Regra 10/10/10: como tomar decisões mais assertivas no trabalho e na vida

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(Imagem: Shutterstock)

Não dá pra negar que nem sempre é fácil tomar decisões, afinal, a cada escolha que fazemos, abrimos mão de várias outras. E se a sensação de ter que escolher entre isso ou aquilo já é ruim, perder oportunidades (especialmente na carreira!) por conta dessa insegurança é infinitamente pior.

Já ouviu falar da regra 10/10/10? Criada pela escritora americana Suzy Welch para ajudar as indecisas de plantão, a ideia é simples: ela sugere que você visualize diferentes cenários de uma determinada situação levando em conta o que aconteceria em 10 dias, 10 meses e 10 anos depois que você “batesse o martelo”.

Na prática, a ideia é considerar os resultados e as consequências de cada uma das suas decisões a curto, médio e longo prazo. E faz sentido! Ao levar em conta os efeitos de uma decisão através da regra 10/10/10, você pensa nas consequências positivas e negativas de diversas etapas ao invés de enxergar apenas o cenário como um todo ou avaliar somente as respostas imediatas.

E não é difícil imaginar os efeitos dessa regra no nosso dia-a-dia. Por exemplo: você está considerando enxugar o seu quadro de funcionários. Nos primeiros 10 dias a decisão pode parecer arriscada, afinal você vai precisar dividir as tarefas dos funcionários dispensados entre aqueles que permaneceram na empresa e ainda corre o risco de ver o trabalho acumular até que toda a equipe se organize. Entretanto, nos próximos 10 meses e 10 anos você vai notar que, dividindo as responsabilidades de forma justa (assumindo, inclusive, para si algumas das tarefas) é possível manter o ritmo de produção enquanto diminui a folha de pagamento. Resultado: lucro na certa!

Trabalha em empresa? A regra 10/10/10 também pode te ajudar a definir se vale a pena vender suas férias, se é melhor viajar agora e tirar alguns outros dias no fim do ano… Ou então, imagine que já faz um tempinho que você está insatisfeita com seu emprego atual e pensando em jogar tudo para o alto e até mesmo mudar de área, mas aí vem a indecisão e tira toda a sua coragem. Caso você decida ficar mais um pouquinho nesse cargo, em 10 dias nada vai mudar – ou seja, você vai continuar ganhando o mesmo, fazendo as mesmas coisas, vivendo a mesma rotina. A médio prazo a chance de você continuar se sentindo insatisfeita e desmotivada é grande. Aí, não tem jeito: baixa produtividade! Consegue imaginar como você vai estar se sentindo em 10 anos? Uma vida de arrependimentos, acompanhada de um medo e desânimo enormes de recomeçar depois de tantos anos “perdidos”.

Vendo por outro lado, caso decida largar tudo e começar uma vida nova, você pode até sentir um medinho inicial, mas em 10 dias vai se sentir mais aliviada, animada e com motivação de sobra para começar algo novo. Em alguns meses pode estar trabalhando em novos projetos e, em 10 anos, com uma carreira consolidada e bem-sucedida… Ou não!

Mas é aí que está a grande sacada da regra 10/10/10: mesmo que o caminho escolhido não traga bons resultados e você precise dar um passo para trás para dar dois para frente, o que é certo é que o caminho anterior já não te satisfazia como profissional ou até mesmo como amiga, esposa… e só de você ter tido a coragem de deixar esse passado para trás já é uma grande vitória.

E a regra vale para tudo, viu? Você pode avaliar a curto, médio e longo prazo a troca do carro, uma viagem mais cara, a matricula na academia, parar de fumar, morar junto com o namorado, engravidar…

Que tal começar a colocar a regra 10/10/10 em prática ainda hoje? Conte pra mim nos comentários que aspectos da sua carreira e vida pessoal te deixam mais indecisa atualmente e que cenários você imagina para eles a curto, médio e longo prazo. Quero ouvir você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Insegurança: Não deixe que ela sabote seu futuro profissional

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Você já parou para pensar que nunca tivemos tantas mulheres universitárias, informadas, preparadas em quase todas as áreas, tanto quanto os homens, mas que ainda somos absoluta minoria nas posições chaves de grandes multinacionais, dos governos e de projetos avançados? E já se perguntou o porquê disso?

Pense no seu próprio exemplo. Na sua área de atuação e de trabalho. Você acha que hoje ocupa uma posição que equivale ao seu conhecimento, experiência, capacidade e dedicação? Se sim, a pergunta é: e por que parou por aí? Se não, a pergunta é: o que a impede de mostrar que você é capaz e está pronta para muito mais?

Em ambos os casos é claro que existem as implicações de algumas posturas ainda machistas regendo elencos de altas cúpulas, a diferenciação salarial e coisas do gênero, aliás diretamente ligadas ao gênero… Mas será que você, mulher, profissional, tem se posicionado com segurança em relação a realmente querer novos desafios e provar do que é capaz por mérito próprio?

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Levantei essa série de questionamentos quando soube da nova mundial feita pela multinacional de tecnologia HP sobre o mercado de trabalho feminino e as conclusões às quais a pesquisa chegou. A mais importante revela que as mulheres são mais inseguras que os homens. Que por mais que a empresa se empenhe em estimular o desenvolvimento e capacitação femininas, e por mais que elas própria se preparem, elas ainda hesitam na hora de provar para si mesmas e para a empresa (que espera resultados), que ao final dessa aposta, ela será capaz e eficiente. Ou seja, em muitos casos, inconscientemente, elas se sabotam, por falta de confiança e perdem inúmeras oportunidades de crescer.

Quem também se interessou por essa insegurança foram as americanas Claire Shipman e Katty Kay, autoras do livro The Confidence Code (O Segredo da Confiança). Em entrevista, Katty contou que elas conheceram algumas mulheres em cargos poderosos e sentiram que mesmo quando estavam no auge, não tinham certeza de que mereciam estar ali. “As mulheres dizem que deram sorte de chegar onde chegaram, coisa que os homens raramente diriam, isso nos levou a questionar se as mulheres eram de fato menos confiante e depois de muitas conversas e pesquisas, concluímos que sim”, revela.

Alguns fatores físicos e psicológicos são apontados como causadores desse comportamento. Os hormônios, por exemplo têm muito a ver com isso. Cientistas descobriram que a atuação do estrogênio (principal hormônio feminino) no cérebro faz com que as mulheres tenham mais facilidade em criar laços e conexões e mais dificuldade para discordar e correr riscos — essas últimas atitudes são, muitas vezes, necessárias para aumentar a confiança. Há ainda a facilidade feminina em ativar a amígdala cerebral -parte fundamental do sistema límbico, que controla as emoções. Isso resulta em gastar muito tempo remoendo os erros do passado e temendo o futuro: coisa rara no universo masculino.

Se quiserem alçar vôos maiores, as mulheres vão ter que parar de pensar tanto e agir mais: só assim, serão mais confiantes. “Viver numa zona de conforto pode se tornar monótono e triste. Portanto, ajam. A ação separa os tímidos dos ousados”, dizem Claire e Katty em um trecho do livro. Claro que é importante ponderar sobre o que fazer e sobre os riscos atrelados a cada passo — desde que isso não paralise a tomada de decisão.

Uma pesquisa feita pela consultoria McKinsey com mais de 1 000 pessoas mostra que, enquanto 86% dos homens acreditam que chegarão a ocupar um cargo executivo, apenas 69% das mulheres dizem o mesmo. Outro levantamento, da consultoria Bain&Company, revela que, quando mulheres ingressam no mercado, metade aspira a um cargo de alta gerência. Após cinco anos, só 16% delas têm a mesma ambição, enquanto 34% dos homens acreditam que chegarão lá. A falta de confiança pesa, mas há outro problema: por achar que têm a obrigação de dar conta, sozinhas, de todas as responsabilidades profissionais e domésticas, as mulheres recuam quando se veem diante de uma promoção. Conciliar a vida pessoal com a carreira é mais um fator que aumenta a insegurança feminina.

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Apesar de estudos mostrarem que mulheres em cargos de liderança contribuem mais para o sucesso das empresas (quando compõem os conselhos de administração, trazem para as companhias um lucro bruto 48% superior), elas ainda se sabotam. De onde então brota essa maldita autocrítica que as leva à estagnação?  Talvez esse seja um dos muitos motivos por que as mulheres são exceção no alto escalão das empresas.

E então? Não está na hora de virarmos esse jogo? Afinal somos maioria e temos agido timidamente, como se os séculos de desigualdade tivessem deixado cicatrizes que nos impedissem de ir além, mesmo quando as portas estão abertas… Não tenha medo! Confie mais em você e em todo o investimento que já fez para poder dizer SIM a cada novo desafio.

bj pra vcs
Fabi Scaranzi

Confraternização de fim de ano da firma: atenção às regras

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(Imagem: hyatt.com)

Já reparou como o clima do escritório fica mais leve a partir de dezembro? O pessoal fica mais alegre, relaxado, trabalha com mais vontade… é uma delícia! E basta lembrar que a confraternização de fim de ano da empresa se aproxima, para uma injeção de ânimo surja em toda equipe.

Aliás, sabia que esse evento é super recomendado pelos consultores de carreira? O motivo é bem simples: a festa de fim de ano da empresa é o momento perfeito para criar novos vínculos e reforçar laços.

O problema é que existem alguns funcionários que só prestam atenção na palavra “festa” e esquecem que, por ser um evento corporativo, ainda é preciso tomar alguns cuidados para não cometer gafes que, infelizmente, ficarão marcadas na sua imagem profissional para sempre, como exagerar na bebida, gerar brigas ou fazer brincadeiras com o chefe e gestores.

Confraternização da firma: conheça seus limites
Nem todo mundo percebe, mas a impressão que você passa na confraternização da firma reflete positiva ou negativamente na sua imagem profissional. Mesmo que o evento seja um momento de descontração, essa festa nada mais é do que uma extensão do ambiente corporativo e, assim como no dia-a-dia, nela você continua construindo e zelando pela sua reputação.

De acordo com a consultora de RH de São Paulo, Susana Moraes, um dos maiores riscos de ficar “muito à vontade” em eventos corporativos como a festa de fim de ano, é que sua imagem continua sendo analisada naquele ambiente e, se sua conduta for negativa, você corre o risco de por até mesmo uma futura promoção a perder.

O que você pode (ou não!) fazer
“Para começar, se esforce ao máximo para comparecer à  festa, já que a sua ausência passa a impressão de falta de interesse e envolvimento com os eventos da empresa”, explica a especialista.

A confraternização da firma pode parecer um evento à parte, mas para a maioria dos gestores, ainda contam como um compromisso obrigatório. Susana chama atenção também para a importância da presença dos familiares do funcionário: “Se o convite se estender a eles, a presença de toda a família vai contar pontos para o profissional, já que a união entre o funcionário com os familiares mostra senso de responsabilidade, comprometimento, zelo e união”.

A confraternização de fim de ano da empresa não só pode, como deve ser vista como um momento para criar vínculos. Nela, tente se aproximar mais do seu chefe, mas sem trazer à mesa assuntos de trabalho. “Converse um pouco, sobre assuntos leves e do dia a dia, sem lembra-lo das responsabilidades e problemas que o cargo traz naturalmente”, lembra Susana.

E nada de ficar puxando assunto com seu gestor, nem grudar nele o tempo todo, principalmente se essa aproximação não for recíproca. Em exagero, essa intimidade pode até causar uma impressão ruim sua e não vai demorar para você seja vista pelos colegas de trabalho como uma pessoa pegajosa, além de “puxa-saco”.

Lembre-se que essa festa é a oportunidade perfeita para conhecer um pouco mais sobre a vida particular das pessoas, sem ser invasiva demais. Por isso, procure ver o evento como uma oportunidade para conhecer outros funcionários e se mostrar sua personalidade, não apenas seu lado profissional. “Além de contar um pouco sobre você não se esqueça da importância de ouvir e mostrar interesse na história de vida de quem trabalha com você diariamente”, diz a especialista.

E nem preciso falar sobre a importância da moderação na quantidade de bebida alcoólica e até no jeito de dançar, no tom de voz, nas brincadeiras… aquela regrinha de que “menos é mais”, é simples, mas sempre bem-vinda, inclusive no ambiente corporativo. Pode apostar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como conseguir um novo emprego em tempo recorde

(Imagem: Pinterest/oprah)
(Imagem: Pinterest/oprah.com)

Infelizmente, a situação do mercado de trabalho no momento não é das melhores. Cada vez mais instável, as ofertas para novas oportunidades têm diminuído consideravelmente, e as demissões, aumentado dentro das empresas. Mas, mesmo com um cenário desses, você não pode desanimar! Alguns segmentos empresariais estão a pleno vapor, dispostos a contratar pessoas que queiram realmente mostrar produtividade, eficácia e transparência. Por isso, pedimos para a consultora de carreiras, Adriana Prates uma lista com dicas espertas para você conseguir aquela oportunidade, não importa se você está começando agora, ou se tudo o que você mais precisa é se recolocar em uma nova empresa, ou porque não, em uma nova profissão.

1. Currículo campeão
Sim, o currículo continua sendo seu passaporte para conquistar o emprego dos sonhos, portanto seja claro e preciso e utilize no máximo duas páginas para contar suas experiências. “Exclua todos os erros de português, não coloque foto, assinatura ou datas em seu CV. Siga uma ordenação lógica, iniciando por seus dados pessoas, depois informe qual é o seu objetivo profissional, suas principais qualificações, sua formação academia, experiências profissionais e então, os cursos importantes que vez”, ressalta. Informe também experiências internacionais, se houver, bem como sobre outros idiomas, mas somente se tiver fluência.

2. Outros idiomas
Falar uma segunda língua já não pode mais ser algo super valorizado no seu currículo ou apresentação, já que em um mercado tão globalizado como o nosso, o inglês, principalmente, virou uma questão de sobrevivência. “As principais empresas contratantes atualmente exigem o domínio de pelo menos mais um idioma dos candidatos, com fluência de preferência no inglês”. Portanto, antes de participar de um processo seletivo, tenha certeza que você pode preencher este quesito da vaga, caso ele seja necessário.

3. Faça um diário profissional
De acordo com Adriana, ao longo da sua trajetória profissional, essas anotações servirão para ajudá-la a se lembrar de fatos importantes da sua carreira, o que é fundamental caso um currículo resulte em um futuro convite para entrevistas. “Essa prática também facilita a atualização do currículo que deverá acompanhar todo seu desenvolvimento profissional”, explica.

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4. Esteja preparada
O ideal é chegar para uma entrevista de emprego com algumas respostas na ponta da língua, portanto, que tal já começar a pensar em possíveis perguntas que serão feitas pelos recrutadores? Elabore respostas diretas, consistentes e verdadeiras para perguntas como “por quê você saiu do seu último emprego?” Ser pega de surpresa ao ser abordada com esse tipo de questão, pode encerrar ali mesmo sua participação no processo seletivo. Ensaie em casa quantas vezes achar necessário e elabore a forma mais tranquila para falar sobre assunto delicados.

5. Prepare-se para a entrevista
Desde o momento em que você entra na sala para a entrevista, até o momento em que se despede dos recrutadores, tudo está sendo avaliado. Por isso, Adriana lembra da importância de separar uma roupa discreta e apropriada na véspera; ter uma boa noite de sono; analisar o trajeto até o local onde será entrevistado e garantir que que você chegue com pelo menos 15 minutos de antecedência. “Busque no site todas as informações sobre a empresa e acompanhe os noticiários. A preparação a deixará confiante e entusiasmada”.

6. Atenção à linguagem
O modo como você se comunica e expõe suas ideias e projetos também pode determinar se a vaga futuramente será, ou não, sua. Então, nada de ser monossilábica, mas também evite respostas longas. Não faça rodeios, nem dê respostas vagas, e jamais, jamais mesmo, minta sobre suas experiências anteriores. “Autenticidade e naturalidade sempre rendem bons frutas. Falar mal das empresas onde trabalhou? Por nada nesse mundo!”

7. Não mude de estratégia
Se você recebeu a notícia de que passou para a próxima etapa, continue usando as mesmas táticas da fase anterior. Mantenha a espontaneidade, pois os recrutadores estão preparados para checar se a sua participação é artificial ou verdadeira, principalmente em dinâmicas de grupo. Adriana explica que o importante é tentar interagir o máximo possível e, se for uma pessoa tímida, caprichar em executar com qualidade todas as atividades que forem passadas ao grupo, além de compartilhar suas experiências com os demais. “Agora se você for do tipo que fala demais, contenha-se e busque o equilíbrio”.

8. Resposta final
Enquanto espera o resultado, chegou o momento de fazer uma autoanálise sobre quais foram os seus pontos fortes, pontos de melhoria e o que teria feito de diferente no processo em que participou. Se a resposta for negativa, Adriana ressalta a importância de ser respeitosa e pedir um feedback, assim saberá exatamente o que fazer – ou não! – nas próximas entrevistas. “Analise o quanto toda essa experiência contribuiu para que você venha a conquistar sua vaga numa próxima entrevista e não desanime!” Agora, se a resposta for positiva, comemore, e muito! E então, honre seu compromisso de trabalhar cada vez mais, e melhor.

Dicas anotadas?

Bjs e boa sorte,
Fabi Scaranzi

Como usar habilidades de comunicação para se autopromover

O ditado de que a propaganda é a alma do negócio, não é a toa. Para conquistar as pessoas ao seu redor e se destacar, principalmente no ambiente de trabalho, é preciso aprender a se comunicar bem, vender seu peixe e principalmente, confiar em si mesma.

Assumir uma postura confiante diante de qualquer situação –  e aqui vale até mesmo ficar atenta à sua comunicação corporal, com coluna e ombros eretos, peito estufado e cabeça sempre levantada – é a maneira mais eficaz de se autopromover. Não basta ser apenas competente naquilo que faz, você só alcançará o sucesso que tanto procura na carreira se souber comunicar aos outros o que você tem de melhor, ressaltando seu potencial e apontando suas principais qualidades.

Melhore sua autoconfiança
Confiar na sua capacidade de realizar grandes atos é muito importante — tanto no trabalho quanto em qualquer outra área da vida — já que ninguém consegue transmitir confiança se não confia em si mesmo. Para Adriana Prates, Presidente da Dasein Executive Search, a formação da autoconfiança começa bem cedo na infância e vai se consolidando ao longo da vida. “Essa competência pode ser traduzida numa atitude de firmeza, segurança pessoal e credibilidade que inspira os outros a ter confiança em você.” Para transmitir autoconfiança para os outros é preciso ter coerência, cumprir as promessas feitas, se comunicar de maneira clara e objetiva, e ter coragem para enfrentar os desafios. “Ao adquirir a confiança dos outros, você passa a criar um ambiente favorável para vender produtos, serviços, ideias e opiniões”, ressalta.

Respeite seus valores (e o dos outros!)
Esse é o resultado da prática diária da paciência, da flexibilidade e da tolerância – características cada dia mais raras – seja no trabalho ou na vida pessoal. O início é o respeito a si. Tente conhecer suas próprias potencialidades e limitações. Valorize aquilo que é coletivo ou até mesmo a forma do outro se comunicar e se manifestar. Adriana enfatiza que você não precisa concordar, apenas compreender e respeitar a forma diferente do outro de pensar ou agir. É preciso acreditar que a diversidade de valores contribui para um mundo mais criativo e melhor.

Aponte suas qualidades
Tenha em mente quais são as qualidades mais requisitadas pelas empresas, como a multifuncionalidade, comunicação coesa, sensibilidade, paciência, espírito de cooperação, boa gestão de equipes, maior atenção a detalhes relevantes, valorização da qualidade, humanização do espaço de trabalho, intuição e maior resistência para lidar com crises, conflitos e frustrações. Você possui pelo menos três delas? Então, está na hora de deixar isso visível ao seu chefe! Como? Trabalhando suas habilidades de comunicação! Quanto mais artimanhas você tiver para ser reconhecida como a profissional boa e competente que é, maiores as chances de uma promoção, por exemplo, ou até aumento de salário.

Evolua, sempre!
Num mundo cada vez mais competitivo e individualista, Adriana lembra que, mais do que vontade, a evolução se tornou uma questão de sobrevivência. “As profissionais formam um grande e poderoso ‘exército’ na busca por conhecimento, portanto a constante atualização e troca de experiências deixam as mulheres sempre “antenadas”, com a mente cheia de novas ideias.” Assim, elas passam a influenciar de forma direta os processos decisivos da empresa. Esse é um grande diferencial do estilo feminino de trabalhar: valorizar o conhecimento e a constante evolução, seja ela técnica, emocional ou gerencial.

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Mantenha boas relações
O famoso “networking” é uma poderosa ferramenta  de comunicação na carreira, tanto para a ascensão profissional, quanto para criar fóruns de discussão e debates. De acordo com Adriana Prates, as mulheres fazem isso com muita frequência na vida pessoal, mas ainda estão aprendendo a utilizar de forma saudável e positiva as boas relações construídas no trabalho como fonte de novos negócios, renda e possibilidades de promoção ou mudança de empresa.

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Seja uma boa ouvinte
As empresas procuram tanto alguém que saiba “falar bem” que quase não percebem a falta de bons ouvintes. Por isso, use esse fato a seu favor: Mesmo que a gente adore um bom papo, temos a vantagem de sermos boas ouvintes, além de demonstrarmos empatia e ajudarmos as pessoas que vem em busca de apoio. É algo natural, já que sempre buscamos ter boas amizades e uma boa amizade é pautada pela arte de ouvir. Esse acaba sendo um grande diferencial no trabalho e um dos principais pilares da comunicação, desde que a escuta seja ativa e que ajude o outro a refletir sobre o tema que o preocupa.

E aí, preparada para usar a comunicação a seu favor e chegar ao topo? O céu é o limite. Acredite em você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Coach de carreira ensina como sair de labirintos profissionais, pessoais e financeiros

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Quantas vezes nos vemos presas no mesmo problema, seja na vida pessoal, financeira, profissional ou afetiva? O coaching de carreira e desenvolvimento pessoal, Paulo Vieira, diz que muito mais do que um plano de ação, o segredo para o sucesso está em buscar nossa inteligência emocional e, assim, desapegarmos de algumas crenças pré-estabelecidas lá no passado.

Quer saber que crenças são essas e como buscar na nossa inteligência emocional a saída para nossos labirintos pessoais, profissionais, financeiros e até afetivos? Aperte o play e aprenda já!

Dicas do coaching Paulo Vieira anotadas? Muitas vezes, a resposta pra ter uma vida mais leve e feliz está numa autorreflexão e na mudança de algumas estratégias e convicções! Bora pensar um pouco fora da caixa pra tentar ser mais realizada e bem-sucedida? Só você pode dar o primeiro passo!

Bjs,
Fabi Scaranzi

A mulher pode ser o que ela quiser

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Aqui no Spaces by Fabiana Scaranzi, eu tenho a oportunidade de conhecer mulheres incríveis e que são verdadeiras inspirações, especialmente quando o assunto é trabalho.

Num desses encontros, eu pude bater um papo super bacana com a empreendedora Fernanda Sanino. Ela é sócia e marceneira da Lumberjills – uma empresa de criação e restauração de marcenaria e tapeçaria. Demais, né?

Na entrevista, ela conta como esse trabalho entrou na vida dela e da empresária Letícia Piagentini, relembra as principais dificuldades que as duas infrentaram ao ingressar em um setor tradicional dominado por homens e ressalta a importância de quebrar esteriótipos que dividem as profissões conforme o gênero. Afinal, quem foi que disse que marcenaria não é coisa pra mulher? Nosso lugar é onde a gente quiser!

Ficou curiosa pra saber um pouco mais sobre a história e a profissão delas ? Aperte o play e confira já!

Saiba como impressionar seu chefe em até 30 segundos

Chegar no horário, entregar seus relatórios no prazo, fazer dos seus projetos um sucesso… tudo isso faz de você uma profissional bem-sucedida, mas será que depois de meses sem trazer “nenhuma novidade”, seu chefe continua se surpreendendo com seu desempenho?

Continuar impressionando seu superior todos os dias – e mostrando para ele o quão certa foi a escolha em ter contratado você – não exige muito! Engana-se quem pensa que para continuar sendo vista como uma profissional competente, é preciso trazer novas ideias e projetos toda semana. Pelo contrário, uma arma bem simples (mas super eficaz!) para continuar agradando seu gestor sem precisar fazer muito, é o seu próprio corpo! Isso mesmo, a linguagem corporal pode ser sua aliada na hora de estreitar relações com os chefões da sua empresa e alavancar a carreira.

1. Coluna reta e peito estufado
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Difícil acreditar que uma atitude tão simples possa influenciar na maneira como seu gestão te vê, né? Mas é verdade! Ao conversarem, certifique-se de ficar em pé, com ombros para trás, costas retas e cabeça erguida. De acordo com Amy Cuddy, socióloga da Universidade de Harvard, essa posição, conhecida como “mulher maravilha”, passa confiança e convicção nas ideias que está apresentando.

2. Não haja como uma profissional o tempo todo

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É ótimo poder mostrar ao seu chefe o quanto você se interessa pelos assuntos da empresa, mas nem ele, que é o cabeça do escritório, tem paciência para falar de trabalho o tempo todo. É preciso pelo menos 10 minutinhos para espairecer e relaxar corpo e mente. Por isso, quando você perceber que a equipe está trabalhando em paz e longe de qualquer situação de stress, faça perguntas e sugira assuntos que vão além das paredes do escritório. Comente sobre a viagem que ele fez no fim de semana, ou sobre um vídeo que virou febre na internet. Faça com que ele a veja como uma pessoa interessante para ser lembrada, dentro e fora do trabalho.

3. Seja uma boa ouvinte

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Se você é daquelas que adora falar e mostrar resultado o tempo todo, é melhor dar um passo para trás. Seu chefe precisa na equipe dele alguém que também mostre interesse pelo o que ele fala. Seja durante as reuniões, ou nas pausas a tarde para um café, procure ouvir com atenção cada história que ele se dispor a contar. Balance a cabeça em concordância sempre que pertinente e faça comentários cabíveis quando necessário. Essas atitudes, principalmente as não-verbais, são maneiras eficientes de impressionar seu chefe mostrando que você está prestando atenção a tudo o que ele diz e que valoriza esse momento de maior aproximação entre vocês.

4. Para cada problema, três soluções

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Seja o tipo de mulher que trabalha não só para cumprir suas funções, mas também para solucionar os problemas da equipe. Sempre que você precisar pontuar um problema, procure trazer algumas opções para soluciona-lo, mesmo que a resposta final seja discutida entre todo o setor. Tire um tempo para pensar quais áreas da empresa podem ser melhoradas se você se esforçar um pouco mais e que ações feitas principalmente por você podem ajudar a conquistar novos clientes e melhorar os números de lucro no fim do mês. Pode até demorar para que suas ideias sejam colocadas em prática, mas com certeza sua iniciativa será vista com bons olhos e você vai impressionar seu chefe rapidinho.

5. Mantenha sempre um sorriso no rosto

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Tem coisa mais simples e eficaz que um sorriso? Mesmo nos dias de mais stress, procure sorrir ao cumprimentar seu gestor. A atitude mostra que você está feliz em vê-lo e satisfeita de estar convivendo com a equipe por mais um dia. O fato do seu chefe estar em um degrau a mais que você, ou de ser ríspido e rígido algumas vezes, não faz dele uma pessoa menos sensível. É fundamental que ele se sinta querido e admirado pela equipe que escolheu. E quando precisar, com certeza será para pessoas queridas que ele vai pedir ajuda, ou até mesmo oferecer uma promoção quando a oportunidade surgir.

Agora eu quero saber de você: como é a sua relação com o seu chefe? Você sente que ele te dá espaço e oportunidades para crescer dentro da empresa?

Bjs,
Fabi Scaranzi
*Imagens: Shutterstock

Bru Fioreti dá 5 dicas pra você melhorar sua marca pessoal

A coach de carreira Bru Fioreti, revelou ao site Fabiana Scaranzi o passo a passo pra você destacar sua marca pessoal no mercado usando sua principal arma: suas qualidades! Quer saber como trabalhar seus pontos fortes, definir sua voz e mensagem, e muito mais? Aperte o play e confira cinco dicas incríveis!

Dicas para aumentar a produtividade no home office

Escolha um cantinho da casa para fazer como escritório. O lugar deve ser arejado, com boa luz e longe de barulhos e distrações.
(Foto: Shutterstock)

Imagine uma vida sem trânsito, com menos stress e mais produtividade. Gostou? É possível. A tendência do home office está cada vez mais forte — hoje, pouco mais de 30% das empresas brasileiras já aderiram ao trabalho remoto em ao menos uma área, segundo a consultoria Remunerar. Parece que vale a pena: de acordo com uma pesquisa realizada pela Global Workplace Analytics, empresa americana especializada em consultoria sobre trabalho remoto, pessoas que trabalham em casa produzem cerca de 20 a 30% mais — e são mais felizes.

Claro, para dar certo, o nível de disciplina precisa ser dobrado. E justamente por isso, a prática não é para todo mundo — nem para todas as empresas. Para a psicóloga clínica e professora Pepita Rovira Prunor, o segredo está principalmente na organização: “Trabalhar em casa significa se policiar de todas as tentações ao redor, como TV, revistas ou filhos. Por isso, é fundamental criar um método de trabalho e seguir regras básicas para aumentar a produtividade do home office”.

1. Estabelecer o local de trabalho
Decida qual o lugar mais tranquilo e reservado da casa onde você possa transformar no seu cantinho oficial de trabalho. O ideal é que seja um ambiente neutro e profissional, onde dê para você fazer ligações via Skype sem que seu chefe ou cliente veja porta-retratos do seu casamento ou das últimas férias ao fundo ou ouça o latido do seu cachorro. Lembre-se: você está em casa, mas está trabalhando. O que significa que sentar em frente ao computador de pijama está proibido: vista-se como se estivesse indo ao escritório, passe uma maquiagem leve e até mesmo um perfume. Salto alto? Por que não?!

2. Determinar horários
A vantagem de trabalhar em casa é que você pode decidir como vai organizar seus horários de acordo com o ritmo do seu corpo e da sua mente. Caso seu cérebro só funcione bem depois do almoço, não precisa estar de pé logo cedo e se forçar a ser produtiva — pode dar um pulo na academia antes e dar um gás depois do almoço, quando seu cérebro já estiver a mil! Ou o contrário, se você for do tipo que acordo inspiradíssima. O importante é decidir quantas horas você vai trabalhar por dia e qual o seu momento de maior atenção e produtividade. Procure sempre trabalhar no mesmo período para que seu corpo e mente se adaptem a essa rotina e se sintam confortáveis com ela.

3. Hierarquizar tarefas e criar metas
Faça diariamente uma lista com as metas e tarefas a serem cumpridas. A partir disso, estabeleça quais devem ser feitas primeiro e vá encarando uma de cada vez. Segundo pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a cada interrupção você perde cerca de 25 minutos para conseguir se concentrar novamente.

4. Fazer pausas
Segundo a psicóloga Pepita Prunor, muitos estudos comprovam que a atenção dura, no máximo, 1 hora e meia e depois vai diminuindo. Por isso, o ideal é fazer uma pausa de 10 a 15 minutos a cada 90 de trabalho. É sério: levante, tome um café, beba bastante água, abra a janela, dê uma volta pela rua, folheie uma revista… Enfim, se distraia!

5. Organizar as finanças
Se você não é uma funcionária contratada e não tem um salário fixo, vai precisar organizar muito bem a instabilidade financeira da vida de home office. O primeiro passo é fazer o cálculo do seu gasto fixo mensal para saber o mínimo que você deve ganhar para pagar suas contas. Boa parte do que entrar de pagamento extra precisa ser guardado para que nos meses em que você ganhar menos, não passe sufoco com as contas. Caso seja contrada, também precisa ficar de olho, afinal, a não ser que a empresa tenha lhe fornecido um celular para fazer ligações, é preciso ter controle dos gastos com telefone, ok? O mesmo vale para gasolina em visitas a clientes. Anote tudo para não sair no prejuízo.

Viu como é simples?

Bjs,
Fabi Scaranzi