Como falar sobre sexo com as crianças

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(Foto: everystockphoto.com)

Os pequenos estão cada vez mais curiosos e parecem que descobrem a sexualidade cada vez mais cedo. Calma, você não deve pirar por causa disso! Para garantir que eles tenham uma vida sexual prazerosa e segura, o ideal é ter uma conversa franca sobre o assunto… consigo mesma! A educadora sexual Maria Helena Vilela, diretora do Instituto Kaplan (SP), dá todas as dicas para essa conversa rolar sem crises

A hora é agora
Não existe idade certa para pais e filhos tocarem nesse assunto. Espere que a criança te procure para tirar dúvidas. E não faça cara de espanto, nem trate o tema como um tabu. A família deve estar preparada para responder conforme a curiosidade da criança for aparecendo.

Investigue o motivo
Um caminho para facilitar a conversa é entender o porquê do interesse repentino da criança e até onde vai sua curiosidade. Portanto, antes de dar qualquer resposta, pergunte: Para que você quer saber sobre isso? Mas nunca em tom de repreensão! Desta forma, você poderá ir direto ao ponto, sabendo exatamente qual rumo sua resposta deve tomar.

Converse de forma leve
Ao usar respostas claras, curtas e com uma linguagem que a criança entenda, ela vai perceber que o assunto não é motivo de vergonha e que pode confiar em você em todos os aspectos da vida. Por mais absurda que a pergunta possa parecer, tente responder com naturalidade, já que na infância a curiosidade sexual nem sempre vem acompanhada de malícia. E nem tente esconder ou omitir alguma informação. Se ela tocou no assunto, é porque já tem algum conhecimento sobre o assunto e é melhor que ela tire suas dúvidas com você e não com terceiros.

É ok querer saber mais
Ao atingir os 2 ou 3 anos a criança já sabe andar, falar e é a partir daí que sua curiosidade sexual vem à tona. Por isso, não é difícil encontrá-los se tocando e examinando a região genital, inclusive comparando-a com o dos amigos. Ao perceber que a criança quer saber mais sobre o próprio corpo, converse sobre o que ela pode ou não fazer em público. Uma outra boa opção é mostrar figuras ou modelos do corpo humano e ensinar à ela o nome correto dos órgãos sexuais.

Explique a masturbação
Em algum momento, essa palavra vai passar a fazer parte do cotidiano do seu filho. Se ele perguntar o que ela significa, tente explicar da forma mais simples possível que “masturbação” é provocar prazer em si mesmo, tocando e estimulando os órgãos genitais. Com a dúvida sanada, faça com que ele foque sua atenção em outro assunto, sugerindo alguma atividade diferente, como jogos e brincadeiras.

Cumplicidade na relação
Uma boa relação dentro de casa, auxilia a criança a tomar decisões mais assertivas em relação ao sexo, como se prevenir durante a relação com preservativos e pílulas anticoncepcionais. É a orientação, apoio e o diálogo aberto entre pais e filhos que garantem escolhas saudáveis na vida sexual de crianças e adolescentes.

Os melhores destinos para viajar com crianças

Ao escolher os lugares certos para viajar com a família, você relaxa e se diverte!
Ao escolher os lugares certos para viajar com a família, você relaxa e se diverte!

Viajar é sempre uma farra, ainda mais se você for acompanhada de toda a família. O problema é que nem sempre é fácil viajar com os filhos. É preciso ter tempo, paciência e muuuuita pesquisa para descobrir quais são os lugares que possuem estrutura para receber crianças e adolescentes. Tem coisa pior do que ver os pequenos bravos e irritados por não terem absolutamente nada para fazer? Escolhendo o lugar certo, eles se divertem e você encontra um tempinho para relaxar e, porque não, ter um momento só para você.

Os lugares campeões no Brasil

1º lugar: Maceió (AL): Além de possuir uma ótima infraestrutura com hotéis e restaurantes para todos os gostos, as “praias urbanas” possuem uma água tão limpinha e uma quantidade tão grande de peixes que encantam turistas de todo lugar do país. Vocês não podem deixar de visitar as praias de Sete Coqueiros, Ponta Verde e Pajuçara, verdadeiros cartões postais. E não esqueçam as máscaras de mergulho! Aos domingos, algumas vias são fechadas para o trânsito de carros e se transformam em uma espécie de parque de diversões, com cama elástica, pula-pula e piscina de bolinhas. Quer jeito melhor de manter os pequenos longe dos celulares e computadores?

2º lugar: São Miguel dos Milagres (AL): Se a ideia é fugir do agito e curtir um tempo de qualidade com os pimpolhos, arrume já suas malas e corra com toda a família para São Miguel dos Milagres, a 100 quilómetros de Maceió. O lugar, além de muito tranquilo, tem praias de areias brancas, mar calmo e é destaque pelas piscinas naturais e, principalmente, pelo passeio de jangada do projeto Peixe-Boi. O trajeto passa por uma área de manguezal, com paisagens lindas do Rio Tatuamunha, onde seus filhos poderão ver alguns animais que costumam chegar bem perto das embarcações. É uma experiência única. A alimentação pode vir a ser um problema, principalmente se os pequenos forem um pouco enjoados para comer, já que o lugar não apresenta muita variedade de pratos. Entretanto, o local é bem conhecido por suas moquecas deliciosas. Quem sabe as crianças não têm curiosidade de experimentar… Para descansar, o ideal é ficar em pousadas. Lá você encontra diversas opções super charmosas e aconchegantes. Você pode não estar acostumada, mas vai ser bom passar um tempinho longe dos arranha-céus das metrópoles.

3º lugar: Praia do Forte (BA): Local que abriga o Projeto Tamar, o programa é imperdível para levar os pequenos, já que eles poderão ver peixes, tartarugas e outras espécies marinhas que só estão acostumados a ver em revistas e programas de televisão. A região, além de praias limpas e de águas cristalinas, tem uma excelente infraestrutura de hotéis, ressorts e restaurantes, além de programas de recreação onde seus filhos poderão fazer novas amizades e, de quebra você ainda ganha um tempinho para fazer uma massagem ou até mesmo ler um bom livro. Férias mais que merecidas, pra você e pra eles.

Quer mais opções? Então, anote os outros sete melhores destinos para viajar com crianças:

– Balneário Camburiú e Penha (SC)
– Fernando de Noronha (PE)
– Natal (RN)
– Fortaleza (CE)
– Gramado (RS)
– Caldas Novas (GO)
– Rio de Janeiro (RJ)

Não importa qual destino vocês escolham, a diversão é garantida!

*Imagem: Shutterstock

Bebê e bicho de estimação em casa: pode ou não pode?

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(Photo by Alicia Jones on Unsplash)

No Brasil, há cães ou gatos morando em 44% das residências brasileiras, sendo que 40% dessas são de casais com filhos pequenos, de até 9 anos, segundo a pesquisa Radar Pet 2013 da Comac (Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal). Para ajudá-la a decidir se a sua família vai aumentar, resolvemos aqui seis preocupações:

1. Essa convivência é benéfica? “As pessoas precisam ter a consciência de que é positivo para o desenvolvimento emocional e social do bebê ter a companhia de um bichinho de estimação. Essa convivência ensina muito sobre amizade, carinho, parceria e perda, uma vez que os animais costumam morrer antes”, afirma a veterinária Jacque Felippetto, de Curitiba (PR). Para garantir a saúde tanto do animal quanto do bebê, leve o bichano ao veterinário regularmente para atualizar as vacinas, realizar exames e tirar qualquer dúvida que você possa ter. “Com acompanhamento profissional regular, dificilmente ele passará doenças, como verminoses, sarna ou micoses, para a criança”, diz Jacque.

2. Como preparar seu gato ou cachorro para a novidade? Os cuidados devem começar no início da gestação, se possível. Deixe-o cheirar a sua barriga e acompanhar as mudanças da casa. Quando estiver na maternidade, peça para que seu marido ou uma amiga leve algumas roupinhas do bebê para o animal sentir o cheiro e ir se acostumando. E quando levar seu filho para casa pela primeira vez, em vez de já chegar com o bebê, faça o contrário: leve o cão ou gato até o carro para conhecê-lo e, depois, entrem todos juntos. “A pior coisa para um animal que era tratado como filho é não poder mais ficar perto dos donos nem receber seu carinho com tanta frequência. É o mesmo sentimento do primogênito, que pode alimentar ciúme do irmãozinho, ficar deprimido ou agressivo”, diz Jacque.

3. Como escolher a raça do cachorro? Jacque complementa que o maior motivo para os donos pensarem em afastamento ou doação tem a ver com o comportamento. “Precisa ser dócil para conviver com bebês. No caso de cachorros pequenos, os da raça Shih-Tzu e Yorkshire são tranquilos. Quanto aos grandes, boxer, golden retriever e labrador, por exemplo. Importante: seu grau de docilidade também depende de como esse animal é criado”, avisa a veterinária.

4. O que os pais devem evitar? Estudos como o publicado na revista americana Pediatrics mostram que crianças que convivem nos primeiros anos de vida com cães e gatos estão menos propensas a desenvolver problemas respiratórios e infecções. Mesmo assim não deixe o animal lamber ou cheirar o bebê, já que a imunidade ainda é baixa e nem tomou as vacinas necessárias. Para evitar crises alérgicas, os veterinários recomendam manter a higiene e escovação do bicho em dia e procurar o pediatra se a doença se manifestar. No mais, cada casal estabelecerá novas rotinas para toda a família, conforme seu estilo de vida. Vai definir modos e horários para comer, dormir, fazer barulho, brincar, passear.

5. O que ensinar a seu filho sobre bichos? Como crianças pequenas não distinguem seu bichinho de pelúcia do verdadeiro, podem machucá-lo apertando, jogando-o para o alto, batendo se acharem que ele fez algo “errado”. Essa relação pode causar danos físicos ao animal e à criança. O gato pode arranhar, o cachorro morder e o pássaro bicar. Então, o adulto tem que estar sempre atento e conversar com o filho, levando-o mais às consultas com o veterinário, para ele saber como se relacionar com seu fiel companheiro.