6 dicas de finanças para mulheres empreendedoras

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(Imagem: Shutterstock)

Um dos maiores desafios ao abrir um negócio próprio é organizar as finanças, garantir as contas fiquem sempre equilibradas e que o lucro supere os gastos. Mas, como é difícil, né? Ainda mais nos primeiros anos.

Para ajudar você, mulher empreendedora, a criar uma base financeira sólida, separei seis dicas pra você não só reduzir os gastos, como também manter as finanças da sua empresa sempre no azul!

1. Crie uma reserva de emergência
A reserva de emergência nada mais é do que um fundo disponível para cobrir qualquer despesa inesperada, seja a quebra de uma máquina, furto, falta de estoque, emergência médica… Para quem é empreendedora, minha sugestão é depositar nessa reserva o equivalente a três – seis meses de gastos. Por exemplo, se a sua empresa tem um gasto mensal de R$ 3 mil, o ideal é ter de R$ 3.000 a R$ 18.000 na sua reserva.

2. Cuidado com o cartão de crédito
Nada de acumular dívidas no cartão de crédito para garantir que a sua empresa tenha tudo o que precisa já nos primeiros meses. Dívidas com o cartão de crédito podem te colocar num ciclo vicioso e não vai demorar até que a sua empresa produza apenas para pagar suas dívidas, ou seja: lucro zero! O ideal é economizar bastante antes de abrir seu negócio próprio ou dar um passo de cada vez e só comprar mais máquinas, produtos ou contratar novos funcionários quando, de fato, os lucros superarem os gastos.

3. Não se iluda com a baixa contábil
Muitas mulheres empreendedoras tendem a confundir a prática de amortizar as despesas com não precisar pagar uma despesa ou serviço específico. Para quem não sabe, “amortização de financiamento” nada mais é do que a redução do valor de uma dívida ou de um financiamento, realizando pagamentos parciais. Ou seja, ao pagar mensalmente uma prestação, na verdade, você está amortizando o valor total financiado, ou fazendo uma baixa contábil. Entretanto, é preciso ter em mente que a capacidade de amortizar as despesas comerciais, apesar de ser algo super positivo, não significa que você pode gastar sem medo!

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(Imagem: Shutterstock)

4. Adote a filosofia IPV: impostos, finanças, vida
Uma ferramenta comum usada por empreendedores é a regra 30-20-50, que recomenda que 30% da sua renda bruta seja destinada a impostos, 20% a poupança ou reserva de emergência e 50% com a vida.

Vale lembrar que essas porcentagens podem sofrer pequenas alterações para ajudar você a manter o foco na construção da empresa, sem misturar as contas do seu negócio com as finanças pessoais. Os 20% poupados, por exemplo, devem ser utilizados apenas para suprir alguma emergência da empresa ou até mesmo aumentar o negócio, mas nunca para pagar uma viagem com a família, por exemplo.

5. Seja realista sobre a sua “taxa de queima”
No mundo das finanças existe um termo conhecido como “taxa de queima”. A grosso modo, a taxa de queima é um índice que pode ser usado para analisar a capacidade de sobrevivência de uma empresa uma vez que ela calcula quanto tempo as reservas financeiras irão durar.

Por isso é tão importante entender o gasto mensal total da sua empresa e sempre aumentar em 20% esse valor ao planejar seus próximos passos.  Fique de olho nos seus gastos mensais para entender se você está dentro ou fora das expectativas da sua taxa de queima. Dessa forma, você pode identificar falhas nas suas finanças antes de tomar uma decisão drástica dentro de um curto período de tempo.

6. Se organize financeiramente
De nada adianta organizar sua situação financeira pessoal e deixar as contas da sua empresa uma bagunça. Saiba onde cada centavo está sendo investido e o resultado que esse investimento está trazendo. Dessa forma, você mantém o foco no crescimento dos seus negócios e elimina o estresse de olhar seu extrato bancário sem saber o que todas aquelas baixas significam.

Dicas anotadas? Dúvida com as finanças do seu negócio, nunca mais!

Bjs e sucesso,
Fabi Scaranzi

*fonte: Entrepreneur.com.

Como descobrir se sua ideia rende um bom negócio

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É assim mesmo, sem a gente esperar que surgem nossas melhores ideias. Parece que algumas oportunidades caem no nosso colo, ainda mais quando são para trabalhar com algo que a gente realmente entende e gosta. Mas será que esse insight de um produto ou serviço novo tem mesmo potencial para virar algo concreto? E mais: será que ele agrega valor e existe lugar para ele no mercado de trabalho?

O primeiro passo você já deu, afinal como é difícil ter uma ideia que se destaque entre a concorrência hoje em dia, né? Agora é que vem a parte mais difícil: avaliar a viabilidade desse negócio para, então, transformar sua ideia em um plano de ação consistente.

Para fazer sua ideia sair do papel é preciso definir, antes de tudo, os objetivos básicos a serem atingidos a longo prazo. É aí que entram os famosos cinco níveis de viabilidade de um negócio, explicado pelo professor de criatividade e empreendedorismo Marcos Hashimoto à Endeavor Brasil – organização líder no apoio a empreendedores de alto impacto ao redor do mundo. Para o especialista, se sua ideia atender estes cinco níveis por meio de um plano de negócio, então você tem tudo para ser uma empreendedora de sucesso. Confira abaixo!

1. Viabilidade do produto
Neste primeiro nível de viabilidade você precisa demonstrar ser capaz de gerar um produto ou serviço que tenha um valor para um determinado cliente. Hashimoto afirma que, aqui, você mostra que tem as competências, as habilidades, o conhecimento e as condições necessárias para produzir esse produto, assim como o fato de que ele apresenta algum diferencial em relação à concorrência. Para comprovar essa viabilidade, é fundamental que o seu plano de negócio apresente detalhes do processo de desenvolvimento e criação do produto. E mais: você já deve possuir um protótipo do produto e até ter realizado alguns testes de mercado com ele.

2. Viabilidade do mercado
Depois de testar o produto os resultados foram positivos? Certo, o próximo passo então é descobrir se existe um número mínimo de clientes que possibilitem a produção deste produto ou serviço. Assim, o seu plano de negócios deve apresentar as seguintes informações:

– Argumentos que defendam que o mercado é conhecido.
– Motivos pelos quais o apelo de valor do produto ou serviço é atrativo para este mercado.
– A forma como se atingirá esse mercado e como se construirá a percepção de valor no segmento desejado deste mercado.

3. Viabilidade operacional
O produto é viável e o mercado também. Ótimo!! Agora é preciso ter certeza de que você consegue produzi-lo em série. Desenvolver algo em casa, apenas para os amigos e família é bem diferente de produzir o mesmo serviço em larga escala. Você não só precisará se adequar à demanda, como também ter capacidade de bancar os valores dos outros fornecedores, como matéria-prima e distribuição do produto até o cliente final.

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4. Viabilidade financeira
Você tem a ideia, a aceitação do mercado e a capacidade de atende-lo. Você está quase lá!! Para Hashimoto, o próximo passo é demonstrar que a soma das vendas projetadas ao longo do tempo em algum momento conseguirá cobrir as despesas e custos para confecção desse produto e inauguração desse novo negócio. Depois, você precisa provar que os lucros acumulados irão cobrir os investimentos totais feitos, com um retorno que compense todo o dinheiro investido. Será que dá?

5. Viabilidade de crescimento
Ao atingir o quarto passo, é natural os empreendedores se darem por satisfeitos. Mas nem sempre pagar o investimento inicial é o suficiente. É preciso demonstrar no seu plano de negócio que sua ideia/produto tem potencial para gerar um crescimento rápido e positivo. Afinal, a gente só ganha quando somos capazes de vender o nosso negócio por um valor já considerando os lucros que ele dará no futuro.

Deu pra entender como esse plano de negócio é importante? Não dá pra saber se a sua ideia rende um bom empreendimento sem considerar cada uma dessas etapas, fazendo os ajustes necessários para o cumprimento de cada uma delas. Comece sempre pelo mais simples – que é testar a viabilidade do produto – e vá aumentando a complexidade a medida que ele se demonstra cada vez mais viável.

Assim você consegue colocar sua ideia brilhante em prática sem correr o risco de investir seu dinheiro em um negócio que não tem possibilidade de lucro ou crescimento.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: Endeavor Brasil/Marcos Hashimoto
*Imagens: Shutterstock

4 hábitos eficazes de empreendedoras bem-sucedidas

Luiza Helena Trajano

Luiza Helena Trajano, fundadora da Magazine Luiza, um exemplo de empreendedora de sucesso (Imagem: Benedikt von Loebell / Jornal Grande Rio Bahia)

Não existe uma cartilha mágica que nos ensine a alcançar o sucesso como empreendedoras, afinal, cada empresa atende um tipo de público, oferece um tipo de produto ou serviço… Entretanto, muitas empreendedoras bem-sucedidas têm algumas qualidades, hábitos e perspectivas em comum que parecem fazer toda a diferença quando o assunto é propósito, lucro e crescimento.

Pensando nisso, trouxe hoje a lista com esses hábitos pra você incorporar na sua rotina diária e melhorar sua produtividade, aprimorar seu conjunto de habilidades e aumentar suas chances de tornar sua empresa um sucesso, não importa qual seja o seu ramo de atuação. Espia só!

Conheça o seu negócio
Você deve ser a pessoa mais instruída quando se trata dos seus negócios. Você não precisa saber os detalhes de cada um dos segmentos da sua empresa, mas é superimportante que você se mantenha atualizada com as principais funções de cada setor. Procure saber o que faz exatamente cada funcionário que trabalha pra você, e como está o situação atual da sua empresa: os lucros e prejuízos, os números de oferta e procura, qual produto ou serviço é o carro-chefe da sua marca, quais são os pedidos e comentários mais frequentes nas redes sociais da sua empresa… Ao ficar por dentro de todas essas informações e criar o hábito de se conectar com todas as pessoas que trabalham com você, você vai ter sempre todos os dados fresquinhos na memória e vai poder usar todas essas referências para firmar novas parcerias, estreitar laços antigos, arrasar numa apresentação importante…

Otimize sua agenda
Ter um cronograma diário organizado é fundamental para qualquer empreendedora que deseja usar de maneira inteligente todo o seu tempo disponível. Planejar seus dias com antecedência pode te ajudar a identificar suas prioridades e garantir que sua energia seja mais direcionada à essas tarefas.

Outro hábito importante de empreendedoras bem-sucedidas é saber encontrar na rotina corrida um momento para relaxar, curtir com a família, fazer um curso, participar de jantares e eventos. As responsabilidades devem vir primeiro, mas o lazer também é uma parte importante para garantir a saúde do seu corpo e mente. Eu sempre falo isso por aqui!

Comece cedo
O modo como você começa o seu dia pode influenciar (e muito!) na sua produtividade. Algumas empreendedoras mais bem-sucedidas começam seus dias fazendo alguma atividade física, meditação ou um exercício simples de respiração e reflexão. O exercício físico ajuda a estar fisicamente pronta e disposta para enfrentar o dia, enquanto os exercícios mentais, como a meditação e a reflexão, ajudam a estimular a mente, e a aumentar o foco e concentração nos seus objetivos. Minha rotina também é essa todos os dias! Tem dia que não consigo fazer atividade física logo cedo, mas da meditação e visualização ) de como eu quero que seja o meu dia), eu não abri mão.

Valorize seu descanso
Um dos conselhos mais importantes que eu já ouvi de empreendedores famosos, como Steve Jobs e Oprah Winfrey é que não importa o quanto o seu trabalho é importante, ele não deve ser prioridade dentro da sua casa nos momentos de descanso. Se dê a liberdade de ter um tempo para descansar, dormir, ler um livro diferente, colocar suas séries em dia, passear… Quando você abre mão do período de descanso e mantém seu foco 100% no trabalho, não demora até que você tenha um lapso de produtividade e se sinta frustrada. Além de afetar o seu humor e o seu desempenho, você adoece física e mentalmente. Quem nunca? Então, leve isso a sério mesmo! O período de descanso, além de recarregar suas energias, estimula a sua criatividade e te ajuda a volta ao trabalho muito mais motivada.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

7 erros de comunicação pra você evitar ao abrir seu próprio negócio

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(Imagem: Shutterstock)

Na teoria, comunicação significa passar informações de uma fonte pra outra, seja de maneira escrita, verbal ou não verbal. Na realidade, ela é muito mais que isso.

Ao abrir um negócio próprio e se tornar uma empreendedora, a comunicação vai ser a sua ferramenta mais eficaz para aumentar a rede de contatos, fortalecer a lista de clientes, fazer a propaganda dos seus produtos e, principalmente, comandar uma equipe toda!

Para garantir que você não pise na bola e cometa falhas na sua comunicação, separei uma lista de 7 erros bem comuns que a maioria das pessoas comete ao abrir um negócio próprio pra você começar a evitar já. Anote aí!

1. Subestimar a importância de uma comunicação eficaz
Vencer na vida e se tornar uma empreendedora de sucesso exige que a gente seja bem-sucedida também nos relacionamentos. Um dos primeiros passos para se tornar uma comunicadora melhor é gastar tempo avaliando como você se comunica com seus clientes e funcionários. Acredite: os melhores comunicadores reconhecem o valor dessa ferramenta de liderança e valorizam a garantia de melhores resultados através de um diálogo claro, objetivo e coeso.

2. Construir barreiras na sua comunicação
Muitas vezes em nossas interações com outras pessoas, a mensagem que pretendemos enviar se perde no processo de transmissão (e tradução). Isso acontece porque vezes ou outra construímos algumas barreiras, mesmo sem querer. Esses bloqueios variam, mas as barreiras mais importantes são a falta de interesse e distração. Seus clientes e seguidores nas redes sociais podem dizer quando você não está interessada no que eles estão dizendo ou sugerindo, ou quando você deixa as distrações te afastar de ouvir as queixas, sugestões e questionamentos no momento presente. Resultado? Eles passam a se sentirem desvalorizados e diminuídos.

Para garantir que sua mensagem não se perca e que a sua comunicação seja sempre eficaz, evite usar jargões que possam causar “ruídos”. A cada interação (seja presencial, por telefone, mensagem ou e-mail), minha dica é que você verifique o perfil da pessoa com quem você está falando e qual a melhor forma de linguagem para se dirigir a ela. Isso vai garantir que você envie, de fato, a mensagem que deseja transmitir.

3. Falar demais
A comunicação é uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo que a falta do diálogo pode atrapalhar o seu negócio, é preciso resistir à tentação de dominar uma conversa, no caso de uma reunião com a equipe ou com potenciais clientes e fornecedores, por exemplo.

Para abrir seu próprio negócio e garantir que ele se consolide no mercado de trabalho, é fundamental trabalhar a sua escuta ativa. Acredite:  ouvir é uma habilidade poderosa! Ao ouvir o outro com atenção, damos a ele a oportunidade de expressar suas preocupações, ideias e pensamentos sem se sentirem intimidados, mas com a impressão de que fazem parte de algo. Ouça com atenção e empatia e tente abrir mão daquela necessidade de responder e contra argumentar imediatamente. Essa prática vai te dar, inclusive, a oportunidade de responder com precisão e bom-senso.

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(Imagem: Shutterstock)

4. Ignorar o estilo de comunicação dos seus funcionários e clientes
Todas nós nos comunicamos de maneiras diferentes, que geralmente se enquadram em um dos quatro estilos básicos: passivo, agressivo, passivo-agressivo ou assertivo. Compreender as diferenças desses estilos de comunicação dos nossos funcionários, sócios, clientes e parceiros, é essencial para efetivamente construir um relacionamento “ganha-ganha” com eles.

5. Desconsiderar mensagens não verbais
Às vezes, o que estamos dizendo através de palavras e o que nossas ações estão indicando, podem estar completamente desalinhadas. Imagine a cena: um membro da sua equipe vem ao seu escritório para falar sobre suas preocupações. Você garante que ele tem toda a sua atenção, mas que você está totalmente focada na tela do computador, finalizando aquele relatório que precisa ser entregue em uma hora. Parece inofensivo, mas inconscientemente você está enviando a mensagem de que está muito ocupada para ouvir o que o outro tem a dizer e que as preocupações dele não são uma prioridade.

Para corrigir esse hábito ruim, tente exibir uma linguagem corporal positiva que sinalize uma escuta ativa através do contato visual. Feche o laptop ou desligue o computador. Guarde o telefone ou vire a tela par abaixo, dando ao outro sua total atenção. Se você estiver realmente ocupada, peça ao seu funcionário que retorne em um momento melhor, quando você puder dar a ele a atenção que ele merece.

6. Não ser assertiva o suficiente
Agora que você abriu seu próprio negócio, precisa se lembrar que não tem ninguém acima de você. Ou seja, as decisões finais serão sempre suas, por mais difícil que isso seja. Pode parecer bem intimidador, né, mas para se dar bem como empreendedora, uma dica para levar pra vida toda é ser o mais assertiva possível e permanecer fiel ao que você acredita ser o melhor para uma determinada situação, mesmo que você esteja se apoiando apenas na sua intuição.

Ser assertiva é simplesmente declarar seus desejos, mas sempre considerando os sentimentos e opiniões dos outros. Só não confunda: é importante considerar o que os outros pensam e sentem, desde que você não encolha e se sinta insegura diante das suas próprias escolhas. Essa falta de confiança ficará evidente para a sua equipe e afetará negativamente os resultados que deseja alcançar.

7. Evitar conversas difíceis
Todas nós precisamos de feedback para crescermos profissionalmente. Você agora, como empreendedora, terá a obrigação de fornecer feedbacks aos membros da sua equipe, mesmo que negativos. Só assim você será capaz de ajuda-los a melhorar o trabalho que realizam.

Para muitas pessoas, entretanto, criar a atitude, o trabalho ou o desempenho alheio é um verdadeiro desafio. Mas não tem jeito, ao abrir seu próprio negócio, essa prática terá que ser feita se você quiser evitar problemas futuros.

Vale ter em mente que é possível amenizar qualquer reação ao preparar com antecedência como esse feedback será feito e o que será dito. Uma abordagem que funciona muito pra mim é primeiro fazer um comentário positivo, seguido do negativo e, finalizar com um elogio. Isso ajuda a amortecer o golpe da crítica, ao mesmo tempo que mantém os funcionários motivados a crescer e se aprimorar.

Dicas anotadas? Ao desenvolver suas habilidades de liderança ao longo do tempo, você vai se tornar uma mestra em comunicação e exemplo de empreendedora. Só não se esqueça: mesmo depois de abrir seu próprio negócio, nada de se acomodar, hein? Nunca pare de aprender, nunca pare de crescer.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Redes sociais: 6 segredos para uma comunicação eficiente

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(Imagem: Shutterstock)

Especialmente para quem é empreendedora, criar espaço para a sua marca nas redes sociais é superimportante. Muito mais do que conseguir um grande número de seguidores, você vai garantir visibilidade e engajamento se trabalhar a sua comunicação para abrir discussões, pedir opiniões e compartilhar conteúdo.

Parece simples, mas a comunicação nas redes sociais exige alguns cuidados especiais, afinal ela tem suas próprias regras. Para garantir uma comunicação digital eficiente, separei seis dicas de ouro pra você seguir já. Anote aí!

Regra 1: OUÇA
Um dos pontos mais importantes da comunicação é ouvir, principalmente nas redes sociais. Preste atenção ao que os seus clientes estão dizendo – são esses feedbacks que vão te dar a real noção de como eles se sentem sobre seus produtos e serviços. Tenha em mente de que a comunicação digital nada mais é do que um diálogo online. Ou seja, se você ouvir com atenção, pode até pegar algumas ideias para novos produtos ou serviços que o seu público alvo está sentindo falta.

Regra 2: RESPONDA
A comunicação direta e personalizada é vital nas mídias sociais. Se um cliente estar em contato com você, responda a ele pela mesma plataforma. Agora, se a pergunta for sobre uma dúvida comum, resposta publicamente. Agora, se o problema for mais específico, vale a pena mandar uma mensagem privada. Não se esqueça que, no universo das redes sociais, o tempo é tudo. É imprescindível que você responda o mais rápido possível – uma vez que essa agilidade conta (e muito!) na opinião do cliente.

Ah, nunca ignora ou exclua comentários e não se esqueça de agradecer os elogios e sugestões, hein? Os clientes ficam ainda mais felizes quando veem que a marca fez questão de responde-los exclusivamente.

Regra 3: PRODUZA CONTEÚDO AO VIVO
 Não há nada mais transparente e sincero que o vídeo ao vivo. Minha sugestão? Faça Lives e convide as pessoas para assistir. Mostre os bastidores da produção do seu produto ou do seu serviço, mostre seu escritório ou fábrica… deixe as pessoas curiosas e empolgadas para fazerem parte do seu universo.  Com as redes sociais, você tem o poder de criar a imagem que deseja que as outras pessoas vejam. Mostre detalhes que elas nunca saberiam se você não tomasse a iniciativa de mostrar pessoalmente. Esses detalhes, aparentemente simples, fazem uma diferença enorme na hora de conquistar novos clientes e fidelizar os antigos.

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(Imagem: Shutterstock)

Regra 4: SEJA HONESTA
A comunicação nas redes sociais precisa ser honesta. Qualquer informação errada pode (e vai!) se virar contra você. Por isso, diante de qualquer dúvida ou reclamação, certifique-se de que as suas respostas não sejam vagas ou enganosas, e nunca faça promessas que você não possa cumprir.

Se o seu produto ou serviço apresentar uma falha ou defeito, ou se você cometer algum erro no envio, na cobrança ou no atendimento, peça desculpas diretamente e corrija o problema o mais rápido possível. Qualquer ato de desonestidade, por mais inocente que seja, será motivo de crítica (inclusive pública) – o que vai prejudicar sua reputação e a confiança nas suas redes sociais.

Regra 5: PROCURE A RELEVÂNCIA
Quando se trata de uma estratégia de comunicação impactante, o segredo é: MOSTRE! Independentemente do tipo de produto ou serviço, todo público procura um conteúdo atraente. Por isso, é preciso ter em mente que, nas redes sociais, a comunicação vai muito além do diálogo verbal, o visual também conta – e muito!

Publique apenas conteúdos novos, atraentes e adequados ao seu cliente. Compartilhe informações relevantes, que serão compartilhadas por seus seguidores, criando ainda mais engajamento e envolvimento progressivo.

Fique de olho nas tendências atuais e encontre maneiras de vinculá-las aos seus produtos ou serviços. Quer um exemplo? Como os consumidores estão se tornando cada vez mais conscientes, destaque como seu produto ou serviço pode ajudar a proteger o meio ambiente.

Regra 6: ENCONTRE UM EQUILÍBRIO
Embora seja importante permanecer relevante e atual, você também precisa encontrar um equilíbrio entre a relevância e a frequência com que faz os seus posts. Leve em conta a periodicidade em que vai postar conteúdo e o tipo de plataforma que está usando. Facebook, Instagram, LinkedIn, Pinterest… cada um apresenta um tipo de perfil de adeptos e, por isso, possuem suas próprias regras.

Sinta-se à vontade para postar diariamente, mas tenha uma estratégia significativa em mente. Afinal, não tem nada pior do que correr o risco de pecar pelo excesso e fazer com que seus clientes se sinto sobrecarregados e desinteressados.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

4 dicas de comunicação que grandes líderes e CEOs nunca ignoram

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(Imagem: Divulgação/Mel Robbins)

É verdade que colocar as necessidades dos outros em primeiro lugar e assumir a responsabilidade pelas escolhas e atitudes do time são características de um grande líder, mas, acredite: você não vai conseguir se manter no topo por muito tempo se não souber também como se comunicar de maneira clara e eficaz.

Pode reparar, grandes líderes e CEOs estão sempre se comunicando. Todos os chefes e gestores de empresas bem-sucedidas se comunicam com clareza, precisão e objetividade.

Quer copiar a fórmula poderosa desses profissionais de sucesso? Então tenha em mente que somente trabalhando a sua comunicação você será capaz de se conectar melhor com seus sócios, funcionários e colegas de equipe e vai inspirá-los a produzir cada vez mais, e melhor! Aprenda abaixo quatro maneiras de melhorar sua comunicação no local de trabalho seguindo os passos de grandes CEOs.

1. Separe um tempo para reuniões individuais
Segundo Kat Cole, uma das empresárias mais bem-sucedidas dos Estados Unidos, você nunca deve subestimar o valor das reuniões individuais com seus funcionários. Essas reuniões regulares fortalecerão o relacionamento entre você e sua equipe e de quebra, vão criar a oportunidade perfeita pra você fornecer um feedback personalizado, comentar sobre projetos atuais e compartilhar informações pertinentes.

Acredite, essa prática nunca falha! A partir do momento que cada um dos seus funcionários sabe o que você espera deles, o que é preciso melhorar e onde eles estão acertando, eles se sentem muito mais animados e empenhados a se dedicar ao máximo às suas funções.

2. Faça da tecnologia sua maior aliada
Estudos recentes descobriram que, em todo o mundo, 70% dos funcionários trabalham remotamente pelo menos uma vez por semana, 53% desses inclusive, passam pelo menos metade da semana fora do escritório. A princípio, pode até parecer que a comunicação consistente seja um desafio, mas smartphones, tablets e diferentes opções de aplicativos tornam a comunicação à distância tão eficiente quanto a presencial.

Está acostumada com os e-mails? Experimente fazer como grandes líderes e CEOs e tente uma reunião via Skype ou com aplicativos como o Zoom, que permite que você crie uma sala de bate-papo por vídeo com várias pessoas ao mesmo tempo. Dar aos funcionários a chance de ver seu rosto e ouvir a sua voz tem um impacto muito maior nas decisões da equipe e mostra que você se importa não só com o que eles têm a dizer, mas também com quem eles são.

3. Peça maneiras de melhorar
Assistindo a alguns TED talkings cheguei no americano Laszlo Bock, ex vice-presidente sênior de gestão de pessoas do Google e atual CEO da Humu. Laszlo tem sido frequentemente citado por criar um método simples, porém único de conduzir avaliações em pares. Em vez de simplesmente fazer com que o gestor fornecesse um feedback para funcionários de nível inferior, a gerência do Google também recebia um feedback de funcionários sobre as coisas que eles deveriam fazer mais ou de maneira diferente.

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(Imagem: cloud.googleblog.com)

Que tal implementar essa técnica usada no Google dentro da sua própria empresa? Pedir aos seus funcionários que façam uma avaliação sobre a sua gestão é uma maneira simples de criar confiança e melhorar suas habilidades de liderança. Considere enviar e-mails para sua equipe a cada seis meses perguntando como eles avaliam seu trabalho e o que você pode fazer a mais para ajudá-los a atingir seu potencial.

4. Preste atenção na sua linguagem corporal
Como já disse aqui algumas vezes, a comunicação não acontece apenas através de palavras verbais ou escritas. Uma parte importante da comunicação é a sua linguagem corporal. Um estudo realizado pelos psicólogos americanos Robert Rosenthal e Nalini Ambady nos anos 90, descobriu que os alunos precisavam apenas assistir a linguagem corporal de um professor durante 10 minutos para sentirem se teriam afinidade com aquela matéria ou conteúdo nas avaliações de final de ano dos professores. Eles observaram: “A linguagem corporal é de longe o fator mais importante e as palavras do professor pouco importam, é evidente que passamos uma grande quantidade de informações sobre nós mesmos através da linguagem corporal”.

De acordo com a autora e palestrante motivacional Mel Robbins, quando um funcionário te vê e reconhece uma linguagem corporal positiva, ele imediatamente se interessa mais pelas palavras que você tem a dizer e entende com mais facilidade o que você está comunicando apenas com a linguagem corporal.

Dicas anotadas? Só não se esqueça que se tornar uma comunicadora eficiente não acontece da noite para o dia. É preciso treinar e muito! À medida que você torna essas técnicas de comunicação parte integrante da maneira como lidera a sua equipe, mais preparada você vai estar para guiar sua empresa na direção certa e alcançar os resultados desejados.

Agora eu quero saber de você: qual é o maior desafio na hora de ser líder de um projeto ou chefe de um setor ou empresa? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

3 tipos de comunicação que seu negócio precisa para ser um sucesso

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(Imagem: Shutterstock)

Não é de hoje que falo aqui no site e no meu e-book que a comunicação é o segredo do sucesso das grandes empresas. É graças a ela que o gestor inspira seus funcionários a concluir suas tarefas; que o marteking atinge seu público; que clientes e empreendedores estreitam relações. Pensando nisso, separei três tipos básicos de comunicação que são essenciais para um negócio ter sucesso e porque eles são tão importantes em um cenário comercial tão competitivo. Aprenda já!

Comunicação com seus clientes
Para vender com sucesso, uma empresa deve comunicar claramente os benefícios de seus produtos e serviços à sua base de clientes. Mesmo as empresas mais bem-sucedidas do mundo as vezes sofrem para cumprir esse princípio (que parece tão simples!) A Apple, por exemplo, deu um passo em falso no começo dos anos 90 quando lançou o dispositivo “Newton” no mercado. O motivo? Ela não comunicou de forma clara os benefícios do produto a seus consumidores e perdeu milhões em vendas.

Comparado com os bem-sucedidos iPhone e iPad, dá para perceber que o Newton era, sim, um produto revolucionário e bem à frente do seu tempo. O prejuízo, entretanto, foi consequência da fraca propaganda e da má comunicação direta com o público consumidor.

Comunicação com seus funcionários
O pilar de qualquer empresa de sucesso é o engajamento de seus funcionários. Uma empresa sem funcionários inspirados é muito parecida com um time de futebol sem jogadores com vontade de ir à campo. Assim como numa partida de futebol, o mundo dos negócios nada mais é do que uma diária competição: quando os funcionários de uma empresa não têm motivação, não demora até que ela seja ultrapassada pelos concorrentes.

Para ser uma boa gestora, é preciso ser uma boa ouvinte. Os funcionários geralmente entendem os problemas da empresa uma vez que vivenciam esses empasses de maneira direta, por isso é fundamental que haja uma comunicação clara entre gestor e equipe – inclusive na hora de dar feeedbacks. Fica a dica: ao se tornar uma boa ouvinte, fica mais fácil ajudar sua empresa a alcançar seu verdadeiro potencial!

Comunicação com você mesma
Empreendedores ficam tão preocupados em fazer a empresa crescer e os lucros dobrarem, que esquecem um dos tipos de comunicação mais importante para se consolidar no mundo dos negócios: aquela em que a gente para alguns minutinhos para ouvir a voz da intuição, do coração.

Para ser uma boa líder, é fundamental estar em contato consigo mesma e com as suas necessidades. Se você não souber com clareza quais rumos deseja que a sua empresa tome, seu negócio vai rapidamente se tornar só mais um dentre tantos outros no mercado. Esse senso de direção deve ser estabelecido, inclusive, antes mesmo que o seu empreendimento saia do papel.

Na teoria, parece óbvio pensar na comunicação com o cliente, com a equipe e consigo mesma, mas pare para analisar o quanto desse diálogo tem realmente sido colocado em prática. Sem a comunicação, é fácil para uma empresa perder o impulso vital e, sem esse impulso, nenhum negócio consegue ter sucesso por muito tempo.

Felizmente, uma boa comunicação é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida, e toda empresa pode tornar essas técnicas de comunicação uma prioridade. Aí, é sucesso na certa!

Quer saber mais? Baixe já meu e-book: “10 erros mais comuns ao falar em público!” e confira muitas outras dicas!

E você, põe em prática todos esses tipos de comunicação dentro da sua empresa? Qual deles você sente que precisa ser mais trabalhado?

Bjs,
Fabi Scaranzi

YouTube x Empreendedorismo: Como usar a ferramenta para alavancar seu negócio

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Quem me segue nas redes sociais já deve ter percebido que o YouTube sempre foi uma ferramenta importantíssima para o meu negócio – Canal Fabiana Scaranzi – Aliás, isso faz parte da Comunicação digital!

Não importa qual seja o tipo ou tamanho da sua empresa, o portal de vídeos é uma das plataformas mais acessadas do mundo e pode, sim, ajudar a tornar sua marca conhecida, estreitar o relacionamento com clientes e, principalmente, a melhorar seu rankeamento nas buscas do Google. Ou seja: um trabalho bem feito no YouTube pode colocar você no topo das buscas quando alguém procurar no Google o produto ou serviço que você oferece. Bacana, né?

Ainda em dúvida se vale a pena, ou não, abrir um canal para a sua empresa? Aqui fica mais uma dica: no YouTube fica mais fácil explicar o produto que você vende ou serviço que promete, ainda mais se o seu tipo de negócio for inovador e pouco conhecido. Tenha em mente que o vídeo estreita a relação direta com o cliente, trabalhando principalmente o lado emocional de quem assiste. Ou seja, usando a linguagem certa você é capaz de sensibilizar, fazer rir, chorar, causar curiosidade em quem está assistindo e, consequentemente, aumentar o interesse no que você tem a oferecer.

Pensando nisso, separei algumas dicas para você arrasar no YouTube e alavancar seu negócio. Anote aí!

1. Construa uma reputação
Uma vez que o YouTube é gratuito, muitos consumidores podem, agora, estar postando vídeos sobre sua marca ou produto antes mesmo de você – sejam críticas, reclamações ou elogios. Consolide sua empresa no YouTube explicando o que ela vende, qual a sua missão, para quem é direcionada, como ela pode ajudar a melhorar a vida das pessoas… A melhor fonte sobre o seu negócio é você mesma.

2. Priorize a qualidade do áudio
Não basta apenas criar um ambiente organizado e criativo. As chances de abandonarem seu vídeo na metade se o áudio estiver ruim são enormes. Fale alto, dê pausas, procure um local calmo para as gravações e invista num bom microfone. Acredite, isso faz diferença!

3. Faça posts frequentemente
Outro ponto importante: o algoritmo do YouTube é calculado não apenas pela quantidade de visualizações, mas também pela frequência de publicações. Sei que nem sempre é fácil a gente ter tempo para gravar, mas  montar um cronograma de posts pode ser uma boa ideia , assim seu canal não cai no esquecimento.

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(Imagem: Shutterstock)

4. Fique de olho no Google Analytics
A plataforma ajuda (e muito!) a mostrar o que tem chamado a atenção da sua audiência e, principalmente, quanto tempo você consegue manter o seu público engajado. Resultado: além de aprender quais assuntos devem ser o foco do seu canal, você também descobre quantos minutos devem ter, em média, seus próximos vídeos.

5. Capriche nas “capas” dos seus vídeos
Parece besteira, mas é isso mesmo! Chamadas de thumbnail, as capas dos seus vídeos servem como uma vitrine do seu canal. Já ouviu o ditado de que a primeira impressão é a que fica? Então, aposte em fotos ou frames instigantes, bem editados, com títulos curiosos e que despertem o interesse do seu público. Quanto mais criativa você for, melhor.

6. Aprenda as regras de SEO
Você já deve ter ouvido falar em SEO. Esse sistema de organização nada mais é do que um conjunto de estratégias com o objetivo de melhorar o posicionamento de um site (ou canal) nas buscas – seja no YouTube, Google, Instagram, Twitter… – e gerar conversões, como likes, reblogues, visualizações, inscrições. Por isso, fique atenta às palavras-chaves do seu post e preencha corretamente as tags, título, descrição… quanto mais completo, direto e explicativo, melhor!

7. Não deixe seu público de lado
Deixaram um comentário? Responda! No caso de dúvidas ou reclamações, responda o quanto antes agradecendo o feedback e peça seu contato para que ela possa ser atendida separadamente. Ganhou um elogio? Agradeça! Lembre-se:  apesar de ser focada em vídeos, o YouTube é uma rede social como qualquer outra e qualquer displicência com seu público pode soar como descaso ou negligencia.

E não desista! Pode ser que leve um tempinho até que você consiga fazer seu canal crescer, mas quando o assunto são negócios, a ferramenta é fundamental e tem tudo para ser a sua arma para o sucesso a longo prazo.

*Você tem o costume de assistir videos com dicas de empreendedorismo e finanças no YouTube? Que tipo de dicas e sugestões você procura no canal? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: imulherempreendedora.com.br

6 TEDs vão melhorar sua visão como mulher empreendedora

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Já ouviu falar em TEDs? Não, não estou falando daquele tipo de transferência bancária, não. Mas sim de uma série de conferências conhecidas como Technology, Entertainment, Design (ou, em português, Tecnologia, Entretenimento, Planejamento) normalmente divulgadas na internet. O objetivo é divulgar ideias e inspirar pessoas, sempre trazendo conteúdos relevantes e que causem engajamento e interesse.

Buscando falar principalmente sobre política, políticas públicas, educação, comunicação e saúde, o palestrante tem apenas 18 minutos para expor algo completamente novo e, quem sabe, estimular um novo método de trabalho, por em prática uma nova ideia, pensar fora da caixa.

Curtas e eficazes, as talks, como são chamadas as apresentações dentro do TED mantém o palestrante focado em um único tópico e, de maneira clara, objetiva e bastante informal, age como uma conversa com o público, permitindo, inclusive o networking (rede de contatos). Bacana, né?

Abaixo, separei 6 TEDs bastante interessantes para quem cansou de se sentir acomodada e mudar a maneira de pensar. Dá uma olhada!

Simon Sinek – Como grandes líderes inspiram ação

No vídeo abaixo o escritor revela um modelo super simples de comunicação muito usado por empresas e líderes de sucesso. Já ouviu falar no Golden Circle? Aperte o play e descubra como esse conceito te ajuda a engajar o público sempre através da verdade e da transparência.

Adam Grant – Os surpreendentes hábitos de pensadores originais

O psicólogo organizacional Adam Grant garante que sim: alguns hábitos diários aumentam a nossa chance de termos novas ideias originais, criativas e inspiradoras. Sabe aquelas pessoas que parecem ter uma ideia incrível atrás da outra? Para Adam, elas são pessoas “originais” – aqui, pra gente, elas são conhecidas como “empreendedoras”. Quer fazer parte desse time? Confira as dicas do expert.

Jia Jiang – O que aprendi com 100 dias de rejeição

Enquanto pra muita gente a rejeição é sinônimo de desânimo e frustração, Jia Jiang mostra no TED abaixo como comentários negativos o impulsionaram rumo ao sucesso. Jiang conta como superou de maneira criativa todos os “nãos” que ouviu na carreira e como se tornou um empreendedor de sucesso.

Sheryl Sandberg – Por que temos tão poucas líderes?

Desanimada com a baixa presença de mulheres em cargos de chefia dentro das empresas? Sheryl Sandberg, chefe operacional do Facebook explica porque essa diferença ainda é tão comum e ensina três dicas para mulheres que desejam chegar ao topo e assumir posições de destaque.

Amy Cuddy – Sua linguagem corporal molda quem você é

Um tópico de destaque no meu curso online é a importância de usar a linguagem corporal a seu favor. Não dá pra negar que ela influencia (e muito!) na imagem que passamos aos outros, né? Nesse TED a psicóloga social Amy Cuddy ensina como pequenas mudanças na nossa postura muda completamente a forma como somos vistas, principalmente no ambiente corporativo e como como a nossa linguagem corporal tem o poder de esconder (ou demonstrar!) nossos momentos de estresse e insegurança.

Brené Brown – O poder da vulnerabilidade

Outra dica muito interessante que eu aprendi em um TED é a de como transformar nossos momentos de vulnerabilidade em caminhos para o crescimento pessoal. Brené Brown é especialista em conexão humana e garante:  aceitar o desconhecido pode tornar as pessoas mais felizes e autoconfiantes. Dá o play e aprenda mais!

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Fonte: Débora Alcântara/GrupoOrna