Os melhores lugares do mundo pra pedalar

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Se você adora pedalar, como eu, e quando pensa em viajar para fora do Brasil considera importante o fato de os lugares visitados terem boa infra-estrutura para usar a magrela como transporte, ou lazer, além de oferecer bicicletas de aluguel e contar com um grande número de usuários, é bom se ligar na lista dos destinos mais agradáveis aos turistas sobre duas rodas.

Agora, no meio do ano, saiu novo ranking das 20 melhores cidades do mundo para se andar de bicicleta no Copenhagenize Index of Bicycle Friendly Cities 2015. Todos os anos, a Copenhagenize Design Company, uma empresa de consultoria e comunicação especializada na promoção do uso da bicicleta em âmbito mundial, elabora um ranking das melhores cidades para ciclistas do mundo, analisando fatores como a infraestrutura, a segurança para os ciclistas, e a aceitação social e política da prática. O levantamento começou a ser feito em 2011, entre 80 municípios internacionais. Neste ano, o número foi mais elevado, foram consideradas 122 cidades, todas com mais de 600.000 habitantes.

A capital dinamarquesa foi escalada como a “cidade dos sonhos” para os ciclistas, e nenhuma cidade brasileira obteve colocação entre as 20+. A novidade, entre os melhores lugares do mundo para se pedalar, foi a inclusão, pela primeira vez, desde 2011, de uma cidade norte-americana, com a indicação de Minneapolis, em 18º lugar. Foram aplicados 13 critérios diferentes para escalar os melhores lugares, entre eles a infraestrutura das ciclovias e planejamento urbano e programas de aluguel de bicicletas. Os países com maior número de cidades eleitas foram a Holanda, a França, a Alemanha e a Espanha. Portanto se você está planejando uma viagem onde a bike seja uma companheira inseparável, pode começar a traçar sua rota e confira aqui as cidades e suas colocações:

1. Copenhagen, Dinamarca
Apesar de ter ficado em 1º lugar, Copenhagen ainda pretende melhorar seus índices. A população que utiliza a bicicleta como meio de transporte corresponde a 45%, e eles pretendem atingir a marca de 50% de usuários para o próximo senso. Na capital dinamarquesa, as pessoas pedalam para ir à escola, ao trabalho, à padaria perto de casa e até mesmo para sair à noite e tomar alguns drinks. Se achou impressionante, saiba que a expansão de projetos voltados às magrelas é constante. Quatro novas pontes para bicicletas que atravessam grandes rodovias estão a caminho e atenção especial é dada à integração entre as bikes e outros modais, como os ônibus.

2. Amsterdã, Holanda
A capital holandesa já esteve no topo do ranking, mas parou de inovar. Mais da metade dos moradores de Amsterdã usa as bikes como principal meio de transporte nos seus deslocamentos diários. As ruas da cidade são todas adaptadas para o tráfego sobre duas rodas, com ciclovias, corredores compartilhados, postos de aluguel e de guarda e até sinais especiais. Tudo isso faz de Amsterdã o segundo paraíso mundial para as magrelas.

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(Foto: alamy.com)

3. Ultrecht, Holanda
Outra cidade holandesa na lista é Utrech, a quarta maior do país e o terceiro melhor destino para se pedalar. A cidade serve de exemplo para os pequenos municípios do mundo que buscam promover a cultura das magrelas. Ousada, Utrech está construindo o maior estacionamento para bicicletas a céu aberto de que sem tem notícia, com mais de 12 mil vagas. Além disso, os cerca de 640 mil moradores da região metropolitana desfrutam de uma generosa rede de infraestrutura para bicicletas.

4. Estrasburgo, França
Andar de bicicleta em Estrasburgo é, muitas vezes, a maneira mais rápida de chegar de um lugar ao outro. Atualmente, as bicicletas repondem por 15% dos deslocamentos diários no centro da cidade e a 8% na área metropolitana. A exemplo de outras cidades nesta lista, tal participação resulta dos esforços de uma geração de planejadores urbanos que insistiram nas magrelas como meio de transporte.

5. Eindhoven, Holanda
Outra cidade holandesa a marcar presença no Top 20 é Eindhoven, na quinta colocação. E foi a inovação que a colocou lá. Exemplo disso é a construção do visionário Floating Roundabout, uma ponte estaiada de forma circular, criada especificamente para as magrelas.

6. Malmo, Suécia
Sexta colocada no ranking, a sueca Malmö toma como exemplo a dinamarquesa Copenhague. Uma inovação que não passa despercebida foi a criação de vias exclusivas para magrelas com direito a nome próprio, o que a facilita a localização por GPS.

7. Nantes, França
Nantes embarcou em uma jornada impressionante. Enorme vontade política é a chave para a mudança de paradigma na cidade e sua área metropolitana. Um plano municipal, criado em 2009, movimentou investimentos da ordem de 40 milhões de euros até 2014. Resultado: a cidade aumentou sua infraestrutura cicloviária para cerca de 400 km.

8. Bordeaux, França
Mundialmente conhecida por seus vinhos, a cidade de Bordeaux, na França, vem chamando atenção por outro motivo. Ela foi eleita o oitavo melhor lugar para andar de bicicleta no mundo. Segundo a Copenhagenize, a cidade tem investido de forma brilhante em ciclovias e ciclofaixas.

9. Antuérpia, Bélgica
Antuérpia é a melhor cidade na Bélgica para andar de bicicleta. Há amplos estacionamentos ao redor da cidade e da estação de trem local, e o uso da bicicleta como transporte é abraçado por todas as idades e classes sociais. Como em qualquer outro lugar, a cidade ainda enfrenta desafios de urbanização, mas está achando boas saídas pra quem escolhe a bicicleta como meio de transporte.

10. Sevilha, Espanha
A capital da Anadaluzía, na Espanha, já foi chamada de “garota-propaganda do planejamento em prol das bicicletas”. A partir de uma cota modal de meros 0,5% em 2006, as magrelas da cidade agora possuem 7% de participação modal. O rápido aumento do tráfego de bicicletas deve-se à visionária vontade política. A transformação foi rápida, intensa e positiva. Seu sistema de compartilhamento de bicicletas desempenhou papel central nessa revolução.

11. Barcelona, Espanha
Barcelona subiu no ranking deste ano, mostrando que compromisso firme e consistente compensa. A promoção das magrelas na cidade ganhou força com o Bicing, o programa de aluguel de bicicletas lançado em 2007 e que já conta com mais de uma centena de pontos espalhados pela cidade. A cidade conta ainda com uma ciclovia que rodeia toda a área metropolitana da cidade, chamado de “anel verde” e possui mais de 3 mil vagas de estacionamento para bicicletas nas ruas e garagens subterrâneas.

12. Berlim, Alemanha
Berlim tem o mesmo pragmatismo em relação ao tráfego de bicicletas que outros paraísos dos ciclistas, como Amsterdã e Copenhague. A maior cidade da Alemanhã é uma das top15 do mundo para andar de bicicleta. A exemplo das demais, uma de suas vantagens está na topografia. Berlim é plana. Em alguns bairros, a cota de participação das magrelas nos deslocamentos da população chega a 20%.

13. Ljubljana, Eslovênia
Ljubljana é uma cidade nova no Índice da Copenhagenize. Mas a promoção das magrelas por lá remonta aos idos dos anos 1970. Hoje, o modal tem 12% de participação nos deslocamentos da população, que dispõe de mais de 200 km de ciclovias. Fortes movimentos políticos trabalham para que Ljubljana se estabeleça como um grande exemplo mundial sobre as duas rodas.

14. Buenos Aires, Argentina
Buenos Aires conseguiu se modernizar para incluir as bicicletas no seu planejamento de transporte. Nos últimos três anos, mais de 140 km de infraestrutura cicloviária foram implementados juntamente com um programa de compartilhamento de bicicletas. Segundo a Copenhagenize, a única concorrente para a capital portenha é o Rio de Janeiro, que ficou fora do top20 este ano, mas continua no Top30. Claro que nem tudo são flores. Como em muitas culturas de bicicleta emergentes, fotos de obstáculos nas ciclovias da cidade se multipilicam na internet.

15. Dublin, Irlanda
Em décimo quinto lugar do ranking, aparece Dublin, na Irlanda, que tem um dos programas públicos de aluguel de bicicletas mais bem sucedidos na Europa, o Dublinbikes. Criado em 2010, o sistema já registrou mais de 10 milhões de viagens e 50 mil inscritos no programa. Pelo menos 10% da população usa a bicicleta como principal meio de transporte nos deslocamentos diários na região central. O desafio agora é expandir os projetos de infraestrutura cicloviária para toda a cidade, que enfrenta uma crescente urbanização.

16. Viena, Áustria
Viena decretou em 2013 o seu ano nacional da bicicleta e desde então passou a investir pesadamente em infra-estrutura para o transporte em duas rodas. Em pontos determinados, faróis de trânsito equipados de detectores são programados para dar prioridade aos ciclistas, de modo que não precisem interromper seus trajetos. A cidade subiu no ranking para 16º lugar, quando diante de um tráfego crescente, além de níveis de poluição nada invejáveis e o custo crescente dos combustíveis, decidiu aprender com outras capitais ciclísticas a apostar na cultura da bicicleta.

17. Paris, França
A capital francesa já esteve melhor ranqueada e caiu alguns postos por ter estacionado a construção de ciclovias, mas ainda assim é um belíssimo lugar para se pedalar, com uma vasta rede de aluguel de bikes e velocidade reduzida para automóveis, para uma convivência urbana mais segura e harmoniosa.

18. Minneapolis, Estados Unidos
O Rio já ocupou exatamente essa posição no ranking das cidades mais amistosas do mundo para se pedalar em 2011, acontece que Minneapolis tem investido muito mais nos projetos ciclísticos urbanos. Como durante a estação mais fria as ciclovias que não estão próximas as ruas são rapidamente cobertas pela neve, a cidade converteu as ruas – que antes eram exclusivas para os automóveis – em espaços para os ciclistas. Hoje Minneapolis já conta com 148 quilômetros de ciclovias e 136 quilômetros de ciclo-faixas nas ruas. Durante os meses de verão os ciclistas podem visitar os lagos da cidade que são conectados aos bairros através de uma vasta rede de ciclovias.

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(StadtRAD)

19. Hamburgo, Alemanha
Segunda maior cidade alemã, Hamburgo é dotada de muitas ciclovias. Como outras metrópoles alemãs, conta com um bem desenvolvido sistema de VLTs e trens urbanos, além da sinalização específica preferencial para ciclistas e pedestres. E muitas, muitas bicicletas. Para alugar, vender e trocar. Se você quer um destino onde um biker é bem-vindo e respeitado você vai gostar deste lugar

20. Montreal, Canadá
No Canadá, várias cidades oferecem boas condições de locomoção usando a bicicleta, mas Montreal, em Quebec, sempre esteve à frente das demais. O verde faz parte da cidade. Seja na oferta de mais de 120 parques de todos os tamanhos, propícios para todo tipo de atividade e o ciclismo é a número 1, que se estende pelas ruelas verdes que formam corredores com plantas em bairros residenciais. Além de diminuírem as ilhas de calor, as ruas ecológicas criam também um cenário quase bucólico bem no meio da metrópole e rende passeios inesquecíveis. Montreal tem centenas de quilômetros de ciclovias e mais de cinco mil bicicletas disponíveis para aluguel.

Então, chegando ao seu destino, alugue sua bike e curta muito! Quem sabe a gente se encontra por aí?

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Fabi Scaranzi

*Imagens: Google. Caso a foto seja de sua autoria, por favor nos comunique para darmos os devidos créditos

Quer morar nos Estados Unidos?
Saiba o que pode impedir este sonho

A ida de brasileiros para os Estados Unidos aumentou nos últimos anos. O “sonho americano” de oportunidades para todos, mesmo depois de, até eles, terem atravessado uma crise econômica significativa, ainda é atraente para muita gente no mundo todo. A maioria busca formas de conseguir o Green Card, visto que garante permanência no país durante 10 anos, através de programas oferecidos pelo governo americano como o EB5, visto de investidor, ou de relação com parentes que já moram no país.

Para quem vai apenas visitar ou passar um período de férias, o processo para obtenção do visto de turista, B1 e B2, é menos burocrático e, na maioria das vezes, mais tranquilo. Mas quando a intenção é residir em definitivo nos Estados Unidos, o processo pode ser bem mais complicado, pois é preciso comprovação renda e garantias financeiras. Além disso, são necessários muitos documentos. Apesar do acompanhamento jurídico e processual nos pedidos de imigração, alguns fatores podem complicar ou até mesmo gerar uma recusa para a sua solicitação de visto de imigrante.

