6 TEDs vão melhorar sua visão como mulher empreendedora

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Já ouviu falar em TEDs? Não, não estou falando daquele tipo de transferência bancária, não. Mas sim de uma série de conferências conhecidas como Technology, Entertainment, Design (ou, em português, Tecnologia, Entretenimento, Planejamento) normalmente divulgadas na internet. O objetivo é divulgar ideias e inspirar pessoas, sempre trazendo conteúdos relevantes e que causem engajamento e interesse.

Buscando falar principalmente sobre política, políticas públicas, educação, comunicação e saúde, o palestrante tem apenas 18 minutos para expor algo completamente novo e, quem sabe, estimular um novo método de trabalho, por em prática uma nova ideia, pensar fora da caixa.

Curtas e eficazes, as talks, como são chamadas as apresentações dentro do TED mantém o palestrante focado em um único tópico e, de maneira clara, objetiva e bastante informal, age como uma conversa com o público, permitindo, inclusive o networking (rede de contatos). Bacana, né?

Abaixo, separei 6 TEDs bastante interessantes para quem cansou de se sentir acomodada e mudar a maneira de pensar. Dá uma olhada!

Simon Sinek – Como grandes líderes inspiram ação

No vídeo abaixo o escritor revela um modelo super simples de comunicação muito usado por empresas e líderes de sucesso. Já ouviu falar no Golden Circle? Aperte o play e descubra como esse conceito te ajuda a engajar o público sempre através da verdade e da transparência.

Adam Grant – Os surpreendentes hábitos de pensadores originais

O psicólogo organizacional Adam Grant garante que sim: alguns hábitos diários aumentam a nossa chance de termos novas ideias originais, criativas e inspiradoras. Sabe aquelas pessoas que parecem ter uma ideia incrível atrás da outra? Para Adam, elas são pessoas “originais” – aqui, pra gente, elas são conhecidas como “empreendedoras”. Quer fazer parte desse time? Confira as dicas do expert.

Jia Jiang – O que aprendi com 100 dias de rejeição

Enquanto pra muita gente a rejeição é sinônimo de desânimo e frustração, Jia Jiang mostra no TED abaixo como comentários negativos o impulsionaram rumo ao sucesso. Jiang conta como superou de maneira criativa todos os “nãos” que ouviu na carreira e como se tornou um empreendedor de sucesso.

Sheryl Sandberg – Por que temos tão poucas líderes?

Desanimada com a baixa presença de mulheres em cargos de chefia dentro das empresas? Sheryl Sandberg, chefe operacional do Facebook explica porque essa diferença ainda é tão comum e ensina três dicas para mulheres que desejam chegar ao topo e assumir posições de destaque.

Amy Cuddy – Sua linguagem corporal molda quem você é

Um tópico de destaque no meu curso online é a importância de usar a linguagem corporal a seu favor. Não dá pra negar que ela influencia (e muito!) na imagem que passamos aos outros, né? Nesse TED a psicóloga social Amy Cuddy ensina como pequenas mudanças na nossa postura muda completamente a forma como somos vistas, principalmente no ambiente corporativo e como como a nossa linguagem corporal tem o poder de esconder (ou demonstrar!) nossos momentos de estresse e insegurança.

Brené Brown – O poder da vulnerabilidade

Outra dica muito interessante que eu aprendi em um TED é a de como transformar nossos momentos de vulnerabilidade em caminhos para o crescimento pessoal. Brené Brown é especialista em conexão humana e garante:  aceitar o desconhecido pode tornar as pessoas mais felizes e autoconfiantes. Dá o play e aprenda mais!

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Fonte: Débora Alcântara/GrupoOrna

A melhor dica de moda para cada idade! Descubra a sua

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É verdade que gosto é algo muito pessoal e a regra mais importante continua sendo se vestir com tudo aquilo que leve sua autoestima lá para o alto. Entretanto, existem alguns truques, sim, que ajudam a gente a ficar ainda mais bem vestida a cada idade.

Aprenda já a melhor dica de moda para a mulher de 20, 30, 40 ou 50+!

Aos 20: praticidade do jeans
A mulher na faixa dos 20 estuda e trabalha. Por ter uma rotina corrida, roupas práticas e cheias de estilo são fundamentais para quem passa o dia fora de casa.  Minha dica? Calças de sarja e jeans devem ser presença garantida no guarda-roupas, inclusive de modelos diferentes, como a flare ou destroyed. Pra combinar, que tal camisas e camisetas estampadas, listradas ou com frases e desenhos que exprimam a sua personalidade?

