Categoria: Comunicação
4 dicas para prevenir uma comunicação impulsiva
Especialmente no ambiente de trabalho, muito mais do que pensar na mensagem que estamos prestes a passar, é preciso considerar também o momento e a forma como expressamos nossas ideias e opiniões. Muitas vezes, o timing errado pode fazer da sua comunicação impulsiva uma verdadeira armadilha para o seu sucesso profissional.
Aperte o play e confira quatro dicas para prevenir a tão temida comunicação impulsiva e aprenda como passar suas mensagens de maneira clara, assertiva… e no momento e do jeito certo!
3 dicas para ajudar você a falar com mais confiança durante uma apresentação
Eu queria muito poder dizer que sempre me comuniquei assim, com segurança, eloquência, desenvoltura, calma… Mas, confesso que nem sempre foi assim. Nas minhas primeiras apresentações eu fiquei nervosa, com as mãos geladas e borboletas no estômago.
O que eu fiz? Comecei dizendo a mim mesma: “Você consegue! Você está preparada e sabe o que está fazendo”. Em seguida me levantei, revisei minha introdução e cliquei para mostrar meu primeiro slide.
Naquele dia, deu tudo certo. Mas e se não tivesse dado? E se o PowerPoint não tivesse funcionado? Pedir desculpas e abandonar a apresentação definitivamente não é uma opção. Aí, não tem jeito: a gente tem que se “virar nos 30”, falar sem os slides e por em prática tudo aquilo que treinou e estudou nos últimos tempos.
A verdade é que todo comunicador passa por algum momento em que algo dá errado – os slides não funcionam, a pen drive não abre, os vídeos não passam no telão. Mas, pode respirar aliviada, existem algumas maneiras de garantir que esses pequenos problemas não se transformem em um desastre. Anote aí!
1. Dê conteúdo que interesse ao seu público
As pessoas que vão a painéis, palestra, cursos e workshops querem, principalmente, aprender alguma coisa. Eles querem sair de lá com informações novas ou exclusivas. O problema é que é fácil esquecermos isso quando estamos falando em cima do palco. Já notou como alguns palestrantes perdem o foco no público e ao longo da apresentação passam a falar mais sobre si mesmos?
Tenha em mente que, embora seja bom fornecer às pessoas alguns detalhes sobre você, sua apresentação não é sobre você exatamente. É sobre o público. É sobre como ensinar, através das suas experiências, como elas podem se tornar pessoas e profissionais melhores.
Muitos comunicadores perdem a oportunidade de se conectarem com o público porque nunca fornecem aos ouvintes algo de valor. Então, descubra quem é seu público e crie sua apresentação com esse perfil em mente.
2. Pratique até que você esteja segura
Eu nunca fui de usar anotações no palco. Eu prefiro passar aquele conteúdo que está fresquinho na minha memória. Mas, antes de você sair jogando suas anotações no lixo, deixa eu contar um pouco sobre a forma como eu me preparo: Primeiro, eu treino minha apresentação pelo menos umas 20 vezes.
Nos primeiros cinco a 10 minutos eu procuro contar uma historinha. Eu uso minhas anotações, tenho uma boa ideia do conteúdo e começo a fala-lo em voz alta. É aí que as coisas mudam. Às vezes, eu lembro de outra história que ilustra melhor meu argumento. Em outras, percebo que uma linha de pensamento que parecia boa quando foi escrita, não soa muito bem quando dita em voz alta.
Depois, é a hora de ensaiar a apresentação do meu conteúdo. Aqui, eu preciso garantir que todo material esteja coeso e que eu esteja me sentindo 100% segura e confiante com o que estou dizendo.
Na hora de praticar, lembre-se que existe uma linha tênue entre estar preparada e ensaiar tanto que você parece um robô. Você tem que ficar à vontade com a sua apresentação, mas sem chegar ao ponto de parecer falsa ou sem emoção.
3. Seja você mesma no palco
Confie em mim, o público não vai se conectar com você se você estiver imitando outra pessoa ou tentando esconder sua personalidade natural.
As pessoas geralmente têm uma ideia pré-definida de como deve ser um comunicador e de como esse coach deve agir. A verdade é que é muito mais importante ser autêntica do que parecer perfeita o tempo todo.
Quer um exemplo? Quando estou falando, gosto de usar as mãos. Às vezes, falo muito rápido porque estou empolgada com um tópico. Essa é a minha personalidade, e acho que as pessoas se conectam a ela.
Você quer parecer autêntica e animada com a sua apresentação. As pessoas não vão até você para ouvir alguém emburrada, séria ou com o mesmo tom de voz durante todo o tempo. Se você colocar sua paixão e energia na mensagem que quer passar a diante, vai ficar surpresa com a resposta positiva do público.
Se você sempre vai ficar nervosa antes de uma apresentação? Provavelmente. Mas eu tenho certeza que se você der o seu melhor na hora de se preparar, quando você passar por algum probleminha ou saia justa, você terá toda a confiança que precisa.
Bjs,
Fabi Scaranzi
Você é introvertida? Aprenda como melhorar sua comunicação no trabalho
(Imagem: Shutterstock)
Ser introvertida não é necessariamente um defeito, mas, é preciso concordar: pessoas mais quietas tendem a ter uma dificuldade maior para fazer sua voz ser ouvida, especialmente no trabalho.
Tentar se comunicar de uma forma que vai contra suas tendências naturais pode ser desconfortável e definitivamente não é o caminho. A solução? Estar alinhada com quem você é de verdade e tentar fazer desse seu lado mais introspectivo o equilíbrio perfeito para um ambiente de trabalho extrovertido e barulhento.
Abaixo, separei três dicas para você ficar confortável na sua própria pele, elevar sua autoestima, fazer sua voz ser ouvida e ainda passar suas mensagens com sucesso e segurança. Espia só!
Antes de tudo, anote suas ideias
Pessoas introvertidas tendem a processar muito, ou seja, elas pensam várias e várias vezes antes de falar. Minha dica, então, é anotar numa lista os pontos importantes da mensagem que você está prestes a passar, especialmente antes de uma reunião ou apresentação. Ao pontuar seus pensamentos no papel, você se permite trabalhar diferentes ideias de dentro para fora e melhora a forma como você vai expor essas ideias aos outros.
É preciso ter em mente também que vivemos numa sociedade que acredita que um ambiente de trabalho, pra funcionar bem, precisa adotar uma cultura extrovertida, onde todo pensamento deve ser feito em voz alta. Mas, não. Você não precisa responder ao ritmo acelerado dos seus gestores e colegas. Reserve um tempo para processar seus pensamentos e só então fazer uma contribuição significativa. A tática é inteligente e te deixa bem mais à vontade.
(Imagem: Gearstd/ Shutterstock)
Tire um momento do dia pra você
Pessoas introvertidas tendem a ser mais introspectivas. Se você faz parte desse time, uma boa ideia é reservar um tempo durante o dia para alinhar seus pensamentos e garantir que eles estejam em ordem, especialmente antes de dar o próximo passo e tomar alguma atitude importante.
Apesar de não me considerar uma pessoa introvertida, esse hábito funciona bastante pra mim: primeiro eu penso sozinha nos meus metas, ideias, estratégias e opiniões. Somente depois que eles estão claros na minha cabeça, que eu já bolei um plano de ação, considerei os prós e contras e os possiveis resultados a curto e longo prazo, eu comunico minha mensagem à equipe.
Esse tempo sozinha durante o dia nos permite ficar mais preparadas para falar diante de um público, dar nossa opinião durante uma reunião ou simplesmente pedir por algo que a gente deseja. Esse tempo serve como uma preparação, inclusive para a nossa autoconfiança.
Seja sincera sobre a forma como você se comunica
Um grande erro das pessoas introvertidas é achar que elas precisam se adequar ao jeito expansivo do outro. Acredite, ser calma e introspectiva não é motivo de vergonha, então não tem porque esconder esse traço da sua personalidade. Que tal explicar o para o seu chefe e colegas de trabalho que seu estilo de comunicação é um pouco mais ameno e pontual? É verdade que começar essa conversa pode ser difícil, mas ao esclarecer que ser quieta não significa que você está infeliz ou insatisfeita com o seu cargo ou empresa, a convivência em grupo fica muito mais confortável.
E por último, não se esqueça: você é uma pessoa competente, poderosa e suas ideias e opiniões têm muito a acrescentar, inclusive no mercado de trabalho. Os outros merecem e precisam ouvir seus feedbacks e contribuições. Deixa-las somente na sua cabeça é uma grande perda de potencial e pode ser, inclusive, autodestruitivo.
Bjs,
Fabi Scaranzi
Como reagir a um feedback negativo no trabalho
(Imagem: Shutterstock)
Em algum momento das nossas carreiras, todos recebemos comentários sobre a nossa performance – alguns positivos, outros nem tanto… é normal! E, embora o feedback negativo tenha a missão de nos fazer melhorar e corrigir nossos erros, se não for encarado de maneira produtiva e racional, pode colocar tudo a perder.
Foi criticada pelo chefe, colegas de trabalho ou clientes? Calma! Abaixo te ensino cinco dicas práticas para que até mesmo os comentários mais difíceis sejam uma alavanca para impulsionar você rumo ao sucesso. Aprenda já!
1. Perca o medo do feedback
O feedback é a principal via para o crescimento profissional. No entanto, descobrir que precisamos melhorar em alguns aspectos pode ser uma grande surpresa. Não é à toa que a nossa primeira reação é nos defendermos. Entretanto, para absorver o melhor das críticas negativas e mostrar que você está disposta a mudar, dê respostas como: “Eu gostaria de saber o que devo fazer para melhorar esse meu lado” e, então, peça ajuda. Uma vez que você mostra que está consciente das suas ações e pronta para resolver o que não é bem visto, você demonstra humildade – qualidade de todo profissional bem-sucedido!
2. Pare de lutar contra os fatos
Difícil ouvir uma crítica e não sentir vontade de argumentar, né? O problema é que essa necessidade de se fazer de vítima pode manchar sua imagem na empresa, além de desperdiçar tempo, recursos e energia – sua e dos outros.
Ao invés de rebater o feedback negativo com unhas e dentes, aprenda a absorver os conselhos do seu gestor e aceite a realidade: ninguém é perfeito e, mesmo depois de anos numa mesma profissão, é preciso melhorar nosso desempenho e reconstruir nossa credibilidade.
3. Concentre-se em você mesmo
Trabalhe ao máximo para se manter concentrada apenas nas suas ações, ideias e escolhas. Resista à necessidade de apontar como os outros estavam envolvidos no desfecho dos seus erros ou como a culpa pela sua falha vem lá de fora – o trânsito, a chuva, o despertador que não tocou… Você só vai aprender a real lição do feedback negativo quando parar de se concentrar nos outros ou inventar desculpas para os seus erros.
(Imagem: Shutterstock)
4. Reflita sobre a situação
Vale a pena encarar as críticas negativas por um olhar otimista. Sempre que receber uma avaliação ruim, procure identificar três razões positivas para você dar esse “recuo” na carreira. Já parou pra pensar que muitas vezes é preciso dar um passo para trás, para então dar dois à frente? Quem sabe tudo o que você precisa para chegar ao topo é se reinventar, criar estratégias diferentes e mudar seu plano de ação? Sair da zona de conforto pode gerar resultados bem positivos!
5. Corra atrás de novos resultados e aprenda sua lição
Diante de um feedback negativo, muitos profissionais preferem se apegar a sua versão da realidade, justificando suas respostas e ações, sem aceitar as críticas recebidas. Se você prefere estar certa, tenha em mente de que você está abrindo mão de ótimos resultados e aprendizados valiosos. Agora, se você decidir buscar a evolução profissional, vai saber encarar as críticas como uma forma de aprendizagem. Comece se responsabilizando pela situação. Explique o porquê das decisões tomadas, mas não se faça de vítima. Reconheça que não escolheu o melhor caminho e mostre que aprendeu a lição. Comprometa-se a fazer diferente e a produzir melhores resultados no futuro.
Ah, e não tenha vergonha de assumir que não saberia fazer diferente e que precisa de ajuda dos colegas ou do seu gestor para mudar o que é necessário ou para aprender o que é solicitado. Vocês são um time, lembra? Com certeza sua equipe tem muito o que aprender com você também!
Agora eu quero saber de você: Como você costuma reagir ao receber um feedback negativo? Você acha que a forma como você absorve essas críticas te ajuda a crescer profissionalmente? Conte pra mim nos comentários.
Bjs,
Fabi Scaranzi
Você tem medo de gravar vídeos? Confira minhas dicas
Você faz parte do time que sabe o quanto gravar vídeos (inclusive Stories no Instagram) pode ajudar na sua carreira ou negócio, mas só de pensar em falar para as câmeras e aparecer publicamente, você fica nervosa, insegura e suando frio? Aperte e play e confira as minhas dicas para ganhar mais autoconfiança e superar de vez esse medo!
Como apresentar suas ideias em até 30 segundos
Muitas vezes, precisamos ser rápidas na nossa comunicação! Seja na hora de apresentar um produto, conquistar um cliente, fazer um discurso na frente de toda a equipe… Com o tempo contado, nem sempre dá pra gente desenvolver uma mensagem que conte com introdução, problemática, contexto e finalização. É preciso sermos práticas e diretas para garantirmos uma comunicação proativa e eficiente.
Nessas horas, para aproveitar ao máximo o pouco tempo que tem, minha dica é que você pontue com antecedência é o seu principal objetivo. Como? Fazendo a si mesma as perguntas abaixo:
– Por que estou fazendo essa apresentação?
– O que quero conquistar com isso?
– Por que decidi que esse é o momento certo para essa conversa?
– Por que escolhi falar com esse público em específico?
– Que resultados positivos a curto e longo prazo eu posso conquistar com essa apresentação?
Se você conseguir responder todas essas perguntas com até 10 palavras, você já encontrou seu objetivo. E atenção: tenha em mente que só pode haver um único objetivo, específico e bem definido, para cada mensagem.
Depois de fazer essa verificação, o próximo passo é começar a preparar sua mensagem. Liste todas as informações que você precisa transmitir e, se as duas ideias não traduzirem essas informações com clareza, volte ao rascunho e edite a sua lista. Quanto mais pontuais forem as informações que você listar, melhor!
Bônus: o objetivo oculto!
Uma habilidade importante que muitos comunicadores de sucesso usam é incluir na mensagem um objetivo oculto. Seja na hora de vender um produto, um serviço ou uma ideia, o objetivo oculto tem como missão repassar uma informação ou conceito sem deixar evidente a sua intenção. Ou seja, com o objetivo oculto você causa um interesse natural por parte do público ou consumidor, seja incitando a sua curiosidade, causando um desconforto ou até uma provocação.
A prática do objetivo oculto visa chamar a atenção das pessoas e observar a sua reação a respeito da ideia, produto ou serviço que está sendo oferecido.
Como criar esse objetivo oculto dentro de uma mensagem de 30 segundos?
Proponha, ao final do seu discurso, um desafio, uma pergunta, um momento de reflexão. Use palavras que instiguem a curiosidade do outro, que tirem as pessoas da sua zona de conforto.
Dessa forma você consegue transmitir sua mensagem em 30 segundos ou menos e, ainda apresenta o seu objetivo oculto de maneira eficaz ao garantir que o seu público fique pensando na ideia, produto ou serviço oferecido mesmo depois do fim da sua apresentação.
Dicas anotadas?
Bjs,
Fabi Scaranzi
Aprenda como pedir um aumento de salário
(Imagem: Pinterest/oprah.com)
Em algum momento da sua carreira, é natural sentir que seus esforços merecem um pouco mais de reconhecimento. Melhor ainda se for em forma de um aumento de salário, né? A grande dúvida, muitas vezes, é como e quando pedir uma melhora na sua remuneração. Por isso, pedimos a ajuda da consultora de carreira, Adriana Prates, Presidente da Dasein Executive Search, para aumentar alguns números na sua conta bancária.
Escolha o momento certo
Será que você tem mesmo apresentado uma performance superior a seus colegas de trabalho? Só peça uma conversa com seu chefe quando tiver provas da sua atuação diferenciada na empresa, como novas responsabilidades ou até uma maior participação nas decisões do grupo. Só assim será possível justificar um aumento salarial.
Acerte no tom da conversa
O melhor é verificar com seu chefe como ele avalia sua performance atual. Mostre que você está trabalhando além das expectativas e por isso, merece um aumento salarial espontâneo. Se ele concordar com você, passe a sondar com cautela se a empresa tem planos de carreira que contemplem uma melhora na remuneração, acompanhada, ou não, de promoção de cargo.
Avalie a situação da empresa
Antes de pedir uma reunião com o seu superior, avalie a situação da empresa ou até mesmo do setor em que trabalha. Será que esse é momento ideal para pedir um aumento? Tenha sensibilidade para não pedi-lo em momentos de mudança interna, fusões ou troca de modelo de gestão. Essas situações demandam atenção para outros aspectos e por mais merecedora que você seja, a empresa não será capaz de atender seu pedido.
Liste seus pontos altos
Mesmo que você tenha uma lista dos seus projetos bem-sucedidos e qualidades como profissional, o ideal é ter uma reunião da forma mais flexível e espontânea com seu chefe. Nada de mostrar um papel com seus melhores feitos na empresa. Memorize-os e cite alguns deles no decorrer da conversa. Na maioria das vezes, esta lista contém apenas as obrigações para qual você foi contratada. Ao buscar um aumento de salário espontâneo, é preciso produzir muito acima da média.
Aguarde a proposta
Não diga ao seu empregador o quanto espera receber a mais. Tudo irá depender dos resultados que seus projetos apresentam à empresa. Lembre-se que as empresas não são obrigadas a dar aumentos além daqueles já definidos em lei. Por isso, é preciso ter bom senso e cautela. É muito comum que o bom profissional se torne imprescindível na empresa e ela faça de tudo para segurar o funcionário com ganhos e condições melhores.
Salve as sextas-feiras
Negociar um aumento de salário é um assunto sério e não deve ser discutido durante o almoço ou uma pausa para o café. Marque uma hora para conversar com o seu chefe e evite agendar esse encontro as sextas-feiras. A essa altura, a cabeça do seu superior já estará focada no final de semana e ele pode não dar a atenção que você merece.
Não blefe
Nada de fazer chantagens ou usar frases como “se não aumentar meu salário, peço demissão”. Ao blefar, dizendo, por exemplo, que uma empresa concorrente está te oferecendo uma oferta de salário maior, seu superior pode surpreendê-la dizendo que talvez você deva aceitá-la. Aí fica difícil contornar a situação e em vez de um aumento na remuneração você pode acabar desempregada.
Prepare-se para a resposta
Ao pedir um aumento, você precisa estar preparada para a possibilidade de ouvir um NÃO. Então, se não for dessa vez, pergunte ao seu chefe se existe algum tipo de previsão para uma possível melhora na remuneração, uma proposta de mudança de área ou até mesmo algum tipo de prêmio de consolação, como uma vaga exclusiva de estacionamento.
E boa sorte!!!
Bjs,
Fabi Scaranzi
“Pensamento-âncora”: descubra como usar para blindar sua autoconfiança
(Imagem: Shutterstock)
São muitos os fatores que podem abalar a nossa autoconfiança, mas também são muitas as técnicas que podem ajudar a prevenir a nossa mente dos pensamentos negativos e sabotadores. Uma delas é o uso do “pensamento-âncora”. Já ouviu falar?
O pensamento-âncora nada mais é do que o pensamento positivo mais importante diante de uma situação difícil, assustadora ou complicada! É ele quem vai blindar sua autoconfiança e te ajudar a ancorar o medo caso ele tente tomar conta de você.
Vou explicar melhor! A técnica do pensamento-âncora foi criada pela apresentadora e palestrante motivacional americana Mel Robbins e parte da ideia de que tudo aquilo que você for fazer (uma apresentação no trabalho, uma entrevista de emprego, uma conversa difícil com a família, uma reunião com o seu chefe…) deve ser sempre guiado por um pensamento feliz que reforce ao seu cérebro que todos aqueles sintomas físicos (boca seca, mãos frias, suor, dor de estômago) e psicológicos (insegurança e medo), nada mais são do que reações de excitação, e não de ansiedade.
A partir do momento em que você se lembra do seu pensamento-âncora, ou seja, o principal motivo pelo qual você está fazendo algo, você treina o seu cérebro a entender que as suas reações físicas e psicológicas são uma resposta do quanto você deseja ou precisa do que está prestes a fazer, e não uma consequência da sua insegurança e baixa autoconfiança. Resultado? Você convence a sua mente a relaxar e passa a se sentir mais segura e pronta pra encarar qualquer desafio, quase que instantaneamente.
Como usar o pensamento-âncora
A melhor maneira de explicar essa técnica é através de um exemplo: Imagine que você está super ansiosa porque está preste a fazer uma apresentação importante diante de possíveis clientes para sua empresa. A primeira coisa que você deve fazer é pensar em como você vai se sentir bem ao apresentar uma ideia exclusiva para possíveis parceiros. Para isso, crie uma frase que sirva como um mantra mental: “Com essa apresentação vou oferecer um serviço diferenciado que vai revolucionar o mercado e me levar ao topo do sucesso”.
Quando pensamentos negativos começarem a brotar na sua mente – “eu não estou preparada”, “eu não tenho o que é necessário”, “eles não vão se interessar”, “meu produto não é bom o bastante”, “eu deveria ter ensaiado mais” – e você começar a duvidar de si mesma, sentir sua autoconfiança abalada e os primeiros sinais físicos da ansiedade derem as caras, conte até cinco de trás para frente (5-4-3-2-1), limpe a mente e repita para si mesma quantas vezes for necessário: “Com essa apresentação vou oferecer um serviço diferenciado que vai revolucionar o mercado e me levar o topo do sucesso”.
Ao reforçar a si mesma o propósito positivo das suas ações, você sentirá uma descarga de adrenalina e felicidade. E é esse sentimento de realização e a noção de que sim, você é capaz de fazer o que quiser, que vai levar o seu cérebro a entender que você está empolgada, e não nervosa.
E se você, assim como eu, gosta de ter um plano B na manga e estar preparada para qualquer emergência, inclua uma última técnica de autoconfiança na sua rotina: o “planejamento se/então”. A ideia é simples: “o plano A é um, mas SE algum imprevisto acontecer, ENTÃO eu vou poder fazer isso, ou aquilo para consertar”. Ou seja, você se mantém no controle criando um plano de ação secundário por antecipação.
E a gente sabe que quanto mais preparadas estamos, menores as chances de pensamentos negativos abalarem a nossa autoconfiança, certo?
Bjs,
Fabi Scaranzi
5 impactos reais da “Cultura de Culpa”
(Imagem: Shutterstock)
A forma como você responde a problemas causa um impacto direto na sua equipe, nos resultados que você apresenta e, principalmente, na sua reputação. Seja você uma CEO, uma gestora, chefe, empreendedora ou funcionária, quando você organiza suas ações e procura encontrar a causa raiz do problema, você não só demonstra um senso de proatividade e responsabilidade, como também encontra mais rapidamente a solução ideal para as situações de crise.
O problema, porém, é que vivemos cada vez mais o que os especialistas chamam de “Cultura de Culpa”, ou seja, nos preocupamos muito mais em encontrar o culpado por tudo aquilo que deu errado do que montar um plano de ação imediato para pôr fim ao problema. Resultado? Sua equipe passa a trabalhar na base da insegurança e perde a capacidade de confiar uns nos outros, pelo simples medo de serem julgados quando cometerem alguma falha. O sentimento de culpa e a possibilidade de novas críticas, inclusive, aumentam os casos de ansiedade, depressão e baixa autoestima.
1. Você perde seu poder para resolver o problema
Quando você começa a apontar o dedo para as outras pessoas e enumerar as falhas dela, você não apenas desvia o foco para a solução, como também transforma a pessoa fonte do problema na única capaz de soluciona-lo. Ou seja, no que se trata da sua comunicação, quando você diz “isso é culpa sua”, você automaticamente passa a mensagem que cabe ao outro corrigir o que está errado.
O que fazer? Ao se absolver da culpa, você desiste da procura pela solução e, consequentemente, de mostrar todo o seu potencial e expertise. Que tal então dividir a responsabilidade do problema, procurando resolvê-lo primeiro para só então pontuar quem foi o culpado (se necessário)? Esse “favor” vai aumentar o nível de cumplicidade entre você e sua equipe e, quando você precisar, com certeza seus colegas vão te estender a mão.
2. Você cria um ambiente tóxico
Quando você começa a levantar de quem é a culpa quando surge um momento de crise, você dá liberdade para outras pessoas fazerem comentários igualmente negativos. Com isso, a culpa se torna a cultura dentro do seu ambiente de trabalho e o clima não demora para ficar pesado, tóxico e desagradável.
O que fazer? Assuma o papel de liderança e deixe claro que o momento não é para reclamações e que julgamentos não serão tolerados. Monte um plano de ação e delegue funções para que todos possam ajudar, inclusive a pessoa que cometeu a falha que acarretou no problema. Ao sentirem que são úteis e peças fundamentais de um plano maior, todos trabalham em conjunto e colaboração.
(Imagem: Shutterstock)
3. Você desestimula o crescimento da equipe
Principalmente se você atuar como CEO, chefe ou gestora, ao implementar a Cultura de Culpa na sua empresa ou equipe, seus funcionários terão tanto medo de serem julgados e criticados, que dificilmente vão se propor a fazer mais do que já estão habitualmente acostumados. Assim, eles evitam serem responsabilizados, de maneira justa ou injusta, por qualquer possível falha.
O que fazer? Para aumentar a comunicação e a participação da sua equipe, e garantir que eles contribuam com diferentes ideias, opiniões e ações, procure primeiro criar um ambiente seguro, onde as pessoas sintam que, se cometem um erro, serão apoiadas e estimuladas a se corrigirem e a se desenvolverem pessoal e profissionalmente. Depois, traga o foco para as soluções e não mais para a culpa ou crítica. Isso com certeza vai incentivar as pessoas a se envolverem ainda mais em seus planos e ideias.
4. Você reduz a produtividade
Dentro da Cultura de Culpa, as pessoas sentem que precisam garantir que, se algo der errado, seus colegas não vão se voltar contra elas. Essa abordagem diminui os esforços no trabalho porque, além de realizar suas tarefas, as pessoas gastam tempo extra procurando justificativas para cada uma de suas ações. Com o tempo, esse esforço reduz a eficácia e produtividade no trabalho, ao mesmo tempo em que aumenta o estresse e cansaço mental.
O que fazer? Ao final de cada grande projeto, proponha uma reunião de avaliação com toda a equipe. Pontue o que deu certo e o que poderia ter sido diferente. Não cite nomes, foque seus comentários apenas sobre as fases de produção do projeto Assim, as pessoas vão se sentir estimuladas a melhorar, vão sugerir novos planos de ação, vão aprender suas lições e seguirao em frente sem medo de serem reprovadas e repreendidas.
5. Você diminui a sua capacidade em liderar
Como líder, você deve ser fonte de suporte à sua equipe, criando um ambiente seguro e estimulando cada funcionário a trabalhar seu talento e aptidão. Ao apontar a culpa e diminuir a autoconfiança de quem trabalha com você, aos poucos você deixa de ser aquela profissional a quem as pessoas se inspiram e passa a ser como aquela que é temida e, muitas vezes, odiada.
O que fazer? Grandes líderes defendem suas equipes e assumem a culpa quando algo dá errado, afinal, tudo o que foi pensado, criado e executado, passou pela sua aprovação. Descubra onde, exatamente, ocorreu o erro e chame o funcionário responsável para conversar reservadamente. Analisem juntos o que poderia ter sido feito diferente e o que ainda pode ser melhorado ou corrigido. Por fim, converse com toda a equipe e se responsabilidade pela falha. Sugira que vocês criem um plano de ação diferente para o próximo projeto e estimule o debate de ideias e opiniões.
Dicas anotadas?
Bjs,
Fabi Scaranzi