Como fazer seu negócio se destacar num mercado de trabalho tão competitivo

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Ao abrir um negócio próprio, a lista de tarefas que a gente tem que fazer é tão grande que parece impossível definir em qual delas devemos nos focar primeiro. Será que o melhor é contratar uma equipe completa de funcionários? Ou então investir numa grande campanha publicitária? Devo ou não devo montar um site para mostrar meus produtos e serviços?

A ideia é que você ofereça um negócio que não apenas dure por anos, como também seja lucrativo e, principalmente, que se destaque em meio a um mercado tão competitivo.

O que eu fiz – e acredito que qualquer empresa pode fazer, não importa o segmento – é adotar uma abordagem a longo prazo. Fazendo escolhas pequenas, deliberadas e muitas vezes “contra-intuitivas”, você se mantém no jogo, conquista clientes fiéis e oferece um serviço diferenciado. Cada um desses três passos eu explico direitinho abaixo. Espia só!

1. Tenha paciência
Comece pequeno! A ansiedade de fazer sua empresa crescer em poucos meses provavelmente vai te forçar a cometer grandes (e caros!) erros. Por exemplo: é comum as pessoas investirem uma boa quantia em divulgação, propagandas caras e websites quando, na verdade, elas devem se focar primeiramente na forma como as poucas pessoas que já experimentaram seu produto ou serviço responderam a ele.

Tente deixar de lado esse desejo de querer resultados instantâneos. Segure a empolgação de aumentar seu número de seguidores nas redes sociais, ou de realizar tantas encomendas que você será obrigada a trabalhar nas madrugadas e finais de semana. Dificilmente esse lucro e engajamento vão se sustentar se você decidir acelerar seu negócio antes de dar pequenos passos.

Você precisa aprender a ser consistente no que faz. Precisa aprender como oferecer um trabalho impecável. Precisa trabalhar duro de verdade, dia e noite, a fim de fazer um produto ou serviço que se destaque diante de outras opções. Só então você será capaz de expandir sua demanda.

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(Imagem: Shutterstock)

2. Não ofereça seu produto ou serviço a qualquer um
Já ouviu falar em prevenção de vendas? No mundo dos negócios o termo significa se recusar a vender seus produtos para certas pessoas. É preciso ser honesta e dizer “não compre meu produto” ou “não solicite o meu serviço”. Por quê? Porque nem todo serviço ou produto é indicado a qualquer perfil, faixa-etária, gênero ou personalidade. Não importa o quão bom seu produto ou serviço seja, é preciso ter em mente que você jamais será capaz de agradar a todo mundo.

Seja honesta com os seus clientes. Tente entender o que eles precisam e que tipo de perfil eles possuem. Avalie se o que você oferece é exatamente o que eles precisam e, se necessário, informe que não será possível atender tais demandas. O ideal é que, com o tempo, você atraia somente o seu público alvo e que esses clientes se tornem fieis. Ao mesmo tempo, seu trabalho será visto no mercado com integridade uma vez que você não tirou vantagem de ninguém apenas para aumentar seu lucro no fim do mês.

3. Sempre entregue mais do que é pedido
Ao se tornar uma empreendedora, a ideia que você sempre surpreenda seus clientes da melhor maneira possível. Como? Entregando mais do que o valor que as pessoas investiram. E não digo apenas quantidade material, não! Essa “entrega a mais” é colocar um mimo especial junto com o produto solicitado; é mandar um cartão ou brinde que mostre aos seus clientes que eles são apreciados; é estender a garantia de um produto ou serviço, mesmo sem ter sido solicitado; é garantir que sua equipe esteja sempre pronta para sanar possíveis dúvidas ou problemas, seja pessoalmente, por telefone, e-mail, ou redes sociais.

Não importa que tipo de empresa você possua ou qual você sonha em abrir, essas três dicas acima serão capazes de te ajudar a produzir algo realmente valioso e, principalmente, que se destaque e se mantenha no mercado a longo prazo. Pode acreditar!

Bjs,
Fabi Scaranzi

A importância da comunicação aberta em um negócio familiar

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(Imagem: Shutterstock)

Criar, construir e manter um negócio não é uma tarefa simples. E, acredite, o desafio é ainda maior quando o empreendimento é mantido por uma família.

A comunicação eficaz é o ponto central das empresas de sucesso, ainda mais quando um mesmo negócio passa de geração a geração e precisa se atualizar, mas sem perder a essência original da marca. O problema é que a comunicação aberta entre membros de uma mesma família pode gerar discórdia, mágoa, intrigas, picuinhas e até brigas e discussões!

Mas, não tem jeito, a sinceridade ainda é o melhor caminho e a comunicação direta, clara e assertiva deve ser uma prática constante de toda a equipe. Algumas dicas, porém, contribuem pra que vocês se comuniquem com sucesso, ajudando uns aos outros e sem ferir o sentimento de ninguém. Espia só!

Crie e respeite limites
Especialmente no começo, é natural as pessoas não criarem limites entre o pessoal e o profissional. Afinal, que mal tem mandar mensagem no grupo do trabalho às 22h para discutir se é preciso, ou não, ampliar o estoque, né? Mas, tem sim! Com o tempo, a falta de privacidade pós-expediente vai começar a incomodar e a pesar na relação entre vocês.

Vocês podem e devem combinar de almoçarem juntos, se encontrarem domingo para um café, mas sempre respeitando o momento de lazer. Assuntos de trabalho devem ser resolvidos das 8h às 18h ou durante o horário estabelecido por vocês para fazer o negócio funcionar.

O mesmo vale para a situação contrária! Nada de ficar fofocando ou desabafando com os parentes durante o trabalho. O negócio deve ser levado a sério e os assuntos pessoais devem ser tratados da porta para fora. Ah, e esqueça também os apelidos! No ambiente de trabalho barreiras e limites são superimportantes.

Comunicação de geração em geração
Um negócio familiar que passa de geração a geração costuma ter valores bem específicos e por isso exige uma comunicação direta onde alguém assuma o papel de liderança, inclusive na hora de fazer os comunicados, chamar a atenção pelos erros, cobrar respostas e resultados…

Membros mais jovens, por exemplo, precisam entender a diferença entre direito e conquista. Ou seja, deixe claro que, mesmo sendo um negócio familiar, assim como em qualquer outra corporação, um aumento de salário ou promoção é algo que deve ser conquistado e não herdado.

É preciso também definir o tom da comunicação. Quais palavras, termos e estilos de linguagem serão permitidos dentro do empreendimento, e de que forma é possível aprender com o estilo de comunicação dos mais jovens – vale a pena deixar para eles, inclusive, a função de cuidar das mídias digitais!

Estimule também o respeito pela história da empresa e reafirme a missão daquele negócio familiar. Lembre a cada membro da equipe porque eles são peças importantes para fazer daquele um negócio de sucesso e quais valores tornam a sua família única.

E por fim, nunca remoa seus sentimentos. Magoou? Desabafe. Não gostou? Reclame! Nem que para isso vocês precisem marcar reuniões mensais ou semestrais para discutirem o que está dando certo e o que precisa ser melhorado. O importante é que essas conversas aconteçam e que a sinceridade seja o princípio de todos!

Bjs,
Fabi Scaranzi

Negocie melhor com quatro dicas inteligentes

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Por Joyce Moysés

É muito comum, nos seminários sobre liderança feminina, a gente ouvir que a mulher, para avançar profissionalmente, precisa melhorar sua habilidade de negociação. A justificativa é de que os homens costumam se sair melhor nisso por estarem há mais tempo no mercado de trabalho — e, portanto, mais treinados. Vale lembrar que negociar é uma arte da vida. Não serve apenas para quem usar a técnica profissionalmente, segundo Fábio Torres, diretor executivo da EnVendas Escola de Negociação e Vendas e da organização BNI (Business Network International) Brasil.

Negociamos com chefes, clientes, parceiros amorosos, filhos, pais, mecânicos, bancos, babás e secretárias do lar, equipes de trabalho, professores e, principalmente, com a gente mesmo. Aliás, segundo Fábio, um bom negociador sempre descobre primeiro o que ele quer almejar e por quê. “Só assim estará seguro e terá argumentos para persuadir.”

E você, como tem negociado na vida e no trabalho? Pode ser útil aproveitar 4 dicas de quem entende do assunto para trocar medo por confiança e obter o que se chama de “situação ganha-ganha”, em que os dois lados ficam satisfeitos e saem vitoriosos. Siga os conselhos abaixo e negocie como ninguém!

1. Seja influente
Você tem uma expectativa, um objetivo, e quer fazer com que o outro compartilhe da mesma opinião. O ideal é que ele também colha benefícios com isso, que exista uma percepção positiva de valor. “Utilizar elementos que façam sentido aos dois lados é um ótimo começo”, avisa Fábio. Por exemplo, não dá para uma vendedora elogiar a roupa que a cliente está provando se é visível que o zíper nem fechou até o fim. Uma perderá a credibilidade (e a venda!) e a outra ficará frustrada.

2. Saque o perfil do outro
É essencial adaptar nosso discurso para a pessoa que queremos persuadir, nos colocando em sua posição dela, olhando também do seu ponto de vista, falando dentro de seu universo. E isso, muitas vezes é esquecido. Nas palavras de Fábio: “Ser flexível, não falso, e assim criar conexão”.

3. Prepare-se antes
Assim, você passa credibilidade pelo conhecimento naquele assunto e pela apresentação pessoal, entre outros benefícios. O jeitinho brasileiro tem de ser abolido como método de negociação.

4. Tenha coerência com o que sente
Coloque seu coração naquilo que diz. A persuasão pode estar baseada numa técnica de negociação, mas nada terá força se você não mostrar que acredita no que propõe. A verdade é muito importante. Sem ela, sua linguagem corporal estará jogando contra, produzindo dissonância na comunicação, pois serão apenas palavras “jogadas ao vento”.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Como gastar seu dinheiro de forma inteligente depois que seu negócio começa a dar lucro

Depois de muito trabalho e investimento, seu negócio começa a apresentar os primeiros lucros. Vendo o dinheiro em caixa, é impossível não bater aquela dúvida: Reinvisto na empresa? Economizo? Gasto comigo?

Se ganhar dinheiro é um desafio, saber o que fazer com ele pode ser ainda mais difícil, afinal não é todo empresário que entende de gestão de lucros. Para te ajudar, separei alguns truques que vão te ensinar como gastar seu dinheiro, gerenciar suas finanças pessoais e investir em um futuro financeiro sólido sem crise. Dá uma olhada!

Investindo dinheiro na sua empresa

Não dá pra negar que o dinheiro é uma ferramenta fundamental para nos ajudar a chegarmos ao topo, principalmente para quem é empreendedor. Entretanto, antes de sair investindo o dinheiro suado que você acabou de conquistar, minha dica é definir claramente o que você quer ele faça por você.

Eu, particularmente, acredito que dinheiro gera mais dinheiro, por isso recomendo, sim, que você reinvista essa quantia na sua empresa, mas não sem antes definir algumas metas: você quer aumentar seu negócio? Deseja contratar mais funcionários? Comprar mais ou melhores equipamentos? Cada um desses serviços será capaz de fazer sua empresa crescer de maneiras diferentes, por isso é preciso ter em mente exatamente quais são as suas expectativas e objetivos a curto e longo prazo.

Peça ajuda a um profissional

Para quem está embarcando agora no mundo dos negócios, é superimportante contar com o aconselhamento de um contador. Ele vai te ensinar como guardar dinheiro, como ficar em dia com seus impostos e, principalmente, vai te nortear em como investir uma quantia desse lucro, principalmente no que diz respeito à contratação de novos funcionários.

Não esqueça de si mesma

Usar esse dinheiro para fazer sua empresa crescer e progredir é importante, mas não enquanto você tiver contas pessoais acumulando na gaveta. Por isso, atenção: só invista esse lucro em novas máquinas, divulgação ou equipe se estiver com todas as suas contas pessoais em dia.

Caso contrário, se tiver qualquer dívida para quitar (por menor que seja!) essa deve ser a sua prioridade. Seja a conta do cartão de crédito, do aluguel ou condomínio, é fundamental encerrar todas as parcelas atrasadas. Só então você vai conseguir dormir com a consciência tranquila e vai analisar com mais clareza no que investir a seguir.

Bjs,
Fabi Scaranzi

10 ideias de negócio para abrir em casa

(Imagem: Divulgação)

Trabalhar em casa tem se tornado uma opção cada vez mais atraente. Poder fazer seus próprios horários, estar mais perto da família, acompanhar o crescimento dos filhos… A questão é: será que é possível tocar uma empresa da própria residência? De acordo com especialistas consultados pela revista EXAME, sim, esse tipo de trabalho não só é possível, como é cada vez mais comum. E parece que essa tendência tende a continuar crescendo, principalmente em épocas de crise.

Pensando em se aventurar e abrir o próprio negócio em casa? Confira as 10 melhores ideias de negócio para fazer do seu lar um ponto comercial de sucesso!

1. Artesanato
Apesar de ser um negócio bem tradicional, trabalhar com artesanato é uma boa ideia para quem precisa ganhar dinheiro sem, necessariamente, ter um ponto comercial para expor suas peças. Depois de separar algumas amostras, você pode se inscrever em feiras informais ou até mesmo em lojas virtuais e redes sociais. Aqui, o que importa mesmo é usar o “boca a boca” para atrair novos clientes.

2. Consultoria
Se você já tem alguma experiência na área de marketing ou recursos humanos, que tal se aventurar na área de consultoria e trabalhar aconselhando seus clientes? Assim como os artesanatos, você não precisa ter um ponto comercial para fazer esse tipo de consultoria. Um cantinho em casa para chamar de escritório é mais do que suficiente para montar seu negócio já que o normal é que o profissional faça consultas no local pedido pelo contratante. Para fazer seu negócio crescer, invista em um site próprio mostrando suas habilidades e competências.

3. Beleza
Com a rotina corrida, as mulheres têm procurado praticidade na hora de cuidar da beleza, principalmente quando o assunto é cabelo, manicure e depilação. Para montar seu mini salão em casa, escolha uma área (que tal a garagem?) que possa servir como um mini salão de beleza. Comece divulgando seu trabalho pela vizinhança e deixe que, aos poucos, a clientela comece a crescer.

4. Desenvolvimento de softwares e aplicativos
Se você é boa com tecnologia e internet, não pense duas vezes antes de abrir seu próprio negócio em casa. Ao montar uma loja virtual ou investir na programação de aplicativos para smartphones, você passa a fazer parte de um setor que está super em alta e que só tende a crescer, trabalhando em um nicho pouco exigente quando o assunto é investimento financeiro.

5. Design gráfico
Sabia que dá pra criar uma carreira de sucesso trabalhando com edição de imagens e vendendo materiais gráficos, como logos e banners, pela internet? A EXAME indica o site We Do Logos pra quem está começando. Lá, você participa de uma espécie de leilão entre designers e o projeto preferido pela empresa contratante ganha a possibilidade de realizar o serviço completo. Bacana, né? Assim, você mostra seu trabalho sem precisar depender de uma rede de contatos.

6. E-ccomerce de nicho
Tudo o que você precisa para trabalhar com e-ccomerce é um bom computador. Simples, né? Mas lembre-se que ao criar uma loja virtual você precisa reservar na sua casa um espaço para o estoque de produtos. Fora isso, seu negócio tem tudo pra dar certo, principalmente se você tiver uma boa lábia e souber como divulgar seu trabalho nas redes sociais.

7. Cozinha
Ao criar uma boa rede de contatos e divulgando seu trabalho tanto pelo “boca a boca”, quanto nas redes sociais, é possível conseguir muitos pedidos de doces e salgados em pouquíssimo tempo. Você pode trabalhar cozinhando em casa sob encomenda ou até oferecer a entrega dos produtos em domicílio. Que tal trabalhar com a encomenda de marmitas prontas ou até mesmo de pratos saudáveis para quem trabalha fora, mas precisa manter a dieta? Essa procura por opções de cardápios saudáveis e naturais está cada vez mais em alta.

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(Imagem: Shutterstock)

8. Franquia virtual
Se você tem medo de se aventurar em algo novo e prefere opções mais seguras, uma boa sugestão é tentar um modelo já formatado de negócio. Procure começar com algo menor, como franquias virtuais que não exijam um ponto comercial. Procure principalmente por franquias que permitam ao empreendedor possuir uma página pessoal dentro do site, comercializando os produtos e ganhando uma porcentagem sobre o que é vendido. Mas lembre-se: para fazer o negócio render, é fundamental ter uma rede sólida de contatos.

9. Organização de eventos
Se festas são o seu negócio, você pode se dar super bem trabalhando de casa como organizadora de eventos. O home office é opção certa para esse ramo já que normalmente quem visita o cliente é o empreendedor e não o contrário. Comece com eventos pequenos, como coquetéis e aniversários infantis. Quando se sentir segura – e com mais capital – aumente sua oferta para casamentos e formaturas.

10. Prestação de serviços
Quem não tem um cantinho em casa para fazer de escritório, mas tem formação em alguma área que permita o atendimento na casa do cliente pode se tornar um profissional de sucesso trabalhando como prestador de serviços. Esse tipo de negócio permite o atendimento remoto e até reuniões via Skype. E quando uma reunião presencial for necessária, você ainda tem a opção de alugar um espaço de coworking. Muitas opções, né?

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: EXAME.COM
*Imagens: Pinterest / Shutterstock

10 dicas sobre finanças para novos empreendedores

Owner Of A coffee shop Showing Her Tasty Cakes

(Imagem: Shutterstock)

Quem está embarcando agora no mundo do empreendedorismo provavelmente já perdeu algumas noites de sono pensando nos gastos, lucros, prejuízos e investimentos, a curto e a longo prazo. Os riscos podem ser assustadores, mas, às vezes, eles são necessários para levar seu negócio até o topo.

Quando se trata de pequenas empresas, os problemas podem parecer muito maiores e até mais difíceis do que para empresas com mais de 300 funcionários. É extremamente importante manter a cabeça fria e tomar decisões inteligentes, especialmente quando o assunto é dinheiro. Financiamentos são difíceis de conseguir, ao mesmo tempo que o mundo dos negócios parece confuso e intimidados. As opções parecem ilimitadas e alguns conselhos, conflitantes.

Parece familiar? Antes de desistir do seu negócio dos sonhos, aqui fica a minha primeira dica: nenhuma pergunta é boba o bastante. Não tenha medo de pedir conselhos a pessoas mais experientes sobre o quanto aplicar, quanto economizar, quais gastos cortar, quanto investir em propaganda, estoque, material… Quando o assunto é dinheiro, é melhor garantir o óbvio do que sofrer diante de qualquer prejuízo.

Para te ajudar ainda mais a se tornar uma empreendedora com controle total das suas finanças, separei 10 dicas para você acompanhar todo o processo de crescimento do seu negócio – desde fundo de emergências até a abertura de uma conta empresarial. Assim, você aprende a aproveitar ao máximo seu financiamento e investe seu dinheiro com sabedoria. Confira!

1. Plano para aumentar seu capital: Ao determinar quanto de capital você vai precisar para abrir sua empresa, planeje tudo para custar o obro e demora duas vezes mais do que você pensava originalmente. Especialistas apontam, inclusive, que o custo médio inicial de uma pequena empresa é de R$ 30 mil.

2. Conheça a sua pontuação de crédito: Tanto a sua situação de crédito pessoal, quanto comercial afetam as suas opções de financiamento. Pesquisas mostram que pontuações de crédito pessoais mais altas estão diretamente ligadas a maior legibilidade para empréstimos comerciais, valores de empréstimos maiores e taxas de juros mais baixas.

3. Acompanhe suas compras e identifique pequenas oportunidades para economizar: Para evitar ficar sobrecarregada e cheia de metas financeiras antes mesmo de abrir sua empresa, procure por pequenas áreas onde você possa economizar de forma consistente. Que tal cortar aquele cafezinho no meio da tarde, hein? Sabia que ele é responsável por um gasto de mais de R$ 1 mil ao ano?

4. Separe suas contas pessoais das contas do seu negócio: Ter cartões de crédito e contas bancárias separadas para suas despesas pessoais e de negócios vai te ajudar a se manter organizada e a ter uma visão mais clara das suas finanças. E mais: ao usar seu cartão de crédito pessoal para criar sua empresa pode fazer com que a sua pontuação de crédito caia em até 100 pontos.

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(Imagem: Shutterstock)

5. Gaste seu dinheiro de maneira inteligente: Ao ingressar no mundo dos negócios, você pode se sentir pressionada a acompanhar o ritmo de crescimento dos concorrentes. Mantenha o foco em suas metas para tomar decisões financeiras inteligentes. Crie um orçamento que funcione pra você e evite fazer parte da maioria da população brasileira com menos de R$ 2 mil em economias.

6. Trabalhe com um profissional: Peça a ajuda de um especialista sobre estratégias de vendas para que você possa concentrar no que realmente importa: construir seu negócio. De acordo com a Fundera, empresa americana especializada em auxiliar financeiramente microempreendedores, 75% das pessoas que trabalham com um consultor financeiro estão satisfeitos com essa decisão.

7. Crie uma reserva para aposentadoria: Se você trabalha por conta própria, não terá direito a benefícios tradicionais oferecidos à funcionários, por isso, economizar se torna uma missão ainda mais crucial.

8. Reserve uma quantia fixa para um fundo de emergências: O mundo do empreendedorismo pode ser imprevisível, e poupar mensalmente um valor pré-definido vai te dar uma base de conforto e confiança se as coisas não saírem exatamente como o planejado. Trabalhe para ter de oito a 12 meses de despesas salvas. Assim, você garante estabilidade para lidar com qualquer empecilho que possa surgir em seu caminho.

9. Seja inteligente com seus impostos e contas: Guarde seus recibos para garantir que seu imposto de renda não se torne um bicho de sete cabeças. Converse com a gerente do seu banco sobre o cancelamento de taxas extras, além de descontos e outras vantagens.

10. Não se esqueça do seu objetivo a longo prazo: Assim como abrir um negócio, criar uma vida financeira estável leva tempo. Com uma noção básica de educação financeira e um sólido plano de negócio, você tem grandes chances de fazer parte dos mais de 30% de microempreendedores com empresas consolidadas no mercado há mais de 10 anos. Boa sorte!

Você se sente preparada financeiramente para abrir um negócio próprio? Quais dúvidas e inseguranças ainda tiram o seu sono? Conte pra mim nos comentários.

Bjs,
Fabi Scaranzi

 

 

Como descobrir se sua ideia rende um bom negócio

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É assim mesmo, sem a gente esperar que surgem nossas melhores ideias. Parece que algumas oportunidades caem no nosso colo, ainda mais quando são para trabalhar com algo que a gente realmente entende e gosta. Mas será que esse insight de um produto ou serviço novo tem mesmo potencial para virar algo concreto? E mais: será que ele agrega valor e existe lugar para ele no mercado de trabalho?

O primeiro passo você já deu, afinal como é difícil ter uma ideia que se destaque entre a concorrência hoje em dia, né? Agora é que vem a parte mais difícil: avaliar a viabilidade desse negócio para, então, transformar sua ideia em um plano de ação consistente.

Para fazer sua ideia sair do papel é preciso definir, antes de tudo, os objetivos básicos a serem atingidos a longo prazo. É aí que entram os famosos cinco níveis de viabilidade de um negócio, explicado pelo professor de criatividade e empreendedorismo Marcos Hashimoto à Endeavor Brasil – organização líder no apoio a empreendedores de alto impacto ao redor do mundo. Para o especialista, se sua ideia atender estes cinco níveis por meio de um plano de negócio, então você tem tudo para ser uma empreendedora de sucesso. Confira abaixo!

1. Viabilidade do produto
Neste primeiro nível de viabilidade você precisa demonstrar ser capaz de gerar um produto ou serviço que tenha um valor para um determinado cliente. Hashimoto afirma que, aqui, você mostra que tem as competências, as habilidades, o conhecimento e as condições necessárias para produzir esse produto, assim como o fato de que ele apresenta algum diferencial em relação à concorrência. Para comprovar essa viabilidade, é fundamental que o seu plano de negócio apresente detalhes do processo de desenvolvimento e criação do produto. E mais: você já deve possuir um protótipo do produto e até ter realizado alguns testes de mercado com ele.

2. Viabilidade do mercado
Depois de testar o produto os resultados foram positivos? Certo, o próximo passo então é descobrir se existe um número mínimo de clientes que possibilitem a produção deste produto ou serviço. Assim, o seu plano de negócios deve apresentar as seguintes informações:

– Argumentos que defendam que o mercado é conhecido.
– Motivos pelos quais o apelo de valor do produto ou serviço é atrativo para este mercado.
– A forma como se atingirá esse mercado e como se construirá a percepção de valor no segmento desejado deste mercado.

3. Viabilidade operacional
O produto é viável e o mercado também. Ótimo!! Agora é preciso ter certeza de que você consegue produzi-lo em série. Desenvolver algo em casa, apenas para os amigos e família é bem diferente de produzir o mesmo serviço em larga escala. Você não só precisará se adequar à demanda, como também ter capacidade de bancar os valores dos outros fornecedores, como matéria-prima e distribuição do produto até o cliente final.

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4. Viabilidade financeira
Você tem a ideia, a aceitação do mercado e a capacidade de atende-lo. Você está quase lá!! Para Hashimoto, o próximo passo é demonstrar que a soma das vendas projetadas ao longo do tempo em algum momento conseguirá cobrir as despesas e custos para confecção desse produto e inauguração desse novo negócio. Depois, você precisa provar que os lucros acumulados irão cobrir os investimentos totais feitos, com um retorno que compense todo o dinheiro investido. Será que dá?

5. Viabilidade de crescimento
Ao atingir o quarto passo, é natural os empreendedores se darem por satisfeitos. Mas nem sempre pagar o investimento inicial é o suficiente. É preciso demonstrar no seu plano de negócio que sua ideia/produto tem potencial para gerar um crescimento rápido e positivo. Afinal, a gente só ganha quando somos capazes de vender o nosso negócio por um valor já considerando os lucros que ele dará no futuro.

Deu pra entender como esse plano de negócio é importante? Não dá pra saber se a sua ideia rende um bom empreendimento sem considerar cada uma dessas etapas, fazendo os ajustes necessários para o cumprimento de cada uma delas. Comece sempre pelo mais simples – que é testar a viabilidade do produto – e vá aumentando a complexidade a medida que ele se demonstra cada vez mais viável.

Assim você consegue colocar sua ideia brilhante em prática sem correr o risco de investir seu dinheiro em um negócio que não tem possibilidade de lucro ou crescimento.

Bjs,
Fabi Scaranzi

*Fonte: Endeavor Brasil/Marcos Hashimoto
*Imagens: Shutterstock

4 hábitos eficazes de empreendedoras bem-sucedidas

Luiza Helena Trajano

Luiza Helena Trajano, fundadora da Magazine Luiza, um exemplo de empreendedora de sucesso (Imagem: Benedikt von Loebell / Jornal Grande Rio Bahia)

Não existe uma cartilha mágica que nos ensine a alcançar o sucesso como empreendedoras, afinal, cada empresa atende um tipo de público, oferece um tipo de produto ou serviço… Entretanto, muitas empreendedoras bem-sucedidas têm algumas qualidades, hábitos e perspectivas em comum que parecem fazer toda a diferença quando o assunto é propósito, lucro e crescimento.

Pensando nisso, trouxe hoje a lista com esses hábitos pra você incorporar na sua rotina diária e melhorar sua produtividade, aprimorar seu conjunto de habilidades e aumentar suas chances de tornar sua empresa um sucesso, não importa qual seja o seu ramo de atuação. Espia só!

Conheça o seu negócio
Você deve ser a pessoa mais instruída quando se trata dos seus negócios. Você não precisa saber os detalhes de cada um dos segmentos da sua empresa, mas é superimportante que você se mantenha atualizada com as principais funções de cada setor. Procure saber o que faz exatamente cada funcionário que trabalha pra você, e como está o situação atual da sua empresa: os lucros e prejuízos, os números de oferta e procura, qual produto ou serviço é o carro-chefe da sua marca, quais são os pedidos e comentários mais frequentes nas redes sociais da sua empresa… Ao ficar por dentro de todas essas informações e criar o hábito de se conectar com todas as pessoas que trabalham com você, você vai ter sempre todos os dados fresquinhos na memória e vai poder usar todas essas referências para firmar novas parcerias, estreitar laços antigos, arrasar numa apresentação importante…

Otimize sua agenda
Ter um cronograma diário organizado é fundamental para qualquer empreendedora que deseja usar de maneira inteligente todo o seu tempo disponível. Planejar seus dias com antecedência pode te ajudar a identificar suas prioridades e garantir que sua energia seja mais direcionada à essas tarefas.

Outro hábito importante de empreendedoras bem-sucedidas é saber encontrar na rotina corrida um momento para relaxar, curtir com a família, fazer um curso, participar de jantares e eventos. As responsabilidades devem vir primeiro, mas o lazer também é uma parte importante para garantir a saúde do seu corpo e mente. Eu sempre falo isso por aqui!

Comece cedo
O modo como você começa o seu dia pode influenciar (e muito!) na sua produtividade. Algumas empreendedoras mais bem-sucedidas começam seus dias fazendo alguma atividade física, meditação ou um exercício simples de respiração e reflexão. O exercício físico ajuda a estar fisicamente pronta e disposta para enfrentar o dia, enquanto os exercícios mentais, como a meditação e a reflexão, ajudam a estimular a mente, e a aumentar o foco e concentração nos seus objetivos. Minha rotina também é essa todos os dias! Tem dia que não consigo fazer atividade física logo cedo, mas da meditação e visualização ) de como eu quero que seja o meu dia), eu não abri mão.

Valorize seu descanso
Um dos conselhos mais importantes que eu já ouvi de empreendedores famosos, como Steve Jobs e Oprah Winfrey é que não importa o quanto o seu trabalho é importante, ele não deve ser prioridade dentro da sua casa nos momentos de descanso. Se dê a liberdade de ter um tempo para descansar, dormir, ler um livro diferente, colocar suas séries em dia, passear… Quando você abre mão do período de descanso e mantém seu foco 100% no trabalho, não demora até que você tenha um lapso de produtividade e se sinta frustrada. Além de afetar o seu humor e o seu desempenho, você adoece física e mentalmente. Quem nunca? Então, leve isso a sério mesmo! O período de descanso, além de recarregar suas energias, estimula a sua criatividade e te ajuda a volta ao trabalho muito mais motivada.

Dicas anotadas?

Bjs,
Fabi Scaranzi

Artista faz obras com LEGO e mostra como transformar amor em profissão!

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Não é preciso ir muito longe para perceber a quantidade enorme de pessoas que estão insatisfeitas com a vida profissional. Uma pesquisa da Isma Brasil (International Stress Management Association)  mostrou que 72% das pessoas estão insatisfeitas com o trabalho. Os principais motivos? Falta de reconhecimento e excesso de tarefas! Mas será que fazer o que ama e ver o trabalho muito mais como paixão do que como obrigação é uma missão tão difícil? Não necessariamente!

Uma história que eu gosto muito e que me serve sempre de inspiração quando me bate aquele desânimo, é a do artista Nathan Sawaya, autor da exposição “The Art of The Brick” que reúne 83 esculturas de LEGO feitas com mais de um milhão de tijolinhos de plástico. Eu fui conferir de pertinho as obras de Nathan durante o tempo em que a exposição esteve em Campinas (SP) e me apaixonei. Dá uma olhada no vídeo que eu gravei mostrando os detalhes desse trabalho incrível.

A história do artista é bem curiosa! Nathan Sawaya começou a trabalhar com as peças de LEGO para aliviar o estresse de ser advogado corporativo em Manhattan. Construiu esculturas de todos os tipos, incluindo um autorretrato, e viu sua popularidade crescer rapidinho. Não demorou até que amigos passassem a encomendar suas obras e, dali, surgir a oportunidade de transformar seu hobbie em negócio. Desde então, Nathan largou o trabalho como advogado e passou a se dedicar totalmente à carreira de artista plástico. Hoje ele é destaque pelo mundo.

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Sensacional, né? Mas, atenção! Antes de fazer como o artista, jogar tudo pro alto e transformar seu hobbie em negócio, é preciso levar cinco questões em consideração:

– Descobrir o que te faz feliz e que seria um prazer trabalhar diariamente.
– Entender que a sua dedicação será em dobro, afinal, o que antes era um hobbie pessoal, vai se tornar um produto para um grande público.
– Avaliar se atualmente a oferta atende à procura dos seus clientes. Para isso, é preciso fazer muuuita pesquisa!
– Considerar se você está pronta para jogar tudo pro alto e ser chefe de si mesma. Você não ter mais horários, vai ter que lidar com clientes e empregados, muitas vezes vai precisar trabalhar nos finais de semana…
– O que o seu negócio terá de especial? Só ser boa na cozinha, por exemplo, não basta! É preciso ser criativa e oferecer um diferencial, seja no sabor, na forma de entrega, na forma de cozimento, na embalagem…

E aí, preparada pra começar? Abaixo, deixo uma última mensagem de Nathan Sawaya! Que tal começar 2018 dando uma reviravolta na sua vida profissional e transformar seu amor em negócio? Você vai ser muito mais feliz!

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Bjs,
Fabi Scaranzi

*Imagens: Divulgação/The Art of The Brick

Diretora de Marketing da Heineken dá 3 dicas para alavancar seu negócio

A diretoria de marketing da Heineken Brasil, Vanessa Brandão, lidera as estratégias da marca no país, além de acompanhar de perto todos os projetos inovadores e as propagandas inesquecíveis da marca de cervejas. Sua experiência com cervejas é longa, a executiva já passou pelas gerências das marcas Kaiser e Desperados. Aqui, ela dá super dicas pra você alavancar seu negócio. Aperta o play pra saber tudinho:

Super dicas, não é?

Bjs,

Fabiana Scaranzi