Mesmo insegura, aprenda como vender uma imagem confiante

(Foto: iStock)

Em um mundo onde “parecer ser” muitas vezes é mais importante do que “ser” de fato, ter um currículo impecável e ser um gênio em determinado segmento não a coloca à frente em uma entrevista – se você parecer fraco ao falar e se expressar. Já quem é confiante, pode até não ter uma ideia tão boa, mas se passar confiança ao falar, sua ideia pode se destacar. Já deu para perceber que saber se portar de forma confiante, principalmente em um ambiente de trabalho, é tão importante quanto ter um bom currículo.

Apesar de ser muito difícil demonstrar confiança o tempo inteiro, você pode aprender técnicas de comunicação que vão ajudá-la na hora que mais precisar, como naquela tão esperada entrevista de emprego, em uma apresentação importante no trabalho ou em eventos sociais.

A linguagem corporal
A primeira dica é utilizar uma linguagem corporal confiante. Observe ao seu redor, as pessoas que parecem inseguras geralmente ficam curvadas, ocupam pouco espaço, são discretas e evitam contato visual.

Para parecer confiante, mantenha a coluna reta e a cabeça erguida, caminhe como se fosse o dono do mundo, mesmo que não se sinta desta forma. Procure ficar parado reto e não dividindo o peso de um lado do corpo. Ocupe o espaço ao seu redor, por exemplo, ao se sentar em uma cadeira, utilize o encosto e os apoios de braços, nunca cruze os braços, de pé coloque as mãos nos quadris.

Se precisar chamar a atenção de alguém, toque no ombro da pessoa, considere a situação e veja se é adequado o toque, sem exageros, em um ambiente barulhento, por exemplo, um toque sutil no ombro da pessoa para chamar a sua atenção é adequado.

Mantenha relações sociais com confiança
Manter um contato visual ao conversar é sinal de confiança e interesse. Ao cumprimentar dê um aperto de mão firme, isso passa a impressão que você tem confiança de si. Fale de forma pausada e clara e sempre sorria, isso faz com que pareça uma pessoa calorosa, amigável e acessível.

Se você costuma pedir desculpas constantemente, inclusive para coisas triviais, pare com isso. Trate as pessoas ao redor com o máximo respeito. Ao se comunicar não utilize um vocabulário com expressões imprecisas como: “talvez” e “eu acho que”. Utilize expressões afirmativas e precisas como: “certamente” e “eu acredito”.

Bom humor
Pessoas engraçadas, em geral, são vistas como confiantes e capazes de transformar o clima de uma empresa. Quando for apropriado ao ambiente, aposte no humor, mas com moderação. Se sua insegurança não permite que você tenha coragem de provocar risada nos outros, simplesmente apresente-se de bom humor, sorrindo.

Esteja sempre preparada
A dica final é para que você esteja sempre preparado. A insegurança é causada pelo o que nos é desconhecido, desta forma, pesquise sempre e estude. No caso de uma entrevista de emprego, estude sobre a empresa, sobre a vaga, sobre as necessidades da empresa, sobre o setor que atuam, quanto mais conhecimentos você tiver mais seguro e confiante você estará. Dedique-se ao máximo antes de enfrentar reuniões, apresentações ou entrevistas de emprego. Pular esta etapa é deixar muito espaço para o acaso e para possíveis falhas. E a dica mais importante, na minha opinião, é se autoconhecer, saber como você funciona, como reage  e se preparar para as situações que, pra você, ainda são mais difíceis. Diga pra você mesma: estou confiante, sou capaz e tudo vai dar certo.

E não se esqueça que todas as pessoas tem uma pontinha de insegurança. A diferença é que elas disfarçam bem.  Boa Sorte!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Não deixe a timidez atrapalhar sua comunicação e sua autoconfiança

Você é tímida e fica insegura na hora de se comunicar? Muitas vezes, não importa o quanto a gente esteja preparada para uma apresentação, aquela vozinha dentro da nossa cabeça dizendo que “ainda não estamos prontas” abala tanto a nossa autoconfiança que pode colocar tudo a perder.

Eu, como comunicadora, vejo muito isso acontecer e confesso que no começo, também me deixei levar por pensamentos negativos que jogaram minha autoconfiança lá pra baixo. Por isso,  um vídeo com dicas práticas que vão transformar essa voz da insegurança e da vergonha numa arma poderosa para o seu sucesso. Aperte o play e confira já!

Insegurança: Não deixe que ela sabote seu futuro profissional

inseg

Você já parou para pensar que nunca tivemos tantas mulheres universitárias, informadas, preparadas em quase todas as áreas, tanto quanto os homens, mas que ainda somos absoluta minoria nas posições chaves de grandes multinacionais, dos governos e de projetos avançados? E já se perguntou o porquê disso?

Pense no seu próprio exemplo. Na sua área de atuação e de trabalho. Você acha que hoje ocupa uma posição que equivale ao seu conhecimento, experiência, capacidade e dedicação? Se sim, a pergunta é: e por que parou por aí? Se não, a pergunta é: o que a impede de mostrar que você é capaz e está pronta para muito mais?

Em ambos os casos é claro que existem as implicações de algumas posturas ainda machistas regendo elencos de altas cúpulas, a diferenciação salarial e coisas do gênero, aliás diretamente ligadas ao gênero… Mas será que você, mulher, profissional, tem se posicionado com segurança em relação a realmente querer novos desafios e provar do que é capaz por mérito próprio?

Pensive blond businesswoman chewing on pen

Levantei essa série de questionamentos quando soube da nova mundial feita pela multinacional de tecnologia HP sobre o mercado de trabalho feminino e as conclusões às quais a pesquisa chegou. A mais importante revela que as mulheres são mais inseguras que os homens. Que por mais que a empresa se empenhe em estimular o desenvolvimento e capacitação femininas, e por mais que elas própria se preparem, elas ainda hesitam na hora de provar para si mesmas e para a empresa (que espera resultados), que ao final dessa aposta, ela será capaz e eficiente. Ou seja, em muitos casos, inconscientemente, elas se sabotam, por falta de confiança e perdem inúmeras oportunidades de crescer.

Quem também se interessou por essa insegurança foram as americanas Claire Shipman e Katty Kay, autoras do livro The Confidence Code (O Segredo da Confiança). Em entrevista, Katty contou que elas conheceram algumas mulheres em cargos poderosos e sentiram que mesmo quando estavam no auge, não tinham certeza de que mereciam estar ali. “As mulheres dizem que deram sorte de chegar onde chegaram, coisa que os homens raramente diriam, isso nos levou a questionar se as mulheres eram de fato menos confiante e depois de muitas conversas e pesquisas, concluímos que sim”, revela.

Alguns fatores físicos e psicológicos são apontados como causadores desse comportamento. Os hormônios, por exemplo têm muito a ver com isso. Cientistas descobriram que a atuação do estrogênio (principal hormônio feminino) no cérebro faz com que as mulheres tenham mais facilidade em criar laços e conexões e mais dificuldade para discordar e correr riscos — essas últimas atitudes são, muitas vezes, necessárias para aumentar a confiança. Há ainda a facilidade feminina em ativar a amígdala cerebral -parte fundamental do sistema límbico, que controla as emoções. Isso resulta em gastar muito tempo remoendo os erros do passado e temendo o futuro: coisa rara no universo masculino.

Se quiserem alçar vôos maiores, as mulheres vão ter que parar de pensar tanto e agir mais: só assim, serão mais confiantes. “Viver numa zona de conforto pode se tornar monótono e triste. Portanto, ajam. A ação separa os tímidos dos ousados”, dizem Claire e Katty em um trecho do livro. Claro que é importante ponderar sobre o que fazer e sobre os riscos atrelados a cada passo — desde que isso não paralise a tomada de decisão.

Uma pesquisa feita pela consultoria McKinsey com mais de 1 000 pessoas mostra que, enquanto 86% dos homens acreditam que chegarão a ocupar um cargo executivo, apenas 69% das mulheres dizem o mesmo. Outro levantamento, da consultoria Bain&Company, revela que, quando mulheres ingressam no mercado, metade aspira a um cargo de alta gerência. Após cinco anos, só 16% delas têm a mesma ambição, enquanto 34% dos homens acreditam que chegarão lá. A falta de confiança pesa, mas há outro problema: por achar que têm a obrigação de dar conta, sozinhas, de todas as responsabilidades profissionais e domésticas, as mulheres recuam quando se veem diante de uma promoção. Conciliar a vida pessoal com a carreira é mais um fator que aumenta a insegurança feminina.

inseg3

Apesar de estudos mostrarem que mulheres em cargos de liderança contribuem mais para o sucesso das empresas (quando compõem os conselhos de administração, trazem para as companhias um lucro bruto 48% superior), elas ainda se sabotam. De onde então brota essa maldita autocrítica que as leva à estagnação?  Talvez esse seja um dos muitos motivos por que as mulheres são exceção no alto escalão das empresas.

