Preciso de uma reserva financeira pra mudar de carreira?

Accountant business woman working with laptop in office.
(Foto: Shutterstock)

Tenho tentado abordar aqui sempre a questão do trabalho e sobre mudar de emprego e carreira, usando como pano de fundo a crise financeira, que tem nos afetado muito aqui no Brasil. Podemos reclamar da economia, dos políticos, das taxas, da inflação, dos juros… Mas sabemos que esta é a nossa realidade atual e é nela que temos de sobreviver fazendo escolhas certas. Andei lendo muito sobre isso e achei muito interessante a ótica do site Dinheiro com Atitude da financista Ana Cláudia Leoni, em que compartilha o seu conhecimento de mercado financeiro e dá alertas para cuidarmos melhor do pouco ou muito dinheiro que ganhamos e gastamos. E isso inclui, é claro, a profissão que escolhemos e a carreira que pretendemos seguir. Pior que os salários sem reajustes é o desemprego que bate à nossa porta. É a hora certa de mudar o rumo do nosso trabalho? Foi essa a pergunta que fiz à Ana Cláudia e convidei-a para dar sua opinião aqui no nosso portal. 

Olha, Fabi… Aí vai o que penso. Raro encontrar hoje em dia uma pessoa que esteja realmente satisfeita com o atual emprego. Muitas delas se arrastam por anos na mesma posição sem condições de tomar uma decisão para mudar. Ou não estão qualificadas de forma adequada para enfrentar um mercado cada vez mais competitivo, ou não tem condições financeiras para fazer uma transição de carreira.

E, para agravar essa atitude passiva (e de impotência), sempre ouvimos por aí que é importante estarmos preparados para emergências. A iminência de algum imprevisto acontecer a qualquer momento, mina ainda mais qualquer vontade de se arriscar pelo novo e ter um colchão financeiro caso algo aconteça é, sem dúvida, uma forma de assegurar boas noites de sono.

Mas, você já parou para pensar que esse imprevisto pode ser uma coisa positiva? Seja sincero: quantas vezes você deixou de aproveitar uma oportunidade (um curso fora para aperfeiçoar o idioma, um ano sabático, o emprego dos sonhos para ganhar menos, uma oportunidade de empreender) por não estar financeiramente preparado?

Equilíbrio
É o que acontece com a maioria das pessoas, infelizmente. Muitos de nós só pensamos no equilíbrio financeiro quando a recessão bate à porta, quando nos sentimos acuados a mercê de perder o emprego (ou quando perdemos de fato), quando os preços começam a aumentar além da conta e nosso padrão de vida cai. Mas, se há um lado positivo em qualquer crise ou momento de escassez, é que ficamos mais propensos a mudar nossos hábitos.

Se seu objetivo é fazer uma transição de carreira, saiba que vai precisar de muita coragem, planejamento e uma boa reserva financeira no banco. Encare, portanto, essa transição como um projeto. E, como todo projeto, será preciso muito mais do que apenas disciplina para colocá-lo em prática.

Evitando dissabores
Minha primeira recomendação é que você pense nesse seu projeto como algo positivo (uma nova carreira) e não na possibilidade de economizar, caso fique desempregada. No fim das contas, o resultado financeiro pode até ser o mesmo, mas suas renúncias para atingir seus planos terão um sabor muito menos amargo.

Dado que o tempo médio de recolocação no mercado pode variar de 6 a 10 meses, é importante que tenha uma reserva suficiente para que suas necessidades básicas sejam honradas durante esse período.

Avalie sua situação financeira fazendo um levantamento de suas despesas (quanto gasta), e o mais importante, de suas receitas (o quanto ganha). Tendo claro qual o seu atual padrão de gastos categorize por prioridades e redimensione seu padrão de vida em prol de seu novo projeto. Fazendo desta forma, é possível que você possa inclusive aceitar um novo emprego em que a remuneração seja inferior ao seu emprego atual, mas que esteja muito mais alinhado aos seus propósitos de vida.

Ter alguém pra ouvir ajuda… E muito!
Converse com a família e compartilhe os planos com aqueles que ama. Eles serão grandes aliados nas renúncias que terão de fazer, pois saiba que para toda escolha sempre haverá uma renúncia (ganhar mais ou fazer aquilo que acredita e que ama? Ser rico ou parecer rico? Ter tempo com a família ou sacrificar-se horas a mais no trabalho que não lhe traz nenhum propósito?).

Seja qual for sua decisão saiba que ter a vida financeiramente equilibrada é muito mais do que poder comprar aquilo que você ou sua família desejam ou mesmo jogar tudo para o alto e mandar o chefe passear. É ter o poder de fazer escolhas que se alinhem com suas crenças e com seus propósitos e, mais do que isso, é poder aproveitar as tantas oportunidades que surgem a todo tempo.

Adorei, Ana Cláudia! E tenho certeza de que as leitoras do portal também. Estamos mesmo vivendo um momento de rever valores e definir como a nossa vida profissional pode acompanhar nossos desejos pessoais, evitando naufrágios tanto de um lado como de outro. Discussão que merece planejamento cuidadoso e atenção especial. Vocês não acham?

bj pra vcs,
Fabi Scaranzi

Ana Claudia Silva Leoni é membro do Comitê Nacional de Educação Financeira(CONEF), conselheira suplente da Associação Brasileira de Educação Financeira (AEFBrasil), Diretora do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), membro do Advisor Board do IFIE(International Forum for Investor Education) Chairman do IFIE America’s Chapter e executiva da ANBIMA. Formada em Comunicação Social pela Universidade Paulista, com MBA em Marketing de Serviços pela ESPM e autora do guia “Dinheiro com Atitude” (download gratuito AQUI).

Desmotivada financeiramente? 5 fatos importantes pra você lembrar já!

dinheiro - desmotivada financeiramente foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Muitos especialistas dizem que o primeiro passo para dominar suas finanças é encarar a realidade da sua planilha de gastos e montar um plano de ação a partir dela. Mas, convenhamos, nem sempre é fácil! Vira e mexe a gente sabe que ultrapassou alguns limites, que gastou mais do que devia e prefere ignorar o saldo bancário, pelo menos até entrar o salário no fim do mês.

Se você está se sentindo desmotivada financeiramente e ansiosa com as contas que estão por vir e com todos os planos que fez a longo prazo, eu separei 5 motivos pelos quais você deve se orgulhar de todo o progresso financeiro que conquistou até aqui e de tudo o que ainda vai conquistar nessa sua jornada financeira. Acredite: até os menores detalhes fazem a diferença quando o assunto é dinheiro!

1. Lembre-se: se você soubesse mais, teria feito melhor
Não é fácil se educar financeiramente, eu concordo. O caminho é longo e exige muitas adaptações e mudanças de hábitos. Mas, ficar se perguntando porque você cedeu a tentação de comprar aquele vestido ou porque não foi a pé ao trabalho ao invés de pedir um Uber, não vai te levar a lugar nenhum.

Esse diálogo interno negativo não é válido e nunca foi. Tenha em mente que você tomou essas decisões no passado porque não sabia como usar ou investir seu dinheiro. Esse é um erro comum e acontece até que a gente se eduque financeiramente. Para não se sentir desmotivada, repita para si mesma: “a pessoa que tomou essas decisões não era a pessoa bem-esclarecida financeiramente que estou me tornando”. Você vai se sentir muito mais motivada se deixar os erros do passado para trás.

2. Lembre-se: você sabe que vale a pena cuidar de si mesma
Sentir-se desmotivada financeiramente pode te deixar vulnerável, especialmente quando você reconhece que precisa fazer algumas mudanças no seu estilo de vida. Entretanto, mesmo nos momentos de crise é preciso cuidar de si mesma. A boa notícia é que existem diferentes maneiras gratuitas de se divertir enquanto conserta a sua vida financeira. Algumas cidades, por exemplo, oferecem aulas gratuitas de yoga e alongamento, assim como shows e peças de teatro. Outra ideia é procurar nos seus hobbies, a oportunidade de ganhar um dinheiro extra, seja cozinhando, costurando, dando aulas de inglês, oferecendo serviço de manicure… Tenha em mente que toda economia agora é bem-vinda, especialmente se você puder usufruir desse dinheiro guardado consigo mesma lá na frente.

3. Lembre-se: você tomou as rédeas das próprias finanças. Se orgulhe!
Checar seu extrato mensal e destacar quais gastos você pode reduzir ou cortar no mês seguinte é a parte mais difícil. Depois de concluir essa etapa, você está pronta para avançar. É um grande passo para o seu amadurecimento pessoal cuidar das próprias finanças. Por mais que você cometa um deslize aqui, outro ali, é fundamental que você se orgulhe por administrar mais esse campo da sua vida. Essa liberdade não tem preço!

dinheiro - desmotivada financeiramente foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

4. Lembre-se: você é capaz de reconhecer seus erros e pedir ajuda
A situação financeira de cada um é diferente e não merece julgamentos. Se você estourou o limite do seu cartão de créditos e só pode pagar o valor mínimo, o primeiro passo é reconhecer que errou e recorrer à ajuda de quem não vai jogar seus fracassos na sua cara. Procure o gerente do seu banco, converse com especialistas, peça dicas para amigos e parentes que costumam cuidar bem das próprias finanças.

Alguns centros de apoio como o Devedores Anônimos, por exemplo, foram criados pensando especialmente em pessoas desmotivadas financeiramente, que precisam aprender como gerenciar seus gastos. Que tal?  Você não precisa ter vergonha em admitir que precisa de ajuda. Você é uma mulher forte e reconhecer seus fracassos é uma qualidade importante para o seu crescimento pessoal.

5. Lembre-se: você cuida do seu dinheiro e blinda a sua saúde
Preocupação e ansiedade podem ter um efeito negativo enorme na sua saúde. No melhor dos casos, um problema financeiro pode arruinar o seu dia. No pior cenário, ele pode afetar a sua saúde a longo prazo, desencadeando problemas cardíacos, crises de estresse, insônia e diabetes. Por isso, o quanto antes você enfrentar seu extrato bancário, mais cedo você blinda a sua saúde de doenças físicas e mentais, e mais você economiza com contas médicas, remédios e tratamentos. Bom, né?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como começar um negócio online mesmo sem dinheiro

Não dá pra negar: no mundo dos negócios online, ser uma presença marcante e oferecer um produto exclusivo (e de boa qualidade!) é fundamental. Entretanto, uma das dúvidas que eu mais recebo nas minhas redes sociais é: “Fabi, meu negócio ainda está começando. Como faço pra bombar na internet, mesmo sem capital?”

Esse começo parece difícil mesmo, mas aqui vai uma boa notícia: tudo o que você precisa para construir um negócio online de sucesso está disponível 24 horas, sete dias por semana, na própria internet, e o melhor: de graça! Você só precisa saber onde procurar. Dá uma olhada nessas dicas práticas e infalíveis.

1. Invista em sites gratuitos
Sites e blogs podem ajudar (e muito!) a divulgar diferentes tipos de serviço. “Mas isso não significa mais gasto e investimento?” Pelo contrário! Muitas plataformas, com o WordPress ou o WIX oferecem a criação de sites totalmente gratuitos e o melhor: te permitem editar o layout de maneira que o visual da sua página tenha a sua cara e apresente o seu trabalho da melhor maneira possível. As opções de templates são muitas e você pode trocar quando quiser, sem nenhum custo adicional. Bom, né?

2. Passe horas no YouTube
Se você não manja muito de internet e já ficou confusa só de ler palavras como template ou layout na dica acima, calma! No YouTube você encontra vídeos ensinando a fazer praticamente tudo. Por isso, se você não sabe como editar uma foto, criar um modelo para a capa do seu site, trocar ou aumentar a fonte do seu blog, basta dar uma busca no YouTube para aprender tutoriais simples (e totalmente gratuitos!), de maneira bem prática e didática. Não tem erro!

3. Dispare e-mails
Você não precisa mais contratar os serviços de uma agência especializada para disparar criar e disparar newsletter quinzenais ou mensais sobre as novidades da sua empresa. O site MailChimp permite que você envie até 5 mil e-mails de uma vez só, ao mesmo tempo que oferece diferentes opções de automação, integrações diferenciadas e até mesmo a criação de anúncios para o Facebook, Instagram e Google sem sair da plataforma e, lógico, de graça. Oba!

4. Aposte em apps
Smartphones contam com uma infinidade de aplicativos gratuitos que podem ajudar empreendedoras de primeira viagem. Dá uma olhada nos meus três favoritos:

– Typeform: com ele, você pode criar e enviar questionários rapidinho a fim de conhecer melhor seu público e o mercado. Ele também gera um relatório dos dados respondidos bem simples de acompanhar.

– Primer: no Primer você tem lições diárias sobre branding, mídia, SEO e storytelling. Tudo o que você precisa é baixar o conteúdo e acessar offline quando quiser.

– Canva: com o app você cria imagens para redes sociais e materiais de escritório à vontade sem precisar pagar pelo serviço de arte e design.

5. Seja criativa
Num negócio online, criatividade é uma ferramenta importante e totalmente sem custo. Por isso, coloque a imaginação pra funcionar e crie promoções, concursos, posts divertidos, conteúdos intrigantes e sempre (sempre mesmo!) arrase no visual e na qualidade das suas fotos. Escolha cenários diferentes, use e abuse de cores, formas e efeitos. O resultado é surpreendente!

E pra você, qual é o seu maior medo quando pensa em abrir um negócio online? Conte pra mim nos comentários. Eu vou adorar ajudar você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como economizar e sair do vermelho

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(Imagem: Pinterest/oprah.com)

Algumas emergências acontecem mesmo: a perda do emprego, um problema de saúde, uma cirurgia de emergência… situações assim podem mudar a situação financeira de uma família, principalmente quando elas surgem sem o mínimo de planejamento. Em outros casos, simplesmente não somos muito regradas e perdemos a mão no controle dos gastos. Para isso que isso não aconteça, é preciso muita disposição e alguns sacrifícios para se livrar de dívidas ou não cair no vermelho. Com a ajuda da Fundação Procon-SP separamos algumas dicas que vão te ajudar a economizar e manter as contas sempre em dia.

1. Organize suas finanças
O primeiro passo para sair do vermelho é avaliar friamente sua situação financeira. Deixe a vergonha de lado e procure saber exatamente quão grave é o problema. Anote tudo (tudo mesmo!), desde os seus gastos mais simples, até os mais significativos, para sabe com quem você tem dívidas, quanto e há quanto tempo. Depois, liste suas despesas fixas e essenciais, como aluguel, luz, água… Por fim, anote outros tipos de despesas, como roupas, viagens, gastos com cursos. Somente assim você saberá que gastos cortar e assim, quitar dívidas passadas.

2. Controle os gastos
Se a situação estiver crítica e você se vê presa a dívidas a longo prazo, é fundamental controlar os gastos e cortar todos os supérfluos, como a TV a cabo, a assinatura de revista que você mal tem tempo de ler… Tente diminuir as saídas no fim de semana, troque o carro pela bicicleta e procure atividades gratuitas para se divertir em parques ou praias. E nada de levar o cartão de crédito. Saia com uma quantia limitada para gastar, assim você gasta o mínimo possível.

3. Deixe o cartão de crédito de lado por um tempo
Cartão de crédito não é sinônimo de dinheiro grátis! E com a facilidade de comprar pela internet, deixar o cartão em casa já não é mais uma solução fácil para reduzir os gastos. Por isso, o melhor é deixa-lo de lado por alguns meses. Lembre-se que o crédito oferecido através do cartão possui taxas bem altas, atingindo até 200% ao ano. E o pior: se não for paga em até 6 meses, o valor da dívida pode dobrar.

4. Abandone o cheque especial
Se você se vir pendurada no cheque especial, o melhor é pedir um empréstimo mais barato (consignado ou CDC, por exemplo), para cobrir a dívida e ajustar o orçamento sem precisar usá-lo novamente. Por que? Os juros do cheque especial são bem altos e, ao liberar essa linha de crédito automaticamente, o banco faz com que você passe a pagar juros, taxas e tarifas pelo uso sempre que você ficar sem salto e precisar desse plano B.

5. Negocie com quem você deve
Agora é hora de verificar o quanto você tem disponível mensalmente para saldar suas dívidas. Em seguida, entre em contato com seus credores para negociar o pagamento dos seus débitos e assim, limpar seu nome. Se a quantia ainda não for suficiente, que tal trocar uma dívida mais cara como a do cheque especial, por uma mais barata, como o crédito consignado? Analise valores, taxas e juros e sempre, sempre mesmo, documente toda a negociação.

6. Eduque-se
Para controlar seus gastos, é necessário reeducar seus hábitos e avaliar exatamente no que você gasta seu salário. Se for o caso, envolva sua família para que a economia seja feita por todos. Acompanhe diariamente também seu saldo bancário e despesas pagas no cartão.

7. Não saia da linha
Agora que você está com as dívidas negociadas e com os gastos sob controle, é necessário ter muita força de vontade para se manter na linha. Por isso, não ceda a tentações que surgirem pelo caminho! Pague todas as contas em dia, não atrase nenhuma parcela e sempre que possível, escolha o pagamento à vista.

8. Reserva de emergência
Para não passar pelo susto de se ver endividada novamente, que tal poupar todo mês uma quantia para compor uma reserva de emergência? Escolha um valor fixo para poupar mensalmente e assim que receber seu salário, transfira-o para a poupança. Assim, você não corre o risco de ter que recorrer ao cheque especial quando um imprevisto aparecer e muito menos se encontrar no vermelho novamente. Prevenir é sempre a melhor opção.

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(Imagem: Shutterstock)

Como acabar de vez com as dívidas já existentes:

1. Tenha noção do tamanho da dívida

2. Negocie o pagamento. Explique ao credor que está disposta a pagar o que deve, mas que precisa de um prazo maior e juros mais baixos

3. Troque várias dívidas por uma menor

4. Faça uma planilha e anote seus gastos futuros

5. Planeje suas finanças

6. Liste suas contas atrasadas. Para cada item, anote o valor do pagamento mensal, a taxa de juros e o total da dívida

7. Analise as taxas de jutos dos bancos, já que em muitos casos vale a pena fazer um empréstimo pessoal e quitar todas as dívidas

8. Organize todos os seus gastos para que eles não fujam do controle e avalie a melhor forma de arcar com as despesas

9. Considere a situação atual – não só a sua, mas a do país também – antes de fazer novas dívidas

10. Pense quantas vezes for preciso antes de realizar uma nova compra. Será que esse gasto no momento é realmente necessário?

Mais quais dívidas devo dar prioridade?

1. Dê mais importância para as dívidas com juros mais altos, como cheque especial e cartão de crédito. Afinal, elas só tendem a aumentar e em pouco tempo se tornam uma bola de neve.

2. As que têm bens como garantia. Se existe o risco de perder o veículo ou imóvel, o ideal é pagar essas dívidas primeiro.

3. As que deixarão seu nome sujo. Caso você receba uma notificação de que seu nome será encaminhado ao SERASA ou SPC, é fundamental eliminar essa dívida primeiro para não perder o crédito.

4. A dívida mais alta. Tente se livrar da dívida mais alta, assim você irá se acostumar apenas a pagar uma parcela menor mensalmente.

5. Dívidas com serviços básicos. Nada de deixar o pagamento de contas de água, luz ou outros serviços sempre necessários para depois, hein? Esse tipo de situação sempre gera uma certa dor de cabeça até se normalizar.

Como se manter livre de dívidas?

1. Compre apenas o necessário. Calcule quantas horas de trabalho – inclusive as extras – essa nova aquisição irá lhe custar.

2. Não desista da planilha. Pense no que fará com suas economias e avalie todos os investimentos para fazer o melhor negócio.

3. Respeite seu saldo bancário. Aquele sapato pode ficar perfeito com seu vestido preferido, mas será que o custo vale a pena? Evite comprar apenas pelo prazer de consumo se o gasto pode render dores de cabeça se deixarem seu saldo negativo no fim do mês.

4. Use o débito automático. Assim, você não deixa que as dívidas atrasem e, consequentemente, evita os juros.

Tem dificuldade em economizar? Conte pra mim nos comentários com o que você mais gasta dinheiro. Estou curiosa!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Fontes:
*Sociedade Brasileira de Coaching
* Procon: http://www.procon.sp.gov.br/

Contas em dia! 20 dicas para economizar no supermercado

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É verdade que, com a crise, o preço dos alimentos subiu – e muito! Mas se a conta do supermercado está fazendo um estrago no seu orçamento, talvez seja você quem está errando na hora de fazer a compra mensal e usando mal seu dinheiro.

Para economizar no supermercado e fazer sua compra do mês render, dá uma olhada nessas 20 dicas sugeridas pelo site Educação Financeira Para Todos na hora de encher o carrinho.

1. Imponha-se limites
Antes de sair de casa, estipule um valor máximo para gastar no supermercado. Não é só porque um produto está em promoção que ele é prioridade em sua vida. Coloque no carrinho tudo o que precisar e ao atingir o limite estabelecido, pare de comprar e corra para o caixa mais rápido.

2. Faça uma lista de compras
Santas listas! Ao definir com antecedência tudo aquilo que você de fato precisa, você evita desperdícios, como comprar produtos que tem sobrando em casa ou em quantidades muito maior do que o necessário.

3. Anote seção por seção
Na hora de criar sua lista não anote os produtos de forma aleatória, mas sim por grupos próximos – por exemplo: produtos de limpeza, higiene pessoal, etc. Assim, você não só se livra de colocar no carrinho certos produtos por impulso e ainda ganha tempo na hora de fazer sua compra.

4. Pesquisar preços é preciso
Você vai ter um trabalhinho maior pesquisando os preços dos produtos da sua lista de supermercados, inclusive em atacadões e “atacarejos”, mas eu garanto: o sacrifício compensa! A diferença de preço de alguns produtos pode chegar a 70%. Considerar comprar em atacadões e “atacarejos” pode ser uma boa opção para quem tem uma família grande e não liga em consumir marcas mais simples, mas com preços bem mais em conta.

5. Prefira comprar na segunda quinzena do mês
Pouca gente sabe, mas na segunda quinzena do mês há uma queda normal de vendas nos supermercados, por isso a maioria das empresas ficam mais propícias a fazer promoções para melhorar o fluxo de caixa.

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6. Supermercado lotado, não!
Parece absurdo, mas não é. O excesso de gente e filas enormes no supermercado tendem a gerar um falso “sendo de urgência” no consumidor e fazê-lo comprar muito mais do que ele de fato precisa. Afinal, vai que falte, né?

7. Não vá às compras com fome
Já reparou como a fome atrapalha na hora de calcular a quantidade de produtos que você precisa? Ou como você sempre acaba comprando uma “tranqueirinha” a mais para matar a vontade de comer? Resultado: você acaba comprando muito mais do que deve.

8. Não leve as crianças com você
Crianças no supermercado pode ser uma jogada perigosa. O motivo? Elas vivem pedindo uma bolacha ou chocolate que não estavam incluídos na lista e, vamos confessar: como é difícil falar “não” para os pequenos! Consequência: uma compra muito maior (e mais cara!) do que o previsto.

9. Supermercado não é lugar de passeio
Assim como ir ao shopping sem necessidade, sempre leva a gente a sair com uma sacolinha, ir ao supermercado sem a necessidade de repor os produtos que estão faltando em casa só vai fazer você comprar certos produtos por impulso ou curiosidade.

10. Atenção aos truques de marketing
A gente mal repara, mas tudo no supermercado é estrategicamente pensado pra você gastar mais, desde a música, até a claridade, os corredores longos e a posição dos produtos. Sabia que chocolates e doces são dispostos em prateleiras mais baixas para ficarem facilmente ao alcance das crianças, enquanto produtos essenciais costumam ficar no fundo pra fazer você percorrer por todos os setores?

11. Calculadora à mão
Ao levar uma calculadora na hora de fazer sua compra, você não só avalia os preços, mas também a quantidade. Por exemplo, o produto X custa R$ 5 e o Y, R$ 8, mas o primeiro tem 500 gramas enquanto o segundo, um quilo. O que compensa mais? Ao fazer as contas você percebe que comprar o produto Y é bem mais vantagem.

