9 dicas para economizar na compra de material escolar

arq_5202381c8a21c

Janeiro costuma ser um mês pesado quando o assunto são as finanças, afinal, muitas contas acabam chegando logo nas primeiras semanas do ano: é IPVA, IPTU, matrícula da escola das crianças… e, de quebra, a gente ainda precisa renovar os uniformes e, lógico, comprar toda aquela lista de material escolar que parece ser maior (e mais cara!) a cada ano.

E as estatísticas não ajudam. Sabia que de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae) os preços os itens presentes na lista devem aumentar em até 10% em 2020? Por isso, qualquer forma de poupar um dinheirinho na hora de comprar o material escolar dos filhos é bem-vinda. Dá uma olhada nessas nove dicas abaixo que eu separei especialmente pra você.

1. Reaproveite o que puder
Muitos dos itens do material escolar do seu filho usados no ano passado acabam não sendo aproveitados totalmente e ainda estão em boas condições de uso. É o caso de mochilas, estojos, réguas, tesouras… Então, se a ordem é economizar, antes de ir às compras, cheque com o pequeno quais produtos precisam ser substituídos e quais podem ser reaproveitados. O mesmo vale para quem tem filhos de diferentes idades. Será que o material do mais velho, especialmente os livros didáticos, não podem ser repassados para os mais novo se estiver conservado? A economia será gritante!

2. Não compre tudo de uma vez
Nem todos os itens da lista de material escolar são usados de uma só vez. Principalmente quem tem filhos pequenos sabe que artigos para as aulas de artes, por exemplo, podem ser comprados separadamente, conforme forem sendo solicitados pela escola. Por isso, para que o material escolar do seu filho não pese no seu orçamento, veja se não é possível fracionar a compra e adquiri-los mês a mês.

3. Faça um levantamento de preços
Comprar a lista de material escolar do seu filho pela internet ou na papelaria mais próxima pode facilitar a sua vida, mas também pode fazer você gastar muito mais do que, de fato, precisaria. De acordo com um levantamento do Procon de João Pessoa, na Paraíba, o valor de um mesmo item em diferentes estabelecimentos pode variar em até 584,21%. Absurdo, né? Por isso, não deixe de pesquisar e, se necessário, fragmentar sua compra em diferentes lojas e sites.

economizar-material-escolar-01-780x640

4. Monte grupos no Whatsapp
Mães têm o costume de bater papo na porta da escola, inclusive com outras mães de classes diferentes das do seu filho. Por isso, uma boa ideia é abrir em janeiro um grupo no Whatsapp com mães de crianças em diferentes séries a fim de trocarem os livros didáticos que não serão mais usados. Se conservados, os livros didáticos do seu filho podem ser repassados para crianças mais novas, enquanto ele recebe o livro de outro aluno um grau mais avançado. É economia para todo mundo!

5. Não fuja da lista
As papelarias sabem como fazer os olhos das crianças brilharem e não é à toa que colocam seus produtos mais bonitos (e mais caros!) ao alcance dos pequenos. Nessas horas, não tem jeito. Mesmo que seu filho faça birra ou peça com jeitinho, procure ser firme e comprar apenas o que está na lista. Seu coração pode até partir por ter que dizer “não”, mas não vai demorar até que ele se esqueça desse capricho.

6. Recorra aos sebos
Muita gente torce o nariz, mas na hora de economizar com o material escolar das crianças, comprar livros usados pode significar uma boa economia. Só tenha certeza que os livros estão em boas condições, sem muitos rabiscos ou páginas rasgadas. Ah, cheque também se o antigo dono não resolveu os exercícios no próprio livro e se vai ser possível apaga-los para que seu filho responda às questões ele mesmo.

7. Compre no atacado
Algumas lojas de atacado costumam oferecer preços mais em conta, principalmente em produtos como borrachas, apontadores, canetas esferográficas, já que são vendidos em pacotes e usados por crianças de qualquer idade. Portanto, pode ser um bom negócio juntas alguns pais e comprar o material escolar em conjunto. A economia será geral!

economizar-material-escolar-02

8. Peça descontos e, se possível, pague a vista
Pechinchar é preciso e quanto maior for a sua compra, maiores as chances de você conseguir negociar descontos ou melhores condições de pagamento. Lembre-se que ao dividir o valor no crédito, você pagará a parcela com juros, então, se não for pesar demais no orçamento, procure pagar o valor total numa “tacada só”.

9. Fique atenta às exigências
Notou que na lista aparecem muitos itens de uso comum, como produtos de higiene e limpeza? Não deixe de questionar o excesso com a direção da escola! Sabia que de acordo com a Lei 9.870/99 a escola não pode exigir que você compre os materiais escolares em um determinado estabelecimento ou de uma marca específica? Pois é! Os pais têm o total direito de pesquisar os melhores preços e adquirir os produtos que melhor se adequam ao seu orçamento.

Dicas anotadas? Seu bolso vai agradecer a economia!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Ajude seu filho a recuperar notas baixas na escola

33-imagem-saude-e-estudos

Tão importante quanto a ajuda dos professores no processo de aprendizagem das crianças, está o acompanhamento dos pais quando o assunto é o desempenho dos filhos em provas, deveres e trabalhos escolares.

Se o boletim do seu filho mostra notas baixas, agora é a hora de buscar alternativas – tanto dentro, quanto fora da escola – para não deixar o rendimento (e a confiança!) do pequeno cair. Mais do que buscar culpados, é importante que pais e professores se unam assim que as primeiras dificuldades surgirem e juntos, unirem forças para ajudar a criança a passar de ano sem crises. Dá uma olhada nessas 10 dicas para acompanhar o dia-a-dia escolar do seu filho e auxiliar no que for preciso:

Crie uma rotina de estudo
É fundamental criar um cronograma diário de tarefas, já que isso ajuda na disciplina do aluno. “O tempo necessário de estudo varia de acordo com os trabalhos dados e o ritmo da criança”, diz a psicopedagoga do Rio de Janeiro, Maria Luiza Werneck. Para as novas, porém, uma hora por dia é mais do que suficiente. Para os mais velhos, de duas a três.

Cada um tem seu ritmo
Não espere que seu filho adolescente tenha a mesma disposição que seu filho mais novo pela manhã, já que na puberdade as mudanças hormonais acabam interferindo no sono dos jovens, que tem mais dificuldade para sair da cama. Preste atenção no horário em que seu filho é mais ativo e reserve-o para o estudo.

Nada de negociar
Essa história de compensar uma tarde de estudos com presentes faz seu filho achar que está fazendo um favor ao estudar para recuperar as notas baixas, quando, na verdade, essas horas de estudo fazem parte das responsabilidades e obrigações da criança.

mae-e-filho-licao-de-casa-1366913277663_615x300

Nem todas as crianças são iguais
Já percebeu que nem sempre o que funciona para um filho, traz bons resultados para o outro? Descubra o que estimula melhor o desempenho da criança: ler em voz alta, tomar notas enquanto estuda, grifar os trechos mais importantes… “No geral, adolescentes tendem a memorizar e entender melhor fazendo resumos das matérias, enquanto crianças menos aprendem melhor lendo o conteúdo em voz alta”, orienta Maria Luiza.

Organize a área de estudo
Um ambiente organizado, tranquilo e livro de barulhos é fundamental para que a criança se concentre nos estudos. O ideal é separar na sua casa um cantinho dedicado só para trabalho e assuntos escolares, sem a tentação de brinquedos, televisão e videogame por perto. Se o local de estudo acontece na mesa de jantar, por exemplo, certifique-se de que ela não tenha nenhuma outra função na hora do estudo. É extremamente importante que a família respeite a hora dedicada ao estudo, principalmente daquele filho que apresenta notas baixas no boletim.

O exemplo é você
Não adianta querer que seu filho se dedique aos estudos se você mesma trocou o jornal pelo Candy Crush no celular. Procure mostrar ao seu filho como cultura é importante, levando-o para passeios em museus, jardins botânicos, teatros… “Ao citar casos da família, de amigos e exemplos de profissionais que se destacaram no mercado de trabalho graças aos estudos, você também aumenta a vontade do pequeno de querer aprender sempre mais”, orienta a psicopedagoga.

o-girl-study-facebook

Brigas não levam a nada
Agredir, seja verbal ou fisicamente, não vai ajudar seu filho a fixar a matéria, muito menos recuperar suas notas baixas. Pelo contrário! A criança precisa de segurança, tranquilidade e firmeza para entender que o estudo é uma obrigação e que você não está disposta a abrir mão do horário dedicado aos deveres e trabalhos escolares.

Elogiar é preciso
Mesmo que a conquista seja pequena, não deixe de elogiar. Ao validar os pontos fortes do seu filho, você colabora para o desenvolvimento emocional da criança, principalmente sua confiança e autoestima.
Pode não parecer, mas as crianças sentem quando desapontam seus pais, principalmente quando seu boletim vem recheado de notas baixas. Por isso, procure incentivar o pequeno com frases como “você consegue”. Elas são formas simples de dar ao seu filho o suporte emocional que ele tanto precisa.

Aulas de reforço
Não tem jeito, até hoje nós, adultos, temos mais dificuldade em algumas matérias, sejam elas de humanas ou exatas. Com as crianças não é diferente. Ao perceber quais matérias elas apresentam um desempenho mais baixo, procure com a escola aulas extras de reforço. Sabia que, pelo Ministério da Educação (MEC), é obrigação das instituições que participam do Programa Mais Educação (projeto voltado a ampliar o tempo de permanência do aluno na escola), oferecer acompanhamento complementar aos estudantes? E se mesmo assim, as notas baixas continuarem, parta para as aulas particulares, além do acompanhamento de um orientador profissional, como psicopedagogo ou neurologista.

E no dia da prova…
É preciso manter a calma! Mostre que você acredita na capacidade do pequeno e tire da criança aquela sensação de ansiedade e nervosismo, explicando que de nada adianta aquela estudadinha a mais cinco minutos antes da prova. Garanta que seu filho tenha uma boa noite de sono, já que ela contribui para a atenção e memória, garantindo que a criança não tenha o famoso “branco”. Que tal ligar para desejar boa sorte minutos antes da prova? Palavras de incentivo são fundamentais para mostrar ao seu filho que ele é capaz e que, acima de tudo, ele pode sempre contar com você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock