Como economizar e sair do vermelho

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(Imagem: Pinterest/oprah.com)

Algumas emergências acontecem mesmo: a perda do emprego, um problema de saúde, uma cirurgia de emergência… situações assim podem mudar a situação financeira de uma família, principalmente quando elas surgem sem o mínimo de planejamento. Em outros casos, simplesmente não somos muito regradas e perdemos a mão no controle dos gastos. Para isso que isso não aconteça, é preciso muita disposição e alguns sacrifícios para se livrar de dívidas ou não cair no vermelho. Com a ajuda da Fundação Procon-SP separamos algumas dicas que vão te ajudar a economizar e manter as contas sempre em dia.

1. Organize suas finanças
O primeiro passo para sair do vermelho é avaliar friamente sua situação financeira. Deixe a vergonha de lado e procure saber exatamente quão grave é o problema. Anote tudo (tudo mesmo!), desde os seus gastos mais simples, até os mais significativos, para sabe com quem você tem dívidas, quanto e há quanto tempo. Depois, liste suas despesas fixas e essenciais, como aluguel, luz, água… Por fim, anote outros tipos de despesas, como roupas, viagens, gastos com cursos. Somente assim você saberá que gastos cortar e assim, quitar dívidas passadas.

2. Controle os gastos
Se a situação estiver crítica e você se vê presa a dívidas a longo prazo, é fundamental controlar os gastos e cortar todos os supérfluos, como a TV a cabo, a assinatura de revista que você mal tem tempo de ler… Tente diminuir as saídas no fim de semana, troque o carro pela bicicleta e procure atividades gratuitas para se divertir em parques ou praias. E nada de levar o cartão de crédito. Saia com uma quantia limitada para gastar, assim você gasta o mínimo possível.

3. Deixe o cartão de crédito de lado por um tempo
Cartão de crédito não é sinônimo de dinheiro grátis! E com a facilidade de comprar pela internet, deixar o cartão em casa já não é mais uma solução fácil para reduzir os gastos. Por isso, o melhor é deixa-lo de lado por alguns meses. Lembre-se que o crédito oferecido através do cartão possui taxas bem altas, atingindo até 200% ao ano. E o pior: se não for paga em até 6 meses, o valor da dívida pode dobrar.

4. Abandone o cheque especial
Se você se vir pendurada no cheque especial, o melhor é pedir um empréstimo mais barato (consignado ou CDC, por exemplo), para cobrir a dívida e ajustar o orçamento sem precisar usá-lo novamente. Por que? Os juros do cheque especial são bem altos e, ao liberar essa linha de crédito automaticamente, o banco faz com que você passe a pagar juros, taxas e tarifas pelo uso sempre que você ficar sem salto e precisar desse plano B.

5. Negocie com quem você deve
Agora é hora de verificar o quanto você tem disponível mensalmente para saldar suas dívidas. Em seguida, entre em contato com seus credores para negociar o pagamento dos seus débitos e assim, limpar seu nome. Se a quantia ainda não for suficiente, que tal trocar uma dívida mais cara como a do cheque especial, por uma mais barata, como o crédito consignado? Analise valores, taxas e juros e sempre, sempre mesmo, documente toda a negociação.

6. Eduque-se
Para controlar seus gastos, é necessário reeducar seus hábitos e avaliar exatamente no que você gasta seu salário. Se for o caso, envolva sua família para que a economia seja feita por todos. Acompanhe diariamente também seu saldo bancário e despesas pagas no cartão.

7. Não saia da linha
Agora que você está com as dívidas negociadas e com os gastos sob controle, é necessário ter muita força de vontade para se manter na linha. Por isso, não ceda a tentações que surgirem pelo caminho! Pague todas as contas em dia, não atrase nenhuma parcela e sempre que possível, escolha o pagamento à vista.

8. Reserva de emergência
Para não passar pelo susto de se ver endividada novamente, que tal poupar todo mês uma quantia para compor uma reserva de emergência? Escolha um valor fixo para poupar mensalmente e assim que receber seu salário, transfira-o para a poupança. Assim, você não corre o risco de ter que recorrer ao cheque especial quando um imprevisto aparecer e muito menos se encontrar no vermelho novamente. Prevenir é sempre a melhor opção.

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(Imagem: Shutterstock)

Como acabar de vez com as dívidas já existentes:

1. Tenha noção do tamanho da dívida

2. Negocie o pagamento. Explique ao credor que está disposta a pagar o que deve, mas que precisa de um prazo maior e juros mais baixos

3. Troque várias dívidas por uma menor

4. Faça uma planilha e anote seus gastos futuros

5. Planeje suas finanças

6. Liste suas contas atrasadas. Para cada item, anote o valor do pagamento mensal, a taxa de juros e o total da dívida

7. Analise as taxas de jutos dos bancos, já que em muitos casos vale a pena fazer um empréstimo pessoal e quitar todas as dívidas

8. Organize todos os seus gastos para que eles não fujam do controle e avalie a melhor forma de arcar com as despesas

9. Considere a situação atual – não só a sua, mas a do país também – antes de fazer novas dívidas

10. Pense quantas vezes for preciso antes de realizar uma nova compra. Será que esse gasto no momento é realmente necessário?

Mais quais dívidas devo dar prioridade?

1. Dê mais importância para as dívidas com juros mais altos, como cheque especial e cartão de crédito. Afinal, elas só tendem a aumentar e em pouco tempo se tornam uma bola de neve.

2. As que têm bens como garantia. Se existe o risco de perder o veículo ou imóvel, o ideal é pagar essas dívidas primeiro.

3. As que deixarão seu nome sujo. Caso você receba uma notificação de que seu nome será encaminhado ao SERASA ou SPC, é fundamental eliminar essa dívida primeiro para não perder o crédito.

4. A dívida mais alta. Tente se livrar da dívida mais alta, assim você irá se acostumar apenas a pagar uma parcela menor mensalmente.

5. Dívidas com serviços básicos. Nada de deixar o pagamento de contas de água, luz ou outros serviços sempre necessários para depois, hein? Esse tipo de situação sempre gera uma certa dor de cabeça até se normalizar.

Como se manter livre de dívidas?

1. Compre apenas o necessário. Calcule quantas horas de trabalho – inclusive as extras – essa nova aquisição irá lhe custar.

2. Não desista da planilha. Pense no que fará com suas economias e avalie todos os investimentos para fazer o melhor negócio.

3. Respeite seu saldo bancário. Aquele sapato pode ficar perfeito com seu vestido preferido, mas será que o custo vale a pena? Evite comprar apenas pelo prazer de consumo se o gasto pode render dores de cabeça se deixarem seu saldo negativo no fim do mês.

4. Use o débito automático. Assim, você não deixa que as dívidas atrasem e, consequentemente, evita os juros.

Tem dificuldade em economizar? Conte pra mim nos comentários com o que você mais gasta dinheiro. Estou curiosa!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Fontes:
*Sociedade Brasileira de Coaching
* Procon: http://www.procon.sp.gov.br/

Contas em dia! 20 dicas para economizar no supermercado

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É verdade que, com a crise, o preço dos alimentos subiu – e muito! Mas se a conta do supermercado está fazendo um estrago no seu orçamento, talvez seja você quem está errando na hora de fazer a compra mensal e usando mal seu dinheiro.

Para economizar no supermercado e fazer sua compra do mês render, dá uma olhada nessas 20 dicas sugeridas pelo site Educação Financeira Para Todos na hora de encher o carrinho.

1. Imponha-se limites
Antes de sair de casa, estipule um valor máximo para gastar no supermercado. Não é só porque um produto está em promoção que ele é prioridade em sua vida. Coloque no carrinho tudo o que precisar e ao atingir o limite estabelecido, pare de comprar e corra para o caixa mais rápido.

2. Faça uma lista de compras
Santas listas! Ao definir com antecedência tudo aquilo que você de fato precisa, você evita desperdícios, como comprar produtos que tem sobrando em casa ou em quantidades muito maior do que o necessário.

3. Anote seção por seção
Na hora de criar sua lista não anote os produtos de forma aleatória, mas sim por grupos próximos – por exemplo: produtos de limpeza, higiene pessoal, etc. Assim, você não só se livra de colocar no carrinho certos produtos por impulso e ainda ganha tempo na hora de fazer sua compra.

4. Pesquisar preços é preciso
Você vai ter um trabalhinho maior pesquisando os preços dos produtos da sua lista de supermercados, inclusive em atacadões e “atacarejos”, mas eu garanto: o sacrifício compensa! A diferença de preço de alguns produtos pode chegar a 70%. Considerar comprar em atacadões e “atacarejos” pode ser uma boa opção para quem tem uma família grande e não liga em consumir marcas mais simples, mas com preços bem mais em conta.

5. Prefira comprar na segunda quinzena do mês
Pouca gente sabe, mas na segunda quinzena do mês há uma queda normal de vendas nos supermercados, por isso a maioria das empresas ficam mais propícias a fazer promoções para melhorar o fluxo de caixa.

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6. Supermercado lotado, não!
Parece absurdo, mas não é. O excesso de gente e filas enormes no supermercado tendem a gerar um falso “sendo de urgência” no consumidor e fazê-lo comprar muito mais do que ele de fato precisa. Afinal, vai que falte, né?

7. Não vá às compras com fome
Já reparou como a fome atrapalha na hora de calcular a quantidade de produtos que você precisa? Ou como você sempre acaba comprando uma “tranqueirinha” a mais para matar a vontade de comer? Resultado: você acaba comprando muito mais do que deve.

8. Não leve as crianças com você
Crianças no supermercado pode ser uma jogada perigosa. O motivo? Elas vivem pedindo uma bolacha ou chocolate que não estavam incluídos na lista e, vamos confessar: como é difícil falar “não” para os pequenos! Consequência: uma compra muito maior (e mais cara!) do que o previsto.

9. Supermercado não é lugar de passeio
Assim como ir ao shopping sem necessidade, sempre leva a gente a sair com uma sacolinha, ir ao supermercado sem a necessidade de repor os produtos que estão faltando em casa só vai fazer você comprar certos produtos por impulso ou curiosidade.

10. Atenção aos truques de marketing
A gente mal repara, mas tudo no supermercado é estrategicamente pensado pra você gastar mais, desde a música, até a claridade, os corredores longos e a posição dos produtos. Sabia que chocolates e doces são dispostos em prateleiras mais baixas para ficarem facilmente ao alcance das crianças, enquanto produtos essenciais costumam ficar no fundo pra fazer você percorrer por todos os setores?

11. Calculadora à mão
Ao levar uma calculadora na hora de fazer sua compra, você não só avalia os preços, mas também a quantidade. Por exemplo, o produto X custa R$ 5 e o Y, R$ 8, mas o primeiro tem 500 gramas enquanto o segundo, um quilo. O que compensa mais? Ao fazer as contas você percebe que comprar o produto Y é bem mais vantagem.

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12. Uma promoção não diz nada
O preço baixo de alguns produtos mais populares pode dar a falta impressão de que tudo naquele supermercado é mais barato e assim atrair clientes. O que acontece, é exatamente o contrário. No meio dessas promoções, há muitos preços altos “escondidos” entre os produtos.

13. Ah, os quebrados
Os valores quebrados, geralmente terminados em 9, servem principalmente para tentar confundir o consumidor e dar aquela impressão de que estão mais baratos do que realmente são.

14. Produtos da estação
Vale a pena ficar de olho nos produtos que tiveram queda de preço por estarem mais populares devido à época do ano. Se o preço compensar, que tal fazer uma pequena mudança na lista de compras pra aproveitar a oportunidade?

15. Preço e qualidade
Nem sempre vale a pena economizar se o produto não for de qualidade. É preciso ficar de olhos sempre nas redes sociais e fóruns de consumidores para saber exatamente quais produtos experimentar e quais é melhor evitar.

16. Atenção ao prazo de validade
Ao levar uma quantidade maior de produtos com o prazo de validade próximos ao vencimento, você corre o risco de se ver obrigada a jogá-los fora. Alguns lugares dão desconto em produtos próximos ao vencimento, mas eles só valem a pensa se você pretende consumi-los logo, ok?

17. Compra casada
No supermercado, os produtos que se complementam tendem a ficar próximos, como queijo e goiabada, macarrão e molho de tomate, pães e frios… Essa “compra casada” estimula a compra. Antes de agir por impulso e extravasar na conta, reflita se compensa mesmo levar os dois ou se não existem outras combinações mais baratas e até mais gostosas.

