Desmotivada financeiramente? 5 fatos importantes pra você lembrar já!

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(Imagem: Shutterstock)

Muitos especialistas dizem que o primeiro passo para dominar suas finanças é encarar a realidade da sua planilha de gastos e montar um plano de ação a partir dela. Mas, convenhamos, nem sempre é fácil! Vira e mexe a gente sabe que ultrapassou alguns limites, que gastou mais do que devia e prefere ignorar o saldo bancário, pelo menos até entrar o salário no fim do mês.

Se você está se sentindo desmotivada financeiramente e ansiosa com as contas que estão por vir e com todos os planos que fez a longo prazo, eu separei 5 motivos pelos quais você deve se orgulhar de todo o progresso financeiro que conquistou até aqui e de tudo o que ainda vai conquistar nessa sua jornada financeira. Acredite: até os menores detalhes fazem a diferença quando o assunto é dinheiro!

1. Lembre-se: se você soubesse mais, teria feito melhor
Não é fácil se educar financeiramente, eu concordo. O caminho é longo e exige muitas adaptações e mudanças de hábitos. Mas, ficar se perguntando porque você cedeu a tentação de comprar aquele vestido ou porque não foi a pé ao trabalho ao invés de pedir um Uber, não vai te levar a lugar nenhum.

Esse diálogo interno negativo não é válido e nunca foi. Tenha em mente que você tomou essas decisões no passado porque não sabia como usar ou investir seu dinheiro. Esse é um erro comum e acontece até que a gente se eduque financeiramente. Para não se sentir desmotivada, repita para si mesma: “a pessoa que tomou essas decisões não era a pessoa bem-esclarecida financeiramente que estou me tornando”. Você vai se sentir muito mais motivada se deixar os erros do passado para trás.

2. Lembre-se: você sabe que vale a pena cuidar de si mesma
Sentir-se desmotivada financeiramente pode te deixar vulnerável, especialmente quando você reconhece que precisa fazer algumas mudanças no seu estilo de vida. Entretanto, mesmo nos momentos de crise é preciso cuidar de si mesma. A boa notícia é que existem diferentes maneiras gratuitas de se divertir enquanto conserta a sua vida financeira. Algumas cidades, por exemplo, oferecem aulas gratuitas de yoga e alongamento, assim como shows e peças de teatro. Outra ideia é procurar nos seus hobbies, a oportunidade de ganhar um dinheiro extra, seja cozinhando, costurando, dando aulas de inglês, oferecendo serviço de manicure… Tenha em mente que toda economia agora é bem-vinda, especialmente se você puder usufruir desse dinheiro guardado consigo mesma lá na frente.

3. Lembre-se: você tomou as rédeas das próprias finanças. Se orgulhe!
Checar seu extrato mensal e destacar quais gastos você pode reduzir ou cortar no mês seguinte é a parte mais difícil. Depois de concluir essa etapa, você está pronta para avançar. É um grande passo para o seu amadurecimento pessoal cuidar das próprias finanças. Por mais que você cometa um deslize aqui, outro ali, é fundamental que você se orgulhe por administrar mais esse campo da sua vida. Essa liberdade não tem preço!

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(Imagem: Shutterstock)

4. Lembre-se: você é capaz de reconhecer seus erros e pedir ajuda
A situação financeira de cada um é diferente e não merece julgamentos. Se você estourou o limite do seu cartão de créditos e só pode pagar o valor mínimo, o primeiro passo é reconhecer que errou e recorrer à ajuda de quem não vai jogar seus fracassos na sua cara. Procure o gerente do seu banco, converse com especialistas, peça dicas para amigos e parentes que costumam cuidar bem das próprias finanças.

Alguns centros de apoio como o Devedores Anônimos, por exemplo, foram criados pensando especialmente em pessoas desmotivadas financeiramente, que precisam aprender como gerenciar seus gastos. Que tal?  Você não precisa ter vergonha em admitir que precisa de ajuda. Você é uma mulher forte e reconhecer seus fracassos é uma qualidade importante para o seu crescimento pessoal.

5. Lembre-se: você cuida do seu dinheiro e blinda a sua saúde
Preocupação e ansiedade podem ter um efeito negativo enorme na sua saúde. No melhor dos casos, um problema financeiro pode arruinar o seu dia. No pior cenário, ele pode afetar a sua saúde a longo prazo, desencadeando problemas cardíacos, crises de estresse, insônia e diabetes. Por isso, o quanto antes você enfrentar seu extrato bancário, mais cedo você blinda a sua saúde de doenças físicas e mentais, e mais você economiza com contas médicas, remédios e tratamentos. Bom, né?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como não deixar a ansiedade atrapalhar sua comunicação

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(Imagem: Shutterstock)

Para quem sofre de ansiedade, só a ideia de ter que se comunicar com outras pessoas já é motivo suficiente para sentir um bolo no estômago e as mãos suarem frios. Quem faz parte desse time, dificilmente consegue identificar a causa da ansiedade, mas têm decorada a lista de sintomas que ela pode desencadear.

Nas situações do dia a dia, então, a ansiedade pode se tornar uma verdadeira armadilha. Adicione esse nervosismo e insegurança com a pressão de ter uma conversa com um possível cliente ou investidor, de marcar uma reunião com o chefe ou de fazer networking num evento ou workshop. Difícil, né?

E é aí que o problema com a comunicação começa! A pessoa sente dificuldade em articular seus pensamentos de maneira que faça sentido e o medo de ser julgada faz com que ela perca a linha de raciocínio ou que sua mente fique completamente vazia, dando o famoso “branco”. Sem contar os efeitos que ansiedade causa na comunicação corporal: tremor, suor excessivo, peito rígido e aquele nó na garganta que impede que as palavras saiam com naturalidade.

E não para por aí! A comunicação após a crise de ansiedade pode pôr tudo a perder. Você pode ficar irritada ou na defensiva e até projetar todos os seus medos pessoais na pessoa com quem está tentando se comunicar, especialmente ao escolher as palavras erradas e que não expliquem suas reais opiniões e ideias.

Ansiedade x Comunicação: o que fazer
Para lidar com esse tipo de frustração, aqui vai a minha dica: a melhor maneira de comunicar o que estamos sentindo, pensando ou precisando é deixando claro para nós mesmas nossas reais intenções.

Um dos grandes gatilhos da ansiedade é nutrir uma variedade de experiências ou raciocínios diferentes sobre um mesmo assunto. Por isso, o que você deve fazer é definir para si mesma qual mensagem é preciso, de fato, passar ao outro. Afinal, a maioria dos problemas de comunicação acontece quando uma ou ambas as partes não entendem os sentimentos e necessidades da outra.

Então, agora é a hora! Antes daquela conversa com um cliente ou investidor, da reunião com o chefe ou o networking que eu citei acima, pegue um papel e caneta e anote exatamente o que você precisa comunicar. Leve o tempo que for para descobrir. Se nem você tem certeza do objetivo da sua comunicação, não dá para esperar que o outro te entenda claramente, né?

Anote seus pensamentos, ideias centrais, pontos principais, palavras-chave. Tenha em mente que, para quem sofre de ansiedade, quanto mais direta, clara, objetiva e rápida for a mensagem, melhor. Faça uma peneira e filtre o que precisa realmente ser dito.

Mantenha suas anotações por perto, afinal a segurança de ter uma “colinha” também ajuda a reduzir os efeitos imediatos da ansiedade. Aí, toda vez que sentir que aquele “branco” está perto de tomar conta da sua mente, é só revisar seus tópicos principais.

Ah, e não se esqueça: a ansiedade não é mais vista como tabu e a maioria das pessoas é bastante compreensiva. Por isso, se preferir, seja honesta antes de começar seu discurso ou apresentação e explique como a ansiedade pode atrapalhar a sua comunicação em alguns momentos.

Por fim, pergunte ao outro se ele entendeu sua mensagem com clareza. Assim, você consegue corrigir qualquer possível falha na comunicação e garante que suas informações, ideias e opiniões sejam transmitidas e absorvidas com clareza.

Bjs,
Fabi Scaranzi

De volta ao trabalho depois da Licença Maternidade

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(Imagem: Shutterstock)

Se você está passando por este momento natural de ansiedade de ter que voltar ao trabalho depois de quatro ou seis meses de Licença Maternidade – afinal seu filho nasceu e até a lei reconheceu que era seu direito e dever dedicar-se exclusivamente a ele – não pense que é só você que passa por isso!

Principalmente depois do nascimento do primeiro filho, é natural ter a impressão de que todo esse tempo afastada a colocou em outro mundo e que será difícil se readaptar ao ambiente de trabalho, ao mesmo tempo que a sensação de separação do seu pequeno pode gerar sentimentos de culpa, além da própria dor da distância depois desse tempo em que estiveram tão grudados.

O primeiro passo para encarar essa ansiedade, os medos e expectativas da volta ao trabalho depois da Licença Maternidade, é ter em mente que toda essa revolução interna é absolutamente natural e não vai prejudicá-la na sua atuação profissional, desde que você saiba lidar com a nova realidade de ser mãe e mulher profissional, sem que as funções se choquem ou acumulem. É um período de adaptações, concessões e de ouvir bons conselhos também, principalmente de quem já passou por isso.

Na avaliação do psicólogo clínico Eduardo Reis Penido, deixar seu bebê em casa ou numa creche e dedicar-se ao trabalho pode deixá-la incômoda, a princípio, mas isso tende a passar rapidamente. “Aprender a lidar com as frustrações e perdas é uma necessidade do processo de crescimento, que se faz presente a cada momento de nossas vidas”, explica. “Vai existir uma certa sensação de luto, num nível muito menor, pois você e o bebê voltarão a se encontrar em poucas horas.”

Lidando com o desapego
De volta ao trabalho depois de meses de Licença Maternidade, você precisará se organizar emocionalmente e conseguir focar em suas tarefas para ter um bom desempenho. Eduardo Penido destaca que muitas pessoas gostam de dizer que controlam as emoções, porém, isso pode repercutir na saúde física e você precisará mais do que nunca estar saudável com sua nova “dupla jornada”. Então, a dica é trabalhar as emoções para que elas não fiquem bloqueadas. “O uso da respiração como mecanismo de mudança é muito importante”, observa o psicólogo.

Segundo o especialista, para amenizar o impacto da distância, antes do retorno ao trabalho as mães podem adotar alguns comportamentos para passar segurança ao filho. Um deles é fazer pequenos testes para deixá-lo por momentos, minutos ou horas com outra pessoa que possa cuidar dele. Assim, tanto a mãe, quanto o bebê sentem na prática o impacto da distância e conseguem, aos poucos, praticar o desapego.