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12. Uma promoção não diz nada
O preço baixo de alguns produtos mais populares pode dar a falta impressão de que tudo naquele supermercado é mais barato e assim atrair clientes. O que acontece, é exatamente o contrário. No meio dessas promoções, há muitos preços altos “escondidos” entre os produtos.

13. Ah, os quebrados
Os valores quebrados, geralmente terminados em 9, servem principalmente para tentar confundir o consumidor e dar aquela impressão de que estão mais baratos do que realmente são.

14. Produtos da estação
Vale a pena ficar de olho nos produtos que tiveram queda de preço por estarem mais populares devido à época do ano. Se o preço compensar, que tal fazer uma pequena mudança na lista de compras pra aproveitar a oportunidade?

15. Preço e qualidade
Nem sempre vale a pena economizar se o produto não for de qualidade. É preciso ficar de olhos sempre nas redes sociais e fóruns de consumidores para saber exatamente quais produtos experimentar e quais é melhor evitar.

16. Atenção ao prazo de validade
Ao levar uma quantidade maior de produtos com o prazo de validade próximos ao vencimento, você corre o risco de se ver obrigada a jogá-los fora. Alguns lugares dão desconto em produtos próximos ao vencimento, mas eles só valem a pensa se você pretende consumi-los logo, ok?

17. Compra casada
No supermercado, os produtos que se complementam tendem a ficar próximos, como queijo e goiabada, macarrão e molho de tomate, pães e frios… Essa “compra casada” estimula a compra. Antes de agir por impulso e extravasar na conta, reflita se compensa mesmo levar os dois ou se não existem outras combinações mais baratas e até mais gostosas.

18. Cheque os preços ao passar pelo caixa
É super comum encontrar uma diferença no preço de certos produtos nas prateleiras quando comparados com o valor do caixa. Por isso, além de conferir a etiqueta, cheque também o peço na balança e os preços ao finalizar sua compra.

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19. Cuidado com o tamanho do carrinho
Ao descobrir que as pessoas têm mania de comprar “até encher o carrinho”, os donos de supermercados passaram a disponibilizar carrinhos cada vez maiores. Por isso, evite aqueles que são grandes demais ou tenha em mente que não é preciso enchê-los para comprar tudo o que você precisa.

20. Pague à vista ou no débito
Na hora de pagar sua conta, precisa passar o valor no débito ou à vista, assim você evita que o valor da despesa se prolongue para os próximos meses. Isso evita aquelas surpresas desagradáveis quando chega a fatura do cartão, além das famosas bolas-de-neve nas dívidas mensais.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: UOL
*Imagens: Shutterstock

 

Planilha de gastos mensais: como fazer?

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(Imagem: Shutterstock)

Não tem jeito, com uma rotina tão corrida, a melhor forma de controlar seus gastos e organizar suas finanças é dando baixa em tudo o que entra e sai da sua conta diariamente, de preferência criando uma planilha. A prática, entretanto, exige muita disciplina e organização.

Para nos ajudar nessa tarefa, existem online alguns modelos de planilha de controle financeiro que categorizam todas as nossas movimentações bancárias automaticamente.

As opções são tantas que o melhor truque na hora de escolher a sua é pensar o seguinte: se você tem pouco tempo e não tem paciência para guardar as notinhas do cartão e anotar todos os seus gastos diariamente, o aplicativo do GuiaBolso.com é a opção mais indicada. Tudo o que você precisa é colocar seus dados no internet banking e deixar que o aplicativo resolva toda aquela parte chata pra você.

Agora, se você é super organizada e perfeccionista, e sabe bem como mexer no Excel, pode criar uma planilha de gastos mensais de acordo com o seu perfil e tipo de contas.

Planilha de gastos: pode onde começar
A criação dessa planilha parece um desafio, mas depois que você pega a prática, fica bem fácil inserir seus gastos, depósitos e retiradas diariamente.

O primeiro passo é levantar todos os seus gastos mensais e acompanhar seu extrato bancário do mês anterior, monitorando todas as pequenas despesas feitas.

É preciso ter em mente que cada uma dessas despesas deve ser inserida na planilha de gastos mensais com uma breve descrição. Por exemplo: almoço – R$ 25; conta de luz – R$ 50 e por aí vai… Assim, no fim do mês,  você só precisa somar tudo, descobrir qual foi sua despesa mensal e verificar se ela foi maior ou menor do que a sua renda.

Seu gasto mensal foi menor? Ótimo! Agora você pode criar até uma segunda página na sua planilha para anotar o montante que conseguiu guardar e o quanto vale a pena ser enviado para uma poupança. Assim, você aumenta suas chances de alcançar seus objetivos financeiros.

Agora, se seu gasto foi maior do que seu saldo, atenção! É preciso rever todos os seus gastos e adequá-los à sua realidade financeira. Já ouviu falar da regra dos 50-15-35? A ideia é bem simples: reserve 50% do seu saldo para despesas essenciais, como moradia, alimentação, saúde, transporte e educação, e 15% para prioridades financeiras, caso você esteja endividada. Com suas dívidas e gastos importantes quitados, sobrou 35% pra você manter seu estilo de vida, investindo seu dinheiro com atividades e compras de lazer, como viagens, restaurantes, shoppings. Viu como é fácil? Dá uma olhada no exemplo abaixo:

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Como escolher a planilha mais indicada pra você
Agora que você já sabe onde estão seus principais gastos e qual área da sua vida exige uma maior movimentação na conta bancária, chegou a hora de escolher o modelo de planilha mais indicado pra você. Para isso, observe que uma se difere graficamente da outra, de acordo com a modalidade de visualização de valores.

Seja como tabela de Excel (baixe aqui!), ou até mesmo com gráficos comparativos com os meses anteriores, o melhor é experimentar mais de uma opção e escolher qual delas se adéqua mais ao seu estilo. O importante é sempre lembrar que você vai precisar alimentar sua planilha mensalmente, anotando todos os gastos – até mesmo aquele cafezinho no fim da tarde. Só assim você conseguirá chegar mais próximo dos seus sonhos financeiros, tendo a certeza de não se perder no caminho, nem dar “passos maiores que a perna”.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Vergonha financeira: por que é tão difícil para as mulheres falarem sobre dinheiro

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(Imagem: iStock)

Lendo algumas pesquisas sobre a relação das mulheres com o dinheiro, descobri que até mesmo aquelas mais bem-sucedidas e ambiciosas se encolhem na hora de falar sobre finanças.

