Meus dias em Bal Harbour, no norte de Miami

Queria muito mostrar pra vocês um pouquinho desse meu período de trabalho e férias na Florida. Tem gente que acha que isso não é possível mas, no meu caso, dá muito certo. Fui convidada pra fazer minha primeira palestra internacional em Bal Harbour. Dá pra imaginar o frio na barriga?! Sim! Eu ainda tenho frio na barriga quando faço palestras e acho isso super positivo! Como eu já conhecia essa região e sabia que era maravilhosa, programei também alguns dias de férias por ali. Vocês acompanharam muito dessa minha viagem no meu Instagram e pediram mais detalhes…

Não é a primeira vez que falo aqui no site sobre Bal Harbour até porque a região é um dos meus destinos preferidos. Dessa vez fiquei hospedada no Ritz-Carlton Bal Harbour, um hotel que mistura elegância, conforto e tradição e mima muito seus hóspedes.

Logo que entrei no quarto, a primeira surpresa: uma das minhas frases preferidas escrita num prato com macarons! ” O objetivo não é ganhar mais dinheiro é viver a vida nos seus termos”.

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Depois, me deparei com a vista do quarto e do banheiro. Sim! Essa vista da banheira é uma das mais desejadas! Confesso que fiquei horas ali relaxando da viagem.

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O dia seguinte começou cedo! Eu sou do dia. Até tento acordar um pouco mais tarde quando não tenho compromisso logo cedo, mas não consigo. Aí, já aproveito pra meditar e agradecer por 3 coisas que eu tenho na minha vida. Esse é meu ritual matutino, em qualquer canto do planeta. Me sinto inteira, concentrada e disposta pra enfrentar o dia. Com um mar lindo desse de fundo, então. Melhor ainda!

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Depois, peguei uma bike ali mesmo no hotel e fui andar pela orla porque sabia que meu dia ia ser corrido e que mais tarde eu não ia conseguir fazer exercícios. Aliás, um programa que faz bem pro corpo e pra alma.

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Voltando da bike… pausa pra uma massagem no Spa Exhale, no próprio hotel. Escolhi meus óleos essenciais e, pela minha cara, dá pra ver que consegui relaxar mesmo, né?

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Hora do almoço e fui conhecer o restaurante grego Atlantikos, que fica dentro do The St. Regis Bal Harbour Resorts. Adorei a comida e a decoração! Sério, fiquei apaixonada pelasmesa de ônix azul. Linda, né? Outras boas opções de restaurantes são : O “The Grill” ( comi um salmão maravilhoso, o “Makoto” ( comida japonesa e o famoso “Carpaccio” pra comer ou pra ser visto, ou os dois!

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Já no shopping, porque a palestra ia ser lá, imagina se eu não achei uma livraria! Vocês sabem que sim, né? (rs). A Books and Books fica no segundo andar do Bal Harbour Shops. Claro que não consegui sair de lá sem livros. Adoro!

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Fim de tarde e é hora de começar a me preparar para a palestra. Também consegui resolver cabelo e maquiagem por lá. Fiz tudo no Red Market. Eu queria um cabelo com ondas naturais e um make bem leve. Ficou exatamente como eu queria. Equipe 10! Ainda aproveitei pra comprar um produto anti-frizz , bem apropriado para o clima daqui.

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Minha primeira palestra internacional

Eu, que sempre acreditei que o mínimo que nós devemos ser é a nossa melhor versão, sigo com a missão de empoderar as mulheres para que elas descubram seu propósito de vida e tenham a vida e o trabalho que elas querem ter.

E foi graças a esse esforço, dedicação e trabalho constante que tive a chance de realizar mais um sonho profissional: minha primeira palestra internacional, no Lounge da Neiman Marcus, no Bal Harbour Shops. Além de apresentar o meu livro “Mulheres Muito Além do Salto”busquei inspirar e ajudar um grupo de mulheres a se fortalecerem e resgatarem a autoestima, melhorando a qualidade de vida e até mesmo os relacionamentos afetivos e profissionais.

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E foi demais! Foi um bate-papo gostoso, com conteúdos importantes, risadas, emoção… Assim como tem que ser. Adorei ouvir que essas mulheres incríveis saíram de lá ainda mais poderosas e confiantes. Adorei cada segundo. Fiquei muito feliz por ter mais um sonho realizado: uma palestra internacional! Logo mais vou fazer um post só sobre a palestra, combinado?

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Os detalhes dessa minha experiência em Bal Harbour e os melhores momentos da minha primeira palestra internacional você confere também no meu Instagram clicando aqui!

Bjs e até a próxima,
Fabi Scaranzi

 

Como lidar com filhos adolescentes

Quem é mãe sabe… E quem não é, pode imaginar, porque foi filha e sabe o trabalho que deu quando chegou à adolescência, por mais que não se lembre bem. É um período que exige cuidados especiais dos pais que por mais que se dediquem, não querem exagerar nem nas cobranças, nem nas regras e sobretudo… querem acertar! E haja diálogo…

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Convidei a psicóloga Rosely Saião para ajudar no meu livro “Mulheres Muito Além do Salto Alto” em algumas questões complicadas com adolescentes. A gente não quer bancar a chata, mas também não quer deixar de educar e dar apoio e limites aos nossos filhos… Mas como?

Entreguei à Rosely, que também é consultora educacional, alguns casos de saias justas que aconteceram com amigas minhas e ela opinou como a gente deve se posicionar, quando se sente sem ação, diante de filhos que parecem estar abusando da liberdade que lhes demos, ou avançando o sinal, quando chegam à adolescência. Resumo aqui três dos casos que abordamos no livro:

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Um filho que leva a namorada pra dormir em casa, sem comunicar aos pais, e ela é a primeira a acordar de manhã. Entra na cozinha onde está a mãe e pede o que costuma comer e beber e nada que tenha na casa a satisfaz… A mãe, é claro, fica super chateada por não saber que tinha hóspedes e ainda ter que lidar com a namorada mal educada que sai da cozinha insatisfeita e pede ao filho para levá-la à padaria, pois lá não tem nada de bom pra comer…

Como reagir? Chamar a atenção do filho na hora ou depois?

Rosely aconselha a não discutir na hora, principalmente diante da namorada o que seria constrangedor para todos, afinal trata-se de discutir o relacionamento e a vida familiar e isso tem relação apenas com os integrantes da família. Situações desse tipo têm sido cada vez mais frequentes e ela entende que elas acontecem porque os pais não têm tido clareza de que tipo de intimidade e privacidade conceder e ensinar aos filhos. Em um passado recente, os filhos escondiam sua vida amorosa e hoje parecem não se importar de deixar isso às claras.

Ela acha que a partir dos 18 anos, os filhos precisam ser responsáveis pela própria vida, mas para conquistar sua autonomia precisam conhecer bem seu contexto na relação familiar, principalmente se ainda moram com os pais. E que cabe aos pais deixar essa relação e inclusive as “regras da casa” bem claras. Dessa forma, os pais não serão surpreendidos com acontecimentos como este, se deixaram, antes, bem definido o que não irão tolerar. O filho adolescente precisa saber quais são os princípios da família, explicitamente: quais são seus direitos e deveres na casa e quais assuntos precisam ser conversados e negociados antes.

Parents talking to teens

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Essa questão de deixar o filho ou a filha trazer namorados para casa e. eventualmente, irem para o quarto e fecharem a porta, dormirem juntos e quem sabe até ter relações é algo que deixa muitos pais e mães em estado de choque. O que é certo? Proibir? Esperar que eles transem em outro lugar? Ou seria mais seguro deixar que eles façam isso em casa?

Tem certo ou errado nesse caso?

Rosely levanta, antes de tudo, a questão do autocuidado: a gente devia criar os filhos de forma que eles desenvolvessem um cuidado com eles próprios, que substituísse o cuidado que sempre oferecemos durante a infância. A adolescência devia ser a época certa para essa substituição começar a se dar.

Já ceder a casa como palco de um namoro que se torna mais “íntimo”, implica, segundo a Rosely, em considerar se os pais estão realmente favorecendo o processo de os filhos passarem a cuidar da sua vida, intimidade e segurança, ou se estão, de alguma forma, oferecendo um cuidado que eles já podem tomar por si mesmos. “Outra questão – ressalta Rosely – é se os pais irão se sentir bem com a decisão tomada, se conseguirão conviver com o filho ou filha e sua namorada ou seu namorado, sem constrangimentos ou pressão”. E ela diz que não se pode dizer que a escolha de permitir ou não é certa ou errada: “a solução depende de cada família, de seu modo de viver e encarar a vida”.

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Um filho chega da balada bêbado. A mãe percebe e no dia seguinte tenta repreendê-lo e escuta: – Ué, meu pai tomou uísque a vida inteira e agora tenho de ouvir que o álcool não faz bem pra saúde e é um perigo?

Como encarar essa conversa?

Rosely concorda que é uma questão complexa. Realmente os jovens andam bebendo demais. A bebida funciona como um mediador social, tipo: – Se meu pai faz e os amigos também, é natural que eu beba… E os excessos são naturais da adolescência. Não deveria ser um problema o uso moderado de bebida alcoólica, pelos pais, em frente às crianças, desde que elas percebam que são dois mundos apartados. Mas a adolescência traz essa essa noção de que o limite acabou, por não serem mais crianças. “Os filhos acham que podem fazer tudo o já viram os pais fazerem. Não podem. Mas sabe por quê? Porque lhes falta um mecanismo que chamamos de autoregulação. Só com a chegada da maturidade é que temos a capacidade de conter nosso impulso, de praticar o autocontrole”, pondera Rosely.

Da primeira bebedeira, talvez os jovens não escapem. Mas podem e devem ser tutelados, com discrição, mas firmeza, para não exageragem sempre. Quando um filho sai, os pais devem lembrá-lo que ele precisa observar o limite de ingestão de bebida alcoólica e quando chega em casa, os pais precisam observar se houve exagero. Caso tenha havido, nada melhor do que colocar regras para a próxima saída. Pode ser que dessa maneira o filho passe a se regular nessa questão.

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Dizem os especialistas que discursos moralistas não funcionam muito. E que os pais não devem autorizar a bebida antes dos 18 anos. Claro que eles poderão, mesmo com o impedimento, beber quando saírem. Mas é importante a gente colocar o que é certo, o que é lei, mesmo que eles errem algumas vezes.

No meu livro, abordo outras situações comuns que passamos e que nos enchem de preocupação em relação aos filhos adolescentes. Afinal, por que temos a impressão de que nunca fomos assim como eles; tão intolerantes, tão sem paciência com os nossos pais? Mas devemos ter sido. Adolescente é mais ou menos tudo igual. Tem mais ou menos a mesma bula. Claro, uns passam por essa fase mais cedo, outros mais tarde… Uns mais contestadores, outros mais inseguros, mas a fase de se acharem sábios e imortais, todos vão ter. Esse capítulo, sobre adolescentes, onde falamos abertamente sobre sexo, drogas e rock’n’roll na vida dos nossos eternos “bebês” é um dos favoritos das minhas amigas e leitoras que já passaram ou estão passando por isso.

Convido vocês à leitura completa de “Mulheres Muito Além do Salto Alto“, principalmente se ainda vão passar por isso, em breve. Porque a infância, amigas, passa num piscar de olhos e quando nos damos conta… eles já são “gente grande” (mesmo que a gente nunca ache isso) e o diálogo fica mais complicado, mas muito necessário. É também importante a gente ouvir os filhos, suas ideias, seus anseios, para que eles se sintam valorizados, importantes. É uma fase de descobertas, nós também passamos por isso. E que saber? A gente também aprende muito com eles. Boa sorte pra vocês nessa fase!

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Saiba mais sobre meu livro “Mulheres Muito Além do Salto Alto”

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Quero dividir com vocês um pouquinho sobre meu outro projeto pessoal pelo qual morro de amores. Meu livro: “Mulheres Muito Além do Salto Alto”.

Sempre fui apaixonada pelo universo feminino. Tem coisa mais gostosa que conversar sobre, beleza, moda, saúde e bem-estar? Foi assim que surgiu minha inquietação em saber tudo sobre o que realmente importa na vida das mulheres: o que acontece com a saúde, com o coração, com a mente, com o corpo feminino e, principalmente, como podemos alcançar uma melhor qualidade de vida diariamente.

De cuidados com a pele, a dicas infalíveis para manter o cabelo sempre saudável, no meu livro ensino truques de maquiagem em até cinco minutos, além das últimas tendências de moda e como inseri-las no seu dia-a-dia, seja aprendendo a usar a clássica camisa branca, a renovar o guarda-roupa com as principais peças para quem trabalha fora.

Como nada adianta se a gente não tiver saúde, na segunda parte do meu livro explico desde a importância de manter uma alimentação saudável sem deixar de apreciar pequenos prazeres, até dicas mais práticas, como a importância de escolher o sutiã ideal para o seu corpo, ou como criar o hábito de praticar exercícios físicos. Matérias especiais – e que exigem uma atenção redobrada – também merecem destaque. Em “Mulheres Muito Além do Salto Alto” abordo doenças sérias e que precisam de cuidados específicos, como depressão e câncer de mama. Nelas, cito os sintomas, causas e tratamentos das doenças e, principalmente, como prevení-las. E conto ainda com entrevistas exclusivas para o livro de alguns dos maiores especialistas do Brasil como o cardiologista Roberto Kalil, o psiquiatra Arthur Guerra, o oncologista Sérgio Simon, além de outros.

E como não bastasse ser bonita e saudável, na terceira parte, temas sobre autoconhecimento, solidão, relacionamento com filhos, casamento e separação também enriquecem o livro. Sabia que é possível, sim, ser feliz sozinha? E que exercícios de meditação são capazes de mudar seu cérebro para melhor? Conto tudo isso, e muito mais, de uma forma bem leve, direta e gostosa, como uma conversa entre amigas deve ser.

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“Mulheres Muito Além do Salto Alto” é um gostoso bate-papo sobre temas que importam e aguçam a curiosidade de qualquer uma de nós. Afinal, uma mulher bem-resolvida é uma mulher feliz!

*O livro da jornalista Fabiana Scaranzi, “Mulheres Muito Além do Salto Alto”, está disponível aqui