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Pedi à advogada Ingrid Baracchini, especialista em imigração e visto EB5, que listasse para nós quais são os piores obstáculos para a obtenção do visto permanente. Se esse é o seu sonho, leia com atenção:

Não preencher os requisitos para obtenção do visto

Em muitos casos, algumas pessoas acreditam que se enquadram nos requisitos para obter o visto, mas não conseguem comprovar legalmente que estão aptos a recebê-lo. “É de extrema importância analisar cada caso e verificar se o cliente possui todos os requisitos para a obtenção daquele visto. Esta negativa é muito comum em processos de vistos de trabalho, habilidade extraordinária ou EB5 quando, muitas vezes, não se comprova a origem legal do valor a ser investido”, comenta a advogada de imigração.

Atraso na entrega de informações adicionais solicitadas

O departamento de imigração dos Estados Unidos pode solicitar o Request Further Evidence (RFE), uma espécie de pedido de informação adicional. Ingrid explica que isso significa que o processo não foi negado, mas sim que o setor de imigração quer mais informações antes de tomar uma decisão. “A imigração tem o direito de pedir o que quiser e julgar necessário para tomar uma decisão. Os documentos solicitados podem ser desde uma foto, um documento adicional ou uma carta de referência, por exemplo. O importante é não atrasar nunca na entrega desses documentos pedidos”, observa Ingrid Baracchini.

Antecedentes criminais

Uma pessoa com antecedentes criminais pode ter o visto de imigrante negado por ser considerada “persona non grata” nos Estados Unidos da América. Os crimes são analisados caso a caso, mas, geralmente, são os de natureza grave como crimes hediondos, os de natureza torpe ou os crimes de natureza moral, que podem causar a negativa de um visto de imigrante.

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Ter algum tipo de impedimento para entrar no país

Se o interessado tiver algum problema anterior com o país, como visto negado, se esteve de forma ilegal no país, ou ultrapassou a data permitida pelo visto, por exemplo, pode enfrentar dificuldades para conseguir o visto de imigrante. Para pessoas que viveram ilegalmente durante um período, mas que desejam fazer o investimento para conseguir o visto de investidor, o pedido perdão não é concedido. “Nesse caso, a pessoa precisará cumprir a penalidade de 10 anos fora dos Estados Unidos para que possa voltar a ser elegível para um visto de investidor,” explica a advogada.

“Fiador” que não cumpre os requisitos exigidos

Alguns Green Cards exigem que haja alguém financeiramente responsável pelo processo de pedido de visto, como nos casos de visto por parentesco ou vistos de trabalho. O dito “fiador”, ou patrocinador no processo, deve ter renda para declarar e meios de comprovação como contracheques, por exemplo. “Se o cliente possui um patrocinador que não preencha os requisitos necessários, pode ter o processo negado ou suspenso por 01 ano até que forneça um patrocinador adequado”, completa Ingrid.

Portanto, se é esse o seu projeto de vida saiba que você terá que preparar muito bem o seu “dossiê” para ganhar a confiança de um dos departamentos de imigração mais rígidos do planeta. Cuide para que nenhum desses fatores a impeça de criar condições para uma vida nova na terra do exigente Tio Sam.

bj pra vcs

Fabi Scaranzi

Ingrid Baracchini é formada em Direito pela Universidade Paulista (UNIP), possui 11 anos de experiência na área imigratória e faz parte da AILA – Associação Americana de Advogados de Imigração.

*Imagens: Google. Caso a foto seja de sua autoria, por favor nos comunique para darmos os devidos créditos

Os 5 melhores restaurantes para visitar no Peru

O Peru é um destino que vem sendo cada vez mais procurado, seja pelas misteriosas ruínas de Machu Picchu e o vasto tesouro histórico deixado pelas antigas civilizações, seja pela variedade de sua maravilhosa gastronomia.

Ah! A gastronomia… A culinária peruana é considerada uma das mais privilegiadas do mundo, segundo Roberta Ferraz, da Monark Turismo. A riqueza de sua cozinha pra lá de internacional se deve ao intercâmbio cultural ao longo do tempo, onde se destacam a imigração espanhola, africana, chinesa, japonesa e italiana.

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(Foto: Tadeu Brunelli)

A grande variedade de peixes utilizados nos pratos é um dos diferenciais. O famoso Ceviche é um must, que na versão clássica, é feito com peixe marinado em limão, coentro, cebola e pimenta. É um dos pratos-símbolo da culinária peruana.

Se você é fã da boa gastronomia, tem bons motivos para visitar este nosso vizinho premiado nesse quesito. As delícias peruanas conquistam um número cada vez maior de apreciadores. Neste ano, o instituto de pesquisa inglês The Food People elegeu a comida peruana como uma das favoritas dos mais exigentes gourmets. Sabores exóticos ditam essa preferência.

Caso o Peru esteja nos seus planos de viagem, anote aí a seleção dos cinco melhores restaurantes que você não pode deixar visitar :

1 – Central

O Central está em 4º lugar na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo e foi eleito o melhor restaurante da América Latina em 2014. Para se ter uma idéia da importância da premiação, ela é considerada uma espécie de Oscar da gastronomia.

Fundado em 2009, o restaurante celebra a diversidade peruana e serve ingredientes nativos encontrados no país. A preocupação com os detalhes é uma das receitas do sucesso: a casa possui uma horta própria, purifica e engarrafa a água servida e armazena os chocolates em uma caixa de madeira especialmente construída para manter as propriedades do alimento.

2 – Astrid y Gastón

O Astrid y Gastón é outro que encabeça a lista dos melhores restaurantes do mundo e, principalmente, da América Latina. Ele ocupa a 14ª posição na lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo e a 2ª posição na lista dos melhores da América Latina.

O restaurante foi inaugurado em 1994, quando o Chef Gastón Acurio e sua esposa, Astrid Gutsche, regressaram de Paris, depois de uma honrosa graduação pelo instituto de gastronomia Le Cordon Bleu.

A princípio a especialidade do restaurante era a culinária francesa, que mudou com o passar do tempo, quando o foco se tornou trabalhar e desenvolver a culinária peruana, com qualidade internacional. A aposta foi certeira, além do sucesso nas premiações, hoje o restaurante tem franquias em diversos países, como Argentina, Espanha, Inglaterra, México e Chile, entre outros.

A sede, na capital, Lima, fica localizada num casarão antigo reformado, no bairro de Miraflores.

3 – Maido

O Maido é mais um dos tops, está na 5ª posição dos melhores restaurantes da América Latina. Comando pelo Chef, Mitsuharu Tsumura, nascido no Peru e filho de japoneses.

Especializado na culinária nikkei, que é a mistura das culinárias japonesa e local, o Maido propõe sabores diferentes. O casamento dos pratos típicos do Peru com as delícias orientais, surpreende. E claro que parte do cardápio é dedicado a comidas tradicionais japonesas.

O lugar é simples e elegante, com vários ambientes diferentes entre bar, mesas comuns e tatames reservados. O restaurante fica em Lima, também no bairro Miraflores.

4 – La Mar

O restaurante é especializado em ceviches e, aliás, é considerado a melhor “cevicheria” de Lima. O La Mar é um restaurante consagrado mundialmente, com filiais em Miami, Bogotá, São Paulo, entre outras cidades, e seu criador, o chef Gastón Acurio, é Embaixador da Cozinha Peruana e comanda também o premiado Astrid y Gastón, indicado antes.

A sede em Lima é a unidade mais especial, a começar pela qualidade do peixe, que chega diariamente ao restaurante. Para se ter uma ideia, o La Mar só abre para o almoço, quando o peixe está mais fresco. Anote na sua agenda e programe um almoço por lá.

Localizado na Avenida La Mar, também no belo – e florido – bairro de Miraflores, o restaurante é, merecidamente, um dos mais procurados em Lima. Você será cativado pela atmosfera do local: festiva, alegre e leve. Um ambiente delicioso que combina perfeitamente com o propósito das cevicherias peruanas – ser um local onde se celebra a vida e o mar.

5 – La Rosa Nautica

O La Rosa Nautica é um restaurante antigo e tradicional da cidade. O primeiro ponto que atrai é sua localização, ele fica em um píer na praia, sobre o mar, com vista para o paredão de Miraflores. Por isso, ao fazer sua reserva a dica é reservar uma mesa na janela, para aproveitar a vista.

O restaurante abriu as portas em 1983, e é um dos responsáveis pelo crescimento da fama da gastronomia da cidade. Com arquitetura charmosa, o acesso é feito por uma ponte ao píer cheia de lojinhas. O casarão de madeira sobre o mar, com grandes janelas de vidro, chama a atenção logo à primeira vista.

A culinária é impecável, mas é claro que a vista e a arquitetura do restaurante são também grandes responsáveis por fazer da experiência algo ainda mais inesquecível.

Portanto, ao programar sua viagem ao Peru, considere passar ao menos dois dias na capital para se deliciar com esta premiada culinária. Ao reservar passagem e passeios aproveite para pedir reservas também nestes selecionados restaurantes. Apronte as malas, afivele os cintos e boa viagem!

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Fabi Scaranzi

*Imagens: Google. Caso a foto seja de sua autoria, por favor nos comunique para darmos os devidos créditos

Intercâmbio cultural: um novo jeito de viajar em qualquer idade

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(Foto: mediabakery.com)

Com a alta do dólar e a desvalorização gradual do real, fica difícil, hoje em dia, planejar uma viagem longa ao exterior, sem gastar algo em torno do que seria, no mínimo, o preço de um carro popular 0km. Muita gente tem adiado o sonho de conhecer sem pressa um novo país, sua cultura, um pouco da língua com o contato mais prolongado… por conta do custo, muito alto, somando-se passagens, estadia, cursos intensivos… Mas pode ser que o sonho seja mais possível de se realizar, se você abrir mão de hotéis 5 estrelas e encarar uma viagem de descobertas, através de um intercâmbio internacional. Já pensou nessa possibilidade?

Com novos recursos, destinos variados e a flexibilidade de pagamento oferecida pelas agências que vem se especializando neste tipo de “turismo cultural”, as pessoas já podem embarcar mais tranquilas. Engana-se quem pensa que o momento ideal para estudar fora é só durante a juventude. Parta de uma língua que sempre quis aprender a falar e… Pronto! Você está perto de encontrar um destino. Existe um intercâmbio ideal para cada fase da vida. Aqui vão algumas ideias sobre a variedade de opções. Seja qual for sua idade, disponibilidade de tempo, momento da carreira ou área de interesse.

Aos jovens menores de idade

Os jovens de 12 a 17 anos que já falam inglês podem aprimorar o idioma nos programas de férias e acampamentos de verão ou inverno que ocorrem em julho e janeiro ou fazer o famoso High School. No High School, o aluno pode cursar um semestre ou um ano do ensino médio fora do Brasil, é uma experiência incrível e muito enriquecedora. Para quem quer ficar menos tempo, a opção é o Summer ou Winter Camps. Imagine que experiência incrível para um adolescente conhecer estudantes do mundo inteiro, interagindo em outro idioma e conhecendo a cultura local. Durante esse acampamento, habilidades extras podem ser desenvolvidas, como: cinema, fotografia, esporte e outros.

Jovens que terminaram o ensino médio

Para os que estão terminando o ensino médio e pretendem iniciar graduação em Universidades fora do Brasil, há algumas regras. Quem deseja embarcar para a Inglaterra, existe um curso preparatório obrigatório chamado Foundation. A grade escolar brasileira tem duração de 12 anos, já nas escolas britânicas a duração é de 13 anos. Para garantir que os brasileiros estejam no mesmo nível de equivalência que os outros estudantes, é preciso complementar a grade com o Foundation, que tem duração média de um ano.
Para os que vão para os Estados Unidos ou Canadá existe o curso Pathway, que prepara você para as universidades desses países, além de ser um test-drive da carreira pretendida. A duração do Pathway pode variar de 2 meses a 1 ano. Só na Austrália, por exemplo, existem mais de 200 tipos de cursos que podem ser feitos em diferentes períodos, seja uma área de negócios ou uma área mais técnica como hotelaria ou gastronomia.

Adultos em busca de cursos rápidos
Para quem já tem uma carreira aqui no Brasil, é mais difícil se ausentar longos períodos para estudar fora. A falta de tempo afeta muitos profissionais. Cursos de 4 a 8 semanas podem ser a resposta. Além do tradicional inglês, há opções em áreas específicas como cinema, design, moda e uma infinidade de variações de temas. Um deles certamente é ideal para você complementar seu conhecimento, incrementar o seu currículo ou experimentar sua futura carreira antes de ingressar em um curso de longa duração. O curso em si pode ser apenas a desculpa para conhecer um dos destinos oferecidos.

Que tal misturar viagem e aquela sonhada especialização?

Para aqueles que querem aprimorar o currículo e complementar com uma especialização fora, existem diversas opções nas áreas de moda, fotografia, gastronomia, marketing, direito, negócios, finanças… que podem variar de poucas semanas a um ano. No Brasil, estes tipos de cursos podem equivaler a um curso técnico ou extensão universitária.

Uma pós-graduação no exterior: duplo investimento

Quer acrescentar um título de peso a sua formação? Nada melhor do que uma pós-graduação no exterior. A opção varia de acordo com o curso escolhido e o país de destino. Mas em média a duração é de dois anos. Você estará investindo na sua vida pessoal, conhecendo a fundo um país novo e sua cultura e, na profissional, sem dúvida, por voltar com uma bagagem diferente da que teria aqui e um título que conta pontos.

Espírito de aventura, para viajantes de qualquer idade

Se a sua motivação é desbravar novos continentes atrás de sua grande paixão seja por fotografia, artes, dança, culinária, vinhos, golf, aviação, ou qualquer área fascinante… mas o seu conhecimento em outros idiomas não a acompanha, um intercâmbio também pode ser a resposta. Além de melhorar seu relacionamento com as pessoas, ele irá ajudá-la a cumprir seus planos, aprender um idioma e realizar seu sonho.

Nunca é tempo de parar de aprender e viajar

Sheila Aragão tem muita viagens nas costas. Ela é médica, divorciada, tem 58 anos, 2 filhos, 2 netos, uma carreira brilhante como oficial da marinha (aliás da turma feminina pioneira no Brasil), aposentada por tempo de serviço, recém aprovada em dois concursos públicos… Então a gente poderia concluir que ela já se sente realizada e quem sabe, se encontrasse num tempo de desacelerar. O quê? Nada disso. Muito segura de si, Sheila foi procurar uma viagem de conhecimento e novas descobertas. Ela mora no Rio e lá encontrou a IED uma agência de intercâmbio através da qual buscou um curso de inglês no destino desejado: Toronto, Canadá.
“Viajei muito pela Europa, África e, no ano passado, pela Ásia e a minha desinibição favoreceu-me a comunicação pelo mundo, em um verdadeiro “enroleition” estendendo-se à língua italiana. Porém, quando a conversa se aprofundava sentia que estava na hora de parar. O inglês, que é básico, nunca dominei. Pensei que o jeito certo de aprender seria estudar e não ter companhias que falassem português, logo me decidi pelo intercâmbio. Sem medo nenhum, pelo contrário, a curiosidade de conhecer um novo país e seus costumes de uma forma mais íntima, tanto pelo período, que será de quase quatro meses, como por morar na casa de uma família, achei perfeito. Optei por estudar meio dia, justamente para sentir mais a cidade”, relata Sheila por email, já vivendo em Toronto por mais de um mês.

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Sheila no desembarque, na aula, com a “família” canadense e na balada de Toronto

Ela se diz muito satisfeita com a escolha: “A família que me hospeda (mãe e duas crianças) faz tudo para me agradar, hoje passeamos juntos – um lindo parque, com direito a piquenique. A forma de vida aqui é muito mais fácil em relação à segurança, saio algumas vezes só, até para ir ao Pub ou Night Club e, desta forma, estou tendo uma maneira bem independente de viver. O aprendizado da língua tem sido rápido e intenso. Fiz muitos amigos de vários países e só um brasileiro, mas combinamos de esquecer o português por aqui. Estou muito feliz.”

Sheila não é uma exceção, segundo Celso Luiz Garcia, sócio-proprietário da CI – agência de intercâmbio com sede em São Paulo e mais de 90 unidades espalhadas pelo país. “O público que a gente chama de 50+ (anos) tem se interessado cada vez mais por viagens de intercâmbio. É o tipo de viagem mais barata que há e os benefícios são enormes porque as pessoas unem a praticidade de um curso de línguas, artes, ou o que escolher, mais uma estadia que pode ser em casa de família, pensão, hostel e que pode variar de uma a 24 semanas. Com inúmeras opções de destinos e condições de pagamento.”

“Claro que é preciso ter cuidado na escolha da agência”, ressalta Maurício Marques, diretor comercial da Global Study – franquia de intercâmbios. Celso concorda: “Para embarcar numa viagem programada e casada com cursos e hospedagem, você precisa ter confiança na agência que vai cuidar de tudo”. Se você se interessar por esse tipo viagem encontrará cerca de 600 empresas no país vendendo pacotes educacionais. Pesquise o tempo de mercado que a agência tem, sua agilidade e atendimento e faça uma consulta à BELTA, que tem como associadas as mais confiáveis empresas do ramo.

Sair do turismo convencional e fazer do intercâmbio o caminho para uma viagem de novas descobertas, pode ser uma escolha e tanto para quem busca novas experiências… Animou-se? Então, agora é só planejar!

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Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Califórnia no outono: beleza a ser conferida!

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(Foto: allwidewallpapers.com)

Enquanto aqui no Brasil aguardamos a chegada da primavera nos próximos dias, no hemisfério norte eles se preparam para a chegada do Outono. Existem épocas do ano que são mais favoráveis para contemplar a beleza inigualável de determinadas paisagens. E no Outono não poderia ser diferente –  época marcada pelas temperaturas amenas e a queda das folhas das árvores: é quando você poderá contemplar a Califórnia como nunca.

Além disso, o Outono é uma época considerada de baixa temporada, não é período de férias. Ou seja, ótimo para uma viagem tranquila para aproveitar melhor cada cantinho.

As paisagens californianas ficam com um colorido especial e as temperaturas convidativas. Ótima época para acompanhar a colheita em Napa Valley ou Sonoma, encarar trilhas nos parques nacionais ou somente relaxar em Los Angeles. Anotem algumas dicas para aproveitar melhor o outono californiano…

Em Los Angeles, aproveite para visitar os belíssimos jardins que mais se parecem com verdadeiros oásis. Um deles é O Descanso Gardens, com cinco hectares de rosas e outras flores, além de uma casa de chá. Outro jardim secreto é o Kyoto Gardens, no último andar do hotel DoubleTree by Hilton Downtown, um lugar tranquilo, com flores, árvores bonsai, cachoeiras e até uma ponte.

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(desktopnexus.com)

Para quem é mais aventureiro, o Parque Nacional de Yosemite é ótima opção no outono. As reservas são menos disputadas e é possível explorar a região com mais tranquilidade. As árvores ganham um colorido em tons de dourado, amarelo e laranja. A temperatura durante o dia é agradável e perfeita para caminhadas pelas inúmeras trilhas do parque. Você pode aproveitar para fazer um delicioso passeio de bicicleta em Yosemite.

Continue se deliciando com a beleza das paisagens californianas em Mammoth Lakes, você pode se deslumbrar com cânions esculpidos pela forte correnteza do lago e que se alastram pela região. Explore os milhões de hectares da Floresta Nacional com caminhadas, trilhas e passeios de bicicleta.

As paisagens da região de Napa também ficam lindamente coloridas. É a época da colheita das uvas, o que rende um ótimo passeio para os amantes de vinho, que podem acompanhar de perto a escolha de safra pelos produtores.

Por fim, em Sonoma, os vinhedos também mudam de verde para dourado e vermelho. A época da colheita no Wine Country resgata um processo de crescimento da região ao longo dos anos e acontece no fim do outono. As uvas são colhidas, esmagadas e armazenadas em tanques para iniciar o processo de fermentação.

Quem aí não ficou com vontade de aproveitar o outono californiano? Belíssimas paisagens e tranquilidade, ótimo para quem está precisando dar uma desacelerada e contemplar a beleza da natureza.

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Fabi Scaranzi

*Imagens: Google. Caso a foto seja de sua autoria, por favor nos comunique para darmos os devidos créditos

Que tal ir ao Caribe e ainda esbarrar em celebridades por lá?

O Caribe tem ilhas fantásticas e transitar, de uma para outra, é mais ou menos como percorrer a orla brasileira , lá do sul de Santa Catarina até as belíssimas praias do Nordeste. As diferenças que vão ser encontradas aqui, atravessando-se os estados, são as mesmas que o turista encontra de uma ilha caribenha para outra: areias mais finas ou mais grossas, mais claras ou mais escuras, sotaques e culturas diversas… O que significa que se você já conheceu uma dessas ilhas, pode não ter a mínima ideia do que vai encontrar no destino vizinho… E Anguilla, entre essas tantas ilhas, é pequenina, mas tem o seu charme único e especial.

Meads Bay Beach - Anguilla

Acordar pela manhã, tomar café da manhã com vista para o mar de águas claras, relaxar em uma espreguiçadeira… Até aí… lugar comum no Caribe… Mas se você olhar para o lado e vir que um astro de Hollywood ou um Pop Star divide espaço com você, então há de fato boas chances de você estar em Anguilla. Por lá, estrelas de cinema, cantores e escritores são frequentemente vistos. Mas, não espere por grandes agitos, paparazzi ou holofotes. Em Anguilla, o que essas celebridades buscam é o anonimato.

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Passar despercebido é missão quase impossível quando se fala de Brad Pitt , Liam Neeson ou Paul McCartney  (só para citar alguns dos rostos famosos que já circularam pela ilha), mas, diferentemente do que ocorre na vizinha, St Barth, onde a badalação faz parte da atmosfera, em Anguilla o clima intimista permite que até mesmo as celebridades se mantenham low profile. E o ideal é que você entre na mesma onda.

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O ator Robert Downey Jr e a cantora Beyouncé adoram o lugar

Mas não é somente pela privacidade que o destino tem se tornado o queridinho dos artistas. Os hotéis e vilas luxuosos, somados à gastronomia de alto nível, são atrativos que têm garantido as tais visitas ilustres.
Entre as hospedagens mais procuradas pelas estrelas, destaque para o Ani Villas, Cap Juluca, CuisinArt Golf Resort & Spa, Malliouhana, Ultimacy e Viceroy.

Cuisinart Resort - Anguilla - Cap Juluca Beach
Cap Juluca Beach Resort – jantares à beira mar
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Chalés reservados no Ani Villas

Mais sobre o destino:

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Anguilla (o nome deriva de “enguia”- em razão de o mapa ter o formato deste peixe) é um território ultramarino britânico localizado no noroeste do Caribe, com pouco mais de 15 mil habitantes e uma capital totalmente desprovida de charme, The Valley, que não se compara em termos de estrutura com a orla marítima. São dezenas de praias paradisíacas, acomodações luxuosas, alta gastronomia e tal perseguida privacidade. 80% dos nativos trabalham com o turismo direta ou indiretamente e são muito simpáticos.

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A língua oficial é o inglês mas você sentir dificuldade em entender, normal, pois a pronúncia deles é quase um dialeto do inglês britânico. Já em 2010, Anguilla ganhou o prêmio de “Melhor Praia do Caribe” e “Lugar Mais Romântico”, pelo TripAdvisor. Portanto você não será um desbravador e sim mais um a confirmar a belíssima estrutura hoteleira do lugar, aliás muito indicado para roteiros de Lua de Mel.

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Utilizando o Ferry Boat, lanchas rápidas ou até avião, chega-se rapidamente a St Martin/Marteen, da qual já falamos aqui, ou a St Barth (a ilha das baladas, sobre a qual ainda falaremos). Então, se tiver tempo, escolha qual das 3 será seu ponto de partida e na sua estada em Anguila, com um pouco de sorte, quem sabe você não esbarra na sua celebridade favorita?

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Para mais informações acesse http://www.ivisitanguilla.com

Boa Viagem e bj pra vcs,

Fabi Scaranzi

Fotos: Divulgação/Reprodução e GoogleFreeShare

St. Marteen: saiba tudo sobre esse destino paradisíaco!

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(Foto: Solarisys / Adobe)

Não se preocupe com a pronúncia, ou a ortografia… Uma vez que você chegue a St. Marteen, você vai estar numa ilha dividida por uma fronteira e, em ambos os lados, lindas praias, lojas irresistíveis e em geral, muito bom tempo. Nunca fui, mas está no meu plano de viagens, principalmente depois que li os conselhos do colega Ricardo Freire em Viaje na viagem:

“A divisa entre St. Maarten e St.-Martin está bem marcada no mapa, mas na vida real não passa de uma placa no acostamento. O lado holandês nem é tão holandês assim: o inglês é a língua oficial, o dólar é moeda corrente e a influência americana é grande. O lado francês faz mais jus ao nome – mas todo mundo também fala inglês e não reclama se você pagar em dólar. Não importa em que lado da ilha você esteja, você sempre estará perto de algumapraia excepcional.

E, à diferença do que ocorre em outras ilhas de areias privilegiadas, em St. Maarten ou St.-Martin, ou St. Marteen… você não precisa estar hospedado num hotel seis estrelas ou a bordo de um poderoso iate para chegar às praias mais bonitas. Basta fazer entre St. Maarten e St.-Martin aquilo que você já está acostumado em Maceió ou Florianópolis: alugar um carro e não esquecer toalha e protetor solar.”

E mais. A ilha é indicada como um destino perfeito para gastar… economizando! Acredite.

Difícil encontrar um turista que não goste de combinar viagem com compras. E, no caso de St. Maarten, ainda existe um motivo a mais para que a visita às lojas esteja no roteiro: o destino está livre de impostos. A boa notícia não para por aí. Lá os artigos de luxo custam até 50% menos do que em outros países.
De eletrônicos a cosméticos em geral, confira três pontos de compras e algumas dicas que farão com que o visitante não volte de mãos vazias da ilha.

Blue Mall
Com vista panorâmica para o mar azul turquesa, esse imponente shopping é o maior de St. Maarten e também do nordeste do Caribe. É lá que estão algumas das principais lojas de produtos nacionais e importados disponíveis na ilha. O Blue Mall fica em Cupecoy e o horário de funcionamento das lojas é das 11h às 19h, de segunda a sábado, e das 12h às 19h aos domingos. Já os restaurantes ficam abertos todos os dias, das 12h às 22h.

Ikemba Gallery

Localizado em Philipsburg, na Front Street, o Ikemba Gallery oferece mercadorias únicas e contemporâneas de arte africana. Lá é possível encontrar esculturas de ébano ou bronze, pinturas em couro, móveis de madeira e metal, artigos de decoração, além dos famosos souvenirs.

St. Maarten Candy Store

Não é preciso ser criança para se apaixonar por essa loja. Com mais de 400 tipos de doces, a St. Maarten Candy Store oferece guloseimas locais e holandesas, com destaque para os licores e chocolates.
Para o visitante que for até a loja, a dica é procurar pelo Candy Man e, enquanto prova algumas das delícias do local, aproveitar também para escutar a história de amor desse canadense por St. Maarten.

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(Foto: SeanPavonePhoto / Adobe)

DICA:
Para o turista que gosta de ir direto ao ponto, Phillpsburg é o lugar. É lá que estão as boutiques de grife, joalherias e lojas de artigos eletrônicos e ótica, câmeras fotográficas, bebidas e perfumarias. Uma visita às boutiques dos melhores hotéis também vale a pena. Presentes e acessórios de estilistas famosos são alguns dos atrativos.

Supermercado…

Isso mesmo! Em St. Maarten a ida ao supermercado deve estar na rota de quem não dispensa uma boa compra. Essa é uma ótima oportunidade para adquirir produtos importados, quitutes franceses e holandeses que não são encontrados tão facilmente, no Brasil, por um preço razoável.

Sobre o destino:
St. Maarten é a menor ilha do mundo compartilhada por duas nações – Holanda e França –, fato que lhe confere atmosfera européia com toque caribenho. Como “capital gastronômica do Caribe”, St. Maarten oferece uma variedade eclética de cozinhas, em mais de 365 restaurantes, um para cada dia do ano, para satisfazer todos os gostos e bolsos.

Localizada no extremo norte das Pequenas Antilhas, a ilha de 37 quilômetros quadrados tem 37 praias deslumbrantes e é o lar de muitas atrações históricas e orientadas para a família. Durante o dia, a ilha é ideal para a prática de esportes aquáticos, destaque para o mergulho. À noite, sua capital Philipsburg se agita com a movimentação em torno das diversas lojas duty-free, 14 cassinos e discotecas.

Sua variada hotelaria inclui elegantes vilas privadas, resorts para famílias, casas pitorescas e spas de luxo. O acesso à ilha se dá pelo Aeroporto Internacional Princess Juliana, com voos de várias cidades dos Estados Unidos, Canadá, Europa, Caribe e América do Sul. Para mais informações, visite VacationStMaarten.com, o Twitter oficial de St. Maarten e a página Férias em St. Maarten no Facebook.

Bjs pra vcs … e boa viagem!
Fabi Scaranzi

Como aproveitar sua viagem ao máximo

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Você comprou sua passagem, reservou o hotel, fez as malas e conseguiu um corpo perfeito (ou quase!) para usar seu biquíni novo. Pode parecer que você está mais do que preparada para curtir suas férias, mas na verdade, existem algumas atitudes não tão óbvias que você deve fazer antes de viajar. As dicas são muito mais psicológicas do que práticas. O segredo é que ter uma viagem perfeita só depende de você!

1. Planeje com antecedência
Dedique o máximo de tempo possível para planejar suas atividades nas férias. O destino, o transporte, os documentos e passaportes em dia, todo o roteiro de passeios que você faz questão de fazer… Assim você otimiza o seu tempo e não perde horas preciosas tentando se organizar ou definir por onde começar. Se for preciso faça uma lista. Coloque ali tudo o que você vai precisar para ter a viagem dos seus sonhos como gostaria. Qualquer item é importante: desde a atualização de visto e passaporte, até o protetor solar que você não pode deixar de comprar. Quanto mais organizada você estiver, maiores as chances de ter uma ótima viagem do começo ao fim. Não se esqueça de carregar a bateria da máquina fotográfica, hein?!

2. Não exagere nas expectativas
Você pode – e deve! – criar algumas expectativas para sua viagem, desde que sejam realistas. Por exemplo, não é errado acreditar que esses dias de folga serão perfeitos para você curtir e relaxar, mas nada de começar sua viagem acreditando que será a melhor experiência da sua vida. Nesse caso, é bem capaz que você se sinta frustrada e bem decepcionado caso algo não ocorra como o esperado. Lembre-se: quanto mais baixas forem as suas expectativas, melhor será a sua reação quando algo inesperado acontecer para marcar sua viagem para sempre. Um brinde às boas surpresas!

3. Comece e termine em grande estilo
Depois de meses de que realizamos uma viagem, as experiências que mais nos marcam são as que realizamos nos primeiros e últimos dias. Por isso, escolha seus passeios preferidos para essas datas. Que tal começar com um mergulho, uma caminhada, ou uma excursão mais interessante assim que se acomodar no hotel? E não deixe para fazer as malas na noite que antecede a sua volta. Empacotar as roupas (e as sacolas de compras que você não resistiu!) e fazer tudo caber novamente nas malas pode ser um trabalho tenso, complicado e muitas vezes bem irritante. E você não quer terminar sua viagem com seu nível de stress lá no algo, quer?

4. Não compare a viagem atual com antigas, ou com a de amigos
Se tem uma coisa capaz de arruinar qualquer diversão é comparar uma experiência com a outra. Será impossível aproveitar sua viagem ao máximo se você bater sempre na tecla de que o hotel, a localização, a comida ou os passeios poderiam ser melhores. Por isso, ao invés de comparar sua viagem atual com aquelas bem-sucedidas no passado, ou com a de amigos que viajaram para o mesmo destino que você, tente focar no que você precisa naquele momento. Quer uma viagem para relaxar ou cair na balada? Sua viagem não será mais ou menos divertida que a dos seus amigos se eles frequentaram bares e boates todas as noites, quando tudo o que você mais quer é visitar lugares históricos, passar o dia na praia e ter uma boa noite de sono para repor as energias.

5. Deixe o trabalho no trabalho
Se você gastar meia hora que seja das suas férias para responder um e-mail, atender um telefonema ou, pior ainda, “atualizar um relatório rapidinho”, você com certeza não estará curtindo seu tempo livre ao máximo. E não é só pelos minutinhos que você gastou com algo que deveria ser resolvido pela sua equipe de trabalho, mas sim porque sua mente não conseguirá relaxar nem aproveitar em paz cada momento da viagem que planejou há meses. Portanto, o melhor é se certificar de que você deixou pronto tudo o que precisava antes de sair do escritório para as suas férias. Considere, ainda, desativar seu e-mail profissional durante a viagem. Pode parecer difícil para as workaholics, mas vai valer a pena.

6. Compartilhe suas melhores histórias
Suas férias podem até durar algumas semanas ou dias, mas com certeza você vai passar anos recordando as melhores experiências de cada uma delas. E serão essas histórias que manterão vivos os bons momentos em sua memória. Criar um álbum de fotos dos momentos mais marcantes das nossas viagens também nos ajuda a sentir o gostinho das nossas férias quando voltamos a rotina de trabalho. Mas nada de deixar as fotos na pasta do celular. Para deixar sua viagem ainda mais especial passe as fotos para o computador logo, ou se preferir, mande revelar suas fotos preferidas e capriche na criatividade para criar um álbum de fotografias bem bonito. Vale tudo, até mesmo colar o guardanapo daquele restaurante incrível que você jantou no primeiro dia ou o ingresso do teatro que você fez questão de conhecer!

Passaporte brasileiro de cara e regras novas

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(Foto: Shutterstock)

No dia 10 de julho a Casa da Moeda e a Polícia Federal apresentaram um novo modelo do passaporte comum brasileiro. Com as mudanças, vieram algumas vantagens: a validade, que antes era de cinco anos, passou a ser de dez anos e alguns itens de segurança também foram acrescentados. Para melhorar a agilidade nos controles migratórios e dar ainda mais segurança aos turistas brasileiros, o governo Federal incluiu no novo passaporte uma certificação digital. Isso ajuda na segurança e na verificação de autenticidade dos passageiros. Além disso, alterações menores também foram realizadas, como a presença do padrão de criptografia de curvas elípticas para assinatura digital e mudanças na imagem visível fluorescente.

Outra novidade é que os passaportes terão uma autorização automática para que menores de idade possam viajar desacompanhados ou apenas com um dos pais. Os nomes dos pais da criança continuam aparecendo no passaporte do menor, dispensando assim a apresentação da Certidão de Nascimento na hora do embarque. Essa autorização impressa no passaporte substitui os documentos emitidos hoje no Juizado de Menores e cartório, mas é opcional. Caso queiram, os pais podem manter a autorização tradicional a cada embarque para outro país.

O visual do passaporte também mudou bastante. Ele ainda continua azul, mas sua capa ganhou cinco estrelas, representando a constelação do Cruzeiro do Sul, com a inscrição “Passaporte Mercosul” em amarelo. Infelizmente, tais alterações tornaram a emissão do passaporte ainda mais caro. O valor passou de R$ 157,05 para R$ 257,25.
Quem possui o passaporte antigo com o prazo de validade ainda dentro do prazo, pode continuar usando o modelo antigo até que a data seja expirada.

Para agendar seu novo passaporte, acesse: www.dpf.gov.br

Como resgatar as milhas do seu cartão de crédito

(Imagem: Sakkawokkie/Thinkstock)
(Imagem: Sakkawokkie/Thinkstock)

É cada vez mais comum as operadoras de cartão de crédito oferecerem programas de milhagem, que nada mais são que pontos creditados no seu cartão, conforme você gasta com suas compras. Mas será que você sabe exatamente como resgatar esses pontos?

Quando o cartão tem uma associação automática com programas de fidelidade, não são cobradas taxas adicionais por este serviço. Entretanto, é comum encontrarmos uma taxa administrativa anual mais alta do que a dos cartões que não possuem vínculo com programas de milhagem.

Portanto, antes de se vincular com esse tipo de programa, avalie se essa associação, de fato compensa. Se você for o tipo de pessoa que viaja frequentemente, o programa de fidelidade tem suas vantagens, uma vez que os pontos adquiridos através de seus compras podem ser trocados por passagens aéreas quando atingem um limite determinado pela companhia. Isso garante uma boa economia na hora de viajar.

Como resgatar esses pontos?
Antes de tudo, você precisa aderir ao programa de fidelidade de alguma companhia aérea com a qual seu cartão possua parceria. Por exemplo: se você quiser transferir os pontos do seu cartão “X” para o programa de milhas “Y”, você precisa, antes de tudo, fazer a inscrição no programa de fidelidade da companhia aérea que oferece o programa de minhas “Y”. No caso de troca de pontos por eletrônicos, eletrodomésticos e ingressos para shows e parques, a própria operadora do cartão sugere quais produtos podem ser retirados de acordo com a quantidade de pontos que você acumulou.

Como funciona o acúmulo de milhas?
A quantidade de milhas convertidas pelo acúmulo de créditos depende do valor da sua fatura. No caso da troca por passagens aéreas internacionais, é preciso ficar atenda ao valor do dólar, uma vez que o valor da troca é automaticamente convertido. Por exemplo: imagine que sua fatura deste mês veio R$ 2.700, 00 e o dólar esteja custando R$ 3,00. Para calcular quantos pontos você precisa acumular para trocar por uma passagem sem nenhum gasto adicional, pasta dividir o valor da fatura pelo valor do dólar, neste caso 900 dólares, no caso, 900 pontos em milhas, já que, na maioria dos casos, cada dólar gasto equivale a um ponto.

Como converter seus pontos em milhas?
Na maioria dos cartões de crédito, a transferência dos pontos em milhas é feita pelo próprio site da empresa e o passo a passo é bastante simples. Você só precisa fazer o seu cadastro no site do cartão, responder adequadamente todos os campos obrigatórios e prestar atenção se os pontos alcançam o limite mínimo obrigatório para ser convertido.

Atenção ao prazo de validade
Os programas de milhagens apresentam diferentes datas de validade, portanto é preciso ficar atenta àquele em que você está inscrita. Enquanto muitos apresentam uma validade curta, de até dois anos, por exemplo, outras empresas de cartões permitem que seus pontos não expirem enquanto seu cartão estiver ativo. Por isso, preste atenção no regulamento antes de clicar em “confirmar” ao efetuar seu cadastro. Cada ponto é valioso e você não quer correr o risco de jogá-los fora sem usá-los, quer?

Quanto a conseguir marcar a viagem com as milhas… essa é outra história! Boa sorte e boa viagem!