(Imagem: Shutterstock)
Muita gente acredita que, para ser considerada superendividada, é preciso assumir dívidas absurdas, de 50, 100 mil reais. Errado! Segundo o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), uma pessoa é considerada superendividada quando sua renda fica tão comprometida que ela não consegue quitar suas próprias dívidas e, em casos mais extremos, não consegue pagar contas básicas, como aluguel, água, luz e alimentação.
Ou seja, o superendividamento vai muito além daquela dificuldade de pagar o valor total da fatura do cartão de crédito ou adiar uma conta ou outra e acabar com o nome sujo. A situação é muito mais crítica e pode causar, inclusive, doenças e psicológicas.
Superendividada? Eu?
Sabia que o IDEC estima que existam hoje 30 milhões de brasileiros superendividados? Carol Sandler, especialista em finanças e Fundadora do Finanças Femininas – maior plataforma online do Brasil de empoderamento feminino através da educação financeira – sugeriu em seu site uma série de questões pra você refletir e descobrir se o superendividamento faz parte da sua realidade. Responda já!
– Suas dívidas mensais equivalem aos seus rendimentos ou superam?
– Você precisa de um “bico” além do trabalho para conseguir fechar o mês?
– Seu salário não dura até o final do mês?
– As dívidas provocam discussões familiares?
– Você não está conseguindo pagar em dia as contas de luz, água, alimentação, aluguel, condomínio?
– Está depressiva ou preocupada por causa das dívidas?
– Seu nome foi registrado em algum serviço de proteção ao crédito, como o SCPC?
Como sair do superendividamento
Se você respondeu “sim” para a maioria das questões, é possível que você esteja na lista dos brasileiros superendividados. Mas, calma! Antes de se desesperar, confira as dicas do Finanças Femininas pra você sair do buraco e pagar todas as suas dívidas.
Segundo Carol Sandler, o primeiro passo é anotar todas as suas dívidas. Nada de entrar em negação ou ficar na defensiva, viu? Se comprometa a encarar a situação de frente e listar todos os seus débitos, incluindo, inclusive, seus valores e taxas de juros.
Depois, é superimportante que você procure seus credores para renegociar essas dívidas. Comece sempre por aquelas que têm as maiores taxas de juros – sejam as taxas mais caras ou as que crescem mais rápido.
E, por fim, a expert enfatiza a importância de pedir ajuda! O Procon de SP, por exemplo, possui o Programa de Apoio ao Superendividado (PAS), que orienta e promove audiências de conciliação com os credores para tentar resolver a situação ali mesmo, na hora e sem complicação. Quer se inscrever? É só clicar aqui!
E se você não tem certeza se tem débitos em aberto, o melhor é fazer uma consulta em Órgãos de Proteção ao Crédito, como Serasa, SPC e Consumidor Positivo.
Dicas anotadas?
Bjs,
Fabi Scaranzi
*fonte: financasfemininas.com.br