Como identificar se você está com fome ou com vontade de comer?

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(Photo by Rod Long on Unsplash)

Essa história você certamente já conhece. Algo deu errado no trabalho, alguém querido está doente, enfim, um fator externo abala as estruturas psicológicas, em maior ou menor grau.

Eis que, sem pensar, a pessoa devora uma pizza tamanho família ou fica beliscando doces o dia inteiro. É tão automático que parece até que o próprio indivíduo não se dá conta, mas se permite o direito de esmagar aquele mal-estar com algumas barras de chocolate.

O chocolate, aliás, é o maior representante dos comfort foods, alimento bastante procurado para aliviar uma situação emocionalmente desconfortável. Nessas horas, os carboidratos tendem a cair muito bem, já que facilitam a síntese do neurotransmissor serotonina, que, no cérebro, promove a sensação de bem-estar.

O problema é que esse misto de emoções pode levar a um estresse crônico, que, é altamente tóxico para o nosso organismo, pois hormônios como cortisol, adrenalina e noradrenalina são liberados e, em longo prazo podem trazer algumas consequências desagradáveis.

O cortisol, especialmente, causa o maior estrago. Ele faz o organismo armazenar triglicérides, uma gordura que altera a os receptores de insulina, impedindo que o hormônio se encaixe como deveria – essa condição, chamada de resistência insulínica, é um dos estopins para o diabetes…

Por isso, a maneira como reagimos às emoções e problemas do cotidiano também ditam o ritmo com que o nosso corpo funciona e a mensagem que queremos deixar aqui é clara: procure se policiar nesses momentos, afinal, comida não é calmante. Gente, fome da alma nenhuma comida acalma!

Publicado por

Dani Cyrulin

Formada na USP e Pós Graduada na Fapes em Nutrição - Radicais livres e Antioxidantes, é nutricionista, sócia da Nutri & Consult, assessoria e consultoria em nutrição em São Paulo. Trabalha na linha funcional, indicando uma reeducação alimentar personalizada para cada paciente, se preocupando com cada caso individualmente.

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