Abusou da bebida? Descubra o que comer para recuperar as energias

Quem nunca abusou da bebida nas festas de fim de ano que atire a primeira pedra! Agora a rotina volta ao normal e você precisa se livrar de vez dessa sensação de organismo intoxicado. Seu corpo merece uma limpeza e alguns alimentos conseguem, não só tonificar o organismo, como dar mais disposição e blindar a saúde!

Para turbinar o fígado

ovo
Você precisa de: Complexo B
Suas vitaminas são indispensáveis para que o fígado funcione a todo vapor.
Fontes: óleo de peixe, linhaça, gérmen de trigo, grãos germinados, nozes, farelo de arroz, pólen, cogumelos, gema de ovo, legumes, frutas e hortaliças verdes.

Para blindar o sistema imunológico

salmão
Você precisa de: Vitamina B12
A ausência dessa substância no organismo dificulta a capacidade do sistema imune. Essa vitamina também é fundamental para sintetizar diversas enzimas e material genético.
Fontes: algas, frutos do mar, peixes, arroz integral, gema de ovo e alface.

Xô, anemia

tomate
Você precisa de: Ácido fólico
Pode parecer exagero, mas é o ácido fólico um dos responsáveis por proteger o corpo de doenças como a anemia, hepatite e distúrbios estomacais, muitas vezes causados pelo consumo exagerado de álcool.
Fontes: tomate, cogumelos, ervilha, brócolis e espinafre.

Adeus gripes e resfriados

cenoura
Você precisa de: Vitamina C
O consumo de bebidas alcóolicas normalmente torna nosso sistema imunológico mais sensível, nos tornando mais propensas a doenças presentes no ar, como gripes e resfriados. A vitamina C protege nosso organismo, se tornando uma verdadeira barreira antiviral.
Fontes: hortaliças e frutas frescas (laranja, acerola, cenoura, limão) e pimenta vermelha seca.

Para não perder o gás

trigo
Você precisa de: Gérmen de trigo
Fonte natural de vitamina E, rico em ferro e vitamina do complexo B, que são indispensáveis para a desintoxicação do organismo e disposição. É rico também em ácido fólico e fibras que ajudam no trânsito intestinal.
Fontes: grão ou óleo de trigo

Para começar o ano com pique total

suco-de-couve
Você precisa de: Suco verde
Rico em magnésio, que participa do metabolismo celular, ele é uma poderosa arma para dar mais energia ao organismo
Fontes: folhas escuras, como a couve. Pode ser acompanhado também de castanhas e nozes.

Sabia que alguns alimentos diuréticos ajudam a eliminar toxinas? Essas duas receitas de sucos detox vão ajudar você a começar o ano fazendo uma faxina geral em seu corpo!

Suco de couve, abacaxi e cenoura
Ingredientes:
½ cenoura
1 folha de couve
1 fatia de abacaxi
1 colher (sobremesa) de brotos de alfafa
Folhas de hortelã
Um pouco de água para completar o suco

Preparo:
Bata os ingredientes no liquidificador, coe e beba pela manhã em jejum


Suco de agrião com maracujá

Ingredientes:
1 colher (sopa) de suco de limão
3 maracujás
2 ramos de agrião
2 folhas de hortelã
3 xícaras (chá) de água

Preparo:
No liquidificador, bata o suco de limão com o maracujá. Coe bem. Junte o agrião, a hortelã e a água. Bata novamente e sirva bem gelado.

Pronto! Agora você está preparada para encarar 2016 com uma saúde de ferro e com as energias renovadas.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Consultoria: Fernanda Andrade – nutricionista de SP

Pesquisa aponta mulheres mais insatisfeitas que os homens

mulher 40-2

Desde sempre falamos aqui de saúde voltada ao bem estar e à alegria de viver, de cuidar do corpo, da cabeça e da beleza também – que exterioriza o que trazemos de bom e saudável, dentro de nós.

E é por isso que quando sai o resultado de uma pesquisa como a que a Abbott encomendou ao Instituto de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Abril, a gente tem que parar e analisar porque que os brasileiros se sentem tão pouco satisfeitos com a vida que levam hoje… Do universo de 5 mil entrevistados, entre homens e mulheres, acima dos 20 anos; das classes A, B e C, e provenientes de todos os Estados brasileiros, apenas 10% se declararam plenamente satisfeitos com suas vidas. Ainda assim, 52% afirmam ser felizes, mas sempre “apesar de…” E se você pensa que a questão financeira é a maior queixa, engana-se.

A pesquisa mostra que a maioria dos totalmente satisfeitos é formada por homens (54%), com idade média de 41 anos. Eles são casados (73%) e estão particularmente mais felizes com a vida familiar (77%), afetiva (73%) e espiritual (63%). No extremo oposto, o dos muito insatisfeitos, a maioria é composta por mulheres (58%), na faixa dos 34 anos, e que têm na falta de motivação e na vida profissional os principais pilares de seu descontentamento, com 56% e 53% de peso, respectivamente.

O que isso tem a ver com saúde? Tudo. Porque é da insatisfação que vem a ansiedade e a depressão, sobre as quais a gente tem conversado tanto aqui. “A pesquisa traduz muito o dia a dia da mulher que ainda está em busca da ascensão profissional, da igualdade e do equilíbrio entre vida familiar e afetiva”, explica Andréa Costa, Diretora de Inteligência de Mercado, responsável pelo estudo realizado. Os dados nos levam a pensar que ainda temos muito a conquistar para nos sentirmos plenas. Estudar mais, nos qualificar mais.

Depressed woman with head in hands

63% dessas mulheres extremamente insatisfeitas apontam o estresse do dia a dia como um problema constante. E aí voltamos à necessidade que temos de cuidar melhor do nosso tempo e administrá-lo em nosso favor. Por isso, quando eu converso com vocês aqui, ou nas palestras que faço pelo Brasil, tento sempre lembrar o quão importante é para as mulheres que alcançam sua plenitude e sentem-se realizadas, multiplicar os seus valores e as fórmulas que encontraram para estarem bem.

Segundo a pesquisa, as áreas que mais determinam uma vida plena são: o convívio familiar (86%), o cuidado com a saúde (77%), a vida social (74%), a profissional (74%) e a afetiva (71%). A falta de dinheiro (60%) e de tempo (43%) é o que mais dificulta essa conquista, segundo o estudo. Problemas com dinheiro são mais aparentes entre as mulheres, que também estão mais descontentes em relação à vida amorosa, à carreira e com a aparência do corpo.

Temos que mudar esse panorama e esta é uma das funções deste portal voltado a vocês. Quando trocamos experiências aqui queremos buscar esta mulher que ainda não se descobriu, porque sempre é tempo! Felizmente a mesma pesquisa aponta que a mulher, apesar de mais insatisfeita com sua vida do que o homem, tem mais esperanças do que ele, de que ela (sua vida) melhore. Ou seja, a mulher tem noção de que precisa fazer algo a respeito e que pode conseguir mudar seu futuro se o fizer.

Os principais sonhos apontados para o futuro são: viajar mais (79%) e ter uma saúde plena (71%). Já o grande desafio, para 53%, é vencer o sedentarismo, seguido do estresse (46%), do despreparo físico (44%) e do sobrepeso ou obesidade (43%). Então veja que estamos falando de incentivar a atividade física, cuidar melhor da alimentação e o resto vem a reboque! Se você está em forma, mas sua melhor amiga não, multiplique a idéia de bem estar, por uma vida mais saudável. Acho que se cada uma de nós conseguir convencer uma pessoa a deixar a vida sedentária e deixar que o efeito do exercício a contamine estaremos cumprindo um papel muito importante para mudar essa realidade. Porque a energia física bem trabalhada leva ao equilíbrio emocional, à vontade de se capacitar para novos desafios profissionais, impulsionando um ciclo saudável sem fim.

A Abbott pretende ampliar a pesquisa para um universo de 1 milhão de brasileiros para discutir melhor essa questão da saúde ligada aos anseios de homens e mulheres. E abriu um espaço em sua rede (www.vidaaomaximo.abbott) para que todos participem e afinem o estudo que pretende inclusive ser global, comparando resultados dos vários países onde atua.

A pesquisa é um bom ponto de partida para que a gente questione o que é que dá pra melhorar no nosso dia a dia. Para gente mudar esses números de insatisfação temos que ajudar as pessoas a mudar de atitude. Vamos nos comprometer com essa tarefa?

bj pra vocês,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

5 passos para você conseguir o corpo que quer

Portrait of a sexy young beautiful woman checking her waist in the mirror

Auto-julgamento é uma das ferramentas menos eficazes que temos pra mudar nosso corpo ou nossa vida mas, muitas vezes, é a primeira atitude para a qual voltamos as nossas mentes, quando nos damos conta de que nossa situação atual não é exatamente como gostaríamos que ela fosse.

Começamos a nos culpar por tudo.”Ah…Se eu não fosse tão preguiçosa”, ou “Se eu tivesse maneirado naquele bolo de aniversário ou bebido menos com os amigos na outra noite”, ou “Se eu tivesse malhado mais estaria em forma: mais fina, mais sexy, mais cheia de paqueras…” Pois é… Nós deixamos que a autocrítica corra solta, culpando-nos a torto e a direito por cada asneira que fizemos, ao nos esquecer de cuidar melhor de nós mesmas e dos nossos corpos, como deveríamos ter feito.

Curiosamente, tentamos usar culpa e autocrítica como uma maneira de nos motivar a ter um comportamento diferente, um corpo diferente ou alimentar diferentes hábitos. Isso tudo, para descobrir um pouco mais tarde, que a motivação baseada em vergonha não funciona e se desgasta. Acabamos nos perdendo nessa montanha russa entre o julgamento, a culpa e a vergonha, que não nos leva lugar nenhum. Você já se perguntou por que 98 % das dietas falham? É porque você não pode mudar alguma coisa em alguém, se você não partir do amor por esse alguém, pra começar. E esse alguém é você! Auto flagelo e vitimização não irão levá-la a lugar algum!

Em uma cultura invadida por mensagens de como a dieta é necessária para você perder peso ou mudar o seu corpo, vendendo a necessidade de restrição, privação e o reconhecimento de que “algo está errado” com você… Como alcançar seus objetivos de estar de bem com a vida? Como chegar lá de forma diferente? Como você pode começar a amar algo que você sempre aprendeu a julgar como totalmente errado por considerar muito aquém do padrão?

Bote fé nesta máxima: você pode amar a si mesmo “só se conseguir um corpo mais em forma ou um número menor de figurino”… OU… Você pode amar a si mesma o suficiente para se sentir bem em sua pele, como você é agora! E deixar que o amor por você lhe dê pistas, do que gostaria de mudar e melhorar… se achar necessário. Percebe? É outro ângulo por onde encarar mudanças que você deseja (ou não) no seu estilo, aparência e modo de ser; ou ainda a percepção de que talvez nem precise mudar nada. Apenas se amar.

O que quer que você queira mudar em você, começa pela aceitação de quem você é e como está agora.

Quando se fala em aceitação… é sobre ter escolha. Quando não aceitamos alguma coisa, como ela é… Não temos escolhas, só temos oposição. Mas quando aceitamos o que está diante de nós, então as coisas pelas quais queremos lutar e as opções para fazê-lo, estão abertas para nós! Amor e aceitação são as únicos caminhos eficazes que verdadeiramente irão nos emocionar, inspirar e nos transformar em pessoas melhores, a longo prazo.

Mesmo quando a maioria de nossas heranças culturais apontam para críticas severas e para como deveríamos nos envergonhar do nosso corpo, se ele não está no seu melhor, você pode ter outra leitura da situação. Insista em começar a usar o amor e a autoaceitação como as motivações prioritárias para cuidar do seu corpo e da sua vida.
Aqui estão cinco passos iniciais que você pode dar para mudar a perspectiva e passar do filtro do julgamento e da culpa, para o do amor e da aceitação.

1. Comece por aceitar a si mesma como você é agora. Tudo o que faz parte de você – suas escolhas alimentares, seus hábitos, sua forma física, sua rotina de exercícios, seu jeito de pensar. Este pode ser um desafio e tanto quando tudo o que você ouve é a ladainha de que você podia estar mais magra, de que você fez tudo errado, ou deveria estar fazendo diferente. Antes de tudo, aceite sua situação atual. Aceite que você fez escolhas no passado que não talvez lhe sirvam mais. Lembre-se que tudo é sempre mutável… e a aceitação é o primeiro passo para uma verdadeira escolha sobre quem você quer ser. Qualquer outro pensamento é apenas reacionário.

2. Faça um inventário de onde você está e o que você tem agora.
– Você faz exercícios regularmente?
– Você bebe água suficiente? Passa tempo em contato com natureza? Cuida de ter tempo livre todo dia?
– Você ouve o seu corpo e fazer escolhas com base no que vai fazê-lo sentir-se bem?
– Você come alimentos que lhe trazem prazer e nutrem você?
– Você faz coisas para valorizar e fazer bem ao seu corpo, à sua mente e ao seu espírito?

Lembre-se: Este inventário não é sobre analisá-la! É simplesmente ter noção clara de onde você está. Imagine-se uma proprietária de loja – e se você julgasse a loja e as suas vendas durante todo o tempo que se dedicou à ela baseada unicamente no “estoque” de sua loja. O sentido de se fazer um inventário é fazer um balanço do que você tem guardado e com o que tem para trabalhar.

image5

3. Faça uma lista de desejos. É difícil identificar seus desejos mais genuínos, se você andou se vitimizando e não prestou atenção ao que lhe dá prazer. Mas tente entrar em um estado graça porque, afinal, você se aceitou e se permitiu sentir-se esperançosa e sonhadora… é o melhor momento para se inspirar para as mudanças que realmente deseja… É partindo daí, que a mudança acontece. Algumas perguntas que você pode usar para começar:
– Como você gosta de imaginar seu corpo, como um objetivo a alcançar?
– Como é que você pretende cuidar dele?
– Quem você quer impressionar bem? (aos outros ou a você própria?)
Os desejos são nossas esperanças e nossos sonhos íntimos. Não inclua julgamentos ou censura aqui. Preste atenção ao que acende o seu coração. Ninguém tem nada a ver com isso, este é um exercício apenas entre você e as vozes divinas que você ouve nos seus sonhos e desejos. Seja específica. Quanto mais específica você for, mais fácil será identificar esse desejo.

4. Agradeça. Antes de podermos receber mais do que queremos temos, temos que digerir o que já temos. A melhor ferramenta para a digestão, neste caso, é a gratidão. Inclua agradecimentos por tudo desde o mais simples ao mais extravagante. “Eu sou grata pelo clima frio e folhas do outono” … ou “Sou grata pela força do meu corpo e o quanto ele me permite realizar todos os dias.” Fazer pelo menos 10 agradecimentos como estes. Se forem diários, melhor ainda. É incrível como isso redefine suas prioridades.

5. Lembre-se que a mudança leva tempo. Seja paciente. Seja amável. Converse com você do jeito que você faria com alguém que você ama muito. Toda vez que você começar a tecer críticas e julgamentos a seu próprio respeito dispare essa pergunta: “O que eu diria ao meu melhor amigo se ele estivesse se sentindo assim?” E, em seguida, diga pra você mesma. Liberte-se!

Esta lista de 5 passos pode parecer completamente absurda se você levar em consideração tudo o que foi dito a você sobre a perda de peso ou sobre disciplinar-se para mudar o seu corpo e seu comportamento antes. Este é apenas um novo ponto de partida. Nenhuma lista traz todas as respostas para uma mudança duradoura, que deve vir de dentro. Concorda?
Então, vá com calma. Se a culpa e a autocrítica excessiva não trouxeram a você as mudanças esperadas, por que não tentar algo novo?

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

Fonte: huffintonpost.com

12 truques para emagrecer com saúde usando a cabeça

capa emagrecer

Olha, você pode achar besteira, mas conforme eu andei lendo, para algumas pessoas, a questão  de perda de peso é bastante simples e vai além do: “Comer menos e queimar mais!” Achei interessante. Afinal, estamos sempre à procura de maneiras de burlar a velha fórmula e parar de nos dedicar tanto à contagem de calorias ou ao tempo extra de exercícios para queimá-las e nos vermos livres delas.

Pois saiba que não estamos sozinhas. São décadas de pesquisa dedicadas aos hábitos alimentares e dietas, tanto as mais incomuns, quanto as mais populares, desde que ajudem na perda de peso. Então, agradeça aos cientistas, por descobrirem alguns truques psicológicos fáceis para perder peso, sem tanto esforço.

  1. Tente usar nas suas refeições pratos  menores (escolha os de 8 a 10 polegadas contra os usuais de 12). Acredite. Isso pode ajudá-la a consumir 22% menos calorias, com a mesma quantidade de satisfação. Por quê? É tudo uma questão de ilusão de ótica. Os olhos, não o estômago, contam as calorias. Vendo o espaço em branco em torno de seu alimento num prato maio, faz seu cérebro pensar que você ainda poderia estar comendo mais em comparação com a mesma quantidade de comida em um prato menor, sem que mostre o espaço em branco extra e, portanto, dando a importância de que “encheu o prato” e já comeu o suficiente.
  2. Melhor ainda, deixe que esse prato menor seja azul. Estudos mostram que a cor azul tem tornam o contraste com os alimentos menos atraente, atuando como um inibidor de apetite. A menos, é claro, que o alimento também seja azul (cor mais incomum para limentos e molho), o que seria raríssimo, não? Isso porque descobriram que as pessoas comem mais quando seus pratos combinam com a cor do alimento nele, olha que interessante! Apenas cuide para não inventar de comer um Mac Chedar Quinoa (rsrsrs) em um prato laranja…
    ele não iria ajudar na sua dieta!
  3. Comer devagar é provavelmente o truque mais simples nesta lista, e ele vem com benefícios importantes. O cérebro leva cerca de 20 minutos para registrar satisfação plena, então você precisa dar ao seu corpo tempo para chegar lá. Uma forma comprovada de fazer isso trabalhar a seu favor é mastigar  mais e lentamente. Um estudo recente descobriu que os participantes que mastigavam cerca de 40 vezes, antes de engolir, perderam 12% mais gordura do que os participantes que só mastigavam 15 vezes. Sim, 40 mastigações soa como exagero, mas ir aumentando esse exercício aos pouco (tente aumentar para 20 mordidas) e os resultados já serão sentidos.
  4. Atividade física leve depois de uma refeição estimula os receptores GLUT4 (eliminadores de glicose), fazendo com que seus músculos, em movimento, absorvam melhor a glicose que você consumiu. Isso evita picos nos níveis de insulina, os que lhe dão uma explosão de energia e, em seguida, drenem o açúcar sem produzir fome na sequência: apenas mais um benefício da caminhada de 10 minutos após a refeição.
  5. Você tem gordura má (gordura branca) e  gordura boa (gordura marrom). A gordura marrom queima energia (ou as famosas calorias) para manter seu corpo quente. Você pode ativar esse processo e, assim, acelerar a perda de gordura, expondo seu corpo a temperaturas frias. Tome um banho frio, diminua a temperatura do ar condicionado e beba mais água gelada. A maioria de sua gordura marrom está localizado em seu pescoço, peito e parte superior das costas. Esfriar essas áreas funciona também.
  6. Estamos todos familiarizados com as virtudes de manter um diário alimentar. Mas se você já tentou manter um, você sabe que dá trabalho. Boas notícias! Um novo estudo descobriu um caminho melhor: registre num álbum fotográfico. Tirar fotos de tudo o que você come é mais eficaz do que descrever. Então baixe um aplicativo que torna isso ainda mais fácil (o YouFood, livre na App Store é interessante), comece a clicar e seja  responsável até visualmente por sua dieta saudável.
  7. O mais velho ditado quando se trata de junk food é pra lá de verdadeiro. Se a primeira coisa que você vê quando abre a dispensa é uma caixa de cookies, não tem como não pensar (e devorar) os cookies. Pois trate de esconder seus deleites menos saudáveis e mais “engordativos” na parte de trás dos armários e da geladeira. A mesma lógica se aplica quando você está servindo uma refeição. Faça o seu prato na cozinha, e deixe o resto lá. Coma sua refeição à mesa com a comida restante fora de vista. Faça isso em restaurantes (que são notórios por suas muito grandes porções), também. Peça ao garçom para servir meia refeição e levar o resto para a cozinha, antes mesmo de ver a porção completa. Quando você aumenta a distância entre você e comida, você está mais propenso a ter a sensação de saciedade, antes do tempo, sem pistas visuais.
  8. Adicione uma pitada de pimenta caiena em suas refeições para aumentar seu metabolismo em até 25% três horas depois de comer. Estudos mostram que o composto natural contidos nos alimentos picantes também inibem a fome e reduzem o desejo por alimentos doces, alto teor de gordura.
  9. Mascar cliquetes sem açúcar entre as refeições atua como um supressor do apetite a curto prazo. Estudos mostram que 45 minutos de goma de mascar reduz significativamente a sensação de fome, o apetite e a vontade de comer doces. Não surpreendentemente, ele também ajuda a reduzir a lanches. Então, ter um Trident à mão é um bom negócio.
  10. Você provavelmente já sabe que o nosso corpo tem uma tendência a confundir fome com sede. Não deixe isso acontecer. Beba mais água durante o dia e especialmente antes das refeições. Beber um copo grande de água antes de comer tem sido uma experiência comprovada para ajudar as pessoas a perderem mais peso do que um corte drástico de calorias por si só. E não se esqueça de fazer pausas de água durante as refeições para ajudar você a evitar comer e digerir muito rápido. Se você quer emagrecer esse é um bom caminho.Como você pode fazer o seu treino mais eficaz? Primeiro, faça uma playlist animada e garanta os batimentos cardíacos determinados pelo seu médico, naturalmente, incentivando o seu corpo para se mover mais rápido. Em segundo lugar, tome uma xícara de café antes de você acertar o ginásio. Consumir cafeína antes de um treino aumenta a resistência. A cafeína retarda a liberação de glicogênio (o que nossos corpos usam como energia para alimentar o exercício), que incentiva seu corpo a usar a gordura como combustível para o exercício em primeiro lugar.
  11. Se você realmente quer ser responsável por seus objetivos, ajuda dizer a alguém quais são. A pesquisa mostra que você perde mais peso quando você usar a mídia social, como o Twitter ou Facebook e mostra o progresso que conseguiu, usando em conjunto a dieta e o exercício. Encontre uma comunidade online para compartilhar seus sucessos e fracassos para alcançar seu objetivo mais rápido. tente o MyFitnessPal (gratuito na App Store) ou similar.
  12. Pode parecer bobagem, mas imaginar o objetivo alcançado faz a diferença. Estudos mostram que a visualização do que será você depois deste esforço para perder alguns quilos antes das últimas cinco flexões, tem o mesmo efeito de um atleta imaginar-se cruzando a linha de chegada de uma corrida ou batendo o seu melhor tempo pessoal. Isso melhora,comprovadamente, a sua performance.

Além disso, imaginar o quão elegante você vai estar em seus jeans skinny não é uma má ideia, não é? Motive-se e tudo fica mais fácil. O lema saudável é : Sonhar, acreditar, e alcançar. Então, bora começar!  Com saúde, determinação e bons truques!

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

*Imagem: Shutterstock

O papel da nutrição na saúde

Vivemos nos preocupando em como manter a nossa saúde, beleza e qualidade de vida. Falamos em exercícios (tão necessários para combater o sedentarismo) e quando falamos em alimentação precisamos nos lembrar sempre de que apesar de a máxima ser antiga, ela é totalmente verdadeira: “somos, em grande parte, aquilo que ingerimos”.

A nutrição precisa ser mais levada a sério desde que a gente nasce (pelos pais), nas compras de supermercado que os pais fazem para os filhos, e depois por nós mesmos pelas escolhas do que vamos comer. Tudo isso faz parte de campanhas e simpósios sobre nutrição quando se discute o quanto temos deixado a escolha do nosso cardápio pessoal nas mãos de quem produz e comercializa alimentos.

20151027-1257695654
Eu e João Dória, promotor e mediador do evento

Tive o prazer de participar como debatedora no último Forum Nacional de Nutricão realizado em São Paulo. O tema? “Imposições, Razões e Felicidade Pessoal. Quais os limites?”- que foi abordado pela psicanalista Maristela Temer. Especializada em obesidade e transtornos alimentares, ela teve ao seu lado Antonio Sproesser, clínico geral, médico de família e especialista em qualidade de vida e foi questionada sobre inúmeras questões que nos levam muitas vezes a “consumir errado”, baseados no poder da mídia e da nossa desinformação. Falamos ainda sobre prazer e compulsão, na área alimentar.

Convido vocês a verem este vídeo que é parte dos debates que tivemos sobre esse tema, e que nos levam a repensar sobre como estamos nos alimentando e o que nos leva a isso. Re-educação alimentar é saúde. E a saúde para chegar ao corpo tem que vir da cabeça também. Mas eu acredito ser importante ter prazer naquilo que a gente come, numa época de “sem lactose”, “sem gluten”.. daqui a pouco é “sem comida” também. Isso é pra quem tem intolerância ou alergia. O equilíbrio sem neuras é sempre o melhor caminho, na minha opinião. Clique no play. E depois quero saber a sua opinião.

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

De onde vêm as doenças? Do corpo ou da cabeça?

A princípio você está bem. A saúde parece estar em ordem. Daí você perde o emprego, ou briga com seu companheiro, ou perde um ente querido e começa sentir dores, um mero resfriado vira uma gripe que nunca cura, você sente mal estar… E quando se queixa e estranha, você ouve aquela máxima: “relaxa, você passou por um baque… pode ser só psicológico”… Será mesmo? Será possível um problema emocional evoluir para um mal estar, ou uma doença física? Já ouviu falar em psicossomatização?

Psicossomatizar é mais comum do que imaginamos

Psicossomatizar é algo mais comum e mais presente em nossas vidas do que podemos imaginar. Então, quando você procurar um dermatologista porque percebeu que “de alguns dias pra cá, essas espinhas surgiram no meu rosto e não há remédio que melhore”, pode significar que você tem se estressado bastante… É claro que não podemos descartar outras hipóteses e um exame específico poderá responder se você, de fato, não está com algum problema na pele. Mas vale ressaltar que problemas psicossomáticos não constam em exames. Ou seja, caso você faça aquela bateria de exames que seu médico pediu e todos eles dizem que vc está em “perfeito estado”, vale o alerta de procurar por um psicólogo, ou psiquiatra, para esclarecer suas dúvidas e encontrar, quem sabe, a raiz do seu problema.

All-in-head-008
(Foto: historypsychiatry.com)

E ainda há casos mais graves. Doenças crônicas que são criadas ou se agravam a partir de um trauma. Se ela exigir medicação, o psiquiatra é o profissional que pode junto ao seu médico clínico, determinar a medicação e tratamentos mais indicados. Este esforço que envolve tanto saúde física quanto mental pode ser um trabalho conjunto interessante para ambos os profissionais, segundo Dra Carolina Hanna, psiquiatra da equipe da Clinica Arthur Guerra: “Muitas vezes a exaltação dos profissionais em relação a alguns diagnósticos ocorre devido a própria dificuldade e complexidade do mesmos. Existem quadros clínicos difíceis, em geral com problemas crônicos, para os quais os médicos clínicos não encontram causas físicas, orgânicas, e tampouco seus sintomas respondem aos tratamentos convencionais, e são portanto atribuídos a fenômenos psicológicos. Trata-se de um diagnostico diferencial desafiador”. A ciência, cada vez mais, estuda a conexão entre doenças físicas e mentais, e o conhecimento neste campo ainda vai evoluir muito. Basta pensarmos por exemplo, que os comportamentos alimentar e sexual, têm relação comprovada com componentes endócrinos, ou hormonais.

Como combater causas psicológicas que acarretem em problemas físicos

Manter a saúde mental em dia, seja com acompanhamento psicológico, psiquiátrico ou ambos, quando existe uma complicação emocional, é vital, segundo a Dra. Carolina. A prática de atividades físicas e boa alimentação sempre podem ajudar. O psiquiatra, de forma geral, está capacitado a fazer a avaliação mais ampla do que o indivíduo precisa, como se fosse uma triagem. A composicão genética individual é outra área do conhecimento que cresceu muito nos últimos anos e ainda cresce. Uma série de genes e marcadores biológicos podem estar presentes, ou não, no DNA – e, estando presentes, podem – ou não- se manifestar, em menor ou maior grau. Toda essa variação ainda é modulada pelo ambiente, ou seja, pelo comportamento do indivíduo e dos ambientes que o cercam. Uma doença sem causa conhecida ainda é um fenômeno muito complexo.

Doenças crônicas e auto-imunes

Existem também vários tipos e intensidades de manifestações de doenças, como as crônicas e autoimunes, que em geral são tratadas por reumatologistas, clínicos, endocrinologistas, e não há evidencias cientificas de que sejam atribuíveis a psique. Entretanto, a dra Carolina lembra que ” a experiência clínica nos mostra que pode, sim, haver alguma interface, especialmente na melhora ou agravamento de sintomas de acordo com o estado da mente, mas não há como comprovar um fenômeno causal. Para explicar melhor o processo orgânico de uma doença autoimune (quando o próprio organismo ataca a si mesmo, através de anticorpos), especificamente, caberia ao especialista que cuida da doença em questão.”

A saúde, sob o ponto de vista físico e mental

A avaliação psiquiátrica (na maioria das vezes é preciso mais de um encontro) é capaz de atestar o estado de saúde mental. Entretanto, vale ressaltar que a dinâmica com que os processos mentais se alteram é diferente da dinâmica dos processos físicos e, muitas vezes, um acontecimento, ou um trauma, são capazes de alterar este estado de saúde psíquica anteriormente atestado e consequentemente o físico também, se vier a reboque. Ainda segundo a Dra. Carolina, o estado de saúde mental terá impacto geral na saúde física, “seja através do maior auto-cuidado, como prática de atividades físicas e boa alimentação, para a prevenção de doenças, seja com uma melhor adesão aos tratamentos para doenças físicas, que muitas vezes são difíceis e dolorosos, ou seja ainda, para prevenir e ajudar nos sintomas de somatizacão para aqueles indivíduos que sofrem com este processo.”

A conclusão é que precisamos estar atentas. Não só a sintomas conhecidos de doenças, mas a angústias e tristezas que duram por um tempo muito prolongado e podem desencadear doenças físicas. Somos sentinelas da nossa saúde. Se nos sentimos abatidas, temos que buscar ajuda. Vamos atrás dela?

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

Como ter um “bom coração”!

Você pode achar dúbio o título deste post. E está certa! A gente sempre se refere àquelas pessoas mais que especiais com a velha expressão: “Nossa! Ela tem um coração tão bom!” Quando dizemos isso, não nos referimos ao órgão, em si, da pessoa, mas à maneira como ela age. Se é bondosa, compreensiva, afável, também costumamos dizer que ela tem um “coração de mãe”. Você já parou para pensar porque é que atribuímos ao coração, esse órgão vital, que cada um de nós carrega no peito, as nossas emoções, nossa gentileza, nosso espírito humano e até… a nossa capacidade de amar?

coracao1

Porque ele é simbolo da vida! Porque ele distribui vida internamente para o resto do nosso organismo; porque ele determina o compasso da nossa respiração e funciona como uma espécie de casa de máquinas do nosso corpo: esse mecanismo tão engenhosamente desenhado. Falo disso hoje porque comemoramos o Dia Mundial do Coração e se às vezes o deixamos de lado, já está mais do que na hora de conhecê-lo melhor, cuidar bem dele e não sobrecarregá-lo com inquietações e ansiedades.

coração3

Não é à toa que dediquei todo um capítulo do meu livro “Mulheres Muito Além do Salto Alto” a ele, o Coração, e que hoje venho falar dele aqui no nosso canto de SAÚDE. No meu livro conto uma experiência bizarra que vivi, de ter sido diagnosticada como cardíaca, por um engano de um exame de laboratório (se quiser saber mais, vai ter que ler o livro… rs ) e por isso senti na pele o que é ter medo e passar pela sensação de “o coração quase sair pela boca”. Impressionante o número de expressões e metáforas em que ele está presente, não é? Mas foi bem assim. Passado o susto, meu coração se acalmou. E eu tratei logo de ter um cardiologista na minha agenda pra ficar sempre atenta, caso ele precise de ajuda algum dia.

coracao

A coisa é séria. Nós, mulheres, sabemos como o estresse do dia-a-dia e nossas emoções à flor da pele mexem com a gente. Às vezes esquecemos o mal que essa dupla pode fazer ao nosso coração – e aqui me refiro ao órgão mesmo, ao motorzinho que pulsa 100 mil vezes por dia e bombeia cerca de 5 litros de sangue por minuto.

O Dr. Roberto Kalil Filho, professor titular de Cardiopneumonia na USP, diretor do InCor e do Hospital Sírio Libanês, simplifica: “No Brasil há um aumento relativo do número de infartos em mulheres – em relação aos homens- o que pode estar relacionado a vários fatores… Em parte, isso pode ser explicado pelas crescentes pressões por resultados e pela competitividade no mercado de trabalho, com consequente aumento dos níveis de estresse”.

Fora os maus hábitos (se ainda fuma, considere parar em consideração a ele), a falta de sono adequado, a alimentação desregrada, o consumo de álcool em excesso, o sedentarismo… Se você ainda carrega essas práticas com você, literalmente “ouça o seu coração” e descubra que é tempo de cuidar melhor de você, cuidando dele.

coração5

Os números assustam. O Brasil tem cerca de 17,5 milhões de pessoas com problemas cardíacos e registra mais de 300 mil mortes, por ano, causadas por doenças cardiovasculares. Muitos descobrem tarde demais. Os fatores de risco se agravam na maturidade. E por isso a Sociedade Brasileira de Cardiologia pede a participação de todos nas campanhas de prevenção. A deste ano usa a hashtag #cuidedeseucoração. No site da SBC você encontra receitas saudáveis, testes para o seu coração e material informativo que vai fazer você tomar novas atitudes em relação a esse órgão amigo, guardado a sete chaves dentro do peito, e que tantas vezes você desenha, pra falar de amor, mas que bate aí dentro, pedindo que você se ame mais e leve uma vida mais saudável. Ouça mais o seu coração em todos os sentidos.

bj pra vcs
Fabi  Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Ansiedade. Quais os sintomas, causas e tratamentos

capa ansiedade
(Imagem: mediabakery.com)

Ser ansiosa tem lá suas vantagens! Uma leve dose de ansiedade é capaz de preparar você para futuros apuros, além de evitar certas situações perigosas para si e para todos aqueles a quem você faz questão de proteger. Entretanto, o desequilíbrio entre a quantidade e a velocidade de pensamentos ansiosos e de sentimentos de preocupação, ou medo, podem resultar em transtornos psiquiátricos para lá de preocupantes. “Estes transtornos são diagnósticos clínicos, reconhecidos pela academia científica internacional em áreas como psiquiatria e outras especialidades clínicas, como psicologia e neurociência”, explica Arthur Guerra, médico psiquiatra e professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Exemplos facilmente encontrados nos consultórios são: o transtorno de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade generalizada, stress pós-traumático e fobias, social e específicas, com sintomas que variam para cada condição.

Cada vez mais comum, a ansiedade é vista como um problema generalizado e, por isso, são poucos os pacientes que procuram um profissional de saúde em busca de ajuda. Não encare como natural se ele persistir. “É essencial realizar o que chamamos de diagnóstico diferencial, ou seja, avaliar se estamos realmente falando de ansiedade ou de algum outro sintoma psiquiátrico que seja percebido pelo paciente como tal. Isso porque, muitas vezes, outros estados de humor se assemelham a sintomas ansiosos, mas necessitam de tratamentos diferentes”.

Por que ficamos tão ansiosas?

Dr. Arthur Guerra explica os transtornos de ansiedade (que vão muito além de um momento ou outro de nervosismo e preocupação), são causados pela interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais, além da vulnerabilidade genética, que interage com situações de stress para produzir as síndromes. “Fatores genéticos influenciam de forma importante o risco para muitos transtornos de ansiedade, enquanto fatores ambientais, como trauma na infância, rotina maçante, agenda atribulada e múltiplas funções, tanto no ambiente familiar, quanto profissional, podem contribuir para o risco dos sintomas na fase adulta”, ressalta.

É por isso que algumas pessoas se mostram mais resistentes ao stress, ou até mesmo resilientes – com uma facilidade maior de se reerguer diante de situações que geram nervosismo e tensão. “Pessoas mais vulneráveis ao stress apresentam mecanismos de defesa menos adaptados, sendo constantemente “agredidas” pela interação entre genes e ambiente, podendo levar a crises de ansiedade constante”, diz Dr. Arthur.

Sintomas da doença

Durante uma crise de ansiedade, é comum apresentar os sintomas abaixo. Fique atenta e avalie se você apresenta dois ou mais sintomas quando se você encontra em momentos de stress e tensão:

– Alteração de humor

– Comprometimento da memória

– Insônia

– Perda de apetite

– Queda da libido e desempenho sexual

Young woman, hand to mouth, close-up
(Imagem: mediabakery.com)

Enfim, a cura

Assim como a síndrome do pânico, o tratamento de transtorno de ansiedade pode ser tratado a partir da combinação da terapia à base de remédios + psicoterapia.

Tratamento à base de remédios:

Para tratar distúrbios de ansiedade, os antidepressivos são os remédios mais indicados. Medicamentos ansiolíticos como benzodiazepínicos, conhecidos como “calmantes tarja preta” podem ser utilizados com eficácia por períodos determinados de acordo com cada caso. Mas segundo o dr. Arthur, são especialmente eficazes em situações de ansiedade aguda, ou seja, em que os sintomas acontecem de forma rápida e intensa. “Vale lembrar que estes medicamentos podem induzir quadros de dependência, por isso é sempre recomendado o acompanhamento com especialista”, alerta.

Tratamento psicológico:

A terapia comportamental e a cognitivo-comportamental têm mostrados grandes resultados. Em muitos casos, o tratamento busca abordar pontos da história do paciente, realizando exercícios de autoconhecimento e avaliação de sintomas e fantasias apresentadas. Decidir qual tratamento (ou combinação de tratamentos) é melhor para cada paciente, depende de uma entrevista cuidadosa.

O resultado do tratamento e determinado por vários fatores, incluindo:

– Gravidade do diagnóstico

– Nível de funcionamento antes do início dos sintomas

– Grau de motivação para o tratamento

– Nível de apoio familiar, de amigos, colegas de trabalho

– Habilidade para cumprir os horários de medicação ou regime psicoterapêutico

É melhor prevenir

Praticar exercícios físicos e técnicas de respiração regularmente se mostram eficazes no tratamento de ansiedade e são geralmente recomendados. Entretanto, o comprometimento de quem sofre de crises de ansiedade vez ou outra com esse tipo de exercício precisa ser total.

O abuso de álcool, cigarros, calmantes e drogas ilícitas também aumentam as chances de manifestação do transtorno, portanto é fundamental manter um estilo de vida saudável e longe de vícios. “Pessoas que apresentam dificuldades em controlar o uso de qualquer substância podem – e devem! – se beneficiar do tratamento de ansiedade para melhorar a qualidade de vida”, diz Arthur.

Ótimas informações pra gente compartilhar com as amigas, né? Controlar a ansiedade  é possível, sim. É só buscar ajuda e seguir o tratamento indicado… a começar pela atividade física, alimentação saudável e sua determinação por uma vida de menos estresse e mais qualidade.

bjs pra vcs,
Fabi Scaranzi

O viagra feminino já está no mercado, mas não faz milagres!

Não se fala em outra coisa. A “pílula rosa” ou “viagra feminino” foi liberado e já estará à venda a partir de outubro. Mas será que o desejo tem receita? Será que existe bula que dê jeito na falta de apetite sexual? Segundo os farmacêuticos, se o problemas for hormonal, com certeza… É ver pra crer.

Apelidado de “viagra feminino”, o remédio chamado Flibanserin foi recentemente aprovado pelo FDA, o órgão norte-americano que regula a comercialização de medicamentos e alimentos. A proposta do remédio, produzido pela Sprout Pharmaceuticals, é estimular a libido feminina agindo diretamente sobre os neurotransmissores cerebrais de mulheres com Transtorno de Desejo Sexual ou Hipoativo.

pilula rosa
(Foto: Shutterstock)

O Flibanserin atuaria reduzindo temporariamente os níveis de seratonina e aumentando a quantidade de dopamina e norepinefrina. Como resultado, ocorreria um aumento da libido.

Os ginecologistas, em geral, aceitam o uso do medicamento com algumas ressalvas. Trata-se de um remédio que não deve ser usado indiscriminadamente, muito menos quando a falta de desejo se der por estresse, depressão ou problemas no relacionamento porque, nesses casos, a paciente provavelmente não tem déficit hormonal, então não há necessidade de corrigir a química do cérebro, sendo assim, uma terapia será bastante eficaz.

A Dra. Heloisa Brudniewski especialista em Ginecologia e Obstetrícia ressalta que “na pré e pós menopausa há uma queda importante de alguns hormônios, sendo essa uma das causas principais na diminuição do desejo sexual e nestes casos o tratamento pode funcionar. Atualmente a droga está liberada apenas para mulheres na pré-menopausa e ainda não chegou ao Brasil. Apesar de ser chamada de viagra feminino, sua atuação não é a mesma que o viagra masculino, que serve para tratar a disfunção erétil e só é utilizada no dia da relação. O Addyi (nome comercial do Flibanserin) deve ser tomado diariamente e seu efeito é esperado após algumas semanas do início do tratamento.”

Efeitos colaterais
Os efeitos adversos da droga foram exatamente o motivo para que ela fosse reprovada, nas duas tentativas anteriores da indústria farmacêutica. Como critério para a comercialização, a FDA estabeleceu que deveria haver maneiras para diminuir essas consequências, que incluem náusea, sonolência, pressão baixa e até desmaios. E parece que estes efeitos foram contornados.

Detalhe importante: Essa droga não pode ser usada com álcool, pois os efeitos colaterais serão muito exacerbados e seu uso também é proscrito em pacientes com insuficiência hepática e uso de esteroides. A venda do Addyi começa em outubro e só será permitida nos Estados Unidos para mulheres na pré-menopausa com diagnóstico de distúrbio de desejo sexual hipoativo generalizado adquirido e, para sua venda, será necessário prescrição médica.

Então vale a mesma máxima aconselhada aos homens, em relação ao viagra, e infelizmente ignorada por muitos: uma droga que estimula o sexo, só deve ser usada como última opção. Muitas vezes o que falta é carinho e carícias para que os parceiros se sintam mais envolvidos na relação afetiva, que reflete diretamente no desejo sexual.
Agora é aguardar e ver como nós mulheres vamos nos comportar… De qualquer maneira, parece que realmente as mulheres estão caminhando pra ter os mesmos direitos que os homens e isso já dá um enorme prazer, não é, meninas?

Bj pra vcs
Fabi Scaranzi

*Imagem de destaque: Flickr

Mitos e verdades sobre as unhas

fabi unhas

Cortar as unhas ao invés de lixá-las faz com que elas fiquem mais fracas
MITO O ato de cortar ou lixar as unhas nada tem a ver com seu processo de crescimento. Para garantir que a unha cresça sempre saudável é necessário ter um cuidado especial com a matriz, onde fica localizada a cutícula. A extremidade da unha já passou por toda a sua fase de crescimento, portanto a escolha entre a lixa e o alicate pode ser feita sem crise, já que o resultado será o mesmo.

O formato redondo facilita que as unhas lasquem ou encravem
VERDADE Principalmente nos pés, recomenda-se que elas sempre sejam lixadas em formato quadrado e sempre bem rentes aos dedos, não dando chance que você se machuque quando calçar um sapato mais estreito. O formato quadrado possibilita que as unhas cresçam verticalmente, diminuindo os riscos de unha encravada ou lascadas.

O esmalte escuro fortalece as unhas
MITO Manter as unhas sempre esmaltadas facilita o crescimento forte e saudável, mas não necessariamente com cores fortes e escuras. Para garantir esse resultado, tenha sempre em mão as bases reconstrutoras. Elas ajudam a recuperar as unhas quebradiças e desidratadas e ainda liberam você a usar o esmalte branquinho que tanto gosta.

É bom deixar as unhas sem esmalte para que elas possam respirar
MEIA VERDADE As unhas são formadas por células mortas e, por isso, não respiram. O que acontece é que o esmalte resseca aquela película mais fina da unha, por isso, vale a pena deixa-las pelo menos um dia sem o produto e hidrata-las constantemente com cremes ou óleos.

Quem tem alergia de esmaltes precisa apenas passar uma base hipoalergênica. O esmalte comum está liberado!
MITO Para quem sofre de alergias, é fundamental que tanto a base, quanto o esmalte sejam hipoalergênicos. Só a base não garante que o esmalte convencional não entre em contato com a superfície da unha, ocasionando reações alérgicas.

Retirar o esmalte com acetona danifica as unhas
VERDADE A acetona é um produto poderoso! Em contato direto com a unha, ela resseca sua película protetora, deixando-a mais fraca. O ideal é sempre utilizar removedores que não sejam a base de acetona, mas que tenham o poder de retirar o esmalte até mesmo nos cantinhos mais difíceis.

Tirar a cutícula faz mal às unhas
VERDADE A cutícula é a proteção natural contra fungos e bactérias, por isso, sem elas, as unhas ficam sujeitas a diversos tipos de infecções. O ideal é apenas empurrá-la ou cortá-la superficialmente a cada 15 dias.

Posso emprestar minha lixa de unhas sem problema
MITO Jamais compartilhe sua lixa, nem qualquer outro material, como alicates e palitos. Certifique-se sempre de que todos os aparelhos foram esterilizados assim que chegar a manicure. Isso evita a transmissão de vírus e fungos. Não podemos esquecer que o vírus de hepatite B também pode ser transmitido também por alicates de cutícula.
Eu prefiro ter sempre o meu kit de unhas. Coloco tudo numa necessaire: alicate de cutículas, de cortar as unhas, lixas e palito.

Spray é melhor que óleo secante
MITO O uso do spray é até pior, uma vez que pode causar pequenas bolhas de ar nas unhas, comprometendo a qualidade da pintura. O mais indicado é o óleo secante ou o esmalte extrabrilho, que adere melhor e ajuda a fixar a cor do esmalte.

É possível ter unhas saudáveis mesmo tendo trabalhos manuais ou mexendo com produtos de limpeza diariamente
VERDADE Não vamos mentir, você terá sim um trabalhinho a mais. Quem mexe com água ou produtos de limpeza terá que ter um cuidado especial com as unhas todos os dias. Se você não consegue se acostumar com luvas de borracha, o melhor é deixar as unhas curtinhas e sempre quadradas. O formato aumenta a impressão de unhas mais longas, permitindo que mesmo mais curtas, elas passem um efeito de bem cuidadas e sempre na moda. Esse tamanho também evita o atrito e deslocamento, evitando que elas se quebrem com facilidade.

Faz mal trocar o esmalte com tanta frequência
MITO Não é a quantidade de vezes que você troca a cor do esmalte que prejudica a unha, mas sim o produto que você usa para retirá-lo ou a qualidade do esmalte em questão. Por isso, escolha sempre removedores sem acetona e esmaltes de marcas já conhecidas no mercado.

Unhas postiças podem fazer mal às unhas?
VERDADE Ao coloca-las, você cria um espaço entre o produto e a unha que pode ficar úmido e ser um local perfeito para a proliferação de fungos e bactérias. A prática pode acarretar também alergia à cola, deslocamento da unha, manchas e até perda da película protetora da unha caso ela seja retirada sem cuidado.

Agora é só pintar suas unhas com suas cores preferidas e abusar da criatividade!

 

*Consultoria: Sociedade Brasileira de Dermatologia (www.sbd.org.br)