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Jaquetas de couro (inclusive as coloridas!) devem ser suas principais aliadas, independentemente da estação. Nos pés, rasteiras, tênis e espadrilles são boas pedidas. Maxi bolsas completam o visual, afinal haja material pra carregar!

Aos 30: estampas florais
As estampas florais são curingas para as mulheres de 30! E não importa a peça. Tanto em calças, quanto em camisas, vestido, macacões e blazers, o desenho deixa a produção mais romântica e tira o visual óbvio. Minha sugestão pra quem tem quadril largo ou muito seio, é usar peças com fundo escuro, de preferência preto ou azul-marinho. Ah, e tem mais: flores grandes aumentam as proporções, enquanto as pequenas diminuem.

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Outra dica de moda que vale a pena investir são em meças masculinas, como camisas e calça boyfriend. Aí, é só apostar em lenços e maxi acessórios para deixar o visual moderno e elegante. Nos pés, além do salto alto, minha sugestão são as mules – flats confortáveis e cheias de estilo, ideais inclusive para o ambiente de trabalho.

Aos 40: use e abuse dos macacões
Eu sou suspeita pra falar porque os macacões são presença garantida nos meus looks. Práticos, eles dão um toque sofisticado ao visual sem fazer o menor esforço, e o melhor: se adequam a qualquer tipo de corpo. De malha para usar na praia ou se seda para um evento mais formal, eles permitem que a gente tenha mobilidade e conforto, enquanto deixam a silhueta da mulher de 40 ainda mais bonita e definida. Adoro!

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Quer mais uma dica? Se quiser afinar ainda mais a cintura, use um cinto da mesma cor do macacão, dessa forma o acessório não cria contraste, nem quebra o visual.

Aos 50+: comprimento midi a longo, sempre
A partir dos 50 minha dica de moda é apostar nos comprimentos longos, ou pelo menos abaixo dos joelhos. Seja com vestidos, saias ou até mesmo calças pantacourts, para criar um look adequado, mas cheio de estilo, combine a peça inferior com blusas de tricô, camisas, e fuja das alças finas e decotes exagerados. Se optar por calças, prefira os cortes retos e sem detalhes.

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Calçados no modelo Oxford são mais do que bem-vindos, inclusive os bicolores. Quanto as bolsas, gosto mais dos tons de caramelo, nude, preto e marrom.

Em em que faixa etária você está? Quero saber! bjss

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Pinterest

Infarto feminino: conheça as causas, sintomas e como prevenir

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Nunca se ouviu tanto falar em infarto feminino! O principal motivo, dizem as pesquisas, é a quantidade de responsabilidade e stress que nós, mulheres, enfrentamos diariamente.

O assunto é tão sério que fiz questão de dedicar um capítulo inteiro do meu livro “Mulheres Muito Além do Salto Alto” sobre o assunto. Sabia que, por ano, 200 mil mulheres morrem de ataques cardíacos nos Estados Unidos. Com números tão alarmantes não dá pra ser indiferente, né?

Outro fato curioso é que muito ligado ao infarto feminino está o Broken Heart Syndrome (Síndrome do Coração Partido), uma espécie de infarto causado 100% pelo stress emocional.

Dr. Roberto Kalil Filho, diretor clínico do Instituto do Coração (InCor) e diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês explica que o stress, principalmente, está associado à ansiedade e leva à liberação de hormônios, como a adrenalina, que tem efeitos ruins para a circulação, levando ao aumento da pressão arterial e pior dos lipídios no sangue. “O stress também está associado a uma maior incidência de tabagismo e depressão, que são fatores conhecidos no aumento de complicações cardíacas e infarto”, diz.

Por isso, quando algo não vai bem e você sente que suas emoções estão à flor da pele, é sempre bom desacelerar e procurar ajuda profissional, seja ele um psicoterapeuta, acupunturista, nutricionista, aulas de meditação, ioga ou até orientações religiosas. Por que, não?

Infarto feminino e suas particularidades
De qualquer forma, depois de uma certa idade, o coração pode, independentemente do seu estado emocional, apresentar problemas que só um especialista pode diagnosticar. Dr. Roberto Kalil Filho lembra que as mulheres durante a fase fértil da vida têm uma relativa proteção cardíaca e, por isso, a doença acaba aparecendo mais tarde nas mulheres do que nos homens – uma diferença que pode chegar a 10 anos!

