Escuta ativa: aprenda como captar o que as pessoas estão dizendo e melhore sua comunicação

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Ouvir é uma das nossas habilidades mais importantes, seja no escritório, no dia a dia com os filhos e marido, com os amigos, pais e irmãos…

Especialmente no trabalho, o quanto você ouve e a sua capacidade de captar informações, tem um impacto significativo na qualidade dos seus resultados e, principalmente, na sua evolução profissional.

Quer alguns exemplos?

– Nós ouvimos para obter informações
– Nós ouvimos para entender
– Nós ouvimos por prazer
– Nós ouvimos para aprender

É tanta informação que recebemos todos os dias que o normal é acharmos que somos ótimas ouvintes, mas acredite: não é bem assim! Segundo o americano Edgar Dale – criador do famoso “Cone da Aprendizagem”, método que estuda nosso grau de envolvimento no processo absorção de informações – o cérebro humano só é capaz de se lembrar de 10% do que leu; 20% do que ouviu; 30% do que viu; 50% do que viu e ouviu; 70% do que disse em uma conversa/debate; e 90% do que vivenciou a partir de sua prática. Ou seja, quando conversamos com nosso chefe, colegas, clientes, parentes ou parceiro por 10 minutos, prestamos atenção a menos da metade das informações que estão sendo passadas pra gente. Alarmante, né?

Os benefícios da escuta ativa
Para quem ainda não conhece, escuta ativa significa absorver o máximo possível da mensagem que estamos escutando. Ao nos tornamos melhores ouvintes, aumentamos nossa produtividade, além da nossa capacidade de influenciar, persuadir e negociar. Quer mais? Graças a escuta ativa evitamos conflitos e mal-entendidos. Ou seja, aprendemos todas as habilidades necessárias para uma carreira e relacionamentos de sucesso.

Escuta ativa: aprenda já como melhorar essa habilidade de comunicação
Confira minhas dicas abaixo para você se tornar uma boa ouvinte!

Dica 1: Preste atenção ao outro com cuidado. Evite se distrair com o que quer que esteja acontecendo ao seu redor ou pensando em contra-argumentos enquanto a outra pessoa ainda está falando. Não se permita ficar entediada ou perder o foco na conversa.

Dica 2: Está sentindo uma dificuldade enorme em se concentrar no outro? Tente repetir suas palavras mentalmente. Isso vai ajudar você a reforçar a mensagem e a manter o foco.

Dica 3: Mostre que está prestando atenção na mensagem do outro, seja acenando com a cabeça ou fazendo um simples “ahãm”. Você não vai estar necessariamente concordando com a outra pessoa, mas sim indicando que está ouvindo. Usar a linguagem corporal, manter a postura aberta e interessada e fazer uso de outros sinais para mostrar que está ouvindo, é uma forma, inclusive, de se manter concentrada na conversa.

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(Imagem: Shutterstock)

Dica 4: Faça perguntas ocasionais ou comentários pontuais para recapitular o que foi dito e, de quebra, comunicar que você está ouvindo e entendendo a mensagem.

Dica 5: Forneça um feedback. Nossos filtros pessoais, suposições, julgamentos e crenças podem distorcer o que ouvimos. Como ouvinte, nosso papel é entender o que está sendo dito. Isso pode exigir que você reflita sobre a mensagem que está recebendo e faça perguntas como: “O que você quer dizer quando fala que…” ou então, resuma os comentários do outro com frases simples, como:  “O que você está me dizendo então é que…”

Dica 6: Adie o julgamento! Interromper a mensagem do outro é uma perda de tempo e gera uma falha enorme na comunicação. Além de frustrar o interlocutor, você limita o total entendimento da mensagem. O ideal é sempre permitir que o outro termine cada ponto antes de fazer perguntas.

Dica 7: Dê a sua opinião de maneira honesta e sincera, expondo seu ponto de vista de forma respeitosa. O segredo é sempre tratar o outro como gostaria de ser tratada.

Viu como é simples? Exercitando sua escuta ativa você se comunica melhor, aumenta a produtividade no local do trabalho e, de quebra, ainda estreita relacionamentos. Bom, né? Bora colocar essas sete dicas em prática ainda hoje?

Bjs,
Fabi Scaranzi

3 maneiras de dar um up na sua autoconfiança instantaneamente

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(Imagem: vanity)

A autoconfiança é uma característica que algumas pessoas trazem consigo de nascença, mas acredite: ela também pode ser trabalhada e, porque não, até mesmo forçada. Nunca ouviu a expressão americana: “Fake it until you make it”? Ou seja, “finja até conseguir”? De acordo com a especialista em linguagem corporal, Tonya Reiman, existem certas atitudes que você pode pôr em prática para mostrar que você manda super bem, mesmo quando estiver sentindo exatamente ao contrário. Com o tempo, essa sensação de “falsa autoconfiança” vai se tornar tão natural que não vai demorar até você estar realmente se sentindo segura consigo mesma.

Vamos imaginar, por exemplo, que você tenha pela frente uma grande apresentação, uma palestra, ou um coquetel… Seja qual for a situação, sugiro que você anote as dicas abaixo sugeridas por Reiman para dar um up na sua autoconfiança rapidinho. Espia só!

Cuidado com as expressões faciais
Quando você está insegura ou tensa, Reiman diz que qualquer um pode perceber só de olhar para a sua expressão facial. “A testa franzida, os dentes cerrados, e o queixo pra baixo podem ser sinais de que a sua autoconfiança está abalada”, ela diz. Da próxima vez que você estiver sentindo particularmente ansiosa ou insegura, mas não quiser demonstrar, preste atenção ao que o seu rosto diz. Respire fundo e tente relaxar sua expressão facial. Reiman diz que a respiração curta e alterada sinaliza que a ansiedade está a flor da pele.

Alguma reações são óbvias. “Normalmente, as pessoas que estão inseguras e tensas deixam que seu corpo revele isso com os ombros para a frente e corpo pra trás”, diz Reiman. “Nós, inconscientemente, parecemos desengonçados na tentativa de fazer com que a tensão seja menos perceptível.” Para convencer os outros de que você está confortável, tente ficar em pé, deixe os ombros relaxados e as mãos soltas pra baixo. Por quê? Gesticular demais pode ser interpretado como um sinal de nervosismo, insegurança e submissão, de acordo com Reiman. “Uma boa postura comunica autoconfiança e é a primeira coisa que você nota numa pessoa. Quando você se senta ou fica de pé com a postura correta, mais oxigênio é liberado para o cérebro, fazendo com que você você se sinta mais confiante e animada quase que imediatamente”, diz a especialista.

Aposte no sorriso
Nunca subestime o poder de um sorriso. Reiman diz que, ao sorrir, você comunica segurança e confiança instantaneamente. “Ver alguém sorrindo provoca uma reação química que diminui o estresse e aumenta a sensação de bem-estar transmitida automaticamente ao cérebro”, explica ela. Você contagia os outros com o seu bom humor de forma que seja impossível que eles não sorriam de volta e mais: que apostem suas fichas em você. Ou seja, um sorriso só traz benefícios e ainda cria uma cadeia de efeitos positivos.

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Acerte na escolha do perfume
No final do dia, pistas invisíveis podem ser tão fortes quanto as visíveis. Reiman diz que o perfume é um fator importante na hora de melhorar a autoconfiança. “Aromas como baunilha, âmbar ou sândalo são essências poderosas para quem quer fazer sua presença ser reconhecida e valorizada, inclusive no ambiente de trabalho”, diz ela.

E aí, bora trabalhar a sua autoconfiança? Eu acredito em você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

(Imagens: GoogleFreeShare)

Como discordar sem discutir

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(Imagem: Shutterstock)

É impossível concordarmos sempre com as ideias, opiniões e atitudes dos outros, sejam eles colegas de trabalho, marido, filhos ou amigos. Numa relação afetiva, por exemplo, existe um milhão de coisas pelas quais as pessoas costumam discordar, especialmente quando o casal tem hábitos e personalidades bem diferentes. É a louça que não foi lavada imediatamente depois de usada, a toalha que não foi pendurada, a conta que não foi paga com antecedência, o tênis que ficou no meio da sala…

Eu tive uma conversa interessante outro dia com uma pessoa que se queixava muito dessa diferença entre ela e o marido e como esses detalhinhos do dia-a-dia viravam brigas gigantescas dependendo do humor de cada um. O problema é que não dá pra evitar fazer uma queixa ou outra quando a bagunça do outro, por exemplo, interfere no seu bem-estar.

É aí que vem a dúvida: como discordar, ou até mesmo “criticar” o outro sem gerar uma discussão?

Em anos atuando como comunicadora, eu aprendi que o segredo não está em discutir sobre a louça que ainda não foi lavada, porque com certeza a resposta do outro vai ser: “Você vai mesmo criar uma tempestade na nossa relação por conte de alguns pratos e copos que não foram lavados?”, mas sim ter  a habilidade de explicar para o outro como aquela louça suja parada na pia faz você se sentir.

Quer outro exemplo? Reclamar sobre a bagunça do outro, discordar sobre o lugar onde ele largou a mochila depois da academia, brigar por causa do tênis no meio da sala e chama-lo de bagunceiro e preguiçoso nada mais é do que um ataque aos seus costumes, educação e personalidade. Agora, ao explicar para ele que, ao deixar bagunçado um espaço que ele divide com outra pessoa é o mesmo que comunicar que ele não se importa com o bem-estar do outro, você aumenta as chances de que ele entenda que uma mudança simples de atitude pode influenciar na felicidade e na saúde da relação.

Essa mesma habilidade pode ser usada no ambiente de trabalho. Ao invés de partir para o “ataque gratuito” e discordar dos seus colegas com palavras agressivas, dando a entender que eles não são proativos, competentes ou esforçados, ou que sua mensagem, ideia, opinião ou até mesmo seu serviço está errado – criticas que vão, naturalmente, desmotiva-lo – procure expor como você se sente diante daquela falha, ou opinião contrária a sua. Explique de maneira clara, objetiva e assertiva os impactos que aquele erro ou linha de pensamento pode ter, não apensas para quem trabalha com ele, mas para a produtividade da empresa como um todo.

Ou seja, as louças lavadas ou não lavadas são importantes? Não. O tênis no meio da sala é importante? Não. A demora do seu colega de trabalho em responder um e-mail que você enviou há dias é, de fato, importante? Nem sempre. Mas é importante levar em conta que a forma como as coisas que você faz ou deixa de fazer pode deixar as pessoas que convivem com você se sentirem “desempoderadas”.

Independentemente de que lado você esteja – seja você a pessoa que precisa expor seus sentimentos ou àquela que precisa fazer mudanças no comportamento, ideias, opiniões ou atitudes– a comunicação é chave para fortalecer qualquer relação e nos motivar para sermos pessoas melhores. A questão não é sobre o que se discute, mas sim como aquilo faz o outro se sentir!

Bjs,
Fabi Scaranzi

A verdadeira razão de ninguém ouvir quando você fala (e como corrigir!)

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(Imagem: Shutterstock)

As pessoas têm descoberto cada vez mais novos jeitos de se comunicar, seja através de áudios, mensagens e até emojis. Enquanto esses meios ajudam a transmitir nossas ideias de maneira mais prática, rápida e eficiente, a qualidade dos diálogos tende a se perder.

É preciso ter em mente que a comunicação produtiva requer muito mais do que a transmissão de informações. E é aqui que muitos se queixam: “por que será que mesmo eu expondo minhas ideias e opiniões, eu nunca sou, de fato, ouvido?”

No mundo dos negócios, é preciso saber identificar quais são os pontos críticos da sua comunicação. Espia só alguns exemplos:

Você fala com seus funcionários ou membros da sua equipe pessoalmente ou só através de áudios, mensagens e  vídeo-chamadas?
Quando você recebe uma mensagem de um funcionário com uma pergunta, como você reage: responde de volta o SMS? Manda um áudio? Liga? Marca uma reunião? Envia um e-mail?
Quanto tempo você demora para responder um e-mail ou mensagem?
Você mostra a seus funcionários que está aberta para ajudar em casos de dúvidas ou problemas?

Acredite, se você não está sendo ouvida muito provavelmente o problema está na forma como você fala e interage com seus funcionários, clientes, chefes ou sócios. Mas, pode ficar tranquila! Abaixo separei algumas dicas de comunicação pra você melhorar a forma como interage com os outros e garantir que a sua mensagem seja sempre absorvida e assimilada.

Aposte na lista de verificação
À medida que você visualiza uma comunicação bem-sucedida com a sua equipe, tudo o que você precisa é seguir três etapas simples:

1. Identifique
Antes de mais nada, é importante identificar as pessoas-chave com as quais você mais precisa se comunicar diariamente. Depois, ajude as pessoas que estão em cargos abaixo do seu a definirem suas pessoas-chave. Todo mundo precisa de um líder. Se esse for o seu papel, você deve assumir a responsabilidade pela comunicação clara e assertiva com todos aqueles que fazem parte do seu círculo de trabalho.

2. Adapte
A comunicação integrada, para ser bem-sucedida, precisa ser trabalhada de maneira que os outros entendam e apreciem o que você tem a dizer. Sentiu que um funcionário entende melhor suas ideias e sugestões quando conversa com você pessoalmente? Marque reuniões semanais. O outro é mais prático e resolve problemas com rapidez e agilidade? Aposte nos áudios e mensagens de textos.

Tenha em mente que, apesar de fazerem parte de uma mesma equipe, cada pessoa é independente e trabalha por conta própria, por isso é tão importante saber identificar o tipo de comunicação que funciona melhor para cada um, seja através da fala ou de outros recursos de linguagem.

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(Imagem: Shutterstock)

3. Pergunte
Para garantir que você esteja se comunicando de maneira eficaz, considere estas perguntas:

Quais são os componentes críticos que preciso comunicar?
O que minha equipe precisa saber?
A quem devo contar primeiro?
Existem pontos críticos de comunicação que foram perdidos na minha mensagem?
Minha comunicação é unidirecional ou bidirecional?
A mensagem que estou tentando passar é a que está sendo recebida?

Para se tornar uma boa comunicadora é preciso entender que “transmitir” não significa, necessariamente, “comunicar”. É possível, por exemplo você passar todas as informações de forma correta sem estar, automaticamente, se comunicando.

A comunicação eficaz exige uma verificação da equipe, uma confirmação de que eles não apenas ouviram, mas também entenderam o que fazer, reconheceram seu papel e estão prontos para partir para a ação.

Como líder, faça uma avaliação da sua própria comunicação. Peça aos membros da sua equipe para avaliarem suas habilidades de comunicação e leve a sério o que eles dizem.

Em seguida, faça uma auditoria na sua escuta ativa. Trabalhe para ouvir os membros da sua equipe e use as melhores sugestões. Quando as pessoas se sentem verdadeiramente ouvidas, elas sempre se abrem para debates e discussões. Quando você começa a ouvir os outros, eles começam a ouvir você. Pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Aprenda 1 exercício de coragem para aumentar sua autoconfiança

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Diante de uma situação nova e desconhecida tudo o que precisamos é coragem! Imagine o seguinte, você está prestes a pedir um aumento ou promoção ao seu chefe. Você sabe que merece, trabalhou duro para isso e tem todos os argumentos na ponta da língua para convencê-lo de que essa é a hora de dar um up na carreira. O que falta? Coragem! Quantas vezes você ensaiou essa conversa mentalmente, inclusive com o feedback do seu chefe? Quantas noites de sono você já não perdeu imaginando esse momento? E, principalmente, quantas vezes você já não adiou essa reunião simplesmente por faltar coragem?

Se argumentos você tem de sobra, mas ainda não conquistou a confiança necessária para partir para a ação, hoje eu quero ensinar um exercício simples de autoencorajamento para você parar de sabotar seu futuro pessoal e profissional.

Seja qual forem os desafios que você precisa enfrentar diariamente, você sempre vai ter a liberdade de conversar consigo mesma antes de partir para a ação. E é nessa conversa que está o segredo! Assim como na sua comunicação com os outros, seja pontual, objetiva e assertiva na hora de conversar consigo mesma e diga essa frase algumas vezes: “eu consigo fazer isso”. “EU CONSIGO FAZER ISSO”. “EU-CONSIGO-FAZER-ISSO”.

Abaixe a cabeça em direção ao peito, feche os olhos e diga mentalmente: “Eu consigo fazer isso”. Depois, repita a frase em voz alta de diversas maneiras, mudando o tom de voz a cada uma delas. Comece dizendo baixinho e num tom mais ameno e então, tente de maneira mais alta, mais autoritária, rapidamente, lentamente, cortando palavras (“consigo fazer”, “eu consigo”, “fazer isso”)… Deixe que as palavras aumentem a sua coragem. Vale até soletrar a frase, pontuando cada letra. “E-U-C-O-N-S-I-G-O-F-A-Z-E-R-I-S-S-O”.

Ao começar a sentir a coragem crescendo dentro de você, você vai perceber que a sua postura também vai mudar naturalmente, levantando a cabeça aos poucos, ao mesmo tempo endireita a coluna.

Não existe uma quantidade ideal de vezes que você deve repetir a frase. A ideia é que você reafirme a sua capacidade de fazer o que quiser até sentir a coragem crescendo dentro de você.

Esse exercício de autoencorajamento pode ser usado em qualquer área da sua vida: na hora de saltar de paraquedas, começar um curso novo, se declarar para alguém, pedir demissão, fazer uma apresentação no trabalho, pedir o divórcio, comprar sua casa própria… Não importa! Eu mesma já coloquei esse exercício em prática algumas vezes, principalmente quando estou prestes a encarar uma situação nova, como dar uma aula, uma palestra, mediar um evento ou até mesmo ter uma conversa mais séria e difícil com alguém, e sinto minha autoconfiança abalada.

E então, bora tentar? Eu acredito em você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Regra dos 5 segundos: aprenda o que é e como ela pode mudar sua vida

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Quem aí já não teve uma super ideia que nunca tirou do papel, seja por preguiça, falta de tempo, medo? Quem aí já procrastinou tanto que aqueles compromissos que em teoria foram deixados para o dia seguinte, agora estão atrasados há mais de um mês? Quem aí se sente presa nas armadilhas da própria mente ao apertar o botão “soneca” do despertador ou ao adiar só mais um dia a volta para a academia?

Como é ruim saber exatamente o que a gente deseja, mas nunca ter coragem ou força de vontade para colocar nossos planos em prática, né? Mas, a boa notícia é que isso pode mudar a partir de agora. O segredo não está apenas na sua motivação, mas também no seu instinto de ação!

A apresentadora e palestrante motivacional americana Mel Robbins, diz em seus TED Talks que o segredo para chegar onde você quiser é sair da sua zona de conforto e colocar a mão na massa usando uma ferramenta que ela chama de Regra dos 5 Segundos.

A técnica é simples, mas promete ser eficiente e tem sido usada por pessoas do mundo todo, seja para tomar coragem e mandar um e-mail importante, marcar uma reunião com o chefe e pedir um aumento, comprar um carro novo, abrir o próprio negócio, voltar para a academia, expor seus sentimentos…

 Regra dos 5 Segundos: o que é?
A regra dos 5 segundos nada mais é do que uma ferramenta de hiper-intenção! Ou seja, ela te impede de criar pensamentos negativos que possam abalar a sua autoconfiança uma vez que só te dá cinco segundos para focar naquela oportunidade e tomar uma atitude prática.

Não entendeu? A regra dos 5 segundos é uma ferramenta de comunicação para você usar toda vez que precisar tomar uma atitude que não queira ou que abale a sua confiança de alguma forma. Ela te ajuda a trocar as justificativas e desculpas por coragem e proatividade. Bom, né?

Com a regra dos 5 segundos você vai:

1. Parar de se autossabotar
2. Sair do piloto automático
3. Confiar em si mesma
4. Vencer o medo e a insegurança
5. Ter coragem para seguir seus sonhos

Regra dos 5 segundos: como funciona?
A ideia de Mel Robbins é bem simples: você deve se obrigar a ter o impulso de agir fisicamente diante de uma meta dentro de cinco segundos, caso contrário, seu cérebro provavelmente vai te sabotar e encontrar uma lista infinita de motivos, dúvidas, inseguranças, preocupações e desculpas pelos quais você não deve sair do lugar.

Quer alguns exemplos? Se você tem o objetivo de se destacar no local do trabalho, na próxima reunião conte mentalmente até cinco de trás para frente e, em seguida, levante a mão para expor suas ideias e opiniões.

Ou então, se o seu objetivo é aprender uma nova língua, ao invés de simplesmente dizer que você morre de vontade de falar inglês ou francês fluentemente, conte 5-4-3-2-1, pegue o telefone e faça a sua matrícula.

Está chateada com alguém e vem remoendo esses sentimentos negativos há dias? 5-4-3-2-1, abra o WhatsApp e escreva para a pessoa em questão: “Precisamos conversar. Qual o melhor horário para nos encontrarmos pessoalmente?”

Qualquer que seja o seu objetivo, mostre ao mundo e a si mesma que você é capaz de agir e, por mais insignificante que essa ação possa parecer, aja AGORA!

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Quando usar a Regra dos 5 Segundos?
Em seu livro “O Poder dos 5 Segundos” (Editora: Astral) Mel Robbins explica que a regra dos 5 segundos pode ser aplicada no seu dia a dia em três categorias distintas, quantas vezes quiser:

– Para mudar seu comportamento: você usa a regra para dar um empurrão em si mesma e criar novos hábitos e se afastar de práticas destrutivas.

– Para agir com coragem: você usa para fazer coisas novas, desconhecidas, assustadoras e incertas, ao mesmo tempo em que ela aquieta suas dúvidas e solidifica sua autoconfiança.

– Para controlar a própria mente: você usa para conter pensamentos negativos e preocupações infindáveis que tiram o seu sono e a sua coragem de agir, melhorando a ansiedade, o estresse e a insegurança.

Porque a Regra dos 5 Segundos funciona?
A ciência explica! Quanto mais a gente espera entre o nosso impulso inicial para agir e se mover fisicamente, menores as nossas chances de ação.

Nosso cérebro tem medo de coisas com as quais não está acostumado, por isso, ele fará de tudo para nos convencer a não realizar coisas novas. Isso faz parte da nossa programação neurológica natural e é por isso que a cada segundo nossas desculpas vão ficando mais altas e é mais difícil nos forçar a fazer algum movimento.

E é aí que entra a regra dos 5 segundos! Ao se permitir ter apenas alguns segundos entre a sua ideia e a execução, você distrai suas desculpas e força sua mente a seguir em uma direção diferente. “Quando você se move fisicamente em vez de parar para pensar, sua fisiologia muda e a sua mente se ajusta à nova condição”, diz Mel Robbins.

E por que cinco segundos?
Simples! Os cinco segundos vão te permitir sentir o instinto de agir sem se deixar abalar pela hesitação de fazer algo diferente, difícil ou desconhecido.

Mas, atenção: a contagem deve ser feita sempre de trás para frente! Ao contar 5-4-3-2-1, coisas diferentes acontecem ao mesmo tempo no seu cérebro: você se distrai das suas preocupações, concentra a sua atenção naquilo que precisa fazer, se prepara para agir e interrompe o hábito de pensar demais e sabotar a si mesma.

Se você contar do 1 ao 5, provavelmente vai sentir vontade de continuar contando (6,7,8…). Agora, se contar 5-4-3-2-1 não vai restar nenhum número para contar depois do “1” e isso já se torna um convite para a ação. Entendido?

E não se esqueça: a regra dos 5 segundos não facilita as coisas, ela faz com que as coisas aconteçam! Então, o esforço maior de mudar a sua vida e ser a sua melhor versão continuam dependendo só de você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

5 dicas para lidar melhor com críticas (e tirar proveito delas!)

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Não dá pra negar, ouvir críticas – mesmo que construtivas – não é gostoso. Independentemente do assunto ou situação, é preciso ter em mente, entretanto, que elas servem para alterar determinados comportamentos e, no fim, podem nos beneficiar (e muito!)

Que tal então, a partir de agora, refletir sobre o “puxãozinho de orelha” que você levou, fazer um exercício mental e tirar das críticas uma boa lição para situações futuras? Veja como agir diante desses “conselhos” sem deixar a sua autoconfiança abalada, e como tirar o melhor proveito dessas críticas!

Ouça: saber ouvir os outros é uma importante habilidade de comunicação. Saber ouvir e interpretar uma crítica é ainda mais precioso. Mesmo que você não concorde com aquilo que está sendo dito, respire fundo e tente reconhecer o conselho. Se sentir insegura, desmotivada, ansiosa e até um pouco irritada é normal, mas saber ouvir e não entrar na defensiva ou “atacar” o outro é que faz toda a diferença. Depois, partilhe com outras pessoas do seu círculo de segurança o que acabou de ouvir e peça um feedback.

Reconheça seu erro: quem nunca ouviu falar que errar é fundamental para o sucesso? É só errando que se aprende! Portanto, deixe o orgulho de lado e assuma que errou. Mas, nada de se punir pelo erro, hein? Ele faz parte do seu crescimento pessoal e profissional. Mude a atitude, siga em frente e esteja pronta pra outra.

Filtre suas emoções: mesmo sendo difícil lidar com críticas, tente analisar de forma racional seus motivos e não deixe que seus sentimentos pessoais interfiram na hora de discernir o que é certo e o que é errado. Lembre-se que tem gente que vai criticar suas atitudes porque, na verdade, gostariam de ser como você, ou ter o que você tem. Viu como é importante filtrar suas emoções na hora de averiguar os porquês?

Justifique: algumas situações pedem uma explicação. Sendo assim, depois de ouvir tranquilamente as tais críticas, justifique porque agiu de determinada maneira. E cuidado com a sua comunicação! Mantenha um diálogo calmo, simples, conciso e procure não ficar “batendo sempre na mesma tecla”. Se concentre no objetivo da sua mensagem e tenha bom senso se vale a pena mesmo argumentar.

Seja maleável: se você gosta e se importa com a pessoa que está te criticando, demonstre que você está disposta a alterar uma ou outra coisa para que todos entrem em acordo, mas sempre se mantendo fiel às suas crenças e convicções. É impossível fazer alguém feliz se você não estiver completamente confortável com as decisões tomadas, ok? A autoconfiança é fator fundamental para um bom relacionamento.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como não deixar a ansiedade atrapalhar sua comunicação

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Para quem sofre de ansiedade, só a ideia de ter que se comunicar com outras pessoas já é motivo suficiente para sentir um bolo no estômago e as mãos suarem frios. Quem faz parte desse time, dificilmente consegue identificar a causa da ansiedade, mas têm decorada a lista de sintomas que ela pode desencadear.

Nas situações do dia a dia, então, a ansiedade pode se tornar uma verdadeira armadilha. Adicione esse nervosismo e insegurança com a pressão de ter uma conversa com um possível cliente ou investidor, de marcar uma reunião com o chefe ou de fazer networking num evento ou workshop. Difícil, né?

E é aí que o problema com a comunicação começa! A pessoa sente dificuldade em articular seus pensamentos de maneira que faça sentido e o medo de ser julgada faz com que ela perca a linha de raciocínio ou que sua mente fique completamente vazia, dando o famoso “branco”. Sem contar os efeitos que ansiedade causa na comunicação corporal: tremor, suor excessivo, peito rígido e aquele nó na garganta que impede que as palavras saiam com naturalidade.

E não para por aí! A comunicação após a crise de ansiedade pode pôr tudo a perder. Você pode ficar irritada ou na defensiva e até projetar todos os seus medos pessoais na pessoa com quem está tentando se comunicar, especialmente ao escolher as palavras erradas e que não expliquem suas reais opiniões e ideias.

Ansiedade x Comunicação: o que fazer
Para lidar com esse tipo de frustração, aqui vai a minha dica: a melhor maneira de comunicar o que estamos sentindo, pensando ou precisando é deixando claro para nós mesmas nossas reais intenções.

Um dos grandes gatilhos da ansiedade é nutrir uma variedade de experiências ou raciocínios diferentes sobre um mesmo assunto. Por isso, o que você deve fazer é definir para si mesma qual mensagem é preciso, de fato, passar ao outro. Afinal, a maioria dos problemas de comunicação acontece quando uma ou ambas as partes não entendem os sentimentos e necessidades da outra.

Então, agora é a hora! Antes daquela conversa com um cliente ou investidor, da reunião com o chefe ou o networking que eu citei acima, pegue um papel e caneta e anote exatamente o que você precisa comunicar. Leve o tempo que for para descobrir. Se nem você tem certeza do objetivo da sua comunicação, não dá para esperar que o outro te entenda claramente, né?

Anote seus pensamentos, ideias centrais, pontos principais, palavras-chave. Tenha em mente que, para quem sofre de ansiedade, quanto mais direta, clara, objetiva e rápida for a mensagem, melhor. Faça uma peneira e filtre o que precisa realmente ser dito.

Mantenha suas anotações por perto, afinal a segurança de ter uma “colinha” também ajuda a reduzir os efeitos imediatos da ansiedade. Aí, toda vez que sentir que aquele “branco” está perto de tomar conta da sua mente, é só revisar seus tópicos principais.

Ah, e não se esqueça: a ansiedade não é mais vista como tabu e a maioria das pessoas é bastante compreensiva. Por isso, se preferir, seja honesta antes de começar seu discurso ou apresentação e explique como a ansiedade pode atrapalhar a sua comunicação em alguns momentos.

Por fim, pergunte ao outro se ele entendeu sua mensagem com clareza. Assim, você consegue corrigir qualquer possível falha na comunicação e garante que suas informações, ideias e opiniões sejam transmitidas e absorvidas com clareza.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Escuta ativa: 5 maneiras de melhorar essa habilidade

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(Imagem: Shutterstock)

Existe uma frase do escritor americano Ralph G. Nichols que eu gosto muito: “A mais básica de todas as necessidades humanas é a necessidade de entender e ser entendido. A melhor maneira de entender as pessoas é ouvi-las”.

Temos a tendência de prestar muita atenção à nossa capacidade de falar. Treinamos nossas apresentações, discursos, agradecimentos… só que pouca gente lembra que a capacidade em ouvir é tão importante quanto a capacidade de falar.

Muito mais do que nos ajudar a compreender e assimilar a mensagem do outro, a escuta ativa permite nos comunicarmos e nos relacionarmos com confiança (em nós mesmas e nos outros).

Precisando melhorar sua escuta ativa? Confira já minhas cinco dicas abaixo!

1. Esteja com a mente totalmente concentrada
Quando alguém está falando, é superimportante estar com a mente totalmente presente e livre de qualquer distração. Se algo a mais estiver ocupando o seu pensamento, como uma ligação que você precisa fazer ou um e-mail que precisa responder, informe ao outro, faça o que precisa fazer e só então se disponha a conversar. No momento da conversa, preste atenção ao tom de voz do outro, às suas expressões faciais e linguagem corporal. Esses detalhes vão te dar informações tão importantes quanto aquelas que estão sendo ditas verbalmente.

Ah, e mais uma dica: uma boa maneira de mostrar que você está de fato ouvindo e prestando atenção é provar que você está conseguindo identificar, inclusive, o estado emocional do outro. Como? Você pode dizer frases do tipo: “você parece irritado” ou “tem algo preocupando você?”

2. Coloque-se no lugar do outro
Se você concorda com o outro ou pelo menos se interessa pelo o que ele tem a dizer, deixe isso claro! Durante a conversa, faça um esforço para se colocar no lugar da pessoa, procure levar em conta sua história de vida, suas motivações e quais lutas ela pode estar enfrentando. Com certeza ela vai apreciar o seu esforço extra em tentar entende-la e realmente ouvi-la.

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(Imagem: Shutterstock)

3. Pontua as palavras-chave
Se o seu problema é a dificuldade em se concentrar por mais de um minuto e por isso não absorve as mensagens do outro facilmente, aqui vai outra dica importante: tente captar algumas palavras-chave da conversa. Assim que a pessoa terminar de falar, mostre que você realmente a ouviu mencionando todos esses pontos captados e peça uma explicação mais detalhada sobre eles. Dessa forma, você não vai precisar se sentir culpada por não acompanhar toda a conversa, ao mesmo tempo que faz um esforço honesto para compreender e assimilar a comunicação do outro.

Só não tente blefar ou fingir que ouviu, ok? Se você se desconcentrar totalmente, o melhor é admitir que perdeu o foco e pedir que repitam o que foi dito. Nessas horas, a sinceridade é o melhor caminho!

4. Pratique
Muita gente tem o hábito de pensar no que vai responder ao mesmo tempo que escuta a mensagem do outro. Resultado? Grande parte da comunicação acaba sendo perdida. O ideal é tentar se concentrar completamente no que a pessoa está dizendo.

Para praticar a escuta ativa, minha sugestão é que você se sente com um amigo ou parente e pergunte sobre algum acontecimento ou novidade e, em seguida, tente repetir exatamente a história que acabou de ouvir. Você vai perceber que fica muito mais fácil se concentrar nas palavras dos outros quando para de se preocupar com a resposta que terá que dar em seguida.

Quer mais? Para treinar sua escuta ativa, tente conviver com alguém que a língua nativa não seja a mesma que a sua. Uma vez que o sotaque do outro pode dificultar a compreensão da mensagem, você vai se esforçar em dobro para simplesmente compreender totalmente as palavras que está ouvindo.

5. Seja curiosa (e mente aberta!)
Pessoas naturalmente curiosas vêem conversas como oportunidades de aprendizado. Elas estão sempre procurando descobrir ou aprender algo novo, e, consequentemente, praticar a escuta ativa. Além de curiosas, essas pessoas têm mais facilidade para entender que o seu modo de ver as coisas pode não ser o único ou necessariamente o melhor, e não sentem a necessidade de sempre defender seu ponto de vista.

Para fazer parte desse time, minha sugestão é que você se inscreva em cursos, seja voluntária em novos projetos e abrace novas experiências. Assim, além de memórias e aprendizados incríveis, você vai passar a ouvir e compreender melhor o outro, e avançar ainda mais na sua jornada de autodesenvolvimento.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi