A importância da comunicação aberta em um negócio familiar

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(Imagem: Shutterstock)

Criar, construir e manter um negócio não é uma tarefa simples. E, acredite, o desafio é ainda maior quando o empreendimento é mantido por uma família.

A comunicação eficaz é o ponto central das empresas de sucesso, ainda mais quando um mesmo negócio passa de geração a geração e precisa se atualizar, mas sem perder a essência original da marca. O problema é que a comunicação aberta entre membros de uma mesma família pode gerar discórdia, mágoa, intrigas, picuinhas e até brigas e discussões!

Mas, não tem jeito, a sinceridade ainda é o melhor caminho e a comunicação direta, clara e assertiva deve ser uma prática constante de toda a equipe. Algumas dicas, porém, contribuem pra que vocês se comuniquem com sucesso, ajudando uns aos outros e sem ferir o sentimento de ninguém. Espia só!

Crie e respeite limites
Especialmente no começo, é natural as pessoas não criarem limites entre o pessoal e o profissional. Afinal, que mal tem mandar mensagem no grupo do trabalho às 22h para discutir se é preciso, ou não, ampliar o estoque, né? Mas, tem sim! Com o tempo, a falta de privacidade pós-expediente vai começar a incomodar e a pesar na relação entre vocês.

Vocês podem e devem combinar de almoçarem juntos, se encontrarem domingo para um café, mas sempre respeitando o momento de lazer. Assuntos de trabalho devem ser resolvidos das 8h às 18h ou durante o horário estabelecido por vocês para fazer o negócio funcionar.

O mesmo vale para a situação contrária! Nada de ficar fofocando ou desabafando com os parentes durante o trabalho. O negócio deve ser levado a sério e os assuntos pessoais devem ser tratados da porta para fora. Ah, e esqueça também os apelidos! No ambiente de trabalho barreiras e limites são superimportantes.

Comunicação de geração em geração
Um negócio familiar que passa de geração a geração costuma ter valores bem específicos e por isso exige uma comunicação direta onde alguém assuma o papel de liderança, inclusive na hora de fazer os comunicados, chamar a atenção pelos erros, cobrar respostas e resultados…

Membros mais jovens, por exemplo, precisam entender a diferença entre direito e conquista. Ou seja, deixe claro que, mesmo sendo um negócio familiar, assim como em qualquer outra corporação, um aumento de salário ou promoção é algo que deve ser conquistado e não herdado.

É preciso também definir o tom da comunicação. Quais palavras, termos e estilos de linguagem serão permitidos dentro do empreendimento, e de que forma é possível aprender com o estilo de comunicação dos mais jovens – vale a pena deixar para eles, inclusive, a função de cuidar das mídias digitais!

Estimule também o respeito pela história da empresa e reafirme a missão daquele negócio familiar. Lembre a cada membro da equipe porque eles são peças importantes para fazer daquele um negócio de sucesso e quais valores tornam a sua família única.

E por fim, nunca remoa seus sentimentos. Magoou? Desabafe. Não gostou? Reclame! Nem que para isso vocês precisem marcar reuniões mensais ou semestrais para discutirem o que está dando certo e o que precisa ser melhorado. O importante é que essas conversas aconteçam e que a sinceridade seja o princípio de todos!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como trabalhar com amigos e parentes sem estresse

Coming up the new fashion styles. Two happy young women working together while standing in fashion workshop

Trabalhar com amigos e parentes parece uma prova de resistência, mas acredite: dá, sim, pra sobreviver e manter seus relacionamentos intactos, mesmo com algumas opiniões divergentes pela frente.

No começo, tudo parece perfeito – afinal, trabalhar lado a lado da nossa melhor amiga não tem como dar errado – mas, com o tempo alguns hábitos do outro podem vir a incomodar, ainda mais naqueles dias em que não estamos muito pacientes. E mais: por causa da amizade e dos vínculos de família, muitas vezes deixamos nossos gostos e opiniões de lado, principalmente para evitar o famoso “climão”.

Se você tem passado por isso e morre de medo de acabar perdendo amizades valiosas, mas ao mesmo tempo não quer desfazer a parceria, dá uma olhada nessas quatro medidas simples para garantir que seu relacionamento com um colega de trabalho – que também é seu amigo ou parente – permaneça forte e, porque não, até melhor!

1. Coloque limite nas conversas

Sente-se com seu colega ou parente e faça uma lista de assuntos que vocês não falarão durante o trabalho, seja pessoalmente, por mensagens ou e-mail. Assim, fica mais difícil se distrair e atrasar o tempo que deveria servir apenas para produção.

Por exemplo, se você trabalha com sua irmã e ela está em crise no relacionamento com o marido ou namorado, tente não falar sobre o problema durante o expediente. O motivo? Além de gastar um tempo grande discutindo o assunto ao invés de trabalhar na criação de novos produtos e ideias, assuntos delicados tiram a concentração e podem deixar vocês duas preocupadas e desmotivadas.

O mesmo vale para tudo aquilo de engraçado e positivo que tire vocês do ritmo, seja uma música nova ou até vídeos divertidos no YouTube… Se vocês perdem muito tempo se distraindo com eles, melhor evitar!

2. Interaja com outras pessoas

Investir todo o seu tempo e energia no amigo ou parente em questão parece tentador, afinal vocês se dão bem super, trabalham juntos… Entretanto, essa mentalidade pode impedir você de fazer outras amizades significativas no seu local de trabalho.

Minha dica? Durante o almoço e pausas para o café, faça um esforço consciente para conversar com outras pessoas. Se tiver que criar um projeto ou fazer uma jornada dupla de trabalho, sugira trabalhar ao lado daquele colega que você não tem muito contato. Assim, além de conhecer gente nova e fortalecer outros vínculos, você tira um tempo livre para “respirar” e não corre o risco de enjoar da companhia daquele seu amigo ou parente sempre tão presente.

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3. De um tempo nas saídas até vocês acertarem o ritmo no trabalho

A dica é simples e não é permanente! Até vocês entenderem a dinâmica entre vocês dentro do ambiente de trabalho, tente diversificar sua vida social saindo com outras pessoas. Por exemplo: está sozinha em casa e pensou em chamar uma amiga para assistir um filme e pedir uma pizza? Que tal entrar em contato com aquela colega que há tempos você não fala ao invés de correr para a melhor amiga? Assim, você cria uma rede saudável de relacionamentos. Até porque, se a amizade de vocês é tão forte quanto você presume, ela não ficará chateada se for “trocada” por outros colegas vez ou outra.

4. Exercite a paciência

Não tem jeito, ao ter sua amiga ou parente como colega de trabalho, vocês serão obrigadas a passar boa parte do dia juntas. Todo esse convívio pode deixar você à flor da pele. Para fazer essa relação dar certo, você vai ter que aprender a ser mais paciente, aceitar a visão do outro, não interromper durante uma reunião e, principalmente, jamais levar opiniões divergentes para o lado pessoal.

Ao invés disso, seja gentil. Os motivos de vocês serem tão amigas superam os momentos de divergência. Se sentir que estar prestes a surtar, peça licença, corra para o banheiro mais próximo e procure respirar fundo e limpar a cabeça por 10 minutinhos. Depois, volte e discuta o problema da mesma forma que discutiria com qualquer outra colega de trabalho.

E nos momentos mais difíceis, não se esqueça: trabalhar com alguém que você ama nem sempre é fácil, mas é uma oportunidade única de ser bem-sucedida ao lado de alguém que te entende profundamente. Estabeleça limites, perdoe e lembre-se que rir vez ou outra é essencial para tornar gratificante uma amizade ou um relacionamento familiar, tanto no escritório quanto em casa.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Especial Dia dos Pais: o que eles nos ensinam de melhor

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Ao longo da vida aprendemos várias lições, seja na marra, ou graças aos nossos pais. Se levar um casaco ou guarda-chuva reserva são lições que ouvimos de nossas mães diariamente, checar o óleo do carro ou instalar a televisão nova, fica na conta dos pais.

Outras lições são um pouco mais profundas: como honestidade, respeito e modéstia. Mas uma coisa é fato: devemos (e muito!) à eles. Meu pai não está mais aqui, mas me lembro de tudo o que ele me ensinou todos os dias. Não fico triste e sim feliz por ter tido o privilégio de ter convivido com um ser humano tão especial, minha referência, meu herói. Me ensinou a ser honesta acima de tudo, de ter calma pra resolver os problemas, a ser generosa com as pessoas, a respeitar a todos…a ter bom humor! Tudo serve como referência pra mim. E não tem um dia que eu não me lembre dele…saudades eternas. Quem tem pai vivo…gruda nele! Porque fazem muita falta.

E com a chegada do Dia dos Pais, algumas celebridades abriram o coração e contaram o que de mais valioso aprenderam com seus pais. Dá uma olhada. Tenho certeza que você vai se identificar com muitas delas.

A principal lição que mulheres famosas aprenderam com seus pais

Carol Castro
“O que o meu pai sempre me alertou foi para as dificuldades da profissão. Me perguntava se era isso mesmo que eu queria. Pois tem que ser por amor à arte a escolha de permanecer nesta profissão tão concorrida e cheia de altos e baixos. Isso sempre me incentivou e me fez ter os pés no chão”, conta.

Sabrina Sato
“Uma das características que me faz sempre sentir orgulho é como ele consegue enxergar as pessoas por dentro. Ele não qualifica ninguém pelo cargo, posição social, bens materiais, ao contrário. Valoriza as pessoas pela história de vida, pelas atitudes e pelo caráter. Acredito que isso faça a diferença e a vida valer a pena”, revela.

Os pais de Sabrina Sato ficaram orgulhosos de ver a fila desfilar no Carnaval de São Paulo
Os pais de Sabrina Sato ficaram orgulhosos de ver a fila desfilar no Carnaval de São Paulo

Íris Stefanelli
“Uma pessoa simples que me deu a verdadeira noção de tudo o que é certo e errado, dos bons princípios do ser humano e dos valores da família. Esses ensinamentos me fizeram ser a pessoa que sou hoje”, diz.

Lua Blanco
“Meu pai é extremamente musical, criativo e inteligente. Eu lembro que quando era criança eu achava que ele sabia tudo, porque sempre que fazia uma pergunta ele tinha a resposta. Ele quem me ensinou a amar os Beatles e João Gilberto, me ensinou a cantar e a sempre seguir minhas intuições criativas”, recorda a atriz.

Milena Machado
“Desde pequena eu ouço meu pai dizer a frase ‘bola pra frente’ e ele tem toda razão. Não importa a circunstância, se a vida derruba temos que levantar. Muitas vezes o tombo machuca, mas tudo bem, temos que voltar a campo. O importante é não dar atenção exagerada às dores”, conta a apresentadora do AutoEsporte.

Sabrina Petraglia
“Aprendi com meu pai uma das formas de se materializar o amor. Ele é daqueles que sempre está disponível a ajudar, a doar algo. E o mais importante de tudo: ele dá sem pedir ou esperar nada em troca. Aprendi com ele o que é se doar pelo simples prazer de fazer algo de útil pelo outro”, conta a atriz de “Haja Coração”.

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A atriz  Sabrina Petraglia, recebendo o carinho do pai

Renata Dominguez
“Meu pai é meu exemplo de caráter, integridade e honestidade. Minha referência de ser humano. Ele sempre diz ‘nada como deitar com a consciência em paz’. Ele é a melhor companhia sempre, tem o riso frouxo. Não é qualquer homem que consegue ser a única figura masculina entre quatro mulheres sem perder o bom humor”.

O que você aprendeu com ele?

Perguntei nas minhas redes sociais quais foram as maiores dicas que vocês aprenderam com seus pais e adorei as respostas! Aliás, encontrei meu pai na maioria delas. Abaixo, as lições de vida que vocês compartilharam comigo no Facebook e Instagram! Obrigada, pessoal, por participarem comigo dessa matéria tão especial.

Facebook

Ademir Rossin: Também não tenho mais o meu pai, mas o que ele de melhor me deixou foi a humildade e a honestidade.

Priscila De Lima Albuquerque: Meu avô, que chamava de “painho”, está com Deus, mas sem ele eu não seria nada nessa vida.

Adriana Andrade Junqueira: Aprendi muito com meu pai: respeito, força, fé e solidariedade. Aliás, aprendo muito até hoje. Uma situação que ficou gravada, foi o meu medo de dirigir. Fazia várias aulas e não conseguia de jeito nenhum, até que meu pai me treinou num final de semana até que o medo fosse embora. Hoje dirijo pra muitos lugares e o medo não me atinge mais. Obrigada, pai!

Instagram

@andrea_ksiqueira: Meu pai morreu eu tinha 16 anos, ele era mais velho, mas me ensinou muito! Passo tudo para meu filho: amor, honestidade e respeito

@liliaabastos: Não conheci meu pai, tinha 3 anos quando ele partiu, mas convivi com as histórias que todos contavam dele! Tenho uma imagem dele consertando uma cama e como eu estava próxima levei uma martelada no dedo, rs. Uma imagem que tenho na memória devido a dor que marcou a situação.

@deborahcmendes: Generosidade! Mesmo que a pessoa não mereça, ele esquece e é novamente generoso. Ele diz que só pode ter consciência do que ele próprio faz, o que as outras pessoas fazem com suas vidas não lhe diz respeito. Essa grandeza muito me orgulha. Sou sempre tratada com carinho quando digo ser filha do Sr. Joaquim. Pai carinhoso, que vive os sonhos das filhas com mais intensidade que os seus próprios. É um pai exemplar, do qual muitas vezes minhas amigas tiveram invejinha, porque até elas ele acolhia como filhas.

@elisangela_fiorini: Com meu pai aprendi o verdadeiro significado e a importância da “família”. Com ele aprendi que não se mede esforços para cuidar e proteger quem amamos. Ele (junto com a minha mãe) me ensinou o amor, me ensinou a amar. Me ensinou também a ser honesta, a me preocupar e respeitar o próximo. Ele me ensina a cada dia a amar e a agradecer a Deus, por tudo! Meu pai é tudo pra mim!!! ❤

@marcos.melhado: Aprendi que devemos trabalhar todos os dias, pois não existe prato de comida de graça. Ele está com 80 anos e ainda nos divertimos com várias histórias do passado. Ele é um nordestino nascido no estado do Ceará e nunca, desde seus 15 anos quando teve que sair de casa para trabalhar obteve ajuda do Estado. Creio que Deus cuidou dele sempre!

@mariaelisawang: Meu pai também não está mais aqui, mas sempre priorizou a nossa educação e o esporte na nossa formação. Podíamos fazer qualquer curso interessante, línguas e treinar o esporte que escolhêssemos, isto sempre cabia no orçamento, o supérfluo nem sempre. No entanto, tínhamos que levar a sério nossas escolhas com boas notas. Esta base ajudou muito na minha carreira, me levando a ter experiências incríveis. Esta foi a maior herança que ele me deixou.

Demais, né? Nossos pais são ou não são homens incríveis? Conte pra mim nos comentários qual a principal lição você aprendeu com o seu pai!

Bjs e feliz Dia dos Pais para os homens mais importantes de nossas vidas.
Fabi Scaranzi


*Depoimentos das celebridades foram cedidos aos site: www.terra.com.br

Climão em família? Aprenda como tirar de letra a situação

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(Imagem: Shutterstock)

Principalmente quem tem uma família muito grande, sabe como é difícil passar por alguns almoços de domingo ou festas de aniversário, Páscoa, Natal e Réveillon, sem soltar nenhuma faísca. Seja por conta de fofocas ou opiniões diferentes, vira e mexe o climão rola solto quando a família toda se reúne, podendo até acabar com algumas amizades permanentemente.

Nicholas Joyce, psicólogo da Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, especializado em terapia de saúde mental com jovens adultos garante que “deixar pra lá” e não permitir que o conflito te afete diretamente ainda é a melhor opção. Segundo expert, problemas em família podem causar traumas profundos e são esses eventos mais pontuais (Páscoa, Natal, aniversário) que nos coloca frente e a frente com dinâmicas e personalidades que tanto tentamos escapar no dia a dia.

Climão em família: o que fazer?
A primeira dica do profissional é trabalhar o que ele chama de “mentalidade de aceitação” – o que significa lidar do jeito certo com o que é verdadeiro (acontece sempre), o que é factual (acontece de vez em quando) e estar aberta às questões que podem surgir, como a provocação de um primo ou um comentário mais maldoso de uma tia, seja sobre sua aparência, situação financeira ou afetiva. Esse “preparo” vai te deixar menos reativa e com mais capacidade para escolher como reagir numa situação dessa.

Em seguida, vem o “processo de deixar passar”. Essa fase conta com três passos:

Perceber e permitir que o climão em família aconteça. Afinal, são tantas personalidades diferentes que algumas briguinhas são inevitáveis
Decidir se ele é uma experiência útil ou se vale apena abstrair
Se for útil, escolher o que fazer a respeito do comentário maldoso e como reagir

O segredo é ter em mente que não é porque um almoço de Páscoa, por exemplo, foi um pouco desagradável uma vez, que será ruim sempre. A experiência negativa não deve traumatizar e tirar sua vontade de encontrar aqueles que fazem parte da sua história. Por isso, mesmo que você tenha se chateado no último encontro, não deixe que isso te impeça de ir no próximo. O climão em família se repetiu? Sem problemas! Agora você está preparada psicologicamente para reagir (ou não!) e saberá escolher se aqueles comentários maldosos são realmente capazes de te atingir.

Bjs e boas festas,
Fabi Scaranzi

Um guia prático para ajudar quem cuida da família toda!

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1. Arranje um contador
Ao se responsabilizar pelo bem-estar de toda a família, é fundamental garantir que todos estejam com as finanças em dia. Um contador vai ser capaz de gerenciar suas contas, checar se os pagamentos estão em dia e revisar documentos antigos, como contratos, contas de banco e até testamentos. É preciso estar preparada para qualquer situação!

2. Senhas e dados bancários
Para não ficar louca com contas pra pagar, impostos e declarações, vale a pena explicar para os idosos que, uma vez que você vai ficar à par do financeiro de toda a família, é imprescindível que você tenha todos os dados das contas, números de cartões, senhas, telefone do gerente do banco… Anote tudo em um lugar seguro. Vai ser mais fácil ter esses dados à mão quando você precisar!

3. Aplicativos e sites
Alguns apps e sites oferecem serviços capazes de aliviar sua carga de compromissos, seja no trabalho ou com a família. O “Wunderlist”, por exemplo é um aplicativo gratuito e criado pra gente organizar nossa vida inteira. Nele você pode anotar desde a sua lista de compras no supermercado, até a data de vencimento das contas, o horário no dentista, o dia da reunião da escola das crianças ou projetos do trabalho. Bacana, né?

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4. Faça amigos
Seja qual for os problemas que você tem pra resolver, é fundamental ter aliados em diferentes setores – amigos médicos, gerentes de banco, advogados, dentistas… Ao se tornar responsável pela segurança e bem-estar de toda a família, ter contato direto com profissionais de diferentes áreas vai te ajudar a poupar tempo (e até dinheiro!) diante de uma emergência. Mas, atenção: a troca precisa ser justa e não apenas por interesse! Estenda sua mão quando essas pessoas precisarem se você, seja por seus serviços na carreira ou apenas para oferecer um ombro amigo.

5. Conheça todos os direitos
Descontos, vagas especiais, créditos… idosos tem a vantagem de receber direitos especiais. Para facilitar a vida dos mais velhos, é preciso ficar de olho em alguns recursos que a maioria das pessoas negligencia. Quer exemplos? Direitos menores parecem insignificantes, mas ajudam bastante no dia-a-dia: descontos em farmácias, teatros e cinemas, vagas especiais no estacionamento… Sempre que acompanhar alguém na maioridade, não tenha vergonha de exigir esses recursos!

6. Liste suas prioridades
Todos os dias antes de dormir faça uma lista de todos os compromissos que estão faltando liquidar. Anote todos eles, inclusive os mais simples (como pregar aquele botão que caiu da calça do seu filho, por exemplo) e ranqueie dos mais importantes ao que podem ser adiados sem problema. Comece o dia resolvendo aqueles que demandam 100% da sua atenção, seja no trabalho, com a família, no relacionamento ou até com as contas da casa, e não tenha vergonha de delegar o que puder passar pra frente.

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7. Faça um check-up a cada seis meses e pratique atividade física diariamente
Você não vai se capaz de resolver nenhum problema se não estiver com a saúde em dia. Por isso, faça um check-up completo (exame de sangue, fezes, urina) e certifique-se de que seu colesterol, açúcar e ferro (entre outros) estão equilibrados. Todos os dias faça um exercício físico, mesmo que apenas uma caminhada. Assim você blinda seu organismo de possíveis doenças, trabalha o sistema cardiovascular, melhora a respiração, o foco, o bom humor e o condicionamento físico.

8. Monte um kit sobrevivência
Alguns truques ajudam a gente a manter a sanidade mental. Aqui vão minhas sugestões:
Tenha o número da sua melhor amiga nos favoritos do celular. Seja pra desabafar, fofocar ou dar risada.
Assista um filme ou leia um bom livro. Você merece um tempinho pra “não fazer nada”.
Reserve alguns minutos do seu dia para dançar  meditar, socar o travesseiro. Vale qualquer coisa para desestressar!

 De vez em quando tome uma taça de vinho pra dar uma relaxada.

Veja fotos antigas. Às vezes é importante lembrar porque nos doamos tanto para os outros. O amor supera tudo e cada esforço vale a pena.

Agora sim você está pronta pra cuidar da família toda!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Veja como economizar numa viagem com toda a família

Family in the airport

Viajar com toda a família é sempre uma experiência incrível! Vocês passam mais tempo juntos, dividem histórias, dão risada, curtem momentos de qualidade… o problema é que, consequentemente, os gastam também aumentam!

Mas, não precisa assustar! É possível, sim, reunir toda a família para uma viagem de férias incrível sem fazer um rombo enorme no orçamento. Abaixo, reuni sete dicas pra você colocar em prática na hora de economizar nesse tipo de roteiro. Espia só!

1. Convide outra família
É isso mesmo! Ao se programar para viajar com amigos ou outros parentes, fica mais fácil fugir dos hotéis e procurar por acomodações mais econômicas, como o aluguel de um apartamento, por exemplo. Do ponto de vista financeiro, dividir os custos entre todos os adultos do grupo pode ser bem vantajoso.

2. Use transporte público
Tanto trens, quanto metrôs e ônibus costumam ser uma maneira barata e segura de se locomover em muitas cidades, principalmente no exterior onde o sistema de segurança é bem melhor que o nosso. Sem contar que a experiência pode ser bem divertida para a criançada que está acostumada apenas com o carro da família ou taxi. Em Toronto, por exemplo, vocês podem passear nos veículos sobre trilhos, os famosos “streetcars”. Os pequenos vão adorar!

3. Quanto menos bagagem, melhor
Seja numa viagem com a família, ou com amigos e até sozinha, aqui vai uma lição para a vida: coloque na mala apenas o essencial! Procure sempre pensar em conjuntinhos para todos os dias e de preferência para looks que podem ser montados com poucas peças. Assim, você não corre o risco de pagar taxas de excesso de bagagem, além de tornar a viagem bem menos cansativa, principalmente se vocês tiverem que fazer conexão ou forem passar por mais de uma cidade.

4. Opte pelo sistema “all inclusive”
Em tempos de crise, vale a pena procurar por hotéis e resorts que incluem no pacote o consumo de bebidas, lanches e refeições completas sem custo adicional, principalmente se você estiver viajando com crianças e adolescentes. Assim, você evita os custos extras com alimentação e ainda não precisa se preocupar em ter que encontrar um restaurante econômico e gostoso todos os dias.

5. Viaje fora de temporada
Você não imagina como o valor de uma passagem pode aumentar durante as férias ou temporada. Por isso, na hora de viajar com a família, veja se é possível pular o mês das férias e marcar a viagem para a primeira semana pós volta às aulas. Assim, vocês aproveitam um destino famoso sem aquela aglomeração e por um preço bem mais em conta do que o praticado em dezembro, janeiro e julho.

6. Procure quartos com cozinha
Ao reservar um quarto de hotel com cozinha você pode dar uma passadinha no mercado local ainda que fizer o check in e fazer uma compra pequena com o essencial: pão, frios, leite, achocolatado… assim, você pode fazer algumas refeições no próprio local, sem exagerar nos gastos extras. O café da manhã, por exemplo, é uma maneira bem eficaz de economizar em viagens com a família, uma vez que não exige tanto preparo, nem tempo no fogão. Se não for possível, procure por quartos com refrigeradores onde você possa guardar petiscos, sucos e águas comprados em supermercados locais e que custam bem mais barato do que os produtos disponíveis no frigobar do hotel.

7. Vá de carro
Se a viagem com a família em questão for aqui no Brasil mesmo, que tal se aventurar e trocar o avião pelo carro? Assim, você não só economiza na passagem, como também tem a chance de fazer seu próprio roteiro, organizar as paradas, visitar cidades menores, tirar fotos lindas… Outra boa opção é investir nas viagens de navio, já que nelas você paga (quase!) tudo antes da viagem e, uma vez lá dentro, os gastos são quase nulos. Comidas já estão incluídas, assim com os shows, brinquedos para a garotada. Bom, né?

Dicas anotadas?

Bjs e boa viagem,
Fabi Scaranzi

*Fonte: UOL Viagem
*Imagem: Shutterstock

6 lições que todo casal deve aprender com o divórcio de Brangelina

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Quem podia imaginar que Brad Pitt e Angelina Jolie – o casal favorito de Hollywood – poderia separar as escovas de dente? A notícia foi tão inesperada que agora, exatamente um mês depois do anúncio do divórcio, as grandes mídias e redes sociais não deixam de falar no assunto.

E nem é preciso ir tão longe pra lembrar como qualquer casal, até aqueles que parecem os mais estáveis e comprometidos, estão sujeitos a uma ruptura. Vai dizer que você não ficou surpresa com o fim da relação de William Bonner e Fátima Bernardes?

Enquanto os divórcios desses casais famosos continuam sendo manchetes, especialistas garantem que existem lições valiosas que você pode tirar dessas separações para blindar o seu relacionamento ou lidar com o divórcio da forma mais saudável possível. Fique de olho nessas seis!

1. Todo relacionamento é vulnerável, mesmo os que aparecem perfeitos
Vendo de fora, Pitt e Jolie tinham a vida perfeita juntos. Como um casal, eles viajaram o mundo para ajudar crises humanitárias, co-estrelaram grandes filmes, têm seis filhos adoráveis e possuem várias propriedades em todo o mundo. Dinheiro, obviamente não era problema. O que pode então ter dado errado? Moacir Campos, terapeuta de casais e família de São Paulo, mostra como até mesmo os “casais dourados” têm seus problemas, mesmo que camuflados. “Trate seu casamento de forma delicada, com carinho e cuidado em qualquer fase da vida. Mesmo que as coisas pareçam boas vistas de fora, é o que vocês estão sentindo que importa”, explica. Ele ainda ressalta a importância de jogar limpo e sempre deixar seus sentimentos e vontades bem claros. “Nunca faça suposições sobre a saúde do seu casamento. É preciso cultiva-lo, trabalhar nele e prestar atenção diariamente às suas necessidades”.

2. Segundos e terceiros casamentos podem ser mais difíceis que o primeiro
Sabia que casais em um seguindo ou terceiro casamento enfrentam um risco maior de divórcio do que aqueles que estão na primeira relação? E entre Brangelina, esse não era o primeiro casamento de nenhum dos dois. Angelina foi casada com Jonny Lee Miller em 1996 e, em seguida, com Billy Bob Thornton em 2000 – o mesmo ano em que Pitt se casou com Jennifer Aniston. Quatro anos depois, Pitt e Aniston se divorciaram quando ele se envolveu com Jolie no set de “Sr. e Sra. Smith”.

Jolie e Pitt no set de "Sr. e Sra. Smith", onde tudo começou!
Jolie e Pitt no set de “Sr. e Sra. Smith”, onde tudo começou!

“Quando você começa uma nova relação de forma complicada como essa, é fácil idealizar boas qualidades no seu novo parceiro, ignorando todas as bandeiras vermelhas que esse novo relacionamento pode trazer”, diz o especialista. “Problemas que você tentou escapar em seu primeiro casamento provavelmente vão se manifestar em relacionamentos posteriores se você não resolvê-los logo no início.”

3. Se o divórcio for inevitável, tente manter os detalhes entre vocês
Apesar de todos os rumores que rondam a separação de Pitt e Jolie (com alegações do uso de drogas e até abuso físico e verbal aos filhos do casal), ambas as partes foram rápidas em liberar declarações cuidadosamente elaboradas sobre o divórcio e, desde então, estão de boca calada.

Essa é uma abordagem inteligente, disse Moacir. “O divórcio de ninguém vai chamar tanta atenção quanto o de Brangelina, mas até mesmo nas nossas relações tem pessoas querendo ‘fuçar’ atrás de mais informações”. Por isso, assim como o casal de Hollywood, a melhor saída é fazer uma breve declaração sobre seu divórcio, por exemplo: “Meu marido e eu estamos nos divorciando. Agradeço sua preocupação e espero que você respeite a necessidade de privacidade e espaço da nossa família nesse momento difícil”, e só!

Dessa forma, sempre que o seu vizinho ou colega de trabalho mais curioso cavar por detalhes, você vai ter o seu discurso pronto e não ser pega de surpresa.