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(Imagem: Shutterstock)

Preparando a volta
É superimportante voltar ao trabalho se sentindo segura e acolhida. Minha dica é que você entre em contato com os seus colegas de equipe dias antes da sua Licença Maternidade expirar e pergunte como estão as coisas na empresa, se algum projeto novo está sendo trabalhado, se houveram mudanças na equipe… Assim, você já chega sabendo o que vai encontrar. Um email simpático ou um telefonema para se reconectar com o seu chefe também pode ser um bom caminho, ou até passar no escritório para uma visita e um cafezinho antes de encerrar o período de licença.

Mas e o bebê?
Outra dúvida frequente das novas mamães diz respeito ao que deve ser levado em conta na hora de decidir quem vai ficar com o bebê, enquanto ela trabalha. A orientação do especialista é deixar a criança com quem você mais confia. Pode ser a mãe, a irmã, uma vizinha, a sogra ou até o pai, se ele trabalhar em esquema home-office (se ele topar, é claro!). Outra opção são as creches, que possuem uma estrutura física e multidisciplinar e podem acolher melhor a criança. Eduardo Penido recomenda que se dê preferência às creches onde já estiveram alguns filhos de conhecidos e amigos, além de observar se há uma boa impressão das pessoas que cuidarão do bebê.

Entre as vantagens da creche, estão a facilidade de socialização da criança, o estabelecimento de limites sociais, a imunidade (que vai ficar fortalecida devido as bactérias que circularão por todos) e um controle mais especializado de profissionais credenciados para observar e relatar o comportamento do bebê – experiência que uma babá, ou irmã podem não ter. “A proximidade da creche com a casa ou o trabalho também é importante, principalmente em cidades de trânsito intenso. A comodidade e a segurança da mãe e criança são fundamentais”, reforça Penido.

Estando a segurança e conforto do seu bebê garantidos, é hora de separar esses dois mundos aos poucos, pois você faz parte de ambos e claro, que não quer decepcionar a ninguém. Só não deixe que isso seja uma “preocupação”, ok? No final, tudo dá certo. Sucesso no retorno!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

5 maneiras de relaxar em apenas 30 segundos

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Se você tem picos de stress durante o dia (seja por causa da família, do trabalho, do seu relacionamento…) você não é a única! Uma pesquisa publicada na American Psychological Association descobriu que pessoas entre 45 e 66 anos tem níveis de stress mais elevados do que aqueles considerados saudáveis. Enquanto isso, o grupo com idades entre 18 e 33 anos mostraram níveis de stress maiores dos que os medidos nos últimos anos.

Preocupante, né? E o pior é que nem sempre a gente pode fazer uma pausa durante o dia para fazer um exercício de yoga, meditação e até respiração profunda para relaxar. Por isso, através de algumas pesquisas (e truques divertidos) descobri cinco maneiras rápidas de você relaxar corpo e mente – e de quebra, recuperar as energias – em apenas 30 segundos. Anote aí!

1. Ria
Sabia que rir até a barriga doer tem efeitos super positivos sobre seu corpo? Segundo a Clinica Mayo, nos Estados Unidos, “picos de risadas, principalmente aquelas que vem acompanhadas de gargalhadas, aumentam o ritmo cardíaco e a pressão arterial”. Em outras palavras, a risada libera a tensão o aumenta o fluxo sanguíneo para o coração e outros órgãos vitais. Como consequência, ocorre uma baixa na pressão arterial e até nos níveis de açúcar no sangue.
Quer usar essa dica pra relaxar? Procure na internet memes engraçados ou até mesmo boas piadas no seu grupo do Whatsapp. É tiro e queda!

2. Coma uma laranja
A vitamina C é uma velha conhecida no combate e prevenção de resfriados, mas sabia que ela também é ótima para relaxar a aliviar o stress? Pesquisadores americanos descobriram que consumir uma grande quantidade de vitamina C quando se sentir nervosa ou com o nosso de stress lá no alto pode reduzir a pressão sanguínea e acalmar o corpo. Portanto, naquelas semanas em que a hora extra for inevitável, ou quando as vésperas de uma grande apresentação chegar, lembre-se de levar uma laranja como lanchinho para o trabalho. O mesmo vale para blueberries e morangos.

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3. Passe alguns segundos ao ar livre
É comprovado que passar horas em um mesmo ambiente fechado aumenta nosso nível de stress. Aí não tem santo que te faça relaxar, né? Um estudo recente da Universidade de Edimburgo descobriu que pessoas obrigadas a ir às ruas todos os dias e mantém um maior contato com a natureza e o ar puro, seja no simples trajeto de deixar as crianças na escola, são significativamente menos estressadas do que aquelas que vão direto da casa para o escritório e ainda tem uma maior capacidade de memória e concentração.
E engana-se quem pensa que você tem que passar hooooras ao ar livre. Uma pesquisa publicada na revista Environmental Science & Technology descobriu que apenas cinco minutos fora do escritório, caminhando e tomando um ar fresco relaxam o corpo e melhoram seu irmão. Não tem “todo esse tempo”? 30 segundos a céu aberto fazendo exercícios de respiração profunda também têm o mesmo efeito.

4. Passe óleo de rosas
Um estudo da Universidade de Srinakharinwirot, na Tailândia, descobriu que pessoas que massagearam a pele com óleo de rosas diariamente, no final de cada dia apresentaram níveis de respiração e pressão arterial mais baixos que outros funcionários da mesma empresa.
Na hora de fazer essa massagem rápida para relaxar, experimente espalhar o óleo de rosas nas regiões das mãos, pescoço, nuca, colo e ombros. O efeito relaxante é imediato.oleo_de_rosa_mosqueta__33307_zoom

5. Mude de ambiente
Parece loucura, mas de acordo com um levantamento da Universidade de Notre Dame, só o fato de você mudar de ambiente pode fazer a sua mente espairecer por alguns segundos e seu corpo relaxar automaticamente. O motivo? Ao entrar em uma nova sala (seja em casa ou no trabalho) seu cérebro registra a atitude como um novo evento, redefinindo suas percepções, sentimentos e sensações imediatamente e “esquecendo” o que estava acontecendo anteriormente.
Essa dica é ótima para quem, além de stress e tensão, está se sentindo bloqueado mentalmente e criativamente. É isso que tantas empresas tem sugerido reuniões e conferências em parques e cafés.

Bacana, né? Vale tudo para relaxar e ajudar a gente a se livrar das tensões do dia-a-dia. E você, tem algum truque especial para relaxar rapidamente? Divida comigo nos comentários!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como se comunicar com confiança e disfarçar a ansiedade numa reunião

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Não importa qual seja a nossa área de atuação, pelo menos uma ou duas vezes ao ano passamos por aqueles momentos em que temos que fazer uma apresentação ou participarmos de uma reunião importante. Com toda essa responsabilidade vem também o medo e a ansiedade, certo? Acredite, você não está sozinha. Esse sentimento de insegurança no meio profissional é mais comum do que parece e, segundo pesquisas, afeta principalmente a nós, mulheres.

Esse medo e ansiedade podem aparecer por diferentes motivos: você pode ser uma pessoa tímida ou introvertida, não trabalhar bem em equipe ou até mesmo se sentir ameaçada quando certos colegas começam a dominar a reunião ou apresentação. Seja qual for o motivo da sua ansiedade, hoje eu quero te ensinar algumas dicas para disfarçar essa insegurança e aprender a confiar mais em si mesma. Assim, você vai se sentir segura o bastante para expor suas ideias, manifestar suas opiniões e mostrar a profissional competente que você é. Bora comigo!

1. Trate sua ansiedade como aliada
Suas mãos suam e ficam trêmulas minutos antes de uma apresentação ou reunião? A voz falha e seu estômago parece dar cambalhotas? Ao invés de se sentir incapaz e levar sua autoconfiança lá para baixo, use o seu estresse e ansiedade a seu favor. Aproveite esses momentos de insegurança pra rever os pontos mais importantes do que você for apresentar. Foco! Determine as palavras-chaves, confirme o nome de quem vai estar em reunião com você, respire fundo e lentamente. Você vai se sentir mais preparada e pronta para enfrentar aquele desafio.

2. Chegue antes
Se você chegar em cima da hora, muito provavelmente vai perder a calma e o foco na hora da apresentação. Procure chegar com pelo menos meia hora de antecedência. Faça um reconhecimento do local, cheque se você tem todos os aparelhos eletrônicos (PowerPoint, microfone, webcam) necessários para a sua apresentação e se todos estão funcionando corretamente. Estar à vontade vai diminuir (e muito!) o seu nível de estresse e ansiedade. Pode acreditar!

3. Seja uma das primeiras a falar
Você tem várias ideias e pontos para abordar? Fica mais difícil participar de uma conversa à medida que a reunião avança. Quanto mais você esperar para falar, mais ansiosa vai ficar. Minha sugestão? Diga algo já nos primeiros 10 minutos, seja apresentando seu principal argumento, fazendo uma pergunta ou oferecendo uma opinião. Além de se mostrar presente, fazer comentários vai te dar uma sensação imediata de alívio. O primeiro é o mais difícil, depois tudo vai ficar mais fácil.

Microfone na mãe de uma mulher

4. Pense no depois
Principalmente se você se considera uma pessoa tímida e introvertida, minha dica para aumentar seu impacto e visibilidade, e criar uma reputação positiva no ambiente de trabalho é propor novos projetos a partir de ideias que sugiram durante reunião. Mande um e-mail ao seu chefe resumindo os principais pontos levantados e como vocês podem usa-los a favor da empresa. Além de mostrar que você é uma profissional capaz de fazer contribuições úteis, você vai ganhar ainda confiança em si mesma.

5. Seja candidata em novas tarefas
Se você não se sente confortável para expor suas ideias e opiniões, uma forma de diminuir a ansiedade, ganhar confiança e provar que é uma peça importante na equipe, é assumir alguma tarefa que surja depois da reunião. Seja fazer uma pesquisa detalhada, levantar dados, enviar e-mails, entrar em contatos com clientes… Isso mostra que você tem iniciativa, está interessada e veste a camisa da empresa.

Tenha em mente que o medo e a ansiedade não precisam ser vilões no seu futuro profissional. Eles, na verdade, indicam que você tem algo significativo a dizer. Aproveite o momento e se arrisque! Lembre-se de que você faz parte de um time porque é qualificada, eficaz e importante. Se o seu chefe e colegas de equipe valorizam as suas contribuições, que tal começar a se valorizar também? Você consegue!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como o pensamento obsessivo influencia na depressão e ansiedade (e como prevenir!)

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(Imagem: Shutterstock)

A ciência explica o pensamento obsessivo como a repetição do mesmo pensamento várias e várias vezes, “martelando” ideias muitas vezes negativas sobre determinado assunto.

Pensar sobre uma oportunidade perdida, um relacionamento que não deu certo ou uma falha no trabalho pode até ser positivo, afinal, a reflexão e auto avaliação nos permite descobrir onde foi que erramos e como podemos criar diferentes soluções para não repetirmos a mesma falha no futuro. Entretanto, como tudo na vida, o excesso e a frequência desse pensamento pode gerar consequências alarmantes, como a ansiedade, a síndrome do pânico, depressão e até alcoolismo.

Estudos recentes apresentados pela Associação de Ansiedade e Depressão da América mostrou, inclusive, que pessoas que mantém um pensamento obsessivo têm maiores probabilidades de desenvolverem depressão em comparação com aquelas que, depois de alguns dias, superam a lembrança negativa.

E acredite: o ciclo é vicioso! O estudo mostrou também que pessoas que apresentavam níveis altos de estresse, depressão e ansiedade, passam a desenvolver pensamentos obsessivos, especialmente os idosos.

Se depois de ler o comecinho dessa matéria, você se lembrou de um pensamento ou outro que tirou seu sono e agora acha que faz parte do grupo  de pessoas que sofre com a doença, pode relaxar. A medicina garante que é normal uma vez ou outra nos sentirmos “obcecados” com alguma ideia ou pensamento. A diferença entre uma quantidade saudável de pensamentos sobre um mesmo assunto e o pensamento obsessivo está, justamente, no resultado final.

Quer um exemplo? Não é visto com um pensamento obsessivo pensar várias e várias vezes sobre um problema em que você ainda não encontrou a melhor solução. O pensamento obsessivo, nesse caso, se dá quando o problema em questão foge do seu controle ou não tem como ser resolvido e, mesmo assim, você não para de pensar nele.

Quem sofre de depressão e ansiedade, além de manter pensamentos obsessivos, normalmente apresenta uma predisposição para o que é chamado de “pensamentos catastróficos”. Esse tipo de pensamento normalmente começa de maneira bastante benigna, como “Este transito provavelmente vai me atrasar para o trabalho”. Em seguida, passa para a auto depreciação: “Sou uma funcionária horrorosa que não consegue nem chegar no horário”. E, por fim, “Eu definitivamente vou ser demitida”.

E não para por aí! Mesmo depois da situação se normalizar, é comum a pessoa passar a semana preocupada, suando frio e sem dormir por conta desse pequeno deslize que ninguém (além dela!) se lembra mais.

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(Imagem: Shutterstock)

Identificando um pensamento obsessivo
Sabia que existem alguns indicativos que facilitam o diagnóstico do pensamento compulsivo?

Fazer piadas sobre algo que aconteceu no passado, por exemplo, mostra que você ainda está ruminando a situação. Procurar diferentes formas criativas para discutir sobre aquilo que você não consegue parar de pensar, desde tirar sarro do ocorrido, até fazer perguntas retóricas a outras pessoas a fim de descobrir se elas já tiveram pensamentos parecidos, são maneiras diferentes de tratar um pensamento obsessivo, inclusive com a intensão de aliviar a tensão, dividir com o outro seu “problema” e não ficar preso dentro dos próprios pensamentos.

Como evitar o pensamento obsessivo
O grande problema com os pensamentos obsessivos é que eles raramente oferecem novos insights ou soluções para lidar com a situação em questão. Ao contrário, eles nos tornam reféns dos nossos próprios sentimentos e pensamentos.

A boa notícia é que mesmo que você se veja presa nesse ciclo vicioso, você não está condenada a passar por isso para sempre. Existem, sim, várias maneiras de prevenir ou até mesmo superar esse tipo de pensamento.

Primeiro, procure manter o foco e concentração no aqui e agora. O hábito ajuda a manter nossa mente presente e livre de preocupações repetitivas. Exercícios de yoga e meditação regular, praticadas em casa mesmo, podem ajudar a melhorar essa habilidade.

Em seguida, analise seus padrões de pensamento. Eles estão baseados em fatos reais ou são distorções cognitivas? Você está ruminando algo que está fora do seu controle? Se esse for o caso, considere se o pensamento pode ajudar outras pessoas ou se serve apenas para tirar o seu sono.

Por fim, tente agendar sua ansiedade. É isso mesmo! Dê a si mesma alguns minutos para se preocupar e pensar naquilo que tanto tem te incomodado. Quando o tempo acabar, é hora de seguir em frente.

E não se esqueça, se você sentir que esses pensamentos obsessivos estão afetando a sua capacidade de trabalhar ou interagir socialmente, estão prejudicando a sua qualidade de vida ou até causando sinais típicos de depressão, estresse, ansiedade e síndrome do pânico, peça ajuda a um especialista. Você deve isso a si mesma e merece ser feliz sem culpa!

Agora eu quero saber de você: você sente que sofre de pensamento obsessivo? De que forma esse pensamento interefe na sua qualidade de vida? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Síndrome do pânico. Entenda as causas e tratamentos da doença

Síndrome do Pânico é uma doença grave, mas com grandes chances de cura (Imagem: Pinterest/The Huffington Post)
(Imagem: Pinterest/The Huffington Post)

A síndrome do pânico é um assunto sério! Mais comum do que podemos imaginar, este transtorno psiquiátrico atualmente atinge de 3 a 5% da população e pode afetar negativamente nosso estilo de vida. Ela é caracterizada pela ocorrência espontânea e inesperada de ataques de pânico, que podem variar de vários episódios por dia para apenas alguns ataques por ano.

Infelizmente, não há como prever as tais crises. Pelo menos nos estágios iniciais do transtorno, parece não haver nada específico capaz de desencadear o ataque, mas há indícios de que lembrar-se de crises de pânico anteriores pode contribuir e levar a uma nova crise.

Quem sofre com a síndrome pode apresentar mudanças de comportamento significativas, como o isolamento e a exclusão de certas situações ou locais, além de perda de controle, enlouquecimento e, em casos mais extremos, até a morte. “As mulheres são três vezes mais propensas do que os homens a sofrer desse mal. Apesar de poder ocorrer em pessoas de qualquer idade, geralmente se desenvolve entre 18 e 45 anos, com uma idade média de início de 24 anos”, explica o médico psiquiatra e professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Arthur Guerra.

Diagnóstico e sintomas
Para diagnosticar a doença, dr. Arthur explica que quatro ou mais ataques de medo ou de ter outro ataque de pânico devem ocorrer em um período de quatro semanas, ou um ou mais ataques seguidos por pelo menos um mês.

“Os ataques de pânico são definidos como um período de medo ou sensação desagradável intensa, em que quatro de 13 sintomas peculiares da síndrome surgem de forma abrupta e atingem pico de intensidade em até 10 minutos”, diz.

Durante o episódio, os pacientes podem ter o desejo de fuga, além da sensação de mal-estar, como se estivessem morrendo de um ataque cardíaco ou asfixia. Atenção para os sintomas mais comuns:

– Sensação de perigo iminente
– Palpitações ou batimentos cardíacos acelerados
– Suor
– Tremor ou estremecimento
– Sensação de falta de ar, asfixia ou sufocamento
– Dor ou desconforto no peito
– Náusea ou desconforto abdominal
– Tonturas, instabilidade ou desmaios
– Sentimento de frustração e fracasso consigo mesmo
– Medo de perder o controle ou enlouquecer
– Medo de morrer
– Dormência ou formigamento
– Calafrios ou ondas de calor

Outros sinais ou sintomas podem incluir: dor de cabeça, mãos frias, diarreia, insônia, fadiga, pensamentos intrusivos, e ruminações.

Causas da doença
Atualmente se entende por “síndrome do pânico” um conjunto de fatores que, se combinados com as influências do meio ambiente, tornam possível a manifestação dos sintomas. Acidentes, doenças graves, conflitos interpessoais ou experiências que geram tristezas profundas, como a perda de parentes e amigos, podem desencadear alguns sintomas da doença.

Dr. Arthur Guerra lembra ainda que o uso de maconha e de estimulantes, tais como a cafeína, descongestionantes nasais e cocaína também estão diretamente ligados à manifestação da síndrome do pânico.

Risco para outros transtornos
Além de todos os prejuízos causados pela doença, o transtorno, se não tratado urgentemente com ajuda pisquiátrica, pode desencadear o aparecimento de outras doenças.

– Pacientes com transtorno de pânico também têm alto risco (80%) de ter outros transtornos psiquiátricos, como ansiedade e dependência de álcool.
– A síndrome do pânico, em muitos casos acaba levando o paciente a sofrer de transtornos de humor. As chances do surgimento de doenças como depressão aumentam em até 60%.
– Pessoas com transtorno do pânico são seis vezes mais propensas a desenvolver doenças respiratórias, como a asma.

Tratamento
Os dados são bem expressivos. E em muitos casos, assustadores! Mas a boa notícia é que a doença tem cura! É importante ressaltar que o acompanhamento psicológico e a ingestão de medicamentos não devem ser vistos como alternativas, mas sim como parceiros no tratamento de pessoas que sofrem com a síndrome, uma vez que a combinação dessas duas táticas é superior – e consideravelmente mais forte – do que as duas modalidades isoladamente.

Tratamento a base de remédios:
Ao optar pelos medicamentos, o tratamento da síndrome é feito basicamente através da inclusão de antidepressivos ou benzodiazepínicos. “Vale ressaltar que os primeiros não causam risco de dependência, enquanto os segundos, apesar de poderem causar dependência com o uso continuado, são boas escolhas iniciais pelo efeito mais rápido sobre os sintomas”, explica Arthur.

Tratamento psicológico:
O tratamento psicoterápico mais utilizado entre os especialistas é a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que inclui não só técnicas para lidar com a ansiedade, como técnicas de relaxamento e respiração, técnicas cognitivas (visando a correção de pensamentos distorcidos), técnicas de psicoeducação (importantes para o paciente poder conhecer sobre seu diagnóstico, sintomas, tratamentos disponíveis) e técnicas de exposição, onde o paciente vivencia voluntariamente alguns dos sintomas, para aprender a controlá-los e não deixar que eles tomam as rédias do seu psicológico. “A TCC, em geral, pode ser feita em um período curto, de 10 a 20 sessões e seus resultados são bem positivos, levando ao desaparecimento do transtorno e controle total dos sintomas de pânico”.

Você tem ou conhece alguém que sofra de síndrome do pânico? Na sua opinião, qual o principal gatilho atualmente capaz de desenvolver esse tipo de problema psicológico?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Ansiedade X dor de estômago: entenda a ligação e como tratar o incômodo

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Se toda vez que você se vê diante de um problema, notícia ruim ou em perigo, seu estômago queima, você sente náuseas e irritação, pode ter certeza: a culpa é da mistura de estresse e ansiedade!

De acordo com a nutróloga Ana Maria Monteiro, a ansiedade é uma condição natural do próprio organismo a fim de se adaptar a uma situação nova e, principalmente, responder de forma adequada. “Nessas horas de estresse e tensão você tem poucos minutos para se adaptar. Como reação, seu corpo libera o hormônio da adrenalina, sua pupila dilata, o sangue é direcionado para o cérebro, coração e músculos… Um processo que, dentro da medicina, chamamos de ‘luta ou fuga’. Uma vez que tudo se acalma, nosso corpo volta naturalmente ao normal”, explica.

Mas por que a dor de estômago?
Quem vive situações de estresse regularmente, seja no trabalho ou com a família, obriga o organismo a viver em estado de atenção regularmente. O resultado? Como mecanismo de defesa, desenvolvemos problemas de pele, dores nas costas, dores de cabeça, diarreia, taquicardia e principalmente dores de estômago – um dos órgãos mais sensíveis do corpo humano.

Excesso de acidez
Uma vez que a ansiedade é constante e a dor de estômago uma companhia comum, nossa digestão passa a ficar comprometida. A especialista explica que o sangue é desviado para o cérebro, coração (que bate acelerado) e músculos (preparando o corpo para a fuga, se necessário), diminuindo o ritmo de outros órgãos que são menos usados naquela hora – em especial o conjunto gastrointestinal.

Pra piorar, a forte presença de adrenalina e cortisol na corrente sanguínea faz com que o nosso corpo produza uma maior quantidade de ácido no suco gástrico e é essa acidez a principal responsável por irritar as paredes do estômago, causando náuseas e vômitos, e muitas vezes levando a casos mais graves de gastrite ou úlcera se não forem devidamente tratadas.

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Tratamento
É verdade que a dor de estômago é consequência da ansiedade, mas para pôr fim ao problema, elas precisam ser tratadas separadamente. Se a dor de estômago vem acompanhada de períodos de muita tensão, além de taquicardia e sudorese, é fundamental procurar um tratamento psicológico a fim de controlar os episódios de ansiedade e evitar novas alterações gástricas.

Com as emoções sob controle, fica mais fácil procurar um especialista capaz de tratar a chamada “gastrite nervosa”, lidando especificamente com os sintomas presentes na região abdominal. Se for preciso, uma endoscopia digestiva alta pode ajudar a dar um diagnóstico mais preciso, além da inclusão de alguns medicamentos e mudanças na rotina, como:

Cortar alimentos ricos em cafeína do cardápio (chocolate, café, chá, refrigerante e bebidas alcoólicas)
Cortar alimentos gordurosos, processados e industrializados
Incluir na alimentação frutas não ácidas, como maçã, banana e goiaba
Tomar toda semana chás de hortelã ou camomila
Comer diariamente folhas verde-escuras, como brócolis e espinafre
Dormir bem (oito horas de sono, no mínimo)
Fazer atividades físicas diárias
Interagir com amigos, ter um hobby, ter uma vida sexual ativa…

Dicas anotadas? Dor de estômago, nunca mais!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Saiba como a Yoga mudou a vida de Gisele Bündchen e Fernanda Lima e inspire-se!

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(Foto: gisele/Instagram)

Quem me segue nas redes sociais sabe que eu adoro yoga e pratico o exercício há anos. E não é à toa! Em poucos meses já pude sentir os benefícios dessa técnica, não apenas para o corpo, mas também para a mente e espírito. Com a yoga você melhora e previne problemas respiratórios, aumenta a flexibilidade, trabalha seu autoconhecimento e paz interior, se sente mais disposta, melhora o sono, o equilíbrio, o humor e a concentração e, principalmente, diminui o estresse, a depressão e a ansiedade.  

Foi através da yoga, inclusive, que a nossa top Gisele Bündchen se tratou de um problema sério que atrapalha (e muito!) a nossa saúde mental: a síndrome do pânico. Em seu livro “Aprendizados” (Ed. BestSeller) a modelo contou que enfrentou a doença aos 23 anos e que foi a prática do exercício a principal arma para derrotar o problema de vez. “Uma professora me sugeriu uma técnica de respiração – que não é exercício, é uma filosofia. Em três meses, nunca mais senti um ataque de pânico e nunca mais deixei de fazer yoga”. Com a ajuda da técnica a top dispensou, inclusive, os remédios indicados por sua psiquiatra. Bom, né?

Outra fã declarada da yoga e a apresentadora Fernanda Lima. Durante um evento da marca The Body Shop, Fernanda contou como o exercício foi crucial num dos momentos mais difíceis de sua vida. “Precisamos falar sobre saúde mental. Vivemos a era da ansiedade e é preciso buscar meios para lidarmos bem com isso. Há muitos anos eu me encontrei em mim mesma, com ajuda da yoga e um longo processo de autoconhecimento. Quando comecei a ficar conhecida, fiquei muito assustada com a fama e suas consequências. Passei um período muito confuso da minha vida e a yoga me ajudou a me encontrar, a me aceitar. Aprendi a importância de respirar, consegui finalmente me conectar com minhas ideias e fui descobrindo uma jornada sensacional de autoconhecimento“, disse ela, que hoje recomenda a prática para todas as amigas e familiares.

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(Foto: The Body Shop/Divulgação)

Fernanda contou ainda como a yoga ajudou deixar seu casamento ainda mais gostoso e saudável. “Junto com a yoga passei a me alimentar melhor, ter um estilo de vida mais saudável e é impressionante como tudo melhora. Até o sexo com meu marido (Rodrigo Hilbert) melhorou!”, brincou.

Se convenceu? Então que tal aprender já 15 posições de yoga para iniciantes? Elas são super fáceis de serem copiadas em casa e vão fazer maravilhas para a sua postura e saúde física e mental.

Depois me conta o que achou!

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

“Minha carta de despedida ao estresse”

fabi carta stress

Ao ler a carta de despedida ao estresse escrita por Heidi Hanna, diretora executiva do The American Institute of Stress e autora mais vendida de 2017 de acordo com o New York Times, percebi que esse problema – também conhecido como um mal do século – é muito mais comum do que a gente pensa e principalmente: que muitas de nós já não conseguem mais imaginar a vida sem uma dose de estresse todos os dias. Alarmante, né?! Quem diria que essa palavra tão temida (e conhecida!) na atualidade serviria também como uma injeção de motivação para que a gente não se deixe abater?

Abaixo, traduzo a carta na íntegra. Dá uma olhada!

Querido estresse,

Deixe-me começar dizendo o quanto estou agradecida pelo tempo que passamos juntos. Essa carta não é sobre você, mas sobre mim. Você esteve lá para me levantar com mais frequência do que eu posso me lembrar. Muitas manhãs, quando eu queria ficar na cama para descansar, você me lembrou que eu não tinha um momento sequer para desperdiçar. “Viva a vida ao máximo”. “Você só vive uma vez”. “Você pode descansar quando estiver morta”. Foi a sacudida de energia que eu precisava para sair e deixar minha marca no mundo. Para alcançar minhas metas. Para me esforçar para ser mais, fazer mais e ter mais.

E, no entanto, eu vejo agora como meu caminho está me levando para uma direção diferente. Um caminho que me obriga a deixar minha dependência dessa sua força motriz. Enquanto a ansiedade crônica e o esforço interminável para a perfeição me parece reconfortante e familiar, ficou claro para mim que o medo da minha vida sem você atrapalha minha capacidade de me tornar verdadeiramente a minha melhor versão de mim mesma.

É lógico que eu sei que, se eu deixar você ir, minha sabedoria natural assumirá o controle do progresso bem além da minha perspectiva preenchida pelo estresse. Eu li décadas de pesquisas mostrando que, embora nos sintamos mais energizados temporariamente, o estresse como combustível só contribui para nosso processo de deterioração, prejudicando nosso corpo e mente numa velocidade rápida e sugando a nossa capacidade de ser, de fato, extraordinária. Entretanto, pisar no abismo da felicidade ainda me parece incomum e eu tenho medo de não me tornar “nada”.

Então, de repente eu me lembro: não temos que dizer adeus. Eu não deixo você para trás. Estou convidando você para uma nova jornada comigo. Um caminho melhor e um passeio mais suave que nos leve para onde queremos ir, sem resistência. Aceitando que podemos coexistir e nos elevarmos, redefinindo o que significa enfrentar a vida juntos. Talvez, vendo um ao outro e o que realmente somos – eu, um trabalho em progresso e você, uma luz brilhando nos momentos mais difíceis para me mostrar onde a cura deve ocorrer – talvez então possamos evoluir e nos adaptar para nos tornarmos nosso melhor.

Para fazer isso, devemos criar um novo relacionamento. Vamos apreciar o passado e o que nos trouxe até aqui e, então consideraremos como trabalhar juntos, em harmonia, para alcançar nossos objetivos mais importantes de saúde, felicidade e amor. Avançando, eu escolho te ver como uma aventura, uma oportunidade e um experimento nesse presente extraordinário chamado vida. Tudo o que eu peço é que me permita cometer erros, que me deixe continuar sendo um “trabalho em andamento” e que libere o botão “soneca” do celular de vez em quando.

Heidi Hanna

Muito sensível e verdadeiro o depoimento da autora. Quem aí, assim como ela também se vê dependente do estresse e sente que precisa desse pico de ansiedade para cumprir todos os compromissos da agenda? Mais ainda: quem tem consciência dessa dependência, mas busca alternativas práticas para relaxar e cuidar do corpo e mente? Conte pra mim nos comentários seus truques e estratégias.

Lembre-se de dar um passo de cada vez e respirar fundo. Sua saúde (física e mental!) agradece!

Bjs,
Fabi Scaranzi