Não é à toa que nos últimos dois anos surgiram grandes iniciativas para encorajar as mulheres a tomarem frente de suas finanças e dominarem questões como investimentos, rendimentos, poupanças… A ideia é conversar com mulheres que ainda sentem vergonha de falar abertamente sobre dinheiro e fornecer ferramentas através de mentores e profissionais da área de economia para sanar dúvidas, dar dicas e acabar com a insegurança.

Quando o assunto é dinheiro, existem três grandes vilões que fazem as mulheres se sentirem acanhadas e desconfortáveis:

– Estereótipos de gênero: a falsa ilusão de que as mulheres não gostam de correr riscos ou não têm interesse em investir.

– A falta de uma estratégia financeira: entender importância do investimento, principalmente quando pesquisas já revelaram que mulheres tendem a viver mais, mas ainda assim ganham menos que os homens.

– Mudanças demográficas: estudos revelam que até 2026, 50% dos ativos financeiros estarão nas mãos das mulheres. Em 2030, esse número pode aumentar para 65%. Mas atualmente não existem recursos financeiros suficientes para nos ajudar a administrar essa riqueza.

Mas afinal, o que é essa tal vergonha financeira?
A professora e pesquisadora na Universidade de Houston, Brené Brown, define vergonha como o medo da desconexão –  esse sentimento de “eu não sou [insira aqui um adjetivo: boa, forte…] o suficiente” ou “eu não sou digna de ….”. Todas nós já pensamos alguma vez na vida que não somos inteligentes o suficiente, não ganhamos o suficiente ou não estamos fazendo o suficiente e, por isso, não mereço *algo*.

Brené Brown descobriu também que a vergonha muda de gênero para gênero. Segundo ela, “vergonha, para as mulheres, é uma rede de expectativas conflitantes e inatingíveis de quem devemos ser”, enquanto para os homens é o conceito de “não ser percebido como fraco”.

Quando o assunto é dinheiro, entretanto, nós mulheres nos identificamos com os dois lados. Sentimos vergonha por não fazermos tudo – aperfeiçoar a gestão da casa, da família, nossa carreira e nossas finanças. E mais: admitimos sermos mais vulneráveis e ignorantes quando o assunto é dinheiro do que o sexo masculino. Essa vulnerabilidade, na nossa cultura, ainda é vista como fraqueza, adicionando uma camada extra de vergonha na nossa autoestima.

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(Imagem: Shutterstock)

Vergonha financeira e seus gatilhos
A pesquisadora explicou ainda que a vergonha precisa de apenas três fatores para crescer:

– sigilo
– silencio
– julgamento

Nós não falamos sobre salários. Nós nos mantemos em silêncio durante uma discussão quando o assunto são hábitos financeiros. Guardamos nossas dívidas em segredo e constantemente nos baseamos nos julgamentos dos outros na hora de fazermos escolhas. “Dez reais num café? Jamais!” Ao acreditamos que não temos força de vontade para poupar ou não somos capazes de administrar nossas finanças, o sentimento de vergonha só aumenta, levando a sensação de impotência e baixa autoestima.

Como combater a vergonha financeira?
Para quebrar esse ciclo negativo, é preciso primeiro reconhecer o que estamos fazendo e o que estamos nos sentindo. Vergonha não é sinônimo de culpa. Enquanto a culpa está associada a comportamentos (“eu fiz algo ruim”), a vergonha está associada ao “eu” (“eu sou algo ruim”).

Quer um exemplo simples? Imagine que você fez uma prova e foi reprovada porque não estudou. Essa consequência é resultado de um comportamento ou falha de caráter?

Agora tente avaliar essa diferença no contexto do dinheiro. Se você não estudar sobre finanças e investimentos, o saldo negativo da sua conta bancária será uma consequência do seu comportamento e não um reflexo de você como pessoa. Se você tem dívidas no cartão de crédito porque exagerou nas compras, isso é um resultado do seu comportamento impulsivo e não uma afirmação de que você é uma pessoa ruim.

O que fazer então? Tenha empatia por si mesma. Entenda que existem questões financeiras que você ainda não aprendeu e que isso não é um problema. Finanças não são assuntos aprendidos na escola. Se você não se sente envergonhada por não saber jogar xadrez, por exemplo, por nunca ter sido ensinada, você também pode se livrar da culpa por não saber o suficiente sobre como investir ou onde aplicar seu dinheiro.

Ao criar essa empatia por si mesma, você vai abrir o caminho para o próximo passo: se permitir ser vulnerável. Tenha coragem de deixar que outras pessoas saibam que você não tem todas as respostas e que não tem medo de ser julgada ou criticada, pelo contrário, que está aberta a tirar dúvidas e aprender.

Converse com quem entende do assunto, não tenha medo de fazer uma pergunta “boba demais”, pesquise, marque uma reunião com o gerente do seu banco ou com seu contador, tire todas as dúvidas que surgir pelo caminho. Nada melhor para se livrar da tão temida vergonha financeira do que a coragem de se mostrar vulnerável.

E você, se sente insegura para falar sobre as suas finanças pessoais? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 maneiras de gastar menos nos finais de semana

dinheiro - gastar menos no fds foto de destaque

(Imagem: Shutterstock)

Aproveitar o fim de semana é uma delícia, especialmente depois de todo o estresse da rotina corrida, mas é preciso concordar: essas saidinhas podem fazer um buraco enorme no nosso orçamento se não tomarmos cuidado com os gastos excessivos!

Pensando nisso, separei algumas dicas pra você pôr em prática já e economizar na balada, em bares e restaurantes, mas sem nunca abrir mão da diversão. Anote aí!

1. Não use o Uber
Se a sua cidade tiver um bom sistema de ônibus ou metrô, prefira esses meios de transporte quando der aquela esticadinha no happy hour depois do expediente. Além de economizar na corrida, você vai ser motivada a deixar o bar mais cedo para não correr o risco de encontrar o metrô fechado e vai resistir à tentação de gastar dinheiro com aquele drink caro que você está pensando em pedir. Mas, atenção: cuidado com a segurança! Sugira a um amigo para irem embora juntos, ok? Assim ele economiza também e você acompanham um ao outro.

