7 mandamentos para conquistar o sucesso financeiro

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Basta prestar um pouquinho de atenção na história de vida de pessoas ricas e bem-sucedidas pra perceber algo em comum: todas elas – de Steve Jobs às apresentadoras americanas Oprah e Ellen DeGeneres – afirmaram em entrevistas sempre tomar cuidados especiais com as finanças para alcançarem o sucesso financeiro. Pensando nisso, listei sete mandamentos que pra você colocar em prática regularmente e assim ver seu dinheiro render e garantir que o saldo no banco seja sempre positivo – além de poupar uma quantia para viajar, se dar alguns mimos, passear… As dicas você confere abaixo!

1. Valorize não apenas seu tempo, mas seu dinheiro!
Já ouviu aquele ditado de que dinheiro não aceita desaforo? É verdade! Sempre que estiver prestes a fazer uma compra por impulso, pense: “quanto isso vai me custar em horas de trabalho?” O cálculo é simples! Basta dividir o quanto você ganha por 160 (160 corresponde a 40 horas de trabalho por semana, quatro vezes por semana). Aí, então, veja se o gasto extra vale mesmo a pena ou se pode ser deixado pra depois.

2. Procure saber mais!
Poupança, rendimento, juros, correção monetária, opções de investimento… essas palavrinhas parecem verdadeiras incógnitas num primeiro momento, mas ao aprender sobre elas nos cadernos de economia dos jornais, em sites ou até com o gerente do seu banco, fica mais fácil tomar decisões assertivas para fazer seus gastos diminuírem e seus lucros darem um salto.

3. Controle seus gastos!
Não tem jeito, a melhor forma de controlarmos o que entra e o que sai da nossa conta é através de uma planilha de gastos mensais. A ideia é simples: anotar todos os gastos que você tem diariamente, desde contas de luz, água, internet e TV a cabo, até suas refeições, cafezinhos durante a tarde e aquele trocado que você deu no semáforo. Você vai perceber que seu dinheiro não desaparece à toa e que algumas contas excessivas são possíveis sim, cortar de vez.

4. Crie uma reserva financeira!
O famoso “pé de meia” nada mais é do que seu fundo de emergência, ou seja, uma quantia mensal que você guarda numa conta a parte para eventuais problemas, ou para se sentir segura financeiramente quando se aposentar. Esse dinheiro não é para ser mexido nunca. Ele nada mais é do que uma garantia de conforto e comodidade.

5. Aprenda a diferença entre poupar e investir!
Apesar de serem coisas completamente diferentes, para investir primeiro é preciso poupar. Quem consegue alcançar o sucesso financeiro, normalmente gasta menos do que ganha e investe sua renda em produtos com bom potencial de retorno e nível de risco equilibrado.

6. Pense a longo prazo!
Na hora de investir é preciso criar algumas regras pessoais e pensar a longo prazo. Parece cansativo e demorado, né? Mas certamente suas chances de ter sucesso financeiro no futuro serão maiores. Para se sentir motivada, considere o impacto da multiplicação de rendimentos por capitalização. Não entendeu? Imagine que, ao ganhar dinheiro num ano, esse lucro voltará a ser aplicado e, de quebra, vai gerar ainda mais retorno.

7. Não perca dinheiro!
Parece simples, mas quando se trata de investimentos, todo cuidado é pouco. Em primeiro lugar, não invista seu dinheiro em produtos que ainda não conhece ou em esquemas nada convencionais. Antes de tomar qualquer decisão, confira os riscos da sua escolha, seus prós e contras, converse com seu gerente, peça opiniões, procure informações na internet. É preciso ter segurança na hora de aplicar algo que você batalhou tanto para conquistar.

Viu como é fácil? Educação financeira não precisa ser um bicho de sete cabeças!

Bjs,
Fabi Scaranzi

10 maneiras práticas de começar a economizar dinheiro agora mesmo

Precisando economizar dinheiro, mas não sabe como? Muitas vezes a gente nem percebe, mas pequenos gastos diários podem fazer uma diferença absurda no nosso orçamento. Pensando nisso, separei 10 truques simples para você colocar em prática ainda hoje e garantir que sobre um dinheirinho a mais no fim do mês. Espia só!

Faça um faxinão na sua casa

O motivo? Ao organizar seus materiais de escritório ou até mesmo os produtos de limpeza ou ingredientes na despensa, você controla o que está faltando e não corre o risco de gastar dinheiro comprando nada repetido.

Avalie as compras a curto e longo prazo

Não adianta negar: muita coisa a gente compra por impulso. Aquele frigobar pode até deixar sua sala charmosa num primeiro momento, mas com o tempo vai ser só mais uma geladeira ligada à toa. Será que esse gasto é realmente necessário agora?

Coloque todo dinheiro que gastou no papel

Nada de ficar fazendo contas mentais, principalmente depois de receber seu salário, 13º, bônus ou promoção, porque dificilmente você vai conseguir contabilizar seu dinheiro nos lançamentos futuros. Anote todas as entradas e retiradas – inclusive o cafezinho no meio da tarde – numa planilha mensal detalhada.

Troque livros escolares com outros pais

Quem é mãe sabe como livros didáticos custam muito dinheiro e somam um gasto significativo no começo do ano. Minha sugestão? Crie um grupo com outros pais da escola do seu filho e sugira trocarem livros em bom estado. Tudo o que você precisa é doar os usados no ano anterior e procurar quem esteja doando os que seu filho vai precisar no ano seguinte. Essa corrente de troca é sustentável e super econômica.

Pesquise antes de contratar qualquer tipo de serviço

Pintura, conserto, jardinagem… escolha bem os prestadores de serviço que vão reformar a sua casa. Talvez valha mais a pena pagar um bom profissional do que economizar no serviço e ter que fazer pequenos reparos ao longo do ano.