E então? Não está na hora de virarmos esse jogo? Afinal somos maioria e temos agido timidamente, como se os séculos de desigualdade tivessem deixado cicatrizes que nos impedissem de ir além, mesmo quando as portas estão abertas… Não tenha medo! Confie mais em você e em todo o investimento que já fez para poder dizer SIM a cada novo desafio.

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

Ciúmes: como e porque homens e mulheres sentem

mulher ciumenta 2
(Imagem: Shutterstock)

Ele parece não se importar com as mensagens que você e seu colega de trabalho trocam fora do expediente, mas quase morre quando você sai com as amigas com uma saia curta ou uma blusa decotada demais? Calma, ele não sofre de dupla personalidade. Homens tendem a sentir muito mais ciúmes do físico do que do emocional e o motivo é científico.

Vamos falar sobre este assunto hoje porque foi o tema escolhido por 70% das nossas leitoras na nossa enquete da semana passada! E dá bem para imaginar o porquê. Todas nós já enfrentamos problemas com esse bichinho chamado CIÚME.

Ahhhh, o ciúme! Quem nunca teve uma crise – quase sempre irracional e sem sentido – quando viu seu parceiro próximo demais da colega de academia? Em alguns casos, ele pode até ser o tempero que faltava para apimentar a relação, mas na maioria das vezes, ele costuma ser uma emoção desagradável e bem chatinha que faz a gente se sentir insegura e péssima por dentro. Uma pesquisa da WhatsYourPrice realizada em 2014 descobriu que entre os mais 105 mil solteiros que participaram do estudo, o ciúme foi a terceira razão mais comum para os términos nos relacionamentos. O curioso, entretanto, foram as diferentes formas como o ciúme era demonstrado, mas principalmente, suas razões. Ficou comprovado que o gênero, bem como a orientação sexual, tem um efeito significativo sobre como e porque as pessoas são tão ciumentas as vezes.

Santo estudo

Em dezembro de 2014, os psicólogos da Universidade Chapman e UCLA descobriram que homens héteros são mais preocupados com a infidelidade sexual, enquanto mulheres têm medo de serem traídas afetivamente e emocionalmente pelos parceiros. Os participantes do estudo foram convidados a imaginar dois cenários: seus parceiros tendo relações sexuais com outra pessoa, mas não se apaixonando por eles ou seus parceiros se apaixonando por outra pessoa, mas não tendo relações sexuais. O resultado? 54% dos homens heterossexuais disseram ficar mais perturbados com a ideia da traição sexual, ao contrário de 35% das mulheres. Por outro lado, 65% mulheres garantiram se sentir mais perturbadas pela infidelidade emocional, contra 46% dos homens.

Sim! Eles pensam diferente de nós!

A teoria a partir do estudo é que os homens se preocupam mais com a infidelidade sexual porque esta pode resultar em crianças que não são geneticamente relacionadas a eles, levando-os a investir tempo, dinheiro e recursos em uma criança que não passarão seu material genético a diante. Já as mulheres (que sabem que seus filhos sempre terão parte do seu DNA), precisam de apoio a longo prazo de seus parceiros na educação dos pequenos, por isso consideram as ligações emocionais tão importantes e se sentem ameaçadas quando uma terceira pessoa passa a significar um problema na estabilidade de sua vida familiar.

Portanto, se a sua intenção é provocar um pouquinho de ciúmes no gato, nada de se mostrar “amiguinha” demais dos amigos na firma. O segredo está em uma bela meia-calça e salto alto. Mas tenha em mente de que esse jogo, ao mesmo tempo que pode aumentar sua autoconfiança e melhorar a relação, também pode pôr tudo a perder, já que muitos homens são inseguros e preferem se afastar quando sentem sua reputação ameaçada. O ideal é tentar conter esse sentimento e buscar maneiras mais produtivas para lidar com a insegurança ou com a rotina da relação.

Que tal comprar uma lingerie diferente, sugerir um jogo picante ou passarem a noite em um lugar mais ousado? Isso deve dar um up na relação e você não precisa ter medo de apostar todas as suas fichas em uma brincadeira arriscada demais.

Boa sorte!

bj pra vcs
Fabi Scaranzi