2. Promova encontros na sua casa
Crie um grupo no WhatsApp e diga que o encontro do próximo final de semana será na sua casa. Pense num prato fácil e barato de fazer, ou aposte em petiscos, como amendoins e queijos. Peça para o pessoal levar o que for beber. Dessa forma, vocês gastam menos e se divertem juntos, em um ambiente muito mais relaxado e descontraído.

3. Seja a motorista da rodada
Se você e seus amigos têm uma festa em outra cidade, por exemplo, se ofereça para ir dirigindo e peça para que vocês dividam os gastos com gasolina e pedágio. Assim, além de levar todo mundo em segurança e não ter um gasto a mais com taxi ou Uber, ao se dispor a ser a motorista da turma você se obriga a não beber e economiza na consumação do bar ou balada.

4. Encontre um drink gostoso que use bebidas mais baratas
Bebidas da moda, como o gim e o rum, tendem a ter um valor mais alto nos cardápios de bares, restaurantes e baladas. Por isso, vale a pena procurar quais drinks têm preços mais em conta e analisar se os ingredientes combinam com o seu paladar. Ah, e também dá para economizar na comida! Prefira as porções aos pratos individuais, já que você mata a fome e ainda divide a conta com a galera.

5. Limite-se a apenas um drink por saída
Além de fazer bem para a sua saúde, tomar apenas uma bebida alcoólica quando for a um bar ou restaurante pode fazer maravilhas pelo seu orçamento. Dê preferência para os destilados, como a vodca, que costumamos beber mais devagar. Quando o drink acabar, parta para a água ou refrigerante. Além de economizar, no dia seguinte você vai estar livre de qualquer sinal de ressaca.

6. Coma e beba antes de sair
Foi convidada para um bar ou balada e sabe que lá pratos e drinks costumam ter preços bem salgados? Faça um lanchinho leve antes de ir e tome uma taça de vinho enquanto se arruma. Além de te deixar mais solta e animada, eles previnem você se gastar por impulso com pratos e bebidas caras simplesmente porque estava de barriga vazia e morrendo de fome. Mas, atenção: nada de beber antes da festa se você estiver dirigindo, hein?

Bjs e bom divertimento,
Fabi Scaranzi

10 dicas sobre finanças para novos empreendedores

Owner Of A coffee shop Showing Her Tasty Cakes

(Imagem: Shutterstock)

Quem está embarcando agora no mundo do empreendedorismo provavelmente já perdeu algumas noites de sono pensando nos gastos, lucros, prejuízos e investimentos, a curto e a longo prazo. Os riscos podem ser assustadores, mas, às vezes, eles são necessários para levar seu negócio até o topo.

Quando se trata de pequenas empresas, os problemas podem parecer muito maiores e até mais difíceis do que para empresas com mais de 300 funcionários. É extremamente importante manter a cabeça fria e tomar decisões inteligentes, especialmente quando o assunto é dinheiro. Financiamentos são difíceis de conseguir, ao mesmo tempo que o mundo dos negócios parece confuso e intimidados. As opções parecem ilimitadas e alguns conselhos, conflitantes.

Parece familiar? Antes de desistir do seu negócio dos sonhos, aqui fica a minha primeira dica: nenhuma pergunta é boba o bastante. Não tenha medo de pedir conselhos a pessoas mais experientes sobre o quanto aplicar, quanto economizar, quais gastos cortar, quanto investir em propaganda, estoque, material… Quando o assunto é dinheiro, é melhor garantir o óbvio do que sofrer diante de qualquer prejuízo.

Para te ajudar ainda mais a se tornar uma empreendedora com controle total das suas finanças, separei 10 dicas para você acompanhar todo o processo de crescimento do seu negócio – desde fundo de emergências até a abertura de uma conta empresarial. Assim, você aprende a aproveitar ao máximo seu financiamento e investe seu dinheiro com sabedoria. Confira!

1. Plano para aumentar seu capital: Ao determinar quanto de capital você vai precisar para abrir sua empresa, planeje tudo para custar o obro e demora duas vezes mais do que você pensava originalmente. Especialistas apontam, inclusive, que o custo médio inicial de uma pequena empresa é de R$ 30 mil.

2. Conheça a sua pontuação de crédito: Tanto a sua situação de crédito pessoal, quanto comercial afetam as suas opções de financiamento. Pesquisas mostram que pontuações de crédito pessoais mais altas estão diretamente ligadas a maior legibilidade para empréstimos comerciais, valores de empréstimos maiores e taxas de juros mais baixas.

3. Acompanhe suas compras e identifique pequenas oportunidades para economizar: Para evitar ficar sobrecarregada e cheia de metas financeiras antes mesmo de abrir sua empresa, procure por pequenas áreas onde você possa economizar de forma consistente. Que tal cortar aquele cafezinho no meio da tarde, hein? Sabia que ele é responsável por um gasto de mais de R$ 1 mil ao ano?

4. Separe suas contas pessoais das contas do seu negócio: Ter cartões de crédito e contas bancárias separadas para suas despesas pessoais e de negócios vai te ajudar a se manter organizada e a ter uma visão mais clara das suas finanças. E mais: ao usar seu cartão de crédito pessoal para criar sua empresa pode fazer com que a sua pontuação de crédito caia em até 100 pontos.

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(Imagem: Shutterstock)

5. Gaste seu dinheiro de maneira inteligente: Ao ingressar no mundo dos negócios, você pode se sentir pressionada a acompanhar o ritmo de crescimento dos concorrentes. Mantenha o foco em suas metas para tomar decisões financeiras inteligentes. Crie um orçamento que funcione pra você e evite fazer parte da maioria da população brasileira com menos de R$ 2 mil em economias.

6. Trabalhe com um profissional: Peça a ajuda de um especialista sobre estratégias de vendas para que você possa concentrar no que realmente importa: construir seu negócio. De acordo com a Fundera, empresa americana especializada em auxiliar financeiramente microempreendedores, 75% das pessoas que trabalham com um consultor financeiro estão satisfeitos com essa decisão.

7. Crie uma reserva para aposentadoria: Se você trabalha por conta própria, não terá direito a benefícios tradicionais oferecidos à funcionários, por isso, economizar se torna uma missão ainda mais crucial.

8. Reserve uma quantia fixa para um fundo de emergências: O mundo do empreendedorismo pode ser imprevisível, e poupar mensalmente um valor pré-definido vai te dar uma base de conforto e confiança se as coisas não saírem exatamente como o planejado. Trabalhe para ter de oito a 12 meses de despesas salvas. Assim, você garante estabilidade para lidar com qualquer empecilho que possa surgir em seu caminho.

9. Seja inteligente com seus impostos e contas: Guarde seus recibos para garantir que seu imposto de renda não se torne um bicho de sete cabeças. Converse com a gerente do seu banco sobre o cancelamento de taxas extras, além de descontos e outras vantagens.

10. Não se esqueça do seu objetivo a longo prazo: Assim como abrir um negócio, criar uma vida financeira estável leva tempo. Com uma noção básica de educação financeira e um sólido plano de negócio, você tem grandes chances de fazer parte dos mais de 30% de microempreendedores com empresas consolidadas no mercado há mais de 10 anos. Boa sorte!

Você se sente preparada financeiramente para abrir um negócio próprio? Quais dúvidas e inseguranças ainda tiram o seu sono? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

 

4 maneiras simples de acabar com hábitos financeiros ruins

Pretty brunette student withdrawing cash at an ATM

(Imagens: Shutterstock)

Não adianta negar: todas nós temos pelo menos um hábito financeiro ruim. Alguns são pequenos e parecem inofensivos – como tomar um cafezinho diferente numa cafeteria todas as manhãs ao invés de fazer o seu próprio – já outros são maiores e perigosos, como gastar de maneira desenfreada o limite do cartão de crédito.

São esses maus hábitos que muitas vezes impedem você de pagar suas dívidas e alcançar a estabilidade financeira que tanto deseja. Mas, calma! Para evitar o acúmulo de dívidas, tudo o que você precisa é fazer pequenas mudanças nos seus hábitos diários e cortar o mal pela raiz. Como? Com alguns truques simples que eu indico abaixo. Espia só!

Acompanhe seus gastos
O primeiro passo é admitir que você tem problemas em controlar seus gastos. Parece simples, mas muitas pessoas têm uma dificuldade enorme de reconhecer que é negligente com seu dinheiro. Pelo contrário, a consciência só pesa quando o peso das dívidas bate à porta.

Uma das maneiras mais fáceis de identificar seus maus hábitos financeiros e encontrar formas de economizar é acompanhando seus gastos. Como? Separando seu salário em categorias e ordem de importância, como aluguel, contas da casa, entretenimento, alimentação, transporte… Alguns aplicativos gratuitos, com o Mint, por exemplo, categorizam automaticamente seus gastos. Tudo o que você precisa é veiculá-lo a sua conta e verificar o extrato regularmente. Com o orçamento em ordem, fica super fácil identificar quais gastos extras você pode cortar.

Crie um orçamento
Criar um orçamento é, provavelmente, o conselho financeiro mais simples e, sem dúvida, o mais importante. Muitas pessoas acreditam que não precisam de um. E normalmente são essas pessoas que levam um susto no fim do mês ao verem o saldo bancário no vermelho.

A boa notícia é que criar um orçamento razoável não precisa ser um desafio. Depois de acompanhar seus gastos por um mês, você pode criar um orçamento simples adicionando as despesas recorrentes, reservando uma certa quantia para economizar e dividindo o restante em diferentes categorias, como: roupas, viagens, restaurantes, balada… E atenção: só separe uma parcela do seu orçamento com gastos pessoais depois de garantir que todas as suas dívidas e contas estejam devidamente quitadas.

dinheiro - hábitos financeiros foto de dentro

(Imagem: Shutterstock)

Use seu cartão de crédito e empréstimos pessoais com responsabilidade
Os cartões de crédito são verdadeiros grandes vilões para quem não tem responsabilidade financeira, afinal, eles dão acesso ao dinheiro fácil a um clique. O problema é que para isso, cobram taxas de juros extremamente altas. Como resultado, você acumula dívidas e se vê numa bola de neve, engolida em multas e juros sem fim.

Os empréstimos pessoais tendem a oferecer taxas de juros mais baixos, mas são igualmente perigosos já que podem levar a gastos excessivos e sem controle. Para evitar cair nessa armadilha e se livrar desse mau hábito financeiro, tente ver seu cartão de crédito da mesma forma como enxerga o de débito: gaste apenas o que você tem e só pegue em empréstimos a quantia que você realmente necessita.

Se você pagar a fatura total do seu cartão de crédito todos os meses, você será capaz de colher as recompensas que esse serviço oferece sem nenhum prejuízo futuro. O mesmo vale para os empréstimos: liquidando suas contas mensalmente, você deixa de acumular taxas e pagará seu saldo dentro do prazo do empréstimo.

Corte gastos por impulso
Quem nunca comprou um sapato sem de fato precisar que atire a primeira pedra. Uma vez ou outra é normal e é preciso reconhecer que você merece, sim, se dar alguns mimos de vez em quando. Só é preciso tomar cuidado com os excessos e com a frequência em que faz essas compras por impulso.

A semana da Black Friday é um ótimo exemplo! Muita gente aproveita os dias de mega descontos para comprar tudo aquilo que jamais considerou comprar antes. O desconto pode até valer a pena, mas será que você precisa mesmo de um frigobar ou um tablet novo?

Tenha em mente que comprar por impulso significa, na prática, comprar algo sem gastar tempo para considerar se aquela compra é realmente necessária e se você tem dinheiro em caixa para cobrir esse custo.

A melhor maneira de evitar gastos por impulso é, simplesmente, esperar alguns dias antes de efetuar a compra. Se você não tem certeza de que precisa mesmo de um determinado item, diga a si mesma que vai compra-lo em cinco dias se ainda quiser ou decidir que precisa dele. Esse tempo vai te permitir pensar sobre suas prioridades. Aliás, na maioria das vezes a gente descobre que perdeu interesse no produto ou se esquece dele completamente, pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi