Um dos cartões de visitas mais famosos da Bahia, o Pelourinho tem de tudo um pouco: história, gastronomia, música, dança… Não dá pra viajar para Salvador sem conhecer essa região da cidade!
Para te ajudar a não perder tempo e conhecer o essencial do Pelourinho (desde atrações até restaurantes), divido com vocês um programa para ser feito entre 9h e 17h sugerido pelo pessoal do site Viagem e Turismo. E já adianto: nada de joias e muito cuidado com bolsas, carteiras, celulares e máquinas fotográficas!
De olho no roteiro
Comece seu passeio no Pelourinho pelo Largo do Terreiro de Jesus. Além de casarões coloridos, é lá que ficam as três igrejas mais famosas de Salvador: Catedral Basílica, São Pedro dos Clérigos e Ordem Terceira de São Domingos de Gusmão.
À sua direita (a uns 200 m) você verá um cruzeiro esculpido e uma igreja com uma fachada bem simples, mas considerada uma verdadeira joia do barroco brasileiro: a Igreja e Convento de São Francisco. A quantidade de ouro ali é de tirar o fôlego e o espaço conta com 55 mil azulejos portugueses que revelam a história de São Francisco de Assis.

Em seguida, faça uma pausa para um sorvete. Bem em frente a Igreja de São Francisco está a Le Glacier Laporte, sorveteria com sabores convencionais, mas famosa por misturas bem extravagantes, como coco e cachaça e até mel e gengibre. Vai encarar?
Renove as energias porque ainda há muito o que conhecer! No Terreiro de Jesus, a Catedral Basílica é a sua segunda parada no Pelourinho. Revestida em pedra de lioz, o espaço conta com um enorme teto em relevo e colunas renascentistas. É lindo, lindo de se ver.
E se você está se perguntando onde estão as famosas ladeiras do Pelourinho, agora é a hora de provar que está em forma para conhecer a região. A três ruas paralelas – cada um com dois nomes (Portas do Carmo/Alfredo de Brito, Maciel de Cima/João de Deus e Maciel de Baixo/Gregório de Matos) – são ladeiras bem íngremes e exigem um bocado do nosso esforço. Na primeira rua estão as lojas de artesanato popular e, nas outras duas, museus e restaurantes.
Quando bater uma fominha, o restaurante do Senac é uma boa opção! O serviço é self-service e oferece uma comida baiana cheia de sabor. Agora, se você não quiser perder tempo e acha que só uma moqueca e acarajé bastam, experimente o “Axego”, restaurante localizado na Rua João de Deus.
Culinária baiana não é a sua praia? No Cuco Bistrô, ao lado do Terreiro de Jesus, eles oferecem um cardápio variado, que não apenas conta com pratos da gastronomia local, mas que transitam entre a cozinha brasileira e internacional.
Depois do almoço, o guia da Viagem e Turismo recomenda passeios em museus, lojas e ateliês. E com razão! Na Rua Maciel de Cima, o Solar do Ferrão/Museu Abelardo Rodrigues é um dos mais emblemáticos do Pelourinho e apresenta quatro coleções: artes sacra, popular, africana e uma seção apenas de instrumentos musicais. Vale a pena a visita!
Ali ao lado fica o ateliê de Enock Silva, um dos pintores e escultores mais famosos de Salvador. Já na rua paralela (a Maciel de Cima), Menelaw Sete expõe suas telas multicoloridas em um ateliê com uma infinidade de obras.
Para terminar sua visita ao Pelourinho, mais duas recomendações: comprar a tradicional camiseta do Olodum para ajudar a campanha (e se der sorte, ainda assistir uma apresentação de rua do grupo) e provar uma das cachaças aromatizadas do famoso bar “O Cravinho”, situado no Largo do Terreiro de Jesus, onde seu passeio começou.
Uma delícia de roteiro, né? Animada pra curtir um dia inteiro no Pelourinho?
Bjs,
Fabi Scaranzi
*Fonte e imagens: Viagem e Turismo