18. Cheque os preços ao passar pelo caixa
É super comum encontrar uma diferença no preço de certos produtos nas prateleiras quando comparados com o valor do caixa. Por isso, além de conferir a etiqueta, cheque também o peço na balança e os preços ao finalizar sua compra.

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19. Cuidado com o tamanho do carrinho
Ao descobrir que as pessoas têm mania de comprar “até encher o carrinho”, os donos de supermercados passaram a disponibilizar carrinhos cada vez maiores. Por isso, evite aqueles que são grandes demais ou tenha em mente que não é preciso enchê-los para comprar tudo o que você precisa.

20. Pague à vista ou no débito
Na hora de pagar sua conta, precisa passar o valor no débito ou à vista, assim você evita que o valor da despesa se prolongue para os próximos meses. Isso evita aquelas surpresas desagradáveis quando chega a fatura do cartão, além das famosas bolas-de-neve nas dívidas mensais.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: UOL
*Imagens: Shutterstock

 

9 dicas para economizar na compra de material escolar

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Janeiro costuma ser um mês pesado quando o assunto são as finanças, afinal, muitas contas acabam chegando logo nas primeiras semanas do ano: é IPVA, IPTU, matrícula da escola das crianças… e, de quebra, a gente ainda precisa renovar os uniformes e, lógico, comprar toda aquela lista de material escolar que parece ser maior (e mais cara!) a cada ano.

E as estatísticas não ajudam. Sabia que de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae) os preços os itens presentes na lista devem aumentar em até 10% em 2020? Por isso, qualquer forma de poupar um dinheirinho na hora de comprar o material escolar dos filhos é bem-vinda. Dá uma olhada nessas nove dicas abaixo que eu separei especialmente pra você.

1. Reaproveite o que puder
Muitos dos itens do material escolar do seu filho usados no ano passado acabam não sendo aproveitados totalmente e ainda estão em boas condições de uso. É o caso de mochilas, estojos, réguas, tesouras… Então, se a ordem é economizar, antes de ir às compras, cheque com o pequeno quais produtos precisam ser substituídos e quais podem ser reaproveitados. O mesmo vale para quem tem filhos de diferentes idades. Será que o material do mais velho, especialmente os livros didáticos, não podem ser repassados para os mais novo se estiver conservado? A economia será gritante!

2. Não compre tudo de uma vez
Nem todos os itens da lista de material escolar são usados de uma só vez. Principalmente quem tem filhos pequenos sabe que artigos para as aulas de artes, por exemplo, podem ser comprados separadamente, conforme forem sendo solicitados pela escola. Por isso, para que o material escolar do seu filho não pese no seu orçamento, veja se não é possível fracionar a compra e adquiri-los mês a mês.

3. Faça um levantamento de preços
Comprar a lista de material escolar do seu filho pela internet ou na papelaria mais próxima pode facilitar a sua vida, mas também pode fazer você gastar muito mais do que, de fato, precisaria. De acordo com um levantamento do Procon de João Pessoa, na Paraíba, o valor de um mesmo item em diferentes estabelecimentos pode variar em até 584,21%. Absurdo, né? Por isso, não deixe de pesquisar e, se necessário, fragmentar sua compra em diferentes lojas e sites.

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4. Monte grupos no Whatsapp
Mães têm o costume de bater papo na porta da escola, inclusive com outras mães de classes diferentes das do seu filho. Por isso, uma boa ideia é abrir em janeiro um grupo no Whatsapp com mães de crianças em diferentes séries a fim de trocarem os livros didáticos que não serão mais usados. Se conservados, os livros didáticos do seu filho podem ser repassados para crianças mais novas, enquanto ele recebe o livro de outro aluno um grau mais avançado. É economia para todo mundo!

5. Não fuja da lista
As papelarias sabem como fazer os olhos das crianças brilharem e não é à toa que colocam seus produtos mais bonitos (e mais caros!) ao alcance dos pequenos. Nessas horas, não tem jeito. Mesmo que seu filho faça birra ou peça com jeitinho, procure ser firme e comprar apenas o que está na lista. Seu coração pode até partir por ter que dizer “não”, mas não vai demorar até que ele se esqueça desse capricho.

6. Recorra aos sebos
Muita gente torce o nariz, mas na hora de economizar com o material escolar das crianças, comprar livros usados pode significar uma boa economia. Só tenha certeza que os livros estão em boas condições, sem muitos rabiscos ou páginas rasgadas. Ah, cheque também se o antigo dono não resolveu os exercícios no próprio livro e se vai ser possível apaga-los para que seu filho responda às questões ele mesmo.

7. Compre no atacado
Algumas lojas de atacado costumam oferecer preços mais em conta, principalmente em produtos como borrachas, apontadores, canetas esferográficas, já que são vendidos em pacotes e usados por crianças de qualquer idade. Portanto, pode ser um bom negócio juntas alguns pais e comprar o material escolar em conjunto. A economia será geral!

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8. Peça descontos e, se possível, pague a vista
Pechinchar é preciso e quanto maior for a sua compra, maiores as chances de você conseguir negociar descontos ou melhores condições de pagamento. Lembre-se que ao dividir o valor no crédito, você pagará a parcela com juros, então, se não for pesar demais no orçamento, procure pagar o valor total numa “tacada só”.

9. Fique atenta às exigências
Notou que na lista aparecem muitos itens de uso comum, como produtos de higiene e limpeza? Não deixe de questionar o excesso com a direção da escola! Sabia que de acordo com a Lei 9.870/99 a escola não pode exigir que você compre os materiais escolares em um determinado estabelecimento ou de uma marca específica? Pois é! Os pais têm o total direito de pesquisar os melhores preços e adquirir os produtos que melhor se adequam ao seu orçamento.

Dicas anotadas? Seu bolso vai agradecer a economia!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Como gerenciar seu dinheiro aos 20, 30 e 40 anos

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Quando o assunto é dinheiro, existem certas regras que não dá pra ignorar, não importa qual seja a nossa idade ou status de vida. Seja para quitar as dívidas do cartão de crédito, abrir um fundo de emergência ou economizar para a aposentadoria, todo cuidado é pouco na hora de criar uma base financeira sólida.

Pensando nisso, separei algumas metas que valem a pena serem consideradas, esteja você na faixa dos 20, 30 ou 40 anos. Assim, você aprende a gerenciar seu dinheiro por décadas, sempre levando em conta seus sonhos e objetivos.

Se você está na faixa dos 20 anos:

Antes de realmente começar a lidar com as suas finanças, é preciso entender que você está apenas começando e que essa fase de adaptação pode ser um pouco complicada. Primeiro, calcule seu patrimônio líquido – os ativos em todas as suas contas bancárias e poupança e subtraia qualquer dívida que você possa ter (como empréstimos estudantis ou dívidas no cartão de crédito, por exemplo). Por fim, certifique-se de entender exatamente quanto você ganha mensalmente (já descontando os impostos!) e o quanto você consegue poupar depois de reservar uma parte do seu salário para cobrir despesas variadas.

Minhas dicas: Coloque uma parcela do seu dinheiro em um fundo de poupança emergencial (mesmo que seja apenas R$ 20 por mês!)  e se organize para pagar o valor total da fatura do seu cartão de crédito. Ao pagar o valor mínimo, os juros são abusivos e você pode se enrolar em grandes dívidas futuras.

Se você está na faixa dos 30 anos:

Para garantir que você continue se sentindo otimista em relação ao seu futuro financeiro, é preciso levar algumas questões em consideração. Tente estabelecer quais são as suas metas a curto e longo prazo e lembre-se de que agora você provavelmente tem outros fatores a considerar, como: um apartamento, filhos, marido… Por isso, manter sua poupança de emergência é crucial.

Se você estiver ganhando um salário maior ou tem mais pessoas dependentes desse dinheiro, a sugestão é que você aumente o valor depositado nesse fundo de emergência todos mês. Outra dica importante é fazer da sua conta de aposentadoria uma prioridade. Especialistas recomendam que, aos 35 anos, as pessoas contribuam com pelo menos 15% do salário para a aposentadoria. Depois, é hora de definir metas menores para você mesma: aumente suas contribuições em 1% a cada seis mesma e tente sempre zerar as contas de cartão de crédito. Quanto mais você puder pagar suas contas à vista, melhor!

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Minhas dicas: Estudos revelaram que ter filhos e comprar a casa própria são as principais metas de quem está na casa dos trinta anos. Se você faz parte dessa estatística, o ideal é que você tenha 20% do valor da casa para entrada e que se mantenha preparada para custos futuros, como manutenção, reparos, decoração… Ah, e mesmo que os gastos pareçam enormes num primeiro momento, nunca use o dinheiro do seu fundo de emergência. É superimportante ter contas de poupanças separadas para cada fim. Assim, você consegue gerenciar seu dinheiro de maneira organizada, além de acompanhar seus lucros e prejuízos.

Por último, considere também fazer um seguro de vida, afinal ele é essencial para garantir que sua família esteja financeiramente segura caso algo inesperado aconteça com você. Melhor prevenir!

Se você está na faixa dos 40 anos:

Nessa fase da vida, manter uma base financeira sólida é tão importante quanto aos 20 ou 30, se não mais. Foque-se em zerar qualquer tipo de dívida e trabalhe para garantir um fundo de emergência seguro – ele será fundamental caso você seja demitida ou precise entrar de licença médica.  Lembre-se também que nessa fase da vida você está mais perto de se aposentar, por isso pelo menos 20% do seu salário deve ser passado para a aposentadoria.

Minhas dicas: Com essas metas definidas, agora é a hora de pensar nos outros. Se faz parte dos seus planos ajudar a financiar a faculdade dos seus filhos, vale a pena considerar o plano 529. Nunca ouviu falar dele? Trata-se de um plano de investimento no qual os fundos só podem ser utilizados para despesas relacionadas à educação (graduação ou pós-graduação). Além de mais flexível, esse tipo de plano traz mais benefícios fiscais em comparação com outras opções.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

Dicas práticas para quem está sempre sem dinheiro!

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Tem meses que parece que mal entrou o dinheiro na nossa conta e “puf”, já foi! E o pior: muitas vezes a gente nem sabe onde ele foi parar. E são os pequenos gastos do dia-a-dia, esses que a gente “não sente”, que mais causam buracos no nosso orçamento.

Por isso, separei 10 hábitos financeiros ruins que a gente pratica sem perceber e que fazem o nosso dinheiro ir embora rapidinho. E, lógico, como aprender a poupar cada vez mais. Confira!

1. Não cozinhar!
O fato de não se aventurar na cozinha obriga você a comer fora frequentemente ou a comprar pratos congelados que, geralmente, são bem mais caros. Que tal, então, criar o cardápio da semana, montar a lista de supermercado e, a partir da semana que vem preparar você mesma suas próprias refeições? Além de ser bem mais econômico, a prática pode se tornar um momento gostoso de descontração e até unir mais a família.

2. Abusar do pacote de dados do celular!
Você liga, manda mensagem, recado no Facebook, e-mail… manter contado em tempo real é uma delícia, mas pode acabar com a sua internet e obrigar você a pagar valores a mais para se manter conectada. Por isso, se o assunto não for tão urgente, prefira deixar para bater papo quando estiver com wifi disponível e use sempre (sempre mesmo!) aplicativos gratuitos, como WhatsApp e Skype para conversar com os amigos.

3. Fazer compras pela internet!
Não dá pra negar: fazer compras pela internet é uma delícia! Você consegue tudo o que precisa ao alcance de um toque, sem precisar sair de casa, maaas… tem que concordar que o valor do frete nem sempre compensa e o pior: muitas vezes você compra bem mais do que precisa. O melhor é cortar esse hábito, dar um pulinho no shopping e só comprar em lojas físicas. Tenho certeza que você vai pensar 10 vezes mais antes de passar o cartão.

4. Optar sempre pelo mais barato!
Já ouviu falar do famoso provérbio: “o barato sai caro”? No mundo das compras, isso também pode ser verdade. Optar sempre pelo produto mais em conta, nem sempre vale a pena. Pode ser que em pouco tempo de uso você tenha que trocar a mercadoria, mandar consertar alguma peça… aí já viu, mais gastos pela frente. Se você estiver prestes a comprar algo que quer muito, vale mais a pena esperar um pouquinho, economizar dinheiro e comprar o mesmo produto, mas em melhor qualidade.

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5. Não usar os produtos que assina!
Quer um exemplo: desde que você passou a assinar o serviço de stream Netflix, quando foi a última vez que você assistiu um programa na sua TV a cabo? Os dois serviços são parecidos e você não vai sentir falta se cancelar a TV por assinatura. O mesmo vale para o plano na academia que você paga, mesmo tendo uma sala de ginástica disponível no seu prédio… e de graça!

6. Não conferir seu extrato!
É fundamental ter um controle financeiro antes de ceder aos seus impulsos de comprar só mais uma coisinha. Nada de dar uma de “avestruz” e enfiar a cara no buraco para não analisar sua própria situação financeira. Tendo um controle real do seu extrato bancário, fica mais fácil decidir se você precisa comprar mais um sapato preto agora. Dinheiro não aceita desaforo, lembra?

7. Não dar importância a gastos pequenos!
Seja o cafezinho, a balinha no semáforo ou pãozinho no fim da tarde, esses gastos parecem pequenos e inofensivos no fim do dia, mas ao soma-los no fim do mês, eles acabam tendo um peso enorme no nosso orçamento. Melhor cortar alguns desses hábitos. Além de economizar dinheiro, você ainda se recusa a ganhar algumas calorias. Bom, né?

8. Desperdiçar!
Seja com comida ou produtos de beleza, como maquiagens, esmaltes e cosméticos, muitas vezes a gente compra bem mais do que precisa. O resultado? Os alimentos e produtos vencem, a gente não pode mais usar e acaba indo tudo pro lixo, inclusive nosso dinheiro. O melhor é comprar somente o necessário – por isso recomenda-se fazer compras semanais no supermercado e não mensais! – e só comprar um cosmético novo quando já tiver terminado todo o potinho do produto anterior.

9. Pagar tudo no cartão!
Gastos no cartão só estão liberados para quem é super organizada, afinal, a consciência pesa menos quando passamos os gastos no cartão. Mas quando chega a fatura… Por isso, é melhor pagar o máximo de contas em dinheiro. Assim, na hora de tirar as notas da carteira você vai ter uns minutinhos a mais pra ter certeza se a compra vale a pena.

10. Parcelar suas compras!
Ao dividir suas contas, você não consegue manter o controle dos seus gastos. Como resultado, você acaba gastando mais do que deveria e compromete uma renda que ainda nem ganhou. Quando vê, as contas não têm fim e você acaba obrigada a pagar por produtos que muitas vezes nem usa mais.

Dicas anotadas? Fazendo essas 10 pequenas alterações na sua rotina, você vai ver como vai ficar bem mais fácil economizar seu dinheiro e dormir com a consciência tranquila no fim do mês.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

“Nós, Mulheres Investidoras”: bate-papo com Viviane Ferreira, especialista em finanças pessoais

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Investimento é assunto de mulher, sim! Eu e a Easynvest – maior corretora independente do Brasil e 100% online – seguimos à todo vapor com o projeto “Nós, Mulheres Investidoras”, que visa empoderar e facilitar a vida das mulheres quando o assunto é finanças. Afinal, a gente trabalha tanto e, quando recebemos o dinheiro, entregamos pra outra pessoa cuidar? Vamos aprender a cuidar do que é nosso? Calma, estamos juntas e vamos te ajudar!

E pra continuar esse “movimento” tive um bate-papo descontraído com a Viviane Ferreira, especialista em finanças pessoais. Na live que rolou lá no canal da Easynvest no YouTube nós trocamos informações, abordamos assuntos tabus – falamos sobre volatilidade, fundos de investimento, imposto de renda, reserva financeira e muito mais! – além de respondermos perguntas da mulherada super interessada que estava assistindo. Resolvi colocar aqui também porque acredito que vá ajudar muitas de vocês lindonas!

Aperte o play !

Viu como ter total controle sobre suas finanças não é tão difícil quanto parece? Em breve, mais conteúdo exclusivo do projeto “Nós, Mulheres Investidoras” pra você. Fique ligada!

Bjs,
Fabi Scaranzi

7 dicas para viajar no Carnaval gastando pouco

Adoro usar a semana do Carnaval para relaxar e recarregar as energias!
Adoro usar a semana do Carnaval para relaxar e recarregar as energias!

Mal deu tempo de descansar das festas de Natal e Réveillon, já está na hora de começar a se programar para o Carnaval. São cinco dias de feriado pra você gastar como quiser: descansando, em casa com a família, na praia com os amigos, no sambódromo, na balada ou atrás do trio elétrico.

Se pra você Carnaval é sinônimo de viagem, seja pra cair na folia ou pra fugir da bagunça, uma coisa é fato: alguns gastos são inevitáveis! E se não dá pra abrir mão da gasolina e pedágio, dá uma olhada nessas sete dicas abaixo pra você curtir o feriado sem gastar muito.

1. Planejar é preciso
Não adianta querer economizar se deixar para planejar sua viagem na semana do Carnaval. Quanto maior a antecedência, melhor! O ideal é procurar amigos que possam oferecer a hospedagem, assim você economiza no aluguel de uma casa ou apartamento, agora, se hotéis ou pousadas forem a única opção, não deixe de fazer sua reserva o quanto antes, pesquisando o melhor preço em sites como Trivago e Booking.com

Procure promoções, tanto de passagens aéreas quanto em hospedagens. Sabia que alguns valores caem bastante se você optar viajar de madrugada, por exemplo? Portanto, não deixe de fazer uma boa pesquisa de preços em sites especializados, como Kayak, PassagensAéreas.com.br e Decolar.com

2. Fuja do óbvio
Alguns destinos de Carnaval acabam se tornando famosos com o tempo (principalmente se ele se tornar o queridinho entre as celebridades!), aí não tem jeito: o preço dos hotéis e passagens (tanto aéreas, quanto de ônibus) vai lá no alto. Que tal então fugir dos destinos tradicionais e procurar por novas experiências com preços mais atrativos? Converse com pessoas que costumam viajar no Carnaval ou até mesmo em agências de viagens e peça referências para descobrir qual local casa com o seu perfil e estilo, sem deixar sua conta no vermelho. Lembre-se que quanto mais perto o destino, mais em conta ficará o passeio.

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3. Uma viagem, muitas hospedagens
Se pra você não tem tempo ruim e você topa qualquer parada, uma boa ideia e testar diferentes tipos de hospedagens que apresentem o melhor custo-benefício para o seu Carnaval. Por exemplo: sentiu que cinco dias em um hotel vai estourar seu orçamento? Que tal fechar a diária dos dois primeiros dias e então passar para uma pousada ou hostel com preços mais acessíveis? Além de serem bem mais baratos, você aumenta as chances de conhecer pessoas novas. Bacana, né?

4. Faça as compras de supermercado na sua cidade
Cidades turísticas, como as cidades de praia, tendem a aumentar (e muito!) o preço de seus produtos durante as festas de fim de ano e Carnaval, afinal, com a forte procura, não tem porque não lucrar com os turistas, né? O aumento de preço acontece principalmente com as bebidas. Por isso, se tiver lugar no carro, combine com seu grupo de viagem de fazerem uma lista de itens básicos (papel higiênico, macarrão, molhos, frios, pão de forma, sucos, água, refrigerante, petiscos…) e irem juntos ao supermercado. O valor total sairá bem mais em conta e dividido igualmente entre todos, o desfalque não pesará tanto no bolso.

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5. Divida os custos
Quanto maior a sua turma na viagem de Carnaval, menores os gastos. E isso é em relação a tudo: aluguel de casa, passeios, taxi, gasolina, pedágio, comida… Portanto, que tal retomar o contato com aqueles amigos da faculdade e combinar a viagem em turma? Além de sair mais barato, com certeza será super divertido!

6. Ponha a criatividade pra funcionar
Se faz parte dos seus planos pular Carnaval e cair na folia, entrar na brincadeira e investir na fantasia é fundamental. Mas não pense que pra isso você precisa gastar rios de dinheiro, não. Basta um pouquinho de criatividade e alguns acessórios baratos pra você transformar suas roupas em fantasias lindas de Carnaval – eu mesma ensino aqui como fazer! E o melhor: como são feitas com as suas próprias roupas, você não corre o risco de vestir nada pesado, nem quente demais. E ainda gasta pouco. Oba!

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(Imagem: Farm)

7. Peça dicas à quem mora na região
Ninguém melhor do que os moradores locais do destino que você escolheu para te dar dicas sobre bons restaurantes, supermercados baratos, bares badalados… Pergunte também sobre quais passeios valem de fato a pena e quais empresas procurar, unindo sempre segurança e bom preço. Passeios aquáticos, por exemplo, podem variar em até 50% de preço de uma empresa para outra.

Dicas anotadas?

Bjs e bom Carnaval,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock