6 dicas de finanças para mulheres empreendedoras

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(Imagem: Shutterstock)

Um dos maiores desafios ao abrir um negócio próprio é organizar as finanças, garantir as contas fiquem sempre equilibradas e que o lucro supere os gastos. Mas, como é difícil, né? Ainda mais nos primeiros anos.

Para ajudar você, mulher empreendedora, a criar uma base financeira sólida, separei seis dicas pra você não só reduzir os gastos, como também manter as finanças da sua empresa sempre no azul!

1. Crie uma reserva de emergência
A reserva de emergência nada mais é do que um fundo disponível para cobrir qualquer despesa inesperada, seja a quebra de uma máquina, furto, falta de estoque, emergência médica… Para quem é empreendedora, minha sugestão é depositar nessa reserva o equivalente a três – seis meses de gastos. Por exemplo, se a sua empresa tem um gasto mensal de R$ 3 mil, o ideal é ter de R$ 3.000 a R$ 18.000 na sua reserva.

2. Cuidado com o cartão de crédito
Nada de acumular dívidas no cartão de crédito para garantir que a sua empresa tenha tudo o que precisa já nos primeiros meses. Dívidas com o cartão de crédito podem te colocar num ciclo vicioso e não vai demorar até que a sua empresa produza apenas para pagar suas dívidas, ou seja: lucro zero! O ideal é economizar bastante antes de abrir seu negócio próprio ou dar um passo de cada vez e só comprar mais máquinas, produtos ou contratar novos funcionários quando, de fato, os lucros superarem os gastos.

3. Não se iluda com a baixa contábil
Muitas mulheres empreendedoras tendem a confundir a prática de amortizar as despesas com não precisar pagar uma despesa ou serviço específico. Para quem não sabe, “amortização de financiamento” nada mais é do que a redução do valor de uma dívida ou de um financiamento, realizando pagamentos parciais. Ou seja, ao pagar mensalmente uma prestação, na verdade, você está amortizando o valor total financiado, ou fazendo uma baixa contábil. Entretanto, é preciso ter em mente que a capacidade de amortizar as despesas comerciais, apesar de ser algo super positivo, não significa que você pode gastar sem medo!

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4. Adote a filosofia IPV: impostos, finanças, vida
Uma ferramenta comum usada por empreendedores é a regra 30-20-50, que recomenda que 30% da sua renda bruta seja destinada a impostos, 20% a poupança ou reserva de emergência e 50% com a vida.

Vale lembrar que essas porcentagens podem sofrer pequenas alterações para ajudar você a manter o foco na construção da empresa, sem misturar as contas do seu negócio com as finanças pessoais. Os 20% poupados, por exemplo, devem ser utilizados apenas para suprir alguma emergência da empresa ou até mesmo aumentar o negócio, mas nunca para pagar uma viagem com a família, por exemplo.

5. Seja realista sobre a sua “taxa de queima”
No mundo das finanças existe um termo conhecido como “taxa de queima”. A grosso modo, a taxa de queima é um índice que pode ser usado para analisar a capacidade de sobrevivência de uma empresa uma vez que ela calcula quanto tempo as reservas financeiras irão durar.

Por isso é tão importante entender o gasto mensal total da sua empresa e sempre aumentar em 20% esse valor ao planejar seus próximos passos.  Fique de olho nos seus gastos mensais para entender se você está dentro ou fora das expectativas da sua taxa de queima. Dessa forma, você pode identificar falhas nas suas finanças antes de tomar uma decisão drástica dentro de um curto período de tempo.

6. Se organize financeiramente
De nada adianta organizar sua situação financeira pessoal e deixar as contas da sua empresa uma bagunça. Saiba onde cada centavo está sendo investido e o resultado que esse investimento está trazendo. Dessa forma, você mantém o foco no crescimento dos seus negócios e elimina o estresse de olhar seu extrato bancário sem saber o que todas aquelas baixas significam.

Dicas anotadas? Dúvida com as finanças do seu negócio, nunca mais!

Bjs e sucesso,
Fabi Scaranzi

*fonte: Entrepreneur.com.

3 dicas para reorganizar as finanças depois do divórcio

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Depois que passa a morar junto, é normal o casal criar uma rotina e compartilhar as tarefas domésticas, as responsabilidades com os filhos e os gastos e contas com a casa. O problema é que, diante de um divórcio, além de todo o desgaste emocional, é preciso ajustar novamente essa divisão. E, especialmente quando o assunto é dinheiro, essas novas adaptações podem dar uma grande dor de cabeça.

Se você está passando por um divórcio e precisa reorganizar suas finanças – afinal, contas como as de condomínio, água, luz, TV a cabo e a internet, por exemplo, agora serão só suas – eu separei algumas dicas inteligentes e super simples pra você ajustar o orçamento e tomar as rédeas, sozinha, do próprio dinheiro.

1. Crie uma nova planilha
Agora é hora de recomeçar! O primeiro passo pós divórcio é fazer uma lista de todas as despesas fixas que você tem mensalmente e o quanto elas consomem do seu salário. Especialmente depois de um divórcio, o melhor para colocar a vida em ordem é focar apenas no essencial. Depois de ter um custo médio fixo por mês, você será capaz de incluir outros tipos de gastos, como um passeio ou até mesmo a troca de um eletrodoméstico ou eletrônico.

2. Faça trocas inteligentes nas contas da casa
Depois que você criou uma planilha com os gastos fixos mensais, sugiro que você faça o mesmo com aquelas compras que você faz algumas vezes a cada 30 dias, outras vezes a cada duas semanas, como as compras de supermercado, por exemplo. Depois de três ou quatro meses compare os gastos e veja onde você pode economizar. Que tal tomar banho na academia e diminuir os gastos com a água na sua casa? Ou aproveitar os preços baixos da xepa ou invés de comprar frutas e verduras no mercado? Já pensou em fazer um esquema de rodízio com outros colegas de trabalho ao invés de ir de carro todos os dias e gastar mais do que precisa com gasolina? Essas trocas parecem inofensivas, mas fazem uma diferença enorme no nosso extrato no fim do mês.

3. Considere mudar para um espaço menor
Agora que você é uma mulher solteira, será que precisa de todo esse espaço onde mora? Especialmente para quem não tem filhos, a casa ou apartamento depois do divórcio, além de estar repleto de memórias da vida a dois, tende a ser muito maior do que a gente realmente precisa. E o pior: os gastos permanecem os mesmos, apesar de você não ter mais com quem dividi-los.

Pensando nisso, talvez valha a pena considerar uma mudança para um espaço menor depois do divórcio, onde você não precise se preocupar com gastos mensais como jardineiro e diarista. Além de ser mais prático e econômico, um lugar menor vai te permitir poupar uma parcela maior do seu salário mensal e, com o tempo e as contas em ordem, gastar com o que realmente importa: se divertir, espairecer, curtir os filhos, viajar…

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Fonte: finançasfemininas

 

Descubra a regra de ouro para economizar dinheiro em 2020

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(Imagem: Shutterstock)

Existem diferentes motivos pelos quais a gente precisa economizar dinheiro:

Quando lidamos com as nossas finanças de “salário em salário”
Quando não temos um fundo de poupança de emergência
Quando estouramos a fatura do cartão de crédito
Quando não temos controle dos nossos gastos
Quando ainda não começamos a economizar para a aposentadoria

O problema é que, mesmo sabendo que precisamos dar uma segurada nos gastos, pensar no que fazer pode nos deixar completamente paralisadas. É verdade que existem muitos truques inteligentes pra economizar, eu mesma já compartilhei alguns deles com vocês aqui no site, mas se a ideia é sair do vermelho de uma vez por todas e fazer um bom fundo para qualquer emergência futura, existe uma regra de ouro que você não só pode, como deve colocar em prática já: mudar sua mentalidade!

Parece besteira, mas a nossa mentalidade é uma influência poderosa, capaz dos segurar ou nos empurrar rumo ao sucesso. Aliás, algumas pesquisas apontam que os nossos pensamentos são mais poderosos do que nossos conjuntos de habilidades.

Como você muda sua mentalidade?
Não vou mentir, mudar nossa mentalidade pode ser um processo longo. Geralmente, é preciso fazer uma mudança no nosso estilo de vida e isso requer muita prática. Antes de mais nada, você deve listar seus objetivos por ordem de importância.

O que é prioridade pra você nesse momento: trocar de carro? Comprar um apartamento? Criar uma poupança para a faculdade dos filhos? Sair do vermelho? Qualquer que seja a sua meta, todas as suas ações futuras devem ser focadas nela e só nela, a não ser que surja uma emergência.

Questione suas despesas
O próximo passo agora é questionar todas as suas despesas atuais. Você não pode deixar de pagar o plano de saúde, mas será que não dá pra diminuir os gastos com TV a cabo, refeições fora de casa, plano na academia? Essas contas, que aparentemente não são significativas, não são obrigatórias e nem absolutamente necessárias.

No caso dos exemplos acima, você pode economizar fazendo seus exercícios físicos em casa, cozinhando para a semana toda e congelar pequenas porções, cancelando a TV a cabo e pagando apenas serviços de streaming, como Netflix, por exemplo… que tal?

Para todas as suas despesas, reserve um tempo para se perguntar:

  “Eu precisava mesmo disso na hora da compra ou agi por impulso?”
– “Esse gasto foi realmente significativo ou só serviu para matar um desejo de curto prazo que vai passar rapidamente?”

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E na hora das compras….

“Quero comprar esse item porque realmente gostei e preciso ou porque é tendência?”
“Essa compra vai agregar algum significado na pessoa que eu quero ser no futuro?”

Embora não haja nada de errado em comprar algo um pouco mais caro ou por impulso simplesmente pela vontade de se dar um presente e se sentir bem, é sempre bom estar ciente da sua verdadeira motivação antes da compra, assim você não só impede essa vontade impulsiva nas compras futuras, como descobre se há outras maneiras de se sentir feliz que não envolva gastar seu dinheiro sem necessidade.

Não deixe de pensar também em diferentes formas de conseguir o que você precisa sem precisar, de fato, comprar. É possível emprestar de alguém? Alugar mais barato ou usado? Obter gratuitamente? Será que dá pra esperar até o mês de Black Friday?

Em seguida, aplique essa mesma linha de questionamento a futuras decisões de compra, independentemente do seguimento: roupas, sapatos e bolsas, itens de decoração para casa, livros e DVDs, maquiagem…

Eu sei que essa é uma longa lista de perguntas, mas quanto mais rápido você começar a fazê-las a si mesma, mais cedo esses pensamentos vão se manter frescos na sua mente sempre que for fazer uma compra.

É preciso mudar sua mentalidade, mas sem pressa, um passo de cada vez. Não crie a falsa expectativa de que você é capaz de fazer essas mudanças da noite para o dia. Faça essas adaptações nos seus hábitos financeiros de maneira ponderada e intencional.

Ah, e uma última dica: suas economias não devem ficar paradas e bem guardadinhas! Coloque seu dinheiro numa conta poupança, na previdência privada ou invista para que você alcance sua meta final muito mais rapidamente.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

3 maneiras de investir seu dinheiro em pequenos caprichos sem deixar o orçamento no vermelho

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(Imagem: Shutterstock)

Como tudo na vida, caprichos também exigem moderação. São eles que dão aquela quebra na rotina do trabalho ou estudo e fazem a gente se sentir mais animada, motivada, feliz… Afinal, ser adulta não significa viver exclusivamente em função das nossas responsabilidades.

Quando trabalhamos duro todos os dias, passamos a poupar onde podemos e, especialmente nos momentos de crise, são os nossos caprichos que normalmente sofrem cortes rigorosos. Abrimos mão do cinema no final de semana, do cafezinho depois do almoço, da balada, dos tratamentos estéticos…

Entretanto, é preciso lembrar de “se tratar” de tempos em tempos e se dar pequenos mimos, mesmo com o saldo bancário um pouco apertado. Esses caprichos vão ajudar você a manter corpo e mente sã e vão gerar combustível pra você se empenhar ainda mais no mês seguinte.

Quer aprender como gastar com responsabilidade e ainda criar oportunidades para cuidar do seu bem-estar? Confira minhas dicas!

1. Fala uma lista dos caprichos que você não abre mão e monte um orçamento
O primeiro passo para encontrar uma brecha em meio a tantas responsabilidades é determinar quais são os caprichos que mais fazem você feliz. Seja comer fora uma vez por semana, assistir a shows, viajar ou aproveitar liquidações, não importa, desde que você seja honesta consigo mesma. Até porque existe uma grande diferença entre gastar dinheiro em coisas que você realmente gosta e em coisas que você acaba comprando por impulso.

Depois de identificar seus maiores caprichos, você deve calcular mais ou menos o quanto eles devem custar e o quanto você tem para gastar com eles. Se você se sente mais confortável com um orçamento rigoroso, minha dica é determinar quanto dinheiro extra você terá em sua conta todos mês, subtraindo o restante dos seus gastos necessários com contas fixas, como aluguel, conta de luz, condomínio… O valor restante vai te permitir calcular o quanto você pode gastar com esses caprichos e com que frequência. Seu salário pode, por exemplo, permitir que você almoce fora toda semana, mas pode ser que ele exija que você economize por alguns meses se quiser comprar algo mais caro ou fazer uma viagem no final de semana.

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2, Se possível, programe seus caprichos
Agora que você sabe quais caprichos não abre mão e o quanto pode gastar, minha dica é que você determine com que frequência vai se render a eles. Será que você precisa mesmo comprar uma peça de roupa nova todo mês?

Programar seus caprichos com antecedência evita que você passe por cima de gastos fixos e não corra o risco de perder o sono por ver sua conta no vermelho. Com um pouco de planejamento, você avalia melhor suas opções e aproveita ao máximo aquelas vontades que você não abre mão, mesmo que isso signifique aumentar o espaço entre elas.

3. Faça trocas inteligentes
A dica aqui não é trocar seu restaurante italiano favorito por um fast food, mas fazer trocas que te permitam economizar sem que você deixe de aprovar ao máximo os caprichos que não abre mão.

Quer um exemplo? Se você gosta de ler, mas sabe que comprar livros novos todo mês fazem um rombo significativo no seu orçamento, que tal pedir livros emprestados para amigos e parentes, frequentar uma biblioteca pública ou até mesmo comprar o exemplar no formato digital, que costuma ser bem mais em conta?

Outra alternativa é cortar os gastos com a academia, ainda mais se você for o tipo de pessoa que não frequenta aulas e treinos religiosamente. Como? Comprando alguns halteres, caneleiras e um tapete de ioga e seguindo canais específicos de exercícios disponíveis no YouTube.

Guarde cupons de desconto, aguarde liquidações e black Fridays, experimente fazer compras em brechós, frequente xepas, espere por dias grátis ou com descontos para fazer passeios em museus, cinemas e teatros. Assim, você garante que não está gastando mais do que precisa e se diverte da mesma forma.

Não importa o tamanho da sua renda, você não só pode, como deve fazer o seu melhor para priorizar as coisas que você gosta. Afinal, a vida pode ser curta demais para ser irresponsável com seu dinheiro – mas também é curta demais para não se divertir.

Agora eu quero saber de você: com qual capricho você gasta mais dinheiro? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Dicas para usar seu 13º salário com sabedoria

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Não dá pra negar que o 13º salário faz uma diferença enorme no orçamento, né? Esse dinheirinho extra ajuda (e muito!) quem está com contas atrasadas ou com o orçamento apertado.

Mas, antes de sair gastando seu 13º salário sem pensar duas vezes, é importante lembrar que essa grana é fundamental para cobrir todos aqueles gastos de começo de ano –  IPTU, IPVA, matrícula da escola das crianças… – e começar 2020 com as finanças em dia.

Se você tem um orçamento bem regradinho e pode aproveitar o 13º salário para curtir as férias, ou comprar um vestido incrível para a festa da virada, maravilha. Agora, se você faz parte do time que precisa desse dinheiro para organizar a vida financeira, dá uma olhada nessas dicas que eu separei pra você.

1. Liste suas prioridades. Não é só porque o 13º salário é um dinheiro extra que você pode gastá-lo impulsivamente. Faça uma lista com todas as contas e boletos que precisam ser quitadas imediatamente e só então acrescente os gastos com prazer. Assim fica mais fácil saber onde investir primeiro.

2. Pague suas dívidas. Use esse dinheiro extra para quitar contas em aberto, cheque especial, empréstimos e cartão de crédito. Priorize aquelas com maiores taxas de juros.

3. Reserve uma quantia para as contas de início de ano. IPTU, IPVA, matrícula e material escolar… tudo isso gera um gasto e tanto entre janeiro e fevereiro. Por isso, vale a pena guardar nem que seja uma parcela do seu 13º salário para quitar esses gastos sem gerar crises no orçamento.

4. Negocie parcelas. Agora que você recebeu uma grana extra, tente abater prestações de financiamentos e empréstimos e, se possível, peça por descontos.

5. Crie uma reserva financeira. Não tem jeito, poupar ainda é a melhor solução para garantir comodidade e segurança diante de uma crise ou emergência.

6. Faça seu dinheiro render. Agora que você já montou sua reserva, invista uma outra parte do seu 13º salário em modalidades de aplicações pertinentes ao seu perfil. Se necessário, peça ajuda ao seu gerente no banco.

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7. Pense a longo prazo. Que tal investir em uma previdência privada? Além de ser uma opção de aposentadoria mais confortável, você já deixa seu futuro garantido e monta o tão famoso “pé de meia”.

8. Estude. Cursos, seminários e workshops nem sempre são baratos, mas seus benefícios valem a pena. Se suas contas permitirem e ainda sobrar um pouco do seu 13º salário, invista em educação e aprimore seu desenvolvimento pessoal e profissional. Quanto mais capacitada você for, melhor!

9. Gaste com consciência. Junto com o fim de ano vem uma lista enorme de gastos: presentes de Natal, ingredientes para a ceia, festa de fim de ano, viagem… Para não gastar seu dinheiro extra sem planejamento, faça uma lista de tudo o que é imprescindível comprar e estabeleça um teto de gastos (inclusive para o valor dos presentes). Assim fica bem mais fácil andar na linha e não exagerar.

10. Viaje. Sobrou dinheiro? Aproveite para procurar pacotes com descontos e organize uma viagem inesquecível. Vale até curtir um Réveillon mais sossegado e reservar essa renda extra para um Carnaval bem animado com toda a turma. Que tal?

Dicas anotadas? Lembre-se: dinheiro não aceita desaforo! Seu uso organizado e consciente ainda é a melhor estratégia para manter as contas sempre no azul.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Personalidade financeira: descubra a sua e aprenda como gastar seu dinheiro

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(Imagem: Shutterstock)

Todo mundo tem um estilo único e bastante pessoal. Essa personalidade pode ficar bastante visível no trabalho, nos relacionamentos e até mesmo na maneira como você gasta seu dinheiro.

Quando o assunto são finanças, dentro de uma mesma família, inclusive, é possível encontrar aqueles que poupam para uma emergência, aqueles que gastam tudo o que ganham, os que investem… Nossa personalidade financeira é baseada nas habilidades que desenvolvemos, nos valores que aprendemos desde a infância e até mesmo nas experiências que vivenciamos ao longo da vida.

Curiosa pra saber qual é a sua personalidade financeira e como você cuida do seu dinheiro a longo prazo? Confira abaixo os quatro tipos mais comuns!

Líder
A pessoa líder é aquela que gosta de matemática, números e tem uma boa relação com seu dinheiro. É essa pessoa quem normalmente assume a gestão financeira de toda a casa – mensalidade da escola dos filhos, contas de luz, condomínio, supermercado…

Quer mais? Se a sua personalidade financeira é a “líder”, com certeza a palavra final nas compras e investimentos é sempre sua, uma vez que você passa segurança a todos a sua volta. Até mesmo na hora de programar uma viagem, a cotação de preços de passagens e hotéis fica por sua conta, afinal, pra você vale a pena pechinchar qualquer centavo.

Mas, atenção: cuidado para não excluir seu parceiro, familiares e amigos de decisões importantes. O convívio só é bacana se todos se sentirem importantes e valorizados.

Delegador
Quem tem o perfil financeiro delegador normalmente prefere se concentrar em compromissos que costumam ser prioridade (carreira, filhos…) e passa para o outro a tarefa de cuidar das contas. O perfil delegador sabe da importância de dividir gastos e conquistas, mas prefere que o parceiro ou outra pessoa da família lide com tudo o que for relacionado a dinheiro.

A principal preocupação com esse tipo de personalidade financeira é que, aos poucos, quem tem esse perfil passa a perder a tão importante educação financeira que tanto falo aqui no site e consciência básica sobre o funcionamento diário de um orçamento doméstico. Resultado? Gastos desenfreados e até mesmo algumas dívidas no futuro se não houver um “líder” do lado para controlar as finanças.

Minha dica? Mesmo que você prefira delegar as contas da família, tente participar ativamente, ainda que de maneira mais sutil, seja anotando os gastos com um cafezinho no meio da tarde, um presente, o conserto de uma roupa… Parece simples, mas esses pequenos valores, quando somados, fazem uma diferença enorme no orçamento de uma família.

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(Imagem: Shutterstock)

Colaborador
O perfil financeiro “colaborador” preza pelo poder da união. Dentro de um relacionamento, por exemplo, quem tem esse tipo de personalidade gosta de dividir as contas, além de contribuir igualmente para novos projetos financeiros (quitação de dívidas, compras de imóveis, fundo de emergência…) Embora possa haver algumas divisões de trabalho nos projetos, há coerência nas conscientização financeira e consenso em torno de projetos financeiros maiores.

A princípio, o perfil “colaborador” parece ser a dinâmica ideal, especialmente em um relacionamento a dois. Mas, atenção: quanto mais vocês dependerem um do outro na hora gastarem e investirem, mais estreita será a sua relação com o dinheiro ganho mensalmente. Será que não vale a pena separar uma quantia para você gastar como quiser, sem pressão?

Distante
“Eu odeio matemática. Números nunca foram a minha praia, então não tenho outra escolha a não sei deixar rolar”. Se o seu perfil financeiro for o “distante”, com certeza você já deu alguma das desculpas a cima para ignorar os gastos no cartão de crédito e comprar só mais uma blusinha, mesmo que isso signifique entrar no cheque especial.

Pode até ser que você não tenha tirado boas notas em matemática lá no ginásio, mas não dá pra deixar que um boletim ruim dite a sua narrativa futura. Essa mentalidade, inclusive, pode ser contagiosa e até passada para as crianças.

Num primeiro momento, pode até parecer o cheque especial pode até parecer inofensivo, pois nada te impede de cobrir os gastos com o salário do mês que vem. Mas, será que vale a pena passar a vida inteira vivendo no limite, sem considerar uma emergência? As opções são muitas: você pode perder o emprego, ficar doente, precisar fazer uma cirurgia, ter problemas com o carro, receber um convite imperdível para uma viagem… Sem um fundo de garantia, fica possível deitar a cabeça no trabalho e dormir sem a preocupação de estar desprotegida.

Como indivíduos, parceiras e profissionais, convido você a se perguntar: o que eu sei sobre educação financeira? Se a resposta te assustar, vale a pena tomar medidas para mudar essa dinâmica em sua própria vida e além dela, e estreitar sua relação com seu dinheiro. Aqui no site, todo mês tem uma matéria nova sobre educação financeira especialmente para mulheres que, assim como você, sabem da importância de controlar o próprio destino.

E aí, qual dessas quatro personalidades financeiras mais combina com você? Conte pra mim nos comentários!

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

3 passos para lidar com as finanças em seu relacionamento, de acordo com especialistas

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(Imagem: Shutterstock)

Muitos casamentos começam com uma boa dose de dívidas e contas pra pagar até que o orçamento se estabilize. Afinal, são duas pessoas vivendo juntas e nem sempre com renda suficiente para suprir o dobro de gastos.

É verdade que a forma como os casais lidam com o dinheiro é muito pessoal e não existe uma fórmula mágica capaz de organizar as finanças na vida dois. O resultado? Muitas brigas e noites em claro, afinal em todo relacionamento tem aquele que gasta mais e quem é mais controlado. Quem é impulsivo e quem tenta negociar o preço de tudo, até da bala no semáforo. E pode acreditar: apesar dessa diferença muitas vezes nos levar à loucura, esse equilíbrio traz muitas vantagens.

Sabia que, de acordo com uma pesquisa americana realizada em 2017, o dinheiro é o principal motivo das brigas dentro de um casamento? O estudo também descobriu que problemas financeiros são a segunda principal causa dos divórcios, atrás apenas de adultério.

Para facilitar a nossa vida, o site americano She Knows revelou, com a ajuda de experts no assunto, três passos simples para lidar com as finanças nos relacionamentos. Interessou? Anote já as dicas!

1º passo: Comece criando um orçamento para algo específico

“O dinheiro é uma parte importante da nossa vida e interfere em todos os nossos sonhos e objetivos. Onde você quer passar as férias? É preciso avaliar o orçamento. Onde você quer morar, como quer decorar sua casa, onde e com que frequência quer sair para comer? Tudo, pelo menos em partes, envolve dinheiro. Por isso a comunicação é tão importante”, diz Maggie Germano, coach e instrutora de educação financeira americana.

A boa notícia é que essas questões mais simples são um bom começo para iniciar uma conversa sobre orçamento, divisão de gastos e fluxo de caixa com o parceiro. Escolha um tema mais leve, como uma viagem por exemplo, que exija organização financeira e aborde o assunto de maneira informal e despretensiosa. Fale sobre seus sonhos e planos para o futuro e veja como ele reage. Sugira onde vocês podem cortar gastos e até a possibilidade de criarem um fundo onde pouparão uma determinada quantia por mês, tudo em nome desse objetivo. Passo a passo vocês serão capazes de alinhar as condições e expectativas.

High Angle View Of Couple Calculating Invoice Taxes And Family Budget At Home

(Imagem: Shutterstock)

2º passo: Discuta como e quando criar uma conta conjunta

Ao dividirem o mesmo teto, não tem jeito: dividir os gastos se torna uma tarefa inevitável. Para diminuir as chances de brigas e discussões, compartilhe com ele suas próprias experiências financeiras e pergunte sobre as dele. Todas as dúvidas devem ser postas à mesa, inclusive sobre o quanto vocês estão dispostos a dividir do salário mensal com os gastos da casa, viagens, restaurantes e balada, além de expor gastos pessoais que exigem um compromisso seu todos os meses, como a academia e as idas ao cabeleireiro, por exemplo.

Entenda que não existe uma maneira certa de dividir contas igualmente. A escolha de criar uma conta conjunta ou ter contas totalmente separadas é uma super pessoal. O mais importante, de acordo com Ashley Feinstein, coach de vida e proprietária do site The Fiscal Femme, é que pelo menos um de vocês assuma a responsabilidade de verificar as contas para garantir que vocês estão no caminho certo. “Uma grande parte dessa batalha é apenas saber para onde seu dinheiro está indo”, diz. “Assim, você pode perceber se está completamente satisfeita com isso ou se é melhor conversarem novamente”.

E mais: a especialista garante que criarem uma poupança separada é fundamental, de maneira que uma parte do dinheiro fique fora da vista de vocês e guardadinho de forma segura caso surja alguma emergência.

Crie uma planilha de gastos mensais, anote tudo o que entra e o que sai, as compras pessoais, os serviços contratados…Depois, rastreie os excessos e o que pode ser cortado, a fim de facilitar a conquista de metas futuras. Depois, conversem para ter certeza que esse orçamento está funcionando para os dois. Exponha suas queixas e faça perguntas de maneira leve e sem deixar que a parte emocional interfira. “O objetivo de ter essa conversa é evitar qualquer drama, evitar qualquer julgamento e colocar todos as cartas na mesa”, diz Germano.

3º passo: Não abra mão dos seus caprichos

Tanto Germano, quanto Feinstein concordam que é superimportante que dentro do casamento cada um tenha uma conta separada ou uma quantia pré-definida, que deve ser gasta conforme a própria vontade, sem interferência do outro, mas sempre com consciência. O motivo? “Esse orçamento, que eu chamo de orçamento da felicidade, ao mesmo tempo que dá segurança, traz a sensação de liberdade ao casal”, diz Feinstein. “Assim, cada um avalia o orçamento através de três perspectivas: seu passado financeiro, a experiência em conjunto e o que vai motivá-los a poupar sempre mais”.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Fonte: www.sheknows.com

Venha fazer parte do projeto “Nós, Mulheres Investidoras”

fabi easynvest

Na última semana, recebi um convite muito especial da Easynvest – maior corretora independente do Brasil, 100% online e especializada em ajudar investidores iniciantes a alcançar seus objetivos financeiros. Vou fazer parte de um projeto super bacana e que tem a minha cara: o “Nós, Mulheres Investidoras”.

A ideia tem tudo a ver com aquilo que venho trabalhando com vocês, lindonas, aqui no site e nas minhas redes sociais: empoderar, motivar e facilitar a vida de nós, mulheres. Como sempre falei, quando entendemos mais de Educação Financeira (aliás, deveríamos ter essa matéria na escola!) fazemos melhores escolhas profissionais e pessoais. A Easynvest vai me ajudar a levar todas as informações necessárias para que você possa despertar a investidora que tem dentro de você.

No vídeo abaixo, explico direitinho como funciona esse movimento e, principalmente, te convido a fazer parte dele. Com o objetivo de despertar novas #mulheresinvestidoras, o protejo quer tornar você dona do seu próprio dinheiro e fazer com que você tenha total controle (e liberdade!) sobre suas finanças. Bom, né? Juntas, vamos falar sobre educação financeira sem estresse, longe de regras e tabus. Então, aperte o play e vem com a gente!

Entender sobre educação financeira é um passo superimportante para você, mulher, conquistar a vida que sempre desejou. Então, vamos nos unir nessa onda e compartilhar nossos objetivos e interesses? Nada melhor do que um bate-papo gostoso entre amigas para por fim às nossas inseguranças e chegarmos, juntas, ao topo. E eu estarei lá, junto com vocês, participando, fazendo perguntas e compartilhando informações!

Para participar da nossa rede “Nós, Mulheres Investidoras”, basta clicar aqui!

Bjs e até lá!
Fabi Scaranzi