Desde sempre falamos aqui de saúde voltada ao bem estar e à alegria de viver, de cuidar do corpo, da cabeça e da beleza também – que exterioriza o que trazemos de bom e saudável, dentro de nós.
E é por isso que quando sai o resultado de uma pesquisa como a que a Abbott encomendou ao Instituto de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Abril, a gente tem que parar e analisar porque que os brasileiros se sentem tão pouco satisfeitos com a vida que levam hoje… Do universo de 5 mil entrevistados, entre homens e mulheres, acima dos 20 anos; das classes A, B e C, e provenientes de todos os Estados brasileiros, apenas 10% se declararam plenamente satisfeitos com suas vidas. Ainda assim, 52% afirmam ser felizes, mas sempre “apesar de…” E se você pensa que a questão financeira é a maior queixa, engana-se.
A pesquisa mostra que a maioria dos totalmente satisfeitos é formada por homens (54%), com idade média de 41 anos. Eles são casados (73%) e estão particularmente mais felizes com a vida familiar (77%), afetiva (73%) e espiritual (63%). No extremo oposto, o dos muito insatisfeitos, a maioria é composta por mulheres (58%), na faixa dos 34 anos, e que têm na falta de motivação e na vida profissional os principais pilares de seu descontentamento, com 56% e 53% de peso, respectivamente.
O que isso tem a ver com saúde? Tudo. Porque é da insatisfação que vem a ansiedade e a depressão, sobre as quais a gente tem conversado tanto aqui. “A pesquisa traduz muito o dia a dia da mulher que ainda está em busca da ascensão profissional, da igualdade e do equilíbrio entre vida familiar e afetiva”, explica Andréa Costa, Diretora de Inteligência de Mercado, responsável pelo estudo realizado. Os dados nos levam a pensar que ainda temos muito a conquistar para nos sentirmos plenas. Estudar mais, nos qualificar mais.
63% dessas mulheres extremamente insatisfeitas apontam o estresse do dia a dia como um problema constante. E aí voltamos à necessidade que temos de cuidar melhor do nosso tempo e administrá-lo em nosso favor. Por isso, quando eu converso com vocês aqui, ou nas palestras que faço pelo Brasil, tento sempre lembrar o quão importante é para as mulheres que alcançam sua plenitude e sentem-se realizadas, multiplicar os seus valores e as fórmulas que encontraram para estarem bem.
Segundo a pesquisa, as áreas que mais determinam uma vida plena são: o convívio familiar (86%), o cuidado com a saúde (77%), a vida social (74%), a profissional (74%) e a afetiva (71%). A falta de dinheiro (60%) e de tempo (43%) é o que mais dificulta essa conquista, segundo o estudo. Problemas com dinheiro são mais aparentes entre as mulheres, que também estão mais descontentes em relação à vida amorosa, à carreira e com a aparência do corpo.
Temos que mudar esse panorama e esta é uma das funções deste portal voltado a vocês. Quando trocamos experiências aqui queremos buscar esta mulher que ainda não se descobriu, porque sempre é tempo! Felizmente a mesma pesquisa aponta que a mulher, apesar de mais insatisfeita com sua vida do que o homem, tem mais esperanças do que ele, de que ela (sua vida) melhore. Ou seja, a mulher tem noção de que precisa fazer algo a respeito e que pode conseguir mudar seu futuro se o fizer.
Os principais sonhos apontados para o futuro são: viajar mais (79%) e ter uma saúde plena (71%). Já o grande desafio, para 53%, é vencer o sedentarismo, seguido do estresse (46%), do despreparo físico (44%) e do sobrepeso ou obesidade (43%). Então veja que estamos falando de incentivar a atividade física, cuidar melhor da alimentação e o resto vem a reboque! Se você está em forma, mas sua melhor amiga não, multiplique a idéia de bem estar, por uma vida mais saudável. Acho que se cada uma de nós conseguir convencer uma pessoa a deixar a vida sedentária e deixar que o efeito do exercício a contamine estaremos cumprindo um papel muito importante para mudar essa realidade. Porque a energia física bem trabalhada leva ao equilíbrio emocional, à vontade de se capacitar para novos desafios profissionais, impulsionando um ciclo saudável sem fim.
A Abbott pretende ampliar a pesquisa para um universo de 1 milhão de brasileiros para discutir melhor essa questão da saúde ligada aos anseios de homens e mulheres. E abriu um espaço em sua rede (www.vidaaomaximo.abbott) para que todos participem e afinem o estudo que pretende inclusive ser global, comparando resultados dos vários países onde atua.
A pesquisa é um bom ponto de partida para que a gente questione o que é que dá pra melhorar no nosso dia a dia. Para gente mudar esses números de insatisfação temos que ajudar as pessoas a mudar de atitude. Vamos nos comprometer com essa tarefa?
bj pra vocês,
Fabi Scaranzi
*Imagens: Shutterstock