Sintomas do infarto feminino
Por apresentar sintomas diferentes dos homens muitas mulheres acabam atrasando o diagnóstico e retardando o tratamento. Segundo a American Heart Association, esse é o guia para sinais de um ataque cardíaco em mulheres:

Pressão desconfortável ou dor no centro do peito, que dura alguns minutos ou vai e volta
Dor ou desconforto em um ou ambos os braços, nas costas, no pescoço, na mandíbula e no estômago
Falta de ar (com ou sem desconforto no peito)
Outros sinais, como suar frio, náuseas ou vertigens

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Fatores de risco
Os sintomas entre homens e mulheres para o infarto podem até ser diferentes, mas os fatores de risco são os mesmos. Olha aí!

Idade
Histórico familiar de infarto precoce
Hipertensão
Tabagismo
Diabetes
Aumento dos níveis de colesterol
Excesso de gordura na região abdominal, já que elas liberam na circulação fatores inflamatórios que aumentam as chances de trombose e lesão vascular

Formas de prevenção
Não tem jeito, a melhor forma de prevenir o infarto feminino ainda é manter um estilo de vida saudável e alimentação balanceada. “Praticar exercícios físicos regularmente, interromper o hábito de beber e fumar e restringir a quantidade de gordura saturada e sal ingerida semanalmente são algumas das atitudes que você deve levar pra vida”, lembra o especialista, além de manter a pressão, o açúcar no sangue e colesterol sempre dentro dos níveis recomendados.

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Eu, entretanto, tenho algumas dicas pessoais pra você desacelerar e manter seu coração saudável em todos os sentidos:

Praticar meditação, ioga e exercícios de respiração profunda
Dar uma pausa no computador e ver o que tem de bom lá fora, longe de casa ou do escritório
Dar risada
Passar um fim de semana na praia
Colocar uma música e dançar sozinha
Jogar boliche
Namorar mais
Tomar chá de erva-cidreira, camomila, melissa
Participar de happy hours com os amigos
Celebrar cada conquista da vida, por menor que seja

E aí, pronta pra cuidar do seu coração? 

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Como escolher o melhor anticoncepcional para você

(Imagem: Pinterest/fitsugar.com)
(Imagem: Pinterest/fitsugar.com)

Ao longo dos últimos 50 anos, a pílula anticoncepcional evoluiu muito: ela manteve sua principal função – 99% de garantia contra a concepção – e equilibrou os efeitos colaterais. Como? Diminuindo em até dez vezes a dose hormonal presente no primeiro anticoncepcional lançado no mercado em 1960, o Enovid 10.

Mas será que os anticoncepcionais estão liberados para todas as mulheres? Felizmente, sim! “Mas somente para aquelas em idade reprodutiva que desejam a contracepção ou que apresentem alguma doença onde o uso do anticoncepcional é indicado como tratamento”, explica Rosa Maria Neme, ginecologista e Diretora do Centro de Endometriose São Paulo

No caso da pílula, em especial, ela reduz as chances de desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como ovário e endométrio, além de doenças como anemia e endometriose. Sem falar na diminuição do risco de gravidez indesejada.

Entretanto, existem hoje diferentes métodos contraceptivos. Dra. Rosa lembra que, atualmente os dispositivos intrauterinos (DIU) e os métodos de barreira (camisinha) são os mais utilizados pelas mulheres, principalmente por sua praticidade. Afinal, nem toda mulher é regrada o suficiente para tomar a pílula no mesmo horário todos os dias.
Mas como escolher o melhor método contraceptivo para você? “Isso dependerá de alguns fatores”, explica Rosa. Idade, doenças associadas, intolerâncias ao uso de alguns medicamentos e preferência da própria paciente por algum dos métodos disponíveis no mercado são fatores que podem (e devem!) ser avaliados.

Um mar de opções
Tanto as pílulas, quanto o anel vaginal, os adesivos e os métodos injetáveis têm suas indicações precisas de acordo com o perfil e histórico de cada paciente. São métodos bastante eficazes, que funcionam bloqueando a ovulação. Aqui, é preciso fazer uma avaliação sobre os seus hábitos e capacidade de se comprometer com a rotina. Se você for o tipo de mulher que consegue manter os horários organizados e tomar sua pílula religiosamente sempre no mesmo horário, ela pode ser a melhor opção para você. Já as mais esquecidas, podem tentar o uso do anel vaginal ou adesivos, uma vez que eles não requerem um comprometimento maior com a responsabilidade de lembrar da pílula diariamente.

