Como transformar uma rejeição em oportunidade

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Eu sei o quanto é complicado ouvir um “não”, especialmente quando estamos em transição de carreira e parece que ninguém está aberto a nos oferecer uma primeira oportunidade. O processo de enviar currículos, passar por entrevistas com o RH, participar de dinâmicas e depois receber uma rejeição, ainda mais por e-mail, vai tornando sentimentos negativos e estressantes cada vez maiores. Afinal, como não se decepcionar?!

Se para quem está se candidatando a novas vagas a rejeição faz parte do jogo, hoje eu quero ensinar uma estratégia diferente para encarar essa batalha: a perspectiva do aprendizado e crescimento! Eu, como sempre, gosto de lembrar de histórias de superação na hora de aceitar minhas derrotas com positividade. Por exemplo: J. K. Rowling, autora da saga Harry Potter ouviu 12 “nãos” de editoras diferentes até encontrar uma que topasse publicar seu primeiro livro. Desde o lançamento da série e os filmes no cinema, a saga rendeu um total de US$ 7,7 bilhões – o equivalente a R$ 43 bilhões.

Quer mais?! Marilyn Monroe ouviu de uma agência de modelos que deveria considerar a possibilidade de trabalhar como secretária. Imagina o caminho que sua vida teria seguido se ela tivesse levado esse “não” como verdade absoluta para o seu futuro e desistisse dos seus sonhos? Ou seja, o que torna essas mulheres em cases de sucesso é a sua perseverança e crença de que uma rejeição não significa desistência.

Quer aprender como ganhar essa nova perspectiva e usar o “não” como combustível para o sucesso?! Dá uma olhada nessas dicas!

Não se acomode na negatividade

Uma grande armadilha mental é se sentir confortável dentro do pensamento negativo. Ao criar o hábito de esperar o pior das situações e se acomodar na expectativa do fracasso você perde o estímulo e a energia para continuar tentando e, mais ainda, para aprimorar a pessoa que você é hoje, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Recebeu uma rejeição de uma vaga de emprego? Ao invés de chorar ou pensar em desistir, reserve um tempinho para refletir ou até mesmo colocar no papel tudo aquilo que você aprendeu nesse processo e com a experiência da entrevista. Analise o porquê de você não ter conseguido o emprego, especialmente se a empresa devolver a negativa junto com um feedback, e o que você pode fazer diferente se uma oportunidade parecida (e que tiver a ver com você!) surgir novamente.

Rejeição ou benção?

Eu acredito muito que 90% do nosso sucesso é resultado do nosso esforço, 5% é sorte e os outros 5%, um jeitinho do universo colocar no nosso caminho o que realmente é o melhor para a gente naquele momento.

Às vezes, você encontra uma lista de vagas que se encaixam perfeitamente na sua experiência anterior ou os objetivos da empresa estão totalmente alinhados com a sua missão pessoal. Mas será que isso significa necessariamente que este é o trabalho perfeito pra você?

Diante de uma rejeição, uma maneira de se fortalecer é acreditar que esse “não” foi uma benção e que algo maior ou melhor está por vir no seu caminho. Mas, atenção: isso não significa que você deve se conformar com o lugar que está agora! Enquanto uma nova oportunidade não chega, analise em quais quesitos da vaga você não se encaixou e de que forma você pode aprimorar suas habilidades na carreira, seja fazendo cursos, participando de workshops, assistindo a vídeos no YouTube…

Cuidado com a sua saúde

Pensamentos negativos diante de uma rejeição afetam muito mais do que apenas sua visão do mercado de trabalho. Sabia que sentimentos de ódio e frustração têm um impacto direto com a nossa saúde a longo prazo? Vários estudos sugerem que ter uma atitude otimista – aquela sensação confortante de que coisas boas acontecerão – pode estar relacionado a benefícios para a saúde, como níveis melhores de colesterol, aumento da resposta imunológica e menor risco de morte por doenças cardíacas.

Um estudo de 2016 da Harvard School of Public Health, publicado no American Journal of Epidemiology, avaliou exatamente isso: como uma atitude positiva se relaciona com a saúde. Mais de 70.000 mulheres foram avaliadas de acordo com seu nível de otimismo. Depois de rastreá-las por seis anos e descartar fatores como status financeiro e social, saúde geral, histórico de depressão e outros problemas, os pesquisadores descobriram que ter uma perspectiva otimista está associado a um menor risco de morte, principalmente por problemas do coração. Bom, né?

Pensamentos negativos diante de um “não” forçam nosso cérebro a decidir entre lutar ou fugir. A verdade é que ambas as opções são estressantes e, por isso, num estado de tensão elevado, os mecanismos de imunidade do nosso corpo não funcionam corretamente, levando ao aparecimento de doenças.

Portanto, assim que surgirem novos pensamentos negativos, até mesmo antes de uma entrevista de emprego, tire um tempinho para cuidar da sua saúde física e mental, seja através de exercícios de respiração, meditação, yoga ou conversando com você internamente e busque entender o porquê de tais pensamentos sabotadores.

Você é a sua vitrine

Por último, quero te lembrar que no mercado de trabalho atual, muito mais do que um histórico de educação e experiência impecáveis, suas atitudes, posicionamentos e personalidade são seus diferenciais.

Tenha em mente que recrutadores hoje buscam por alguém que não necessariamente tenha todas as habilidades que a vaga exige, mas que demonstrem jogo de cintura, bom senso e bom humor na hora de preencher essas lacunas. A formação técnica abre espaço para quem mostra que sabe pensar fora da caixa, que é um bom comunicador, que não gosta de se acomodar e que está sempre motivado a aprender e fazer mais pelo seu time.

Então, agora que você já tem um “não”, que tal reavaliar a sua postura na ultima entrevista de emprego em que foi rejeitada? Será que você usou todas as suas habilidades para cativar o recrutador? Na próxima vez que você passar por um processo seletivo e sentir que não está qualificada com base no que está no seu currículo, procure canalizar sua positividade, motivação e qualidades de liderança para vender o seu peixe e deixar o recrutador empolgado com você e com tudo o que você pode agregar à equipe.

Como já dizia Marylin Monroe, “às vezes, coisas boas desmoronam para que coisas melhores possam se encaixar”. Não se deixe abalar pela rejeição! Use o “não” como incentivo e mantenha-se positiva e motivada, que com certeza o emprego certo não vai demorar pra chegar até você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como fazer o cabelo crescer mais rápido

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É verdade: nós, brasileiras, sempre fomos adeptas do cabelón, mas parece que no último verão, a moda dos cabelos mais curtos finalmente subiu à nossa cabeça – literalmente. Grazi Massafera, Andreia Horta e Maria Casadevall foram algumas que ditaram moda. Mas vamos combinar que toda mudança é bem-vinda — mas nem sempre fácil. Afinal, cortar leva apenas alguns minutinhos. Já crescer… Por isso, tiramos todas as suas dúvidas sobre crescimento dos fios

Existe uma fórmula para acelerar?
Olha, o band-aid dói menos quando tirado rápido, então direto à dura realidade? Não, não há uma fórmula mágica para acelerar o crescimento dos fios. “O cabelo cresce, em média, um centímetro a cada 30 dias. Essa medida pode variar de pessoa a pessoa, mas se mantém constante para cada uma”, avisa Carla Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ou seja: se os seus crescem um dedo por mês, eles continuarão nesse ritmo, não importa quantas rezas você faça.

Então por que o da minha amiga cresce mais que o meu?
O que acontece na verdade é o contrário: nenhuma ação acelera o processo, mas algumas condições retardam. Couro mal tratado ou obstruído por oleosidade são alguns exemplos. Então invista em um bom shampoo, evite químicas frequentes e procure massagear a área, para ativar a circulação sanguínea e incentivar o metabolismo do bulbo capilar (de onde nascem os fios).

Resumindo: desisto?
Na verdade, não. “As pessoas têm a impressão de que o cabelo cresce devagar por nunca passar de certo comprimento. Se suas pontas quebram sempre, vai ser difícil chegar ao cabelón”, avisa a dermato. Portanto, em vez de procurar métodos milagrosos, invista em um tratamento de fortalecimento, uma dieta balanceada e rica em proteínas (carne, ovos e iogurtes são boas pedidas), que vão deixar os fios mais fortes. Pode até parecer papo para Bela Adormecida, mas acredite, apenas esses truques já vão fazer você se sentir a Rapunzel em apenas alguns meses.

Sem paciência?
Tudo bem, a gente entende. Ninguém consegue passar mais de três meses sem uma visita ao cabeleireiro para cortar umas pontinhas. E nem deve. A técnica de bordado consiste em remover apenas as pontas duplas, fortalecendo os fios sem tirar n-a-d-a do longo que você está tentando cultivar. O método é simples: cada mecha de cabelo é segurada entre três dedos, passando o tufo primeiro por baixo do indicador, por cima do dedo do meio e por baixo de novo do anelar, de maneira que, na medida que os dedos descem pelo comprimento, as pontas soltas saltam à vista e são então removidas com uma tesoura de corte a laser, que sela o folículo. O preço médio flutua entre 200 e 300 reais.

Já se a ideia é deixar o fio comprido imediatamente – custe o que custar –, aposte no alongamento de queratina, aquele feito com mechas naturais coladas à raiz dos fios da sua cabeça através do aquecimento da proteína. O preço médio fica em torno de 3,5 mil reais e a colocação demora cerca de 4 horas por se tratar de aplicação mecha a mecha. Mas se você não quer perder tempo, parta para o adesivamento, que consiste em faixas inteiras de cabelo coladas à raiz com silicone. A cada camada do cabelo falso, fica uma fina camada do natural, misturando assim os dois – e dando liberdade para um corte repicado de arrasar. O preço se inicia em 1,2 mil reais, dependendo do comprimento e volume desejado.