Como discordar sem discutir

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(Imagem: Shutterstock)

É impossível concordarmos sempre com as ideias, opiniões e atitudes dos outros, sejam eles colegas de trabalho, marido, filhos ou amigos. Numa relação afetiva, por exemplo, existe um milhão de coisas pelas quais as pessoas costumam discordar, especialmente quando o casal tem hábitos e personalidades bem diferentes. É a louça que não foi lavada imediatamente depois de usada, a toalha que não foi pendurada, a conta que não foi paga com antecedência, o tênis que ficou no meio da sala…

Eu tive uma conversa interessante outro dia com uma pessoa que se queixava muito dessa diferença entre ela e o marido e como esses detalhinhos do dia-a-dia viravam brigas gigantescas dependendo do humor de cada um. O problema é que não dá pra evitar fazer uma queixa ou outra quando a bagunça do outro, por exemplo, interfere no seu bem-estar.

É aí que vem a dúvida: como discordar, ou até mesmo “criticar” o outro sem gerar uma discussão?

Em anos atuando como comunicadora, eu aprendi que o segredo não está em discutir sobre a louça que ainda não foi lavada, porque com certeza a resposta do outro vai ser: “Você vai mesmo criar uma tempestade na nossa relação por conte de alguns pratos e copos que não foram lavados?”, mas sim ter  a habilidade de explicar para o outro como aquela louça suja parada na pia faz você se sentir.

Quer outro exemplo? Reclamar sobre a bagunça do outro, discordar sobre o lugar onde ele largou a mochila depois da academia, brigar por causa do tênis no meio da sala e chama-lo de bagunceiro e preguiçoso nada mais é do que um ataque aos seus costumes, educação e personalidade. Agora, ao explicar para ele que, ao deixar bagunçado um espaço que ele divide com outra pessoa é o mesmo que comunicar que ele não se importa com o bem-estar do outro, você aumenta as chances de que ele entenda que uma mudança simples de atitude pode influenciar na felicidade e na saúde da relação.

Essa mesma habilidade pode ser usada no ambiente de trabalho. Ao invés de partir para o “ataque gratuito” e discordar dos seus colegas com palavras agressivas, dando a entender que eles não são proativos, competentes ou esforçados, ou que sua mensagem, ideia, opinião ou até mesmo seu serviço está errado – criticas que vão, naturalmente, desmotiva-lo – procure expor como você se sente diante daquela falha, ou opinião contrária a sua. Explique de maneira clara, objetiva e assertiva os impactos que aquele erro ou linha de pensamento pode ter, não apensas para quem trabalha com ele, mas para a produtividade da empresa como um todo.

Ou seja, as louças lavadas ou não lavadas são importantes? Não. O tênis no meio da sala é importante? Não. A demora do seu colega de trabalho em responder um e-mail que você enviou há dias é, de fato, importante? Nem sempre. Mas é importante levar em conta que a forma como as coisas que você faz ou deixa de fazer pode deixar as pessoas que convivem com você se sentirem “desempoderadas”.

Independentemente de que lado você esteja – seja você a pessoa que precisa expor seus sentimentos ou àquela que precisa fazer mudanças no comportamento, ideias, opiniões ou atitudes– a comunicação é chave para fortalecer qualquer relação e nos motivar para sermos pessoas melhores. A questão não é sobre o que se discute, mas sim como aquilo faz o outro se sentir!

Bjs,
Fabi Scaranzi

6 truques simples para tirar seu guarda-roupa do básico

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(Foto: Reprodução/Instagram Fabiana Scaranzi)

Se você tem olhado para o seu guarda-roupa e achado tudo básico, previsível e sem graça, aqui vai uma boa notícia: pode se livrar já da ideia de ir às compras! Abaixo, te ensino seis dicas simples para você criar looks modernos e cheios de personalidade com peças que já tem em casa.

1. Crie combinações diferentes! Que tal combinar uma peça mais formal com algo super casual? Misture uma peça mais séria e estruturada com outra mais sexy ou então mescle diferentes cores, texturas e formas. Tente combinar peças que você nunca usaria juntas e veja o que acontece. Algumas podem até não casar muito bem, mas outras podem resultar numa boa surpresa.

2. Recupere peças antigas! Às vezes, tudo o que você precisa é de um acessório ou peça mais marcante para dar um up no seu visual. Por isso, vale a pena vasculhar aquela caixa de roupas antigas o que pode ser reutilizado. Seja com um brinco vintage, uma bolsa de palha ou até um quimono mais trabalhado, seu look básico pode se transformar numa produção moderna e contemporânea rapidinho. Ah, vale até dar uma espiadinha no guarda-roupa da sua mãe ou avó também.

3. Pare de prender seu cabelo! Nosso cabelo é uma arma poderosa. Um mesmo look pode ser interpretado de várias maneiras diferentes, dependendo do nosso penteado. Para tirar seu look do básico, experimente usar seu cabelo “ao natural”. O mesmo vale para a maquiagem. Deixe a make leve de lado e use a abuse de um batom mais forte e colorido. O efeito é surpreendente!

4. Deixe os sapatos formais de lado! Mesmo para quem trabalha fora, dá para criar looks lindos e elegantes combinando peças de alfaiataria com tênis ou botinhas de cano baixo. Só não se esqueça de dobrar a barra da calça e deixar os tornozelos à mostra. Além de estiloso, seu look ganha uma pegada esportiva e divertida com uma dose extra de conforto.

5. Modernize seu jeans! Um jeans diferente é tudo o que você precisa para tirar guarda-roupa do básico. Se você não achou uma mom jeans de cintura alta na gaveta da sua mãe, escolha uma calça jeans sua mesmo e arrase na customização. Com a ajuda de uma tesoura, desfie a barra e rasgue a região dos joelhos. Jeans destroyed estão super em alta e ficam lindos com uma camisa básica, mules coloridas e maxi acessórios.

6. Arrase nas sobreposições! Peças clássicas ganham um ar mais sofisticado se forem sobrepostas. Quer alguns exemplos? Sleep dress sobre camiseta básica; regata sobre camisas ou camisetas; maxi colares sobre blusas de gola alta; suéteres sobre camisas branca… O segredo é colocar a criatividade pra jogo e experimentar combinações diferentes. Bora tentar?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Câncer de mama: como se prevenir e tratar

(Imagem: Pinterest/MindBodyGreen)
(Imagem: Pinterest/MindBodyGreen)

Os números são alarmantes: segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil para 2018 e 2019, produzida pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), o país terá 583 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 59.700 mil serão tumores de mama. Porém, a boa notícia é que, com os avanços no diagnóstico e as descobertas em tratamento, as chances de cura para este tipo de câncer no estágio inicial já chegam a 96%.

Por que será então que mesmo com o grande número de campanhas chamando as mulheres para exames periódicos e até mesmo sugerindo o autoexame, este ainda é o tipo de câncer que mais mata no Brasil? De acordo com Suzan Menasce Goldman, médica radialista e professora do departamento de diagnóstico por imagem da Unifesp, quando a população não passa por um rastreamento, o tumor é encontrado em estágio avançado, reduzindo drasticamente suas chances de cura. “São 29% de casos novos de câncer de mama a cada ano. Nos países desenvolvidos ele também o segundo tipo de câncer mais prevalente, mas suas taxas são menores porque a população é rastreada anualmente”, explica.

Importância do autoexame
Mesmo dividindo opiniões, para Suzan, a prática do autoexame é importante, sim. Porém, de forma isolada, não é eficiente para a detecção precoce do tumor e não substitui os exames feitos por profissionais, nem o rastreamento com mamografia. “Algumas vezes, ao nos apalparmos, sentimos algum carocinho que pode passar despercebido em mamografias. Em outros casos, pode ocorrer o “câncer de intervalo”, que são aqueles nódulos que aparecem com crescimento muito rápido e por isso não foram encontrados no rastreamento anual”, ressalta.

A médica afirma ainda que acredita no sexto sentido da mulher e que ele não deve nunca ser subestimado. “Nós sentimos quando há algo errado com o nosso corpo. Por isso, a importância de se tocar e procurar sentir o que incomoda. Se você tem a sensação de algo diferente nas mamas, bata o pé e peça um exame mais detalhado ao seu ginecologista”.

Atenção aos sintomas
O câncer em estágio inicial não apresenta sintomas, por isso a necessidade de realizar um exame anualmente. Agora, se você sentir alguma alteração nas mamas, deve urgente procurar seu ginecologista e pedir uma mamografia, uma vez que essas mudanças só ocorrem quando o tumor já está em um estágio mais avançado. Os sintomas mais comuns são:

– Pele repuxada
– Aparecimento de caroço ou área endurecida na região das mamas ou axilas
– Secreção vermelha ou cristalina
– Dor ou rigidez
– Nódulo palpável
– Retração do bico da mama
– Mudança no formato e tamanho dos seios
– Alteração da pele, como manchas, inchaço ou vermelhidão

Fatores de risco
A maioria das mulheres que apresentam câncer de mama, normalmente já possuem um histórico desse tipo de doença na família. Entretanto, alguns outros fatores também aumentam os riscos de incidência da doença:

– Quanto maior o número de glândulas na região das mamas, maior a chance do aparecimento de tumores
– Genética
– Uso exagerado de anticoncepcionais – uma vez que os hormônios aumentam a quantidade de glândulas e vascularizações das mamas
– Consumo exagerado de bebidas alcoólicas e cigarro
– Alimentação a base de gordura
– Falta de exercícios físicos
– De acordo com um estudo americanos, experiências que geram tristezas profundas, como a perda de entes queridos também aumentam as chances da manifestação da doença

De olho nos tratamentos
A ciência não para de pesquisar medicamentos e técnicas que liquidem o câncer de mama em todas as suas fases, mas, para Suzan Goldman, o melhor tratamento para a doença é descobri-la o quanto antes. “É fundamental estadiar a paciente diagnosticada com a doença. É preciso instrui-la quanto ao tamanho do nódulo, onde ele está localizado, se é único ou se existe mais de um”.

De acordo com o New England, maior publicação científica e médica do mundo, o uso da ressonância magnética é fundamental em casos de suspeita de tumores nas mamas e deve ser usada principalmente em pacientes com alto risco, como aquelas que possuem histórico de câncer de mama na família. “A ressonância vê muito mais do que a radiografia ou o ultrassom. Ela pode e deve ser usada em suspeitas que na mamografia não foram completamente diagnosticadas”.

Com a doença já confirmada, parte-se então para a radioterapia. A novidade, porém, é que em muitos casos previamente selecionados, ao invés da paciente passar pelo procedimento durante 30 dias, todos os dias, a radio seja feita durante a própria cirurgia de retirada do tumor, agindo como uma “limpeza” da mama.

A quimioterapia, apesar de mais agressiva, tem um efeito maior nos tratamentos da doença, uma vez que ela lê o “nome e sobrenome” de cada tipo de câncer. “Ela se direciona melhor para cada caso específico. Isso faz com que as mulheres que passam por este tipo de tratamento tenham uma sobrevida maior”, diz Suzan.

O melhor é prevenir
O câncer de mama cresce rápido em mulheres de 40 a 65 anos, por isso recomenda-se que a primeira mamografia seja feita aos 35. No Brasil, sugere-se que o exame seja feito anualmente ou bianualmente. Suzan, entretanto, é adepta a primeira opção. “Principalmente pacientes que são consideradas alto risco e possuem casos de câncer de mama na família (como mãe, irmãs, tias, primas e avós), é fundamental realizar o exame a cada ano”. A médica explica ainda que existe um questionário realizado pelos próprios ginecologistas para saber se você é, ou não, classificada como paciente de risco.

Lembre-se que o ultrassom é um exame complementar a mamografia e não deve nunca ser usado como avaliação única. Ele consegue enxergar a glândula, mas não tem o poder de dizer se esta é sólida, líquida, irregular… Por isso a importância da mamografia. Só ela conseguirá fazer o rastreamento dessas manchas e dizer exatamente o conteúdo dentro dela.

Mulheres com mais de 40 anos têm direito à realização anual da mamografia e ultrassonografia para diagnóstico na rede SUS – Sistema Único de Saúde. Agora, caso haja casos da doença na sua família, esqueça a regra dos 35 anos e realize exames em laboratórios particulares o quanto antes. “É fundamental iniciar a rotina de exames de mamografia dez anos antes da data em que foi diagnosticado o caso de câncer de mama na família”.

Lembre-se: não importa qual seja o seu caso, o melhor é sempre cuidar da sua qualidade de vida e da alimentação, além de fazer um check-up completo anualmente. Não existe segredo maior para uma saúde de ferro do que a prevenção!

A verdadeira razão de ninguém ouvir quando você fala (e como corrigir!)

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As pessoas têm descoberto cada vez mais novos jeitos de se comunicar, seja através de áudios, mensagens e até emojis. Enquanto esses meios ajudam a transmitir nossas ideias de maneira mais prática, rápida e eficiente, a qualidade dos diálogos tende a se perder.

É preciso ter em mente que a comunicação produtiva requer muito mais do que a transmissão de informações. E é aqui que muitos se queixam: “por que será que mesmo eu expondo minhas ideias e opiniões, eu nunca sou, de fato, ouvido?”

No mundo dos negócios, é preciso saber identificar quais são os pontos críticos da sua comunicação. Espia só alguns exemplos:

Você fala com seus funcionários ou membros da sua equipe pessoalmente ou só através de áudios, mensagens e  vídeo-chamadas?
Quando você recebe uma mensagem de um funcionário com uma pergunta, como você reage: responde de volta o SMS? Manda um áudio? Liga? Marca uma reunião? Envia um e-mail?
Quanto tempo você demora para responder um e-mail ou mensagem?
Você mostra a seus funcionários que está aberta para ajudar em casos de dúvidas ou problemas?

Acredite, se você não está sendo ouvida muito provavelmente o problema está na forma como você fala e interage com seus funcionários, clientes, chefes ou sócios. Mas, pode ficar tranquila! Abaixo separei algumas dicas de comunicação pra você melhorar a forma como interage com os outros e garantir que a sua mensagem seja sempre absorvida e assimilada.

Aposte na lista de verificação
À medida que você visualiza uma comunicação bem-sucedida com a sua equipe, tudo o que você precisa é seguir três etapas simples:

1. Identifique
Antes de mais nada, é importante identificar as pessoas-chave com as quais você mais precisa se comunicar diariamente. Depois, ajude as pessoas que estão em cargos abaixo do seu a definirem suas pessoas-chave. Todo mundo precisa de um líder. Se esse for o seu papel, você deve assumir a responsabilidade pela comunicação clara e assertiva com todos aqueles que fazem parte do seu círculo de trabalho.

2. Adapte
A comunicação integrada, para ser bem-sucedida, precisa ser trabalhada de maneira que os outros entendam e apreciem o que você tem a dizer. Sentiu que um funcionário entende melhor suas ideias e sugestões quando conversa com você pessoalmente? Marque reuniões semanais. O outro é mais prático e resolve problemas com rapidez e agilidade? Aposte nos áudios e mensagens de textos.

Tenha em mente que, apesar de fazerem parte de uma mesma equipe, cada pessoa é independente e trabalha por conta própria, por isso é tão importante saber identificar o tipo de comunicação que funciona melhor para cada um, seja através da fala ou de outros recursos de linguagem.

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3. Pergunte
Para garantir que você esteja se comunicando de maneira eficaz, considere estas perguntas:

Quais são os componentes críticos que preciso comunicar?
O que minha equipe precisa saber?
A quem devo contar primeiro?
Existem pontos críticos de comunicação que foram perdidos na minha mensagem?
Minha comunicação é unidirecional ou bidirecional?
A mensagem que estou tentando passar é a que está sendo recebida?

Para se tornar uma boa comunicadora é preciso entender que “transmitir” não significa, necessariamente, “comunicar”. É possível, por exemplo você passar todas as informações de forma correta sem estar, automaticamente, se comunicando.

A comunicação eficaz exige uma verificação da equipe, uma confirmação de que eles não apenas ouviram, mas também entenderam o que fazer, reconheceram seu papel e estão prontos para partir para a ação.

Como líder, faça uma avaliação da sua própria comunicação. Peça aos membros da sua equipe para avaliarem suas habilidades de comunicação e leve a sério o que eles dizem.

Em seguida, faça uma auditoria na sua escuta ativa. Trabalhe para ouvir os membros da sua equipe e use as melhores sugestões. Quando as pessoas se sentem verdadeiramente ouvidas, elas sempre se abrem para debates e discussões. Quando você começa a ouvir os outros, eles começam a ouvir você. Pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como fazer seu negócio se destacar num mercado de trabalho tão competitivo

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Ao abrir um negócio próprio, a lista de tarefas que a gente tem que fazer é tão grande que parece impossível definir em qual delas devemos nos focar primeiro. Será que o melhor é contratar uma equipe completa de funcionários? Ou então investir numa grande campanha publicitária? Devo ou não devo montar um site para mostrar meus produtos e serviços?

A ideia é que você ofereça um negócio que não apenas dure por anos, como também seja lucrativo e, principalmente, que se destaque em meio a um mercado tão competitivo.

O que eu fiz – e acredito que qualquer empresa pode fazer, não importa o segmento – é adotar uma abordagem a longo prazo. Fazendo escolhas pequenas, deliberadas e muitas vezes “contra-intuitivas”, você se mantém no jogo, conquista clientes fiéis e oferece um serviço diferenciado. Cada um desses três passos eu explico direitinho abaixo. Espia só!

1. Tenha paciência
Comece pequeno! A ansiedade de fazer sua empresa crescer em poucos meses provavelmente vai te forçar a cometer grandes (e caros!) erros. Por exemplo: é comum as pessoas investirem uma boa quantia em divulgação, propagandas caras e websites quando, na verdade, elas devem se focar primeiramente na forma como as poucas pessoas que já experimentaram seu produto ou serviço responderam a ele.

Tente deixar de lado esse desejo de querer resultados instantâneos. Segure a empolgação de aumentar seu número de seguidores nas redes sociais, ou de realizar tantas encomendas que você será obrigada a trabalhar nas madrugadas e finais de semana. Dificilmente esse lucro e engajamento vão se sustentar se você decidir acelerar seu negócio antes de dar pequenos passos.

Você precisa aprender a ser consistente no que faz. Precisa aprender como oferecer um trabalho impecável. Precisa trabalhar duro de verdade, dia e noite, a fim de fazer um produto ou serviço que se destaque diante de outras opções. Só então você será capaz de expandir sua demanda.

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2. Não ofereça seu produto ou serviço a qualquer um
Já ouviu falar em prevenção de vendas? No mundo dos negócios o termo significa se recusar a vender seus produtos para certas pessoas. É preciso ser honesta e dizer “não compre meu produto” ou “não solicite o meu serviço”. Por quê? Porque nem todo serviço ou produto é indicado a qualquer perfil, faixa-etária, gênero ou personalidade. Não importa o quão bom seu produto ou serviço seja, é preciso ter em mente que você jamais será capaz de agradar a todo mundo.

Seja honesta com os seus clientes. Tente entender o que eles precisam e que tipo de perfil eles possuem. Avalie se o que você oferece é exatamente o que eles precisam e, se necessário, informe que não será possível atender tais demandas. O ideal é que, com o tempo, você atraia somente o seu público alvo e que esses clientes se tornem fieis. Ao mesmo tempo, seu trabalho será visto no mercado com integridade uma vez que você não tirou vantagem de ninguém apenas para aumentar seu lucro no fim do mês.

3. Sempre entregue mais do que é pedido
Ao se tornar uma empreendedora, a ideia que você sempre surpreenda seus clientes da melhor maneira possível. Como? Entregando mais do que o valor que as pessoas investiram. E não digo apenas quantidade material, não! Essa “entrega a mais” é colocar um mimo especial junto com o produto solicitado; é mandar um cartão ou brinde que mostre aos seus clientes que eles são apreciados; é estender a garantia de um produto ou serviço, mesmo sem ter sido solicitado; é garantir que sua equipe esteja sempre pronta para sanar possíveis dúvidas ou problemas, seja pessoalmente, por telefone, e-mail, ou redes sociais.

Não importa que tipo de empresa você possua ou qual você sonha em abrir, essas três dicas acima serão capazes de te ajudar a produzir algo realmente valioso e, principalmente, que se destaque e se mantenha no mercado a longo prazo. Pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

As 7 melhores máscaras faciais para fazer em casa

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Alguns alimentos vão muito além de dar gosto às nossas receitas e blindar nosso organismo de doenças. Se combinamos, eles podem ser armas poderosas na hora de hidratar e tonificar a pele do nosso rosto. Com a ajuda da consultora em estética de São Paulo, Amanda Figueiredo, separei as 7 melhores máscaras faciais para você fazer em casa com ingredientes da sua cozinha e eliminar de vez qualquer sinal de pele cansada e sem vida.

