Como gastar seu dinheiro de forma inteligente depois que seu negócio começa a dar lucro

Depois de muito trabalho e investimento, seu negócio começa a apresentar os primeiros lucros. Vendo o dinheiro em caixa, é impossível não bater aquela dúvida: Reinvisto na empresa? Economizo? Gasto comigo?

Se ganhar dinheiro é um desafio, saber o que fazer com ele pode ser ainda mais difícil, afinal não é todo empresário que entende de gestão de lucros. Para te ajudar, separei alguns truques que vão te ensinar como gastar seu dinheiro, gerenciar suas finanças pessoais e investir em um futuro financeiro sólido sem crise. Dá uma olhada!

Investindo dinheiro na sua empresa

Não dá pra negar que o dinheiro é uma ferramenta fundamental para nos ajudar a chegarmos ao topo, principalmente para quem é empreendedor. Entretanto, antes de sair investindo o dinheiro suado que você acabou de conquistar, minha dica é definir claramente o que você quer ele faça por você.

Eu, particularmente, acredito que dinheiro gera mais dinheiro, por isso recomendo, sim, que você reinvista essa quantia na sua empresa, mas não sem antes definir algumas metas: você quer aumentar seu negócio? Deseja contratar mais funcionários? Comprar mais ou melhores equipamentos? Cada um desses serviços será capaz de fazer sua empresa crescer de maneiras diferentes, por isso é preciso ter em mente exatamente quais são as suas expectativas e objetivos a curto e longo prazo.

Peça ajuda a um profissional

Para quem está embarcando agora no mundo dos negócios, é superimportante contar com o aconselhamento de um contador. Ele vai te ensinar como guardar dinheiro, como ficar em dia com seus impostos e, principalmente, vai te nortear em como investir uma quantia desse lucro, principalmente no que diz respeito à contratação de novos funcionários.

Não esqueça de si mesma

Usar esse dinheiro para fazer sua empresa crescer e progredir é importante, mas não enquanto você tiver contas pessoais acumulando na gaveta. Por isso, atenção: só invista esse lucro em novas máquinas, divulgação ou equipe se estiver com todas as suas contas pessoais em dia.

Caso contrário, se tiver qualquer dívida para quitar (por menor que seja!) essa deve ser a sua prioridade. Seja a conta do cartão de crédito, do aluguel ou condomínio, é fundamental encerrar todas as parcelas atrasadas. Só então você vai conseguir dormir com a consciência tranquila e vai analisar com mais clareza no que investir a seguir.

Bjs,
Fabi Scaranzi

7 hábitos inteligentes para reduzir seu estresse financeiro!

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(Imagem: Shutterstock)

Você pode fazer exames regulares, ir à academia e seguir uma dieta saudável, ainda assim seu bem-estar físico e mental correm perigo se um fator poderoso e importante não for levado em consideração: suas finanças!

Sabia que o dinheiro é uma das maiores fontes de estresse de acordo com a American Psychological Association? De hipotecas a fundos de emergência; custos com assistência médica e seguro de vida; fatura do cartão de crédito e até mensalidade das crianças; preocupações financeiras vivem tirando nosso sono. Já reparou? O estresse financeiro piora ainda mais quando passamos a comparar nosso estilo de vida com aqueles amigos que estão sempre viajando, que trocaram de carro ou compraram um apartamento maior.

Resultado? Insônia, crises de ansiedade, depressão, taquicardia, pressão alta, entre outras doenças que podem, inclusive, colocar nosso rendimento em risco e até afetar a nossa capacidade de trabalhar e produzir.

Pensando nisso, separei sete hábitos simples para você pôr em prática já! Assim, você reduz seu estresse financeiro e aumenta sua felicidade, bem-estar e qualidade de vida. Ficou curiosa? Dá uma olhada abaixo!

Identifique a fonte do seu estresse e ansiedade
O primeiro passo para resolver um problema é identifica-lo. Por isso, reflita sobre o que, especificamente, causa o seu estresse financeiro e entenda que, embora seus sentimentos sejam reais, seus gatilhos podem não ser tão terríveis assim.

Desvie 10%
Preocupada por ainda não ter um fundo de emergência ou uma poupança para a sua aposentadoria? Você consegue resolver esse problema rapidinho! Tudo o que você precisa é separar 10% da sua renda mensal e depositar nesse fundo de emergência. Se no começo 10% parecer muito, diminua para 5% e aumente gradualmente, conforme você for se reeducando financeiramente e conseguindo poupar mais a cada mês.

Ah, e que tal reservar dois minutos por semana para checar seu extrato bancário e as movimentações do seu fundo de emergência, aposentadoria ou poupança? Ver o valor aumentar é motivador e vai te inspirar a poupar cada vez mais.

Monte um orçamento pequeno
Segundo a pesquisa americana, menos de 20% das famílias da América do Norte afirmam ter um orçamento sério. Entretanto, é essa pequena minoria quem mais se sente em controle sobre as próprias finanças. Sendo assim, siga o exemplo e procure reconhecer o quanto você gasta por mês em categorias amplas, como contas fixas, compras, entretenimento e combustível. Esse comparativo vai indicar se você está gastando demais ou se está dentro das suas possibilidades reais. E nada de se sentir culpada pelos gastos excessivos no passado, ok? Depois de criar uma boa noção da sua situação financeira, você será capaz de se reeducar e dificilmente cometerá os mesmos deslizes.

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(Imagem: Michael Longmire on Unsplash)

Faça um pouco de cada vez
Não consegue quitar suas dívidas de uma vez? Tente renegociar e pagar em diversas parcelas, mas sempre aumentando pelo menos R$ 50 do valor anterior. Por exemplo: imagine que você está devendo R$ 1.000. Renegocie a dívida para pagar, se possível, R$ 100 hoje, R$ 150 mês que vem, R$ 200 no mês seguinte, R$ 250 no próximo…

Avalie seus serviços pagos
Já parou para pensar quantos gastos extras você acumulou nos últimos anos? Netflix, Spotify, App Store, Google Play… os valores parecem baixos e inofensivos, mas quando somados, no final do ano podem gerar um rombo significativo no seu orçamento. O melhor a fazer é avaliar o quanto você realmente usa desses serviços e o que pode ser cancelado.

E nada de gastar esse dinheiro que juntar após cancelar alguns serviços com outras “bobagens”, hein? Aproveite para depositar esse valor em uma das suas metas financeiras, ou naquele fundo de emergência que falamos no começo.

Crie um hábito de substituição
Identifique qual comportamento financeiro você gostaria de mudar urgente. Por exemplo: você tem o costume de fazer compras online sempre que tem um dia ruim ou estressante? Substitua esse mau hábito por uma resposta mais saudável, como por exemplo 20 minutos de ioga, caminhada ou exercícios de respiração. Ou então, tire meia hora para ler um bom livro ou ligar para um amigo. A conversa pode ser tão estimulante e prazerosa quanto as comprinhas, além de ser muito mais barata.

Pechinche
Muita gente tem vergonha de pechinchar, pedir descontos, fazer acordos… mas, acredite, o hábito é super comum e faz um efeito enorme no nosso orçamento. Se bater a insegurança, lembre-se que o “não” você já tem! Agora, é a hora de fazer a proposta e colher os frutos. No pior dos cenários vocês podem chegar num meio termo ou adiar a parceria, o importante é só não sair no prejuízo.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 lições sobre dinheiro que você pode aprender com Oprah Winfrey

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(Imagem: Divulgação)

Quem me acompanha aqui no site e nas minhas redes sociais, sabe que eu sou muito fã da Oprah, não apenas por sua história de força e superação, mas também pela forma inteligente como ela sabe conduzir sua carreira, projetos e finanças.

Ouvindo a um podcast sobre a carreira da apresentadora chamado “Making Oprah”, eu não só aprendi um pouco mais sobre os papos que ela deu para chegar ao topo, como também peguei dicas ótimas sobre dinheiro que podem muito bem serem aplicadas na minha e na sua realidade financeira. Anote aí!

1. Conquiste algo pra chamar de SEU!
Chega um ponto na nossa vida onde precisamos possuir coisas e não apenas viver e trabalhar para pagar por aquilo que consumimos.

Na história da Oprah, especialmente no início da sua carreira, ela trabalhava para um programa de televisão e guardou tudo aquilo que ganhava para comprar exatamente os direitos do seu próprio programa. Não só isso, ela comprou seu próprio estudo – o que era inédito na época, não apenas para uma mulher, mas para um mulher afro-americana!

Como ela tomou as medidas necessárias para se tornar dona do seu próprio programa, ela tinha não só mais flexibilidade de horários, como também liberdade, inclusive criativa. Ou seja, ela passou a ter poder para fazer as coisas do seu jeito.

Se hoje você se vê rodeada de contas e faturas, vale a pena se inspirar na história da Oprah para tentar mudar pequenas atitudes na sua rotina. A caminhada pode ser lenta, talvez demore um pouco pra você chegar lá, mas tenha em mente que a Oprah também começou de baixo, como uma funcionária para, então, se tornar dona. Por isso, tente pagar parcelas maiores para sair das dívidas. Corte gastos que não são obrigações e economize no que puder. Não vai demorar até você sentir que tem um maior controle financeiro.

2. Faça ajustes
Apesar de todas as reviravoltas na carreira de Oprah, ela nunca teve medo de fazer ajustes e mudanças dos seus planos de vida. Quer um exemplo? Mesmo no auge da popularidade de seu programa, ela teve a coragem de demitir o produtor do seu programa (que também era seu amigo!) e o substituiu por outra pessoa.

Essa mudança levou o show a uma direção mais positiva e alcançou números ainda maiores de popularidade. Mas, isso só aconteceu porque ela estava no auge e não sentiu que precisava mudar, mas sim porque ela quis mudar para alcançar resultados melhores.

Muitas vezes, nos acostumamos a lidar com nossas finanças sempre de uma mesma maneira e só fazemos ajustes no nosso orçamento quando é extremamente necessário. Oprah, não! Ela mudava sua forma de agir não só nos momentos de crise, mas também quando estava no topo. Ao tentar coisas novas, ela alcançou resultados diferentes, ganhou mais confiança e se sentiu mais confortável para mudar seu comportamento na hora de criar uma relação com seu próprio dinheiro.

3. Invista em você mesma
Oprah investiu muito dinheiro há hora de montar a equipe ideal para levar seu show ao topo do sucesso. Ela não se importava de gastar dinheiro em seu estúdio, aparelhos de iluminação, cenário… Ela era uma mulher com ideias inovadoras, sempre investindo seu dinheiro em determinadas ferramentas e plataformas para construir algo que fosse realmente seu. Mais do que isso, ela também investiu em si mesma, se certificando de estar rodeada de pessoas de qualidade.

Você pode se inspirar na apresentadora ao investir em si mesma quando o assunto é dinheiro.  E não precisa ser algo grande, ou que coloque em risco suas finanças ou reserva financeira, mas sim em algo que te de um norte, um plano de ação. Que te estimule a continuar motivada e produzindo para chegar onde você deseja, não importa quanto tempo leve.

4. Seja única e faça disso o seu diferencial
Quando Oprah recebeu a ligação de foi escolhida para apresentar seu primeiro programa de televisão, ela respondeu ao produtor: “Você sabe que eu sou uma mulher, certo? Sabe que eu sou afro-americana e estou acima do peso, não sabe?”

Foi sua singularidade que fez com que ela se tornasse quem é hoje e é exatamente isso que você também precisa estar disposta a fazer: ser única, inclusive na hora de pensar nas suas escolhas financeiras.

Por exemplo: muitos dos seus amigos não vão entender o fato de você trabalhar até tarde ou aos finais de semana e feriados para organizar suas finanças. Muitos não vão aceitar bem você recusar convites para restaurantes, festas e baladas para poupar no fim do mês, mas são essas pequenas atitudes que vão fazer você se destacar. São esses “sacrifícios” que vão fazer você chegar lá, mesmo que isso faça algumas pessoas se afastarem de você.

Só não se esqueça que essas mudanças têm que fazer sentido pra você. Você tem que se sentir feliz, confortável. Senão, nada feito. Ok?

(Imagem: Divulgação)

5. Aprenda com as suas falhas
No início da carreira de Oprah, ela fez alguns programas em que realmente não se sentia bem. Houve, inclusive, um episódio em particular que ela recebeu um casal e a amante do marido, que aproveitou o programa para anunciar em rede nacional que estava grávida. Ao ver a dor, mágoa e choque no rosto da esposa, Oprah se sentiu péssima e disse que nunca mais permitiria que alguém usasse a sua plataforma dessa maneira, para ferir os sentimentos de outras pessoas.

Foi então que ela começou a mudar o rumo do seu show e é através dessa atitude que podemos tirar outra lição financeira valiosa: Não importa o quanto você precise gastar para ser popular ou para fazer parte ou ser aceita por um grupo (seja do trabalho, da faculdade, da academia…), com certeza, no final, não vai valer a pena ir contra a sua própria essência.

Mantenha-se fiel a quem você é! Diga “não” para programas que não condizem à sua realidade financeira quando for necessário. Explique para suas amigas, namorado ou familiares que infelizmente seu orçamento atual não permite gastos altos. Não deixe que os desejos dos outros tirem o seu sono ou façam você se sentir mal, apenas pela vontade de fazer parte de algo. Quem gostar de você de verdade, vai estar do seu lado, mesmo que o programa de final de semana seja pedir uma pizza em casa.

6. Faça doações
A Oprah é conhecida mundialmente, não só pelo seu bom humor e superação, como também por sua generosidade. Dentro e fora da televisão, ela sempre fez questão de fazer doações e apoiar diferentes causas. E isso é algo que todos nós podemos aprender.

É tão importante que, mesmo enquanto você estiver tentando sair de uma dívida e construir sua riqueza, que você mantenha suas mãos abertas e ajude a quem precisa. Afinal, é tudo uma questão de energia. Assim como Oprah, eu acredito que essa troca faz com que a vida nos devolva em dobro tudo aquilo de que fazemos aos outros – tanto de bom, quanto de ruim.

E a ajuda não precisa ser financeira. Você pode doar seu tempo, mesmo naqueles dias em que a cabeça estiver cheia de problemas. Você pode ser voluntária em um abrigo, ou doar alimentos parados na despensa e que você sabe que não vai consumir até o prazo de validade.

Se a ideia for fazer uma doação financeira, procure guarda todos os dias aqueles R$ 5 que você normalmente gastaria num café à tarde. No fim do mês, junte essa quantia e ofereça a quem precisa, seja dando o valor integral ou comprando peças de roupas ou alimentos.

Pode acreditar, todas as dicas acima vão até ajudar a chegar um pouco mais perto de onde você realmente quer estar, seja financeiramente ou como pessoa. A Oprah conseguiu, não conseguiu?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Superendividamento: descubra se você está superendividada e como sair dessa!

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(Imagem: Shutterstock)

Muita gente acredita que, para ser considerada superendividada, é preciso assumir dívidas absurdas, de 50, 100 mil reais. Errado! Segundo o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), uma pessoa é considerada superendividada quando sua renda fica tão comprometida que ela não consegue quitar suas próprias dívidas e, em casos mais extremos, não consegue pagar contas básicas, como aluguel, água, luz e alimentação.

Ou seja, o superendividamento vai muito além daquela dificuldade de pagar o valor total da fatura do cartão de crédito ou adiar uma conta ou outra e acabar com o nome sujo. A situação é muito mais crítica e pode causar, inclusive, doenças e psicológicas.

Superendividada? Eu?
Sabia que o IDEC estima que existam hoje 30 milhões de brasileiros superendividados? Carol Sandler, especialista em finanças e Fundadora do Finanças Femininas – maior plataforma online do Brasil de empoderamento feminino através da educação financeira – sugeriu em seu site uma série de questões pra você refletir e descobrir se o superendividamento faz parte da sua realidade.  Responda já!

Suas dívidas mensais equivalem aos seus rendimentos ou superam?
Você precisa de um “bico” além do trabalho para conseguir fechar o mês?
Seu salário não dura até o final do mês?
As dívidas provocam discussões familiares?
Você não está conseguindo pagar em dia as contas de luz, água, alimentação, aluguel, condomínio?
Está depressiva ou preocupada por causa das dívidas?
Seu nome foi registrado em algum serviço de proteção ao crédito, como o SCPC?

Como sair do superendividamento
Se você respondeu “sim” para a maioria das questões, é possível que você esteja na lista dos brasileiros superendividados. Mas, calma! Antes de se desesperar, confira as dicas do Finanças Femininas pra você sair do buraco e pagar todas as suas dívidas.

Segundo Carol Sandler, o primeiro passo é anotar todas as suas dívidas. Nada de entrar em negação ou ficar na defensiva, viu? Se comprometa a encarar a situação de frente e listar todos os seus débitos, incluindo, inclusive, seus valores e taxas de juros.

Depois, é superimportante que você procure seus credores para renegociar essas dívidas. Comece sempre por aquelas que têm as maiores taxas de juros – sejam as taxas mais caras ou as que crescem mais rápido.

E, por fim, a expert enfatiza a importância de pedir ajuda! O Procon de SP, por exemplo, possui o Programa de Apoio ao Superendividado (PAS), que orienta e promove audiências de conciliação com os credores para tentar resolver a situação ali mesmo, na hora e sem complicação. Quer se inscrever? É só clicar aqui!

E se você não tem certeza se tem débitos em aberto, o melhor é fazer uma consulta em Órgãos de Proteção ao Crédito, como Serasa, SPC e Consumidor Positivo.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*fonte: financasfemininas.com.br

5 erros financeiros que seus pais provavelmente cometeram (e como evitar!)

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(Imagem: Shutterstock)

Antes de começar essa matéria, aqui vai um primeiro conselho: se tiver a chance, pergunte aos seus pais sobre seus maiores erros e arrependimentos quando o assunto é dinheiro. Uma pesquisa recente realizada nos Estados Unidos descobriu que pessoas da geração X (de 36 a 50 anos) seguem os mesmos padrões negativos que seus pais na hora de cuidar das próprias finanças – seja gastando demais em coisas que não são essenciais, acumulando dívidas ou não economizando o suficiente para se aposentar.

A boa notícia é que ainda dá pra reverter essa tendência. Confira já minhas cinco dicas abaixo.

1. Fale sobre dinheiro
É muito comum pessoas de uma mesma família serem reservadas quando o assunto é dinheiro. Por isso, a não ser que os erros e arrependimentos financeiros cometidos pelos seus pais sejam óbvios, talvez você nunca tenha ficado sabendo de alguns momentos de crise que eles passaram.

Você pode não só aprender com os erros que viu na sua família, como também ensinar com os que já cometeu. Por exemplo: se você sabe que os seus pais não economizaram o suficiente para a aposentadoria, talvez esse seja um bom momento para você começar a poupar mensalmente e garantir um futuro seguro pra você.

2. Seja clara sobre suas próprias expectativas e valores
É fácil permitir que as nossas escolhas financeiras sejam conduzidas pelo nosso parceiro ou pelo o que a mídia diz valer a pena. Muito provavelmente, alguns dos maiores erros financeiros que seus pais cometeram foram resultados de decisões e gastos tomados sem levar em conta seus próprios valores e orçamentos.

Minha dica é que você passe a anotar as metas e objetivos com os quais você realmente se importa e crie um plano de economia para alcança-las, nem que seja fazendo pequenos cortes nos seus gastos diários.

Você não só vai se sentir mais do controle da sua própria vida financeira, como também vai aprender a evitar gastos excessivos.

3. Subtraia um terço do seu orçamento
Se você tem o costume a gastar mais do que deveria com “bobagens”, aqui vai uma dica importante que muito provavelmente seus pais não colocaram em prática: procure enxergar o seu saldo bancário considerando sempre um terço a menos do que você realmente ganha. Além de aprender a fazer cortes importantes, você vai se acostumar a pôr em prática um hábito muito importante para quem precisa aprender a economizar – aproveitar descontos, promoções, xepas, cupons, eventos gratuitos….

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(Imagem: Shutterstock)

4. Pague seu futuro primeiro
Não é preciso muito para começar a economizar a para a sua aposentadoria. Seus pais provavelmente demoraram mais para montar um fundo de aposentadoria, mas acredite, quanto mais cedo você passar a separar uma pequena parte do seu salário em um fundo de emergia, mais bem preparada você vai estar quando chegar o momento de desacelerar.

Começar separando uma pequena quantia e aumentar o valor à medida que a sua renda cresce é uma boa força de garantir que mais pra frente você esteja completamente amparada, inclusive para uma emergência. Que tal colocar um valor mínimo (R$ 50, por exemplo) em transferência automática todo mês para esse fundo? Assim, pouco a pouco você deixa seu futuro protegido e nem sente o peso desse “desfalque”.

5. Se eduque
Lá atrás aprender sobre educação financeira não era uma tarefa tão simples. As informações nem sempre estavam à mão e nossos pais também não contaram com a ajuda da internet para ter acesso rápido a dicas e sugestões sempre que batia qualquer dúvida sobre como aplicar seu dinheiro ou sair de dívidas.

Hoje, essas informações estão gratuitamente à nossa disposição. Se educar financeiramente não precisa ser um exercício chato, demorado ou complicado. Aqui no site eu conto com uma editoria voltada apenas para esse assunto e te ajudo a responder qualquer dúvida ou confusão. Ficou interessada? É só clicar aqui!

Você vai ver que assim que você passa a ler sobre o assunto todos os dias, tomar decisões mais inteligentes com o seu dinheiro vai se tornar mais fácil do que você imagina.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 razões porque a sua compra de supermercado é tão alta (e como economizar)

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(Imagem: Shutterstock)

Nos momentos de crise, o primeiro passo para economizar e manter o saldo bancário no azul é encontrar quais gastos podemos cortar ou diminuir. E isso vai muito além da sua manicure, academia ou conta na Netflix. É possível fazer reduções significativas também naquelas despesas necessárias que acabam fazendo um rombo enorme no nosso orçamento.

A compra de supermercado é uma delas! Já notou como cada comprinha básica parece ficar cada vez mais cara? Pensando nisso, separei uma lista de motivos pelos quais você pode estar gastando muito mais do que precisa e como fazer para economizar daqui pra frente. Espia só!

1. Falta de planejamento
Nunca, nunca mesmo, vá ao supermercado sem uma lista de compras pré-definida. Uma dica simples, mas super eficiente, é criar um cardápio para toda a semana. Defina com antecedência quais serão as suas refeições nos próximos sete dias, liste também o café da manhã e o lanche da tarde e se comprometa a comprar apenas o que foi estabelecido.

2. Não conhecer seus produtos básicos
Alguns itens a gente costuma comprar toda vez que vamos ao supermercado. Limão, leite e banana são bons exemplos. Pensando nisso, faça uma lista daqueles produtos que são presença garantida na sua lista a cada compra e tome decisões mais inteligentes de quando eles valem a pena serem comprados – promoções, estação especifica do ano, xepa…

3. Não experimentar algumas mudanças no cardápio
A carne, por exemplo, costuma ser uma parte cara dos gastos com supermercado. Já pensou então em reduzir o consumo semanal da proteína e fazer trocas inteligentes e mais econômicas? Você pode aumentar o consumo de feijão, incluir hummus, usar especiarias como o coentro e a páprica… Assim, você não só economiza, como também varia o cardápio. Bom, né?

4. Você esquece do seu freezer
Muita gente esquece que é possível, sim, comprar, cozinhar e guardar as sobras das suas refeições no freezer sem perder a qualidade e o sabor. Separar o que vai ser congelado em pequenas porções é uma ótima forma de economizar nas refeições futuras e ganhar tempo, ainda mais naqueles dias em que bate aquela preguicinha de cozinhar.

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(Imagem: Shutterstock)

5. Você ignora as estações
Essa dica é simples, mas muita gente deixa de lado. Frutas, verduras e legumes, por serem produtos sazonais, variam de preço de acordo com a época do ano. Pesquise o que está em alta nessa estação e escolha receitas que deem prioridade para esses alimentos. É economia na certa!

6. Você exagera nas promoções
“Compre 3, pague 2”, “Receba 50% de graça”… Não dá pra negar que essas promoções chamam muito a atenção, mas será que elas são realmente positivas para o seu bolso e, mais ainda, para a rotina da sua casa? Além de calcular o preço original do produto e o quanto você está prestes a pagar, é importante considerar também se o excesso de comida vai ser aproveitado ou desperdiçado. Vale a pena comprar o dobro de um alimento, por exemplo, se você mora sozinha e grande parte ficará apodrecendo na geladeira? Conheça seus produtos básicos e compre-os em grande quantidade quando estiverem em oferta. Só tenha cuidado para garantir que eles estejam frescos ou sejam congelados. As ofertas de alimentos frescos que você não pode congelar, geralmente acabam no lixo.

Dicas anotadas? A ideia aqui não é tornar suas idas ao supermercado e o preparo das suas refeições numa tarefa difícil, mas sim te ensinar como se planejar para comprar menos, desperdiçar menos e economizar mais.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Tudo o que você precisa saber sobre o orçamento de um casamento

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(Photo by Fernanda Méndez on Unsplash)

Na hora de planejar seu casamento, existem detalhes importantes que você não pode deixar de fora: os gastos com papelaria, bufê, decoração… Mas como saber quanto você deve investir em cada um? Pedimos para a assessora de eventos Ana Lúcia Ribeiro revelar as melhores dicas dos especialistas. O ponto de partida é organizar seu budget e, a partir disso, definir suas prioridades. “O importante é saber exatamente o que você quer que seja o destaque da sua festa. O casal não dispensa uma boa música? Então, reserve uma quantia maior para os gastos com a banda ou dj”, explica.

Para não extrapolar em nenhuma área, nem esquecer de qualquer detalhe, uma sugestão é dividir os gastos da seguinte maneira:
– 33% em alimentação e bebidas
– 15% em decoração e buquê
– 12% com o local da cerimônia e recepção
– 10% com a roupa do noivo e da noiva
– 8% em fotografia e filmagem
– 8% com a música (tanto da cerimônia, quanto da festa)
– 8% em gastos extras
– 3% com as cerimônias religiosa e civil
– 3% em papelaria

Toda ajuda é bem-vinda
Não tenha vergonha de pedir ou aceitar a ajuda de amigos e parentes se eles se oferecerem para pagar algum dos itens do seu casamento, mas garanta que eles se envolvam em áreas que, de fato, tenham interesse. Sabe aquele seu tio que não nega um bom uísque? Caso ele se ofereça, deixe que ele assuma as despesas com as bebidas, afinal, ele saberá escolher a melhor opção e o gasto não pesará no seu orçamento. Ana lembra ainda que aquela história de que é o pai da noiva é quem deve arcar com a festa, hoje virou lenda. “Não é vergonha nenhuma sugerir que os pais dos noivos paguem metade da festa e a outra metade seja dividida entre o casal, assim as despesas não pesarão tanto no bolso de cada um”, diz a assessora.

Não perca o controle
São tantas coisas lindas nas revistas e sites de noivas que fica difícil não querer extrapolar os gastos um pouquinho para ter o casamento dos sonhos, né? Mas, lembre-se de quanto você e seu parceiro batalharam para conquistar aquele dinheiro no fim do mês e não gastem mais do que realmente podem. Para não passar do limite e se ver toda endividada meses depois do casamento, o ideal é ter em mãos pelo menos 50% do custo total da festa e deixar para financiar os outros 50%. Se a festa de casamento ainda é uma deia a longo prazo, Ana Lúcia sugere que você e seu noivo estipulem juntos uma quantia que poderão guardar todo mês para gastos exclusivos com a festa e, assim que começarem a fechar contratos, criarem uma planilha, essas no Excel mesmo, para não perderem o controle do que já foi pago e no ainda falta investir.

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(Imagem: Shutterstock)

Compare orçamentos
Nada de fechar contratos com a primeira empresa que você visitou só porque deixou a emoção tomar conta. Para fazer bons negócios é preciso agir racionalmente e pesquisar (e muito!) valores e condições de pagamentos em diferentes estabelecimentos. Se você gostou muito do serviço de uma empresa, mas o preço está um pouco salgado, marque uma reunião e apresente as outras propostas que recebeu. Com jeitinho, tente negociar um desconto ou se o estabelecimento em questão não pode cobrir a oferta do concorrente.

Na hora de fechar o negócio, tome cuidado para não contratar uma empresa fantasma, que provavelmente vai sumir do mercado e levar com ela todo o seu dinheiro. Para não correr o risco, pesquise muito as referências do fornecedor e, principalmente, pague apenas 50% do valor na hora da contratação e os outros 50% nas vésperas da sua festa.

Acerte na conta
Existe uma continha que nos ajuda a calcular exatamente a quantia ideal de comes e bebes para cada convidado. Tome nota antes de fechar o contrato com o bufê:
– Uísque e vodca: 1 litro para cada dez pessoas.
– Espumante: 1 garrafa para cada duas pessoas (que tal checar no Duty Free por preços mais em conta?)
– Doces: cerca de cinco unidades por pessoa.
– Bem-casados: de dois a três por pessoa se forem entregues como lembrancinha.

Somente o necessário
Existem alguns detalhes que podem facilitar a vida dos noivos, mas podem levar os gastos do orçamento às alturas. E, se pensarmos duas vezes, será que são mesmo necessários? Ana Lúcia acredita que uma cerimonialista é imprescindível para que tudo corra bem no grande dia, mas será que você precisa mesmo dela um ano antes do evento? Peça a ajuda de toda a família para garantir que cada item do seu casamento esteja definido e pronto para ser entregue, e só contrate o serviço de uma assessora no último mês, para alinhar se tudo o que você fechou nos contratos está sendo entregue. O valor pode sair até 30 vezes menos que o pacote completo.

Para economizar no bufê e no salão, abra mão da festa durante o final de semana. Locais de eventos costumam cobrar até 50% menos se a festa for realizada durante um dia útil. E para finalizar: mesmo que se vestir noiva seja um sonho seu desde a infância, talvez seja melhor considerar a opção do aluguel na hora de escolher o vestido. Peças já usadas podem sair até 30% mais em conta do que uma exclusiva. Agora, se você não abre mão de ter um vestido só seu, considere comprá-lo no exterior, ou em sites internacionais, mas tenha certeza de suas medidas antes de efetuar a compra para não correr o risco de receber um vestido curto ou apertado, semanas antes do casamento.

E muitas felicidades pra você!!

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 ideias criativas para ganhar um dinheiro extra no Carnaval

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(Imagem: Shutterstock)

Que tal deixar a folia de lado e aproveitar o feriado de Carnaval para dar um up no saldo bancário? Principalmente para quem está com o orçamento apertado, a data é perfeita para colocar a mão na massa e apostar na criatividade para fazer um dinheirinho extra. Abaixo, separei seis sugestões de produtos e serviços que podem ser vendidos na rua, pela internet ou até de casa mesmo. Dá uma olhada!

  1. Fantasias

Se você é criativa e adora costurar, agarre já essa ideia! Fantasias de Carnaval estão a cada ano mais em alta e podem ser usadas por qualquer tipo de folião, inclusive por aqueles que também estarão na rua trabalhando. Aproveite a ousadia da data para criar fantasias bem diferentes. Vale de tudo: glitter, plumas, brilho, transparência… só não se esqueça que, nesse calor, quanto mais leves e fresquinhas forem suas fantasias, melhor! Depois, é só divulgar seu trabalho nas redes sociais com fotos lindas e até aceitar encomendas para modelos específicos, por que não?

  1. Maquiagem

Não tem o dom da costura, mas faz uma make como ninguém? Divulgue no Instagram, Facebook e grupos do WhatsApp seu serviço como maquiadora! Em lojas de produtos de beleza você encontra de tudo – desde sombras purpurinadas, até sprays de cabelo coloridos, glitter, batons metalizados e pedras adesivas para colar no rosto. E o melhor: por preços bem em conta! Aí é só definir o que é melhor pra você: ir até a casa da cliente ou pedir que ela vá até você.

  1. Acessórios

Outra ideia simples e super bacana para quem está a fim de fazer uma grana extra nesse Carnaval é confeccionar acessórios! Tudo o que você precisa é de cola quente, pedras coloridas, conchas, lantejoulas, plumas, glitter e muita criatividade para fazer adereços lindos. E as opções são muitas, viu? Chapéus, coroas, tiaras, colares, pulseiras… O preço pode variar de acordo com a quantidade de detalhes presentes no acessório. O bom desse tipo de negócio? Ele não toma muito do seu tempo e pode ser facilmente desenvolvido nos finais de semana. Quer outra sugestão? Pochetes! Cada vez mais em alta, elas são uma “mão na roda” para quem vai curtir a folia nos blocos de rua e não quer levar bolsa ou colocar celular e documentos no bolso. Escolha tecidos ousados e diferentes, aposte em modelos divertidos. É sucesso  garantido!

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(Foto: Shutterstock/Canaltech)

  1. Comidinhas rápidas

O seu forte é cozinhar? Invista já nesse dom para fazer um dinheiro extra no Carnaval! Tenha em mente que os dias costumam ser quentes, por isso vale a pena apostar em opções leves e refrescantes, como lanches naturais, pratos vegetarianos, poke (famosa receita havaiana!) geladinho ou sucos detox. Que tal? E não se esqueça: higiene sempre, hein, além de coolers ou bolsas térmicas para manter os snacks sempre refrigerados e bem conservados.

  1. Transporte

Não, a sugestão aqui não é trabalhar como taxista ou motorista de aplicativo, mas sim propor uma permuta com foliões que estiverem indo para o mesmo lugar que você, como uma “carona paga”. Você pode, inclusive, fechar pacotes com amigos e familiares, com os vizinhos do seu prédio ou com o pessoal do seu trabalho e fazer várias “viagens” durante as tardes e noites de folia. É um jeito fácil de garantir uma grana a mais e ainda se divertir em meio a bagunça.

  1. Banheiro

Se você já curtiu os blocos de rua ou pulou atrás do trio sabe como é desesperador morrer de vontade de ir ao banheiro e não ter nenhum por perto. Então, aqui vai uma ideia simples e diferente, mas bastante lucrativa: que tal alugar um dos banheiros da sua casa durante o Carnaval? Especialmente para quem mora em cidades turísticas ou pertinho de onde vão acontecer as festas, aproveitar a localização privilegiada e cobrar pelo uso do banheiro é uma ótima estratégia. Quer cativar seus clientes? Deixe balas, fio dental, absorventes, curativos, grampos de cabelo e outros produtos de primeira necessidade sobre a pia. Eles vão adorar a hospitalidade e você com certeza terá fregueses o dia todo. Simples assim!

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

Descubra a regra de ouro para economizar dinheiro em 2020

educação financeira - guardar dinheiro 2020 foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Existem diferentes motivos pelos quais a gente precisa economizar dinheiro:

Quando lidamos com as nossas finanças de “salário em salário”
Quando não temos um fundo de poupança de emergência
Quando estouramos a fatura do cartão de crédito
Quando não temos controle dos nossos gastos
Quando ainda não começamos a economizar para a aposentadoria

O problema é que, mesmo sabendo que precisamos dar uma segurada nos gastos, pensar no que fazer pode nos deixar completamente paralisadas. É verdade que existem muitos truques inteligentes pra economizar, eu mesma já compartilhei alguns deles com vocês aqui no site, mas se a ideia é sair do vermelho de uma vez por todas e fazer um bom fundo para qualquer emergência futura, existe uma regra de ouro que você não só pode, como deve colocar em prática já: mudar sua mentalidade!

Parece besteira, mas a nossa mentalidade é uma influência poderosa, capaz dos segurar ou nos empurrar rumo ao sucesso. Aliás, algumas pesquisas apontam que os nossos pensamentos são mais poderosos do que nossos conjuntos de habilidades.

Como você muda sua mentalidade?
Não vou mentir, mudar nossa mentalidade pode ser um processo longo. Geralmente, é preciso fazer uma mudança no nosso estilo de vida e isso requer muita prática. Antes de mais nada, você deve listar seus objetivos por ordem de importância.

O que é prioridade pra você nesse momento: trocar de carro? Comprar um apartamento? Criar uma poupança para a faculdade dos filhos? Sair do vermelho? Qualquer que seja a sua meta, todas as suas ações futuras devem ser focadas nela e só nela, a não ser que surja uma emergência.

Questione suas despesas
O próximo passo agora é questionar todas as suas despesas atuais. Você não pode deixar de pagar o plano de saúde, mas será que não dá pra diminuir os gastos com TV a cabo, refeições fora de casa, plano na academia? Essas contas, que aparentemente não são significativas, não são obrigatórias e nem absolutamente necessárias.

No caso dos exemplos acima, você pode economizar fazendo seus exercícios físicos em casa, cozinhando para a semana toda e congelar pequenas porções, cancelando a TV a cabo e pagando apenas serviços de streaming, como Netflix, por exemplo… que tal?

Para todas as suas despesas, reserve um tempo para se perguntar:

  “Eu precisava mesmo disso na hora da compra ou agi por impulso?”
– “Esse gasto foi realmente significativo ou só serviu para matar um desejo de curto prazo que vai passar rapidamente?”

educação financeira - guardar dinheiro 2020 foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

E na hora das compras….

“Quero comprar esse item porque realmente gostei e preciso ou porque é tendência?”
“Essa compra vai agregar algum significado na pessoa que eu quero ser no futuro?”

Embora não haja nada de errado em comprar algo um pouco mais caro ou por impulso simplesmente pela vontade de se dar um presente e se sentir bem, é sempre bom estar ciente da sua verdadeira motivação antes da compra, assim você não só impede essa vontade impulsiva nas compras futuras, como descobre se há outras maneiras de se sentir feliz que não envolva gastar seu dinheiro sem necessidade.

Não deixe de pensar também em diferentes formas de conseguir o que você precisa sem precisar, de fato, comprar. É possível emprestar de alguém? Alugar mais barato ou usado? Obter gratuitamente? Será que dá pra esperar até o mês de Black Friday?

Em seguida, aplique essa mesma linha de questionamento a futuras decisões de compra, independentemente do seguimento: roupas, sapatos e bolsas, itens de decoração para casa, livros e DVDs, maquiagem…

Eu sei que essa é uma longa lista de perguntas, mas quanto mais rápido você começar a fazê-las a si mesma, mais cedo esses pensamentos vão se manter frescos na sua mente sempre que for fazer uma compra.

É preciso mudar sua mentalidade, mas sem pressa, um passo de cada vez. Não crie a falsa expectativa de que você é capaz de fazer essas mudanças da noite para o dia. Faça essas adaptações nos seus hábitos financeiros de maneira ponderada e intencional.

Ah, e uma última dica: suas economias não devem ficar paradas e bem guardadinhas! Coloque seu dinheiro numa conta poupança, na previdência privada ou invista para que você alcance sua meta final muito mais rapidamente.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Inteligência emocional x Dinheiro: como cuidar melhor das nossas finanças

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(Imagem: Shutterstock)

Conforme os anos vão passando, vamos perdendo aquela necessidade desenfreada de comprar tudo o que temos vontade e entendemos que dinheiro nem sempre traz felicidade.

É verdade que nada supera a paz de viver uma vida tranquila, com saúde, sem inimizades e cercada de pessoas que a gente ama, mas nada nos impede de curtir bons momentos usando aquele dinheirinho extra que sobrou no fim do mês.

Um estudo realizado nos Estados Unidos pelos pesquisadores Gilbert e Wilson Dunn procurou entender no que as pessoas mais gastavam seu dinheiro e de que forma esse investimento influenciava na sua felicidade e bem-estar. Como conclusão, o estudo sugeriu que o dinheiro resulta num bem-estar maior quando é gasto com experiências, e não em bens materiais. E mais: que são as diferenças individuais que explicam a felicidade que as compras trazem, e não as compras de fato.

Outra conclusão importante da pesquisa foi que aqueles que eram mais felizes com seus gastos eram, automaticamente, os mais conscientes com onde investiam seu dinheiro – um aspecto básico da inteligência emocional.

Por isso, separei cinco maneiras pra você aproveitar melhor o seu dinheiro levando em conta sua inteligência emocional e ser ainda mais feliz. Espia só!

1. Descubra o que te faz feliz
Infelizmente, não é todo mundo que sabe como entrar em contato com as próprias emoções e ter uma ideia real do que querem e do que as faz felizes. Para muitas pessoas, o fato de ter dinheiro disponível na conta e prontinho pra gastar  já é motivo de sucesso. O problema é que essas pessoas dificilmente sabem criar uma relação real entre o que estão gastando e o que de fato lhes dá felicidade. Estar em contato com as suas emoções e o que te faz feliz permite que você concentre o seu tempo e recursos no que realmente importa.

2. Não se preocupe com as expectativas dos outros
Quantas pessoas você conhece que seguiram a carreira do pai ou da mãe para, anos mais tarde, descobrirem que não eram apaixonadas por aquela profissão? O mesmo vale na hora de gastar dinheiro. Pessoas que não se conhecem bem, podem facilmente cair na armadilha de gastar dinheiro com aquilo que outras pessoas julgam ser bacana ou interessante. Pessoas autoconscientes diferenciam suas necessidades e expectativas das dos outros e são capazes de suportar a pressão e críticas da sociedade.

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(Imagem: Shutterstock)

3. Deixe pra depois pequenos mimos
Definirmos o que queremos na vida a longo prazo nos permite negar a nós mesmas recompensas imediatas, como aquela blusinha em promoção ou um sapato novo. Quando vemos os resultados da luta por uma meta ou objetivo que desejamos profundamente, somos capazes de apreciar muito mais os resultados. Saber o que queremos e nos esforçar para chegar lá cria um senso maior de propósito e dá significado à nossa vida.

4. Aprecie a jornada
As pessoas com mais inteligência emocional são capazes de encontrar formas de se recompensar em sua jornada rumo ao sucesso, mesmo que seja de maneira pequena e que não exija, necessariamente, gastando dinheiro. Para elas, pequenos prazeres que custam pouco, mas que não deixam de ser satisfatórios, ajudam a alcançar objetivos maiores e melhores. Saber o que nos agrada nos permite cuidar do nosso bem-estar psicológico e nos dá mais motivação para seguir em frente. Troque as compras por produtos alugados, visite brechós, faça passeios gratuitos… todas essas trocas inteligentes ajudam você a economizar, sem descuidar do carinho e afeto que você deve ter por si mesma.

5. Pratique a gratidão
Quem é grato pelo que tem, têm mais chances de se divertir quando puder gastar seu dinheiro com novas compras. É menos provável, inclusive, que pessoas com inteligência emocional caiam em um ciclo de compras intermináveis que só causam satisfação a curto prazo. Isso permite que elas gastem tempo e esforço para curtir e realmente desfrutar daquilo que compraram. Sentir-se grata e feliz por cada uma das suas conquistas aumenta o valor do seu tempo, esforço e dinheiro, e te ensina a valorizar ainda mais os gastos futuros.

Bjs,
Fabi Scaranzi