cefaleia conhecida como “tensional” e normalmente é causada por estresse ou consumo excessiva de bebidas alcoólicas ou cafeína (café, chá preto…). O melhor a fazer é cortar o consumo dessas medidas e, nos próximos dias, reduzir o ritmo de trabalho ou estudo. Um analgésico é capaz de diminuir a dor depois de algumas horas.

Dor de cabeça atrás dos olhos (frontal)
Mais uma variação da cefaleia tensional, as principais causas dessa dor de cabeça segundo o neurologista são o estresse e doenças respiratórias, como a sinusite. Ela normalmente vem acompanhada de tosse e secreção no nariz e na garganta. “Se a causa da sua dor de cabeça atrás dos olhos for a sinusite, um clínico geral será capaz de indicar o melhor tratamento. No caso do estresse, não tem jeito: o segredo é desacelerar e tomar um analgésico recomendado por um especialista”.

Dor na nuca ou na parte posterior da cabeça
O acúmulo de estresse, ansiedade e tensão fazem com que os músculos do nosso pescoço fiquem enrijecidos, causando a dor de cabeça. Outro motivo para esse tipo de dor é a hipertensão ou um aumento momentâneo da pressão arterial, principalmente depois de atividades físicas. Quem for hipertensa deve seguir o tratamento já pré-estabelecido para controlar o quadro. Caso contrário, vale fazer um teste de pressão e, se ela estiver ok, procurar se acalmar (que tal exercícios de meditação?) e tomar um analgésico.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

 

Dor durante a relação sexual? Entenda as causas e o que fazer

dor-relacao

Sabia que sentir dor durante a relação sexual é mais comum do que se imagina? Pesquisas revelam que 1 em cada 5 mulheres sentem dor no momento da penetração. Bastante, né? Aí, aquele momento que tinha tudo pra ser de total prazer, acaba se tornando um “sacrifício”.

De acordo com a ginecologista de São Paulo, Eloísa Nogueira, esse incômodo tem nome: dispareunia. “A dispareunia é aquela dor persistente no genitais, seja antes, durante ou depois das relações sexuais”, explica.

Conheça as causas mais comuns para as dores durante a relação sexual
O desconforto durante o sexo pode ser causado por inúmeros motivos. Conheça alguns deles citados pela especialista.

Falta de lubrificação causada pelo pouco estímulo ou preliminares insuficientes ou até por alterações hormonais, principalmente com a chegada da menopausa.

Irritação vaginal causada pelo uso de absorventes internos e sabonetes perfumados.

Dor proveniente de inflamações ou infecções urinária ou vaginal, ou até infecção nas trompas de Falópio, que faz com que a penetração seja dolorosa.

Reação alérgica a certos contraceptivos, como espermicidas ou até pelo látex de alguns preservativos.

Doença inflamatória pélvica (DIP) ou até mesmo um prolapso uterino – condição anatômica que faz com que o útero seja um pouco inclinado para trás.

Casos de infecção por herpes ou presença de hemorroidas.

Relação sexual realizada pouco tempo após uma cirurgia na região pélvica e genital.

Fatores emocionais ou psicológicos, além de certas posições sexuais que podem ocasionar dor.

Beautiful young couple

Sinto dor durante a relação sexual. O que posso fazer e como me tratar?
Se você faz parte do time de mulheres que sente dor durante a relação sexual, o primeiro passo é não deixar que isso afete seu psicológico. “Muitas mulheres acabam se afastando do parceiro por insegurança, autoestima baixa e até medo de se sentirem incapazes de sentirem e darem prazer”, diz dra. Eloísa. Muitas, ainda, acabam perdendo o desejo sexual uma vez que passam a associar o sexo com dor.

Mas calma, a dispareunia tem tratamento. O primeiro passo é conversar abertamente com seu parceiro e ginecologista para juntos identificarem as causas do desconforto e, então criarem um melhor método de tratamento. “Se as causas forem uma infecção, é mais fácil de tratar”, explica a ginecologista. Agora, se a dor persistir, uma boa opção é partir para tratamentos alternativos, como a fisioterapia uroginecológica.

Só não aceite a dor durante a relação sexual como algo normal. Pelo contrário. O incomodo tem tratamento e o melhor: normalmente é feito de forma rápida e bem simples. Depois disso, é só prazer!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

4 dicas para evitar lesões na prática de exercícios físicos

fabi exercicio

Já notou como o tempo está voando? E com essa pressa toda, vem a vontade (e necessidade!) de recuperar o tempo que perdido sem finalmente renovar a matrícula da academia.

Se esse desespero bateu em você e conquistar um corpo lindo e durinho em tempo record é sua próxima missão, é natural querer correr contra o tempo e malhar de uma vez tudo o que deveria ter sido malhado durante meses.

É aí que entram os riscos de lesões e dores localizadas. E quando eu digo dor, não é aquela dor gostosa de músculos bem trabalhados depois de uma aula de spinning, mas sim aquela dor aguda, normalmente nas articulações, que a gente insiste em “deixar pra lá” e concluir a série de exercícios já que a empolgação é tanta que não dá vontade de parar.

Sabia que 39,2% dos casos de lesões em atletas têm como causa alguma questão muscular? Quem garante é uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Pra não fazer parte dessa estatística, dá uma olhada nessas quatro dicas sobre como se prevenir de dores e lesões e malhar o corpo com saúde e segurança.

1. Alerta vermelho ao sinal de qualquer dorzinha
E quando eu digo “qualquer”, é qualquer mesmo! Assim que começar a sentir dor, pare, principalmente se a dor for muito localizada, como nas articulações dos joelhos, ombros e cotovelos. A mesma atenção vale para dores em apenas um ponto do braço ou perna.

2. Mais do que definir, o importante é fortalecer
Eu sei que a vontade de ganhar pernas torneadas e abdômen definido é enorme, mas antes de tudo é preciso fortalecer os músculos para proteger aquelas áreas mais afetadas por lesões (estiramentos e torções), como ombros, joelhos e tornozelos.

3. Descansar é preciso
Mas nada de malhar um dia e descansar três, hein? Para poupar o corpo de lesões, sem perder os resultados que você tem suado (literalmente) pra ganhar, procure descansar uma vez na semana. Nos outros dias, alterne seu treino entre exercícios de musculação e aeróbicos, assim o corpo não sente tanto.

4. Não se alongue
Sabia que muitos quadros de lesões como estiramento acontecem no momento do alongamento? Por isso é recomendado apenas aquecer o corpo antes de começar sua série de exercícios, seja pedalando 10 minutinhos ou caminhando em nível moderado na esteira por 20 minutos. O que importa é fazer esse aquecimento de forma leve, independentemente do exercício aeróbico que você escolher e busque sempre fazer movimentos que serão repetidos ao longo do treino, como a rotação de braços e abertura de pernas com passos largos.

E aí, pronta pra malhar com segurança? Go, girl!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Está com dor? 8 alimentos podem acabar com ela!

dor

Acredite ou não, algumas pesquisas garantem que certos alimentos têm funções analgésicas tão eficazes quanto alguns medicamentos encontrados em farmácias. Bom, né? Por isso, com base nas pesquisas mais atuais, listamos os 8 alimentos que não podem faltar na sua lista de supermercados. Além de deliciosos, eles são saudáveis e podem amenizar dores nas costas e cabeças sem que você tenha que recorrer aos comprimidos. Dá uma olhada!

1. Brócolis
broccoli

Um estudo de 2013 realizados pela East Anglia University (UEA), descobriu que o sulforafano, composto encontrado em grande quantidade no brócolis, poderia ser a chave para prevenir ou retardar o agravamento de doenças como a artrite. A pesquisa descobriu ainda que o sulforafano diminui a destruição da cartilagem nas articulações e tem propriedades anti-inflamatórias. Mas o efeito não é imediato, portanto não adianta comer um maço de brócolis sempre que a dor aparecer. O ideal é comer um pouco de brócolis todos os dias para prevenir o aparecimento da doença ou agravamento da mesma no futuro.

2. Cafeína
CAFÉ

Um estudo da Universidade de Illinois, realizado em 2009, mostrou que a cafeína pode ajudar a reduzir a dor durante exercícios físicos. Isso porque a ela atua na adenosina do sistema neuromodulador cerebral e da medula espinhal, sistema fortemente envolvido na sensação e processamento da dor. Que tal um café agora, hein?

3. Azeite
azeite

Ficou constatado que pessoas aderem a dieta mediterrânea – rica em azeite de oliva! – apresentam menos problemas de saúde relacionados a inflamações, como doenças degenerativas das articulações, ou até mesmo diabetes. O motivo? O azeite extra-virgem tem em sua composição uma substância química chamada Oleocanthal, um agente anti-inflamatório com ação farmacológica semelhante ao Ibuprofeno, presente nos medicamentos analgésicos.

4. Salmão
salmão

Fonte rica em ômega-3, a gordura do salmão é uma ótima fonte natural para reduzir inflamações. Esse tipo de peixe contém calcitonina, substância já comprovada em estudos, capaz de reduzir inflamações nas articulações, além de proteger contra a dor da osteoartrite. O salmão ainda tem o poder de blindar a memória e melhorar nossa capacidade de foco e concentração.

5. Uva roxa
uva

O resveratrol, composto químico encontrado nas uvas roxas, é um poderoso anti-inflamatório. Por isso, para quem quer manter o corpo livre de dores, recomenda-se consumir uvas roxas, ou tomar uma taça de vinho tinto, todos os dias. Entretanto, os efeitos da substância duram apenas um curto período de tempo, então ele pode ser usado com uma solução para amenizar dores a curto prazo, não excluindo a necessidade de analgésicos recomendados por médicos e especialistas.

6. Gengibre
gengibre

A tradição de usar ervas e temperos para tratar doenças inflamatórias pode ter começado na Ásia e Índia, mas atualmente, muitos profissionais de saúde aqui no Brasil recomendam o gengibre para o tratamento de diferentes tipos de dores. O gengibre alivia a dor, bloqueando uma enzima componente no processo inflamatório. Por isso, experimente tomar de 2 a 3 colheres de chá de extrato de gengibre por dia sempre que sentir novas dores chegando.

7. Alho
alho

Não é nada difícil enumerar os benefícios do alho quando o assunto é saúde! O tempero tem um elevado teor de selênio, tornando-o útil na gestão e prevenção da artrite. Seus antioxidantes também oferecem os nutrientes necessários para reduzir sintomas de dores inflamatórias, como a cefaleia. O alho, quando aliado a medicamentos, tem ainda o poder de aumentar a potência dos anti-inflamatórios, aumentando a potência dos medicamentos.

8. Iogurte
iogurte

Um estudo publicado no Jornal Mundial de Gastroenterologia descobriu que as bactérias presentes no iogurte grego diminuíram significativamente os níveis de proteína C reativas no corpo, marcador sanguíneo de quadros inflamatórios. Além disso, os probióticos do iogurte grego têm o poder de combater dores crônicas, como incômodos nas costas, pescoço, joelhos e quadril.

Agora é só incluir esses alimentos na sua lista de supermercado e amenizar qualquer sintoma de dor!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Cólica não é apenas menstrual: identifique sua dor e saiba como se tratar

Nem toda cólica é igual! Sabendo identificar a sua, fica mais fácil definir o tratamento.
Nem toda cólica é igual! Sabendo identificar a sua, fica mais fácil definir o tratamento. (Foto: Shutterstock)

Dá vontade de chorar só de pensar que aquela dorzinha incômoda na região da barriga está prestes a dar as caras, não é mesmo? A cólica, ou “dor com hora marcada”, pode ser suave ou até representar noites em claro, uso exagerado de analgésicos e, muitas vezes, até mesmo internação. De acordo com o ginecologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Sérgio Podgaec, a sensibilidade à dor é muito pessoal e a intensidade da cólica menstrual pode variar, inclusive, pela forma como cada mulher lida com esse sintoma. “Por isso, peço a toda mulher que chega se queixando de cólica no meu consultório para dar uma nota de zero a dez para a dor. Notas acima de sete são significativas e devem ser investigadas”, ressalta.



Viu Isso?

Entretanto, quando a dor não passa mesmo após a ingestão de medicamentos ou vem acompanhada de incômodo na relação sexual, fluxo intenso, corrimento ou febre, o quadro pode ir além da cólica menstrual, apresentando sintomas de doenças como a endometriose, mioma ou até inflamação pélvica. Não sabe a diferença? Abaixo, todos os tipos de cólica para você saber identificar qual é a sua e descobrir qual é o melhor tratamento.

Cólica menstrual
Causas: Ela não tem uma causa determinada. Aparece, principalmente, devido à alterações inflamatórias normais do útero durante o período menstrual. O endométrio, camada que recobre a parte interna do útero é preparado durante o ciclo menstrual para a gravidez. Se ela não ocorre, o endométrio sofre uma descamação, liberando o sangue. Para evitar uma possível hemorragia, o útero se contrai, provocando a dor.
Sintomas: Sabe aquela sensação de que aquela região logo abaixo ventre está sendo esmagada? Então… Ela costuma durar aproximadamente dois dias e, dependendo da intensidade, pode vir acompanhada de náuseas, dor de cabeça e nos seios, irradiação lombar e mudança no hábito intestinal.
Alívio já: O tratamento é bem simples: bolsas de água quente na região da barriga e aquele santo remedinho para cólica que toda mulher carrega na bolsa (sempre com indicação médica, claro). O uso de anticoncepcionais pode ajudar na prevenção de alguns sintomas, além de exercícios físicos, como a corrida, que eleva os níveis de betaendorfinas, aliviando a dor.

Cólica de mioma
Causas: Uma doença ginecológica muito comum, que acomete mais de 50% das mulheres. A causa desse tumor benigno que se desenvolve na parede muscular do útero é possivelmente genética e o crescimento de miomas depende da ação dos hormônios estrogênio e progesterona, produzidos durante o ciclo menstrual.
Sintomas: A dor normalmente surge no baixo ventre, na região lombar, no flanco ou nas perdas, mas depende, principalmente, da posição e do tamanho desses nódulos. Miomas volumosos e dentro da cavidade uterina podem provocar aumento do fluxo menstrual e cólicas constantes ou somente no período menstrual. Miomas muito grandes também podem pressionar a bexiga e o intestino, apresentando sintomas urinários e intestinais, como vontade de usar o banheiro várias vezes ao dia.
Alívio já: Procure um médico para saber o que tomar para diminuir o sangramento e as cólicas. Em alguns casos, há necessidade de cirurgia para a retirada do tumor ou, dependendo da idade e antecedentes obstétricos da paciente, há a indicação da retirada do útero. A doença infelizmente não pode ser prevenida, porém, depois de diagnosticada, o acompanhamento clínico e exames de imagem periódicos ajuda a observar se os tumores estão, ou não, crescendo.

Cólica de endometriose
Causas: De acordo com o ginecologista, a doença está presente em até 15% das mulheres que ainda menstruam e acomete 50% das pacientes que têm dor pélvica e 30 a 40% das mulheres com sintomas de infertilidade. A dor relacionada à endometriose ocorre quando um componente genético, relacionado à defesa do organismo, faz com que o tecido do endométrio se desenvolva em outros órgãos, como trompas e ovários. Sua causa normalmente está ligada à genética ou a falhas no sistema imunológico.
Sintomas: Dor intensa se apresenta em forma de cólica durante o período menstrual. Dor pélvica constante fora do período da menstrual, além de incômodos no fundo da vagina durante a relação sexual. “Algumas mulheres ainda sentem dor ao evacuar ou ao urinar durante a fase em que está menstruando”, diz Sérgio.
Alívio já: O tratamento da endometriose pode ser realizado pelo bloqueio do fluxo menstrual com o uso de hormônios anticoncepcionais contínuo, porém, a grande maioria das mulheres tem indicação de procedimento cirúrgico para a retirada das lesões da doença, melhorando os quadros de dor intensa na pélvis e na parte inferior do abdome.

Cólica de doença inflamatória pélvica
Causas: Aguda ou com sequelas crônicas, a inflamação pélvica, de fato, é uma infecção dos órgãos genitais femininos que pode evoluir gravemente, afetando útero, trompas uterinas e ovários. Ela aparece por meio de uma bactéria transmitida pela relação sexual.
Sintomas: A doença aguda, em geral, provoca dor na região pélvica, febre e corrimento vaginal com a presença de pus e odor forte, e pode eventualmente deixar sequelas, como dor constante na região da pélvis, sem relação com o ciclo menstrual e infertilidade.
Alívio já: O tratamento é realizado com antibióticos, porém em casos muito graves, há necessidade de cirurgia. Nas sequelas crônicas, em especial na dor pélvica, Sérgio recomenda acupuntura, fisioterapia e tratamento específicos para a dor. Para prevenir a doença é fundamental o uso de preservativos durante as relações sexuais.

Cólica de ovulação
Causas: “Esse tipo de cólica pode ocorrer no meio do ciclo menstrual, justamente no período ovulatório e dura, em média, um ou dois dias”, explica o ginecologista. Mulheres que tomam anticoncepcionais hormonais não apresentam esse sintoma pois a pílula bloqueia a ovulação. A cólica ocorre porque, durante a ovulação há um pequeno sangramento no ovário, o que causa uma irritação no peritônio, membrana que recobre o abdome, provocando a dor.
Sintomas: Dor em forma de pontada, mais constante na região pélvica e na parte baixa do abdome. Normalmente se apresenta somente de um lado e dura apenas alguns minutos. Em alguns casos, pode durar por um ou dois dias, além de resultarem em um pequeno sangramento vaginal.
Alívio já: Por se tratar de uma reação ocasional do organismo, o único modo de aliviar a dor é com o uso de analgésicos, antiespasmódicos ou anti-inflamatórios.

Mas antes de se medicar, procure um médico para saber se sua cólica é mesmo provocada pela ovulação ou se tem outro motivo.

Bjs,
Fabi Scaranzi