Para pele com acne: Máscara de mel e canela
MEL E CANELA

Você vai precisar de: Mel, canela e óleo essencial de melaleuca (tea tree)
Porque funciona: O mel contém propriedades antissépticas e aintibacterianas. A natureza anti-inflamatória também ajuda a reduzir o vermelhidão e inchaço dos cravos e espinhas. Já a canela e o óleo de tea tree têm propriedades antimicrobianas e agem como um detox natural à pele.
Como fazer: Em uma tigela, coloque uma colher de sopa de canela em pó, uma colher de sopa de mel e duas gotas de óleo de melaleuca. Misture bem até formar uma pastinha. Aplique a mistura pelo rosto e depois de 20 minutos, enxágue com água morna.

Para pele oleosa: Máscara de kiwi
KIWI

Você vai precisar de: Kiwi e argila verde
Porque funciona: O kiwi funciona como um tônico com efeitos terapêuticos e ajuda a eliminar as impurezas e oleosidade da pele. A argila verde chega para complementar essa máscara facial poderosa, já que é absorvente, desintoxicante, revitalizante e gereneradora..
Como fazer: Faça uma pasta com o kiwi já descascado e, em seguida, adicione duas colheres de sopa de água mineral e argila verde. Mexa bem e espalhe a pasta no rosto fazendo movimentos circulares. Repita os movimentos por um minuto e deixe a pele do rosto repousar por 10 minutos. Em seguida, remova o produto com água morna.

Para pele com manchas: Máscara de mel e limão
MEL E LIMÃO

Você vai precisar de: Mel, limão e amêndoas
Porque funciona: O ácido natural do limão é responsável pela renovação celular se aplicado constantemente na pele. Já o mel e as amêndoas são fundamentais para selar a máscara facial, hidratando a pele graças a suas propriedades antissépticas e umectantes.
Como fazer: Misture o suco de um limão médio com duas colheres de mel puro e uma colher de sopa de óleo de amêndoas doce. Deixe o conteúdo descansar por 10 minutos e então aplique sobre a área do rosto que deseja clarear. Deixe a mistura atuar por meia hora. O ideal é repetir o procedimento por uma semana e, durante esses dias, não esquecer o filtro solar.

Para pele cansada: Máscara de mamão com iogurte
MAMAO

Você vai precisar de: Iogurte integral, mamão e algodão
Porque funciona: As vitaminas A e C, presentes em abundância no mamão, combatem os efeitos do tempo e hidratam a pele. A mistura da fruta com o iogurte melhora a elasticidade, firmeza e maciez da pele, funcionando como um verdadeiro peeling.
Como fazer: Depois de se certificar de que o iogurte é natural e integral, misture-o com a polpa de um mamão. Molhe discos de algodão sobre a pasta e aplique sobre a pele. Você pode, inclusive, deixar o algodão repousando sobre o rosto. Deixe agir por 15 minutos e lave o rosto com bastante água. Para melhores efeitos, repita o procedimento por, no mínimo, sete dias.

Para suavizar as rugas: Máscara de beterraba
BETERRABA

Você vai precisar de: Beterraba, água e aveia em flocos
Porque funciona: A vitamina C presente em abundância na beterraba, tem participação ativa no colágeno, proteína que garante sustentação à pele, combatendo a flacidez e o aparecimento de estrias e rugas no rosto.
Como fazer: Separe metade de uma beterraba crua e ralada e bata no liquidificador com uma xícara de água, engrossando com aveia em flocos. Aplique a máscara facial por 20 minutos, retirando-a com bastante água.

Para pele ressecada: Máscara de abacate
ABACATE

Você vai precisar de: Um abacate pequeno
Porque funciona: A base do abacate é composta por gordura. Esse colesterol bom traz de volta oleosidade natural da pele, evitando sua desidratação e aparência porosa, principalmente nos dias mais frios.
Como fazer: Corte o abacate em fatias e amasse uma ou duas tiras fazendo uma pastinha. Deixe agir por 10 minutos, limpando a pele com água morna e toalha macia. Repita a máscara sempre que possível.

Para esfoliação: Máscara de café
CAFÉ

Você vai precisar de: Pó de café envelhecido
Porque funciona: Estudos já comprovaram que o café, depois do processo químico do pó em contato com a água em alta temperatura, faz uma esfoliação com renovação celular se friccionado contra a pele.
Como fazer: Não jogue fora aquele pó que fica no filtro depois de preparar seu cafezinho. Guarde-o em um potinho e quando já estiver frio e um pouco úmido, passe-o por todo o rosto em movimentos circulares. Se você sentir a temperatura da face esquentar um pouquinho, não se preocupe. A reação é normal. Só tome cuidado para não colocar muita força nos movimentos e machucar a pele.

E então, quais dessas máscaras faciais você pretende testar primeiro? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Preciso de uma reserva financeira pra mudar de carreira?

Accountant business woman working with laptop in office.
(Foto: Shutterstock)

Tenho tentado abordar aqui sempre a questão do trabalho e sobre mudar de emprego e carreira, usando como pano de fundo a crise financeira, que tem nos afetado muito aqui no Brasil. Podemos reclamar da economia, dos políticos, das taxas, da inflação, dos juros… Mas sabemos que esta é a nossa realidade atual e é nela que temos de sobreviver fazendo escolhas certas. Andei lendo muito sobre isso e achei muito interessante a ótica do site Dinheiro com Atitude da financista Ana Cláudia Leoni, em que compartilha o seu conhecimento de mercado financeiro e dá alertas para cuidarmos melhor do pouco ou muito dinheiro que ganhamos e gastamos. E isso inclui, é claro, a profissão que escolhemos e a carreira que pretendemos seguir. Pior que os salários sem reajustes é o desemprego que bate à nossa porta. É a hora certa de mudar o rumo do nosso trabalho? Foi essa a pergunta que fiz à Ana Cláudia e convidei-a para dar sua opinião aqui no nosso portal. 

Olha, Fabi… Aí vai o que penso. Raro encontrar hoje em dia uma pessoa que esteja realmente satisfeita com o atual emprego. Muitas delas se arrastam por anos na mesma posição sem condições de tomar uma decisão para mudar. Ou não estão qualificadas de forma adequada para enfrentar um mercado cada vez mais competitivo, ou não tem condições financeiras para fazer uma transição de carreira.

E, para agravar essa atitude passiva (e de impotência), sempre ouvimos por aí que é importante estarmos preparados para emergências. A iminência de algum imprevisto acontecer a qualquer momento, mina ainda mais qualquer vontade de se arriscar pelo novo e ter um colchão financeiro caso algo aconteça é, sem dúvida, uma forma de assegurar boas noites de sono.

Mas, você já parou para pensar que esse imprevisto pode ser uma coisa positiva? Seja sincero: quantas vezes você deixou de aproveitar uma oportunidade (um curso fora para aperfeiçoar o idioma, um ano sabático, o emprego dos sonhos para ganhar menos, uma oportunidade de empreender) por não estar financeiramente preparado?

Equilíbrio
É o que acontece com a maioria das pessoas, infelizmente. Muitos de nós só pensamos no equilíbrio financeiro quando a recessão bate à porta, quando nos sentimos acuados a mercê de perder o emprego (ou quando perdemos de fato), quando os preços começam a aumentar além da conta e nosso padrão de vida cai. Mas, se há um lado positivo em qualquer crise ou momento de escassez, é que ficamos mais propensos a mudar nossos hábitos.

Se seu objetivo é fazer uma transição de carreira, saiba que vai precisar de muita coragem, planejamento e uma boa reserva financeira no banco. Encare, portanto, essa transição como um projeto. E, como todo projeto, será preciso muito mais do que apenas disciplina para colocá-lo em prática.

Evitando dissabores
Minha primeira recomendação é que você pense nesse seu projeto como algo positivo (uma nova carreira) e não na possibilidade de economizar, caso fique desempregada. No fim das contas, o resultado financeiro pode até ser o mesmo, mas suas renúncias para atingir seus planos terão um sabor muito menos amargo.

Dado que o tempo médio de recolocação no mercado pode variar de 6 a 10 meses, é importante que tenha uma reserva suficiente para que suas necessidades básicas sejam honradas durante esse período.

Avalie sua situação financeira fazendo um levantamento de suas despesas (quanto gasta), e o mais importante, de suas receitas (o quanto ganha). Tendo claro qual o seu atual padrão de gastos categorize por prioridades e redimensione seu padrão de vida em prol de seu novo projeto. Fazendo desta forma, é possível que você possa inclusive aceitar um novo emprego em que a remuneração seja inferior ao seu emprego atual, mas que esteja muito mais alinhado aos seus propósitos de vida.

Ter alguém pra ouvir ajuda… E muito!
Converse com a família e compartilhe os planos com aqueles que ama. Eles serão grandes aliados nas renúncias que terão de fazer, pois saiba que para toda escolha sempre haverá uma renúncia (ganhar mais ou fazer aquilo que acredita e que ama? Ser rico ou parecer rico? Ter tempo com a família ou sacrificar-se horas a mais no trabalho que não lhe traz nenhum propósito?).

Seja qual for sua decisão saiba que ter a vida financeiramente equilibrada é muito mais do que poder comprar aquilo que você ou sua família desejam ou mesmo jogar tudo para o alto e mandar o chefe passear. É ter o poder de fazer escolhas que se alinhem com suas crenças e com seus propósitos e, mais do que isso, é poder aproveitar as tantas oportunidades que surgem a todo tempo.

Adorei, Ana Cláudia! E tenho certeza de que as leitoras do portal também. Estamos mesmo vivendo um momento de rever valores e definir como a nossa vida profissional pode acompanhar nossos desejos pessoais, evitando naufrágios tanto de um lado como de outro. Discussão que merece planejamento cuidadoso e atenção especial. Vocês não acham?

bj pra vcs,
Fabi Scaranzi

Ana Claudia Silva Leoni é membro do Comitê Nacional de Educação Financeira(CONEF), conselheira suplente da Associação Brasileira de Educação Financeira (AEFBrasil), Diretora do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), membro do Advisor Board do IFIE(International Forum for Investor Education) Chairman do IFIE America’s Chapter e executiva da ANBIMA. Formada em Comunicação Social pela Universidade Paulista, com MBA em Marketing de Serviços pela ESPM e autora do guia “Dinheiro com Atitude” (download gratuito AQUI).

Aprenda 1 exercício de coragem para aumentar sua autoconfiança

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Diante de uma situação nova e desconhecida tudo o que precisamos é coragem! Imagine o seguinte, você está prestes a pedir um aumento ou promoção ao seu chefe. Você sabe que merece, trabalhou duro para isso e tem todos os argumentos na ponta da língua para convencê-lo de que essa é a hora de dar um up na carreira. O que falta? Coragem! Quantas vezes você ensaiou essa conversa mentalmente, inclusive com o feedback do seu chefe? Quantas noites de sono você já não perdeu imaginando esse momento? E, principalmente, quantas vezes você já não adiou essa reunião simplesmente por faltar coragem?

Se argumentos você tem de sobra, mas ainda não conquistou a confiança necessária para partir para a ação, hoje eu quero ensinar um exercício simples de autoencorajamento para você parar de sabotar seu futuro pessoal e profissional.

Seja qual forem os desafios que você precisa enfrentar diariamente, você sempre vai ter a liberdade de conversar consigo mesma antes de partir para a ação. E é nessa conversa que está o segredo! Assim como na sua comunicação com os outros, seja pontual, objetiva e assertiva na hora de conversar consigo mesma e diga essa frase algumas vezes: “eu consigo fazer isso”. “EU CONSIGO FAZER ISSO”. “EU-CONSIGO-FAZER-ISSO”.

Abaixe a cabeça em direção ao peito, feche os olhos e diga mentalmente: “Eu consigo fazer isso”. Depois, repita a frase em voz alta de diversas maneiras, mudando o tom de voz a cada uma delas. Comece dizendo baixinho e num tom mais ameno e então, tente de maneira mais alta, mais autoritária, rapidamente, lentamente, cortando palavras (“consigo fazer”, “eu consigo”, “fazer isso”)… Deixe que as palavras aumentem a sua coragem. Vale até soletrar a frase, pontuando cada letra. “E-U-C-O-N-S-I-G-O-F-A-Z-E-R-I-S-S-O”.

Ao começar a sentir a coragem crescendo dentro de você, você vai perceber que a sua postura também vai mudar naturalmente, levantando a cabeça aos poucos, ao mesmo tempo endireita a coluna.

Não existe uma quantidade ideal de vezes que você deve repetir a frase. A ideia é que você reafirme a sua capacidade de fazer o que quiser até sentir a coragem crescendo dentro de você.

Esse exercício de autoencorajamento pode ser usado em qualquer área da sua vida: na hora de saltar de paraquedas, começar um curso novo, se declarar para alguém, pedir demissão, fazer uma apresentação no trabalho, pedir o divórcio, comprar sua casa própria… Não importa! Eu mesma já coloquei esse exercício em prática algumas vezes, principalmente quando estou prestes a encarar uma situação nova, como dar uma aula, uma palestra, mediar um evento ou até mesmo ter uma conversa mais séria e difícil com alguém, e sinto minha autoconfiança abalada.

E então, bora tentar? Eu acredito em você!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Saiba já como transformar seu hobby em negócio

Smiling female designer cutting cloth

Se você é daquelas que adora passar o final de semana fazendo artesanato, ou se alivia do stress depois de um dia louco no escritório se aventurando na cozinha, aqui vai uma boa notícia: nunca é tarde pra mudar de ramo de negócio e, porque não, transformar o seu hobby em uma fonte de renda.

Afinal, tem coisa mais gostosa do que ganhar dinheiro fazendo o que gosta todos os dias? Eu tenho que ter amor pelo o que eu faço, pelo meu trabalho, pela minha profissão, por projetos novos que eu estou desenvolvendo…se não estou realmente feliz paro de fazer ou nem aceito a proposta. Já tive convites pra apresentar programas na tv que não tinham nada a ver comigo, nada a ver com o que eu acreditava…então preferi recusar. Às vezes, as pessoas não entendem muito, mas  mais importante do que agradar as pessoas é eu ter coerência comigo mesma e seguir meus valores. Mas essa é minha história. Antes de você jogar tudo pro alto e abrir seu próprio negócio, é preciso levar algumas questões em consideração. Atenção às dicas!

1. O que faz você feliz
Não adianta ficar por dentro das novidades do mercado se aquele tipo de negócio não é nem um pouco a sua cara. Por exemplo: você reparou a quantidade de paleterias mexicanas e lojas de cupcakes que abriram em 2015? Mas de nada adianta ingressar nessa área se você não entende muito desse seguimento. E é preciso considerar: será que esse tipo de negócio não é moda que passa logo? Além de fazer o que você ama, procure sempre encontrar o que vai fazer do seu negócio um diferencial no mercado. Assim, você vai trabalhar com muito mais energia, vai contagiar a equipe, se sentir realizada e as chances de fazer seu negócio vingar vão ser enormes!

2. Pra você, para os outros, a dedicação é a mesma
Gastar as energias (e até as frustrações!) naquilo que a gente ama é uma coisa, mas será que você se dedicaria da mesma forma se tivesse que fazer o mesmo trabalho para os outros? Fazer uma fornada de brownies no final de semana para toda a família é uma coisa, mas você se vê passando a madrugada enrolando brigadeiros para a festa de aniversário dos outros? Ao transformar seu hobbie em trabalho, além de o dobro de dedicação é preciso se atentar ao cumprimento de prazos e até jornadas extras de trabalho para atender às demandas dos clientes. E aí, vai encarar?

3. Paixão, oferta e procura
Muito mais do que fazer o que você ama, é preciso ser realista: será que a sua oferta atende à procura dos seus clientes? Pra isso, é preciso deixar a paixão um pouco de lado e ser objetiva e sincera consigo mesma antes de abrir o seu negócio próprio. É através de muita pesquisa (e a internet está aí pra te ajudar!) que você vai descobrir o tamanho da viabilidade e o tamanho do seu negócio. O melhor é pesquisar de tudo, desde quantas pessoas já fazem esse serviço ou vendem esse produto e até qual é o preço oferecido e o que você pode oferecer de diferente.

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4. Essa nova vida é pra você?
Você é fã de livros e tem uma coleção deles, mas pare e pense se a rotina corrida de uma livraria é o tipo de ambiente no qual você gostaria de conviver grande parte do seu dia. Ao abrir um negócio próprio, você mergulha de cabeça em um universo totalmente novo, cercada de pessoas e de conversas quase sempre voltadas aquele ramo. Portanto, cuidado ao assumir esse novo estilo de vida. É preciso se identificar com ele para não enjoar rápido demais e por todo o seu investimento a perder.

5. Não faz mal pedir ajuda
Seja de mão de obra ou financeira, no começo você vai precisar de toda a ajuda que puder contar e isso não deve ser motivo de vergonha. Ter uma reserva financeira antes de se aventurar no ramo do negócio próprio é importante, mas se não for possível, peça apoio aos colegas e familiares. Explique seu projeto e os resultados que pretende alcançar a longo prazo, faça gráficos e projeções que mostrem em quanto tempo você espera começar a lucrar com seu negócio próprio. Ao provar que você tem um plano sólido de carreira, não tem porque eles não te estenderem a mão.

6. Arranje um sócio de confiança
Mesmo que você tenha encontrado o negócio dos sonhos, não dá pra ser bem-sucedida em todas as áreas. Você pode ser ótima de papo e uma excelente comerciante, mas se for uma negação na contabilidade seu negócio pode ter prejuízos. Aí, talvez seja melhor encontrar uma pessoa que, além de somar competências, seja de confiança e compartilhe dos mesmos objetivos que você. Assim, com uma equipe tão completa, não tem como sua empresa não ser um sucesso.

Dicas anotadas? Então, mãos à obra!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Estresse x pele! Como o nervoso e ansiedade afetam sua saúde e beleza

Woman taking care of her skin

O tempo de cura é maior
Já falei aqui que um pouquinho de estresse traz, sim, benefícios ao nosso corpo e mente, nos mantendo mais afiadas e focadas. Mas, quando se trata do nosso sistema imunológico, ele pode ser bem prejudicial. Segundo a dermatologista americana, Sumayah Jamal, esses picos de tensão nos tornam mais suscetíveis a infecções de pele, como acnes e outras feridas, e pior: aumentam o tempo de cura. O motivo? O estresse atrasa o processo de cicatrização da pele ao prejudicar a barreira ou camada externa protetora.

Você sofre alterações no seu DNA
Além de afetar a camada externa da pele, o estresse pode prejudicar também seu nível celular. Isso graças aos telômeros, “capas” protetoras encontradas em cada extremidade de um cromossomo que preserva o DNA. Com o tempo, esses telômeros se encurtam naturalmente, o que pode acelerar o envelhecimento precoce da pele, causando manchas e rugas. Então é melhor começar a respirar fundo e contar até 10. Bora tentar?

A pele fica seca, vermelha e escamosa o ano todo
O que era para ser uma característica apenas do inverno, acaba se tornando normal para quem sofre de estresse. Tudo porque altos níveis de ansiedade podem esgotar as reservas de umidade natural da nossa pele. Um estudo recente descobriu que o nervoso pode suprimir a produção de ácido hialurônico, o que provoca ressecamento, manchas e eczemas na pele.. A solução? Cremes hidratantes super emolientes com ácido hialurônico e ceramidas duas vezes ao dia.

Fresh face

O formato do seu rosto pode mudar
É isso mesmo! O cortisol, hormônio liberado em resposta ao estresse, é o inimigo natural número um do colágeno, quebrando o tecido conjuntivo que mantém a pele tensa e firme. O nervoso e a ansiedade também nos leva a fazer muitas expressões faciais, como enrugar a testa e sobrancelha, hábitos que incitam o envelhecimento precoce e surgimento de rugas e vincos permanentes. A dermatologista americana Noëlle S. Sherber alerta ainda que “o aperto da mandíbula em momentos de estresse pode fazer com o que o músculo masseter (localizado na lateral da face) cresça mais forte, tornando o rosto mais quadrado”.

Sua acne adulta não vai embora
Quem sofre de acne adulta vê o problema piorar diante de situações de estresse. O cortisol estimula a produção de óleo de obstrução dos poros, além de desencadear a acne inflamatória – que se parece com feridas profundas, especialmente na região das costas, mandíbula e pescoço. Quando nosso sistema interno é atacado por picos de ansiedade e nervoso, bactérias relacionadas a acne tem maior probabilidade de florescer e piorar a aparência de feridas já existentes. Nesse caso, técnicas de relaxamento podem ajudar, além de medicação específica e pomadas.

Viu só como é importante manter seu nível de estresse controlado? A saúde e beleza da sua pele agradecem!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: oprah.com
*Imagens: Shutterstock