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Você pode fazer exames regulares, ir à academia e seguir uma dieta saudável, ainda assim seu bem-estar físico e mental correm perigo se um fator poderoso e importante não for levado em consideração: suas finanças!
Sabia que o dinheiro é uma das maiores fontes de estresse de acordo com a American Psychological Association? De hipotecas a fundos de emergência; custos com assistência médica e seguro de vida; fatura do cartão de crédito e até mensalidade das crianças; preocupações financeiras vivem tirando nosso sono. Já reparou? O estresse financeiro piora ainda mais quando passamos a comparar nosso estilo de vida com aqueles amigos que estão sempre viajando, que trocaram de carro ou compraram um apartamento maior.
Resultado? Insônia, crises de ansiedade, depressão, taquicardia, pressão alta, entre outras doenças que podem, inclusive, colocar nosso rendimento em risco e até afetar a nossa capacidade de trabalhar e produzir.
Pensando nisso, separei sete hábitos simples para você pôr em prática já! Assim, você reduz seu estresse financeiro e aumenta sua felicidade, bem-estar e qualidade de vida. Ficou curiosa? Dá uma olhada abaixo!
Identifique a fonte do seu estresse e ansiedade
O primeiro passo para resolver um problema é identifica-lo. Por isso, reflita sobre o que, especificamente, causa o seu estresse financeiro e entenda que, embora seus sentimentos sejam reais, seus gatilhos podem não ser tão terríveis assim.
Desvie 10%
Preocupada por ainda não ter um fundo de emergência ou uma poupança para a sua aposentadoria? Você consegue resolver esse problema rapidinho! Tudo o que você precisa é separar 10% da sua renda mensal e depositar nesse fundo de emergência. Se no começo 10% parecer muito, diminua para 5% e aumente gradualmente, conforme você for se reeducando financeiramente e conseguindo poupar mais a cada mês.
Ah, e que tal reservar dois minutos por semana para checar seu extrato bancário e as movimentações do seu fundo de emergência, aposentadoria ou poupança? Ver o valor aumentar é motivador e vai te inspirar a poupar cada vez mais.
Monte um orçamento pequeno
Segundo a pesquisa americana, menos de 20% das famílias da América do Norte afirmam ter um orçamento sério. Entretanto, é essa pequena minoria quem mais se sente em controle sobre as próprias finanças. Sendo assim, siga o exemplo e procure reconhecer o quanto você gasta por mês em categorias amplas, como contas fixas, compras, entretenimento e combustível. Esse comparativo vai indicar se você está gastando demais ou se está dentro das suas possibilidades reais. E nada de se sentir culpada pelos gastos excessivos no passado, ok? Depois de criar uma boa noção da sua situação financeira, você será capaz de se reeducar e dificilmente cometerá os mesmos deslizes.
(Imagem: Michael Longmire on Unsplash)
Faça um pouco de cada vez
Não consegue quitar suas dívidas de uma vez? Tente renegociar e pagar em diversas parcelas, mas sempre aumentando pelo menos R$ 50 do valor anterior. Por exemplo: imagine que você está devendo R$ 1.000. Renegocie a dívida para pagar, se possível, R$ 100 hoje, R$ 150 mês que vem, R$ 200 no mês seguinte, R$ 250 no próximo…
Avalie seus serviços pagos
Já parou para pensar quantos gastos extras você acumulou nos últimos anos? Netflix, Spotify, App Store, Google Play… os valores parecem baixos e inofensivos, mas quando somados, no final do ano podem gerar um rombo significativo no seu orçamento. O melhor a fazer é avaliar o quanto você realmente usa desses serviços e o que pode ser cancelado.
E nada de gastar esse dinheiro que juntar após cancelar alguns serviços com outras “bobagens”, hein? Aproveite para depositar esse valor em uma das suas metas financeiras, ou naquele fundo de emergência que falamos no começo.
Crie um hábito de substituição
Identifique qual comportamento financeiro você gostaria de mudar urgente. Por exemplo: você tem o costume de fazer compras online sempre que tem um dia ruim ou estressante? Substitua esse mau hábito por uma resposta mais saudável, como por exemplo 20 minutos de ioga, caminhada ou exercícios de respiração. Ou então, tire meia hora para ler um bom livro ou ligar para um amigo. A conversa pode ser tão estimulante e prazerosa quanto as comprinhas, além de ser muito mais barata.
Pechinche
Muita gente tem vergonha de pechinchar, pedir descontos, fazer acordos… mas, acredite, o hábito é super comum e faz um efeito enorme no nosso orçamento. Se bater a insegurança, lembre-se que o “não” você já tem! Agora, é a hora de fazer a proposta e colher os frutos. No pior dos cenários vocês podem chegar num meio termo ou adiar a parceria, o importante é só não sair no prejuízo.
Dicas anotadas?
Bjs,
Fabi Scaranzi