Não vá ao supermercado quando estiver com fome

Na hora da fome, tudo no supermercado acaba parecendo tão saboroso que a gente não pensa se, de fato, estamos precisando levar aquele ingrediente ou snack. O mesmo vale para os shoppings. Nada de dar uma passeadinha durante os períodos de promoção. As chances de voltar pra casa cheias de peças que você não está precisando são enormes!

economize dinheiro

Cuide bem do seu carro

Leve seu automóvel para revisão periodicamente e garanta que ele esteja sempre limpo e com as peças em dias. É melhor trocar as pastilhas de freio de vez em quando por um preço em conta do que ter que trocar também os discos, que são bem carinhos.

Confira os valores de parcelas mensais e manutenção

Ainda falando sobre carros, se você está pensando em trocar o seu, antes mesmo de considerar o modelo, o ano e o preço do automóvel, pesquise sobre o valor do seguro, do IPVA e até mesmo das peças de reposição. Será que esses custos cabem no seu orçamento ou é melhor pensar em outro modelo mais acessível?

Tire os eletrônicos da tomada

Aquela luzinha vermelha da sua televisão – o famoso stand by – continua consumindo energia mesmo quando o aparelho não está sendo usado, aí, não tem jeito: a conta de energia sobe mesmo. Que tal tirar todos eles da tomada quando for sair de casa, principalmente durante viagens mais longas?

Use e abuse das chamadas de vídeo

Para quem faz viagens internacionais ou trabalha com empresas no exterior, o Skype, por exemplo, é um aplicativo indispensável. Ele permite que você converse ao vivo com outras pessoas em qualquer lugar do mundo – e sem gastar dinheiro! O programa funciona também pelo computador e notebook, tudo o que você precisa é de uma webcam. Não vai demorar até a sua conta telefônica despencar, pode acreditar!

Dicas anotadas?

Confira outras dicas de educação financeira aqui no site.

Bjs,
Fabi Scaranzi

O dinheiro está atrapalhando o seu relacionamento?

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(Imagem: Shutterstock)

Antes de começar a ler essa matéria, pare e pense na pergunta que fiz acima: “O dinheiro está atrapalhando o seu relacionamento?” Se a resposta for “sim”, acredite, você não está sozinha. Pesquisas recentes comprovaram que o dinheiro é a segunda maior causa de divorcio no mundo todo, ficando atrás apenas de traição.

A verdade é que essa realidade pode ser bem diferente. Se você e o seu parceiro administrarem bem suas finanças, o dinheiro pode não só trazer sensação de paz e segurança, como também garantir muitas felicidades. Pensando nisso, separei uma lista de hábitos financeiros ruins que vocês dois podem estar cometendo e o que fazer para blindar seu casamento desse tipo de problema. Anote aí!

Vocês escondem dinheiro um do outro
Na maioria dos relacionamentos, existe aquele que gasta e aquele que poupa. Muitas vezes, quem tem o hábito de economizar, também tem o hábito de esconder uma quantia e guardar numa “poupança secreta”, seja numa conta bancária diferente ou até mesmo no fundo de uma gaveta.

Apesar da boa intenção, é preciso tem em mente que relacionamentos são construídos na base da confiança. Ao esconder dinheiro do parceiro, você demonstra que não confia no outro e na sua capacidade de comprometimento. Resultado? Briga e frustração na certa!

O que fazer? Se você vê a necessidade de esconder dinheiro do parceiro, é porque a comunicação entre vocês não está rolando com clareza e sinceridade. Que tal combinarem juntos uma quantia fixa para depositarem numa conta poupança, que só deverá ser mexida em caso de emergência? Explique que esse dinheiro é de vocês dois e que qualquer retirada só poderá ser feita com o consentimento de ambos.

Vocês escondem dívidas um do outro
No lado oposto do exemplo acima, está a questão da dívida. Você tem um cartão de crédito que seu parceiro desconhece? Ou parcelou uma compra e agora está com dificuldade para pagar? Não importa qual seja o motivo pelo qual você decidiu esconder suas dívidas do parceiro, esse segredo também gera uma quebra na confiança. Seja por vergonha ou medo, ao esconder problemas financeiros um do outro, vocês criam barreiras na comunicação e não demoram até se distanciarem.

O que fazer? A culpa, a vergonha e a decepção são os motivos mais comuns na hora de esconder uma dívida. Mas, não tem jeito, é preciso ser madura e enfrentar o problema imediatamente. Ao dividir com o outro seus débitos, você abre caminho para que uma nova cabeça pense em soluções diferentes para quita-las o mais rapidamente possível. Quando vocês trabalham em conjunto, a solução vem muito mais rápido. Pode acreditar!

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(Imagem: Shutterstock)

Um de vocês adora economizar… em tudo… o tempo todo!!
Aquele provérbio de que dinheiro não aceita desaforo é verdade, mas, como tudo na vida, até nossos gastos exigem um equilíbrio. Se você, por exemplo, é daquelas que gosta de economizar em absolutamente tudo, não vai demorar até que a sua relação sofra algumas consequências negativas. Quer alguns exemplos? Além de fazer o outro se sentir culpado por comprar qualquer coisa para si mesmo, ele também vai se sentir desvalorizado se cada vez que ele sugerir sair pra jantar, você disser que prefere pedir uma pizza barata, ou se ao invés de fazer uma viagem para comemorarem o aniversário de casamento, você sugerir um filme em casa.

O que fazer? É verdade que esses passeios exigem um gasto maior, mas vale lembrar que eles não acontecem o tempo todo e têm o poder de tirar a relação do modo automático. Quando você se torna muito rigorosa com seu dinheiro, você deixa o outro desconfortável, inclusive para te mimar de vez em quando. Lembra quando eu sugeri uma conta poupança para emergências? Que tal criar um outro fundo para depositar mensalmente uma quantia predeterminada que deve ser gasta com o que vocês quiserem sem se sentirem culpados? Mas, atenção: esses gastos também precisam ser combinados, ok?

Um de vocês adora gastar… em tudo… o tempo todo!!
E mais uma vez, o outro lado da moeda! Agora é a hora de analisarmos a situação contrária. Se você e seu parceiro têm um orçamento, é a responsabilidade dos dois seguirem as contas direitinho. Você deve ser justa e ter expectativas claras sobre o dinheiro e o que ele pode gerar pra vocês a curto e longo prazo. A ideia é comprar um apartamento, fazer uma viagem ou trocar de carro? Então talvez agora não seja o momento mais oportuno para aproveitar as liquidações do shopping, certo?

O que fazer? Façam uma lista de todas as metas que você querem realizar e que exigem dinheiro, sejam elas em conjunto ou separados. Depois, criem uma planilha de gastos mensais e anotem tudo: o valor do condomínio, das contas de luz, internet, tv a cabo, as compras de supermercado, a mensalidade da academia, os cafés no meio da tarde… Por fim, decidam juntos o que pode ser cortado ou reduzido. A ideia não é tirar a liberdade um do outro, mas trabalharem em conjunto para um bem maior, explicando principalmente para aquele que tem o hábito de gastar mais, que, numa relação, alguns esforços são necessários se a ideia é se desenvolverem como casal.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Fluxo de caixa: aprenda o que é e como organizar as movimentações da sua empresa

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(Imagem: Shutterstock)

Para quem está embarcando agora no mundo dos negócios, alguns termos bastante comuns podem causar uma certa confusão. Um deles é o “fluxo de caixa”!

O fluxo de caixa nada mais é do que administração não apenas do dinheiro que entra na sua empresa através de vendas ou contratos, mas também de toda a quantia que sai, seja por conta de pagamentos, estoque, material…

O maior erro de quem está começando a empreender é levar em conta apenas a quantia adquirida e criar uma visão errada sobre a situação da sua empresa. Afinal, um pico nas vendas em datas específicas ou a data de vencimento dos contratos não significa, necessariamente, que vai ter dinheiro sobrando no final do mês. É preciso considerar também os gastos que virão pela frente e, então criar uma planilha de controle e organização do seu negócio.

Fluxo de caixa: entenda como funciona
Fluxo de caixa nada mais é do que o movimento de entradas e saídas de dinheiro do caixa da sua empresa, ou seja, o que você recebe e o que paga em seu negócio.

Para ter esse registro de forma clara e organizada, não tem jeito, o segredo é registrar numa planilha cada um dos ganhos e gastos, informando não apenas o valor de entrada e retirada, mas também as datas em que essas movimentações aconteceram. Dependendo do tamanho do seu empreendimento, fica a seu critério desenvolver um fluxo de caixa diário, semanal ou mensal.

3 dicas para um fluxo de caixa eficiente

1. Registre valores e datas das contas pagas e recebidas, e faça comparações
Ao anotar os valores e as datas mensais lado a lado fica mais fácil fazer uma comparação dos ganhos e prejuízos e quais gastos extras são possíveis cortar. Leve em conta também diferentes tipos de contas a pagar:

– As operacionais: matéria-prima, bens, serviços, salários
– As financeiras: imposto de renda, juros, dividendos, empréstimos

E nada de se deixar iludir por um dia bom de vendas na empresa, hein? Para entender como anda a real situação do seu negócio compare as entradas e saídas de caixa previstas. Para pensar em novos gastos, as contas precisam estar sempre no azul.

2. Saldo positivo? Aprenda como usar o dinheiro disponível
O fluxo de caixa é considerado positivo quando uma empresa tem mais recebimentos do que pagamentos. Nessa hora, entretanto, muitas empreendedoras têm dúvidas do que fazer com esse lucro. Das duas, uma: ou você pode reinvestir no seu próprio negócio e contratar mais funcionários, aumentar o estoque de material ou investir em publicidade, ou você pode aplicar essa quantia no mercado financeiro. Difícil decidir? Tente considerar por quanto tempo, aproximadamente, o saldo da sua empresa vai se manter positivo. Se passar de um mês, pode ser interessante usar esse dinheiro para quitar dívidas, aumentar o material e fazer novos investimentos. Senão, a aplicação numa poupança ainda é a melhor opção!

3. Saldo negativo? Aprenda como melhorar o ciclo financeiro da sua empresa
Ao comparar suas entradas e saídas, você notou que seu fluxo de caixa é negativo? Não adianta se desesperar. Num primeiro momento você pode reduzir os prazos dos recebimentos concedidos aos clientes ou então negociar com os fornecedores os prazos de pagamento. Outra ideia é diminuir o estoque, aumentar valores de frete (caso haja), enxugar o quadro de funcionários, ou aplicar capital próprio, pelo menos nessa fase. E cuidado ao contratar um empréstimo! Quanto maior a dívida, maiores os riscos para o seu negócio.

Antes de tomar qualquer decisão, analise sua planilha e calcule quanto dinheiro vai precisar, por quanto tempo e quantos meses sua empresa vai precisar até atingir um fluxo de caixa positivo. Viu só como fazer comparações é importante? Só assim você será capaz de tomar decisões mais sensatas, seguras e assertivas.

O que é mais importante pra você atualmente: poupar, sair do vermelho ou controlar seus gastos? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 hábitos financeiros que você deve evitar, de acordo com a sua personalidade

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(Imagem: unsplash.com)

Infelizmente, é verdade: nenhum conselho sobre dinheiro serve pra todo mundo. A vida da sua vizinha, ou da sua colega de trabalho, não é a mesma que a sua, mesmo vocês morando na mesma rua ou trabalhando no mesmo escritório. A personalidade, então, pode ser completamente diferente. Todas nós temos gastos, necessidades e opiniões únicas sobre como abordar a vida e isso inclui, principalmente, a forma como lidamos com as nossas finanças pessoais.

Entretanto, também é verdade que existem categorias de personalidade que a maioria de nós se encaixa e elas são fundamentais para que a gente preveja a maneira como nos comportamos no nosso dia a dia e, especialmente, que hábitos precisamos mudar a fim de usarmos nosso dinheiro de maneira inteligente. Descubra já qual é a sua e o que fazer.

Personalidade: Fugitiva!

Hábito: Evitar tudo aquilo que exige trabalho

Pra muita gente, é mais fácil ignorar qualquer problema que exija trabalho e esforço ou até mesmo que cause ansiedade e preocupação. E isso não acontece só quando o assunto é dinheiro, não. Tem gente que adia a volta à academia, a ida ao dentista, a apresentação de um novo projeto… Até a hora em que não dá mais pra evitar e você se vê forçada a tomar uma decisão imediata, sem medir os prós e contras do que você está prestes a fazer. Com as suas fianças, então, o resultado pode ser catastrófico!

O que fazer: Listas são boas aliadas para quem tem esse tipo de personalidade. Anote as dívidas, as contas que precisam ser pagas nos próximos dias e quanto você precisa poupar para zerar todas elas e terminar o mês com o saldo no azul. E não se esqueça de se dar pequenas recompensas. Ao finalizar cada uma das tarefas – financeiras ou não – que você costumava procrastinar, tome um cafezinho, compre um livro novo, vá à manicure. Você merece!

Personalidade: Hesitante!

Hábito: Ser obcecada por custo-benefício

Eu concordo que vale muito mais a pena pagar um pouco mais caro por um produto de boa qualidade que vá durar anos do que pagar mais barato e ter que repor a mesma peça ou serviço várias e várias vezes. Entretanto, essa busca constante pelo custo-benefício pode se tornar uma obsessão nada saudável.

O que fazer: Tudo na vida exige equilíbrio. Para a sua conta bancária pode até ser uma vantagem que você só compre roupas novas quando as suas já estão gastas e desbotadas, mas pare para pensar de que forma esse hábito tem afetado a sua imagem. Tenha em mente que você é uma marca e, principalmente no mundo dos negócios, uma boa apresentação é fundamental. Talvez valha a pena soltar um pouco as rédeas.

Personalidade: Superconfiante!

Hábito: Não pensar a longo prazo

Quando o assunto é dinheiro, pessoas superconfiantes tendem a achar que não tem problema gastar todo o orçamento naquele exato momento e, no futuro, se a necessidade bater à porta, só é preciso pensar num plano “b”. Elas costumam acreditar que sempre haverá uma graninha extra no fim do próximo mês capaz de cobrir aqueles gastos a mais, seja com um bônus, uma promoção, trabalho como freelancer, ou até mesmo prometendo ser mais responsável a partir do mês seguinte. Será?

O que fazer: Esqueça essa falsa ilusão de que suas finanças vão se resolver sozinhas e, principalmente, pare de arranjar desculpas para gastar de uma só vez o dinheiro suado que você trabalhou o mês inteiro para conquistar. Não dá para contar com a sorte de um bônus ou trabalho extra sempre que a próxima fatura do cartão chegar. O segredo, na verdade, é considerar os imprevistos: uma demissão, uma doença que exija tratamentos mais caros, uma viagem inesperada… Ao se programar para possíveis contratempos você passa a poupar de maneira mais consciente e termina o mês muito mais segura financeiramente.

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Personalidade: Culpada!

Hábito: Não esperar por épocas de descontos e promoções

A diferença desse tipo de personalidade para as pessoas superconfiantes é que ao gastar de maneira impulsiva, sem considerar se aquela compra é mesmo necessária e, principalmente, sem esperar por épocas de promoções e quedas nos preços, a pessoa se sente culpada e arrependida.

O que fazer: O arrependimento não vai desfazer o gasto impensado e, se o sentimento de culpa aparece repetidamente, isso significa que ele não está sendo forte o bastante para te ensinar a ter autocontrole. A partir de agora, que tal anotar na agenda a melhor data para ir às compras? Crie lembretes no celular para os períodos de black friday e promoções em sites e lojas. E fique longe das tentações. Nos finais de semana, troque o cafezinho no shopping por uma tarde gostosa em casa lendo um bom livro. Além de relaxar, você vai perceber aos poucos a quantidade de compras desnecessárias que já fez simplesmente por passar em frente às lojas.

Personalidade: Consumista!

Hábito: Cadastrar seu e-mail em sites de compras

Se você é viciada em compras, seu e-mail pode ser seu principal inimigo. Ao cadastrar seus dados em sites e lojas para receber as novidades e coleções, você se mantém num ciclo de gastos constante, afinal, é impossível resistir a só mais uma comprinha, né? Aí, adeus saldo no azul no fim do mês.

O que fazer: Crie um e-mail específico somente para esse tipo de cadastro e policie-se para dar uma checada rápida a cada 15 dias ou uma vez por mês, mas somente depois que você já tiver separado uma parte do seu orçamento com gastos pessoais que não vão afetar sua reserva financeira ou contas essenciais, como água, luz e condomínio.

Personalidade: Emotiva!

Hábito: Decorar o número do seu cartão de crédito

Para quem adora fazer compras online, decorar o número do cartão de crédito é um perigo, ainda mais se as suas compras normalmente são frutos do seu estado emocional. Pare para pensar quantas compras você já deixou de fazer só de ter que sair de frente do computador, ir até a sua bolsa e pegar o cartão na carteira. Pessoas emotivas tendem a descontar no dinheiro suas alegrias e frustrações, seja para comemorar o sucesso no trabalho, para minimizar a dor do fim de um relacionamento ou simplesmente para matar o tempo num domingo tedioso.

O que fazer: Se você faz parte desse time, tenha em mente que você se tornará ainda mais vulnerável ao decorar o número do seu cartão ou criar maneiras simples de ter acesso a ele – como anotar os dados no bloco de notas do seu celular, por exemplo. Antes de finalizar suas compras, separe alguns minutinhos para pensar duas vezes se aquele produto é mesmo essencial na sua vida naquele momento e que impactos esse desfalque no orçamento trará para o seu saldo no fim do mês. Monte uma planilha de gastos e anote cada coisinha que você comprar, desde um sapato mais caro até uma bala no semáforo. Você vai ver o quanto poderia ter economizado se não tivesse sido tão precipitada.

E aí, qual desses hábitos financeiros tem mais a ver com a sua personalidade? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Estourou o cartão de crédito? Descubra o que fazer para sair do vermelho

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(Imagem: Shutterstock)

Quem nunca extrapolou nos gastos do cartão de crédito que atire a primeira pedra! Às vezes, acontece mesmo. Seja por conta de um presente mais caro, um conserto no carro, a compra de um celular novo…

Usar o cartão de crédito pode ser uma mão na roda se você for uma pessoa organizada e consciente da sua situação financeira, afinal, com ele você consegue pagar suas contas de uma só vez e ainda aproveita o sistema de milhas e outras promoções. Agora, se você faz parte do time que tem dificuldade em manter suas faturas em dia, usar o cartão para fazer suas compras pode ser uma verdadeira armadilha.

Estourei o cartão de crédito: e agora?
Um erro comum que muita gente comete na hora de pagar a fatura do cartão é pagar apenar o mínimo do valor total, especialmente se o saldo bancário estiver no vermelho.

Apesar de parecer uma opção bastante viável, é preciso ter consciência: você vai pagar juros em cima de juros e a sua dívida pode chegar a valores catastróficos! Sabia que os juros cobrados mensalmente pelos bancos e operadoras se você ficar devendo no seu cartão de crédito podem chegar até 15% ao mês? Absurdo, né?

Então, se acontecer de você dever a sua fatura, o primeiro passo que eu sugiro é tentar negociar sua dívida com o banco ou operadora do cartão.

Não consegui negociar minha dívida. O que fazer?
Em muitos casos os bancos e operadoras acabam se negando a negociar as dívidas com cartão de crédito. Se esse é o seu caso, uma sugestão válida é estudar a possibilidade de fazer um empréstimo para quitar o valor em aberto.

Como o seu foco agora é fugir dos juros do cartão (que,c omo eu disse, costumam ser muito altos!), vale a pena procurar por um empréstimo pessoal que cubra juros menores. Assim, você consegue quitar a dívida do cartão e paga o empréstimo com mais calma, sem perder o sono.

Cheque especial: usar ou não usar?
O cheque especial é mais uma armadilha que pode acabar gerando bastante dor de cabeça, especialmente para quem tem o costume de pagar as faturas do cartão de crédito em débito automático. Sabia que as operadoras de cartão, na maioria dos casos, usam o limite do cheque especial para cobrir o buraco no pagamento da fatura?

Uma vez que os juros aplicados em cima do cheque especial também são bastante abusivos, essa saída acaba apenas aumentando o problema a longo prazo e tornando cada vez mais difícil o pagamento total da dívida em poucos meses.

Cuidado com possíveis golpes
Na hora de negociar suas dívidas, procure sempre ter essa conversa pessoalmente. É comum, assim que o banco detecta clientes inadimplentes, entrar em contato via telefone várias vezes por dia a fim de propor um acordo.

O que muita gente não sabe é que essas negociações, na maioria das vezes, são feitas de maneira irregular. Os funcionários se aproveitam, inclusive, do momento de insegurança e fragilidade do cliente para oferecer condições de parcelamento desfavoráveis, fazendo a dívida se tornar uma bola de neve.

E atenção: bancos e operadoras não podem NUNCA fazer nenhum tipo de ameaça à clientes inadimplentes. Se isso acontecer, entre em contato com o Procon para relatar qualquer situação de abuso ou constrangimento.

Dicas anotadas? Conte pra mim: você alguma vez já estourou seu cartão de crédito? Que solução você encontrou para quitar suas dividas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Fonte: https://financasfemininas.com.br

Contas em dia! 20 dicas para economizar no supermercado

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É verdade que, com a crise, o preço dos alimentos subiu – e muito! Mas se a conta do supermercado está fazendo um estrago no seu orçamento, talvez seja você quem está errando na hora de fazer a compra mensal e usando mal seu dinheiro.

Para economizar no supermercado e fazer sua compra do mês render, dá uma olhada nessas 20 dicas sugeridas pelo site Educação Financeira Para Todos na hora de encher o carrinho.

1. Imponha-se limites
Antes de sair de casa, estipule um valor máximo para gastar no supermercado. Não é só porque um produto está em promoção que ele é prioridade em sua vida. Coloque no carrinho tudo o que precisar e ao atingir o limite estabelecido, pare de comprar e corra para o caixa mais rápido.

2. Faça uma lista de compras
Santas listas! Ao definir com antecedência tudo aquilo que você de fato precisa, você evita desperdícios, como comprar produtos que tem sobrando em casa ou em quantidades muito maior do que o necessário.

3. Anote seção por seção
Na hora de criar sua lista não anote os produtos de forma aleatória, mas sim por grupos próximos – por exemplo: produtos de limpeza, higiene pessoal, etc. Assim, você não só se livra de colocar no carrinho certos produtos por impulso e ainda ganha tempo na hora de fazer sua compra.

4. Pesquisar preços é preciso
Você vai ter um trabalhinho maior pesquisando os preços dos produtos da sua lista de supermercados, inclusive em atacadões e “atacarejos”, mas eu garanto: o sacrifício compensa! A diferença de preço de alguns produtos pode chegar a 70%. Considerar comprar em atacadões e “atacarejos” pode ser uma boa opção para quem tem uma família grande e não liga em consumir marcas mais simples, mas com preços bem mais em conta.

5. Prefira comprar na segunda quinzena do mês
Pouca gente sabe, mas na segunda quinzena do mês há uma queda normal de vendas nos supermercados, por isso a maioria das empresas ficam mais propícias a fazer promoções para melhorar o fluxo de caixa.

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6. Supermercado lotado, não!
Parece absurdo, mas não é. O excesso de gente e filas enormes no supermercado tendem a gerar um falso “sendo de urgência” no consumidor e fazê-lo comprar muito mais do que ele de fato precisa. Afinal, vai que falte, né?

7. Não vá às compras com fome
Já reparou como a fome atrapalha na hora de calcular a quantidade de produtos que você precisa? Ou como você sempre acaba comprando uma “tranqueirinha” a mais para matar a vontade de comer? Resultado: você acaba comprando muito mais do que deve.

8. Não leve as crianças com você
Crianças no supermercado pode ser uma jogada perigosa. O motivo? Elas vivem pedindo uma bolacha ou chocolate que não estavam incluídos na lista e, vamos confessar: como é difícil falar “não” para os pequenos! Consequência: uma compra muito maior (e mais cara!) do que o previsto.

9. Supermercado não é lugar de passeio
Assim como ir ao shopping sem necessidade, sempre leva a gente a sair com uma sacolinha, ir ao supermercado sem a necessidade de repor os produtos que estão faltando em casa só vai fazer você comprar certos produtos por impulso ou curiosidade.

10. Atenção aos truques de marketing
A gente mal repara, mas tudo no supermercado é estrategicamente pensado pra você gastar mais, desde a música, até a claridade, os corredores longos e a posição dos produtos. Sabia que chocolates e doces são dispostos em prateleiras mais baixas para ficarem facilmente ao alcance das crianças, enquanto produtos essenciais costumam ficar no fundo pra fazer você percorrer por todos os setores?

11. Calculadora à mão
Ao levar uma calculadora na hora de fazer sua compra, você não só avalia os preços, mas também a quantidade. Por exemplo, o produto X custa R$ 5 e o Y, R$ 8, mas o primeiro tem 500 gramas enquanto o segundo, um quilo. O que compensa mais? Ao fazer as contas você percebe que comprar o produto Y é bem mais vantagem.

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12. Uma promoção não diz nada
O preço baixo de alguns produtos mais populares pode dar a falta impressão de que tudo naquele supermercado é mais barato e assim atrair clientes. O que acontece, é exatamente o contrário. No meio dessas promoções, há muitos preços altos “escondidos” entre os produtos.

13. Ah, os quebrados
Os valores quebrados, geralmente terminados em 9, servem principalmente para tentar confundir o consumidor e dar aquela impressão de que estão mais baratos do que realmente são.

14. Produtos da estação
Vale a pena ficar de olho nos produtos que tiveram queda de preço por estarem mais populares devido à época do ano. Se o preço compensar, que tal fazer uma pequena mudança na lista de compras pra aproveitar a oportunidade?

15. Preço e qualidade
Nem sempre vale a pena economizar se o produto não for de qualidade. É preciso ficar de olhos sempre nas redes sociais e fóruns de consumidores para saber exatamente quais produtos experimentar e quais é melhor evitar.

16. Atenção ao prazo de validade
Ao levar uma quantidade maior de produtos com o prazo de validade próximos ao vencimento, você corre o risco de se ver obrigada a jogá-los fora. Alguns lugares dão desconto em produtos próximos ao vencimento, mas eles só valem a pensa se você pretende consumi-los logo, ok?

17. Compra casada
No supermercado, os produtos que se complementam tendem a ficar próximos, como queijo e goiabada, macarrão e molho de tomate, pães e frios… Essa “compra casada” estimula a compra. Antes de agir por impulso e extravasar na conta, reflita se compensa mesmo levar os dois ou se não existem outras combinações mais baratas e até mais gostosas.

18. Cheque os preços ao passar pelo caixa
É super comum encontrar uma diferença no preço de certos produtos nas prateleiras quando comparados com o valor do caixa. Por isso, além de conferir a etiqueta, cheque também o peço na balança e os preços ao finalizar sua compra.

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19. Cuidado com o tamanho do carrinho
Ao descobrir que as pessoas têm mania de comprar “até encher o carrinho”, os donos de supermercados passaram a disponibilizar carrinhos cada vez maiores. Por isso, evite aqueles que são grandes demais ou tenha em mente que não é preciso enchê-los para comprar tudo o que você precisa.

20. Pague à vista ou no débito
Na hora de pagar sua conta, precisa passar o valor no débito ou à vista, assim você evita que o valor da despesa se prolongue para os próximos meses. Isso evita aquelas surpresas desagradáveis quando chega a fatura do cartão, além das famosas bolas-de-neve nas dívidas mensais.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: UOL
*Imagens: Shutterstock

 

5 dicas práticas para lidar com ansiedade financeira

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Se responsabilizar 100% pelo seu futuro financeiro pode assustar – e muito! As circunstâncias da vida mudam, o mercado de trabalho por muitas vezes é incerto e não é todo mundo que entende de investimentos e aplicações.

Uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Psicologia descobriu que 67% das pessoas são extremamente ansiosas quando o assunto é finanças, principalmente no que diz respeito a manter o saldo no azul.

Se você também sente essa pressão mensalmente, abaixo apresento cinco tipos de problemas e diferentes estratégias. Assim você pode tomar decisões de maneira mais assertiva e aprende, inclusive, quando é a hora de pedir ajuda.

1. Se você está endividada

Se você tem dívidas, enfrente seu medo e descubra exatamente o quanto você deve e para quem. Mesmo que seja assustador, esses dados te dão um certo controle. Ignorar suas dívidas e se manter no escuro sobre a extensão dos seus problemas só vai aumentar a sensação de ansiedade.

Eduque-se através de fóruns online, aplicativos bancários e planilhas mensais, e tente não comparar sua situação financeira com a de outras pessoas. Não se esqueça também de estabelecer metas financeiras a curto e longo prazo. Grandes ou pequenas, ao alcança-las você vai se sentir mais confiante em relação às suas contas no futuro.

2. Se você fez um grande investimento

Alguns dos nossos sonhos acabam custando caro! Se depois de investir uma grande quantia em um produto ou projeto você se sentir ansiosa e insegura, tente se lembrar dos motivos pelos quais você assumiu o risco financeiro. O preço a pagar à princípio pode ser um pouco alto, mas, se for feito com responsabilidade, a longo prazo o investimento terá valido a pena. Não se esqueça que o dinheiro deve ser seu caminho, não seu objetivo.

Se preferir, faça algumas contenções pelos próximos meses: deixe de passar por shoppings, diminua a ida a bares e restaurantes e corte os planos de viagens até que as contas se normalizem. Mesmo que os cortes sejam baixos, você se sentirá mais segura em relação às suas finanças e a ansiedade diminuirá pouco a pouco.

3. Se você está desempregada

A demissão é um dos maiores motivos de ansiedade financeira. Ao perdermos o emprego, vivemos sob a pressão de reduzirmos gastos e cortamos supérfluos imediatamente. Entretanto, esse desespero só piora. Reduza o plano da academia para um mais simples ou passe a fazer atividades ao ar livre; continue jantando fora ou fazendo tratamentos estéticos, mas recorra à cupons de descontos, sites de compras coletivas e períodos de promoção. Procure viver dentro da sua normalidade, mesmo que isso exija adaptar sua rotina e frequentar lugares mais simples por um período.

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4. Se você perdeu a noção dos seus gastos

Não adianta, a melhor maneira de dormir tranquila é criando uma planilha de gastos e anotando cada um deles, desde condomínio, escola das crianças, conta de luz e seguro do carro, até o cafezinho no meio da tarde ou a bala que comprar no semáforo. A princípio, o resultado pode até assustar, mas só assim você será capaz de avaliar quais gastos podem ser evitados e quais contas são prioridade. Tendo acesso ao seu cenário financeiro como um todo, será mais fácil colocar todas as contas em dia.

5. Se você não entende seu saldo bancário

É preciso concordar: nem sempre é fácil entender o extrato da nossa conta corrente – o que entra, o que sai, o limite do cartão, as taxas obrigatórias… Se você sente a falsa ilusão de que suas contas estão em dia, mas vire e mexe vê o saldo no vermelho, minha dica é procurar por cursos de alfabetização financeira. Fica muito mais fácil aprender a economizar e a decidir onde aplicar a partir do momento que você passa a entender o que significa seu demonstrativo bancário. Como primeiro passo, que tal passar a aplicar uma parcela do seu salário num fundo de investimento? Assim, você fica segura e amparada caso enfrente algum imprevisto no futuro.

Bjs,

Fabiana Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

9 truques para fazer seu dinheiro virar um dinheirão

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O projeto “Nós, Mulheres Investidoras”, em parceria com a Easynvest, continua a todo vapor! Engana-se quem pensa que, quando o assunto é educação financeira, aprender como economizar e gastar seu dinheiro de maneira consciente é o suficiente. É importante também adequar alguns hábitos da sua rotina diária para multiplicar sua renda e transformar seu dinheirinho em um dinheirão.

Por isso, separamos abaixo 9 truques práticos, simples e infalíveis para fazer seu dinheiro render sem esforço. Fique de olho!

1. Tenha planejamento e anote seus gastos
Crie uma planilha de gastos mensais e anote tudo (tudo mesmo!) que entra e que sai da sua conta bancária, desde as compras no supermercado até o cafezinho no fim do dia. Assim você consegue calcular os gastos desnecessários e fazer ajustes essenciais.

2. Crie uma reserva financeira
Se você organizar direitinho sua renda mensal dando prioridade para as contas mais importantes (água, luz, condomínio, cartão de crédito…) vai conseguir separar uma quantia para aplicar mensalmente na renda fixa. Por exemplo: 500 reais aplicados todo mês (com juros de 0,8% ao mês), viram, em 25 anos, 620 mil reais. Bom, né?

3. Fique de olho nas taxas bancárias
Para muita gente, essas despesas passam despercebidas, mas vale a pena ficar de olho nas taxas cobradas pelos bancos não apenas com tarifas de manutenção, mas também com custos de DOC ou TED ou até mesmo anuidades do cartão de crédito. Segundo o Banco Central, itens bancários essenciais, como receber um cartão de débito, fazer consultas pela internet, realizar duas transferências por mês entre contas de um mesmo banco e descontar cheques podem ser realizados sem nenhum custo.

4. Conta digital x conta-salário x conta corrente
Não conhece as diferenças entre elas? Dá uma olhada e escolha qual tem mais a ver com o seu perfil.

– Conta digital: esse tipo de conta é isenta de tarifas, desde que as movimentações sejam realizadas por internet banking em tablets, smartphones e caixas eletrônicos. Você pode consultar saltos, extratos e realizar pagamentos online sem nenhum custo adicional. Tarifas só serão cobradas em caso de transações feitas no caixa, por atendimento telefônico ou com o seu gerente.

– Conta-salário: se você trabalha numa empresa, pode ser uma boa manter uma conta-salário, ainda mais se tudo o que você precisa é fazer apenas alguns saques ao mês, ou compras no cartão de débito. Cheque se o seu banco permite outras operações sem cobrança, como transferência de quantias via DOC ou TED. Ah, e atenção: com a conta-salário você não tem direito à talão de cheques, e qualquer outra operação é tarifada.

– Conta corrente: se você é do tipo que vai ao banco com frequência e vive fazendo transações, talvez o melhor seja manter uma conta corrente. Ela te oferece um pacote de serviços que costumam variar de banco para banco. E se não esqueça de negociar. Mostre ao seu gerente uma média de operações que você realiza mensalmente, peça descontos e facilidades. Uma boa relação com o seu banco traz benefícios para ambos os lados.

5. Aproveite ao máximo os períodos de liquidação e black friday
Mais do que comprar produtos que você já vinha namorando por preços bem mais baixos do que os originais, que tal criar uma “poupança de liquidações”. Como? Colocando o valor economizado em uma aplicação. Assim, ao comprar por R$ 100 um sapato que custaria R$ 200, a metade poupada deve ser considerada uma renda a ser aplicada.

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6. Cuidado com as taxas do cheque especial

Elas estão entre as mais altas do mercado e só perdem para as do cartão de crédito e dos empréstimos de financeiras. Portanto, nada de usar esse extra de maneira inconsciente, ok? Considere a opção apenas em situações de emergência e sempre a curto prazo.

7. Comece a investir
Agora que você já sabe como usar seu dinheiro de maneira responsável minha dica é que você reserve 20% do seu salário para investimentos. Já ouviu falar em corretoras de valores? Elas são instituições financeiras que comercializam produtos de investimentos, como ativos de renda fixa ou fundos de investimento, e, de quebra, fazem a negociação de ações e títulos públicos. A vantagem? Como não é vinculada a nenhum banco, a corretora tem liberdade total para oferecer diferentes produtos de renda fixa com prazos, taxas e emissores variados.

8. Escolha o melhor tipo de investimento pra você
Já pensou em dar preferência aos Fundos de Investimento Imobiliário? Eles são investimentos bem parecidos com os já conhecidos fundos de investimento, mas todo o recurso captado é investido exclusivamente no setor imobiliário. Além de ser muito mais prático do que investir de fato num imóvel, o FII exige um valor de investimento muito mais baixo e te permite, inclusive, comprar apenas uma cota. Quer mais? Com esse tipo de investimento, você pode lucrar, tanto através da valorização da cota, como por meio do aluguel pago aos fundos e que são repassados aos cotistas ou até através da dissolução do fundo.

Outro tipo de investimento pra ficar de olho são os fundos da categoria de Sustentabilidade e Governança Corporativa. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), eles tiveram, em média, 10,54% de retorno em um ano em 2016.

9. Pesquise sobre títulos do Tesouro Direto
Por fim, uma última sugestão: o Tesouro Direto. Nunca ouviu falar? Ele nada mais é do que um Programa do Tesouro Nacional para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, através da internet. O diferencial desse tipo de investimento é que você pode compra-los com pouco dinheiro – a partir de R$ 30! Super acessível, o Tesouro Direto apresenta opções de investimento que se encaixam aos mais diferentes objetivos financeiros, além de oferecer boa rentabilidade e ser a aplicação de menor risco do mercado.

Dicas anotadas? Que tal participar do #nosmulheresinvestidoras você também? Clique aqui para conhecer melhor o projeto e ficar por dentro dos serviços oferecidos pela Easynvest.

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Imagens: Shutterstock
*Fonte: Easynvest

Planilha de gastos mensais: como fazer?

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(Imagem: Shutterstock)

Não tem jeito, com uma rotina tão corrida, a melhor forma de controlar seus gastos e organizar suas finanças é dando baixa em tudo o que entra e sai da sua conta diariamente, de preferência criando uma planilha. A prática, entretanto, exige muita disciplina e organização.

Para nos ajudar nessa tarefa, existem online alguns modelos de planilha de controle financeiro que categorizam todas as nossas movimentações bancárias automaticamente.

As opções são tantas que o melhor truque na hora de escolher a sua é pensar o seguinte: se você tem pouco tempo e não tem paciência para guardar as notinhas do cartão e anotar todos os seus gastos diariamente, o aplicativo do GuiaBolso.com é a opção mais indicada. Tudo o que você precisa é colocar seus dados no internet banking e deixar que o aplicativo resolva toda aquela parte chata pra você.

Agora, se você é super organizada e perfeccionista, e sabe bem como mexer no Excel, pode criar uma planilha de gastos mensais de acordo com o seu perfil e tipo de contas.

Planilha de gastos: pode onde começar
A criação dessa planilha parece um desafio, mas depois que você pega a prática, fica bem fácil inserir seus gastos, depósitos e retiradas diariamente.

O primeiro passo é levantar todos os seus gastos mensais e acompanhar seu extrato bancário do mês anterior, monitorando todas as pequenas despesas feitas.

É preciso ter em mente que cada uma dessas despesas deve ser inserida na planilha de gastos mensais com uma breve descrição. Por exemplo: almoço – R$ 25; conta de luz – R$ 50 e por aí vai… Assim, no fim do mês,  você só precisa somar tudo, descobrir qual foi sua despesa mensal e verificar se ela foi maior ou menor do que a sua renda.

Seu gasto mensal foi menor? Ótimo! Agora você pode criar até uma segunda página na sua planilha para anotar o montante que conseguiu guardar e o quanto vale a pena ser enviado para uma poupança. Assim, você aumenta suas chances de alcançar seus objetivos financeiros.

Agora, se seu gasto foi maior do que seu saldo, atenção! É preciso rever todos os seus gastos e adequá-los à sua realidade financeira. Já ouviu falar da regra dos 50-15-35? A ideia é bem simples: reserve 50% do seu saldo para despesas essenciais, como moradia, alimentação, saúde, transporte e educação, e 15% para prioridades financeiras, caso você esteja endividada. Com suas dívidas e gastos importantes quitados, sobrou 35% pra você manter seu estilo de vida, investindo seu dinheiro com atividades e compras de lazer, como viagens, restaurantes, shoppings. Viu como é fácil? Dá uma olhada no exemplo abaixo:

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Como escolher a planilha mais indicada pra você
Agora que você já sabe onde estão seus principais gastos e qual área da sua vida exige uma maior movimentação na conta bancária, chegou a hora de escolher o modelo de planilha mais indicado pra você. Para isso, observe que uma se difere graficamente da outra, de acordo com a modalidade de visualização de valores.

Seja como tabela de Excel (baixe aqui!), ou até mesmo com gráficos comparativos com os meses anteriores, o melhor é experimentar mais de uma opção e escolher qual delas se adéqua mais ao seu estilo. O importante é sempre lembrar que você vai precisar alimentar sua planilha mensalmente, anotando todos os gastos – até mesmo aquele cafezinho no fim da tarde. Só assim você conseguirá chegar mais próximo dos seus sonhos financeiros, tendo a certeza de não se perder no caminho, nem dar “passos maiores que a perna”.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi