7 técnicas para quem precisa rejuvenescer o pescoço

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Existem algumas verdades absolutas quando o assunto é beleza. A premissa de que a pele das mãos e pescoço revelam a verdadeira idade de uma mulher é uma delas, afinal, a pele dessas áreas é bem mais fina e delicada do que o resto do corpo. No meu livro “Mulheres muito além do salto alto“, dedico algumas páginas com muito bom humor à esse tema. Inclusive, dou dicas de como se vestir se pra disfarçar o tal pescoço que não esconde a idade de ninguém!

E parece que o envelhecimento, especialmente do pescoço, tem sido acelerado com o uso constante dos smartphones. Já ouviu falar de “tech neck”? Ela nada mais é do que uma expressão para descrever aquelas pessoas que ganham ruguinhas a mais no pescoço por passarem horas sentadas com a cabeça baixa olhando para o telefone. É essa posição tira a elasticidade e acelera o envelhecimento da região. Entretanto, laboratórios e clínicas de estética têm trabalhado cada vez mais para criar produtos e tratamentos que minimizem as marcas do tempo e, principalmente: a flacidez da pele dessas áreas.

Separei 7 técnicas infalíveis – que vão desde melhora na postura, até cremes e procedimentos estéticos – para você aliviar de vez a ação dos anos, rejuvenescer o pescoço e se tornar uma mulher madura sem perder a beleza e elegância. Dá uma olhada!

Não abra mão da rotina
De acordo com a diretora de inovação científica do Instituto Estherderm, Isabelle Benoit, o primeiro passo para quem quer rejuvenescer o pescoço é alinhar a postura. Como? Segurando o celular na altura dos ombros e fazendo exercícios diários de alongamento. Depois, recomenda-se tratamentos do tipo Botox, como cremes fortificantes sem enxague ou uma máscara de preenchimento à base de ácido hialurônico. Por fim, o ideal é fazer uma massagem desde as orelhas até o fim do pescoço, invertendo o movimento em seguida, fazendo pressões prolongadas em ambos os lados do pescoço. “Essa rotina deve ser repetida todas as manhãs, durante três meses”, indica.

Radiofrequência para fortalecer
Sabia que hoje em dia existe uma tecnologia moderna chamada “radiofrequência transcutânea fracionada, indicada especialmente para quem tem a pele do pescoço mais molinha e enrugada? E é esse o tratamento mais indicado para quem precisa retrair os tecidos e dissolver as células de gordura da região. Quer saber como o procedimento funciona? Após uma anestesia local, as microagulhas distribuem a energia nos tecidos profundos e na gordura subcutânea, criando zonas de coagulação que vão induzir a contração das fibras de colágeno. Como reação, é possível ficar com a área vermelha e inchada por 24 horas, mas os resultados, que aparecem ao fim de seis meses de tratamento (duas a três sessões com intervalos de 15 dias), duram até cinco anos.

Skinboosters
Quem está na casa dos 40, ou é muito magra e tem o famoso “pescoço de galinha”, não precisa de muito para recuperar a rigidez da pele nessa região. Segundo a especialista, já na segunda sessão com injeções de skinboosters, compostas por ácido hialurônico levemente reticulado, é possível desenrugar a epiderme e estimular a produção de colágeno, conseguindo uma pele hidratada, preenchida e natural em pouquíssimos dias. Oba!

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Estimular a pele do pescoço com PRP
Pouca gente conhece, mas essas injeções de plasma rico em plaquetas são muito usadas na medicina para quem precisa cicatrizar queimaduras ou até mesmo tratar casos de tendinite. E quando a missão é rejuvenescer o pescoço, essa técnica suave e natural pode ser uma boa opção, já que ela favorece a regeneração celular, a revascularização e a reparação dos tecidos. Ficou curiosa? O sangue é retirado e centrifugado para dele extrair os fatores de crescimento. O plasma então é reinjetado através de mesoterapia. O resultado pode demorar um pouquinho a aparecer (oito semanas!), mas três sessões com um mês de intervalo, uma vez por ano, são o suficiente para resolver o problema.

Fios para sustentar
Quem busca uma alternativa mais leve, pode tentar a aplicação de fios de sustentação. O procedimento é rápido e quase indolor. Com a ajuda de uma agulha, insere-se sob a pele uma determinada quantidade de fios de 6 a 9 centímetros, de modo a formarem uma “tela” que vai estimular o colágeno. Em dois meses, a pele do pescoço está mais lisa e fortificada. Os resultados duram um ano e meio.

Criolipólise para afinar
Muito famosa no exterior, a companhia Zeltiq, especializada em tratamentos estéticos, criou um novo aplicador, o CoolMini, que tem se tornado sensação nos Estados Unidos e Europa. O motivo? Ao divulgarem o novo aparelho, representantes da marca explicaram que o aplicador – que tem como alvo o pescoço, o duplo queixo ou as bochechas – mantem-se no frio por aproximadamente uma hora com o objetivo de “cristalizar” as células gordas e de desencadear a morte natural e progressiva dessas células, sem dor nem efeitos colaterais. “Com uma ou duas sessões, é possível perceber resultados melhores até mesmo que lipoaspirações que tiram uma quantidade muito grande de gordura, levando ao risco de flacidez”, ressaltam.

Por que não, minilifting?
Se o plano é recorrer à cirurgias, vale lembrar que o pescoço é uma área difícil e por isso recomenda-se sempre o minilifiting, principalmente quando o maior problema é a flacidez moderada. O procedimento, que dura em média uma hora e é feito com anestesia local, não tem muito segredo: o especialista recupera a tensão dos músculos, sem puxar nem levantar a pele, retirando apenas o excesso e redesenhando o pescoço e formato oval do rosto. O resultado é uma recuperação rápida, indolor, e em uma semana um pescoço mais firme e rejuvenescido, sem precisar de retoques por até 10 anos.

E aí, o que você acha? Ficou curiosa para testar algum desses tratamentos?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Dor nas costas: 4 hábitos comuns podem ser a causa

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(Foto: mediabakery.com)

Todo mundo já sofreu com dores nas costas alguma vez. As mais simples, causadas por uma longa tarde de trabalho em frente ao computador, por exemplo, podem ser facilmente resolvidas com uma boa série de alongamentos. Já as mais sérias, exigem tratamentos médicos e até exercícios de pilates ou RPG durante meses. Uma pesquisa realizada no Reino Unido descobriu que a dor nas costas é a principal causa de faltas no trabalho: 70% sofrem do problema diariamente e, entre esses, 90% precisam de analgésicos para amenizar o incômodo. O que mais chamou a atenção dos pesquisadores é que as principais causas da dor são atividades que realizamos diariamente e não percebemos o quanto podem nos prejudicar. Dê uma olhada em quais são elas e surpreenda-se, tanto quanto nós:

1. Usar demais o celular
Nosso corpo (principalmente costas, cabeça e pescoço) não foi projetado para olhar para baixo por tantas horas, por isso, é normal sentir dor depois de passar horas fuçando as fotos no Instagram. Nessa posição, nosso pescoço se flexiona e a postura incorreta gera inflamação nas costas, além de tensão e rigidez nos músculos.

Que tal: Estipular um limite de uso do smartphone e tablets? Em vez de ficar horas a fio conectada, tente acessá-lo várias vezes ao dia, mas por um período menor de tempo, no máximo 20 minutos. Outra solução é tentar segurar o aparelho na altura dos olhos. Vai ser esquisito, mas pelo menos pode resolver o incômodo.

2. Não se mexer com frequência
Não, não estamos falando (apenas) sobre faltar aos treinos da academia. A pesquisa mostrou também que pessoas que trabalham em escritórios desenvolvem mais dores nas costas do que aquelas que fazem trabalhos manuais. Isso porque ao nos movimentarmos, usamos nossas articulações e fortalecemos a coluna vertebral, reduzindo assim o risco de lesões. Quem trabalha sentado o dia inteiro têm mais chances de enfraquecer os músculos, tornando-se propenso a problemas de saúde.

Que tal: Fazer exercícios regularmente para melhorar a força e a flexibilidade? Caminhada e natação são boas escolhas para quem quer começar de leve, além de gerarem baixo impacto na área da coluna, diferentemente de exercícios mais pesados, como os aparelhos de musculação, que forçam a região com movimentos bruscos. Acostume-se também a parar,  a cada uma hora, no escritório e alongar um pouco o corpo, mexer as articulações dos braços e das pernas.

3. Ficar estressada
Os músculos das costas são os mais afetados nos momentos de tensão, já que costumamos flexioná-los quando estamos sob pressão. Com a agenda de compromissos lotada e a correria do dia a dia é normal que essa dor se torne corriqueira, virando um ciclo eterno. O stress também é responsável por estimular o cortisol a subir, o que aumenta riscos de inflamações.

Que tal: Fazer uma massagem ou, se a estiver incomodando com frequência, talvez esteja na hora de procurar um especialista.

4. Fumar
Se você ainda não conseguiu largar, aqui está outro motivo para abandonar o vício. Além de a posição “curvada” que você mantém enquanto fuma, os pesquisadores descobriram que o cigarro pode danificar o tecido da parte inferior das costas, diminuindo a circulação e reduzindo o fluxo de nutrientes para as articulações e músculos, causando dor e desconforto.

Que tal: Tentar parar de fumar, aos poucos? A medida não precisa ser radical. Peça para o seu médico informações sobre clínicas especializadas em tratamentos para fumantes, ou até mesmo adesivos, chicletes e outros medicamentos que vão ajudá-la a reduzir a quantidade diária de cigarros, até que você se livre do vício completamente.

Lembre-se que investir em saúde é investir numa vida com mais qualidade, feliz e sem dores! Aproveite para corrigir a postura enquanto lê este post. Relaxe os ombros, mas fique com as costas eretas. Perca os maus hábitos e troque-os por novos. Vamos juntas? Eu sei que você pode. É só querer!

E não esqueça de contar pra mim nos comentários: qual dos hábitos citados nessa matéria você comete com mais frequência?

bjs,
Fabi Scaranzi 

Centro de apoio psicológico gratuito a pacientes com câncer inaugura novo espaço

Evento de inauguração do novo espaço do Cora
Evento de inauguração do novo espaço do Cora

No dia 03 de março apresentei um evento muito bacana: a inauguração de uma nova sede do Cora – Centro Oncológico de Recuperação e Apoio, sem fins lucrativos, que visa ajudar pacientes diagnosticados com câncer a lidar com suas emoções, identificar necessidades, expressar sentimentos e enfrentar a doença de forma positiva e cabeça erguida.

Com uma equipe técnica formada por psicólogos, coordenadores e profissionais com formação em psico-oncologia, o Cora vê como sua principal função estimular o esforço individual de recuperação, dando aos pacientes e familiares oportunidades para superar suas dificuldades, além de oferecer tempo e espaço para se falar abertamente sobre o câncer e seu tratamento. Fiquei  muito bem impressionada com o trabalho dessa equipe e, principalmente, de como tudo é feito com muito amor e carinho.

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Outra boa notícia: as atividades oferecidas pelo Cora são gratuitas e, com a inauguração desse novo espaço, sua equipe espera receber novas pessoas que buscam transformar um momento difícil em aprendizado e superação. Portanto, se você foi diagnosticada com a doença, ou conhece alguém que esteja lutando contra um câncer, vale a visita. Afinal, toda ajuda é bem-vinda!

Como funciona o Cora
Ao procurar o Cora, o paciente para por uma entrevista individual onde são esclarecidas as atividades prestadas e os objetivos do atendimento psicológico. O Centro oferece ainda encontros em grupos com aproximadamente 12 pessoas, sempre intermediado por coordenadores, psicólogos e monitores que abordam temas como autoconhecimento. Os encontros são realizados uma vez por semana, durante nove semanas, com duração de seis horas por sessão. A presença de familiares não só está liberada, como ainda permite o trabalho com a dinâmica interpessoal.

Outro trabalho muito interessante oferecido pelo Cora é a arteterapia – uso de materiais como argila, tintas e tecidos para externar os sentimentos, desenvolver potencial criativo e melhorar a qualidade de vida, já que estimula o espírito de luta e fortalece a autoimagem. Esse método é realizado uma vez por semana, com duração de 1h30.

Endereço
Rua Natingui – 607, Vila Madalena SP
Tel.: 11 3813 – 3340
Horário de funcionamento: de 2ª feira a 6ª feira, das 9h às 18h.
www.coracentrooncologico.org.br

Bjs,
Fabi Scaranzi

Tratamento por ondas acústicas promete acabar com a celulite

O verão chegou com tudo e agora é a hora de correr atrás do prejuízo e buscar o corpo que você quer! Dieta, academia… tudo isso ajuda a reduzir medidas e definir os músculos, mas como pôr um fim nas tão indesejadas celulites? Celebridades como Penelope Cruz  e Madonna já confessam que são adeptas do aparelho. O setor de estética têm trabalhado cada vez mais para encontrar soluções que eliminam de vez a aparência de casca de laranja da pele. Uma das novidades do mercado é o D-Actor 200. Aparelho que promete deixar a pele mais firme e eliminar a celulite através de ondas acústicas que estimulam a produção natural de colágeno e elastina.

Tratamento com D-Actor 200 feito na Clínica Mônica Aribi (Imagem: Divulgação)
Tratamento com D-Actor 200 feito na Clínica Mônica Aribi (Imagem: Divulgação)

Descubra como esse aparelho funciona
O tratamento é feito através de uma pistola barulhenta que propaga vibrações nas áreas desejadas, de forma rápida e indolor. A dermatologista de São Paulo, Mônica Aribi Fiszbaum explica que as ondas acústicas liberadas pelo D-Actor 200 podem ser comparadas a um “soco” na pele. “Como consequência, esse ‘soco’ causa uma compactação das células de gordura e uma drenagem linfática com diminuição do inchaço entre as células”.

É através da força dessas ondas acústicas que as fibras da celulite de graus I a III são destruídas, juntamente com a água e as toxinas acumuladas no local. O processo estimula ainda o fluxo de sangue na região, o que promove o surgimento de colágeno e elastina, capazes de deixar a pele mais firme e forte. O resultado? A melhora da fibrose na pele – conhecida como as temidas celulites – e ainda reduz flacidez e estrias em pouquíssimo tempo!

Para quem é indicado?
Mulheres que sofrem com um grau severo de celulite têm carta branca para iniciar o tratamento com o aparelho. Entretanto, a dermatologista afirma que ele funciona melhor em mulheres mais magrinhas, que sofrem com problemas de flacidez em áreas específicas do corpo.

Áreas de tratamento
O D-Actor 200 está liberado para atuar em todas as áreas do corpo em que a celulite está presente. Mônica Aribi garante, porém, que seus resultados são mais eficazes nas regiões dos glúteos, coxas e abdômen. O aparelho também mostrou resultado quando aplicado na parte superior dos braços, flancos, cicatrizes fibróticas e fibroses pós-lipoaspiração.

A mesma tecnologia também pode ser usada para tratar a flacidez facial, com uma ponteira mais delicada que já traz resultados desde a primeira sessão.

(Imagem: Pinterest)
(Imagem: Pinterest)

Duração e frequência
Em médica, cada sessão dura certa de 10 minutos por região e são necessárias no mínimo 6 e no máximo 10 sessões, com intervalos de 48 horas entre cada aplicação, para que o D-Actor comece a mostrar resultado. E o melhor: nada impede que você aproveite o verão e curta a estação mais quente do ano na praia ou piscina. Oba!

Vale como acompanhamento
Alimentação saudável, prática de exercícios físicos diários por pelo menos 30 minutos e ingestão de 2 a 3 litros de água por dia são formas seguras e saudáveis de ajudar o tratamento a surtir efeito e apresentar resultados ainda mais satisfatórios.

Queridinho das famosas
Madonna diz que tem um aparelho em casa. Poderosa, né? Que ela tem um corpaço trabalhado a base de exercícios a gente sabe, mas será que o aparelho dá uma ajudinha? Só provando pra saber. Se você experimetar, me conta, tá? Quem sabe eu me animo!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Combate à AIDS: Não podemos baixar a guarda!

No Dia Internacional de Combate à Aids eu não poderia deixar de falar desta doença terrível que já levou milhares de vítimas no mundo todo. Só no Brasil, são 30 mil novos casos a cada ano! E o mais triste: a cada 3 novos casos, um é de um jovem, entre 16 e 24 anos de idade. A taxa anual subiu em 11% aqui, enquanto regride no primeiro mundo.

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Eu e a cantora Vanessa Camargo no Lançamento da Campanha

Como faço há alguns anos, semana passada, estive no lançamento oficial da Campanha de Mobilização Virtual Contra a Aids do Instituto Emílio Ribas, centro de excelência internacional no estudo e tratamento de doenças infecciosas, particularmente da Aids. Ajudamos a informar, divulgar, e levar a milhares de jovens a importância de cuidar e se proteger. Os meninos tem que usar o preservativo, mas as meninas também tem que exigir que os meninos usem camisinha. Muitas vezes por receio de chatear o menino ou por vergonha, elas não fazem isso. Converso sempre com o Dr. Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto, que trata e convive com pacientes portadores de HIV há muitos anos e não se cansa de alertar para essa preocupação das campanhas e o seu recado – que precisa ser incisivo aos jovens. O número de novas contaminações realmente assusta, mesmo apesar da distribuição gratuita de camisinhas e tanta informação disponível. Não se pode ter trégua, quando a doença cresce.

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1) Usar camisinha 2) Se ela furar, procurar o Instituto e fazer o teste

“Existe uma questão muito delicada da percepção deste jovem ou adolescente de hoje em relação aos avanços da medicina no tratamento da doença, acreditando que pelo fato de haver tratamento, possa haver cura, o que não é verdade. A Aids não tem cura! E o risco de infecção continua o mesmo para qualquer pessoa que mantenha relações sexuais, em qualquer idade, sem o uso de preservativos. Quando esses jovens mantem relações após o uso de álcool ou drogas, por mais que tenham a camisinha no bolso, se esquecem dela, ou não fazem o uso correto”, conta o Dr. Jean.
Por isso, as campanhas não podem parar e precisam falar cada vez mais “a linguagem desses jovens”, daí a mobilização para que elas repercutam nas redes sociais, através de seus ídolos, com uma mensagem clara, reforçada pelas hashtags #sejoganaprevencao #camisinhasempre e o laço vermelho que carateriza a luta contra a Aids.

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O ator Cauã Reymond aderiu à campanha no facebook

“É preciso lembrar que a Aids continua sendo uma doença muito grave, transmitida única e exclusivamente através das secreções de uma pessoa infectada para uma pessoa sadia, quando ocorre o contato da pele com fluidos corporais (sangue, sêmen, secreção pré-seminal, secreção vaginal e leite materno de mãe contaminada). E o que se oferece hoje como tratamento é uma medicação bastante eficaz, mas que não pode ser interrompida até o final da vida e tem sim, efeitos colaterais”, alerta o Dr. Jean. Então se por um lado é preciso lutar contra o preconceito que estigmatiza até hoje os portadores da doença, que precisarão sempre, além do tratamento, apoio dos amigos, familiares e da aceitação da sociedade, é preciso combater da mesma forma o preconceito tolo de se comprar camisinhas nas farmácias e supermercados ou procurar por elas nos centros de distribuição gratuitos, porque é só assim que se impede a ocorrência de novos casos.

“Nós hoje temos mesmo este dilema com a necessidade de abrir os olhos da juventude para que ela saiba que pode ser um processo solitário e doloroso a descoberta da doença se não houver prevenção e por outro lado de confortar e acolher o paciente com Aids explicando que ele pode ter uma sobrevida, com qualidade, diante do tratamento levado à risca. O preconceito ainda existe sim e é uma doença por trás da doença. A família que apoia um parente que tem câncer ou diabetes, pode não ter a mesma reação sabendo tratar-se de Aids, o que leva o próprio paciente a sentir medo e esconder os sintomas. Ele sofre com a dificuldade de aceitar a situação e de lidar com o arrependimento profundo por não ter se precavido. Contra isso contamos com um belo suporte psicológico e multidisciplinar para fazê-lo entender e iniciar o tratamento o mais rápido possível, já contra o preconceito só um trabalho de sensibilização da sociedade e muita informação”, desabafa o infectologista.

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Dez mil balões serão soltos ao meio-dia no vão do Emílio Ribas

Informar com precisão e sensibilidade
Informação foi exatamente o foco da jornalista Roseli Tardelli, quando criou há dez anos a Agência de Notícias da Aids, logo após a morte de seu irmão soropositivo. “Foi a maneira que encontrei de abraçar a causa dos portadores do vírus, que não tinham voz alguma e nem tinham notícias suficientes sobre tratamentos novos, a evolução das pesquisas e os seus direitos como cidadão”. Através da agência sabe-se tudo sobre as lutas e conquistas de pessoas e instituições envolvidas com o sonho da erradicação da doença, os cuidados com quem a adquiriu e as campanhas e movimentos voltados à prevenção.

Jefferson Cardoso, soropositivo há 13 anos encontrou um caminho semelhante, que começou em forma de depoimento anônimo e hoje é um site bem completo e bastante visualizado sobre a Aids e o HIV.O blog Viver com HIV recebe mais de 30 emails, por dia, de pessoas que se descobriram portadoras do vírus e buscam ajuda, informação, um ombro amigo e principalmente alguém que tenha passado por tudo isso e sobrevivido. Jeff revelou ao nosso portal que se sente muito bem em poder ajudar com dicas ou com palavras de apoio e revela: “Foi preciso eu quase morrer, para aceitar minha condição e levar o tratamento a sério! Até hoje não descobri como peguei o vírus, mas com toda a certeza foi por relações sexuais desprotegidas e descuidadas. Um conselho? Usem camisinha!!! O HIV não é mais uma sentença de morte, mas é muito ruim conviver com ele. Os efeitos dos remédios são muito fortes, você tem uma preocupação constante em manter sua imunidade alta e não ficar susceptível a doenças oportunistas, como a tuberculose, fora o preconceito e o tabu em torno da doença, que ainda é muito grande!!!”

“É dessa informação que precisamos”, pontua o Dr. Jean, “mensagens que sensibilizem e alcancem a população e principalmente os jovens. Não podemos baixar a guarda. Agradecemos a quem se dedica a divulgar a nossa bandeira de combate à doença. Nosso plano de vencer o vírus no mundo e erradicá-lo, é de mais 15 anos, mas para isso ser possível, só se a mensagem for espalhada, ouvida e finalmente absorvida por cada adulto e cada jovem que arrisca sua vida, por falta de um cuidado tão simples que se chama preservativo, porque nos preserva”.

Faça você a sua parte, tanto no divulgar, quanto deixar o preconceito de lado e, sobretudo previna- se sempre!!

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Fabiana Scaranzi

Alergia Alimentar: O que você precisa saber

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Todos nós temos um ou outro alimento ao qual temos alguma intolerância. Muitas vezes sequer percebemos por se tratar de algo leve que logo o organismo se encarrega de corrigir sem que a gente tenha  grandes reações. Mas no caso das alergias, não é bem assim…
A alergia alimentar é bem mais que uma intolerância. Também chamada de alergia escondida ou hipersensibilidade, a alergia causada por alimentos tem vários níveis de comprometimento e pode se apresentar de duas formas: as alergias imediatas – que são aquelas que nos dão os sinais exatamente na hora em que se come determinado alimento e as alergias tardias – que não dão sinal imediatamente e por isso nem sempre ligamos o alimento ao sintoma.

Os alimentos são digeridos e absorvidos. Algumas moléculas podem se ligar a proteínas carregadoras ( transportadoras) e desencadear um reconhecimento pelo sistema imune que vai gerar uma resposta de tolerância ou hipersensibilidade. Isso depende de vários fatores, incluindo a genética, idade, frequência de utilização do alimento, etc…

Se você tem reações na pele, ou sente-se mal depois de se alimentar e isso é constante, deve procurar de imediato um alergologista e tentar detectar se você é alérgica e a quais substâncias. Para entender melhor a doença e suas manifestações, convidei a especialista Dra. Maria José Mendes para tirar as dúvidas mais frequentes sobre esse tipo de alergia.

Quais são as alergias alimentares mais comuns e quais os sintomas?
As alergias alimentares mais comuns na infância são ao leite de vaca e outros animais, trigo e ovos. Chegam a atingir 6,5% das crianças mas cerca de 70% regridem espontaneamente até 10-12 anos de idade. Podem se manifestar como dermatite atópica, rinite e asma, urticária , vômitos cólicas ou diarreia. Já no adulto as causas mais frequentes são amendoim e outras leguminosas, castanhas e crustáceos. Os sintomas mais frequentes são urticária, angioedema (edema de lábios, olhos e face) , dermatite atópica e mais raramente anafilaxia com choque anafilático ou edema de glote. Há manifestações mais incomuns como esofagite eosinofílica, gastrite eosinofílica e colites.

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Como saber se é alérgica ao leite, glúten ou alguma outra substância?
Para detectar essas alergias podem ser feitos testes cutâneos e exames de sangue. A história clínica é muito importante e podem também ser feitos testes de exclusão que é a retirada de um grupo de alimentos do cardápio, por um período, para observação.

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As alergias vem de nascença ou podem se manifestar em várias fases da vida?
A pessoa geralmente tem histórico familiar de alergias indicando um caráter hereditário. A alergia pode se desenvolver na infância ou na vida adulta. No adulto o comum é desenvolver alergia a algo que come intermitentemente, ao contrário do que se pensa. É bastante comum se ouvir do paciente que até então ele sempre havia comido camarão sem problemas e um belo dia teve reação!

Qual é a diferença de intolerância para alergia alimentar?
A intolerância alimentar se deve à deficiência de uma enzima para realizar a digestão. Pode ocorrer desde a infância ou ir se desenvolvendo aos poucos. A mais comum é a intolerância à lactose. A pessoa não produz ou vai com o tempo produzindo cada vez menos lactase e não consegue digerir podendo ter refluxo, gases e diarreia quando ingere leite e derivados. Já a alergia se deve à produção de um anticorpo ou a presença de uma célula que reconhece aquele alimento com estranho ao organismo e dá inicio à reação.

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Todas as alergias alimentares são crônicas? Existe tratamento para a cura?
Na infância, com a maturação só do sistema imunológico pode ocorrer a melhora espontânea da alergia. Já no adulto é improvável que ocorra cura. Há estudos com diversas abordagens terapêuticas mas ainda sem conclusões.

Uma alergia alimentar não observada pode levar à morte? 
Uma alergia alimentar pode na primeira manifestação causar um choque anafilático ou edema de glote e inclusive levar à morte, se o socorro não for imediato. Não existe relação entre quantidade ingerida e gravidade do quadro. Uma quantidade muito pequena pode levar a uma reação grave. Não há antídoto, nem remédios que se carreguem no bolso. A indicação é chamar o serviço de emergência.

As alergias alimentares são hereditárias?
A tendência a ser alérgico sim. O alérgeno (alimento ou inalante) pode não ser o mesmo.

Uma pessoa que tem outros tipos de alergia, está mais propensa a ter também alergia alimentar?
Sim. Mas não é obrigatório ocorrer. Pelo contrário, é um aumento de incidência muito pequeno.

Existe algum tratamento, medicação, vacina? Ou simplesmente corta-se a substância do cardápio?
O tratamento mais adequado é a exclusão, as medicações variam de caso a caso e são apenas para tratar os sintomas manifestados. Há sugestão de uso de alguns lactobacilos específicos em criança para ajudar a desenvolver tolerância. Mas ainda está em estudos para comprovação. Não existe indicação de imunoterapia (vacina) para alergia a alimentos e para os quadros de alergia por contato.

Sabendo que a alergia pode aparecer, na fase adulta, a um tipo de alimento que nunca provocou reação adversa, a gente deve ficar sempre atenta aos sinais, principalmente da pele e da má digestão. Pode ser muito triste ter que riscar da dieta alimentos que a gente gosta, mas é muito melhor abrir mão de um pequeno prazer do paladar, do que por em risco a saúde geral do seu corpo.

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

DRA. MARIA JOSÉ MENDES É MÉDICA FORMADA E ESPECIALIZADA EM IMUNOPATOLOGIA CLÍNICA E ALERGIA PELA FACULDADE DE MEDICINA DA USP.
PARA MAIORES ORIENTAÇÕES E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE ALERGIAS ALIMENTARES ESPECÍFICAS ACESSE O SITE DA SBAI (Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia).

Detox capilar prepara o couro cabeludo para o inverno

Muito na moda da geração saúde, muito mais do que um tendência, acredito que veio para ficar com relação a alimentação e aos cabelos também. Mas o que significa o Detox Capilar?

Pra quem tem dúvida se o cabelo se intoxica e como isso acontece, vou esclarecer alguns conceitos. Todas as pessoas já conhecem a detox feito para a alimentacão, que tem como objetivo limpar o organismo de toxinas, radicais livre e potencializar a boa saúde. Isso é feito de várias maneiras e todas elas com a recomendação de uma alimentação saudável e específica para um período de ‘limpeza do organismo”.

O processo de desintoxicação capilar vem não só como uma tendência dos hábitos  saudáveis, mas como uma necessidade de revitalização e desintoxicação dos elevados níveis de produtos e processos químicos usados para embelezar os cabelos, pele e unhas.

O detox é um momento de limpeza, equilíbrio dos minerais e nutrientes no couro cabeludo e fios. Um processo de limpeza, oportunidade de repaginar a saúde dos fios e a chance de adquirir hábitos mais saudáveis e conscientes.

Os cabelos também se intoxicam? Como?
Em média as pessoas utilizam no mínimo 10 cosméticos diariamente ( xampus, máscaras, condicionadores, finalizadores e etc, de acordo com dados da ABIHPEC – Associação Brasileira da Industría de Higiene Pessoal Perfumaria Cosméticos). Estes acabam, muitas vezes, sendo fonte de resíduos químicos na sua pele, couro cabeludo e fios. Todos os dias aplicamos inúmeros agentes químicos através dos cosméticos que usamos: silicones, petrolatos, polímeros, tensoativos… Todos esses compõem os cosméticos que usamos todos os dias e que muitas vezes se acumulam nos fios e couro cabeludo.

Meus cabelos antes do detox capilar
Cabelos da Fabi antes do detox capilar

Por isso, é muito importante o processo de detox regularmente, recomendado nó mínimo uma vez a cada 20 dias para os que utilizam muitos cosméticos sintéticos e uma vez a cada 30 dias para os que já conseguem utilizar mais cosméticos naturais ou “low chemical” (baixo volume de química sintética).

Atualmente existem muitos tratamentos detox nos salões. Alguns apenas querem pegar a onda desta tendência, outros realmente promovem o equilíbrio proposto na tricologia moderna –  estudo que relaciona o fio de cabelo, couro cabeludo e bulbo capilar.

No Laces, temos tratamentos específicos para promover a desintoxicação capilar, Detox Laces, onde fazemos uma limpeza desintoxicante do couro cabeludo, que consiste em utilizar um composto  de ervas adstringentes capazes de remover de forma profunda acúmulo de células mortas (couro cabeludo) e polímeros acumulados nos fios de cabelos. Em seguida, fazemos uma devolução de estruturas internas vitais para o fortalecimentos do couro cabeludo e fios, como minerais, queratina, aminoácidos e vitaminas, promovendo  assim o equilíbrio restabelecido do cabelo como um todo.

Processo de limpeza e hidratação dos cabelos
Processo de limpeza e hidratação dos cabelos

O detox capilar proporciona aos fios e couro cabeludo mais brilho, fios soltos, equilíbrio da oleosidade e  compensação no ressecamento. Um outro processo também utilizado no Laces para uma limpeza de fios é a Velaterapia Laces, que remove ao longo dos fios porosidade, pontas secas e duplas e excesso de impermeabilização causado pelas progressivas e produtos impermeabilizastes com silicones e polímeros.

Mas como pode ocorrer a intoxicação no couro cabeludo e nos fios?
Os produtos capilares são formulados com alta tecnologia e com o objetivo de alta performance  e resultado a curtíssimo prazo. Para isso são utilizados inúmeras moléculas (macro, micro ou nano) sintéticas e poliméricas que vão deixando os fios encapados e cada vez mais finos e frágeis e o couro cabeludo cada vez mais oleoso.

Sabe quando temos um xampu ou uma máscara que amamos e,  de repente,  ela não funciona mais? Aí falamos  o cabelo “acostumou” com aquele produto? Na verdade, o milagre que ele fazia antes era por conta de todo sensorial de maquiagem (apenas agia nas parte externa dos fios) que o produto tinha, ou seja não estava devolvendo nutrientes internos aos fios.

O cabelo saudável, desintoxicado, tem brilho natural, balanço, densidade de fios e oleosidade equilibrada. Por isso, ter hábitos saudáveis e escolher produtos com mais propriedades é essencial para cuidar dos cabelo.

Para que você consiga cuidar bem de seus fios aí vão algumas dicas:

– Faça uso de produtos que tenham aminoácidos na composição.
– Lave os cabelos dia sim dia não
– Não faça uso frequente de chapinhas e baby liss (apenas 1 vez na semana)
– Prefira uso de produtos naturais e com ingredientes orgânicos (benefícios através de ingredientes da natureza)
– Faça um Detox capilar pelo menos 1 vez por mês

Para preparar um Detox natural e caseiro:

Produtos naturais usados no Laces para tratamento de detox capilar.
Produtos naturais usados no Laces para tratamento de detox capilar.

Ingredientes:
– 5 g de gengibre
– 25 ml do chá de alecrim (faça o chá dos ramos verdes)
– 10 ml de chá de camomila (faça da flor da camomila)
– 3 gotas de óleo essencial de capim limão
– 2 gotas de óleo essencial de lavanda
– 10 ml de suco de limão

*Bata tudo no liquidificador e, sem seguida, coe.

Modo de usar:
Com o cabelo sujo, aplique com ajuda de um pincel no couro cabeludo e nos fios. Massageie e deixe o produto agir por 10 minutos. Então, lave.

Cabelos saudáveis e com brilho após o detox.
Cabelos saudáveis e com brilho após o detox.

Este procedimento irá cuidar do cabelo e trará a beleza por consequência e saúde aos fios.

Resultado final. Adorei!
Fabi Scaranzi adorou o resultado final.

E então, gostaram? Fabi testou e aprovou o tratamento!

Tudo o que você precisa saber sobre a dengue

dengue
(Foto: Shutterstock)

A dengue é uma doença grave e, apesar de aparentemente ter sintomas fáceis de tratar, se evoluir para quadros hemorrágicos, pode vir a matar. Não é à toa que ela se tornou um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes (exceto a Europa!). Entretanto, os números podem se tornar menos desesperadores com a chegada do inverno. O infectologista do Instituto Emílio Ribas, Jean Gorinchteyn, explica que, a mudança de temperatura trazendo uma queda nos termômetros pode trazer também uma queda no número de pacientes infectados. “Isso ocorre porque entre o fim de março até o fim de setembro podemos esperar períodos mais frios e menos chuvosos, o que diminui a possibilidade de proliferação do mosquito, além de sua dispersão”.

O inverno, entretanto, faz crescer o número de casos de gripes e resfriados, que, infelizmente, têm sintomas bem parecidos com os da dengue. Por isso, preste atenção em como a doença se manifesta tanto nos quadros mais simples, quanto nos mais graves e principalmente: aprenda como se tratar caso se torne vítima desse tão terrível mosquito.

Dengue clássica
Os sintomas da dengue clássica são bem fáceis de identificar. Nos adultos, a doença se manifesta a princípio atrás de febre alta (39º a 40º), ligada à dor de cabeça, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, coceira, prostração e manchas vermelhas pelo corpo. “Espera-se que no período de 7 dias os sintomas comecem a regredir, entretanto, quadros de fraqueza e dores nas pernas ainda podem persistir por mais alguns dias”, afirma Jean.

Já nas crianças, o sintoma inicial também é a febre alta, acompanhada de sonolência, perda de apetite, vômitos e diarreia, o que pode ser facilmente confundido com viroses. Por isso, é fundamental a realização de exames laboratoriais para receber o diagnóstico o quanto antes.

Dengue hemorrágica
A princípio, a dengue hemorrágica se manifesta da mesma forma da clássica, entretanto, a partir do terceiro dia começam a aparecer os sinais da hemorrágica, como sangramento nasal, vaginal, gengival e em alguns casos, até mesmo pelo rompimento dos vasos superficiais da pele. “A dengue hemorrágica nada mais é do que uma resposta inflamatória dos sintomas clássicos”, explica o infectologista. Além dos sangramentos, preste atenção em sintomas, como: dor abdominal, aceleramento do batimento cardíaco e, em alguns casos, irritabilidade. No final do período febril é possível notar ainda algumas alterações neurológicas, como delírio, sonolência, depressão, psicose e amnésia.

Diagnóstico
A única forma de saber se você está mesmo contaminada com o vírus da dengue, é através de exames laboratoriais. O diagnóstico pode ser obtido por isolamento do vírus no sangue nos 3 a 5 dias iniciais da doença, ou até mesmo através de exames de sangue para detectar anticorpos contra o vírus.

Tratamento
O tratamento da dengue é apenas assintomático, ou seja, trata-se apenas os sintomas que acompanham a doença, por exemplo: medicamentos para abaixar a febre alta e analgésicos para minimizar as dores no corpo… O mais importante para o tratamento da dengue clássica é a hidratação constante. “Além da medicação para baixar a febre e amenizar os sintomas, sugerimos que o paciente consuma alimentos como a melancia e o abacaxi e esteja sempre hidratado com muita água e sucos”, explica Jean.

No caso da dengue hemorrágica, no entanto, o tratamento vai além. A hidratação é feita na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de forma intravenosa, além, é claro das medidas suporte para tratar as áreas afetadas.

Vacina
Os dados atualmente podem não ser muito animadores, mas uma boa notícia vem por aí: de acordo com o infectologista, até o final do ano um laboratório privado lançará uma vacina quadrivalente, desenvolvida a partir de uma cepa do vírus, geneticamente modificado, composta pelos quatro subtipos da doença. E o melhor: até o momento nenhum voluntário apresentou reações adversas. Sabe-se também que o Instituto Butantã tem uma vacina contra dengue em fase de estudo atualmente. “A produção em larga escala da vacina deve ocorrer, muito possivelmente, no prazo de um ano e meio”.