Como fazer um vídeo-currículo, a nova tendência dos processos de seleção

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(Imagem: Shutterstock)

Ainda pouco conhecido, o vídeo-currículo (VC) aos poucos vem se tornando o queridinho dos recrutadores no mercado de trabalho brasileiro. O motivo é simples: ele ajuda o recrutador a conhecer de uma maneira mais clara o candidato e ainda tira aquela primeira impressão muitas vezes fria e formal gerada pelo currículo impresso. “A ideia é que ele funcione como uma apresentação do candidato, que ressalte os aspectos interessantes da sua história e instigue a curiosidade do recrutador a ler seu currículo impresso e a chama-lo para uma próxima entrevista”, explica a Adriana Prates, Presidente da Dasein Executive Search.

Empresas que procuram por um candidato criativo, como em vagas na área de comunicação ou até mesmo em cargos mais jovens, como trainees, têm preferido essa nova forma de apresentação na hora de recrutar um novo funcionário. Por isso, apesar de ainda não ser possível adicionar o VC ao seu perfil do LinkedIn, uma boa saída é postá-lo no YouTube e deixar o link disponível em suas redes sociais.

O vídeo, porém, não exclui o participante de nenhuma outra etapa do processo seletivo – como a entrevista ou a dinâmica em grupo – mas é uma excelente maneira de apresentar as conquistas do candidato e os sucessos da sua carreira. “Ele sofistica a apresentação e revela traços da personalidade, com dados criativos e porque não, até com um pouco de humor”, diz Adriana.

Mas, é importante ficar atenta: uma empresa tradicional pode não gostar da iniciativa, nem dar atenção à ela. Por isso, antes de enviar o vídeo-currículo, verifique se a empresa o considera uma importante (ou interessante) ferramenta de avaliação.

Quer arrasar em frente às câmeras? Então, anote as dicas aí:

1. Duração: O vídeo não deve passar de dois minutos. Caso contrário, o recrutador pode perder o interesse e desviar a atenção.

2. Linguagem: O VC é todo sobre você, portanto não fale um texto decorado. Apenas se descreva com clareza e sinceridade, expondo seus pontos fortes e ser ler. Ensaie bastante pra ficar bem natural.

3. Postura: A linguagem corporal, mais do que as informações do seu currículo, dizem muito sobre você. Mostre que está confortável em frente às câmeras e se apresente com cabeça e costas eretas.

4. Local: Silencioso, organizado e bem iluminado, você deve ser o centro das atenções. Não deixe que nada ao seu redor distraia o selecionador.

5. Visual: Pesquise sobre a empresa em que pretende trabalhar. Nem sempre ela pede que o candidato use roupas formais. Ao se vestir de forma inadequada, a empresa pode entender que você pouco sabe sobre ela e que não tem o perfil que eles procuram.

Todo cuidado é pouco! Mas, se o vídeo ficar bem feitinho, suas chances podem ser ainda maiores.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Os 5 melhores sites para arrumar emprego freelancer

O conceito de emprego mudou! Profissionais de diferentes áreas estão obtendo sucesso trabalhando como freelancer.  Não se trata simplesmente de um emprego temporário, mas de você oferecer seu conhecimento e habilidade para uma ocupação que se você desempenhar bem, pode render mais do que você já ganhou antes, sem uma chefia presencial pressionando você diariamente.

O freelancer é o profissional que trabalha por conta própria, segundo demandas de trabalho, ou os chamados “freelas”. Mas, não pense você que esse tipo de trabalho, só porque pode ser feito de casa, é super fácil!  Para embarcar nessa, é necessário muita disciplina, responsabilidade, foco e organização.

Quer embarcar nessa?  Confira abaixo 5 sites para encontrar emprego freelancer rapidinho!

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NearJob – Plataforma focada em oferecer trabalho freelancer. O site tem um design bem simples, elegante e fácil de navegar. O serviço é gratuito e tem uma grande vantagem: eles atuam como um intermediador entre o cliente e o profissional, garantindo que o pagamento seja efetuado quando o projeto estiver concluído. O cliente efetua o pagamento para o NearJob que repassa ao profissional no final do projeto. Segurança para os dois lados.

99 Freelas – O site surgiu como um projeto de faculdade voltado apenas para programadores e hoje é o site que mais vem crescendo dentro do mercado brasileiro.  Você pode se cadastrar utilizando seu e-mail ou seu Facebook.

Trampos – O trampos tem um design moderno e bem intuitivo. Nele você encontra também emprego fixo e estágio, além dos freelancer. O site tem como foco empregos na área da comunicação e tecnologia da informação.

GetNinjas –  Um site para anunciar serviços diversos, que vão desde aulas de dança e serviços domésticos até consultoria de economia e finanças. O prestador de serviços ganha uma página pessoal, como se fosse em uma rede social, com as descrições, fotos e avaliações do trabalho, que pode ser encontrada por buscadores de internet. O site possui aplicativo que notifica o profissional em caso de contato dos clientes.

Freelancer – Maior plataforma de freelas do mundo, boa oportunidade para quem quer encontrar trabalhos no exterior. Ele conecta mais de 13 milhões de profissionais independentes em todo o mundo, especializados em diversas áreas como: TI, internet, marketing, comunicação, engenharia, ciências, entre outras.

Você acha que o trabalho freelancer combina com seu estilo de vida? Que mudanças você teria que fazer na sua rotina se assumisse esse tipo de job?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock
*Imagem de destaque: mediabakery.com

Dicas certeiras para mandar bem numa entrevista em inglês

Já faz tempo que a fluência em outras línguas se tornou item obrigatório em qualquer currículo e, dependendo da empresa a que você se candidatar, as chances de ter que passar por uma entrevista em inglês são enormes!

A verdade é que, mesmo fluente, a pressão e o nervosismo durante a entrevista podem atrapalhar e até valer a sua vaga. Por isso, é preciso se preparar para não fazer feio durante o bate-papo. Rosângela Souza, fundadora da Companhia de Idiomas, cedeu ao site MdeMulher algumas dicas pra você arrasar na sua entrevista em inglês e provar que não existe candidata melhor para a vaga. Espia só!

1. Só se candidate se de fato tiver o nível de inglês exigido
O anúncio pede nível de inglês fluente e o seu é intermediário? O melhor é abrir mão dessa vaga e continuar estudando, afinal, durante a entrevista você vai acabar mostrando que não está de acordo com as expectativas da empresa. E se por um acaso você tiver mentido no currículo e decidir fazer a entrevista, o melhor é já ir preparada para não entender algumas passagens do diálogo e muito provavelmente, não conseguir a vaga. Mas pensando bem, melhor assim, né? Imagina ser contratada e se ver obrigada a ter uma reunião apenas com estrangeiros? Você não causaria uma boa impressão!

2. Treine o inglês para a futura entrevista
Foi avisada da entrevista com antecedência? Ótimo! Então você tem tempo para agendar algumas aulas com um professor particular para treinar a conversação, com foco, inclusive, no tema da entrevista. O melhor é explicar ao professor exatamente o assunto que você precisa praticar, quais vocabulários específicos você precisa aprender e, especialmente, em que nível.

3. Pesquise sobre sua área de atuação
Durante uma entrevista, seja ela ou não em inglês, você terá que falar sobre sua área de atuação e aptidões para o cargo. Por isso, é fundamental acessar notícias de sites americanos, inglês, canadenses para treinar o vocabulário e até assistir vídeos sobre o assunto a fim de treinar os ouvidos.

4. Saiba mais sobre a empresa
Uma ótima maneira de mostrar interesse na vaga em questão é pesquisar um pouco sobre a história da empresa e citar motivos pelos quais você adoraria fazer parte do time. Sabendo mais sobre a história, fica mais fácil pontuar os destaques positivos da empresa e sua atuação no mercado. No caso de uma multinacional, procure no site em inglês informações extras sobre o cargo que pretende ocupar e anote o vocabulário usado ali. Assim fica mais fácil na hora de estudar e se preparar para a entrevista.

5. Cuidado com os falsos cognatos
Já ouviu falar neles? Os falsos cognatos são aquelas palavras muito parecidas em português e inglês, mas com significados bastante diferentes e que podem fazer você passar uma vergonha enorme se usadas incorretamente. Quer alguns exemplos? Espia só:

– actually = na verdade/de fato (não “atualmente”)
– anticipate = prever (não “antecipar”)
– particular = específico/exato (não “particular”)

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6. Não entendeu? Peça para repetir
Até para os mais fluentes, uma confusãozinha ou outra pode surgir durante a entrevista, ainda mais se o entrevistador for estrangeiro. Se não entender algo que foi dito durante a conversa, não tenha vergonha de pedir que a pergunta seja refeita. É melhor ser honesta e dizer que não entendeu do que correr o risco de responder algo completamente sem sentido.

7. Vá no seu ritmo
Quem disse que fluência é sinônimo de rapidez? Aliás, ao falar rápido para mostrar que você entende tudo da língua, você corre o risco de se enrolar toda e passar a maior vergonha. O melhor é falar mais devagar, fazendo pausas e sempre prestar atenção não apenas no conteúdo da conversa, mas se a resposta que você está prestes a dar é a melhor escolha.

8. Não faça traduções literais
Não dá pra traduzir um pensamento em português diretamente para o inglês e achar que está arrasando, afinal a construção das frases nessas duas línguas é bem diferente, tanto na ordem, quanto nas expressões e preposições. Na entrevista, tente não pensar em português. Lembre-se que você estudou e está apta a conquistar essa vaga. Tudo o que você precisa é de um pouco de calma e concentração.

9. Deu branco? Não perca o foco
Se em português vira e mexe a gente esquece uma palavinha, imagina em outra língua! Deu “branco” e você não se lembra como falar tal palavra em inglês? Sem estresse! Mantenha a calma e procure encontrar um sinônimo. Não tem problema interromper um pouco a linha de pensamento para refazer a frase. O importante é apresentar todas as suas ideias da maneira mais clara possível!

10. Errou? Siga em frente
Falou uma palavra errada ou escorregou na concordância? Agora já foi! Se sentir que precisa corrigir, peça desculpas e fale a versão correta. Se achar que a pisada de bola não foi tão grande assim, continue a entrevista como se nada tivesse acontecido. Entenda que o entrevistador vai analisar todo o conteúdo da conversa e não vai eliminá-la por causa de um errinho ou outro!

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: MdeMulher

Trabalhos temporários podem abrir portas

A crise econômica no Brasil atingiu em cheio o setores da indústria e do comércio e, como consequência, o desemprego volta a assustar. Quem perdeu seu emprego ao longo do ano junta-se a estudantes, a prestadores de serviço sem atividade e a donas de casa atrás do famoso emprego temporário de fim de ano para acertar dívidas e ganhar um extra, em geral como vendedores e gerentes de lojas no comércio varejista.

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Quem está sem ocupação parte em busca de trabalhos temporários e esta pode, sim, ser além de uma solução um investimento em possível contratação. As vagas para este tipo de vínculo caíram em relação ao ano passado, mas ainda há oferta e, felizmente, não apenas no comércio (que realmente movimenta 80% do setor nas estações de Natal, fim de ano e férias). Lembrem-se que as empresas reduziram suas folhas de pagamento e estão trabalhando com o número mínimo de funcionários para equilibrar finanças. Desta forma, quando vencem as férias de um ou outro, não há contingente para substituição interna e é aí que as agências de temporários aparecem como intermediadores para coberturas de férias e licenças.

Não deixa de ser uma chance se você está desempregada e sem perspectiva. Multinacionais, empresas de Marketing, Departamentos Jurídicos, Assessorias de comunicação, Consultores em T.I., etc… buscam bons profissionais, com qualificação, para substituir, temporariamente os funcionários em férias, afastados por doenças, licenças maternidade, viagens para cursos e por aí vai. A oportunidade temporária pode ser a chance de “mostrar serviço” e interessar o empregador numa possível contratação definitiva subseqüente.

A crise de empregos significa um mercado muito mais competitivo. Além de existirem hoje menos vagas, há mais candidatos qualificados, pessoas que perderam o emprego e agora buscam a recolocação, segundo Marcos Abreu, presidente da Employer, agência de trabalho temporário.

Isso, porém, não é motivo para desânimo, de acordo com os especialistas. “O momento é de crise, sim, mas de oportunidade para muita gente”, afirma o consultor empresarial Scher Soares. “Quando o mercado está aquecido, existe a tolerância com a baixa performance. Na crise, todas as empresas precisam de pessoas mais preparadas e estão substituindo quem está abaixo da média”. Invista em cursos relâmpago de qualificação, aprendizado de línguas e especialidades.

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Se antes bastava apenas disparar currículos e esperar as oportunidades aparecerem, neste momento crítico do mercado de trabalho, o processo deve ser de “caça à vaga”, identificando setores e empresas que estão abrindo novos postos. Um bom caminho para conseguir essas informações, segundo Scher Soares, são associações comerciais ou entidades de classe, como sindicatos, que costumam divulgar levantamentos sobre seus setores em jornais, revistas e sites. Outra forma são as redes sociais, seguindo e participando de grupos de empresas e entidades no Twitter ou LinkedIn, por exemplo.

Procure encontrar, nessa missão, “pessoas chave”, aqueles contatos profissionais quentes, que certamente poderão dar alguma informação sobre empresas que estão contratando ou até mesmo ajudá-lo no processo seletivo. Além disso, o número de pessoas que deve contatar é maior. “Evidentemente, se a gente amplia a base de contatos, aumenta a chance de êxito. Se antes tentava contato com 50, agora aumente para cem”, afirma o consultor.

“Vaga temporária não é a dos sonhos. Não se pode exigir o mesmo que tinha em um emprego efetivo”, afirma Marcos Abreu. “Aceite a oportunidade que aparecer e, depois que estiver lá dentro, procure alternativa interna para conseguir ser efetivado. O momento não é oportuno para escolher.” Por isso, segundo ele, é necessário ser mais flexível na escolha, aceitando dias, horários e locais de trabalho que, em outro momento, talvez não aceitasse.

Reivindicações e vantagens trabalhistas, infelizmente, não estão em alta. É um momento para se conformar com pouco e fazer de uma pequena oportunidade, a chance para uma posição fixa posterior, com os direitos mínimos garantidos e depois esperar que o seu talento e produtividade garantam melhorias, com o tempo. Nessa busca, evite o excesso de expectativas, mas por outro lado, seja sempre um otimista, apostando na sua capacidade de realização. Os setores de RH costumam valorizar pessoas com comportamento firme e positivo. Boa sorte nessa empreitada!

bj pra vcs
Fabi Scaranzi.

Fontes de informações: Valor Econômico| G1 | Portal Uol |R7

Como montar um currículo campeão!

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(Foto: Shutterstock)

Ao se candidatar para uma entrevista, é preciso estar preparada. Além da roupa adequada e conhecimento sobre a empresa, é fundamental apresentar com um currículo impecável. Por que? Mesmo as empresas mais modernas recorrem ao históricos profissionais impressos, os famosos CVs, na hora de recrutar os candidatos para um processo seletivo.

Para garantir que seu currículo leve você até a próxima fase do recrutamento, pedimos à Adriana Prates, diretora da empresa que visa auxiliar empresas e candidatos a enfrentar o mercado executivo, que contasse o que deve conter em um currículo e como ele deve ser estruturado para que chame a atenção dos empregadores. “Faça um currículo claro, simples e resumido. Tudo deve caber em duas páginas, ou três no máximo, mas só se você tiver passado por diferentes experiências profissionais ao longo dos anos”, explica.

Lembre-se também que menos é mais: escolha uma fonte sóbria, de cor preta. Aqui não cabe ser criativo. O importante é passar informações consistentes, confiáveis e com o máximo de objetividade e clareza.
Para facilitar, vamos ordenar em campos a sequência mais adequada que seu currículo deve ser elaborado. Copie já o modelo!

Campo 1 – Início do currículo
Coloque no topo seus dados pessoais: nome completo e endereço. Logo abaixo, informe seus contatos (telefone, e-mail, linkedin), estado civil e data de nascimento. Não é necessário inserir mais nada além dessas informações. Nem foto, nem números de documentos.

Campo 2 – Objetivo
É nesse campo que você irá informar a sua área pretendida de atuação. Não feche um nome de cargo, mas sim a área que busca trabalhar. Preste atenção no modo certo (e errado!) ao expor a informação:
Certo: Objetivo – Comercial/Negócios em vez de
Errado: Gerente de Negócios

Campo 3 – Resumo das qualificações
Defina em quatro a seis parágrafos em que você realmente é competente e em que áreas se destaca. Ao utilizar dados concretos e objetivos, como indicadores de resultados, você demonstra mais rapidamente toda a sua capacidade para ocupar a vaga disputada. Mas atenção: nesse campo é vetado o uso de adjetivos ou palavras subjetivas, como “preparado” “hands-on”, “determinado”.

Campo 4 – Formação Acadêmica
Insira seu histórico escolar sempre do mais recente para o mais antigo – somente MBA, Mestrado, Doutorado e a Graduação. Destaque a Instituição de ensino e o ano de conclusão.

Campo 5 – Idiomas
Informe somente os idiomas em que você seja de fato fluente. Nada de mentir para ganhar pontos com o entrevistador. Se você tiver que usar alguma dessas línguas estrangeiras no futuro, será difícil (e embaraçoso!) explicar que não é, de fato, tão influente no idioma. Siga o exemplo:
Inglês: Fluente
Espanhol: Intermediário
Português: Nativo

Campo 6 – Experiência profissional
Comece inserindo suas últimas ou atuais experiências, até chegar nas mais antigas. Por exemplo:
– Nome da empresa
Em que ramo essa empresa atua
Mês e ano em que ingressou na empresa – Cargo
* Inclua aqui três ou quatro itens bem significativos, como ações e projetos que realizou, além dos resultados que alcançou. Seja específico e inclua números quando for cabível e apropriado.
Acrescente então mais duas experiências recentes, exatamente conforme mostrado a cima.

Ao citar suas experiências mais antigas, certifique-se de contar apenas o básico. Como no modelo abaixo:
10.12.1995 a 22.04.2000 – Analista de Finanças – Banco Boa Vida S/A.
(As informações devem estar escritas em somente uma linha)
*Siga o exemplo acima com todas as suas experiências realizadas há mais de 10 anos atrás.

Campo 7 – Atividades de Aperfeiçoamento
Para finalizar, coloque no máximo cinco cursos importantes que fez. Além disso, inclua viagens internacionais unicamente a trabalho ou atuação periódica fora do Brasil.

Currículo pronto? Agora é só se inscrever nos processos seletivos e esperar por bons resultados.

Boa sorte, torço muito por você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como conseguir um novo emprego em tempo recorde

(Imagem: Pinterest/oprah)
(Imagem: Pinterest/oprah.com)

Infelizmente, a situação do mercado de trabalho no momento não é das melhores. Cada vez mais instável, as ofertas para novas oportunidades têm diminuído consideravelmente, e as demissões, aumentado dentro das empresas. Mas, mesmo com um cenário desses, você não pode desanimar! Alguns segmentos empresariais estão a pleno vapor, dispostos a contratar pessoas que queiram realmente mostrar produtividade, eficácia e transparência. Por isso, pedimos para a consultora de carreiras, Adriana Prates uma lista com dicas espertas para você conseguir aquela oportunidade, não importa se você está começando agora, ou se tudo o que você mais precisa é se recolocar em uma nova empresa, ou porque não, em uma nova profissão.

1. Currículo campeão
Sim, o currículo continua sendo seu passaporte para conquistar o emprego dos sonhos, portanto seja claro e preciso e utilize no máximo duas páginas para contar suas experiências. “Exclua todos os erros de português, não coloque foto, assinatura ou datas em seu CV. Siga uma ordenação lógica, iniciando por seus dados pessoas, depois informe qual é o seu objetivo profissional, suas principais qualificações, sua formação academia, experiências profissionais e então, os cursos importantes que vez”, ressalta. Informe também experiências internacionais, se houver, bem como sobre outros idiomas, mas somente se tiver fluência.

2. Outros idiomas
Falar uma segunda língua já não pode mais ser algo super valorizado no seu currículo ou apresentação, já que em um mercado tão globalizado como o nosso, o inglês, principalmente, virou uma questão de sobrevivência. “As principais empresas contratantes atualmente exigem o domínio de pelo menos mais um idioma dos candidatos, com fluência de preferência no inglês”. Portanto, antes de participar de um processo seletivo, tenha certeza que você pode preencher este quesito da vaga, caso ele seja necessário.

3. Faça um diário profissional
De acordo com Adriana, ao longo da sua trajetória profissional, essas anotações servirão para ajudá-la a se lembrar de fatos importantes da sua carreira, o que é fundamental caso um currículo resulte em um futuro convite para entrevistas. “Essa prática também facilita a atualização do currículo que deverá acompanhar todo seu desenvolvimento profissional”, explica.

escrever um diário

4. Esteja preparada
O ideal é chegar para uma entrevista de emprego com algumas respostas na ponta da língua, portanto, que tal já começar a pensar em possíveis perguntas que serão feitas pelos recrutadores? Elabore respostas diretas, consistentes e verdadeiras para perguntas como “por quê você saiu do seu último emprego?” Ser pega de surpresa ao ser abordada com esse tipo de questão, pode encerrar ali mesmo sua participação no processo seletivo. Ensaie em casa quantas vezes achar necessário e elabore a forma mais tranquila para falar sobre assunto delicados.

5. Prepare-se para a entrevista
Desde o momento em que você entra na sala para a entrevista, até o momento em que se despede dos recrutadores, tudo está sendo avaliado. Por isso, Adriana lembra da importância de separar uma roupa discreta e apropriada na véspera; ter uma boa noite de sono; analisar o trajeto até o local onde será entrevistado e garantir que que você chegue com pelo menos 15 minutos de antecedência. “Busque no site todas as informações sobre a empresa e acompanhe os noticiários. A preparação a deixará confiante e entusiasmada”.

6. Atenção à linguagem
O modo como você se comunica e expõe suas ideias e projetos também pode determinar se a vaga futuramente será, ou não, sua. Então, nada de ser monossilábica, mas também evite respostas longas. Não faça rodeios, nem dê respostas vagas, e jamais, jamais mesmo, minta sobre suas experiências anteriores. “Autenticidade e naturalidade sempre rendem bons frutas. Falar mal das empresas onde trabalhou? Por nada nesse mundo!”

7. Não mude de estratégia
Se você recebeu a notícia de que passou para a próxima etapa, continue usando as mesmas táticas da fase anterior. Mantenha a espontaneidade, pois os recrutadores estão preparados para checar se a sua participação é artificial ou verdadeira, principalmente em dinâmicas de grupo. Adriana explica que o importante é tentar interagir o máximo possível e, se for uma pessoa tímida, caprichar em executar com qualidade todas as atividades que forem passadas ao grupo, além de compartilhar suas experiências com os demais. “Agora se você for do tipo que fala demais, contenha-se e busque o equilíbrio”.

8. Resposta final
Enquanto espera o resultado, chegou o momento de fazer uma autoanálise sobre quais foram os seus pontos fortes, pontos de melhoria e o que teria feito de diferente no processo em que participou. Se a resposta for negativa, Adriana ressalta a importância de ser respeitosa e pedir um feedback, assim saberá exatamente o que fazer – ou não! – nas próximas entrevistas. “Analise o quanto toda essa experiência contribuiu para que você venha a conquistar sua vaga numa próxima entrevista e não desanime!” Agora, se a resposta for positiva, comemore, e muito! E então, honre seu compromisso de trabalhar cada vez mais, e melhor.

Dicas anotadas?

Bjs e boa sorte,
Fabi Scaranzi

Dicas para quem sonha em conhecer o mundo sem deixar de trabalhar

Já faz um tempinho que o home office virou um sonho possível. Aliás, muitas empresas têm abraçado esse tipo de trabalho, com horários e cronogramas cada vez mais flexíveis.
Muita gente, entretanto, sonha em ir além e conhecer o mundo sem precisar, necessariamente, sacrificar os 30 dias de férias. Mas será que isso é possível?

Dependendo da profissão, dá sim. Pouca gente sabe, mas hoje já existe uma série de facilidades que te permitem a viajar e trabalhar ao mesmo tempo, e o melhor: sem tirar toda aquela noção de diversão, tão importante quando viajamos.

Você já ouviu falar em nômades digitais? Pessoas que criaram um tipo de negócio onde podem ganhar dinheiro e viajar ao mesmo tempo. E todo mundo quer saber  “o que” é preciso preciso fazer para virar nômades digitais ou “quanto” é preciso para começar.  Na verdade, se você souber o verdadeiro “por que”  vai encontrar a sua forma de fazer isso acontecer. e de ganhar dinheiro com isso. Vou fazer uma matéria só explicando esse estilo de vida de quem ama viajar!

Se você adora uma aventura e está a fim de fazer um dinheirinho extra enquanto viaja ou tem uma carreira que te permite trabalhar mesmo de longe, aqui vão algumas das minhas dicas:

1. Sua fonte de renda não precisa vir de um único lugar. Muitas empresas, ao liberar que o funcionário trabalhe remotamente, acabam fazendo um reajuste no salário. Por isso, vale a pena procurar um outro job que te ajude a recuperar esse desfalque.

2. Leve para sua viagem algum diferencial do Brasil. Para quem quer começar do zero, vale mais a pena criar um negócio próprio do que procurar emprego, ainda mais se a ideia for passar apenas alguns dias em cada país ou cidade. Seja vendendo uma iguaria nossa (como brigadeiro, por exemplo), ou ensinando instrumentos e danças típicas (que tal ensinar as europeias um pouco de samba?), você consegue atender pessoas em qualquer lugar do mundo.

3. Coloque seus conhecimentos na internet. Se o seu tipo de trabalho não exige contato presencial com seus clientes, uma boa ideia é vender seus produtos pela internet. Só não se esqueça de manter suas redes sociais sempre atualizadas. Assim, suas vendam se mantém sempre constantes.

4. Divida suas experiências. Crie um blog ou vídeos no YouTube para compartilhar suas experiências enquanto viaja e trabalha ao mesmo tempo, além de dicas de organização, seus cronogramas e até as dificuldades que tem enfrentado. Assim, você aumenta as chances de criar parcerias com marcas relacionadas ao seu tipo de negócio e/ou carreira.

5. Faça trocas inteligentes. Para reduzir custos, principalmente no começo da sua viagem, sugira fazer algum trabalho informal no local onde for ficar. Por exemplo: trocar trabalho por hospedagem a fim de reduzir os custos com a acomodação, ou até mesmo trocar trabalho pelas três refeições do dia. É uma economia e tanto!

6. Prefira alugar uma casa a ficar num hotel. Se a ideia é passar algumas semanas no mesmo lugar, o aluguel de um espaço só seu pode valer mais a pena, principalmente com o Airbnb. Além de mais barato, você consegue criar uma rotina e, de quebra, se sente mais “em casa”.

7. Monte um cronograma. A ideia de seguir um cronograma parece ser contrária a ideia de viajar e trabalhar ao mesmo tempo, né? Mas você não vai conseguir aproveitar nem uma coisa, nem outra se não se organizar. Minha dica? Separe na agenda um horário do dia apenas para trabalho e outro para diversão. Só faça ajustes caso um passeio imperdível seja na hora reservada para trabalhar, ou vice-versa.

8. Controle seus gastos. Se você optou por se desvincular totalmente da empresa onde trabalhava, agora os custos com transporte, alimentação, férias e plano de saúde são todos responsabilidade sua. Por isso, vale mais a pena ter diferentes serviços a diferentes preços do que focar apenas em um único serviço com um preço mais alto. Eles te darão segurança e você não vai ficar desamparada se de uma hora pra outra acabar perdendo um dos empregos.

Dicas anotadas? Agora é só juntar sua coragem com a vontade de conhecer o mundo, atualizar o passaporte e fazer as malas. Você vai longe!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: catracalivre.com.br

A crise não deve assustar. Procure nela uma oportunidade.

“Não pretendamos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.
                                                                                                                                      Albert Einstein

O termo crise, do Latim “Crisis”, significa “ato de separar, decisão, julgamento, evento, momento decisivo”. Por outro lado, temos o termo “oportunidade”, que é descrito como uma circunstância ou conjunto de circunstâncias propícias para que algo aconteça. Se esses dois termos forem avaliados, é possível perceber que eles se completam.

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Recentemente, um bom exemplo a se observar é o de empresas que aproveitaram esta oportunidade em meio à crise e entenderam o que pede o novo mercado. As empresas fabricantes de lápis de cor e cadernos de pintura estão aí para provar. A febre adulta de combater o estresse “colorindo” desenhos, como terapia, ganhou corpo. As indústrias do setor (editoras, inclusive) foram afetadas positivamente pela crise. Afinal, onde há ansiedade e insegurança, métodos de relaxamento alternativo estão em alta! Daí que: encontrar as caixas de lápis de cor de 48 cores virou uma saga, de tanta procura que há por elas. E a produção tem aumentado para suprir a surpreendente demanda. O segredo está em encontrar o que está em alta e apostar nesse mercado.

Outra boa aposta tem sido encontrada no ramo de alimentação, que sempre tem o mercado ativo, desde que o foco seja adaptado aos novos tempos. Isso porque as pessoas nunca deixam de consumir neste setor. Há sempre a procura pelo alimento e a vontade de consumir o que agrada o apetite. Mas… até aí, tudo encareceu e é preciso inovar. Os consumidores querem comer mas buscam opções mais baratas. Muitos profissionais, desempregados e com experiência no setor, apostaram na oportunidade dos food trucks… Uma moda que chegou em plena crise, estabeleceu-se e já deu certo. Há de tudo um pouco e para todos os gostos… Saladas no pote, bolos no pote, comida japonesa, wraps, especialidades mexicanas, italianas, portuguesas… Aqui houve um boom, enquanto os restaurantes tradicionais reclamam da queda de movimento. Os demitidos de um lado, correm para o outro… Novidades de alimentação práticas, rápidas e saborosas, parecem estar em alta.

O empreendedor, de verdade, sabe que todo momento pode ser um bom momento para se ter um bom negócio, basta encontrar o nicho, a oportunidade e transforma-los em negócio. Apostando na auto-gestão, somando esforços e focando objetivos, a fim de que os lucros brotem, em geral, têm obtido êxito. Precisa ter coragem, correr riscos, mas para muitos, vale a pena.

A crise traz medo e insegurança, o que – muitas vezes – não nos deixa enxergar direito as oportunidades. Por este motivo, conseguir ter boas ideias para empreender e ganhar dinheiro, ou pelo menos sobreviver dignamente, em tempos de crise não é fácil. Mais do que coragem é preciso ter determinação e planejamento para assumir o risco e apostar em suas ideias.

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Estude, leia, se informe, converse com as pessoas ao seu redor, descubra o que está faltando, qual a demanda do momento. Pratique sempre a arte de descobrir novas oportunidades, desta forma, quando você perceber algo excelente, esperando por você, saberá como proceder, para melhor tirar proveito dela. O Sebrae tem uma ótima equipe de assessoria gratuita e também de consultoria em novos negócios. Vale sempre procurar ajuda.

Lembre-se: sempre que o presente parecer negativo, não se renda ao pessimismo. Relaxe, respire fundo e tente encontrar qual pode ser o lado bom da situação… pois essa é a direção que você deve tomar. E pode transformar sua vida. Reclamar e estagnar-se diante dos dragões financeiros… Isso é que não! Não é, meninas?

Bj pra vcs,
Fabiana Scaranzi

*Imagens: Shutterstock