4. Contrate o melhor advogado que você puder pagar e evite levar sua separação ao tribunal
Quando chegou a hora de pedir o divórcio, Jolie encontrou um dos melhores advogados nessa área. O conselho do terapeuta de casal Moacir Campos indica que você faça o mesmo e, se possível, evite ao máximo levar sua separação ao tribunal. Um acordo é sempre a melhor opção, tanto para os envolvidos, quanto para os filhos. “Bons advogados entendem os benefícios do acordo, tanto para os casos grandes, quanto para os pequenos”. E acrescentou: “advogados experientes geralmente trabalham em conjunto para chegar a um acordo favorável para ambas as partes”. Eles sabem o quanto um divórcio cheio de rixas pode ser traumático para as crianças.

5. Proteja seus filhos de brigas pela guarda
Quando entrou com o divórcio, Jolie pediu a guarda completa dos seis filhos do casal. Dias depois, foi anunciado que o casal havia chegado a um acordo temporário para as próximas três semanas.

O especialista ressalta que numa separação, independentemente de quem fica com a custódia dos filhos, manter as crianças fora dessa zona de conflito é essencial. Mas como contar para as crianças sobre o divórcio? “Você precisa ser objetiva e ter sensibilidade sobre as necessidades da criança. É preciso explicar aos filhos sobre as mudanças que passarão a ocorrer na vida de todos, sem falar do ex-marido ou jogar para ele a responsabilidade dessas mudanças”. Lembre seus filhos que eles são amados e não deixe que eles percam bons momentos da infância por estarem envolvidos em uma situação que exige tanta maturidade.

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6. Seu casamento pode ter acabado, mas vocês sempre serão pais… juntos!
Tanto Pitt quanto Jolie expressaram a importância de colocar a família em primeiro lugar – um desejo deve se manter se eles quiserem ser sempre bons pais. “O trabalho de educar e cuidar de uma criança não termina no momento em que você tira a sua aliança. Pelo contrário, essa amizade extra-conjugal é essencial a partir do momento em que vocês se virem obrigados a educar e amar uma criança estando longe um do outro”, disse Moacir. “Recomendo para Brangelina, assim como para qualquer outro casal passando por um divórcio, que nos primeiros meses toda a família passe por sessões de terapia. Isso vai estreitar os laços entre pais e filhos e mostrar que, mesmo vivendo em casa diferentes, o amor pelos frutos da antiga relação é incondicional”.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Família: saiba como dividir seu tempo entre filhos e marido

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(Imagem: Reprodução/Instagram)

Com a chegada dos filhos a rotina de um casal muda completamente. Aquelas horas abraçadinhos no sofá, esquece! Dividir o tempo e a atenção entre as crianças e o marido vira um verdadeiro desafio.

Nos primeiros anos, o cuidado excessivo com os pequenos é fundamental, depois vem a ajuda nos deveres de casa e provas escolares, os passeios nos finais de semana… aí não demora para que o parceiro se sinta “abandonado” e deixado de lado.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Tríade Consultoria em Produtividade (SP), as mulheres estão tão sobrecarregadas que o relacionamento fica em segundo plano. Alguma surpresa? A pesquisa, que conversou com cinco mil mulheres de todo o país na faixa dos 35 anos, revelou que 78% não conseguiam se dedicar ao companheiro como gostariam – mais da metade delas já era mãe.

Dê o seu melhor
Deixando a questão profissional de lado um pouquinho, para manter uma rotina em equilíbrio, é preciso dividir a vida em três setores: o pessoal, matrimonial e familiar. Mesmo que seus filhos e marido sejam prioridade pra você, muito mais do que cuidar do seu relacionamento cultivando os carinhos, os programas a dois e até o sexo com qualidade; ou se esforçando para ser uma mãe presente na educação e nos momentos de lazer, é preciso lembrar que você é uma só e precisa se cuidar, não só do corpo, mas também da mente.

Valorizar sua individualidade e abrir um espaço na agenda para fazer aquilo que te dá prazer – seja se matriculando em cursos de línguas, na academia, ou até passando o dia em um spa com as amigas – é fundamental para que você se sinta bem e disposta para cuidar dos outros.

“Vale lembrar que a qualidade do tempo que você passa sozinha, com o marido ou filhos é muito mais importante do que a quantidade de tempo que dedica a cada um”, diz Lana Harari, psicóloga e terapeuta de casais (SP). Por isso, nada de se sentir culpada ou achar que não tem se doado o suficiente. Você, com certeza, está fazendo o seu melhor. Cada família é um caso e cabe somente a vocês, juntos, decidirem como dividir o tempo livre.

Filhos x marido: dicas para aproveitar ao máximo cada momento
Precisando de ideias para curtir ao máximo o tempo livre com os pequenos ou com o parceiro? Dá uma olhada nessas dicas:

Com os filhos

– Celulares e tablets são verdadeiros vilões quando o assunto é “família”. Por isso, tente incluir na rotina de vocês uma hora do final de semana para brincadeiras diferentes, como jogos de tabuleiro ou de cartas. Além de unir a família, eles são ótimos para exercitar o raciocínio das crianças.

– Certifique-se de reunir toda a família para fazerem juntos pelo menos uma refeição todos os dias. O café da manhã pode ser uma boa opção, já que normalmente todos acordam no mesmo horário para trabalhar e ir a escola.

– Relembrar histórias antigas, além de divertido, é uma ótima maneira de unir a família. Que tal pegar aquele álbum de fotografias e contar histórias da sua infância, ou até mesmo das férias que passaram juntos na Disney, do aniversário de casamento, do Réveillon…

Com o marido

– Você não precisa se arrumar toda e reservar uma mesa em um restaurante disputado para curtir momentos a dois. Um DVD, um edredom e uma boa garrafa de vinho pode ser ainda mais gostoso e intimista.

– Não é só porque vocês estão casados há anos que vocês não podem reviver os momentos de carinho e atenção que tinham lá no começo da relação. Ligue ou mande uma mensagem de texto no meio da tarde, cole bilhetinhos amorosos na pasta de trabalho do seu marido, beije-o antes de sair de casa… ele vai adorar!

– Além de comprar lingerie novas e doar tudo aquilo que você usou na gravidez e que não são nem um pouco sexy, tire do quarto de você o berço, as fraldas e os brinquedos das crianças. Lembre-se que esse espaço é de vocês e precisa ser mantido assim.

– Escolham juntos um dia da semana para fazerem um programa juntos, seja uma aula de dança ou um filme no cinema e não desmarquem. Para dar um up na relação, vale até mesmo “sequestrar” seu marido no trabalho na hora do almoço e leva-lo até o motel mais próximo. Por que não?

Dicas anotadas? Afinal, não existe nada melhor do que viver em paz e feliz com toda a família, né?

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

 

União estável: saiba tudo sobre ela

caoa união
(Foto: Shutterstock)

Você começou a morar com seu companheiro e nunca formalizou o casamento? Não se preocupe. os direitos de ambos estão garantidos pela lei. É claro que formalizando a situação, tudo fica mais fácil. Já pensou nisso?

A união estável pode ser comparada com um “quase casamento”. Mas será que você sabe o que precisa acontecer para que o casal se qualifique nesse modelo de relacionamento? Conheça os direitos e deveres tanto seus quanto do parceiro e, principalmente, como legalizá-la perante a lei.

As regras do relacionamento considerado uma união estável são bem simples: a relação entre duas pessoas precisa ser pública, continua e duradoura, havendo o intuito de constituir uma família, podendo, inclusive, haver a presença de filhos. A diferença fundamental entre esse tipo de relação e o casamento é que o casal não é obrigado a morar junto.

Mas se o casal não mora junto, esse relacionamento não deve ser considerado um namoro? Não necessariamente! De acordo com a lei, quando o casal passa a se ajudar financeiramente, criando uma dependência no pagamento das contas um do outro, eles passam a ingressar nas leis da união estável, mesmo sem notar. As dúvidas aparecem, entretanto, pelo fato de, normalmente, os casais não terem documentos oficiais que legalizem essa aliança entre eles. Porém, os direitos por parte dos dois existem e merecem ser respeitados. Para entender melhor o que faz uma relação ser considerada uma união estável, ou não, conversamos com o advogado Luiz Kignel, especialista em direito de sucessão e família e perguntamos, inclusive, como separar bens, móveis e imóveis caso a relação tenha um ponto final.

Regras básicas da união estável

Cumplicidade

De acordo com a definição legal inserida no artigo 1.723 do Código Civil, constituir uma família não significa obrigatoriamente ter filhos, uma vez que casais sem filhos também se enquadram na definição de família. Luiz Kignel explica que na união estável se configura o dever de lealdade, respeito e mútua assistência, tanto material como imaterial. “Se houver filhos, também há o comprometimento na formação dos mesmos. Nesse caso, a união estável se assemelha ao casamento civil nos direitos e obrigações entre cônjuges – que na união estável se denominam ‘companheiros’”.

Sem formalidades

Enquanto o casamento civil se formaliza com a certidão de casamento, a união estável pode, ou não, ser formalizada por escrito e não deve ser confundida com namoro. Nesse tipo de relacionamento, há um “querer bem” entre as partes, um desejo de estar junto, uma presunção de lealdade. Ainda que com maior ou menor intensidade, a relação de namoro para por aí. Quando namorados começam a ter, por exemplo, relações financeiras, quando um sustenta o outro ou ajuda de alguma maneira materialmente, então estamos nos afastando do conceito de namoro e caminhando para uma união estável.

A dica dada pelo advogado, entretanto, é que o casal formalize a união estável por um documento que poderá ser tanto um instrumento particular como uma escritura pública. “Esse documento é importante porque ele formaliza a data do início do relacionamento. É através desse documento também que ambos elegem o regime de bens na união estável.

Brincando de casinha

Morar junto é outra questão que também diferencia o namoro da união estável porque namorados não moram juntos sob o mesmo teto. Morar junto é uma relação típica de união estável, ainda que não seja obrigatória. Essa transição de namoro para união estável normalmente acontece de forma natural, conforme a relação amadurece e se torna cada vez mais sólida e com planos futuros.

Direitos dentro da união estável

Dentro desse tipo de relação, homens e mulheres possuem os mesmos direitos e obrigações. O artigo 1.724 do Código Civil determina os deveres de lealdade, respeito e assistência entre os companheiros, bem como de guarda, sustento e educação dos filhos comuns. “Os casais que optam em manter a relação de maneira informal e não firmam um documento, precisam ter noção de que estão convivendo sob o regime da comunhão parcial de bens e, portanto, todos os bens adquiridos por compra por qualquer uma das partes passa a ser patrimônio comum do casal de companheiros”, lembra Luiz. Entretanto, os bens recebidos  através de doações ou heranças permanecem apenas àquele a que foi destinado. Se o casal desejar, é possível firmar um contrato de união estável escolhendo o regime de separação total de bens e, nesse caso, cada um preservará seu patrimônio individualizado.

E quando há uma criança envolvida?

Um casal com filhos tem o mesmo tratamento na união estável e no casamento civil. De acordo com Luiz Kignel, não existe mais a preferência absoluta a favor da mãe. No caso da falta de acordo entre os pais, o juiz determinará que os filhos fiquem com quem tiver melhores condições para assumir essa responsabilidade. Caso ambos tenham condições de cuidar da criança, o mais natural é que a mãe acabe ficando com a guarda. “A definição da guarda dependerá da análise de todas as questões que envolvem a melhor formação moral, social, educacional e material dos filhos menores”, diz. Há, ainda, a guarda compartilhada entre os companheiros que poderá ser objeto de acordo entre as partes.

Em tempos de rede social, união estável é como ter assumido publicamente no facebook, por exemplo, que você tem um relacionamento sério com alguém, que da mesma forma assume isso publicamente. Aliás, selfies de instagram, conversas íntimas no whatsapp e álbum de fotos no facebook também já são considerados hoje em dia como provas a serem consideradas. Não caia em armadilhas, mas por outro lado não fuja dos compromissos afetivos que você assume. Porque hoje o papel em si, é só burocracia, vale mais a atitude que você torna pública quando deseja dividir sua vida com alguém. E se você dispensa formalidades, fique tranquila, sua união não depende mais delas para ser oficial. E que seja eterna, enquanto dure. Boa sorte!

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

Como conciliar sua vida profissional e pessoal

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Mesmo como uma rotina corrida, é importante reservar um tempo para a família, os amigos e os pets!

Se você vive encontrando dificuldades para equilibrar sua vida pessoal e profissional porque sente que o trabalho geralmente fica no caminho, saiba que você não está sozinha. Um estudo americano publicado pela Ernst & Young descobriu que um terço das pessoas que trabalham em período integral têm achado o desafio de equilibrar o trabalho e a vida pessoal ainda mais difícil nos últimos cinco anos. O estudo pesquisou mais de 9.000 adultos de oito países diferentes com idades entre 18 e 67 anos. O objetivo era saber mais sobre o porque de as pessoas abandonarem seus empregos e o que eles procuram ao se inscrever em um processo seletivo. O resultado mostrou que os jovens e aqueles que têm crianças são os mais afetados pela falta de equilíbrio entre a vida pessoal/profissional.

Para não fazer parte do grupo que vive nessa realidade estressante, fique de olho nas cinco dicas abaixo. Elas vão ajudar você a manter todos os campos da sua vida em perfeita harmonia.

Realidade: As despesas estão aumentando, os salários, não!
Você pode: Fazer trocas inteligentes
Dentre o grupo entrevistado, 49% disseram que apesar do valor de suas despesas terem aumentado consideravelmente, seus salários continuam os mesmos. É a falta de aumento de salário, inclusive, o principal motivo para as pessoas estarem largando seus trabalhos atualmente. Porém, antes de tomar medidas extremas, é possível fazer trocas gostosas que vão ajudar (e muito!) você a poupar um dinheirinho no fim do mês. Que tal trocar o cinema por uma sessão de filmes em casa, ou ir de bicicleta até o trabalho para poupar o dinheiro da gasolina? Está programando o casamento? Já pensou em viajar pelo Brasil ao invés de programar uma viagem para o exterior na sua lua de mel? Além de mais barato, nosso país tem lugares incríveis que você e ele vão adorar conhecer.

Realidade: Horários cada vez menos flexíveis
Você pode: Propor uma escala diferente de trabalho
Ter flexibilidade no seu emprego pode e deve ser considerado uma prioridade. Seja na quantidade de horas extras, seja no seu período de licença maternidade, ou na sua escala de finais de semana. No estudo americano, 69% dos entrevistados alegaram estarem dispostos a deixar o país para trabalharem em empresas mais maleáveis quanto as regras e dispostas a abrirem concessões à seus funcionários, conforme suas necessidades. Portanto, converse com seu chefe sobre a possibilidade de trabalhar em finais de semana intercalados, ou em horários alternados para ter a possibilidade de levar seus filhos na escola pelo menos duas vezes por semana. O tempo durante o trajeto com os pequenos pode ser pouco, mas já ajuda você a se aproximar das crianças nessa fase tão importante dos seus filhos.

Realidade: Disponibilidade total à empresa
Você pode: Estipular seus limites
Além de trabalhar das 9h às 17h, as empresas têm exigido cada vez mais que seus funcionários mantenham seus celulares conectados aos e-mails da firma durante 24 horas. Apesar da praticidade de poder resolver qualquer problema a qualquer hora e lugar, a prática não é saudável. Ninguém merece ver sua caixa de e-mails e até o Whatsapp lotados de mensagens do chefe em plena sexta-feira às 20h. Você precisa ter um tempo de qualidade para relaxar e espairecer. Por isso, proponha ao seu chefe que essas mensagens também tenham um horário determinado para serem enviadas e respondidas. Ligações? Somente em casos extremos! Mensagens durante os finais de semana? Só se for muito, muuuuito importante. Explique que esse tempo longe dos assuntos profissionais é necessário para você recarregar as energias e voltar para o trabalho no dia seguinte ainda mais proativa e pronta para render e dar o melhor de si.

Realidade: Estamos trabalhando mais
Você pode: Otimizar o seu tempo
Verdade seja dita, 40 horas semanais de trabalho é coisa do passado. Na pesquisa americana, 40% dos entrevistados disseram que sua carga horária de trabalho aumentou nos últimos cinco anos. É importante lembrar ao seu chefe, porém que quantidade não significa, necessariamente, qualidade. Agora, se ele não abre mão da escala que criou, tente ao máximo otimizar o seu tempo: matricule-se na academia ao lado do escritório, use o horário do almoço para passar um tempinho com o marido, matricule as crianças em cursos complementares enquanto você estiver no trabalho… Assim, você poderá combinar seus horários livres com toda a família e, mesmo com a rotina tão tumultuada, ainda encontrarão bons momentos para dividirem juntos.

Realidade: Assumimos muitos compromissos profissionais e pessoais
Você pode: Delegar funções
Não tenha vergonha em pedir ajuda. Ser mulher hoje implica necessariamente em assumir múltiplas tarefas: levar as roupas na lavanderia, fazer compras no supermercado, ajudar as crianças com a lição… E as vezes é totalmente normal não ter tempo, nem condições – físicas e mentais – realizar todas elas. Por isso, aposte mais nas pessoas que convivem diariamente com você. Mais ainda, confie nelas! Deixe que seu marido colabore com o trabalho escolar, entregue a lista da feira para a sua empregada, peça para sua mãe que leve o cachorro no pet shop. Ninguém vai te achar uma mulher menos poderosa por precisar de uma mãozinha. Pelo contrário, as vezes é bom para o outro se sentir útil e importante. Ao dividir o peso de suas obrigações, você mostra aos amigos e parentes o quanto precisa deles e ainda encontra um tempinho relaxar e curtir. Afinal, você merece.