Fluxo de caixa: aprenda o que é e como organizar as movimentações da sua empresa

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(Imagem: Shutterstock)

Para quem está embarcando agora no mundo dos negócios, alguns termos bastante comuns podem causar uma certa confusão. Um deles é o “fluxo de caixa”!

O fluxo de caixa nada mais é do que administração não apenas do dinheiro que entra na sua empresa através de vendas ou contratos, mas também de toda a quantia que sai, seja por conta de pagamentos, estoque, material…

O maior erro de quem está começando a empreender é levar em conta apenas a quantia adquirida e criar uma visão errada sobre a situação da sua empresa. Afinal, um pico nas vendas em datas específicas ou a data de vencimento dos contratos não significa, necessariamente, que vai ter dinheiro sobrando no final do mês. É preciso considerar também os gastos que virão pela frente e, então criar uma planilha de controle e organização do seu negócio.

Fluxo de caixa: entenda como funciona
Fluxo de caixa nada mais é do que o movimento de entradas e saídas de dinheiro do caixa da sua empresa, ou seja, o que você recebe e o que paga em seu negócio.

Para ter esse registro de forma clara e organizada, não tem jeito, o segredo é registrar numa planilha cada um dos ganhos e gastos, informando não apenas o valor de entrada e retirada, mas também as datas em que essas movimentações aconteceram. Dependendo do tamanho do seu empreendimento, fica a seu critério desenvolver um fluxo de caixa diário, semanal ou mensal.

3 dicas para um fluxo de caixa eficiente

1. Registre valores e datas das contas pagas e recebidas, e faça comparações
Ao anotar os valores e as datas mensais lado a lado fica mais fácil fazer uma comparação dos ganhos e prejuízos e quais gastos extras são possíveis cortar. Leve em conta também diferentes tipos de contas a pagar:

– As operacionais: matéria-prima, bens, serviços, salários
– As financeiras: imposto de renda, juros, dividendos, empréstimos

E nada de se deixar iludir por um dia bom de vendas na empresa, hein? Para entender como anda a real situação do seu negócio compare as entradas e saídas de caixa previstas. Para pensar em novos gastos, as contas precisam estar sempre no azul.

2. Saldo positivo? Aprenda como usar o dinheiro disponível
O fluxo de caixa é considerado positivo quando uma empresa tem mais recebimentos do que pagamentos. Nessa hora, entretanto, muitas empreendedoras têm dúvidas do que fazer com esse lucro. Das duas, uma: ou você pode reinvestir no seu próprio negócio e contratar mais funcionários, aumentar o estoque de material ou investir em publicidade, ou você pode aplicar essa quantia no mercado financeiro. Difícil decidir? Tente considerar por quanto tempo, aproximadamente, o saldo da sua empresa vai se manter positivo. Se passar de um mês, pode ser interessante usar esse dinheiro para quitar dívidas, aumentar o material e fazer novos investimentos. Senão, a aplicação numa poupança ainda é a melhor opção!

3. Saldo negativo? Aprenda como melhorar o ciclo financeiro da sua empresa
Ao comparar suas entradas e saídas, você notou que seu fluxo de caixa é negativo? Não adianta se desesperar. Num primeiro momento você pode reduzir os prazos dos recebimentos concedidos aos clientes ou então negociar com os fornecedores os prazos de pagamento. Outra ideia é diminuir o estoque, aumentar valores de frete (caso haja), enxugar o quadro de funcionários, ou aplicar capital próprio, pelo menos nessa fase. E cuidado ao contratar um empréstimo! Quanto maior a dívida, maiores os riscos para o seu negócio.

Antes de tomar qualquer decisão, analise sua planilha e calcule quanto dinheiro vai precisar, por quanto tempo e quantos meses sua empresa vai precisar até atingir um fluxo de caixa positivo. Viu só como fazer comparações é importante? Só assim você será capaz de tomar decisões mais sensatas, seguras e assertivas.

O que é mais importante pra você atualmente: poupar, sair do vermelho ou controlar seus gastos? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como fazer seu negócio se destacar num mercado de trabalho tão competitivo

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Ao abrir um negócio próprio, a lista de tarefas que a gente tem que fazer é tão grande que parece impossível definir em qual delas devemos nos focar primeiro. Será que o melhor é contratar uma equipe completa de funcionários? Ou então investir numa grande campanha publicitária? Devo ou não devo montar um site para mostrar meus produtos e serviços?

A ideia é que você ofereça um negócio que não apenas dure por anos, como também seja lucrativo e, principalmente, que se destaque em meio a um mercado tão competitivo.

O que eu fiz – e acredito que qualquer empresa pode fazer, não importa o segmento – é adotar uma abordagem a longo prazo. Fazendo escolhas pequenas, deliberadas e muitas vezes “contra-intuitivas”, você se mantém no jogo, conquista clientes fiéis e oferece um serviço diferenciado. Cada um desses três passos eu explico direitinho abaixo. Espia só!

1. Tenha paciência
Comece pequeno! A ansiedade de fazer sua empresa crescer em poucos meses provavelmente vai te forçar a cometer grandes (e caros!) erros. Por exemplo: é comum as pessoas investirem uma boa quantia em divulgação, propagandas caras e websites quando, na verdade, elas devem se focar primeiramente na forma como as poucas pessoas que já experimentaram seu produto ou serviço responderam a ele.

Tente deixar de lado esse desejo de querer resultados instantâneos. Segure a empolgação de aumentar seu número de seguidores nas redes sociais, ou de realizar tantas encomendas que você será obrigada a trabalhar nas madrugadas e finais de semana. Dificilmente esse lucro e engajamento vão se sustentar se você decidir acelerar seu negócio antes de dar pequenos passos.

Você precisa aprender a ser consistente no que faz. Precisa aprender como oferecer um trabalho impecável. Precisa trabalhar duro de verdade, dia e noite, a fim de fazer um produto ou serviço que se destaque diante de outras opções. Só então você será capaz de expandir sua demanda.

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2. Não ofereça seu produto ou serviço a qualquer um
Já ouviu falar em prevenção de vendas? No mundo dos negócios o termo significa se recusar a vender seus produtos para certas pessoas. É preciso ser honesta e dizer “não compre meu produto” ou “não solicite o meu serviço”. Por quê? Porque nem todo serviço ou produto é indicado a qualquer perfil, faixa-etária, gênero ou personalidade. Não importa o quão bom seu produto ou serviço seja, é preciso ter em mente que você jamais será capaz de agradar a todo mundo.

Seja honesta com os seus clientes. Tente entender o que eles precisam e que tipo de perfil eles possuem. Avalie se o que você oferece é exatamente o que eles precisam e, se necessário, informe que não será possível atender tais demandas. O ideal é que, com o tempo, você atraia somente o seu público alvo e que esses clientes se tornem fieis. Ao mesmo tempo, seu trabalho será visto no mercado com integridade uma vez que você não tirou vantagem de ninguém apenas para aumentar seu lucro no fim do mês.

3. Sempre entregue mais do que é pedido
Ao se tornar uma empreendedora, a ideia que você sempre surpreenda seus clientes da melhor maneira possível. Como? Entregando mais do que o valor que as pessoas investiram. E não digo apenas quantidade material, não! Essa “entrega a mais” é colocar um mimo especial junto com o produto solicitado; é mandar um cartão ou brinde que mostre aos seus clientes que eles são apreciados; é estender a garantia de um produto ou serviço, mesmo sem ter sido solicitado; é garantir que sua equipe esteja sempre pronta para sanar possíveis dúvidas ou problemas, seja pessoalmente, por telefone, e-mail, ou redes sociais.

Não importa que tipo de empresa você possua ou qual você sonha em abrir, essas três dicas acima serão capazes de te ajudar a produzir algo realmente valioso e, principalmente, que se destaque e se mantenha no mercado a longo prazo. Pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como tomar decisões mais rápidas e inteligentes no trabalho

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Para muita gente, tomar decisões simples, como escolher entre uma camisa branca ou preta, por exemplo, pode ser um verdadeiro desafio. E essas dúvidas se estendem para outras áreas da vida: em que bairro morar, qual carro comprar, que curso fazer na faculdade…

Quando o assunto é trabalho, ser sempre tão indecisa é um problemão, afinal, você pode perder prazos e até clientes! Se você faz parte desse time e sabe que tomar uma decisão importante pode te deixar não apenas estagnada, mas também atrapalhar a eficiência e o gerenciamento do seu tempo no trabalho, abaixo revelo três dicas práticas (e muito simples!) pra você tomar decisões de maneira rápida, muito mais assertiva e inteligente. Aprenda já!

Seja curiosa
O grande problema das pessoas indecisas é que elas precisam acreditar que evidências e fatos vão de acordo com que elas pensam ou já sabem. Entretanto, quando se trata de tomar uma decisão rápida ou importante, principalmente no trabalho, manter a mente aberta ajuda a criar um resultado muito melhor. O motivo? Quando ficamos curiosas sobre outras opiniões e perspectivas, não ficamos surpresas ao percebermos que nem sempre estamos certas. Pelo contrário: a curiosidade nos ensina a analisar os diferentes cenários de uma mesma situação, diminuindo as chances de arrependimento quando finalmente damos nossa resposta definitiva.

Minha sugestão? Diante de uma decisão complexa e importante, procure analisar de três a cinco opiniões diferentes seus impactos e consequências. Assim fica mais fácil escolher qual delas oferece o resultado mais próximo ao que você deseja.

Não se deixe influenciar pelo o que os outros fariam no seu lugar
Faz sentido imaginar o que pessoas bem-sucedidas fariam no nosso lugar, ou até mesmo checar com o resto da equipe se eles concordam com a nossa opinião, mas não se esqueça que, se cabe a você a palavra final, o melhor é pensar por si mesma – mesmo que isso signifique ser impopular ou assumir uma posição controversa. Toda a nossa tomada de decisão é influenciada pelos mesmos princípios de persuasão: opiniões de amigos e colegas, reciprocidade, simpatia, autoridade e consistência. Entretanto, antes de sair confiando demais na opinião dos outros, pondere como essas pessoas conhecem o assunto em questão e o quanto estão a par da situação. Elas sabem realmente mais que você? Leve em conta seus conhecimentos, suas experiências e instintos. Isso ajuda – e muito!

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Faça da sua indecisão seu novo mantra
Se o seu problema é pensar demais e dificultar decisões “simples”, tente não se culpar tanto e veja sua indecisão por outra perspectiva: para ações que não exigem uma decisão rápida, gastar um tempo maior pensando em todas as possibilidades e resultados diminui as chances de atitudes precipitadas e impulsivas que podem colocar a perder o trabalho de toda uma vida.

Procure avaliar se você está com medo de ser impulsiva, ou se a sua indecisão é resultado de uma ansiedade exagerada. Se perceber que você está paralisada e o prazo estiver apertado, o melhor é recorrer as suas ideias originais, aquelas que não foram criadas quando você estava analisando demais. Normalmente, elas surgem por instinto e acabam sendo a melhor opção. Tudo o que você precisa é se dar um voto de confiança. Você consegue!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como começar um negócio online mesmo sem dinheiro

Não dá pra negar: no mundo dos negócios online, ser uma presença marcante e oferecer um produto exclusivo (e de boa qualidade!) é fundamental. Entretanto, uma das dúvidas que eu mais recebo nas minhas redes sociais é: “Fabi, meu negócio ainda está começando. Como faço pra bombar na internet, mesmo sem capital?”

Esse começo parece difícil mesmo, mas aqui vai uma boa notícia: tudo o que você precisa para construir um negócio online de sucesso está disponível 24 horas, sete dias por semana, na própria internet, e o melhor: de graça! Você só precisa saber onde procurar. Dá uma olhada nessas dicas práticas e infalíveis.

1. Invista em sites gratuitos
Sites e blogs podem ajudar (e muito!) a divulgar diferentes tipos de serviço. “Mas isso não significa mais gasto e investimento?” Pelo contrário! Muitas plataformas, com o WordPress ou o WIX oferecem a criação de sites totalmente gratuitos e o melhor: te permitem editar o layout de maneira que o visual da sua página tenha a sua cara e apresente o seu trabalho da melhor maneira possível. As opções de templates são muitas e você pode trocar quando quiser, sem nenhum custo adicional. Bom, né?

2. Passe horas no YouTube
Se você não manja muito de internet e já ficou confusa só de ler palavras como template ou layout na dica acima, calma! No YouTube você encontra vídeos ensinando a fazer praticamente tudo. Por isso, se você não sabe como editar uma foto, criar um modelo para a capa do seu site, trocar ou aumentar a fonte do seu blog, basta dar uma busca no YouTube para aprender tutoriais simples (e totalmente gratuitos!), de maneira bem prática e didática. Não tem erro!

3. Dispare e-mails
Você não precisa mais contratar os serviços de uma agência especializada para disparar criar e disparar newsletter quinzenais ou mensais sobre as novidades da sua empresa. O site MailChimp permite que você envie até 5 mil e-mails de uma vez só, ao mesmo tempo que oferece diferentes opções de automação, integrações diferenciadas e até mesmo a criação de anúncios para o Facebook, Instagram e Google sem sair da plataforma e, lógico, de graça. Oba!

4. Aposte em apps
Smartphones contam com uma infinidade de aplicativos gratuitos que podem ajudar empreendedoras de primeira viagem. Dá uma olhada nos meus três favoritos:

– Typeform: com ele, você pode criar e enviar questionários rapidinho a fim de conhecer melhor seu público e o mercado. Ele também gera um relatório dos dados respondidos bem simples de acompanhar.

– Primer: no Primer você tem lições diárias sobre branding, mídia, SEO e storytelling. Tudo o que você precisa é baixar o conteúdo e acessar offline quando quiser.

– Canva: com o app você cria imagens para redes sociais e materiais de escritório à vontade sem precisar pagar pelo serviço de arte e design.

5. Seja criativa
Num negócio online, criatividade é uma ferramenta importante e totalmente sem custo. Por isso, coloque a imaginação pra funcionar e crie promoções, concursos, posts divertidos, conteúdos intrigantes e sempre (sempre mesmo!) arrase no visual e na qualidade das suas fotos. Escolha cenários diferentes, use e abuse de cores, formas e efeitos. O resultado é surpreendente!

E pra você, qual é o seu maior medo quando pensa em abrir um negócio online? Conte pra mim nos comentários. Eu vou adorar ajudar você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Dicas poderosas de comunicação para mulheres empreendedoras

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(Imagem: Shutterstock)

Como mulheres, sabemos como é difícil sermos ouvidas no mercado de trabalho. Infelizmente o preconceito ainda existe e a desigualdade de gêneros continua enorme. Como empreendedoras, esse desafio pode ser ainda maior.

É verdade que vender um produto ou serviço inovador e de qualidade é importante, assim como a propaganda e a excelência no preço e na entrega, entretanto, existe, sim, uma última habilidade que pode fazer a sua empresa se destacar no mercado: sua comunicação como gestora.

Separei algumas dicas especiais para mulheres empreendedoras que precisam melhorar sua comunicação e atrair com sucesso até o mais difícil dos públicos. Anote aí!

Aposte na lógica
Vai apresentar seu produto ou serviço para um novo cliente em potencial? Aposte em argumentos lógicos ao invés de apelar para o emocional para enfatizar seu ponto de vista. Dica importante: evite frases emocionalmente carregadas, como “eu sinto que”, uma vez que elas podem prejudicar sua credibilidade. Apresente seus pontos com uma linguagem que mostre que você tem um plano de ação a longo prazo. Mas, atenção: apostar na lógica não significa, necessariamente, fazer uma apresentação fria. Entre dados, gráficos e planilhas, é preciso criar uma relação de proximidade com o público ou cliente, mesmo que seja através de exemplos, inclusive pessoais.

Fale com convicção e autoridade
O Incedo Group, empresa de consultoria de desenvolvimento organizacional americana, lançou em 2018 um artigo explicando que nós, mulheres, precisamos equilibrar credibilidade, simpatia e autoridade – três habilidades cruciais para uma comunicação eficaz – principalmente se estivermos entrando agora no universo do empreendedorismo. Como? Projete sua confiança conduzindo a conversa e trazendo-a de volta ao tópico quando/se ela sair do curso. Nunca comece uma frase com “eu posso estar errada sobre isso”, ou “infelizmente não sei se posso”. Seja direta! Esses “avisos” podem passar a impressão de fraqueza ou incerteza, desvalorizando seu serviço. Por fim, não se deixe ser interrompida. Se alguém cortar você, diga educadamente, mas de maneira direita “com licença, ainda não terminei” e continue seu discurso.

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(Imagem: Shutterstock)

Seja breve
Seja sucinta nas conversas de negócio, incluindo apenas os detalhes pertinentes. Embalar seu público numa primeira conversa com uma avalanche de informações pode confundir e até fazer com que ele perca o interesse. Além disso, dar muita explicação ou levar muito tempo para chegar ao ponto mais importante do seu argumento diminui sua credibilidade. Seja direta ao se comunicar, mesmo se estiver tendo uma conversa difícil.

Preste atenção na linguagem corporal
O modo como você se comporta e interage com os outros tem tanto impacto quanto as palavras que você diz, então aprenda a usar a linguagem corporal também a seu favor. Ao interagir com colegas, equipe de trabalho ou clientes, demonstre confiança e assertividade ao fazer contato visual e apertar a mão de alguém com firmeza. Preste muita atenção à linguagem corporal do outro para avaliar sua conexão. Por exemplo: a outra pessoa está sorrindo e balançando a cabeça ou franzindo a testa e cruzando os braços? Aprenda também as diferentes maneiras pelas quais homens e mulheres usam e interpretam a linguagem corporal. Homens tendem a acenar com a cabeça quando concordam com o que estão ouvindo, enquanto as mulheres tendem a acenar para reconhecer que entendem a outra pessoa. Estude essas diferenças de gênero para garantir que seus clientes vão compreender você e como você pode precisar alterar sua linguagem corporal para garantir que suas ideias sejam 100% captadas.

Bjs,
Fabi Scaranzi

8 dicas para quem quer começar a empreender

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Sabia que hoje, segundo dado da PNAD e do relatório GEM Brasil 2014, dos 130,7 milhões de brasileiros entre 18 a 64 anos, 45 milhões são empreendedores? Bastante, né? E a pesquisa mostra ainda que a taxa de sucesso de quem se prepara antes de abrir um negócio próprio é bem superior à de quem não toma as medidas necessárias antes de abrir uma empresa por necessidade.

A verdade é que abrir um negócio próprio sempre é motivo para ansiedade, euforia… e medo! Afinal, se aventurar em um universo totalmente novo gera uma certa insegurança. Para não pisar em um campo minado e começar a empreender se sentindo segura e confiante, antes de tudo é preciso muito planejamento. Por isso, nada de ser impulsiva! Confira algumas dicas oferecidas pela Small Business Trends para começar a empreender com cautela e cuidado.

1. Comece criando um plano de negócio, estabelecendo, inclusive seu público-alvo e área necessária para montar seu estabelecimento. Depois, pesquise a situação do mercado atual e se o seu plano de negócio se encaixa nessa oferta e procura.

2. Avalie os custos. É preciso lembrar que leva tempo até que sua empresa passe a dar lucros. No começo, além do pagamento mensal dos funcionários, é preciso tentar recuperar todo o dinheiro investido no negócio e ainda pagar taxas comerciais, como a emissão do alvará, por exemplo. E elas não são nada baratas!

3. Aprenda a economizar. Quem está começando a empreender vai ter que aceitar a fazer pequenos cortes, seja nos gastos com funcionários ou até mesmo na quantidade de material de escritório. Para isso, a melhor saída é dividir seus gastos compartilhando o escritório com estabelecimentos, unificando as despesas.

4. Aumente sua rede de contados. Lembra do famoso ditado: “quem é visto sempre aparece”? Só com muita propaganda e visibilidade para fazer seu negócio crescer. Crie perfis nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter), amplie a rede de contatos e, principalmente no começo, invista em uma boa jogada de marketing, como um site ou anúncios no rádio e televisão.

5. Faça cursos de capacitação. Quanto mais você estudar, melhores serão suas chances na hora de fazer contatos ou consultar especialistas. A boa notícia é que você não precisa gastar nada com isso, já que atualmente existem várias plataformas que oferecem cursos gratuitos para quem quer começar a empreender. Disponíveis tanto em inglês, quanto em português, vale a pena dar uma olhada no coursera.org, FGV online, edx.org e endeavor.org.br e começar sempre com cursos básicos. Assim que você tiver as primeiras noções de empreendedorismo bem embasadas, parta para estratégia e plano de negócios, inovação, vendas e marketing, inclusive a digital.

Business-woman

6. Aprenda com os profissionais da área. Procure quem já tem seu negócio estabelecido ou é um expert no assunto e não tenha medo de pedir dicas e conselhos. Escute as dicas com cuidado e tente identificar pontos em comum com o seu negócio. Pergunte sobre seus erros e acertos, o que faria de diferente e quais as principais dificuldades existentes no mercado atual. Se necessário, anote as dicas e lembre-se delas antes de tomar qualquer decisão futura.

7. Frequente encontros e palestras sobre o assunto. Sabia que muitas escolas de negócios e até universidades têm centro de empreendedorismo que oferecem encontros e palestras gratuitos? Essa pode ser uma ótima maneira de aprender como empreender ouvindo conceitos e dicas práticas, além de aumentar seu leque de empreendedores conhecidos que, porque não, podem vir a se tornar futuros parceiros. É preciso ter em mente que um negócio só vai pra frente se você fizer um networking com pessoas do meio antes mesmo do momento da inauguração do seu estabelecimento.

8. Invista em uma consultoria especializada. Depois de usufruir tudo o que puder do planejamento que criou por conta própria e começar o colher os frutos do seu investimento, vale a pena começar a considerar os serviços de consultoria, que servem para alavancar seu negócio com jogadas de marketing um pouco mais diferentes. Só não se esqueça que esses serviços normalmente custam caro e só devem ser requeridos se você tiver uma reserva segura de lucro para gastar, afinal, no mundo dos negócios nós estamos sempre aprendendo.

Bjs e boa sorte!
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

 

3 alternativas mais eficazes do que tentar negociar uma contraproposta

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No mundo dos negócios, contrapropostas parecem sempre tentadoras, mas, acredite: a ideia nem sempre é positiva! Especialmente quando o assunto é dinheiro, muitas vezes é possível fechar uma negociação no valor desejado, mas se um acordo parece impossível para uma das partes, aqui vai uma boa notícia: existem outras maneiras – até mais eficazes – de todos os envolvidos alcançarem o que desejam. Quer saber como? Dá uma olhada abaixo!

1. Crie um plano para sua contraproposta

Está prestes a sugerir uma quantia para a compra ou venda de um carro, deseja pedir um aumento ou contratar um serviço? Antes de partir para a negociação, tenha documentado todos os motivos pelos quais você acha que o valor sugerido é justo. Uma vez que você mostra através de dados porque o valor sugerido está dentro da realidade, fica mais fácil convencer o outro de que, sim: seu carro está em boas condições, que os resultados do seu trabalho merecem um reajuste salarial, ou que os serviços oferecidos pelo outro não valem o preço cobrado.

Procure estatísticas, pesquise os valores da concorrência, mostre seus planos a longo prazo, torne mais fácil para a pessoa aceitar suas ofertas. Entretanto, não trate a conversa como um ultimato. De maneira agressiva, dificilmente você vai conquistar o que deseja!

2. Deixa claro o que você quer

Não dá pra negar: colocar nossos pensamentos e sentimentos para fora e correr o risco de enfrentar uma rejeição pode ser bem assustador, especialmente quando o assunto envolve dinheiro. Mas, uma coisa é certa: ser clara e honesta sobre o que (e quanto!) você precisa é o melhor caminho. O resultado pode nem sempre ser positivo, mas é somente com uma primeira conversa que você será capaz de avaliar as possíveis oportunidades. Por exemplo: você pode, a princípio, pedir um aumento de salário, mas quem sabe você não descobre a possibilidade de uma recolocação na empresa, trabalhando em um cargo novo e mais interessante financeiramente? Junto com novos desafios, normalmente vem mudanças financeiras bem positivas. Pense no seu plano de carreira a curto e longo prazo antes de aceitar a contraposta de um aumento salarial abaixo do esperado. Se for preciso, diga não! Valorize o que você tem a oferecer, seja no trabalho, ou numa negociação de compra e venda de um produto ou serviço. Assim como no poker, somente blefando uma vez ou outra é possível alcançar o melhor resultado.

3. Seja razoável

Ok, você tem todos os dados que precisa, está pronta para oferecer ou solicitar um valor justo e tem seu discurso todo pronto. Aí entra uma última questão: será que agora é a hora ideal? Tenha em mente a atual situação econômica do país, o crescimento muitas vezes lento das empresas e o quanto as pessoas estão precisando se virar nos 30 para conseguir manter seu empreendimento, muitas vezes aumentando o preço de produtos e serviços. Talvez, a curto prazo, seja melhor esperar, ou então estabelecer um deadline para a sua proposta. Dê ao outro a oportunidade de pensar, de voltar até você, mas sem mostrar que a sua oferta estará sempre disponível.

Entre em contato de vez em quando e pergunte se ainda há interesse em uma negociação. Quanto mais honesta você for, melhor. A princípio, a espera pode até não parecer tentadora, mas talvez seja o tempo necessário para o que o outro valorize o que (ou quanto) você está oferecendo. Seja esperta, razoável e corajosa para iniciar a conversa quando o momento parecer pertinente. Nunca se sabe aonde isso vai dar e o resultado pode ser muito melhor que o esperado! E, se no final, você não ouvir a resposta que estava procurando, pelo menos você vai ter certeza que tentou.

Bjs,
Fabi Scaranzi

A frase mais poderosa que você deve sempre dizer aos seus clientes

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(Imagem: Shutterstock)

Especialmente para quem tem um negócio próprio, manter um bom relacionamento com o seu cliente é fundamental. Afinal, esse relacionamento é a chave para aumentar não só as vendas, mas também a propaganda, o “boca a boca”, as notas altas nas avaliações… Um cliente feliz e satisfeito é sinônimo de lucro e destaque no mercado de trabalho.

Mas, mesmo que você trabalhe direitinho e que a sua empresa seja super preocupada com a qualidade do serviço e atendimento, um probleminha ou outro é inevitável. E são para esses momentos que você deve usar a dica de hoje! Uma frase simples que você pode usar com seus clientes, especialmente diante de uma situação negativa, como críticas ou problemas no produto ou na entrega, é: “Você está certo”.

Parece simples, mas ao admitir a culpa e dar razão às queixas do seu cliente, você desarma qualquer possibilidade de comunicação agressiva e garante que a busca por uma solução ocorra de maneira saudável e respeitosa.

Em uma só frase você consegue:

Mostrar que se simpatiza com o problema do outro
Diminuir a possibilidade de um potencial conflito
Validar a opinião do outro
Provar que nada é mais importante para a sua empresa do que a felicidade e satisfação do seu cliente

Agora, vamos um pouco mais longe. Além de dar a razão ao seu cliente, procure confirmar os motivos da queixa. Quer alguns exemplos?

“Você está certo. É realmente frustrante quando um produto para de funcionar depois de algumas semanas”
“Você está certo. A fila da nossa central de atendimento ao cliente realmente era muito longa”
“ Você está certo. O tamanho enviado não corresponde com o especificado no pedido”

É preciso ter em mente que diante de uma reclamação, o cliente pode aumentar ou distorcer o problema para ganhar sua atenção. Imagine, por exemplo, que ele chegou na sua empresa há 15 minutos e teve que esperar na fila com mais 10 pessoas até ser atendido. Quando ele for reclamar, provavelmente vai dizer que esperou mais de meia hora para ser atendido.

Mesmo sabendo que a crítica não procede, ao invés de discutir, procure encontrar na comunicação dele com quais fatos é possível concordar. Ao invés de debater que ele não esperou todo esse tempo que está alegando, você pode concordar que realmente é frustrante ter que esperar numa fila longa apenas para receber uma informação.

Se “Você está certo” forem as primeiras palavras que saírem da sua boca, seu cliente não terá que repetir a reclamação. Tudo o que você vai precisar fazer é avançar rapidamente para a próxima fase: a solução do problema.

Reconheça a experiência negativa do cliente, não diminua a frustração dele, filtre os pontos da comunicação com os quais você pode concordar. Você vai ficar surpresa com a rapidez com que ele vai mudar o tom de abordagem e a troca de informações entre vocês vai rolar de maneira muito mais amena e efetiva.

Bjs,
Fabi Scaranzi

A importância da comunicação aberta em um negócio familiar

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Criar, construir e manter um negócio não é uma tarefa simples. E, acredite, o desafio é ainda maior quando o empreendimento é mantido por uma família.

A comunicação eficaz é o ponto central das empresas de sucesso, ainda mais quando um mesmo negócio passa de geração a geração e precisa se atualizar, mas sem perder a essência original da marca. O problema é que a comunicação aberta entre membros de uma mesma família pode gerar discórdia, mágoa, intrigas, picuinhas e até brigas e discussões!

Mas, não tem jeito, a sinceridade ainda é o melhor caminho e a comunicação direta, clara e assertiva deve ser uma prática constante de toda a equipe. Algumas dicas, porém, contribuem pra que vocês se comuniquem com sucesso, ajudando uns aos outros e sem ferir o sentimento de ninguém. Espia só!

Crie e respeite limites
Especialmente no começo, é natural as pessoas não criarem limites entre o pessoal e o profissional. Afinal, que mal tem mandar mensagem no grupo do trabalho às 22h para discutir se é preciso, ou não, ampliar o estoque, né? Mas, tem sim! Com o tempo, a falta de privacidade pós-expediente vai começar a incomodar e a pesar na relação entre vocês.

Vocês podem e devem combinar de almoçarem juntos, se encontrarem domingo para um café, mas sempre respeitando o momento de lazer. Assuntos de trabalho devem ser resolvidos das 8h às 18h ou durante o horário estabelecido por vocês para fazer o negócio funcionar.

O mesmo vale para a situação contrária! Nada de ficar fofocando ou desabafando com os parentes durante o trabalho. O negócio deve ser levado a sério e os assuntos pessoais devem ser tratados da porta para fora. Ah, e esqueça também os apelidos! No ambiente de trabalho barreiras e limites são superimportantes.

Comunicação de geração em geração
Um negócio familiar que passa de geração a geração costuma ter valores bem específicos e por isso exige uma comunicação direta onde alguém assuma o papel de liderança, inclusive na hora de fazer os comunicados, chamar a atenção pelos erros, cobrar respostas e resultados…

Membros mais jovens, por exemplo, precisam entender a diferença entre direito e conquista. Ou seja, deixe claro que, mesmo sendo um negócio familiar, assim como em qualquer outra corporação, um aumento de salário ou promoção é algo que deve ser conquistado e não herdado.

É preciso também definir o tom da comunicação. Quais palavras, termos e estilos de linguagem serão permitidos dentro do empreendimento, e de que forma é possível aprender com o estilo de comunicação dos mais jovens – vale a pena deixar para eles, inclusive, a função de cuidar das mídias digitais!

Estimule também o respeito pela história da empresa e reafirme a missão daquele negócio familiar. Lembre a cada membro da equipe porque eles são peças importantes para fazer daquele um negócio de sucesso e quais valores tornam a sua família única.

E por fim, nunca remoa seus sentimentos. Magoou? Desabafe. Não gostou? Reclame! Nem que para isso vocês precisem marcar reuniões mensais ou semestrais para discutirem o que está dando certo e o que precisa ser melhorado. O importante é que essas conversas aconteçam e que a sinceridade seja o princípio de todos!

Bjs,
Fabi Scaranzi

10 dicas sobre finanças para novos empreendedores

Owner Of A coffee shop Showing Her Tasty Cakes

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Quem está embarcando agora no mundo do empreendedorismo provavelmente já perdeu algumas noites de sono pensando nos gastos, lucros, prejuízos e investimentos, a curto e a longo prazo. Os riscos podem ser assustadores, mas, às vezes, eles são necessários para levar seu negócio até o topo.

Quando se trata de pequenas empresas, os problemas podem parecer muito maiores e até mais difíceis do que para empresas com mais de 300 funcionários. É extremamente importante manter a cabeça fria e tomar decisões inteligentes, especialmente quando o assunto é dinheiro. Financiamentos são difíceis de conseguir, ao mesmo tempo que o mundo dos negócios parece confuso e intimidados. As opções parecem ilimitadas e alguns conselhos, conflitantes.

Parece familiar? Antes de desistir do seu negócio dos sonhos, aqui fica a minha primeira dica: nenhuma pergunta é boba o bastante. Não tenha medo de pedir conselhos a pessoas mais experientes sobre o quanto aplicar, quanto economizar, quais gastos cortar, quanto investir em propaganda, estoque, material… Quando o assunto é dinheiro, é melhor garantir o óbvio do que sofrer diante de qualquer prejuízo.

Para te ajudar ainda mais a se tornar uma empreendedora com controle total das suas finanças, separei 10 dicas para você acompanhar todo o processo de crescimento do seu negócio – desde fundo de emergências até a abertura de uma conta empresarial. Assim, você aprende a aproveitar ao máximo seu financiamento e investe seu dinheiro com sabedoria. Confira!

1. Plano para aumentar seu capital: Ao determinar quanto de capital você vai precisar para abrir sua empresa, planeje tudo para custar o obro e demora duas vezes mais do que você pensava originalmente. Especialistas apontam, inclusive, que o custo médio inicial de uma pequena empresa é de R$ 30 mil.

2. Conheça a sua pontuação de crédito: Tanto a sua situação de crédito pessoal, quanto comercial afetam as suas opções de financiamento. Pesquisas mostram que pontuações de crédito pessoais mais altas estão diretamente ligadas a maior legibilidade para empréstimos comerciais, valores de empréstimos maiores e taxas de juros mais baixas.

3. Acompanhe suas compras e identifique pequenas oportunidades para economizar: Para evitar ficar sobrecarregada e cheia de metas financeiras antes mesmo de abrir sua empresa, procure por pequenas áreas onde você possa economizar de forma consistente. Que tal cortar aquele cafezinho no meio da tarde, hein? Sabia que ele é responsável por um gasto de mais de R$ 1 mil ao ano?

4. Separe suas contas pessoais das contas do seu negócio: Ter cartões de crédito e contas bancárias separadas para suas despesas pessoais e de negócios vai te ajudar a se manter organizada e a ter uma visão mais clara das suas finanças. E mais: ao usar seu cartão de crédito pessoal para criar sua empresa pode fazer com que a sua pontuação de crédito caia em até 100 pontos.

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5. Gaste seu dinheiro de maneira inteligente: Ao ingressar no mundo dos negócios, você pode se sentir pressionada a acompanhar o ritmo de crescimento dos concorrentes. Mantenha o foco em suas metas para tomar decisões financeiras inteligentes. Crie um orçamento que funcione pra você e evite fazer parte da maioria da população brasileira com menos de R$ 2 mil em economias.

6. Trabalhe com um profissional: Peça a ajuda de um especialista sobre estratégias de vendas para que você possa concentrar no que realmente importa: construir seu negócio. De acordo com a Fundera, empresa americana especializada em auxiliar financeiramente microempreendedores, 75% das pessoas que trabalham com um consultor financeiro estão satisfeitos com essa decisão.

7. Crie uma reserva para aposentadoria: Se você trabalha por conta própria, não terá direito a benefícios tradicionais oferecidos à funcionários, por isso, economizar se torna uma missão ainda mais crucial.

8. Reserve uma quantia fixa para um fundo de emergências: O mundo do empreendedorismo pode ser imprevisível, e poupar mensalmente um valor pré-definido vai te dar uma base de conforto e confiança se as coisas não saírem exatamente como o planejado. Trabalhe para ter de oito a 12 meses de despesas salvas. Assim, você garante estabilidade para lidar com qualquer empecilho que possa surgir em seu caminho.

9. Seja inteligente com seus impostos e contas: Guarde seus recibos para garantir que seu imposto de renda não se torne um bicho de sete cabeças. Converse com a gerente do seu banco sobre o cancelamento de taxas extras, além de descontos e outras vantagens.

10. Não se esqueça do seu objetivo a longo prazo: Assim como abrir um negócio, criar uma vida financeira estável leva tempo. Com uma noção básica de educação financeira e um sólido plano de negócio, você tem grandes chances de fazer parte dos mais de 30% de microempreendedores com empresas consolidadas no mercado há mais de 10 anos. Boa sorte!

Você se sente preparada financeiramente para abrir um negócio próprio? Quais dúvidas e inseguranças ainda tiram o seu sono? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi