Como gerenciar seu dinheiro aos 20, 30 e 40 anos

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Quando o assunto é dinheiro, existem certas regras que não dá pra ignorar, não importa qual seja a nossa idade ou status de vida. Seja para quitar as dívidas do cartão de crédito, abrir um fundo de emergência ou economizar para a aposentadoria, todo cuidado é pouco na hora de criar uma base financeira sólida.

Pensando nisso, separei algumas metas que valem a pena serem consideradas, esteja você na faixa dos 20, 30 ou 40 anos. Assim, você aprende a gerenciar seu dinheiro por décadas, sempre levando em conta seus sonhos e objetivos.

Se você está na faixa dos 20 anos:

Antes de realmente começar a lidar com as suas finanças, é preciso entender que você está apenas começando e que essa fase de adaptação pode ser um pouco complicada. Primeiro, calcule seu patrimônio líquido – os ativos em todas as suas contas bancárias e poupança e subtraia qualquer dívida que você possa ter (como empréstimos estudantis ou dívidas no cartão de crédito, por exemplo). Por fim, certifique-se de entender exatamente quanto você ganha mensalmente (já descontando os impostos!) e o quanto você consegue poupar depois de reservar uma parte do seu salário para cobrir despesas variadas.

Minhas dicas: Coloque uma parcela do seu dinheiro em um fundo de poupança emergencial (mesmo que seja apenas R$ 20 por mês!)  e se organize para pagar o valor total da fatura do seu cartão de crédito. Ao pagar o valor mínimo, os juros são abusivos e você pode se enrolar em grandes dívidas futuras.

Se você está na faixa dos 30 anos:

Para garantir que você continue se sentindo otimista em relação ao seu futuro financeiro, é preciso levar algumas questões em consideração. Tente estabelecer quais são as suas metas a curto e longo prazo e lembre-se de que agora você provavelmente tem outros fatores a considerar, como: um apartamento, filhos, marido… Por isso, manter sua poupança de emergência é crucial.

Se você estiver ganhando um salário maior ou tem mais pessoas dependentes desse dinheiro, a sugestão é que você aumente o valor depositado nesse fundo de emergência todos mês. Outra dica importante é fazer da sua conta de aposentadoria uma prioridade. Especialistas recomendam que, aos 35 anos, as pessoas contribuam com pelo menos 15% do salário para a aposentadoria. Depois, é hora de definir metas menores para você mesma: aumente suas contribuições em 1% a cada seis mesma e tente sempre zerar as contas de cartão de crédito. Quanto mais você puder pagar suas contas à vista, melhor!

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Minhas dicas: Estudos revelaram que ter filhos e comprar a casa própria são as principais metas de quem está na casa dos trinta anos. Se você faz parte dessa estatística, o ideal é que você tenha 20% do valor da casa para entrada e que se mantenha preparada para custos futuros, como manutenção, reparos, decoração… Ah, e mesmo que os gastos pareçam enormes num primeiro momento, nunca use o dinheiro do seu fundo de emergência. É superimportante ter contas de poupanças separadas para cada fim. Assim, você consegue gerenciar seu dinheiro de maneira organizada, além de acompanhar seus lucros e prejuízos.

Por último, considere também fazer um seguro de vida, afinal ele é essencial para garantir que sua família esteja financeiramente segura caso algo inesperado aconteça com você. Melhor prevenir!

Se você está na faixa dos 40 anos:

Nessa fase da vida, manter uma base financeira sólida é tão importante quanto aos 20 ou 30, se não mais. Foque-se em zerar qualquer tipo de dívida e trabalhe para garantir um fundo de emergência seguro – ele será fundamental caso você seja demitida ou precise entrar de licença médica.  Lembre-se também que nessa fase da vida você está mais perto de se aposentar, por isso pelo menos 20% do seu salário deve ser passado para a aposentadoria.

Minhas dicas: Com essas metas definidas, agora é a hora de pensar nos outros. Se faz parte dos seus planos ajudar a financiar a faculdade dos seus filhos, vale a pena considerar o plano 529. Nunca ouviu falar dele? Trata-se de um plano de investimento no qual os fundos só podem ser utilizados para despesas relacionadas à educação (graduação ou pós-graduação). Além de mais flexível, esse tipo de plano traz mais benefícios fiscais em comparação com outras opções.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Vem saber como ganhar, gastar e investir seu dinheiro

mulher investidora

Fui convidada para participar de uma LIVE muito bacana realizada pela Easynvest – uma plataforma digital que oferece dicas e uma maior comodidade a quem está pensando em investir ou já está pronta para dar esse próximo passo.

E foi exatamente esse o tema do nosso encontro: debater a relação entre a mulher e o investimento financeiro. Afinal, numa lista tão grande de cuidados que nos responsabilizamos todos os dias (com a casa, os filhos, a carreira…) administrar nosso capital, saber exatamente no que investir e onde gastamos nosso dinheiro, ocupa uma parcela importante das obrigações que colocamos na nossa conta.

Na companhia da digital influencer Karol Pinheiro e da consultora Denise Damiani, conversamos sobre a importância de educar as crianças sobre dinheiro desde pequenas, o espaço da mulher em grandes empresas (principalmente em cargos de liderança), diferença salarial, licença maternidade e especialmente: como ajudar outras mulheres a passar por essas questões de maneira mais fácil, natural e justa possível.

E porque será que ainda é tão difícil para a maioria das mulheres colocar em prática aquilo que na teoria já é tão claro: ganhar mais do que se gasta e saber gerir a diferença? Denise garante que ter uma boa ideia e vender muito não é o suficiente para fazer seu negócio crescer, é preciso saber gerir o seu negócio. Quer ficar por dentro dessas e outras dicas – que vão desde fundos de investimentos, poupança, mercado de ações e rentabilidade? Aperte o play e confira a LIVE completa da Easynvest!

https://www.youtube.com/watch?v=CDBPQLzvItM

Uma dica melhor que a outra, né?! E você, se considera uma mulher investidora e ainda tem dúvidas quando o assunto é gestão financeira? Conte pra mim nos comentários que temas você gostaria que fossem discutidos aqui no site quando o assunto é dinheiro.

Bjs,
Fabi Scaranzi

Cartão de crédito: 6 avisos para não extrapolar

cartao
(Foto: Shutterstock)

O salário mal entra na sua conta e já sai para pagar aquelas comprinhas que você fez no começo do mês… Ah, bem que as faturas poderiam vir com avisos no estilo “Em caso de TPM, quebre o cartão ao meio” ou “Use com moderação”. Brincadeiras à parte, não dá para negar que, quando usado com consciência, ele traz uma série de vantagens. É uma das formas mais populares de pagamento em milhões de estabelecimentos ao redor do mundo. É também infinitamente mais prático e mais seguro do que sair com a carteira cheia de dinheiro em espécie ou talão de cheque. Essencial para adquirirmos online roupas, gadgets, presentes, livros, viagens… Pois essas e outras facilidades se voltam contra nós quando fazemos gastos sem controle e usamos vários cartões de forma desordenada. Por isso, aqui vai um pequeno “S.O.S. dívidas” para a mulherada (afinal, quem nunca passou por isso, não é?):

1. Tenha no máximo dois cartões. O ideal é que tenham bandeira e data de vencimento distintas. Facilita o seu controle de gastos.

2. Evite bancar benefícios extras. Há cartões oferecendo serviços de concierge (compra de facilidades, como ingressos para shows), seguro contra terceiros para carro alugado e outros atrativos que, talvez, você nem chegue a usar. Segundo o coach financeiro Samuel Marques, deixando de contratá-los, você economiza um bom dinheiro.

3. Participe dos programas de fidelidade do seu cartão. E acompanhe os pontos que acumula em cada fatura para poder utilizar com resgates ou milhagens que esse relacionamento gerar.

4. Resista à armadilha de pagar o mínimo. Melhor fazer um empréstimo pessoal, com taxa de juros inferior ao do cartão, e liquidar a fatura. Se saldar só o mínimo, dependendo do tempo, vai acabar pagando muito mais do que a despesa original — taxas do cartão já estão na casa dos 10%. Já pensou o prejuízo?

5. Não tenha preguiça de checar. Vale a pena guardar todas as vias de suas compras e comparar com os lançamentos do extrato mensal.

6. Considere sacar da poupança. Tem no banco o necessário para reduzir ou zerar dívidas de cartão de crédito? Baixe da poupança ou de outro fundo de emergência. Dói no coração, mas significa perder menos dinheiro no fim das contas.

Vale a pena abrir uma conta conjunta com o parceiro? Entenda os prós e contras

Conta conjunta
Um dos principais motivos de brigas entre casais é a questão financeira. Não adianta, a forma como você e seu parceiro vão lidar com o dinheiro pode influenciar (e muito!) no dia a dia da relação.

Não é à toa que, toda vez que falo de finanças nas minhas redes sociais, muita gente me manda mensagens perguntando: “Fabi, vale a pena abrir uma conta conjunta com o marido?”

Antes de mais nada, é preciso ter em mente que cada casal tem um estilo de vida diferente e, por isso, nem sempre o que funciona para os seus vizinhos, pode funcionar pra você e seu parceiro. Agora, avaliando a situação como um todo, dividir a conta bancária pode, sim, trazer alguns benefícios para vocês, principalmente se ela for utilizada da maneira certa.

Vantagens de ter uma conta conjunta com o parceiro

Quer alguns exemplos? Abrir uma conta conjunta pode vir a calhar se vocês têm a intenção de investir em algo maior, como a compra de um carro, um apartamento, uma viagem longa para um destino mais caro ou estão planejando aumentar a família. Por outro lado, ao abrir uma conta conjunta, é preciso levar em conta alguns fatores:

– A confiança no parceiro deve ser total. Nada de ficar checando o extrato todos os dias para ter certeza que ele não está fazendo retiradas sem o seu conhecimento.

– A conta conjunta não deve concentrar todo o patrimônio de vocês. Vai que surja alguma emergência, como uma cirurgia, por exemplo, capaz de colocar em risco todo o patrimônio que vocês possuem.

Outra vantagem da conta conjunta é que o valor depositado ali pode ser reservado apenas para quitar as contas em comum, como despesas fixas com a casa e o carro, escola dos filhos, compras no supermercado… E existe um truque pra fazer essa dinâmica dar certo, viu? Tudo o que vocês precisam é estipular um valor fixo mensal que cada um vai comprometer do orçamento individual para depositar na conta conjunta.

Essa dica, aliás, é fundamental para pôr fim a um problema muito comum entre os casais: o valor gasto por cada um com vontades individuais. Uma vez que vocês estipularem a parcela que cada um vai contribuir para depositar na conta conjunta mensalmente, fica mais fácil separar quando do orçamento vocês estão livres para gastar como bem entenderem: academia, roupas, tratamentos estéticos… É ou não é a solução para o fim das tão indesejáveis DRs?

falta de dinheiro

E as desvantagens? Não tem nenhuma?

Infelizmente, tem! A conta conjunta pode trazer alguns problemas para o casal se vocês não estipularem alguns limites antes de darem esse passo tão importante na relação. Vocês precisam se policiar, por exemplo, para não usarem uma conta com acesso a cheque especial, senão correm o risco de criarem dívidas desnecessárias.

Tenham em mente que, se criar dívidas individuais com o banco é ruim, ficar os dois com o nome sujo é ainda pior. E mais: ao dividirem a conta bancária, vocês se tornam mutuamente responsáveis por qualquer empréstimo feito como casal. Ou seja, no caso de créditos, se você ou ele se tornar incapaz de não cumprir os pagamentos, toda a responsabilidade do não pagamento também vai cair sobre o outro – inclusive problemas legais resultantes dessa dívida.

Viu só porque é tão importante avaliar todos os prós e contras antes de abrir uma conta conjunta? Agora, se a prática for feita com confiança e responsabilidade, vocês têm tudo para serem ainda mais felizes.

Bjs,
Fabi Scaranzi
*Imagens: Shutterstock

3 passos para lidar com as finanças em seu relacionamento, de acordo com especialistas

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(Imagem: Shutterstock)

Muitos casamentos começam com uma boa dose de dívidas e contas pra pagar até que o orçamento se estabilize. Afinal, são duas pessoas vivendo juntas e nem sempre com renda suficiente para suprir o dobro de gastos.

É verdade que a forma como os casais lidam com o dinheiro é muito pessoal e não existe uma fórmula mágica capaz de organizar as finanças na vida dois. O resultado? Muitas brigas e noites em claro, afinal em todo relacionamento tem aquele que gasta mais e quem é mais controlado. Quem é impulsivo e quem tenta negociar o preço de tudo, até da bala no semáforo. E pode acreditar: apesar dessa diferença muitas vezes nos levar à loucura, esse equilíbrio traz muitas vantagens.

Sabia que, de acordo com uma pesquisa americana realizada em 2017, o dinheiro é o principal motivo das brigas dentro de um casamento? O estudo também descobriu que problemas financeiros são a segunda principal causa dos divórcios, atrás apenas de adultério.

Para facilitar a nossa vida, o site americano She Knows revelou, com a ajuda de experts no assunto, três passos simples para lidar com as finanças nos relacionamentos. Interessou? Anote já as dicas!

1º passo: Comece criando um orçamento para algo específico

“O dinheiro é uma parte importante da nossa vida e interfere em todos os nossos sonhos e objetivos. Onde você quer passar as férias? É preciso avaliar o orçamento. Onde você quer morar, como quer decorar sua casa, onde e com que frequência quer sair para comer? Tudo, pelo menos em partes, envolve dinheiro. Por isso a comunicação é tão importante”, diz Maggie Germano, coach e instrutora de educação financeira americana.

A boa notícia é que essas questões mais simples são um bom começo para iniciar uma conversa sobre orçamento, divisão de gastos e fluxo de caixa com o parceiro. Escolha um tema mais leve, como uma viagem por exemplo, que exija organização financeira e aborde o assunto de maneira informal e despretensiosa. Fale sobre seus sonhos e planos para o futuro e veja como ele reage. Sugira onde vocês podem cortar gastos e até a possibilidade de criarem um fundo onde pouparão uma determinada quantia por mês, tudo em nome desse objetivo. Passo a passo vocês serão capazes de alinhar as condições e expectativas.

High Angle View Of Couple Calculating Invoice Taxes And Family Budget At Home

(Imagem: Shutterstock)

2º passo: Discuta como e quando criar uma conta conjunta

Ao dividirem o mesmo teto, não tem jeito: dividir os gastos se torna uma tarefa inevitável. Para diminuir as chances de brigas e discussões, compartilhe com ele suas próprias experiências financeiras e pergunte sobre as dele. Todas as dúvidas devem ser postas à mesa, inclusive sobre o quanto vocês estão dispostos a dividir do salário mensal com os gastos da casa, viagens, restaurantes e balada, além de expor gastos pessoais que exigem um compromisso seu todos os meses, como a academia e as idas ao cabeleireiro, por exemplo.

Entenda que não existe uma maneira certa de dividir contas igualmente. A escolha de criar uma conta conjunta ou ter contas totalmente separadas é uma super pessoal. O mais importante, de acordo com Ashley Feinstein, coach de vida e proprietária do site The Fiscal Femme, é que pelo menos um de vocês assuma a responsabilidade de verificar as contas para garantir que vocês estão no caminho certo. “Uma grande parte dessa batalha é apenas saber para onde seu dinheiro está indo”, diz. “Assim, você pode perceber se está completamente satisfeita com isso ou se é melhor conversarem novamente”.

E mais: a especialista garante que criarem uma poupança separada é fundamental, de maneira que uma parte do dinheiro fique fora da vista de vocês e guardadinho de forma segura caso surja alguma emergência.

Crie uma planilha de gastos mensais, anote tudo o que entra e o que sai, as compras pessoais, os serviços contratados…Depois, rastreie os excessos e o que pode ser cortado, a fim de facilitar a conquista de metas futuras. Depois, conversem para ter certeza que esse orçamento está funcionando para os dois. Exponha suas queixas e faça perguntas de maneira leve e sem deixar que a parte emocional interfira. “O objetivo de ter essa conversa é evitar qualquer drama, evitar qualquer julgamento e colocar todos as cartas na mesa”, diz Germano.

3º passo: Não abra mão dos seus caprichos

Tanto Germano, quanto Feinstein concordam que é superimportante que dentro do casamento cada um tenha uma conta separada ou uma quantia pré-definida, que deve ser gasta conforme a própria vontade, sem interferência do outro, mas sempre com consciência. O motivo? “Esse orçamento, que eu chamo de orçamento da felicidade, ao mesmo tempo que dá segurança, traz a sensação de liberdade ao casal”, diz Feinstein. “Assim, cada um avalia o orçamento através de três perspectivas: seu passado financeiro, a experiência em conjunto e o que vai motivá-los a poupar sempre mais”.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

*Fonte: www.sheknows.com

Dicas práticas para quem está sempre sem dinheiro!

Empty purse or wallet - no money for shopping concept

Tem meses que parece que mal entrou o dinheiro na nossa conta e “puf”, já foi! E o pior: muitas vezes a gente nem sabe onde ele foi parar. E são os pequenos gastos do dia-a-dia, esses que a gente “não sente”, que mais causam buracos no nosso orçamento.

Por isso, separei 10 hábitos financeiros ruins que a gente pratica sem perceber e que fazem o nosso dinheiro ir embora rapidinho. E, lógico, como aprender a poupar cada vez mais. Confira!

1. Não cozinhar!
O fato de não se aventurar na cozinha obriga você a comer fora frequentemente ou a comprar pratos congelados que, geralmente, são bem mais caros. Que tal, então, criar o cardápio da semana, montar a lista de supermercado e, a partir da semana que vem preparar você mesma suas próprias refeições? Além de ser bem mais econômico, a prática pode se tornar um momento gostoso de descontração e até unir mais a família.

2. Abusar do pacote de dados do celular!
Você liga, manda mensagem, recado no Facebook, e-mail… manter contado em tempo real é uma delícia, mas pode acabar com a sua internet e obrigar você a pagar valores a mais para se manter conectada. Por isso, se o assunto não for tão urgente, prefira deixar para bater papo quando estiver com wifi disponível e use sempre (sempre mesmo!) aplicativos gratuitos, como WhatsApp e Skype para conversar com os amigos.

3. Fazer compras pela internet!
Não dá pra negar: fazer compras pela internet é uma delícia! Você consegue tudo o que precisa ao alcance de um toque, sem precisar sair de casa, maaas… tem que concordar que o valor do frete nem sempre compensa e o pior: muitas vezes você compra bem mais do que precisa. O melhor é cortar esse hábito, dar um pulinho no shopping e só comprar em lojas físicas. Tenho certeza que você vai pensar 10 vezes mais antes de passar o cartão.

4. Optar sempre pelo mais barato!
Já ouviu falar do famoso provérbio: “o barato sai caro”? No mundo das compras, isso também pode ser verdade. Optar sempre pelo produto mais em conta, nem sempre vale a pena. Pode ser que em pouco tempo de uso você tenha que trocar a mercadoria, mandar consertar alguma peça… aí já viu, mais gastos pela frente. Se você estiver prestes a comprar algo que quer muito, vale mais a pena esperar um pouquinho, economizar dinheiro e comprar o mesmo produto, mas em melhor qualidade.

porquinho

5. Não usar os produtos que assina!
Quer um exemplo: desde que você passou a assinar o serviço de stream Netflix, quando foi a última vez que você assistiu um programa na sua TV a cabo? Os dois serviços são parecidos e você não vai sentir falta se cancelar a TV por assinatura. O mesmo vale para o plano na academia que você paga, mesmo tendo uma sala de ginástica disponível no seu prédio… e de graça!

6. Não conferir seu extrato!
É fundamental ter um controle financeiro antes de ceder aos seus impulsos de comprar só mais uma coisinha. Nada de dar uma de “avestruz” e enfiar a cara no buraco para não analisar sua própria situação financeira. Tendo um controle real do seu extrato bancário, fica mais fácil decidir se você precisa comprar mais um sapato preto agora. Dinheiro não aceita desaforo, lembra?

7. Não dar importância a gastos pequenos!
Seja o cafezinho, a balinha no semáforo ou pãozinho no fim da tarde, esses gastos parecem pequenos e inofensivos no fim do dia, mas ao soma-los no fim do mês, eles acabam tendo um peso enorme no nosso orçamento. Melhor cortar alguns desses hábitos. Além de economizar dinheiro, você ainda se recusa a ganhar algumas calorias. Bom, né?

8. Desperdiçar!
Seja com comida ou produtos de beleza, como maquiagens, esmaltes e cosméticos, muitas vezes a gente compra bem mais do que precisa. O resultado? Os alimentos e produtos vencem, a gente não pode mais usar e acaba indo tudo pro lixo, inclusive nosso dinheiro. O melhor é comprar somente o necessário – por isso recomenda-se fazer compras semanais no supermercado e não mensais! – e só comprar um cosmético novo quando já tiver terminado todo o potinho do produto anterior.

9. Pagar tudo no cartão!
Gastos no cartão só estão liberados para quem é super organizada, afinal, a consciência pesa menos quando passamos os gastos no cartão. Mas quando chega a fatura… Por isso, é melhor pagar o máximo de contas em dinheiro. Assim, na hora de tirar as notas da carteira você vai ter uns minutinhos a mais pra ter certeza se a compra vale a pena.

10. Parcelar suas compras!
Ao dividir suas contas, você não consegue manter o controle dos seus gastos. Como resultado, você acaba gastando mais do que deveria e compromete uma renda que ainda nem ganhou. Quando vê, as contas não têm fim e você acaba obrigada a pagar por produtos que muitas vezes nem usa mais.

Dicas anotadas? Fazendo essas 10 pequenas alterações na sua rotina, você vai ver como vai ficar bem mais fácil economizar seu dinheiro e dormir com a consciência tranquila no fim do mês.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

“Nós, Mulheres Investidoras”: bate-papo com Viviane Ferreira, especialista em finanças pessoais

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Investimento é assunto de mulher, sim! Eu e a Easynvest – maior corretora independente do Brasil e 100% online – seguimos à todo vapor com o projeto “Nós, Mulheres Investidoras”, que visa empoderar e facilitar a vida das mulheres quando o assunto é finanças. Afinal, a gente trabalha tanto e, quando recebemos o dinheiro, entregamos pra outra pessoa cuidar? Vamos aprender a cuidar do que é nosso? Calma, estamos juntas e vamos te ajudar!

E pra continuar esse “movimento” tive um bate-papo descontraído com a Viviane Ferreira, especialista em finanças pessoais. Na live que rolou lá no canal da Easynvest no YouTube nós trocamos informações, abordamos assuntos tabus – falamos sobre volatilidade, fundos de investimento, imposto de renda, reserva financeira e muito mais! – além de respondermos perguntas da mulherada super interessada que estava assistindo. Resolvi colocar aqui também porque acredito que vá ajudar muitas de vocês lindonas!

Aperte o play !

Viu como ter total controle sobre suas finanças não é tão difícil quanto parece? Em breve, mais conteúdo exclusivo do projeto “Nós, Mulheres Investidoras” pra você. Fique ligada!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Venha fazer parte do projeto “Nós, Mulheres Investidoras”

fabi easynvest

Na última semana, recebi um convite muito especial da Easynvest – maior corretora independente do Brasil, 100% online e especializada em ajudar investidores iniciantes a alcançar seus objetivos financeiros. Vou fazer parte de um projeto super bacana e que tem a minha cara: o “Nós, Mulheres Investidoras”.

A ideia tem tudo a ver com aquilo que venho trabalhando com vocês, lindonas, aqui no site e nas minhas redes sociais: empoderar, motivar e facilitar a vida de nós, mulheres. Como sempre falei, quando entendemos mais de Educação Financeira (aliás, deveríamos ter essa matéria na escola!) fazemos melhores escolhas profissionais e pessoais. A Easynvest vai me ajudar a levar todas as informações necessárias para que você possa despertar a investidora que tem dentro de você.

No vídeo abaixo, explico direitinho como funciona esse movimento e, principalmente, te convido a fazer parte dele. Com o objetivo de despertar novas #mulheresinvestidoras, o protejo quer tornar você dona do seu próprio dinheiro e fazer com que você tenha total controle (e liberdade!) sobre suas finanças. Bom, né? Juntas, vamos falar sobre educação financeira sem estresse, longe de regras e tabus. Então, aperte o play e vem com a gente!

Entender sobre educação financeira é um passo superimportante para você, mulher, conquistar a vida que sempre desejou. Então, vamos nos unir nessa onda e compartilhar nossos objetivos e interesses? Nada melhor do que um bate-papo gostoso entre amigas para por fim às nossas inseguranças e chegarmos, juntas, ao topo. E eu estarei lá, junto com vocês, participando, fazendo perguntas e compartilhando informações!

Para participar da nossa rede “Nós, Mulheres Investidoras”, basta clicar aqui!

Bjs e até lá!
Fabi Scaranzi

Dólar, real, euro ou moeda local: O que é melhor levar?

Na hora de nos prepararmos para uma viagem internacional, algumas regrinhas são básicas: nos Estados Unidos, levamos dólar. Na Inglaterra, libra. Na Zona do Euro, euro. Mas, e quanto a outros países, levo a moeda local, real? O que fazer para não sair no prejuízo?

Especialistas recomendam nunca levar reais para destinos como Estados Unidos, Inglaterra e países da Zona do Euro. Ah, e nada de comprar dólar para gastar na Inglaterra ou euro para os Estados Unidos. Ao fazer a compra da moeda aqui, você sempre acaba perdendo um pouco na transação e, ao realizar a troca no país de destino, acaba perdendo mais uma vez. É prejuízo em dobro!

Agora, se você está indo para um país onde a moeda corrente não é tão forte e tem menos procura, atenção à dica: “A diferença entre o valor que a casa de câmbio paga e aquele pela qual ela vende é muito maior do que entre a taxa de compra e venda de uma moeda forte, como o dólar”, explica o economista Newton Machado, coautor do livro “Passaporte para Viajar Mais”, ao site Viagem e Turismo.

Um exemplo fácil pra você entender melhor é o peso colombiano. Quem compra essa moeda aqui, com reais, acaba pagando até 20% mais do que pagaria se comprasse dólares no Brasil e os trocasse por pesos na Colômbia. Por isso, em países onde a moeda é fraca pode, sim, compensar comprar dólar e fazer dois câmbios.

Onde pode ser um bom negócio fazer os dois câmbios:
Bolívia
México
Peru
Tailândia
Indonésia
Países da África Subaariana (centro-sul do continente)
Países da América Central

Dependendo do seu local de destino, vale mais fazer a conversão com euros do que com dólares. Entram nessa lista:
Cuba
Hungria
República Tcheca
Polônia
Norte da África

Já em países como Bogotá, Santiago, Buenos Aires e Montevidéu – destinos próximos onde há mercado para a moeda brasileira – vale a pena viajar com reais e trocar só na chegada.

Bateu uma dúvida e você não sabe o que fazer? Entenda como fazer as contas comparando, por exemplo, a quantia que R$ 1.000 compram:
–  Da moeda do seu destino aqui no Brasil
O quanto você conseguiria se trocasse os R$ 1 000 só no destino
E, ainda, o montante de dólares que você obteria pelos mesmos R$ 1.000 no Brasil, e o valor em moeda local que lhe pagariam por esses dólares na viagem

E, por fim, mais algumas diquinhas básicas:
Nunca troque seu dinheiro nas casas de câmbio em aeroportos. Elas costumam ser bem mais caras.
Se a diferença entre as cotações for pequena, leve a moeda local (para não ter trabalho no destino), depois o dólar (moeda forte) e só então o real.

Fim das dúvidas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: Viagem e Turismo