No caso do adesivo aderente – mais conhecido como patch – ele deve ser colocado na pele (de preferência na região da barriga, braços, costas ou nádegas) e permanecer na mesma posição por uma semana. Esse método contraceptivo possui em sua fórmula a combinação de progestogênio e estrogênio, que são liberados na circulação de forma contínua por sete dias. Após três semanas de uso (que devem se iniciar no primeiro dia da menstruação), recomenda-se fazer uma semana de pausa.

Para quem gosta de praticidade, uma boa escolha é o anel vaginal. Um pequeno aro flexível e não absorvente contendo etonogestrel e etinilestradiol é colocado na parte superior da vagina, no formato de um 8, no quinto dia da menstruação, permanecendo ali durante 21 dias (três semanas). Deve-se então retirar o anel e fazer uma pausa de setes dias até que um novo anel seja colocado.

Já o Diu age impedindo a entregada do espermatozoide na cavidade uterina e causa uma atrofia do endométrio, fazendo com que parte das mulheres pare de menstrual com seu uso. “É um método bastante indicado para mulheres que apresentam doenças associadas a hipertensão e diabetes, por exemplo. Além de ser um bom método para o tratamento de doenças como endometriose”, diz a ginecologista.

Efeitos colaterais
Dra. Rosa Neme explica que atualmente a maioria das mulheres está apta a usar algum tipo de método contraceptivo, já que existem diferentes alternativas de pílulas, por exemplo, como por exemplo as com estrógeno natural, além de outros somente com progesterona, como é o caso do Mirena e de pílulas com o hormônio isolado. Atualmente, a baixa dose de hormônios presente nas pílulas tem a minimizar os efeitos colaterais, entretanto alguns sintomas ainda podem vir a ocorrer, principalmente se você tiver trocado de anticoncepcional recentemente:
– Dor de cabeça
– Inchaço
– Aumento de apetite
– Alteração de humor
– Náuseas e enjoos

Mirena, o queridinho do momento
Já ouviu falar do Mirena? Ele é um sistema em forma de “T”, feito de plástico, que é colocado dentro do útero com o intuito de liberar uma pequena quantidade de levonorgestrel, hormônio que impede a gravidez. Além de evitar que a mulher ovule em aproximadamente 50% dos ciclos, ele também dificulta a passagem dos espermatozoides, por isso é considerado um anticoncepcional extremamente eficiente. Os números também são bem promissores: o Mirena apresenta uma taxa de falha de 0,2%, ou seja, uma em cada 500 mulheres que usam Mirena pode vir a engravidar.

De acordo com a ginecologista, ele pode permanecer durante cinco anos dentro do útero e tem a vantagem de ter baixa dosagem de hormônio, não influenciando no ciclo hormonal (ovulação) e diminuindo o sangramento vaginal, podendo até suspender a menstruação. “A eficácia contraceptiva deste sistema é considerada superior aos medicamentos por via oral, já que não depende da tomada diária da paciente, que muitas vezes esquece”, explica.
Mas e os efeitos colaterais? Dra. Rosa Neme explica que um dos principais efeitos negativos do sistema intrauterino medicado com progesterona é a cólica menstrual esporádica que acontece principalmente nas mulheres que nunca tiveram filhos. Nos primeiros três meses de adaptação é comum também apresentar dores nas mamas, surgimento de espinhas e irregularidade menstrual. Além disso, cerca de 60% das mulheres param de menstruar definitivamente.

Muitos especialistas escolhem usar este dispositivo no tratamento clínico de qualquer grau de endrometriose, já que que ele libera diariamente uma dose definida de progesterona, hormônio que interfere na produção de estrógeno – responsável pelo desenvolvimento da doença, além da contracepção de mulher com alguma doença pré-existente, como diabetes, lúpus e hipertensão.

Vale lembrar que cabe ao profissional de saúde informar se este é o melhor método anticoncepcional para cada paciente. Em caso positivo, é necessário ir ao serviço de saúde ou consultório para iniciar o uso do Mirena, uma vez que sua colocação só pode ser feita por um profissional experiente.

Fim das dúvidas?

Bjs,
Fabi Scaranzi