Planilha de gastos mensais: como fazer?

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(Imagem: Shutterstock)

Não tem jeito, com uma rotina tão corrida, a melhor forma de controlar seus gastos e organizar suas finanças é dando baixa em tudo o que entra e sai da sua conta diariamente, de preferência criando uma planilha. A prática, entretanto, exige muita disciplina e organização.

Para nos ajudar nessa tarefa, existem online alguns modelos de planilha de controle financeiro que categorizam todas as nossas movimentações bancárias automaticamente.

As opções são tantas que o melhor truque na hora de escolher a sua é pensar o seguinte: se você tem pouco tempo e não tem paciência para guardar as notinhas do cartão e anotar todos os seus gastos diariamente, o aplicativo do GuiaBolso.com é a opção mais indicada. Tudo o que você precisa é colocar seus dados no internet banking e deixar que o aplicativo resolva toda aquela parte chata pra você.

Agora, se você é super organizada e perfeccionista, e sabe bem como mexer no Excel, pode criar uma planilha de gastos mensais de acordo com o seu perfil e tipo de contas.

Planilha de gastos: pode onde começar
A criação dessa planilha parece um desafio, mas depois que você pega a prática, fica bem fácil inserir seus gastos, depósitos e retiradas diariamente.

O primeiro passo é levantar todos os seus gastos mensais e acompanhar seu extrato bancário do mês anterior, monitorando todas as pequenas despesas feitas.

É preciso ter em mente que cada uma dessas despesas deve ser inserida na planilha de gastos mensais com uma breve descrição. Por exemplo: almoço – R$ 25; conta de luz – R$ 50 e por aí vai… Assim, no fim do mês,  você só precisa somar tudo, descobrir qual foi sua despesa mensal e verificar se ela foi maior ou menor do que a sua renda.

Seu gasto mensal foi menor? Ótimo! Agora você pode criar até uma segunda página na sua planilha para anotar o montante que conseguiu guardar e o quanto vale a pena ser enviado para uma poupança. Assim, você aumenta suas chances de alcançar seus objetivos financeiros.

Agora, se seu gasto foi maior do que seu saldo, atenção! É preciso rever todos os seus gastos e adequá-los à sua realidade financeira. Já ouviu falar da regra dos 50-15-35? A ideia é bem simples: reserve 50% do seu saldo para despesas essenciais, como moradia, alimentação, saúde, transporte e educação, e 15% para prioridades financeiras, caso você esteja endividada. Com suas dívidas e gastos importantes quitados, sobrou 35% pra você manter seu estilo de vida, investindo seu dinheiro com atividades e compras de lazer, como viagens, restaurantes, shoppings. Viu como é fácil? Dá uma olhada no exemplo abaixo:

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Como escolher a planilha mais indicada pra você
Agora que você já sabe onde estão seus principais gastos e qual área da sua vida exige uma maior movimentação na conta bancária, chegou a hora de escolher o modelo de planilha mais indicado pra você. Para isso, observe que uma se difere graficamente da outra, de acordo com a modalidade de visualização de valores.

Seja como tabela de Excel (baixe aqui!), ou até mesmo com gráficos comparativos com os meses anteriores, o melhor é experimentar mais de uma opção e escolher qual delas se adéqua mais ao seu estilo. O importante é sempre lembrar que você vai precisar alimentar sua planilha mensalmente, anotando todos os gastos – até mesmo aquele cafezinho no fim da tarde. Só assim você conseguirá chegar mais próximo dos seus sonhos financeiros, tendo a certeza de não se perder no caminho, nem dar “passos maiores que a perna”.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

5 gastos desnecessários para cortar do seu orçamento de uma vez por todas

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(Imagem: Shutterstock)

Obedecer a um orçamento pré-definido é, pra mim, uma das lições básicas mais eficientes quando o assunto é educação financeira. Se você não sabe para onde vai seu dinheiro todos os meses, encontrar novas maneiras e economizar e otimizar sua renda será praticamente impossível.

É preciso ter em mente, entretanto, que se planejar com antecedência não significa cortar de vez aquela sensação gostosinha de fazer alguns gastos inesperados, mas sim se preparar o melhor possível para pagar todas as suas despesas e estar protegida financeiramente para qualquer emergência ou eventualidade.

Outra coisa importante que você precisa levar em conta é que as nossas prioridades de vida mudam de tempos em tempos. Por isso, certos gastos que antes faziam sentido pra você, hoje podem não fazer mais.

Pensando nisso separei cinco gastos que nós, mulheres, muitas vezes assumimos mensalmente sem, de fato precisar. Não estou dizendo pra você cortar de vez alguns cuidados pessoais com o seu corpo e bem-estar – afinal, a gente merece! – mas quero te mostrar como é possível adaptá-los, e o melhor: gastando bem menos. Espia só!

1. Tomar café fora de casa
Nossa vida toma um ritmo tão corrido as vezes, que na pressa de levarmos as crianças para a escola ou nos prepararmos para uma apresentação importante, deixamos alguns cuidados básicos com a nossa saúde em segundo plano, como tomar café da manhã antes de sair, por exemplo. Resultado? Naqueles 10 minutinhos de pausa corremos para comprar um café em alguma padaria ou cafeteria.

Não é segredo que esses cafés são bem mais caros e, se consumidos com frequência, podem fazer um rombo enorme no nosso orçamento. Minha dica? Compre uma quantidade maior de pães e congele. Ao acordar, tire um pão do congelador e coloque no forno enquanto se arruma. Outra dica que vale a pena é investir numa máquina de café em cápsulas. Rápidas, elas preparam cafés super gostosos em poucos minutos e ainda oferecem diferentes opções de sabor: macchiato, ao leite, expresso… Uma delícia!

2. Pagar o pacote anual da academia
Academias costumam oferecer valores bem atrativos para quem paga o plano anual, mas me responda com sinceridade: você é daquelas que encara os exercícios físicos faça chuva, ou faça sol, sem preguiça? Se for, ok! Se não, o melhor é pagar por mês, assim você não corre o risco de sair no prejuízo ao ser cobrada por um serviço que não está usando.

Se você tiver espaço em casa, que tal comprar alguns aparelhos, como bolas, halteres e caneleiras para fazer seus ali mesmo? No YouTube você encontra diversos vídeos com séries e dicas pra você treinar sem precisar ir à academia. Se você pegar firme, o resultado será o mesmo!

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(Imagem: Shutterstock)

3. Manicure e pedicure toda semana
Naqueles momentos de crise, onde é preciso segurar os gastos e diminuir as compras, uma boa ideia é cortar pelo menos por um período, as idas ao salão para fazer pé e mão. Sabia que, em média, quem faz as unhas das mãos toda semana gasta mensalmente R$ 120? Em um ano esse valor pode chegar em até R$ 1800 se você incluir nessa conta o serviço de pedicure pelo menos uma vez por mês.

Minha dica é que você passe a treinar em casa para fazer sua própria unha, nem que no início você só vá ao salão para esmaltar (o que faz o valor do serviço cair significativamente). Pode parecer difícil, mas com a prática você aprende a melhor maneira de cuidar das suas unhas com a mesma excelência de uma profissional.

4. Depilação em salão
Os salões de beleza cobram uma média de R$ 80 para depilarem pernas e virilha. Resultado? Um gasto de R$ 960 por ano se você conseguir fazer depilação apenas uma vez por mês – o que, convenhamos, é bem difícil!

Para economizar, você pode escolher algumas saídas: raspar os pelos com lâmina se isso não irritar sua pele, comprar em drogarias e farmácias folhas de cera fria para fazer depilação em casa, ou se estiver podendo investir, fechar um pacote de depilação à laser. Em médica, 10 seções custam R$ 2 mil que, na maioria dos casos, podem ser divididos em várias parcelas. O gasto pode parecer exagerado agora, mas já imaginou a economia que você vai fazer se não precisar se depilar nunca mais?

5. Superar as expectativas de outras pessoas
Trocar de carro, comprar um celular mais moderno, fazer uma viagem internacional, ter uma bolsa de grife… Todos esses gastos excessivos só vão fazer sentido na sua vida se for algo que você sentiu que realmente quer ou precisa. Se a intenção for gastar de forma desenfreada só para fazer parte de um grupo, porque as revistas de moda dizem que é tendência ou porque você tem algo à provar para alguém, acredite: não vale a pena!

Tudo aquilo que você compra pra você deve ser adquirido para satisfazer uma vontade sua e só! Lembre-se: você é a pessoa mais importante da sua vida e status nenhum vale a pena se você não conseguir deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilamente no dia seguinte.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

9 dicas para economizar na compra de material escolar

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Janeiro costuma ser um mês pesado quando o assunto são as finanças, afinal, muitas contas acabam chegando logo nas primeiras semanas do ano: é IPVA, IPTU, matrícula da escola das crianças… e, de quebra, a gente ainda precisa renovar os uniformes e, lógico, comprar toda aquela lista de material escolar que parece ser maior (e mais cara!) a cada ano.

E as estatísticas não ajudam. Sabia que de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae) os preços os itens presentes na lista devem aumentar em até 10% em 2020? Por isso, qualquer forma de poupar um dinheirinho na hora de comprar o material escolar dos filhos é bem-vinda. Dá uma olhada nessas nove dicas abaixo que eu separei especialmente pra você.

1. Reaproveite o que puder
Muitos dos itens do material escolar do seu filho usados no ano passado acabam não sendo aproveitados totalmente e ainda estão em boas condições de uso. É o caso de mochilas, estojos, réguas, tesouras… Então, se a ordem é economizar, antes de ir às compras, cheque com o pequeno quais produtos precisam ser substituídos e quais podem ser reaproveitados. O mesmo vale para quem tem filhos de diferentes idades. Será que o material do mais velho, especialmente os livros didáticos, não podem ser repassados para os mais novo se estiver conservado? A economia será gritante!

2. Não compre tudo de uma vez
Nem todos os itens da lista de material escolar são usados de uma só vez. Principalmente quem tem filhos pequenos sabe que artigos para as aulas de artes, por exemplo, podem ser comprados separadamente, conforme forem sendo solicitados pela escola. Por isso, para que o material escolar do seu filho não pese no seu orçamento, veja se não é possível fracionar a compra e adquiri-los mês a mês.

3. Faça um levantamento de preços
Comprar a lista de material escolar do seu filho pela internet ou na papelaria mais próxima pode facilitar a sua vida, mas também pode fazer você gastar muito mais do que, de fato, precisaria. De acordo com um levantamento do Procon de João Pessoa, na Paraíba, o valor de um mesmo item em diferentes estabelecimentos pode variar em até 584,21%. Absurdo, né? Por isso, não deixe de pesquisar e, se necessário, fragmentar sua compra em diferentes lojas e sites.

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4. Monte grupos no Whatsapp
Mães têm o costume de bater papo na porta da escola, inclusive com outras mães de classes diferentes das do seu filho. Por isso, uma boa ideia é abrir em janeiro um grupo no Whatsapp com mães de crianças em diferentes séries a fim de trocarem os livros didáticos que não serão mais usados. Se conservados, os livros didáticos do seu filho podem ser repassados para crianças mais novas, enquanto ele recebe o livro de outro aluno um grau mais avançado. É economia para todo mundo!

5. Não fuja da lista
As papelarias sabem como fazer os olhos das crianças brilharem e não é à toa que colocam seus produtos mais bonitos (e mais caros!) ao alcance dos pequenos. Nessas horas, não tem jeito. Mesmo que seu filho faça birra ou peça com jeitinho, procure ser firme e comprar apenas o que está na lista. Seu coração pode até partir por ter que dizer “não”, mas não vai demorar até que ele se esqueça desse capricho.

6. Recorra aos sebos
Muita gente torce o nariz, mas na hora de economizar com o material escolar das crianças, comprar livros usados pode significar uma boa economia. Só tenha certeza que os livros estão em boas condições, sem muitos rabiscos ou páginas rasgadas. Ah, cheque também se o antigo dono não resolveu os exercícios no próprio livro e se vai ser possível apaga-los para que seu filho responda às questões ele mesmo.

7. Compre no atacado
Algumas lojas de atacado costumam oferecer preços mais em conta, principalmente em produtos como borrachas, apontadores, canetas esferográficas, já que são vendidos em pacotes e usados por crianças de qualquer idade. Portanto, pode ser um bom negócio juntas alguns pais e comprar o material escolar em conjunto. A economia será geral!

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8. Peça descontos e, se possível, pague a vista
Pechinchar é preciso e quanto maior for a sua compra, maiores as chances de você conseguir negociar descontos ou melhores condições de pagamento. Lembre-se que ao dividir o valor no crédito, você pagará a parcela com juros, então, se não for pesar demais no orçamento, procure pagar o valor total numa “tacada só”.

9. Fique atenta às exigências
Notou que na lista aparecem muitos itens de uso comum, como produtos de higiene e limpeza? Não deixe de questionar o excesso com a direção da escola! Sabia que de acordo com a Lei 9.870/99 a escola não pode exigir que você compre os materiais escolares em um determinado estabelecimento ou de uma marca específica? Pois é! Os pais têm o total direito de pesquisar os melhores preços e adquirir os produtos que melhor se adequam ao seu orçamento.

Dicas anotadas? Seu bolso vai agradecer a economia!

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Shutterstock

“Nós, Mulheres Investidoras”: bate-papo com Viviane Ferreira, especialista em finanças pessoais

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Investimento é assunto de mulher, sim! Eu e a Easynvest – maior corretora independente do Brasil e 100% online – seguimos à todo vapor com o projeto “Nós, Mulheres Investidoras”, que visa empoderar e facilitar a vida das mulheres quando o assunto é finanças. Afinal, a gente trabalha tanto e, quando recebemos o dinheiro, entregamos pra outra pessoa cuidar? Vamos aprender a cuidar do que é nosso? Calma, estamos juntas e vamos te ajudar!

E pra continuar esse “movimento” tive um bate-papo descontraído com a Viviane Ferreira, especialista em finanças pessoais. Na live que rolou lá no canal da Easynvest no YouTube nós trocamos informações, abordamos assuntos tabus – falamos sobre volatilidade, fundos de investimento, imposto de renda, reserva financeira e muito mais! – além de respondermos perguntas da mulherada super interessada que estava assistindo. Resolvi colocar aqui também porque acredito que vá ajudar muitas de vocês lindonas!

Aperte o play !

Viu como ter total controle sobre suas finanças não é tão difícil quanto parece? Em breve, mais conteúdo exclusivo do projeto “Nós, Mulheres Investidoras” pra você. Fique ligada!

Bjs,
Fabi Scaranzi