7 lições que só aprendemos depois do divórcio

divorcio

Eu já me divorciei uma vez, conheço essa dor. E como vocês me perguntam muito sobre como RECOMEÇAR em vários departamentos da vida resolvi conversar com casais divorciados e listar os sete principais erros cometidos durante anos de relação. Se você já se vê preparada para embarcar em um novo relacionamento, dá uma olhada nas lições abaixo para tentar não cometer os mesmos erros novamente. Afinal, você merece ser feliz!

Não interrompa
Principalmente durante uma discussão, é normal que um interrompa o outro. Ao interromper os argumentos do outro você deixa de ser uma boa ouvinte e, aos poucos, diminui a confiança que ele tem em abrir a mente e o coração para você. Permitir ser interrompida, entretanto, também se torna um problema a longo prazo: você deixa que a opinião do outro se sobressaia e a cada discussão tem que lutar ainda mais para ser ouvida. Interromper nada mais é do que um mecanismo de defesa, uma necessidade de não ser mal interpretada e, consequentemente, rejeitada. Entretanto, mais importante do que preparar seu discurso e falar, é preciso saber e querer ouvir o que o outro tem a dizer.

Não guarde mágoas
É difícil acreditar que brigar tem suas vantagens, né? Se o medo do conflito – e suas consequências – acabam travando você na hora de pôr para fora tudo aquilo que vem te incomodando, é melhor pensar duas vezes. Ao guardar seus sentimentos e mágoas, você acaba criando ressentimentos difíceis de esquecer, simplesmente por ter medo de se expressar e falar o que pensa. A atitude pode poupar vocês de terem uma DR ou outra, mas com o tempo esse novelo de mágoas estará tão grande, que será impossível fazer com que sua relação não seja atropelada por ele.

Se permita ser vulnerável
Você não precisa ser uma mulher forte 100% do tempo. Não tem problema baixar sua guarda vez ou outra e deixar que o parceiro cuide de você. Aliás, você pode (e deve!) cobrar por essa proteção. Por pedir um pouco de cuidado você não vai deixar de ser independente e bem-sucedida, pelo contrário, o quanto sua presença dele (a) é importante e porque o escolheu para compartilhar não apenas seus sonhos e realizações, mas também seus medos e frustrações: porque você confia nele e mais do que isso, conta com ele para que juntos, enfrentem todos os problemas e adversidades que surgirem pelo caminho.

Viva o momento
Planejar traz aquela sensação de segurança, por isso é natural e saudável fazer um milhão de planos: o casamento, a promoção no trabalho, a troca do carro… Entretanto, ao atrasar ou se ver obrigada a adiar a realização dessas metas, o nívei de stress vai lá para o alto. Antes de partir atrás dos seus objetivos, tente se lembrar quais foram as razões pelas quais você os escolheu. A escolha pelo casamento, por exemplo, eram um sonho que vocês tinham em comum, então, antes de buscaram a realização de suas próximas metas (comuns ou individuais) tentem desfrutar um pouco de tudo aquilo que já conseguiram conquistar. Mais gostoso do que batalharem juntos por algo, é aproveitarem o momento da conquista quando ele finalmente chega.

Seja sempre autêntica
Quando se é jovem, poucas coisas são mais importantes do que o amor e a aceitação do outro. Então, é natural busca-los a todo custo, mesmo que isso signifique deixar sua essência um pouco de lado. A princípio, a ideia pode até funcionar, mas você não conseguirá sustentar essa máscara por muito tempo. Aos poucos, sua personalidade virá à tona, deixando de lado quem você pensa que é, para abraçar a pessoa que de fato gostaria de ser. Isso pode frustrar o outro, que questionará se é apaixonado por você de verdade, ou por quem você fingiu ser esse tempo todo. E mais: ao manter esse disfarce apenas para garantir a companhia do outro, você deixa de lado os seus sonhos e vontades, tornando-se uma pessoa cada vez mais infeliz. E se você não for capaz de ser feliz com a sua própria companhia, não demorará para que o outro se mostre insatisfeito também.

Não acredite que a relação é a prova de balas 
Nenhuma relação é igual a outra, por isso não tome como base o casamento dos seus pais, por exemplo, só porque ele está firme e forte há mais de 50 anos. A vida é imprevisível e confusa e sim, infelizmente coisas ruins acontecem com pessoas boas o tempo todo. Você cometerá erros e outro também e, em muitos casos, serão essas pequenas falhas que determinarão o futuro da sua relação. Ao colocar uma venda diante das imperfeições do seu casamento, a queda é muito mais dolorosa quando elas chegam no limite do que você, ou o outro são capazes de suportar. Porque você não está apenas perdendo o parceiro, está perdendo o único futuro que planejou ter. Portanto, não deposite todas as suas esperanças nos sonhos de ter um casamento bem-sucedido. Acredite que vocês serão capazes de enfrentarem juntos qualquer problema, mas, mais ainda, acredite que é possível ser feliz se a vida traçar caminhos diferentes daquele que você esperava, mesmo que isso implique se ver solteira mais uma vez.

Não permita que pequenos problemas interfiram na rotina
Tente ver sua próxima relação como um jardim: quando mais cuidados receber, mais ele vai prosperar. O romance deve ser visto como as vitaminas e nutrientes que regarão suas flores diariamente. Todo o resto são ervas daninhas. O ciúme, as distrações e os desentendimentos diários devem ser retirados desse jardim o quanto antes, não abrindo espaço para possíveis mágoas e ressentimentos. Mas lembre-se que sempre haverá ervas daninhas e que, mesmo que um problema seja resolvido hoje, outro completamente diferente poderá aparecer em breve. Por isso, é preciso estar sempre atenta para identificar e eliminar os pequenos empecilhos que atrapalham a rotina de vocês e nunca deixá-los tomar conta dessa relação que tem tudo para ser um jardim maravilhoso.

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 lições que todo casal deve aprender com o divórcio de Brangelina

brangelina1

Quem podia imaginar que Brad Pitt e Angelina Jolie – o casal favorito de Hollywood – poderia separar as escovas de dente? A notícia foi tão inesperada que agora, exatamente um mês depois do anúncio do divórcio, as grandes mídias e redes sociais não deixam de falar no assunto.

E nem é preciso ir tão longe pra lembrar como qualquer casal, até aqueles que parecem os mais estáveis e comprometidos, estão sujeitos a uma ruptura. Vai dizer que você não ficou surpresa com o fim da relação de William Bonner e Fátima Bernardes?

Enquanto os divórcios desses casais famosos continuam sendo manchetes, especialistas garantem que existem lições valiosas que você pode tirar dessas separações para blindar o seu relacionamento ou lidar com o divórcio da forma mais saudável possível. Fique de olho nessas seis!

1. Todo relacionamento é vulnerável, mesmo os que aparecem perfeitos
Vendo de fora, Pitt e Jolie tinham a vida perfeita juntos. Como um casal, eles viajaram o mundo para ajudar crises humanitárias, co-estrelaram grandes filmes, têm seis filhos adoráveis e possuem várias propriedades em todo o mundo. Dinheiro, obviamente não era problema. O que pode então ter dado errado? Moacir Campos, terapeuta de casais e família de São Paulo, mostra como até mesmo os “casais dourados” têm seus problemas, mesmo que camuflados. “Trate seu casamento de forma delicada, com carinho e cuidado em qualquer fase da vida. Mesmo que as coisas pareçam boas vistas de fora, é o que vocês estão sentindo que importa”, explica. Ele ainda ressalta a importância de jogar limpo e sempre deixar seus sentimentos e vontades bem claros. “Nunca faça suposições sobre a saúde do seu casamento. É preciso cultiva-lo, trabalhar nele e prestar atenção diariamente às suas necessidades”.

2. Segundos e terceiros casamentos podem ser mais difíceis que o primeiro
Sabia que casais em um seguindo ou terceiro casamento enfrentam um risco maior de divórcio do que aqueles que estão na primeira relação? E entre Brangelina, esse não era o primeiro casamento de nenhum dos dois. Angelina foi casada com Jonny Lee Miller em 1996 e, em seguida, com Billy Bob Thornton em 2000 – o mesmo ano em que Pitt se casou com Jennifer Aniston. Quatro anos depois, Pitt e Aniston se divorciaram quando ele se envolveu com Jolie no set de “Sr. e Sra. Smith”.

Jolie e Pitt no set de "Sr. e Sra. Smith", onde tudo começou!
Jolie e Pitt no set de “Sr. e Sra. Smith”, onde tudo começou!

“Quando você começa uma nova relação de forma complicada como essa, é fácil idealizar boas qualidades no seu novo parceiro, ignorando todas as bandeiras vermelhas que esse novo relacionamento pode trazer”, diz o especialista. “Problemas que você tentou escapar em seu primeiro casamento provavelmente vão se manifestar em relacionamentos posteriores se você não resolvê-los logo no início.”

3. Se o divórcio for inevitável, tente manter os detalhes entre vocês
Apesar de todos os rumores que rondam a separação de Pitt e Jolie (com alegações do uso de drogas e até abuso físico e verbal aos filhos do casal), ambas as partes foram rápidas em liberar declarações cuidadosamente elaboradas sobre o divórcio e, desde então, estão de boca calada.

Essa é uma abordagem inteligente, disse Moacir. “O divórcio de ninguém vai chamar tanta atenção quanto o de Brangelina, mas até mesmo nas nossas relações tem pessoas querendo ‘fuçar’ atrás de mais informações”. Por isso, assim como o casal de Hollywood, a melhor saída é fazer uma breve declaração sobre seu divórcio, por exemplo: “Meu marido e eu estamos nos divorciando. Agradeço sua preocupação e espero que você respeite a necessidade de privacidade e espaço da nossa família nesse momento difícil”, e só!

Dessa forma, sempre que o seu vizinho ou colega de trabalho mais curioso cavar por detalhes, você vai ter o seu discurso pronto e não ser pega de surpresa.

4. Contrate o melhor advogado que você puder pagar e evite levar sua separação ao tribunal
Quando chegou a hora de pedir o divórcio, Jolie encontrou um dos melhores advogados nessa área. O conselho do terapeuta de casal Moacir Campos indica que você faça o mesmo e, se possível, evite ao máximo levar sua separação ao tribunal. Um acordo é sempre a melhor opção, tanto para os envolvidos, quanto para os filhos. “Bons advogados entendem os benefícios do acordo, tanto para os casos grandes, quanto para os pequenos”. E acrescentou: “advogados experientes geralmente trabalham em conjunto para chegar a um acordo favorável para ambas as partes”. Eles sabem o quanto um divórcio cheio de rixas pode ser traumático para as crianças.

5. Proteja seus filhos de brigas pela guarda
Quando entrou com o divórcio, Jolie pediu a guarda completa dos seis filhos do casal. Dias depois, foi anunciado que o casal havia chegado a um acordo temporário para as próximas três semanas.

O especialista ressalta que numa separação, independentemente de quem fica com a custódia dos filhos, manter as crianças fora dessa zona de conflito é essencial. Mas como contar para as crianças sobre o divórcio? “Você precisa ser objetiva e ter sensibilidade sobre as necessidades da criança. É preciso explicar aos filhos sobre as mudanças que passarão a ocorrer na vida de todos, sem falar do ex-marido ou jogar para ele a responsabilidade dessas mudanças”. Lembre seus filhos que eles são amados e não deixe que eles percam bons momentos da infância por estarem envolvidos em uma situação que exige tanta maturidade.

e10e2ee57193ea4157405d29f348079b

6. Seu casamento pode ter acabado, mas vocês sempre serão pais… juntos!
Tanto Pitt quanto Jolie expressaram a importância de colocar a família em primeiro lugar – um desejo deve se manter se eles quiserem ser sempre bons pais. “O trabalho de educar e cuidar de uma criança não termina no momento em que você tira a sua aliança. Pelo contrário, essa amizade extra-conjugal é essencial a partir do momento em que vocês se virem obrigados a educar e amar uma criança estando longe um do outro”, disse Moacir. “Recomendo para Brangelina, assim como para qualquer outro casal passando por um divórcio, que nos primeiros meses toda a família passe por sessões de terapia. Isso vai estreitar os laços entre pais e filhos e mostrar que, mesmo vivendo em casa diferentes, o amor pelos frutos da antiga relação é incondicional”.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como falar com os filhos sobre separação

A separação dos pais é um momento de muitas mudanças para os filhos, e essas mudanças vão depender de como é conduzido o processo. O diálogo será fundamental.

Inicialmente a criança ou adolescente terá que construir um novo contexto de família, com possíveis alterações em seus finais de semana, com mudanças na rotina doméstica entre diversas outras mudanças. Eles passarão muitas vezes finais de semana em casas diferentes, o que implica em uma nova rotina. Os pais poderão constituir novas famílias, e os filhos precisarão se readaptar a uma nova esposa do pai e marido da mãe, outros filhos e possibilidades de novos irmãos.

Como lidar com tantas situações novas pra todos?

Unhappy with their arguments

Eu já passei por isso, como mãe, e relatei algumas situações no meu livro “Mulheres Muito Além do Salto Alto“. Num capítulo que intitulei de Separação, conto um pouco da minha experiência. Como foi me separar com um filho de 1 ano e meio, mudando de emprego e voltando a fazer outra faculdade. Cuidar de um bebê sozinha, trabalhar e estudar não é tarefa fácil, como muitas mulheres sabem. Mas passar por todas as fases junto com os filhos são momentos inesquecíveis, que recompensam qualquer cansaço. O mais importante é conduzir isso de forma saudável principalmente para os filhos.

Acho essa questão tão importante que convidei aqui a psiquiatra Carolina Hanna, da Clínica Arthur Guerra, para nos ajudar a pontuar essa situação que envolve separação e filhos…

Os efeitos da separação

A separação dos pais gera a necessidade de reposicionamento de todos nas relações familiares, uma vez que as formas de comunicação e convívio são alteradas. Sendo assim, haverá uma carga inevitável de estresse, que pode variar conforme cada caso, considerando o quanto a rotina da criança ou adolescente é afetada e o grau de exposição que o filho ou filha terá ao conflito dos pais. Mas também pode transcorrer de forma saudável e resultar em boa adaptação emocional e resiliência para lidar com suas próprias questões no decorrer da vida.

Hispanic girl with hostile parents

Sentimento de exclusão

É possível que em um primeiro momento muitas crianças e adolescentes possam se sentir excluídos, por não terem participado ativamente da decisão pela separação, mas por outro lado, existe um vínculo e comunicação entre os pais que de fato deve excluí-los, até como maneira de protegê-los. Entretanto, especialmente na adolescência, é importante ouvir e contemplar nas decisões as necessidades dos filhos, sem esquecer que a decisão final não cabe mesmo a eles.

Uniões que se mantem só em função dos filhos

Pode ser criado um vinculo complicado entre os pais, com falhas de comunicação e pouco afeto envolvido ou ate a presença de agressões verbais, o que pode afetar aspectos emocionais dos filhos. Às vezes, os filhos podem perceber, o que aumenta ainda mais o risco de problemas emocionais, uma vez que eles podem assumir pesos e papéis, dentro da organização familiar, para os quais ainda não estão preparados.

Como abordar o assunto da separação com os filhos

O importante é que a decisão seja tomada pelos pais, sem a participação direta dos filhos. Contemplar os desejos e necessidades dos filhos na decisão é essencial, mas a decisão final deve ser tomada pelos pais e apresentada aos filhos a partir do momento em que houver uma ideia amadurecida, para preserva-los de possíveis duvidas que ainda possam existir e que poderiam gerar ansiedade e preocupação excessiva com o assunto de forma desnecessária.

Quando há briga pela guarda dos filhos

Para estes casos mais complexos que envolvem disputa de guarda, questões legais difíceis, em que os pais não conseguem estabelecer uma boa comunicação, está indicado procurar ajuda de profissional da área. Dessa forma, com o olhar externo e a capacidade de perceber aspectos saudáveis ou não no processo de separação, é possível auxiliar na condução das decisões para minimizar os impactos negativos.

O sofrimento dos filhos

O estresse pode ser inevitável, mas como dito anteriormente, o importante é estar atento em como os filhos irão lidar com ele. Sofrer, seja por medo do futuro incerto, ou por saudade do convívio com ambos os pais, não obrigatoriamente é algo que trará resultados nocivos; criar maneiras elaboradas de lidar com este tipo de sentimento pode ser produtivo pois sera importante para a vida adulta dos filhos também.

Guarda Compartilhada

A guarda compartilhada traz como principal ponto a responsabilidade compartilhada pela vida dos filhos. Sendo assim, ela pode ser muito boa ao proporcionar a sensação para os filhos, de proximidade tanto do pai como da mãe, além de sentir em ambos os referenciais, pesos semelhantes. O perigo da guarda compartilhada pode ser a falta de homogeneidade na rotina dos filhos, dessa forma, é recomendado que os filhos morem em somente um lugar, e além disso, que os pais se comuniquem para alinhar eventuais condutas frente as demandas dos filhos, evitando incoerências.

As mágoas que sobraram da separação com brigas

É preciso tentar preservar os filhos. As mágoas que existiram na relação entre o casal não irao necessariamente se repetir na relação entre os filhos e a mãe, ou na relação entre os filhos e o pai, e nesse sentido, é preciso preservar o direito que os filhos tem de manter esta relação a mais saudável possível. Acontece que, especialmente quando mais jovens, os filhos não devem receber a responsabilidade de intermediarem a comunicação entre os pais. Portanto, alguma forma de comunicação deve ser tentada, ao menos para conseguirem estabelecer como, quando, e onde vai acontecer o contato e o convívio dos filhos com cada um.

divorcio1

Pais e mães que jogam os filhos contra o ex-parceiro

Não podemos dizer que é natural, apesar de, infelizmente, ser algo não tao raro. Usar os filhos neste processo é uma forma de abuso emocional, tendo em vista que crianças e adolescentes são mais vulneráveis e não tem responsabilidade pelas escolhas que foram feitas pelo pai e pela mãe, ao longo da vida, inclusive muito antes de eles terem sequer nascido. Pai e mãe precisam estar conscientes da responsabilidade que suas escolhas tem na saúde mental e emocional que vai acompanhar os filhos durante suas vidas.

O que responder ao filho quando ele…

1) Te culpa pela separação
Procurar entender que ele esta passando por um sentimento ruim, e não receber esta mensagem como uma acusação. Pode responder tentando nomear o que o filho sente, por exemplo: “Sei que não esta fácil, que esta sendo difícil imaginar como as coisas serão daqui pra frente, mas nós estaremos sempre te apoiando, ambos o amam..”

2) Diz que estaria melhor com o pai
“Filho, seja morando comigo ou com o seu pai iriam existir coisas boas e coisas ruins, e você mora comigo hoje, entao para que isso ocorra da melhor forma possível vamos tentar entender o porquê de você estar sentindo isso”

3) Fala que tem inveja dos amiguinhos que tem pais casados há yxz anos e são felizes juntos
“Filho, mais importante que os pais estarem felizes juntos é conseguirem estar bem…com saúde….e se sentindo em paz…e quando um casal percebe que não gosta mais da relação como casal, é preciso mesmo entender que a separação é um caminho bom. precisamos aceitar os acontecimentos da vida e aprender a lidar com eles”

4) Reprova o seu novo namorado
“Filho, o importante é que vocês dois consigam estabelecer uma relação de respeito. Eu estarei vendo se meu namorado vai fazer a parte dele e quero que você faca a sua. Eu tenho meus motivos para aprova-lo como meu namorado, voce sabe o quanto eu quero o seu bem, mas voce vai precisar aceitar a minha escolha.”

5) Se nega a dar satisfação do que anda fazendo da vida e não conversa mais sobre nada….
“Filho, você vai precisar entender que mora comigo e portanto vai precisar seguir as minhas condições, que inclui me responder o que eu pergunto”.  Além disso, dar limites, estabelecendo as penalizações para quando não cumprir o combinado e colocá-las em prática quando acontecer.

divorcio6

Bom… aqui a gente tem quase um manual para tentar lidar com o assunto da melhor forma possível. Toda a união que se inicia, tem potencial para durar para sempre. Mas quando não é possível, a vida já nos ensinou, as mudanças podem ser para melhor. Essa é a mensagem que os filhos precisam entender de forma amorosa e compreensiva. Se você souber dialogar com eles, as reações, com certeza serão positivas.

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock