Redes Sociais: ferramentas poderosas para promover ou comprometer sua imagem

(Foto: Shutterstock)

Em tempos de banda larga, em que as informações, inclusive pessoais, flutuam na web, em ambiente virtual, é preciso saber utilizar bem as ferramentas de promoção pessoal e profissional a seu favor e evitar que elas revelem aos seus potenciais empregadores informações que “queimem” a sua imagem. Os principais “head hunters” (consultores profissionais que trabalham na área de recursos humanos e procuram as pessoas certas para altos cargos em grandes empresas) do mercado, aconselham que você não se exponha demais nas redes sociais para evitar ser eliminado em pré-seleções de vagas, por não passar uma “imagem” muito confiável.

A seu favor, contam: um bom currículo online, por exemplo, com informações precisas de sua experiência prévia; prêmios e indicações que possa ter recebido em sua área de trabalho; registros de outros profissionais que já trabalharam com você e a indicam como pessoa responsável e dedicada; referências de empresas anteriores onde possa ter trabalhado, que lamentem tê-la perdido para uma concorrente em determinada ocasião e que a recomendem como funcionário leal; amigos influentes que deixem elogios em apresentações suas ou palestras públicas e sites de busca onde você possa aparecer, com características positivas.

Sites como o  Infojobs, Indeed, Curriculum, Catho e outros, oferecem plataformas para que você cadastre o seu currículo (é importante que você tenha sempre um arquivo atualizado com seus dados profissionais) e se posicione em relação ao que já realizou e o que deseja encontrar. A poderosa rede Linked In, no entanto, com mais de 20 milhões de usuários, supera os demais sites por ter reunido profissionais com perfis próprios, gratuitamente, que estão interligados, disputam e oferecem vagas em ambiente praticamente público (basta se cadastar). Se você pensa em mudar de emprego ou se recolocar, ter o seu perfil bem apresentado nesse meio é fundamental. Mas se você é do tipo participativo e se comunica utilizando o Instagram e Twitter, cuidado para não falar demais, nem se deixar ser fotografado em situações indesejáveis. Isso pode contar pontos contra você.

O Facebook, a maior rede social do momento – são 1,4 bilhões de usuários no mundo, sendo 89 milhões só no Brasil- também pode falar bem ou mal de você para o mercado profissional. É preciso saber usar a rede e de preferência filtrar informações extremamente pessoais. Aliás, um bom filtro aconselhado por profissionais de RH é você acessar o seu perfil na rede como se fosse um empregador e avaliasse que tipo de pessoa você é através das fotos, posts e comentários que lá estão. Cuide para que desabafos pessoais, preferências religiosas e políticas, ou intimidades em geral não destruam um currículo tão bem cuidado, colocado em outras redes.

Lembre-se que hoje em dia a sua postura pode ser ditada pelo que é visível no seu perfil virtual e que algumas informações indesejadas são muito difíceis de se deletar, uma vez que sejam publicadas na Internet. Sua carreira não depende do que os outros pensam sobre você, mas você pode potencializá-la com uma postura low-profile – em que o seu currículo fale mais alto do que os seus check-ins e selfies em lugares públicos. Outro bom conselho dos head-hunters é: antes de procurar uma nova posição no mercado de trabalho procure pelo seu nome completo no Google e veja o que há de informação pública a seu respeito. Neste caso, “nada” é melhor … do que qualquer foto ou comentário que a desabone. Cuide bem do seu perfil público e a rede estará a seu favor. Sucesso na empreitada!

Bj pra vcs,
Fabi Scaranzi

*Imagem de destaque: mediabakery.com

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