Seguro-viagem: entenda as novas regras!

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Pouca gente sabe, mas uma nova regulamentação paro o seguro-viagem passou a valer desde abril de 2016. Se você faz parte do time que ainda está confuso com as novas regras e não sabe muito bem em como isso interfere na sua viagem, a gente explica!

Basicamente, desde abril o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNPS) tornou obrigatória a cobertura de tratamentos médicos, hospitalares e odontológicos, inclusive para doenças crônicas e preexistentes no caso de viagens no exterior.

O que muda em relação às antigas normas é que, até março desse ano, o seguro era vendido como assistência de viagem. Agora, ele passa a ser visto como um seguro de verdade, fazendo com que o passageiro seja obrigado a adquirir o produto diretamente com a seguradora e não mais com agências de viagens, companhias de transporte ou operadora de cartão de crédito.

Entretanto, a área técnica da Superintendência de Seguros Privados (Susep) – órgão do governo brasileiro que fiscaliza o mercado de seguros – garante que essas empresas podem continuar oferecendo o seguro-viagem para seus clientes, desde que haja uma parceria com a corretora.

Novo seguro-viagem e seus benefícios
A vantagem para nós, passageiros, é a certeza de uma maior segurança durante nossas viagens já que, até então, as empresas de assistências eram obrigadas a cobrir apenas morte e invalidez por acidente.

Desde que essa nova medida foi implementada, a remoção ou transferência para o hospital ou clínica mais próxima, o traslado do corpo para residência em caso de morte e o transporte para casa, quando o segurado não tem condições físicas de tomar voos regulares também são direitos garantidos. Bom, né?

Mas é preciso ficar de olho a outros itens, como: indenização por perda de bagagem, funeral, cancelamento de viagem e volta antecipada. Esses serviços ainda são opções na maioria das corretoras.

Quanto essa mudança vai custar?
Com tantos serviços inclusos, não dá pra esperar que o preço do seu seguro-viagem permaneça o mesmo, né? Mas a boa notícia é que os valores variam de empresa pra empresa. Algumas seguradoras bem conhecidas, como a Allianz, por exemplo, até o momento não reajustaram seus valores por conta da nova regulamentação.

A verdade é que, apesar de um pequeno reajuste, essa mudança no seguro-viagem não vai pesar tanto assim no bolso já que o custo do serviço não costuma ultrapassar 2% do valor da viagem. O valor total, no fim, acaba variando de acordo com o tipo de cobertura. Destinos internacionais, por exemplo, o preço varia de R$ 9 a R$ 25 por dia.

E mais: de acordo com as novas regras, o passageiro tem a vantagem de escolher médicos, hospitais ou clínicas de sua preferência, mesmo sendo em outro país e depois pedir reembolso à seguradora quando voltar ao Brasil Aí vale a pena, né?

E você o que achou dessa mudança?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: Viagem UOL
*Imagens: Shutterstock